Grupo Pestana finta prejuízos e encerra 2021 com lucro de 23 milhões de euros

Cadeia hoteleira recuperou dos prejuízos de 32 milhões de euros registados em 2020 e encerrou 2021 com um lucro de 23 milhões de euros.

O Grupo Pestana encerrou 2021 com um resultado líquido de 23 milhões de euros, uma melhoria face aos prejuízos de 32 milhões de euros registados em 2020, ano de pandemia, revelou esta quarta-feira o presidente executivo, José Theotónio, num encontro com jornalistas. “É um resultado notável para uma empresa como a nossa, que sofreu” os impactos da pandemia. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) praticamente triplicou, para 96,2 milhões de euros.

“2021 foi significativamente melhor do que 2020, mas, comparando com 2019, ainda estamos longe”, disse o responsável, notando que, em 2021, a cadeia hoteleira conseguiu “reabrir todos os hotéis” que tinham estado encerrados em 2020 devido à pandemia.

No verão do ano passado, o Grupo Pestana viu “os destinos de resort, como Porto Santo e Algarve, a recuperar muito mais rápido do que os destinos de cidade”, o que levou a empresa a pensar num sistema de mobilidade entre os trabalhadores, cuja adesão foi muito positiva. “Fizemos a operação praticamente com trabalhadores efetivos nossos. Uma parte muito significativa dos bons resultados que conseguimos no verão [de 2021] foi potencializada pelo facto de a empresa se ter mobilizado“, disse José Theotónio.

Num balanço de 2020, o CEO refere que “janeiro e fevereiro ainda foram meses fracos” e que “em março o mercado começou a responder e surpreendeu”. Abril “foi o primeiro mês” cujos resultados ficaram acima de 2019. “Fomos surpreendidos pela positiva, a taxa de crescimento das reservas foi muito acima do que esperávamos”, disse.

Atualmente, as reservas são feitas “em cima da hora”, o chamado “last minute“, o que acaba por permitir ao setor aumentar os preços. “Agora as pessoas marcam em cima da hora e quando marcam, sobretudo online, seja nos nossos canais seja nos operadores, isso permite ajustar o preço em função da procura. E quando a procura está alta, há uma oportunidade para o preço subir“, explica José Theotónio.

Para o futuro, as “perspetivas são muito positivas”, notou o responsável. “Maio vai ser muito bom e as expectativas para o verão são muito boas”, continuou, referindo, contudo, “que ainda existem sombras no meio disto tudo”, como a guerra na Ucrânia.

Em pipeline, o Grupo Pestana tem apenas duas unidades atualmente em construção, em Lisboa, num investimento total de dez milhões de euros, e outros dois projetos que ainda não começaram, na Madeira. A cadeia hoteleira continua a querer apostar no setor imobiliário, estipulando como objetivo ter este mercado a representar cerca de 20% a 30% da faturação do grupo.

(Notícia atualizada às 11h33 com mais informação)

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Governo cria bolsa de consultores externos de políticas públicas

A consultora do Estado procura especialistas externos nas áreas temáticas de políticas e mercados de habitação, assim como de sustentabilidade climática e ambiental.

A consultora que vai ajudar o Estado português a decidir, executar e planear políticas públicas está à procura de especialistas para formar uma bolsa de consultores externos. O Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) foi criado em termos legais em março do ano passado, tendo substituído a Unidade Técnica de Avaliação de Impacto Legislativo, e a sua equipa começou a trabalhar em novembro.

“Determino a abertura de uma consulta pública destinada aos interessados que, reunindo os requisitos indicados nos pontos seguintes, desejem integrar a bolsa de consultores externos do Centro de Competências de Planeamento, Políticas e Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) para o ano de 2022”, lê-se no despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República.

O PlanAPP está à procura de consultores externos dedicados a cinco temáticas: determinantes da produtividade; políticas e mercados de habitação; sustentabilidade climática e ambiental; demografia e condições de vida; governança, envolvimento público e ecossistema de políticas. O objetivo é dar resposta técnica às áreas onde o centro não tem know how suficiente, tendo assim à sua disposição especialistas que podem ser contratados temporariamente consoante os projetos.

Os candidatos devem possuir qualificações adequadas ao desempenho de funções de consultoria nas áreas temáticas, comprovadas por sólida formação académica, domínio aprofundado de metodologias e ferramentas de análise e/ou experiência profissional“, elenca o despacho assinado pelo diretor do PlanAPP, Paulo Areosa Feio.

Será aberto um concurso com um período de dez dias para a apresentação de candidaturas. Os consultores interessados devem enviar uma “carta de motivação dirigida ao diretor do PlanAPP, acompanhada de nota curricular e declaração sob compromisso de honra sobre a inexistência de conflito de interesses, para o endereço [email protected], indicando a(s) referência(s) a que se candidatam”.

Posteriormente, haverá uma ordenação dos candidatos para esta bolsa de consultores externos que será constituída para o biénio 2022-2023.

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‘Cleantech’ Annea levanta 1 milhão. Quer entrar no hidrogénio verde

A Annea recorre a Inteligência Artificial e a Machine Learning para gestão de ativos na área de energias renováveis, como parques eólicos e solares.

A luso-alemã Annea, cleantech que ajuda a monitorizar e gerir parques eólicos e solares, levantou um milhão de euros numa ronda de financiamento liderada pela Faber, com a participação da alemã Innoport. Acelerar a estratégia de expansão internacional, reforçar a equipa e entrar no mercado de hidrogénio verde estão entre os objetivos desta ronda.

“A Annea está a investir o capital adicional na expansão da sua posição no mercado das energias renováveis, através da ampliação da equipa de peritos que combina um profundo conhecimento tecnológico da indústria com a digitalização. O capital permitirá à Annea disponibilizar a sua plataforma aos intervenientes globais da indústria, enquanto a fiabilidade proporcionará confiança nas inovações impulsionadas pelos dados que revolucionam as operações e a manutenção. Com a Annea, os intervenientes globais da indústria estão a alavancar um potencial oculto, ao mesmo tempo que contribuem significativamente para as emissões zero”, diz Marcel Frenzel, CCO e fundador da Annea, com Maik Reder (CEO), citado em comunicado.

A Annea recorre a Inteligência Artificial e a Machine Learning para gestão de ativos na área de energias renováveis como parques eólicos e solares, “através da criação de digital twins dos ativos e dos seus componentes e recorrendo aos dados de sensores existentes”.

Criada em 2019, a cleantech diz ter um “nível de precisão de 99,9% e sem necessidade de instalação de hardware adicional”, prevendo avarias até 12 meses de antecedência e estimando o tempo de vida útil restante dos diferentes componentes. Permite ainda aos clientes “otimizar o seu potencial de energia disponível até 15% através do módulo deteção de subdesempenho.”

A startup visa ajudar empresas de energias renováveis a reduzir os seus custos de Operação e Manutenção (O&M), que atualmente ascendem a 30%.

“Estima-se que nos próximos quatro anos o mercado internacional de energias renováveis cresça mais de 60%, excedendo os 4.800 GW, refletindo o enorme potencial do setor e uma oportunidade para tornar a energia verde ainda mais acessível”, destaca nota de imprensa.

Reforçar equipa

Acelerar a estratégia de expansão internacional e entrar no mercado de hidrogénio verde estão entre os objetivos desta ronda de investimento. Mas não só. Nos planos está igualmente o reforço da equipa. Hoje trabalham 10 pessoas na Annea, pretendendo a startup contratar entre 8-10 pessoas, segundo adiantou fonte oficial à Pessoas.

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Nas notícias lá fora: Reino Unido, PRR polaco e China

  • ECO
  • 18 Maio 2022

A taxa de inflação no Reino Unido atingiu 9% em abril. A Comissão Europeia deverá dar "luz verde" ao PRR da Polónia. China desvia fundos de combate à pobreza para financiar testes Covid.

A taxa de inflação no Reino Unido atingiu 9% em abril, um máximo de mais de 40 anos. Após algumas divergências, a Comissão Europeia deverá dar “luz verde” ao Plano de Recuperação e Resiliência da Polónia. No plano empresarial, o fundo de investimento de Al Gore vai lançar um fundo sustentável de 1,7 mil milhões. As administrações locais chinesas estão a ser forçadas a desviar os fundos destinados ao combate à pobreza para financiar testes à Covid.

The Guardian

Inflação no Reino Unido acelera para 9%, máximo de mais de 40 anos

A taxa de inflação atingiu os 9% em abril no Reino Unido. É o nível mais elevado em mais de 40 anos. O contributo da subida dos preços dos combustíveis e da eletricidade foi decisivo, como acontece noutros países. A este efeito soma-se o custo acrescido da comida e dos transportes, afetando milhões de britânicos com baixos e médios rendimentos. O ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, indicou que pode introduzir mais medidas para compensar a perda de poder de compra dos cidadãos mais vulneráveis. De acordo com as estatísticas, os salários registam uma perda real há cinco meses consecutivos no Reino Unido.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Politico

Comissão Europeia prepara-se para aprovar PRR polaco

A Comissão Europeia vai aprovar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) da Polónia nas próximas duas semanas, de acordo com fontes europeias ouvidas pelo jornal europeu Politico. Posteriormente, os outros 26 Estados-membros também terão de dar a “luz verde” ao PRR polaco de 36 mil milhões de euros (mais do dobro do PRR português). Há meses que Bruxelas e Varsóvia discutem divergências sobre a independência do poder judicial no país, sendo esse o motivo pelo qual o PRR polaco tem estado no limbo. Apesar de dar a sua anuência, a Comissão Europeia irá impor três condições: reverter a controversa câmara disciplinar para juízes, reformar o regime disciplinar e reintroduzir os juízes que entretanto foram demitidos.

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Fundo de investimento de Al Gore cria fundo sustentável de 1,7 mil milhões

O fundo de investimento de Al Gore, o Generation Investment Management, que gere 36 mil milhões de dólares, vai lançar um novo fundo dedicado a empresas que contribuam para diminuir as emissões de dióxido de carbono, para aumentar a inclusão financeira e para melhorar a acessibilidade à saúde. O Sustainable Solutions Fund IV, com um valor inicial de 1,7 mil milhões de dólares, permitirá investimentos em “sustentabilidade e inovação responsável”, de acordo com o comunicado divulgado pelo fundo de investimento esta quarta-feira. Al Gore, ex-vice-Presidente dos Estados Unidos, tem sido uma das vozes mais audíveis sobre a emergência climática.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês)

El Economista

Liga espanhola vai explorar a emissão de jogos de futebol através do metaverso

A Liga espanhola pretende explorar a emissão de jogos de futebol através do metaverso. Em causa está um acordo entre a LaLiga e a empresa sul coreana TVM, sendo que o objetivo deverá passar por disponibilizar aos espetadores uma experiência subversiva através da realidade virtual. “Ainda é cedo para dizer o que podemos ou não fazer”, sublinha Jorge de la Vega, diretor comercial e de marketing da LaLiga, acrescentando que “o futuro está no uso do metaverso, por forma a oferecer conteúdo adaptado a esta nova realidade”.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

China desvia fundos de combate à pobreza para financiar testes de Covid

As administrações locais chinesas estão a ser forçadas a desviar os fundos destinados ao combate à pobreza e apoios às infraestruturas para financiar testes em massa à Covid-19, na sequência da política de “zero casos” delineada pelo Presidente chinês Xi Jinping. O fornecimento de testes à população veio aumentar as pressões financeiras dos governos locais, numa altura em que a China enfrenta o pior surto desde que a pandemia foi detetada.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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“A forma como hoje prestamos o trabalho não pode seguir um regime fixo e rígido”, diz Francisco Goes Pinheiro

O painel "As Novas Formas de Trabalho nas sociedades de advogados" contou com a participação de António Vicente Marques, managing partner da AVM e Francisco Goes Pinheiro, advogado coordenador.

Num painel relativo às novas formas de trabalho nas sociedades de advogados, António Vicente Marques, managing partner da AVM Advogados, e Francisco Goes Pinheiro, advogado coordenador da AVM, analisaram o panorama atual e deixaram algumas notas para o futuro. A moderação ficou a cargo de Frederico Pedreira, jornalista do ECO/Advocatus.

Sobre a adaptação do setor ao teletrabalho e à pandemia, Francisco Goes Pinheiro começou por sublinhar que dois anos e meio depois do início da pandemia a realidade mudou de forma “incontornável”. “A forma como hoje prestamos o trabalho não pode seguir um regime fixo e rígido a que estávamos sujeito a um cenário pré-pandemia. Neste momento já existem vários modelos a serem adotados por diferentes sociedades de advogados. Algumas adotaram um regime híbrido, outras de banco de horas”, considerou.

António Vicente Marques explicou que o ideal é criar um modelo que permita ter pessoas felizes na família e no trabalho, sendo estas duas dimensões essenciais. “Mas muitas das vezes o ideal não existe. Ou seja, o que fazemos são esforços para nos aproximarmos o mais possível. O que é necessário, quer das organizações, quer dos colaboradores, é bom senso”, notou.

Relativamente ao tema da semana de trabalho de quatro dias, Francisco Goes Pinheiro apresentou um estudo da Hays que demonstrou que 98% dos inquiridos são recetivos à adoção deste modelo, mas que apenas 63% acredita que vai ser implementado na generalidade. “A semana de quatro dias tem de ser adotada com alguma parcimónia e bom senso. Porque na verdade não nos podemos esquecer que estamos a prestar um serviço e que o nosso cliente não quer saber se realizamos o nosso trabalho em casa ou no escritório”, acrescentou.

Para o managing partner da AVM, António Vicente Marques, existe um desafio central no setor da advocacia nos próximos tempos, a multidisciplinaridade. “Temos de acabar com a hipocrisia e temos de permitir aos advogados que o assim entendam poder concorrer com igualdade de armas com outras sociedades profissionais, que praticam atos próprios da profissão, toda a gente assobia para o lado e penso que a Ordem não tem feito aquilo que lhe compete”, sublinhou.

 

Até dia 24 de maio, será lançado no site da Advocatus e ECO, diariamente, dois novos painéis.

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou com o patrocínio de Abreu Advogados, AVM Advogados, CMS Portugal, Cuatrecasas, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, Sérvulo & Associados, SRS Advogados, TELLES, Vieira de Almeida, e ainda a Moneris.

Conheça aqui o programa da Advocatus Summit

Painel 1 – Entrevista “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia”

  • Com Pedro Raposo, sócio administrador e responsável de Corporate na PRA, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus. Vídeo aqui.

Painel 2 – “Agribusiness em Portugal: tendências e perspetivas de investimento”

  • Com Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, e Alexandra Martins, sócia da Serra Lopes, Cortes Martins, moderado por André Veríssimo, redator principal do ECO. Vídeo aqui.

Painel 3 – “Financiamento sustentável: novos desenvolvimentos”

  • Com Ana Sá Couto, administradora do Banco Empresas Montepio, e Claire Bright, fundadora do Centro de Conhecimento NOVA Business, Human Rights and the Environment, da NOVA School of Law, moderado por Raquel Azevedo, sócia de Mercado de Capitais, Bancário e Financeiro da PLMJ. Vídeo aqui.

Painel 4 – Criptoativos: da fiscalidade à regulação”

  • Com Susana A. Duarte, advogada principal da Abreu Advogados, Ilda Marcelino, responsável pela Unidade de Transformação Digital da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, moderado por Isabel Pinheiro Torres, advogada principal da Abreu Advogados. Vídeo aqui.

Painel 5 – “As Novas Formas de Trabalho nas sociedades de advogados”

  • Com António Vicente Marques, managing partner da AVM, e Francisco Goes Pinheiro, advogado coordenador da AVM, moderado por Frederico Pedreira, jornalista da Advocatus/ECO.

Painel 6 – “Cibersegurança e ciber-resiliência no novo normal”

18 de maio

  • Com Nuno Teodoro, Cyber Security and Privacy Officer da Huawei, e Pedro Miguel Machado, Data Protection Officer do Grupo Ageas Portugal, moderado por Joana Mota Agostinho, sócia co-coordenadora da área de PI-TMT da Cuatrecasas.

Painel 7 – “Desafios da nova Lei de Bases do Clima”

19 de maio

  • Com Bernardo Cunha Ferreira, associado coordenador de Energia & Alterações Climáticas da CMS Portugal, e João Wengorovius Meneses, Secretary General da BCSD, moderado por Maria Figueiredo, of counsel da CMS Portugal.

Painel 8 – “As Indústrias Criativas, os NFTs e as Criptomoedas”.

19 de maio

  • Com Armando Serapicos, manager da Moneris, Pauline Foessel, fundadora e diretora da Artpool, e Rui Ferraz, Diretor Comercial | Innovarisk Underwriting, moderado por Flávio Nunes, editor do ECO.

Painel 9 – ESG: Taxonomia e os Atos Delegados do Clima”

20 de maio

  • Com Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, e Francisco Gomes da Silva, diretor geral na CELPA, moderado por Assunção Cristas, of counsel da VdA.

Painel 10 – Entrevista “Licenciamento urbanístico – necessariamente uma dor de cabeça?”

20 de maio

  • Com Rui Ribeiro Lima, advogado sénior da Morais Leitão, entrevistado por Mónica Silvares, editora do ECO.

Painel 11 – “Controle externo e riscos na gestão de fundos europeus”

23 de maio

  • Com Fernando Alexandre, professor de Economia na Universidade do Minho, Ricardo Figueiredo, empresário, Presidente e CEO da FEPSA, moderado por João Pinho de Almeida, consultor na TELLES.

Painel 12 – “Imobiliário: as novas tendências de investimento”

23 de maio

  • Com Neuza Pereira de Campos, sócia da SRS, Leonardo Peres, managing director da M7 Real Estate, e Nuno Nunes, Head of Capital Markets, Senior Director da CBRE.

Painel 13 – Whistleblowing: novas obrigações das empresas”

24 de maio

  • Com Susana Figueiredo, Procuradora da República e docente no CEJ, e Carlos Martins Ferreira, Diretor Jurídico do Grupo Jerónimo Martins, moderado por Catarina Veiga Ribeiro, of counsel da Miranda.

Painel 14 – “A emergência dos ativos digitais”

24 de maio

  • Com Pedro Borges, Co-Founder & CEO da CriptoLoja, e Pedro Melo, Co-Founder & CEO da Altcry, moderado por Verónica Fernández, sócia de Financeiro e Governance da Sérvulo.

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Linhagem BA.5 da variante Ómicron já é dominante em Portugal

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

A linhagem BA.5 da variante Ómicron já é responsável por 63,6% dos casos de infeção detetados em Portugal, segundo as estimativas do INSA. Poderá atingir uma frequência relativa de 80% a 22 de maio.

A linhagem BA.5 da variante Ómicron tem apresentado uma frequência relativa “marcadamente crescente”, estimando-se que já seja dominante em Portugal, segundo dados divulgados na terça-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

“Após a sua primeira deteção na semana 13 (28 de março a 3 de abril), a linhagem BA.5 tem apresentado uma frequência relativa marcadamente crescente, estimando-se que já seja dominante em Portugal (frequência relativa estimada de 63,6% ao dia 15 de maio)”, salienta-se no relatório sobre a diversidade genética do coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal.

No último relatório do INSA foi projetada a tendência de crescimento a 15 dias da linhagem BA.5 em Portugal, e os dados obtidos desde então têm tido uma grande sobreposição com a projeção, consolidando que a linhagem BA.5 poderá atingir uma frequência relativa de 80% a 22 de maio.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já admitiu que essa linhagem, que apresenta várias características genéticas consideradas de interesse pelos especialistas, caso de mutações com impacto na entrada do coronavírus nas células, pode ser mais transmissível do que a BA.2, mas ressalvou que ainda não existem dados que comprovem que provoca Covid-19 mais grave.

Segundo o INSA, a linhagem BA.2 apresenta uma tendência decrescente na sua frequência relativa, estimando-se que representasse 36,4% das amostras positivas a 15 de maio.

“Recentemente, foi detetada e tem vindo a ser monitorizada uma sublinhagem da BA.2 (BA.2.35) caracterizada pela mutação adicional L452R na proteína Spike, que desde a sua deteção a 1 de março, tem apresentado em termos globais uma frequência relativa com tendência crescente, representando 3,4% das sequências analisadas na semana de 2 a 8 de maio (dados em apuramento)”, adiantou.

A sublinhagem BA.2.12.1 foi detetada consecutivamente nas últimas duas amostragens aleatórias por sequenciação entre os dias 25 de abril e 8 de maio, e em três das sete regiões, sugerindo um aumento da sua circulação em Portugal.

“Esta linhagem tem suscitado interesse internacional pois caracteriza-se pela mutação adicional L452Q na proteína Spike e tem apresentado um considerável aumento de circulação em alguns países, nomeadamente nos Estados Unidos da América”, indicou o INSA.

Segundo o INSA, a frequência relativa da linhagem BA.1 atingiu um máximo na semana de 10 a 16 de janeiro (95,6%) altura em que iniciou uma tendência decrescente. Estima-se que a sua circulação seja residual atualmente, tendo sido detetada uma frequência inferior a 1% desde a semana de 18 a 24 de abril).

Relativamente à linhagem BA.3, não foi detetado qualquer caso em Portugal desde a 20 de março, enquanto que a linhagem BA.4 não foi detetada, até à data, no país.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver têm sido analisadas uma média de 523 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 139 concelhos por semana.

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GreenVolt compra parque solar na Roménia por 83 milhões

Em causa está o Parque LIONS, em atividade há quase uma década, com uma capacidade instalada de 45 MWp, e operado até aqui pela Samsung.

A GreenVolt fechou mais uma aquisição, desta vez um parque solar de 45 MWp na Roménia, numa operação que está avaliada em cerca de 83 milhões de euros, refere a empresa, em comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Em causa está o Parque LIONS, a funcionar há quase uma década, e operado até aqui pela Samsung e outras duas empresas.

Através das subsidiárias V-Ridium Solar 45 e V-Ridium Renewables, a GreenVolt chegou a acordo para a compra do LJG Green Source Energy Alpha, também designado LIONS, até agora detido pela Samsung Corporation, LSG Building Solutions e pela Green Source Consulting.

O parque solar fotovoltaico tem cerca de 112,5 hectares e uma capacidade instalada de 45 MWp. A operação avalia o LIONS em cerca de 83 milhões de euros, valor com referência a dezembro de 2020, refere o comunicado da GreenVolt. Em 2021, o parque registou um EBITDA de 12 milhões de euros, “perspetivando-se este ano um crescimento face ao valor registado no exercício anterior”.

A elétrica liderada por Manso Neto refere que “a energia produzida neste parque conta com receitas estáveis” e que parte dessa energia “é vendida no mercado, havendo outra componente de receita regulada, através de green certificates, que está válida até 2030″. A maioria destes green certificates está contratualizada em euros com a elétrica alemã EON.

“Esta compra marca mais um passo na estratégia de crescimento definida pela GreenVolt, aquando do IPO”, diz o CEO João Manso Neto, citado em comunicado. “O LIONS vem reforçar a nossa capacidade de geração a partir de fontes renováveis, abrindo um vasto leque de possibilidades para a comercialização desta energia”.

Com esta aquisição, a GreenVolt espera “otimizar o retorno financeiro deste ativo, quer através do estabelecimento de um potencial acordo bilateral de venda da energia elétrica não regulado (PPA), quer através da otimização da gestão operacional do parque, e do potencial de repowering a médio prazo deste ativo”.

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Cobradores de dívidas recebem 1,14 milhões de prémio

  • ECO
  • 18 Maio 2022

O prémio corresponde a 13% da receita total da taxa de justiça aplicada na cobrança coerciva das dívidas à Segurança Social que em 2021 chegou quase aos 10 milhões de euros. 

Os 223 dirigentes e trabalhadores do Departamento de Gestão da Dívida (DGD) do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) tiveram direito a um prémio de desempenho com um total de 1,14 milhões de euros, tal como prevê a lei, de acordo com o Correio da Manhã desta quarta-feira. A informação consta do relatório de Gestão do Fundo de Cobrança Executiva (FCE) da Segurança Social relativo a 2021.

Os cobradores de dívidas que estão sob a alçada do Ministério da Segurança Social, liderado por Ana Mendes Godinho, receberam 500 euros por mês, no caso dos dirigentes e técnicos superiores, e 340 euros por mês, no caso dos assistentes técnicos. O prémio corresponde a 13% da receita total da taxa de justiça aplicada na cobrança coerciva das dívidas à Segurança Social que em 2021 chegou quase aos dez milhões de euros.

Em 2020, estes mesmos trabalhadores tinham recebido 993 mil euros. O aumento em 2021 face ao ano anterior é justificado pelo “aumento substancial do número de trabalhadores do DGD (cerca de 65) que, em 2021, passou a reunir os necessários requisitos para auferir o prémio” e pelo facto de “no primeiro trimestre de 2020, os prémios só foram pagos a 50% do seu valor”, explica o relatório.

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PSI sobe pela quarta sessão consecutiva. CTT lideram ganhos

No início da sessão desta quarta-feira, a bolsa nacional está a acompanhar as subidas das principais praças europeias.

O PSI recupera pela quarta sessão consecutiva. O principal índice nacional sobe 0,46% para os 5.860,58 pontos no arranque desta quarta-feira. A bolsa nacional acompanha assim os ganhos dos índices europeus.

Na Europa, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, valoriza 0,13%. O alemão DAX sobe 0,1%, o francês CAC 40 valoriza 0,16%, o espanhol IBEX avança 0,3% e o britânico FTSE 100 soma 0,08%.

Em Lisboa, a esmagadora maioria das cotadas está a negociar em alta. É o caso dos CTT que valorizam 1,9% para os 3,75 euros.

É de notar ainda os ganhos da Greenvolt, com uma subida de 1,31% para os 6,94 euros — que anunciou ao mercado esta quarta-feira a compra de um parque solar fotovoltaico de 45 MWp na Roménia, num negócio avaliado em cerca de 83 milhões de euros — da REN, com uma valorização de 0,89% para os 2,83 euros e da Galp Energia, com um avanço de 0,7% para os 10,77 euros.

Nos mercados internacionais, o petróleo está a valorizar ligeiramente com a expectativa de reabertura da economia da China.

Ainda em terreno positivo, a Jerónimo Martins sobe 0,69% para os 18,94 euros e a EDP avança 0,63% para os 4,5 euros.

A travar maiores ganhos no PSI está a Corticeira Amorim, com uma queda de 0,39% para os 10,1 euros, e a Altri, com um deslize de 0,19% para os 5,35 euros.

A Semapa está inalterada nos 14,16 euros.

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Conselho Económico e Social avança com estudo sobre o vício da raspadinha

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

O presidente do CES tinha manifestado há mais de um ano a intenção de promover o estudo, mas a pandemia da Covid-19 e a falta de meios financeiros foram adiando a sua concretização.

O Conselho Económico e Social (CES) vai avançar com o estudo sobre o vício da raspadinha, assinando esta quarta-feira um protocolo de cooperação com os dois responsáveis pela investigação e as quatro entidades financiadoras do projeto.

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, tinha manifestado há mais de um ano a intenção de promover o estudo, mas a pandemia da Covid-19 e a falta de meios financeiros foram adiando a sua concretização. “Aqui há responsabilidades públicas (…) e é preciso pôr a ciência a trabalhar nisto”, disse Francisco Assis, falando das consequências sócio económicas do vício da raspadinha, na apresentação do Estudo “Quem Paga a Raspadinha”, que o CES promove em parceria com a Universidade do Minho.

Com a assinatura de um protocolo de cooperação entre o CES, os docentes e investigadores da Universidade do Minho Pedro Morgado e Luís Aguiar-Conraria e as quatro entidades que se disponibilizaram para financiar o estudo, estão reunidas as condições para iniciar a primeira fase do projeto.

Luís Aguiar-Conraria explicou à agência Lusa que o estudo será desenvolvido em três fases, destinando-se a primeira a fazer a caracterização sócio-económica de quem joga raspadinha, através de um inquérito a toda a população, com base numa amostra de 2.000 pessoas. “Com esta primeira fase pretendemos saber quem tem problemas com este jogo”, disse.

A segunda e a terceira fases do estudo “são inéditas”, segundo o investigador, porque focam-se nas pessoas que jogam a raspadinha e usam métodos diferentes para chegar a um diagnóstico, nomeadamente fazendo ressonâncias magnéticas às pessoas com processos complexos de dependência.

Aguiar-Conraria não quis adiantar uma previsão para o trabalho estar pronto, mas disse que cada fase deverá levar “alguns poucos meses”.

Francisco Assis falou da ideia deste estudo após o anúncio da criação de uma nova raspadinha para financiar a recuperação do património cultural, dado que vários investigadores alertaram para as consequências negativas deste tipo de jogo, com um alto grau de adição por ser um jogo acessível, fácil de jogar, barato e ter um resultado instantâneo.

Segundo o CES, existem indícios de uma maior prevalência junto das classes mais desfavorecidas e das camadas mais frágeis da sociedade.

A apresentação dos objetivos e metodologia do estudo “Quem Paga a Raspadinha” será feita por Pedro Morgado e Luís Aguiar-Conraria, a par da assinatura do protocolo de cooperação que dará início à investigação. “Este estudo vai ser feito com total independência e tudo isto pode ser desmentido. Mas se se concluir que se trata de uma situação de saúde mental, é preciso ser divulgado (…) e tenho a expectativa de que algumas decisões sejam tomadas”, disse Assis.

Em 2018, os portugueses gastaram perto de 1,6 mil milhões de euros em raspadinhas – 4,4 milhões por dia – o que equivale a 160 euros por pessoa. No mesmo ano, em Espanha foram gastos cerca de 600 milhões, o que representa cerca de 14 euros por pessoa.

Portugal é o país da Europa com maior gasto per capita em raspadinhas, o que representa mais do dobro da média europeia.

Em 2019, a receita com a raspadinha cresceu 7,8% face ao ano anterior, atingindo 1.718 milhões de euros. A raspadinha representa mais de 50% da receita de Jogo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Francisco Assis foi eleito presidente do CES pela primeira vez em 10 julho de 2020 e reeleito pelos deputados da Assembleia da República a 29 de abril, tendo desde o início defendido um papel mais ativo deste Conselho na produção de estudos relacionados com temas que carecem de debate na sociedade.

Há uma semana, quando tomou posse de novo, o presidente defendeu ainda a necessidade de reforço dos meios do CES para a produção de pareceres e estudos, de modo a concentrar nesta entidade “a administração consultiva”, que considerou estar muito dispersa.

(atualizado às 20h51 com declarações de Francisco Assis)

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Tarifas dos táxis vão subir em média mais de 8% a partir de junho

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

As tarifas dos táxis vão subir mais de 8% em média a partir de junho, segundo a convenção assinada entre a Direção-Geral das Atividades Económicas, a ANTRAL e a Federação Portuguesa do Táxi.

As tarifas dos táxis vão subir mais de 8% em média a partir de junho, segundo a convenção assinada entre a Direção-Geral das Atividades Económicas, a ANTRAL e a Federação Portuguesa do Táxi e já homologada pelo Governo.

Segundo um comunicado do gabinete do ministro da Economia e do Mar, a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, já homologou a convenção que procede à atualização das tarifas para a prestação do serviço de transporte de passageiros em táxi.

Esta convenção foi celebrada no passado dia 13, entre a Direção-Geral das Atividades Económicas, a ANTRAL – Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros e a Federação Portuguesa do Táxi – F.P.T., “depois de um processo intenso de negociação e de auscultação junto do IMT, I.P. e das associações de consumidores”.

Com esta convenção, que entrará em vigor no dia 1 de junho, “foi acomodado o aumento do Índice de Preços no Consumidor registado entre janeiro de 2012 e janeiro de 2022, traduzido num aumento médio global das tarifas de 8,05%”, explica a nota.

O comunicado sublinha ainda que desde janeiro de 2013 não houve atualização das tarifas do transporte em táxi.

A programação do novo tarifário, a verificação metrológica e a selagem dos taxímetros deverão ser efetuadas até 31 de julho.

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IP quer ser recompensada por descontos nas portagens

  • ECO
  • 18 Maio 2022

A Infraestruturas de Portugal defende que o Estado tem de definir as correspondentes compensações para manter a sustentabilidade do modelo de negócio da empresa pública. 

O novo regime de descontos nas portagens teve um impacto na ordem dos 37 milhões de euros para a Infraestruturas de Portugal (IP), segundo o Conselho Geral de Supervisão (CGS) da empresa pública, revela o Jornal de Negócios (acesso pago) desta quarta-feira. Assim, a entidade alerta para a “necessidade de, em cumprimento do contrato de concessão estabelecido com o concedente Estado, ser promovido o reequilíbrio do mesmo”.

Em causa estão os efeitos dos descontos de 50% nas portagens das ex-Scut nas receitas da IP no ano passado, mas que serão mais elevados este ano uma vez que em 2021 só foram aplicados a partir do segundo semestre. A proposta foi feita pelo PSD na discussão do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) e os social-democratas voltam à carga com uma nova proposta na discussão do OE2022 que termina no final deste mês.

Em 2021, o impacto final na receita da empresa foi de 15 milhões de euros porque parte da receita perdida pelos descontos foi recuperada pelo facto de o tráfego ter subido para “níveis idênticos aos registados em 2019”. Independentemente do volume do efeito, a IP defende que o Estado tem de definir as correspondentes compensações para manter a sustentabilidade do modelo de negócio da empresa pública.

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