“Temos todo o interesse” em receber gás de Moçambique em Sines, diz Costa em Maputo

António Costa disse em Maputo que Portugal "tem todo o interesse" em servir de porta de entrada do gás natural moçambicano para a Europa através do porto de Sines.

No último dia da visita oficial a Moçambique, o primeiro-ministro português, António Costa, disse esta sexta-feira ao Presidente moçambicano que Portugal “tem todo o interesse” em receber o gás natural no porto de Sines, o que iria ajudar a resolver a crise energética na Europa.

Questionado sobre o gasoduto entre a Península Ibérica e a Europa através de Espanha e França, António Costa disse ser uma “peça essencial” para abastecer todo o continente, mas, até estar construído, o porto de Sines pode já funcionar como um porto de transfega de gás natural e, nesse sentido, “o gás moçambicano é muito bem-vindo se escolher o porto de Sines como ponto de entrada na Europa”.

Costa lembrou que o porto de Sines tem “condições únicas” para desempenhar esse papel. “Não está sobrelotado como estão os portos do centro e norte da Europa”, referiu.

Além disso, em relação aos portos da Holanda, “significa uma poupança de dois dias a ir e dois dias a vir, ou seja, uma poupança de quatro dias de viagem” importante tendo em conta que “os grandes metaneiros são um bem escasso a nível mundial”. “Poupar quatro dias em cada viagem é aumentar a capacidade de exportação e de fornecimento de gás”, sublinhou.

Ao lado de Filipe Nyusi, o governante português disse que “o início da exploração de gás natural em Moçambique não podia vir em melhor altura para Moçambique e para quem é importador de gás”, como a Europa, que se prepara para atravessar um inverno duro com a redução do abastecimento russo.

“Temos de aumentar a oferta e Moçambique vai ser um feliz contribuinte para a resolução da crise energética mundial”, disse.

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Medina não vai propor substituto para Sérgio Figueiredo

  • ECO
  • 2 Setembro 2022

O ministro das Finanças não vai procurar um nome para desempenhar as funções que seriam atribuídas a Sérgio Figueiredo.

Fernando Medina não vai procurar um nome para desemprenhar as funções que seriam atribuídas a Sérgio Figueiredo. O Ministério das Finanças permanece em silêncio, mas o Expresso (acesso pago) avançou esta sexta-feira que o assunto está fechado. Ontem o ECO voltou a questionar o Ministério das Finanças sobre o tema, até ao momento sem resposta.

Após Sérgio Figueiredo ter anunciado que não avançaria para as funções, Fernando Medina tentou fechar o assunto com um curto comunicado em que defendia a opção desta contratação. Mas não esclarecia, afinal, se escolheria outro consultor, nas mesmas condições contratuais e para as mesmas funções.

Apesar das críticas — transversais à oposição e a comentadores e especialistas nas áreas de políticas políticas e Administração Pública — e das palavras ambíguas de António Costa, que remeteu as responsabilidades dessa decisão para o ministro, Fernando Medina lamentou a renúncia de Sérgio Figueiredo e, mais importante, considerou que a contratação se justificava pela “melhoria da qualidade da decisão através do contacto regular e informado com os principais agentes económicos e sociais do país é uma necessidade específica do Ministério das Finanças, que acrescenta às avaliações já desenvolvidas por outros organismos públicos”.

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Taxas Euribor continuam a subir atingindo novos máximos

  • Lusa
  • 2 Setembro 2022

Taxas Euribor subiram esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira, atingindo novos máximos. No prazo dos três meses, a Euribor renova máximos há treze sessões consecutivas.

As taxas Euribor subiram esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira, atingindo novos máximos em todos os prazos.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo a 6 de junho, subiu esta sexta-feira para 1,290%, mais 0,057 pontos do que na véspera. A média da Euribor a seis meses em agosto subiu para 0,837%, contra 0,466% em julho e 0,162% em junho. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
  • No prazo dos três meses a Euribor registou, pela 13.ª sessão consecutiva, novo máximo, nos 0,763%, mais 0,051 pontos que na quinta-feira. Esta taxa entrou em terreno positivo a 14 de julho, pela primeira vez desde abril de 2015. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu para 0,395% em agosto, contra 0,037% em julho e -0,239% em junho.
  • Em relação ao prazo de 12 meses, a Euribor subiu esta sexta-feira 0,045 pontos para 1,896%. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou para 1,249% em agosto, após médias de 0,992% em julho e de 0,852% em junho.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Na reunião de política monetária realizada em 21 de julho, o BCE aumentou em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação. O BCE indicou também que nas próximas reuniões continuará a subir as taxas de juro. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Petróleo abranda subida depois de tocar nos 95 dólares

Barril valoriza na última sessão da semana com investidores expectantes em relação à reunião da OPEP+ da próxima segunda-feira, que poderá anunciar cortes na produção e restringir oferta.

Depois de estarem a subir perto de 3% da parte da manhã, os preços do petróleo estão a aumentar menos de 1% nesta sexta-feira. Na próxima segunda-feira espera o anúncio do corte de produção do ‘ouro negro’ como principal medida da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+), o que irá reduzir a oferta.

Pelas 19h44, o contrato de referência para a Europa, o Brent, soma 0,67% para 92,98 dólares, depois de acumular uma perda de 8% ao longo desta semana. Em Nova Iorque, o crude WTI avança 0,25% para 86,82 dólares, depois de ter atingido na véspera a cotação mais baixa desde 28 de janeiro.

Nesta sexta-feira, os líderes do G7 aprovaram um acordo para impor um limite máximo às compras de petróleo proveniente da Rússia. A decisão, anunciada esta sexta-feira, foi formalizada na sequência de uma reunião entre os ministros das Finanças do G7

O petróleo tem vindo a perder terreno com a ameaça de a economia global entrar numa recessão por causa do aperto dos juros dos bancos centrais, que causará dano na procura, e também com a possibilidade de ser recuperado o acordo nuclear do Irão, o que permitirá a retoma das exportações de barris iranianos.

Face a este cenário, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) tem reunião marcada para o próximo dia 5 e poderá anunciar uma redução da produção para estabilizar os preços.

Petróleo sobe

Craig Erlam, analista da OANDA, adianta que a recuperação do preço também tem a ver com o facto de as negociações entre os EUA e o Irão terem “aparentemente congelado”. “Um acordo tem sido um grande risco para a queda dos preços do petróleo recentemente; algo que a Arábia Saudita procurou combater com avisos de cortes de produção da aliança”, acrescentou o responsável.

Por outro lado, o mercado também avalia o impacto das últimas restrições impostas pelas autoridades chinesas para travar a Covid-19. A cidade de Chengdu, uma das maiores cidades chinesas, anunciou um confinamento dos seus 21,2 milhões de residentes, lançando uma campanha de testes em massa.

(Notícia atualizada às 19h44 com novas cotações)

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Combustíveis descem na próxima semana. Gasóleo cai 6,5 cêntimos e gasolina desce 7

Se for atestar o depósito na próxima semana, vai encontrar um alívio nos preços. Litro do gasóleo deverá ficar 6,5 cêntimos mais barato, enquanto a gasolina recua sete cêntimos.

Depois de uma semana em que o gasóleo subiu, os preços dos combustíveis voltam a ter um alívio na próxima segunda-feira. Enquanto o preço do litro do gasóleo deverá descer 6,5 cêntimos, o preço da gasolina recua sete cêntimos, disse ao ECO fonte do setor.

Feitas as contas, entre 5 a 11 de setembro, os consumidores deverão contar pagar 1,827 euros por litro de gasóleo simples – uma redução de 6,5 cêntimos – e 1,71 euros por litro de gasolina simples 95 — menos sete cêntimos — de acordo com os valores médios praticados nas bombas na semana passada, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores ainda podem sofrer ajustamentos, tendo em conta o fecho das cotações do Brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial.

Nos últimos dias, o índice do brent (contrato de referência para a Europa) acumulou perdas de 8%, tendo negociado abaixo dos 93 dólares por barril ao final da tarde desta quinta-feira. No entanto, esta sexta-feira, os preços subiram 2,76% para 94,91 dólares. Em Nova Iorque, o crude WTI avança 2,81% para 89,05 dólares, depois de ter atingido na véspera a cotação mais baixa desde 28 de janeiro.

Esta semana, o Governo anunciou o prolongamento das medidas de para mitigar os efeitos do aumento dos combustíveis, entre elas, os descontos aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) dos combustíveis, a suspensão da atualização da taxa de carbono e também os descontos para o gasóleo agrícola.

Assim, o desconto no ISP equivalente a uma descida da taxa do IVA dos 23% para 13% — medida introduzida em maio — vai manter-se durante o mês setembro. Segundo as contas do Ministério das Finanças, a diminuição da carga fiscal é de 28,2 cêntimos por litro de gasóleo e 32,1 cêntimos por litro de gasolina.

(Notícia atualizada às 11h19)

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Nas notícias lá fora: Espanha, petróleo e BBC

O impacto das várias medidas já anunciadas pelo governo Espanhol para conter a crise energética ascende a 13.000 milhões por ano. Reino Unido concorda em limitar o preço do petróleo russo.

O valor das várias medidas já anunciadas pelo governo Espanhol para conter a crise energética ascende a 13.000 milhões de euros por ano. O ministro das Finanças britânico alinha com a ideia de impor um teto máximo ao petróleo vendido pela Rússia.

Cinco Días

Descida do IVA do gás em Espanha custa até 200 milhões em três meses

O Governo espanhol anunciou na quinta-feira que vai descer o IVA do gás de 21% para 5%, sendo que a medida está prevista arrancar a partir de outubro. Durante os três meses de aplicação, o desconto custará aos cofres do Estado espanhol entre 190 milhões a 200 milhões de euros, de acordo com as estimativas do Ministério das Finanças espanhol. No total, o impacto das várias medidas já anunciadas pelo governo Espanhol para conter a crise energética ascende a 13.000 milhões por ano.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

Reino Unido aceita limitar preço do petróleo russo

O ministro das Finanças do Reino Unido, Nadhim Zahawi, concorda em impor um teto máximo ao petróleo vendido pela Rússia, apesar de um responsável russo ter dito que o país vai recusar vender petróleo aos países que imponham limites nos preços. Esta sugestão foi inicialmente avançada pelos Estados Unidos, sendo que os líderes do G7 deverão reunir-se esta sexta-feira para debater a ideia. A proposta, que já foi chamada de “cartel de compradores”, pretende influenciar os preços através dos seguros que os petroleiros são obrigados a ter parar entrar em certos portos marítimos.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

The Guardian

Jornalistas ponderam greve contra fusão na BBC

A pouco mais de mês de cumprir 100 anos de existência, a BBC poderá enfrentar uma greve de jornalistas na sequência dos planos para fundir os dois principais canais noticiosos da estação. A polémica instalou-se depois de, no início deste ano, ter sido revelada uma proposta para fundir a BBC News com a BBC World News.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

Credit Suisse pondera despedir 5.000 trabalhadores

O Credit Suisse está a equacionar despedir 5.000 funcionários, cerca de um décimo da sua força de trabalho, como parte de um esforço de redução de custos, revelaram fontes próximas do processo à Reuters. O banco recusou comentar esta possibilidade, referindo apenas que 2022 era um ano de “transição”, com uma reestruturação para reduzir a tomada de risco em bancos de investimento e aumentar a gestão de património.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

El economista

Bilhete médio da Ryanair subirá de 40 para 50 euros

O presidente executivo da Ryanair já tinha dito que a era dos voos a dez euros na companhia irlandesa acabou. Agora, anuncia que o preço médio dos bilhetes aumentará dez euros nos próximos anos. “Nos próximos cinco ou seis anos, o bilhete médio passará de cerca de 40 euros pré-Covid para cerca de 50”, avisou Michael O’Leary. No entanto, o CEO não espera que este aumento de preços tenha impacto nas vendas ou no passageiros transportados pela companhia, prevendo continuar a trajetória de crescimento. “Na minha opinião, os passageiros escolherão as tarifas mais baixas em comparação com as das companhias aéreas tradicionais”, disse.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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ASAE detém duas pessoas por especulação de bilhetes para Coldplay

  • Lusa
  • 2 Setembro 2022

A ASAE revelou que os dois detidos foram apanhados em flagrante, a transacionarem bilhetes para os Coldplay "por valores que oscilam entre 250 e 350, num total especulado superior a 1.100 euros”.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) deteve duas pessoas por especulação de bilhetes para um concerto da banda Coldplay, tendo um deles sido já condenado a seis meses de prisão em pena suspensa, anunciou esta sexta-feira aquela polícia.

Em comunicado, a ASAE revelou que os dois detidos foram apanhados em flagrante, “tendo sido apreendidos seis bilhetes para o evento com valores unitários faciais de 90 euros e 150 euros, que se encontravam a ser transacionados por valores que oscilam entre 250 e 350, num total especulado superior a 1.100 euros”.

Um dos detidos foi já presente a tribunal e condenado a uma pena de prisão suspensa de seis meses e 500 euros de multa.

No mesmo documento, a ASAE “alerta os consumidores que devem evitar a aquisição de bilhetes acima do seu valor oficial, uma vez que essa venda constitui um crime de especulação, punido com pena de prisão de seis meses a três anos”.

Aquela polícia realçou ainda que, desde a semana passada, está a desenvolver “uma operação de investigação e vigilância no âmbito da especulação, direcionada para a venda online de bilhetes para o concerto dos Coldplay”.

Na semana passada, os Coldplay acrescentaram três concertos em maio de 2023 à atuação inicialmente prevista, tendo a corrida aos bilhetes representado a maior procura de sempre para um evento em Portugal, como disse à Lusa na altura a presidente da plataforma Ticketline.

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TEDx regressa a Lisboa seis anos depois

O evento, dedicado ao tema "Sementes", vai juntar 16 oradores nacionais e internacionais. Acontece a 18 de setembro, no Auditório da Reitoria da Universidade Nova, em Lisboa. 

Seis anos depois da última edição, em 2015, o TEDxLisboa, braço independente das conferências TED, vai regressar a Lisboa. O evento, dedicado ao tema “Sementes”, vai juntar 16 oradores nacionais e internacionais e acontece já a 18 de setembro, a partir das 9h30, no Auditório da Reitoria da Universidade Nova, em Lisboa.

“Coletivamente, olhamos para a ciência à procura de respostas e soluções milagrosas. O caminho encontra-se algures entre a tecnologia e os saberes ancestrais, numa dança que gostaríamos que fosse mais harmoniosa entre o Homem e a natureza”, reflete Marta Gonzaga, organizadora do TEDxLisboa. “A nossa proposta é promover sementes de esperança.”

Entre os temas que serão abordados, encontra-se a ética na inteligência artificial, a sustentabilidade, a iliteracia em relação à cibersegurança, o papel da arquitetura na construção de cidades seguras, bem como a recuperação de sementes autóctones.

Os 16 oradores convidados são desde investigadores a artistas, com destaque para a participação do diretor criativo norte-americano George Tannenbaum, o copywritter que venceu 15 Effies, os prémios da American Marketing Association; e a investigadora Tiziana Ulian, líder sénior de investigação no Royal Botanic Gardens, Kew, no Reino Unido, especializada na conservação da biodiversidade.

Pedro Santa Clara, professor Catedrático de finanças na Nova School of Business and Economics e diretor da 42 Lisboa e da 42 Porto, Alexandra Prado Coelho, jornalista e escritora, e José Eduardo Martins, sócio da Abreu Advogados e ex-secretário de Estado do Ambiente, são alguns dos nomes nacionais que também subirão ao palco do evento.

Além dos oradores, o TEDxLisboa conta uma apresentação do duo Bluish (Vera Vaz e João Farmhouse) e de Pierre Aderne, reconhecido em Portugal pelo projeto Rua Das Pretas, que transformou a sala do músico brasileiro num ponto de encontro entre artistas e músicos, desde Caetano Veloso a Valter Hugo Mãe.

Nesta edição, o TEDxLisboa 2022 apresenta uma disponibilidade de assistência mais reduzida em comparação com as edições anteriores, de forma a apresentar um evento mais intimista, dando a possibilidade de conhecer pessoalmente os oradores.

Informações úteis

  • 18 de setembro – Reitoria da Universidade NOVA de Lisboa, Campolide.
  • Das 9h30 às 18h30 – check-in a partir das 8h30
  • Oradores, programa e bilhetes em tedxlisboa.pt
  • Custo de entrada: 12,00€ (alunos Nova); early bird: 40,00€; standard (a partir de 1 de setembro) 60,00€

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BCP desliga letreiros e apaga luz das montras para poupar energia

Banco liderado por Miguel Maya vai desligar os letreiros, montras e ecrãs digitais em mais de 400 balcões espalhados pelo país. Medida visa poupar energia.

O BCP vai desligar os letreiros em mais de 400 sucursais no país para reduzir o consumo energético. A medida começou a ser implementada esta sexta-feira, 2 de setembro.

Fonte oficial do banco revela que, “tendo presente o período de crise energética que se está a viver, vai temporariamente implementar medidas adicionais para a redução do consumo de energia elétrica, tendo decidido que os letreiros das mais de 400 sucursais em Portugal passam a estar sempre desligados, juntando-se assim a todos os portugueses que no dia-a-dia procuram contribuir ativamente para a redução do consumo de energia no país”.

Além dos letreiros, também a iluminação nas montras será desligada durante todo o dia, enquanto os ecrãs digitais onde são exibidos os anúncios do banco vão ser desligados durante a noite.

A medida insere-se num “plano de sustentabilidade”, sublinha a fonte oficial do BCP, que também contempla a redução contínua dos consumos de água e papel em todo o grupo. Segundo o banco, as medidas de sustentabilidade permitiram ao longo dos últimos cinco anos reduzir o consumo de energia em 60%.

A entidade liderada por Miguel Maya avança também que, desde 2021, “toda a eletricidade” que o BCP “utiliza nas suas instalações em Portugal (serviços centrais e sucursais) é 100% verde, num mix de energia produzida pela central fotovoltaica do Banco nas suas instalações dos serviços centrais (Taguspark) e de energia adquirida com certificado de origem renovável”. A central fotovoltaica que o BCP tem nas suas instalações no Taguspark é composta por mais de 3.700 painéis solares.

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Morais Leitão assessora compra do Atrium Saldanha

A equipa multidisciplinar da Morais Leitão que esteve envolvida nesta transação foi liderada pelo sócio Vítor Pereira das Neves, que integra a equipa de Comercial, M&A e Mercado de Capitais.

A sociedade de advogados Morais Leitão assessorou juridicamente o Bankinter Investment e a Sonae Sierra na aquisição do edifício Atrium Saldanha em Lisboa.

“A transação, cuja concretização se encontra sujeita a decisão de não oposição pela Autoridade da Concorrência, envolve a compra, por uma nova Sociedade de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGI) constituída para o efeito, de 100% das ações da Imobiliária do Saldanha, S.A. A referida nova SIGI, denominada Atrium BIRE, terá como acionistas, para além do Bankinter e da Sonae Sierra, um grupo de investidores de Banca Patrimonial do Bankinter e o próprio vendedor, grupo Fibeira, que ficará a deter uma participação de 20% nesta nova sociedade”, explicou o escritório.

A equipa multidisciplinar da Morais Leitão que esteve envolvida nesta transação foi liderada pelo sócio Vítor Pereira das Neves, que integra a equipa de Comercial, M&A e Mercado de Capitais. Do grupo de profissionais fizeram ainda parte outros membros da mesma equipa, como Marisa Larguinho (advogada sénior), Carolina Barrueca (associada principal) e Mariana Pintor (associada), bem como membros de diversos outros departamentos da Morais Leitão, incluindo do departamento de Corporate, Imobiliário e Turismo (coordenados por João Torroaes Valente), do departamento de fiscal (coordenados por António Pedro Braga) e do departamento de europeu e de concorrência (coordenados por Joaquim Vieira Peres).

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Antes da demissão, Temido criou “comissão executiva” para propor mudanças nas urgências em Lisboa e Porto

Comissão executiva, presidida pelo médico anestesiologista António Marques da Silva, foi constituída por despacho assinado pela ministra da Saúde cinco dias antes de ter pedido a demissão.

Cinco dias antes de apresentar a demissão ao primeiro-ministro, a ministra da Saúde constituiu uma comissão executiva para “rever os modelos de organização das urgências” nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, propondo um modelo com base nas “melhores práticas internacionais” e “apoiando, posteriormente, a respetiva implementação”.

O despacho chegou esta sexta-feira ao Diário da República, numa altura em que já é certo que Marta Temido vai deixar o Governo.

O diploma, assinado por Temido em 25 de agosto deste ano, explica que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “identifica, como uma das suas ambições, o reforço da capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com o objetivo de responder às mudanças demográficas e epidemiológicas do país, à inovação terapêutica e tecnológica, à tendência de custos crescentes em saúde e às expectativas de uma sociedade mais informada e exigente”.

A atual ministra demissionária referia também que, “neste contexto”, o PRR “prevê a conclusão da reforma do modelo de governação dos hospitais públicos e inclui o reforço do modelo de organização de urgências metropolitanas de Lisboa e do Porto”, para “garantir o acesso atempado dos cidadãos aos cuidados de que necessitam, assegurar a qualidade desses cuidados e aumentar a eficiência global da resposta hospitalar”.

Para “criar condições para executar esta medida”, a ministra desenhou uma comissão executiva para estudar e propor “o modelo tecnicamente adequado à prestação de cuidados urgentes/emergentes nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, de acordo com as melhores práticas internacionais, e apoiando, posteriormente, a respetiva implementação”.

Assim, a referida comissão executiva, apelidada de CE-UrgMET, funciona “na dependência” do Ministério da Saúde e tem como presidente António Marques da Silva, médico anestesiologista do Centro Hospitalar Universitário do Porto. A composição integral está discriminada no Diário da República, onde é referido, também: “Aos elementos que integram a CE-UrgMET não é devida qualquer remuneração ou abono extraordinário para o exercício destas funções, sem prejuízo dos abonos de ajudas de custo e de deslocação a que tenham direito, a suportar pelos respetivos serviços de origem, nos termos legais.”

O diploma obriga ainda a generalidade das instâncias do setor da Saúde a disponibilizarem dados e o apoio que lhes for solicitado, tendo a CE-UrgMET poder para chamar “outras individualidades” a colaborarem com esta “missão”.

A comissão terá de apresentar o relatório “no prazo de cinco meses”, dispondo, depois, de um prazo adicional de três meses para acompanhar a implementação das propostas. Não é claro se a demissão da ministra, entretanto conhecida, influencia ou anula a constituição desta comissão.

Por fim, o documento declara que “compete à Direção Executiva do SNS […], em articulação com estruturas territorialmente competentes, elaborar os documentos que reflitam os novos modelos de organização das urgências metropolitanas de Lisboa e Porto, a submeter à tutela para efeitos de aprovação”.

Marta Temido apresentou a demissão do cargo de ministra da Saúde na madrugada de terça-feira, numa altura em que é bastante criticada pelos constrangimentos nas urgências do SNS. O primeiro-ministro, António Costa, aceitou o pedido de saída da governante, mas espera-se que Temido permaneça mais algum tempo no Governo, até apresentar a regulamentação do novo Estatuto do SNS, que inclui, entre outras coisas, a designação dos membros da referida Direção Executiva do serviço.

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A agenda ESG para CFO e líderes das áreas financeiras no setor Segurador

  • ECOseguros + EY
  • 2 Setembro 2022

O estudo da EY "ESG and the future of finance in insurance" detalha como os CFO e os líderes das áreas financeiras podem desempenhar um importante papel na estratégia ESG das seguradoras.

Apesar dos desafios e incertezas do contexto atual, a temática Environmental, Social and Governance (ESG) ocupa o topo das agendas estratégicas dos altos responsáveis empresariais do setor Segurador.

O recente estudo da EY ESG and the future of finance in insurance identifica como os CFO e os líderes das áreas financeiras podem desempenhar um importante papel na estratégia ESG das seguradoras.

A maioria dos CFO e dos líderes das áreas financeiras reconhecem o elevado reporte necessário para satisfazer os reguladores, os mercados financeiros e as agências de rating, em particular nos relacionados com o “E” no ESG. Mas para ir além do mero exercício de conformidade, é importante mitigar os riscos graves enfrentados pela sociedade, criar valor a longo prazo e assegurar o futuro da organização. Neste contexto, o estudo da EY identifica os seguintes principais pontos de ação a estar na agenda dos CFO e dos líderes das áreas financeiras:

  • Identificar e medir os impactos, incluindo riscos e oportunidades
    Os CFO não vão construir modelos de cenários ou fazer as avaliações, mas podem fornecer inputs e ajudar a definir a materialidade dentro de quadros integrados de risco ESG, à medida que a organização procura operacionalizar as suas principais estratégias. Devem igualmente examinar as alavancas de criação de valor através das operações para identificar onde podem ajudar as suas organizações e os seus clientes a fazer transições eficazes para uma economia mais verde.
  • Entender os requisitos de reporte em todas as jurisdições
    O número de regulamentos e normas do ESG a nível mundial quase que duplicou ao longo dos últimos cinco anos. Deve ser uma prioridade máxima para as equipas financeiras conhecer e compreender os diferentes requisitos em jurisdições de todo o mundo, incluindo o mix de normas obrigatórias e de adoção voluntária.
  • Definir as métricas estratégicas certas
    Para a gestão das iniciativas do ESG, é fundamental medir o impacto das novas políticas e ser capaz de acompanhar o desempenho por comparação com pares e concorrentes , nomeadamente a nível de equilíbrio dos objetivos de curto e de longo prazo. A investigação do “EYESG” e o envolvimento ativo com os líderes de mercado levaram-nos a identificar quatro métricas de topo — retorno total dos acionistas, valor da marca, valor líquido económico e retorno do capital — que podem funcionar como principais indicadores da eficácia das estratégias do ESG, bem como a capacidade das seguradoras de criar valor a longo prazo.
  • A importância dos dados
    É importante criar novas bases de dados de elevada qualidade para ESG, construir modelos de dados e adotar ferramentas de visualização para os reportes internos e externos. Será importante combinar estes dados com os relativos a receita, custos e capital para monitorizar a estratégia de sustentabilidade e a estratégia do negócio.A nível prático, as equipas de financiamento basear-se-ão no seu papel tradicional como gatekeepers de dados, proporcionando o acesso aos dados e insights, se necessário. Podem também aconselhar a empresa sobre a tipologia de dados corretos a recolher. Por exemplo, os CFO terão de trabalhar em articulação com os CRO para compreender como a sustentabilidade afeta a mensuração de passivos e a avaliação da solvência.
  • Encontrar o talento certo para uma equipa forte
    Muitas das preocupações do ESG, como a descarbonização, requerem conhecimentos técnicos e conhecimentos especializados que são ainda escassos. As faculdades estão ainda a iniciar a incorporação do ESG nos seus curricula. As seguradoras terão de ser criativas na procura e acesso às competências necessárias. Procurar associar-se a empresas externas e subcontratar alguns processos e tarefas de gestão de dados pode ser uma opção, mas as seguradoras devem também desenvolver programas internos de formação e desenvolvimento para colmatar eventuais lacunas.Quando os CFO encontram parceiros em quem confiam, a sua primeira prioridade é adaptar as recomendações às estratégias únicas da sua empresa, carteiras de produtos, segmentos de clientes, modelos operacionais e pegadas geográficas. Isto é particularmente importante quando estão a elaborar um plano de trabalho para operacionalizar estratégias ESG, a avaliar a sustentabilidade dos seus próprios produtos, a agilizar os seus processos de reporte ou a incluir a dimensão ESG num modelo operacional atualizado.
  • Moldar e partilhar uma narrativa externa persuasiva
    Há muito que alguns investidores consideram o negócio segurador complexo e difícil de entender. A inclusão de métricas ESG pode agudizar essa perceção, a menos que sejam partilhadas no contexto de uma narrativa mais ampla. Os CFO devem exercer liderança ao elaborar as histórias da sua organização para os investidores, clarificando estratégias de ESG, exposições a riscos, métricas-chave e abordagens mais amplas às expectativas dos consumidores e do público.

A EY define o financiamento sustentável como qualquer forma de serviço financeiro que incentive a integração de critérios de ESG a longo prazo nas decisões empresariais, com o objetivo de proporcionar benefícios mais equitativos, sustentáveis e inclusivos às empresas, comunidades e sociedade. É uma grande ideia e uma ambição ousada, e tornou-se um item da agenda dos CFO nos seguros porque eles são essenciais para a sua implementação.

Texto por Carla Sá Pereira, Partner na EY | Insurance Consulting Leader

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