VW, Activobank e Banco CTT lideram nas queixas à banca

Houve menos queixas na banca em 2021, mas dispararam no crédito ao consumo, onde o Volkswagen Bank foi o mais visado. Activobank liderou queixas nas contas e Banco CTT no crédito da casa.

Os bancos tiveram menos queixas dos seus clientes no ano passado, com o Banco de Portugal a dar conta de mais de 19 mil reclamações. Houve instituições mais visadas do que outras. Volkswagen Bank, Activobank e Banco CTT estiveram entre os mais reclamados em 2021.

No Relatório de Supervisão Comportamental, o Banco de Portugal adianta que foram dirigidas aos bancos 19.322 reclamações, numa média mensal de 1.610 reclamações, representando uma redução de 1,7% face a 2020 que se deveu à queda nas reclamações relacionadas com as moratórias.

Dispararam as queixas no crédito ao consumo, que subiram 16,4% para 5.724 reclamações no ano passado, “sobretudo a respeito de cartões de crédito”, adianta o supervisor.

Na lista de instituições mais visadas nos financiamentos para o consumo, o Volkswagen Bank destacou-se: recebeu um total de 2,84 queixas por cada mil contratos desta natureza, o que compara com uma média de 0,45 por cada mil destes contratos. Ficou à frente do BNI Europa, com 2,48 queixas por mil contratos, e de outra financeira do setor automóvel, o RCI Banque, com 2,29 queixas.

Já no que diz respeito aos depósitos bancários, o segundo produto mais reclamado em 2021, o Activobank voltou a ser a instituição que teve mais reclamações (como em 2020), na ordem dos 0,62 queixas por cada mil contratos, mais do dobro da média (0,30 queixas). Seguiram o Banco CTT (0,58 queixas) e BBVA (0,57 queixas).

Em relação ao crédito da casa, também o Banco CTT repete o primeiro lugar da lista dos mais reclamados, tendo contabilizado 4,36 queixas por cada mil contratos, bem acima da média do setor que foi de 1,11 queixas em mil contratos. O banco dos Correios surge bem destacado no ranking, à frente o Banco Montepio (1,57 queixas) e Novobanco (1,29 queixas).

Crédito ao consumo, depósitos bancários e crédito da casa representaram mais de 70% das mais de 19 mil queixas na banca no ano passado.

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Houve menos queixas à banca, mas dispararam reclamações no crédito ao consumo

Caiu o número de reclamações à banca no ano passado, sobretudo por causa das moratórias. Mas as queixas relacionadas com crédito ao consumo disparam 16,4%.

Os clientes bancários queixaram-se menos no ano passado, devido sobretudo à redução das reclamações relacionadas com as moratórias da Covid-19. Ainda assim, as queixas com o crédito ao consumo dispararam 16,4% e já superam as queixas com os depósitos bancários.

Ao todo, o Banco de Portugal registou 19.322 reclamações dirigidas aos bancos, numa média mensal de 1.610 reclamações, representando uma redução de 1,7% face a 2020. A descida do número de queixas deveu-se sobretudo à “redução do número de reclamações associadas à implementação das medidas de mitigação da pandemia da COVID-19, nomeadamente nas matérias relacionadas com a aplicação das moratórias de crédito”, explica o supervisor no Relatório de Supervisão Comportamental divulgado esta quarta-feira.

Houve 500 reclamações sobre matérias Covid-19 relacionadas com as moratórias, menos 70% do que em 2020. Excluindo as queixas associadas às medidas Covid-19, as reclamações à banca aumentaram 4,6%, com o crédito ao consumo a disparar.

Apesar da descida das queixas, aumentou ligeiramente o número das reclamações em que o cliente tinha razão: “Em 2021, não se observaram indícios de infração por parte da instituição reclamada em 61,7% das reclamações encerradas (61,1% em 2020)”.

As reclamações associadas ao crédito aos consumidores subiram 16,4% para 5.724 reclamações no ano passado, “sobretudo a respeito de cartões de crédito”, adianta o Banco de Portugal. O cartão de crédito foi o produto que registou o maior número de reclamações (55,6%), seguindo-se o crédito pessoal (26,6%) e o crédito automóvel (10,7%).

Queixas à banca em 2021 por produto

Fonte: Banco de Portugal

As queixas no crédito ao consumo já são em maior número do que as reclamações relacionadas com os depósitos bancários, que caíram 10,8% para 5.570 queixas, devido “à diminuição das reclamações sobre contas poupança”.

Também as queixas com o crédito à habitação caíram 8,4% para 2.255 queixas, com a evolução a ser explicada com a redução das reclamações relacionadas com as moratórias, aponta o relatório.

Estes três produtos representaram 70% do total das reclamações à banca no ano passado, “refletindo a importância relativa destes mercados”, assinala o Banco de Portugal.

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Costa fala com empresários antes de abrir Hannover Messe com Scholz

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

Primeiro-ministro agenda reuniões em Braga, Aveiro e Sintra com as 109 empresas nacionais com soluções de engenharia, energia e ecossistemas digitais que vão estar na maio feira industrial do mundo.

O primeiro-ministro reúne-se a partir de sexta-feira com um conjunto de empresários nacionais que vai participar na Feira de Hannover, certame que António Costa inaugurará juntamente com o seu homólogo alemão, Olaf Scholz, no dia 30.

Num comunicado, o gabinete de António Costa refere que Portugal foi escolhido este ano como país parceiro da “Hannover Messe 22”, que decorrerá até 2 de junho e que é considerada a maior feira industrial do mundo.

O primeiro encontro de António Costa com empresários realiza-se já esta sexta-feira em Braga e juntará 42 empresas, das quais 20 do distrito do Porto, 20 de Braga, uma da Guarda e uma de Bragança.

No próximo dia 18 de maio, em Aveiro, António Costa vai reunir-se com representantes de 39 empresas, das quais 35 são de Aveiro, duas de Coimbra e duas de Viseu.

Nesta série de encontros, o último ocorrerá no próximo dia 24, em Sintra, juntando 28 empresas: 17 de Lisboa, nove de Leiria, uma de Santarém e uma de Setúbal.

Segundo o gabinete do primeiro-ministro, com estas reuniões “o Governo pretende ouvir os empresários e destacar a importância da presença portuguesa na Hannover Messe´22 – uma oportunidade para afirmar a indústria e a inovação tecnológica nacionais”. “Trata-se do maior evento de promoção da indústria nacional da última década”, salienta o comunicado.

Em Hannover, Portugal estará representado por 109 empresas que desenvolvem atividade nas áreas de soluções de engenharia, de energia e ecossistemas digitais, com incidência sobre os setores dos equipamentos e da metalomecânica, mobilidade, setores automóvel e aeronáutico, automação e robótica, têxteis e plásticos técnicos, moldes, tecnologias de produção e energias renováveis.

De acordo com os dados do executivo, na sua última edição presencial, em 2019, “a Hannover Messe juntou 6.500 expositores, proporcionou 6,5 milhões de contactos empresariais e recebeu 215 mil visitantes, um terço dos quais envolvidos em projetos de investimento estimados em 52 mil milhões de euros.

A edição deste ano tem como um dos seus lemas “Portugal Makes Sense” e, para o Governo, a participação nacional na Hannover Messe’22 “permitirá apresentar produtos inovadores, captar investidores, criar novas parcerias de negócio e reforçar as exportações”.

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Equipa das Finanças debateu crescimento económico com grandes empresas

  • ECO
  • 11 Maio 2022

A terceira reunião plenária da Business Roundtable Portugal contou com a presença do ministro das Finanças e dos secretários de Estado do Tesouro e Assuntos Fiscais.

A Associação Business Roundtable Portugal, que reúne 42 das maiores empresas portuguesas, realizou esta terça-feira a sua reunião plenária e assembleia geral em Vila Nova de Gaia. A parte final dos trabalhos contou com a presença de três dos quatro membros da equipa das Finanças.

O ministro, Fernando Medina, marcou presença acompanhado dos secretários de Estado do Tesouro, João Nuno Mendes, e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes. Segundo o comunicado divulgado pela Business Roundtable Portugal (BRP), a participação dos governantes “traduziu-se num excelente exemplo de empenho, espírito colaborativo e compromisso por parte de todos – associados e Governo – face à necessidade de se assumir o crescimento económico como um desígnio nacional”.

A reunião magna da BRP aprovou um conjunto de compromissos e propostas nas suas três áreas nucleares de atuação: Pessoas, Empresas e Estado. Foram apresentados também os pilotos em curso na área da requalificação e do governance. Em dezembro foi lançado o PRO_MOV, um programa de requalificação em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

“As propostas desenvolvidas pelos Grupos de Trabalho nós últimos meses, liderados pelos associados e mobilizando especialistas e consultoras externos, visam desbloquear o crescimento e materializar o propósito da Associação BRP: colocar Portugal no Top 15 europeu de riqueza per capita, tornando-o num caso de sucesso de desenvolvimento económico e social a nível mundial”, afirma a associação em comunicado.

Um misto de think tank e grupo de pressão, a Business Roundtable Portugal foi criada em junho de 2021 e reúne 42 grandes empresas que em conjunto empregam mais de 380 mil trabalhadores. A associação é liderada por Vasco de Mello, chairman do Grupo José de Mello, e tem Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, e António Rios Amorim, CEO da Corticeira Amorim, como vice-presidentes.

A segunda reunião plenária, realizada em novembro, contou com a presença de António Costa. Segundo a associação, o primeiro-ministro e os associados tiveram uma “conversa franca e aberta sobre os problemas do país com concordância em alguns aspetos e pontos de vista diferentes noutros”.

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Volume de negócios nos serviços dispara 32,7% em março

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

Índice de volume de negócios nos serviços aumenta 32,7% em março, com alojamento e restauração a crescer 150,9%, comércio por grosso a aumentar 32,5% e transportes e armazenagem 44%.

O índice de volume de negócios nos serviços teve um aumento homólogo em março de 32,7%, motivado pela forte recuperação do alojamento, restauração e similares que registou um crescimento de 150,9%, segundo o INE.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que todas as secções contribuíram positivamente para a variação do índice total, mas que o maior contributo (17,8 pontos percentuais – p.p.) para a variação total foi do comércio por grosso, comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos, originado pela variação homóloga de 29% que traduziu uma aceleração de 6,3 p.p. face a fevereiro.

O comércio por grosso aumentou 32,5%, mais 10,6 p.p. do que no período precedente, mas no sentido inverso o comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos abrandou 10,5 p.p., para um aumento de 15,2% em março.

A secção do alojamento, restauração e similares voltou a crescer de forma significativa, destaca o instituto, com um aumento de 150,9% em março (157,3% no período anterior) e contribuindo com 6,4 p.p. para a variação do índice.

Separadamente, o alojamento aumentou 534,4% (430,8% em fevereiro) e a restauração e similares cresceu 112% (125,2% em fevereiro), mas o índice desta secção, todavia, foi ainda 11% inferior a março de 2019, segundo o INE.

Os transportes e armazenagem aumentaram 44%, desacelerando 1,3 p.p. face ao período anterior, e contribuindo com 5,2 p.p. para a variação do índice, destacando-se nesta secção os transportes aéreos que, continuando a recuperar, registaram um aumento de 206,3%, contra 224,6% em fevereiro.

No primeiro trimestre de 2022, o volume de negócios nos serviços aumentou 27,9% em termos homólogos, quando no trimestre anterior foi de 17,5%.

Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas, ajustados de efeitos de calendário, apresentaram aumentos homólogos de 7,4%, 8,9% e 18,2%, respetivamente, contra 6,2%, 6% e 21,9% em fevereiro, pela mesma ordem.

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Governo admite margem para mais medidas de combate à inflação

A ministra da Presidência salientou que a situação está em permanente avaliação, reiterando que o Governo tem disponibilidade para avançar com mais medidas para mitigar os efeitos da inflação.

A ministra da Presidência assegura que o Governo está a acompanhar a evolução da inflação, reiterando que “existe um pacote financeiro de resposta, que há margem para ser atualizado se necessário”. Mariana Vieira da Silva admite assim que, se for preciso, podem avançar mais medidas, sendo que aquelas já definidas tiveram “em conta todo o trimestre e a avaliação é permanente”.

“Aquilo que sabemos e que é preciso ir acompanhando, ter medidas dirigidas ao controlo de preços para poder chegar ao momento em que negociamos Orçamento do Estado para o próximo ano e aumentos salariais sabendo o fenómeno”, salienta Mariana Vieira da Silva, à margem da reunião da Concertação Social, que continua a decorrer.

Questionada sobre o possível prolongamento das medidas, a ministra da Presidência aponta que “desde o início da apresentação que, conforme a duração do fenómeno, teríamos disponibilidade para ir acompanhando”. “O fenómeno que estamos a viver implica atualização permanente, as medidas foram pensadas para o trimestre e estão sempre em avaliação”, diz.

Já perante os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmam que a inflação em Portugal acelerou para 7,2% em abril, a ministra diz que o “mês a mês temos de acompanhar situação da inflação”, mas salienta que “todas as instituições internacionais continuam a afirmar caráter conjuntural” do fenómeno. Ministra aponta também que os “números relacionados com o mercado trabalho mostram uma dinamização grande da economia”.

Mariana Vieira da Silva adianta ainda que nesta reunião da Concertação Social, o Governo “apresentou o ponto de situação sobre o Portugal 2030”, sinalizando que “era importante voltar a envolver os parceiros sociais nesta negociação”, confirmando também os prazos relativamente ao acordo de parceria. A perspetiva é então de “concluir em tempo o PT2020 e até fim de junho ter acordo de parceria acordado com comissão”, tendo em vista que a 4 de junho ocorram as primeiras submissões formais, para depois em setembro e outubro serem negociadas.

(Notícia atualizada às 12h45)

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“Stablecoin” sofre instabilidade e perde ligação ao dólar

Criptomoeda TerraUSD, desenhada para manter um valor equivalente ao do dólar, afundou para os 40 cêntimos de dólar esta quarta-feira, suscitando receios de um colapso.

Chamam-lhe stablecoin, mas estabilidade é algo que os investidores não têm encontrado nesta criptomoeda cujo valor é indexado ao dólar. A TerraUSD afundou para 40 cêntimos de dólar esta quarta-feira, gerando potenciais perdas onerosas para os respetivos detentores e suscitando receios de um colapso total.

Segundo a Bloomberg, o valor de mercado da stablecoin encolheu para 6,5 mil milhões de dólares, sendo que a TerraUSD perde assim a indexação pretendida ao dólar americano. Por sua vez, a Luna, que faz parte do mecanismo de indexação da TerraUSD, desvalorizou 84% nas últimas 24 horas.

Valor da TerraUSD colapsa:

Fonte: CoinMarketCap

Na passada terça-feira, Do Kwon, cofundador da stablecoin, anunciou um plano de recuperação para o token, o que deu algum suporte à criptomoeda.

As stablecoins tradicionais — como o USDT da Tether ou USDC da Circle — dizem oferecer como colateral um cabaz de ativos reais para garantir a indexação ao dólar. O modelo da TerraUSD é diferente e assenta em algoritmos: a moeda pretende manter a sua indexação por meio de uma combinação de equações matemáticas e a negociação ativa.

Em teoria, os investidores podem adquirir uma unidade do token TerraUSD através da compra de 1 dólar em Luna, independentemente do preço associado à stablecoin, já que a medida pretende ajudar a TerraUSD a manter o seu valor perto de 1 dólar. No entanto, desde o fim de semana passado que a stablecoin caiu para os 99 cêntimos de dólar, depois para os 60 cêntimos na segunda-feira e para os 40 cêntimos esta quarta.

A queda desta moeda acompanha a tendência geral de queda no valor dos criptoativos, ações, obrigações, entre outros títulos. A bitcoin já caiu para menos de 30 mil dólares. Ethereum, Cardano, Solana também têm registado perdas.

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Revista National Geographic Espanha festeja 25º aniversário

  • Servimedia
  • 11 Maio 2022

No ano em que comemora 25 anos de existência, a revista National Geographic Espanha destaca três barcelonenses assinantes da revista desde a sua primeira edição.

Os barcelonenses Miguel Marsal, Jordi Canal-Soler e Albert Subirà foram selecionados pela National Geographic Espanha para contarem o seu testemunho como assinantes históricos da revista, que chegou pela primeira vez às bancas em outubro de 1997 e celebra o seu 25º aniversário este ano, noticia a Servimedia.

Em jeito de celebração, a ‘National Geographic Espanha’ produziu um vídeo especial – que pode ser visto na página de aniversário – no qual recolheu testemunhos de alguns dos seus primeiros assinantes que, há 25 anos, acompanham os temas abordados na sua revista – alterações climáticas, mares de plástico, igualdade de género ou ativismo social.

Para conseguir esses testemunhos, a revista apelou, já há alguns meses, aos seus assinantes mais antigos para contarem as suas experiências mais pessoais. O objetivo era fazer uma homenagem a todos os que apoiarem a National Geographic Espanha desde o seu início e dar-lhes voz.

Ao todo, a revista recebeu mais de uma centena de histórias, mas só nove testemunhos foram escolhidos, entre os quais se destacam as histórias dos três barcelonenses.

“Uma história de amor desde 1997”

No vídeo de aniversário, intitulado “Uma história de amor desde 1997”, Miquel Marsal começou por explicar que a sua relação com a National Geographic Espanha’ começou quando um amigo do seu pai decidiu presenteá-lo com o primeiro número da revista e uma assinatura de um mês, que acabou por durar 25 anos.

Para Marsal, que na altura tinha sido diagnosticado com Desordem do Défice de Atenção, hiperatividade e dislexia, o conteúdo visual da revista era a chave para adquirir inúmeros conhecimentos. Por isso, todos os meses ele aguardava com expectativa a chegada de uma nova edição. “É muito mais do que algo que me acompanha todos os meses, é uma herança, um legado que o meu filho terá”, afirmou no vídeo.

Já Jordi Canal-Soler, fotógrafo e escritor, encontrou na National Geographic Espanha a “chave fundamental” da sua vocação: transmitir o mundo através de imagens. Muito motivado pela revista, o fotógrafo e escritor acabou por seguir o seu sonho, tendo viajado para 90 países e publicado quatro livros sobre as suas viagens.

O testemunho de Albert Subirà é outro dos destaques do vídeo dedicado aos primeiros assinantes da revista. Este colecionador de revistas nascido em Barcelona tem mais de mil exemplares da National Geographic de todo o mundo e de todos os tempos. “Sou como sou, em parte, devido ao que vivi na minha vida e, noutra parte, graças ao que li e vi na National Geographic”, garantiu.

Outros assinantes históricos também participaram na campanha: Manuel José Carpintero, professor e explorador (Ciudad Real); a família de Maribel Abadia e Libe Aranguren (Pamplona); Enrique Baquero, professor universitário (Pamplona); Ana Rodrigo, diretora do Museu Geominero em Madrid; e Cipriano González, ex-presidente da Câmara de Béjar (Salamanca).

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Apoio de dez euros para botijas de gás alargado a mais famílias

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

Apoio de dez euros à compra de botijas de gás alargado a todas as famílias com pelo menos um titular beneficiário de prestação social mínima.

O alargamento do apoio de dez euros para a compra de botijas de gás a todas as famílias titulares de prestações sociais mínimas foi publicado esta quarta-feira, em Diário da República, com efeitos retroativos.

Criado em 30 de março, o programa Bilha Solidária destinava-se a beneficiários da tarifa social de energia elétrica (TSEE), mas em 11 de abril o Governo anunciou um alargamento deste apoio de dez euros a todas as famílias titulares de prestações sociais mínimas.

Segundo o despacho publicado esta quarta-feira, além dos beneficiários da TSEE, é elegível quem não beneficie da TSEE desde que um dos membros do agregado familiar, pelo menos, seja beneficiário de prestação social mínima, como complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez, complemento da prestação social para a inclusão, pensão social de velhice e subsídio social de desemprego.

O despacho define também a documentação a apresentar nos balcões dos CTT para estas famílias receberem o apoio: fatura/recibo ou recibo que comprove a aquisição da garrafa de GPL, documento comprovativo do recebimento de uma das prestações sociais mínimas e cartão do cidadão, de residente ou passaporte do titular do contrato de eletricidade beneficiário de TSEE.

Esta medida tem como objetivo mitigar o impacto dos aumentos dos custos da energia e dos combustíveis.

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Portugal e Espanha aprovam 6.ª feira mecanismo para limitar preço do gás

  • Lusa
  • 11 Maio 2022

A ministra espanhola da Transição Ecológica revelou que Portugal e Espanha esperam aprovar “de forma simultânea” na sexta-feira o mecanismo para limitar o preço do gás para a produção de eletricidade.

A ministra espanhola da Transição Ecológica afirmou esta quarta-feira que Lisboa e Madrid esperam aprovar “de forma simultânea” na sexta-feira nos respetivos conselhos de ministros o mecanismo para limitar o preço do gás para a produção de eletricidade.

“Esperamos poder aprová-lo de forma simultânea em Portugal e em Espanha esta sexta-feira e transmiti-lo imediatamente à Comissão Europeia, que deve adotar uma decisão do colégio de comissários para que o mecanismo entre em vigor”, explicou esta quarta-feira Teresa Ribera em sessão plenária do parlamento espanhol.

A responsável governamental congratulou-se por os dois países terem conseguido no final de abril “uma mudança nas políticas europeias” e que desde essa ocasião Lisboa e Madrid têm trabalhado os “detalhes técnicos”, que “por vezes podem ser um pouco complexos”, do novo mecanismo.

A porta-voz do Governo espanhol, Isabel Rodríguez, já tinha afirmado na terça-feira que Madrid iria aprovar a proposta a Bruxelas “na próxima sexta-feira, num Conselho de Ministros extraordinário”.

Isabel Rodríguez fez na altura referência aos aspetos mais importantes do novo mecanismo, considerando-o um acordo “muito importante” que beneficiará não só os consumidores espanhóis, ao reduzir as suas faturas de eletricidade “até 30%”, mas também a dos “vizinhos portugueses”.

“Será aprovado esta semana […]. Fá-lo-emos na próxima sexta-feira, num Conselho de Ministros extraordinário”, acrescentou a porta-voz do governo espanhol.

No final de abril, os governos de Portugal e Espanha chegaram, em Bruxelas, a um acordo político com a Comissão Europeia para o estabelecimento de um mecanismo temporário que permitirá fixar o preço médio do gás nos 50 euros por MWh.

Esta medida permitirá dissociar temporariamente os preços do gás e eletricidade na Península Ibérica, que beneficiará assim de uma exceção, tal como acordado no Conselho Europeu de março.

Previsto está que o mecanismo tenha uma duração de cerca de 12 meses e permita fixar o preço médio de gás em cerca de 50 euros por megawatt, contra o atual preço de referência no mercado de 90 euros, sendo que o preço começará nos 40 euros.

Na atual configuração do mercado europeu, o gás determina o preço global da eletricidade quando é utilizado, uma vez que todos os produtores recebem o mesmo preço pelo mesmo produto — a eletricidade — quando este entra na rede.

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Sonae vai pagar melhor e mais cedo a fornecedores com práticas sustentáveis

Solução “pioneira” a nível ibérico, acordada com Santander, permite a fornecedores do Continente, Worten, MO e Zippy antecipar faturas em melhores condições, indexadas a critérios de sustentabilidade.

Os fornecedores da Sonae já podem fazer a antecipação de faturas, ao abrigo dos acordos que tem com várias instituições financeiras com o objetivo de facilitar a gestão de tesouraria. A partir de agora, um novo protocolo de confirming vai “garantir, adicionalmente, que aqueles que apresentem um bom desempenho em indicadores ESG [ambientais, sociais e de governo corporativo] obtenham ainda melhores condições”.

Esta solução “pioneira na Península Ibérica” na antecipação dos recebimentos, acordada com o Banco Santander Portugal no valor de 50 milhões de euros e anunciada esta quarta-feira, promete “condições mais vantajosas” para os fornecedores e é descrita como um incentivo financeiro para boas práticas de sustentabilidade na cadeia de abastecimento do grupo nortenho, que no global representou cerca de 5,6 mil milhões de euros em 2021.

O acordo vai beneficiar inicialmente os fornecedores do Continente, da Worten, da MO e da Zippy. A classificação de desempenho ESG dos fornecedores, explica a Sonae num comunicado de imprensa, será feita de forma independente com apoio da EcoVadis, apresentada como uma plataforma global líder na avaliação da performance de sustentabilidade de empresas.

Este protocolo de confirming com base em critérios ESG é uma forma de premiar o trabalho [ao nível da sustentabilidade] e reconhecer financeiramente as melhores práticas.

João Dolores

Diretor financeiro da Sonae

“Vemos os fornecedores como parceiros com quem percorremos um caminho comum, nomeadamente na implementação de formas sustentáveis de utilização dos recursos e na promoção de soluções inovadoras para os desafios ambientais e sociais que, juntos, enfrentamos na cadeia de valor. Este protocolo de confirming com base em critérios ESG é uma forma de premiar esse trabalho e reconhecer financeiramente as melhores práticas”, declara João Dolores, diretor financeiro (CFO) da Sonae.

A Efanor Investimentos SGPS, a holding da família Azevedo que é a maior acionista do grupo Sonae, vai ser transformada em Sociedade Anónima Europeia. A alteração do estatuto legal para dar “estabilidade” a negócios e investimentos no estrangeiro deve estar concluída até ao final do primeiro semestre, com fonte oficial a garantir ao ECO que esta operação “não tem qualquer implicação ou benefício fiscal”.

Em 2021, ano em que a remuneração de Cláudia Azevedo subiu para 1,6 milhões de euros, a Sonae registou lucros de 268 milhões, o montante mais elevado em oito anos, fruto de um crescimento homólogo de 45,6%. As vendas consolidadas do grupo sediado na Maia subiram 5,3% e atingiram um novo valor recorde no último exercício, ultrapassando os sete mil milhões de euros.

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Banco de Fomento vai criar rating de sustentabilidade das empresas nacionais

O avaliador de sustentabilidade das empresas nacionais deverá estar disponível nas plataformas do Banco de Fomento, mas também do IAPMEI e Turismo de Portugal, anunciou Beatriz Freitas.

O Banco Português de Fomento vai criar um rating de sustentabilidade das empresas nacionais. Este avaliador deverá estar disponível no verão, anunciou a presidente executiva do Banco Português de Fomento.

“Estamos a implementar aquilo que queremos que seja no futuro o grande classificador de sustentabilidade das empresas portuguesas. Associámo-nos ao Turismo 360, que vai ser um selo de marca, e estamos a implementar um rating ESG que vai medir a sustentabilidade social e e-governance de todas as empresas que queiram ser nossas ‘clientes’”, explicou Beatriz Freitas, numa intervenção no #SCS22, que decorre esta quarta-feira em Coimbra.

A responsável explicou que o avaliador “vai ser comum ao BPF e ao Turismo de Portugal e ao IAPMEI”. “Esta uniformização vai permitir que este classificador nos consiga dar uma visão abrangente do que é a economia portuguesa e o estádio de maturidade em termos de sustentabilidade das empresas e ter uma uniformização daquilo que é a avaliação que os financiadores fazem”, precisou.

“Próximo do verão vamos abrir as nossas plataformas classificador”, avançou Beatriz Freitas, reconhecendo que não gosta de lhe chamar rating, por ter, para alguns, uma conotação negativa, “mas na verdade é um avaliador, um rating de sustentabilidade”.

Todos vão poder ver em que ponto estão, o que será “importante” para poderem dar o passo seguinte: aferir o que é necessário fazer para atingir um nível superior.

Esta iniciativa prende-se com a missão do Banco de Fomento de ser um banco verde, que apoia investimentos necessários ao esforço de descarbonização da economia e ao combate às alterações climáticas. “Está no nosso ADN”, lembrou a CEO da instituição.

O primeiro rating ESG foi criado pela Caixa Geral de Depósitos com o objetivo de “apoiar as empresas no processo de transição para uma economia mais verde e mais inclusiva, fornecendo inputs para melhorem o seu Rating ESG, de modo a reorientarem os fluxos de capital para estratégias de financiamento sustentável, assegurando a maximização de valor para os diversos stakeholders”.

(Notícia atualizada com mais informação)

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