BPI será o banco oficial das Seleções até 2024

A Federação Portuguesa de Futebol e o BPI renovaram a parceria até 2024. O acordo inclui a Taça da Liga feminina, da qual o banco se torna patrocinador oficial.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e o BPI renovaram a respetiva parceria até 2024. O acordo inclui a Taça da Liga feminina, da qual o “Banco Oficial das Seleções” se torna patrocinador oficial. A assinatura do novo acordo realizou-se esta segunda-feira na Cidade do Futebol.

“A renovação do acordo com a FPF representa uma excelente oportunidade de fortalecer o trabalho que as duas entidades têm vindo a desenvolver, em particular, na
promoção da diversidade e do compromisso social, com base num desporto que apaixona tantas pessoas em Portugal. Estamos muitos satisfeitos por poder continuar a apoiar as
nossas seleções, que vão enfrentar desafios extraordinários ainda este ano, com as fases
finais do Campeonato da Europa de Futebol Feminino, já em julho, e do Campeonato do
Mundo de Futebol Masculino no final do ano. No BPI consideramos o futebol feminino um
dos eixos mais importantes do desenvolvimento futuro da modalidade e estamos muitos
satisfeitos com os recordes que têm sido batidos em termos do número de jovens praticantes
e de assistência nos jogos”, diz em comunicado João Pedro Oliveira e Costa, presidente executivo do BPI.

“É com particular satisfação que renovamos o acordo com o BPI, instituição com quem temos trabalhado de forma muito próxima e envolvente nos últimos quatro anos. Durante este tempo, conquistámos e construímos muitas coisas em conjunto e mesmo nos momentos difíceis, como foi o caso do período da pandemia, reforçámos os nossos laços, alargando o âmbito desta parceria. A ligação ao BPI tem permitido o reforço da aposta no futebol feminino, opção estratégica da FPF que tem tido um crescimento sustentado ao longo destes anos“, acrescenta Fernando Gomes, presidente da FPF.

A ligação do BPI à FPF vem de 2018, com um acordo alargado de patrocínio às Seleções
Nacionais A de futebol, masculina e feminina, e da Seleção Nacional de Sub-21, tendo também
o banco dado o naming à principal competição de futebol feminino, a Liga BPI.

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Costa Silva defende cooperação entre países para melhor gestão dos recursos hídricos

Ministro da Economia e Mar presidiu o primeiro dia da Conferência dos Oceanos e apelou à cooperação entre países do Sul da Europa, Norte e Centro de África para melhorar gestão dos recursos hídricos.

O ministro da Economia e do Mar defende uma cooperação entre os países europeus do Sul e africanos perante os cenários semelhantes de desertificação e os baixos níveis de precipitação que, juntos, contribuem para dificultar a gestão dos recursos hídricos, numa altura em que se debate a escassez de água.

“Portugal tem investido muito nos últimos anos no sistema de abastecimento de água e na sua reconfiguração, mas precisamos de fazer mais em ligação com os países do Sul da Europa, e com os países, nossos irmãos, do Norte de África e do Centro de África”, disse António Costa Silva no encerramento do Simpósio sobre a Água, no âmbito da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, esta segunda-feira. “Todos nós estamos a passar por problemas cruciais em termos de desertificação crescente dos nossos territórios, do declínio da pluviosidade e do impacto brutal que está a ter em todo o sistema de alimentação do nosso planeta”, acrescentou, referindo ser necessário mobilizarem fundos e partilhadas boas práticas para melhor gerir esta degradação.

Durante o simpósio que decorreu a tarde daquele que foi o primeiro dia desta conferência das Nações Unidas, no Altice Arena, chefes do Governo de vários países, dirigentes de associações e especialistas debateram a importância da segurança e saneamento, da melhoria da gestão da água e a importância da criação de parcerias inovadoras que juntas permitem criar soluções que vão em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 6 (água potável e saneamento) e 14 (proteger a vida marítima). Entre as soluções, foi sugerida a modelagem e gestão integrada dos aquíferos, à reposição de reservas de água e a importância do armazenagem da água da chuva – soluções que, considera o ministro, “contribuem para minimizar as perdas e modernizar as infraestruturas”.

“Estamos perante uma crise sem precedentes. Ao fim de de tantas conferências, porque não há planos de ação a seguir? Estamos a ter uma incapacidade de ação coletiva no nosso planeta que se reflete nas falhas gritantes que temos no modelo de governação global”, criticou António Costa Silva.

Face ao atual cenário, Costa Silva apelou que o modelo de governança fosse alterado numa altura em que se debate a importância da economia circular e a circularidade deste recurso. “A água é o bem mais consumido no nosso planeta. Não há vida sem água”, disse.

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Tomás Correia diz que nunca houve alerta de risco no investimento do Montepio na PT

  • Lusa
  • 27 Junho 2022

Antigo presidente do Montepio Tomás Correia disse ao tribunal que nunca houve indicação de risco na compra de obrigações relacionadas com a PT e que não passou por si a autorização da operação.

O antigo presidente do Montepio Tomás Correia disse ao Tribunal da Concorrência que nunca houve qualquer indicação de risco na compra de obrigações relacionadas com a PT e que não passou por si a autorização da operação.

O ex-presidente da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) prestou declarações esta segunda-feira, na fase final do julgamento dos recursos para o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, das coimas de 620.000 euros aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP) por incumprimentos quanto a investimentos, nomeadamente em dívida da PT Finance, tendo sido condenado ao pagamento de 70.000 euros pela prática de quatro infrações (três a título negligente e um doloso).

Na decisão do BdP de outubro de 2021, a CEMG foi multada em 475.000 euros pela prática de sete contraordenações (CO) a título doloso, tendo ainda sido visados, além de António Tomás Correia, os ex-administradores Jorge Barros Luís (50.000 euros por três CO a título negligente) e João Neves (25.000 euros por uma CO a título negligente).

Em causa está, nomeadamente, o investimento em duas obrigações “Credit Linked Notes” (CLN) emitidas, uma pelo Crédit Agricole e outra pela Morgan Stanley, sobre a Portugal Telecom International Finance (PTIF), no montante total de 75 milhões de euros, às quais estavam agregados contratos de swaps de risco de incumprimento (Credit Default Swap, CDS), no mesmo valor, em que a CEMG assumia a proteção da emitente.

Na sua decisão, de outubro de 2021, o BdP considerou que o investimento nas duas CLN gerou uma exposição elevada ao risco de crédito dos emitentes e à PTIF, no montante de 75 milhões de euros, e que as características muito particulares destas operações exigiam dos diversos intervenientes um cuidado diferenciado.

Tomás Correia disse ao Tribunal que só teve conhecimento da existência de risco quando confrontado com o presente processo, admitindo a existência de “erro” no registo da operação, que atribuiu a “ignorância” da Mesa de Negociação, pelo que a Direção de Risco não se apercebeu da ultrapassagem dos limites definidos pela administração.

O antigo presidente da CEMG afirmou que o Comité de Ativos e Passivos (ALCO) fixava os limites para investimentos em CLN, tendo a Direção Financeira autonomia de decisão dentro dessa margem.

Estes investimentos surgiram no âmbito da decisão, tomada em finais de 2013, de reforçar a exposição a empresas portuguesas para compensar o desinvestimento em dívida pública portuguesa, que chegou a atingir os quatro mil milhões de euros.

Durante o seu depoimento, Tomás Correia recordou o episódio “rocambolesco” da notificação da decisão do BdP, com publicação “na secção de desporto do jornal Público”, dizendo que se sentiu “humilhado”.

Afirmando que o banco foi o único que investiu em dívida pública portuguesa num momento particularmente difícil para o país, Tomás Correia sublinhou as características “únicas” do Montepio e o facto de ter conseguido manter-se, ao contrário do que sucedeu com instituições mutualistas noutros países.

Entre as muitas dificuldades a que a CEMG “resistiu” incluiu as notícias e mensagens aos clientes, em 2014 e no primeiro semestre de 2015, dizendo que o banco ia fechar, o que originou uma perda de “quase cinco mil milhões de euros de recursos”.

“O Montepio contou com a ajuda dos pirómanos”, declarou, salientando que, ao contrário de outros, o banco “nunca pediu ajuda ao Estado, nem para liquidez, nem para capital”.

Tomás Correia afirmou que pode ser multado, mas que a sua consciência lhe diz que fez bem o seu papel. “Pode haver insuficiência em muitas coisas, mas o saldo é altamente positivo”, disse, pedindo, no final do seu depoimento, “desculpa” por ter havido um momento em que se emocionou ao falar da dedicação dos trabalhadores do banco.

As alegações finais do julgamento ficaram agendadas para os dias 5 e 6 de setembro, prestando João Neves, que falou no início do julgamento (em maio), declarações adicionais no próximo dia 11.

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PRR: Presidente da CGD diz que é necessário acelerar entrega de verbas às empresas

  • Lusa
  • 27 Junho 2022

“A questão mais importante neste momento é ele [PRR] materializar-se. A quantidade de cash nas empresas ainda é muito, muito diminuta", disse Paulo Macedo.

O presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) alertou esta segunda-feira que é necessário acelerar a disponibilização das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) às empresas, para as ajudar a ultrapassar os efeitos da crise.

Em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, na abertura de mais um encontro Fora da Caixa, Paulo Macedo sublinhou que a “quantidade de cash” que já está nas empresas “ainda é muito, muito diminuta”. “A questão mais importante neste momento é ele [PRR] materializar-se. A quantidade de ‘cash’ nas empresas ainda é muito, muito diminuta, ainda temos toda uma fase de projetos por aprovar”, referiu.

Aludindo aos efeitos da guerra na Ucrânia na economia portuguesa, o presidente da CGD destacou o “fator curioso” de o país apresentar, segundo as últimas projeções do Banco de Portugal, um “crescimento significativo”, ao contrário do que acontece na generalidade da Europa e mundo. “Não se esperava um crescimento tão significativo [em Portugal]”, referiu, dando conta de que esse crescimento deriva do impacto de 2021 e, numa parte significativa, do setor do turismo.

“2022 será um ano positivo para o nosso país”, vaticinou, sublinhando, no entanto, que, face à volatilidade da situação atual, é necessário esperar pelos números do quarto trimestre.

Paulo Macedo disse ainda que o aumento dos preços de muitos produtos essenciais decorrente da guerra vai criar “uma pressão salarial”. “As pessoas têm menos rendimento disponível e, além disso, as pensões para o ano vão aumentar 5%, o que vai criar uma pressão adicional sobre os salários”, explicou.

Em relação às taxas de juro, Macedo disse que, neste momento, estão “historicamente baixas”, mas adiantou que irão inevitavelmente subir. “Resta saber que nível é que vão ter”, disse, explicando que as taxas de juro vão depender da inflação e do crescimento económico.

Para o presidente executivo da Caixa, Portugal continua a ter uma dívida pública “muito significativa”, o que, a juntar à dívida climática, significa “um peso muito grande para as gerações futuras”. “Quando o secretário-geral das Nações Unidas pede desculpa às gerações futuras, eu acho que não é apenas um gesto sem significado. Quando achamos sempre que o Estado deve gastar mais, quando achamos sempre que a nossa parte não é tão significativa na poluição, é de facto um encargo concreto que estamos a passar”, afirmou.

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Alexandra Reis é a nova líder da entidade que gere o tráfego aéreo

A antiga administradora da TAP é a nova presidente da NAV. Para o conselho de administração entra ainda Gonçalo Pinto do Vale.

A entidade responsável pela gestão do controlo de tráfego aéreo vai ter uma nova administração a partir de 1 de julho, liderada por Alexandra Reis, que até há alguns meses fazia parte da administração executiva da TAP. A notícia foi avançada pelo Expresso e confirmada pelo ECO junto da NAV.

Alexandra Reis vai substituir Manuel Teixeira Rolo, que deixou a presidência em setembro de 2021, mais de um ano antes de terminar o mandato (final de 2022). A gestora fez parte, até fevereiro, da comissão executiva da TAP. Entrou em outubro de 2020, tendo assumido os pelouros financeiro, recursos humanos, transformação digital, compras, entre outros.

Segundo o seu perfil no LinkedIn, entrou para a TAP em 2017 para liderar a área de compras, depois de ter ocupado o mesmo cargo na NetJets e, antes ainda, na REN. Esteve quase oito anos na PT Internacional Investments, tendo iniciado a carreira na Nokia, em Portugal.

É licenciada em engenharia de telecomunicações (1992 – 1997), fez um programa avançado de gestão em telecomunicações na Universidade Católica e tem um MBA da AESE Business School.

Além de Alexandra Reis, também entra para o conselho de administração da NAV Gonçalo Pinto do Vale. O novo responsável pela área financeira é revisor oficial de contas desde 2014 e, segundo a nota curricular, exerceu vários cargos de auditoria financeira na Deloitte ao longo de 14 anos, trabalhando com entidades nacionais, cotadas e multinacionais das áreas da aviação, transportes, energia ou indústria.

Em comum com a nova presidente tem uma passagem pela NetJets Europe, onde fez formações técnicas de normas contabilísticas (IFRS e USGAAP). Era administrador financeiro do Grupo Mendes Gonçalves desde 2020. É licenciado em economia pelo ISEG e fez programas de gestão para executivos na AESE e na Nova SBE.

Da anterior administração transita o jurista Pedro Ângelo, que se mantém como vogal. A nova equipa assume funções num momento em que o tráfego aéreo está à regressar aos níveis pré-pandemia e em que o principal aeroporto nacional volta a sofrer constrangimentos. A NAV está também a fazer a transição para um novo sistema de tráfego (Topsky) mais moderno.

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Lisboa em alta com China a impulsionar mercados

Índice português encerrou a avançar 0,41%, em linha com as principais bolsas europeias. Levantamento de restrições à Covid-19 na China impulsiona mercados.

A bolsa de Lisboa encerrou a primeira sessão da semana em alta, em linha com as principais praças europeias. O destaque desta segunda-feira foram as ações da Altri e do setor do retalho.

O principal índice português, PSI, avançou 0,41% para os 6.054,94 pontos, sendo que, das 15 cotadas a compor o PSI, seis fecharam em terreno positivo. O destaque desta sessão foi a Altri, ao registar a maior valorização percentual: 2,55% para os 6,43 euros por ação.

Atrás esteve a Jerónimo Martins, a subir 2,10% para os 19,97 euros por ação, e a Sonae a valorizar 1,77% para os 1,15 euros.

Entre as principais nove cotadas em terreno negativo esteve o BCP, a liderar as perdas desta segunda-feira, com uma queda de 2,17% para os 0,17 cêntimos. A família EDP também perdeu, com a EDP Renováveis a cair 1,01% para os 22,62 euros e a EDP a recuar 0,24% para os 4,48 euros.

As bolsas europeias escalaram para níveis máximos das duas últimas semanas, apoiadas no setor mineiro, e impulsionadas pelo levantamento das restrições de Covid-19 na China a alimentar os mercados. O principal índice europeu, Stoxx-600, somou 0,52% para os 415,09 pontos. Por sua vez, também o índice alemão DAX aumentou 0,52 % para os 13.186,07, enquanto o britânico FTSE 100 avançou 0,69% para os 7.258.32 pontos.

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Marc Murtra: “A nossa prioridade é a criação de valor acionista”

  • Servimedia
  • 27 Junho 2022

Numa entrevista publicada no 'El País', Marc Murtra, presidente da Indra, explicou a queda do preço das ações nos últimos dias e salientou que a prioridade da empresa "é a criação de valor acionista".

Marc Murtra, presidente da Indra, explicou, numa entrevista ao ´El País´ que a queda do preço das ações da empresa nos últimos dias está relacionada com “as flutuações da bolsa de valores” que, segundo o responsável, “são sempre desconfortáveis, mas têm a ver com a natureza dos mercados”, noticia a Servimedia.

O stock tinha aumentado consideravelmente durante o último ano, no entanto, agora verificou-se uma diminuição. Ainda assim, o presidente da Indra garante: “A nossa prioridade é a criação de valor acionista. O que temos de fazer é concentrarmo-nos na criação de maiores lucros para a empresa e que isto seja transferido para o preço das ações”.

“A Indra é uma empresa que tem grande visibilidade e atrai a atenção, para além de ser estratégica nas tecnologias de informação e defesa. O que temos de focar agora é no futuro da empresa, desenvolvendo tecnologias que podemos oferecer aos nossos clientes para os transformar em Ebitda, dinheiro e valor acionista”, acrescentou Murtra.

O presidente da Indra sublinhou, ainda, que tem “critérios próprios” e age a pensar em 100% dos acionistas – os pequenos, os grandes, os ativos e os mais passivos. “Esse é o meu trabalho e é tudo o que eu faço. Não há interferência nem haverá enquanto eu for presidente desta empresa. A Indra será regida por critérios técnicos e profissionais“, disse.

Quanto ao futuro, Murtra afirmou que a empresa tem um plano estratégico bem pensado: “Na área das tecnologias da informação, tem a ver com promover a plataformização na forma como operamos. Isto significa passar dos serviços para os produtos, de modo a obter mais margens de lucro, significa a concentração em serviços financeiros e utilitários, e trabalhar para passar para áreas de margens mais elevadas, tais como a inteligência artificial ou a IoT“.

“Temos de nos adaptar ao mercado para nos tornarmos o principal interveniente em Espanha e um dos principais intervenientes europeus no domínio da tecnologia. Se esta oportunidade não for aproveitada pela Indra, será aproveitada por outro operador europeu”, referiu.

Relativamente a Minsait, a divisão de tecnologia, o presidente da Indra não excluiu uma possível derivação: “Esta opção sempre existiu. Existiu durante o tempo do anterior presidente e a nossa posição não se alterou. É bom em termos de operações e funcionamento que o Minsait tenha uma maior independência operacional”.

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G7 querem sancionar Rússia com tetos no preço do petróleo

  • Lusa
  • 27 Junho 2022

Os Estados Unidos vão anunciar, na terça-feira, sanções que visarão a cadeia de fornecimento militar da Rússia. Outra das medidas a ser criada define um teto aos preços do petróleo russo.

Os países do G7 vão desenvolver um mecanismo para limitar o preço do petróleo russo e tentar restringir o acesso da Rússia a recursos industriais no setor da defesa, disse um alto funcionário norte-americano.

Num encontro com jornalistas, a mesma fonte explicou que os líderes das sete nações mais industrializadas do mundo, que estão esta segunda-feira reunidos em Elmau, na Alemanha, querem também coordenar a utilização de impostos aduaneiros sobre produtos russos para ajudar a Ucrânia.

Os pormenores sobre o funcionamento do mecanismo para impor um preço máximo global ao petróleo russo, bem como o seu impacto na economia do país, serão acertados pelos ministros das Finanças do G7 nas próximas semanas e meses, disse a fonte oficial citada pelas agências noticiosas AFP, AP e EFE.

O funcionário da administração norte-americana, que falou aos jornalistas na condição de não ser identificado, destacou que as novas sanções visarão em particular o setor da Defesa russo. O mesmo, disse que os Departamentos do Estado e do Tesouro dos Estados Unidos vão anunciar, na terça-feira, sanções contra “grandes empresas de defesa estatais”, dezenas de entidades e de indivíduos russos que visarão a cadeia de fornecimento militar da Rússia.

O objetivo é limitar a capacidade de Moscovo de substituir o equipamento militar que perdeu na guerra que iniciou na Ucrânia em 24 de fevereiro, segundo a fonte.

As sanções que serão anunciadas pelos Estados Unidos na terça-feira visarão também empresas militares privadas que operam na Ucrânia e unidades militares russas que se “acredita estarem envolvidas em abusos de direitos ou violações do direito humanitário internacional na Ucrânia”, referiu. Também serão impostas sanções contra os envolvidos em “táticas da Rússia para roubar o trigo ucraniano ou que lucraram ilegalmente com os combates”, disse a mesma fonte.

Sob presidência da Alemanha, participam ainda no encontro nos Alpes bávaros os líderes do Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como da União Europeia (UE). O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, participa na reunião por videoconferência.

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Zelensky diz que míssil russo destruiu shopping com “mais de mil pessoas” em Kremenchuk

  • ECO
  • 27 Junho 2022

Presidente da Ucrânia denuncia que míssil russo destruiu um centro comercial com "mais de mil pessoas" em Kremenchuk. Gabinete do Presidente fala em pelo menos dois mortos e 20 feridos, nove críticos.

Um míssil atingiu um centro comercial em Kremenchuk, na região ucraniana de Poltava, avança a BBC News. As imagens do local mostram a infraestrutura a ser totalmente consumida pelas chamas.

Segundo a estação britânica, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse num canal do Telegram que cerca de mil pessoas estariam no centro comercial na altura do ataque.

O Chefe de Estado sugeriu que o míssil terá sido disparado pelas forças russas e indicou que a infraestrutura não representava “qualquer perigo” nem tinha “valor estratégico” para o exército russo.

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Provedora do Ouvinte da RTP renuncia ao cargo

Graça Franco, que tinha sido indigitada em outubro do ano passado, acaba de renunciar ao mandato por "razões de natureza pessoal inadiáveis”.

Graça Franco, que tinha sido indigitada Provedora do Ouvinte da RTP em outubro de 2021, apresentou esta segunda-feira a renúncia ao mandato “por razões de natureza pessoal inadiáveis”, segundo anunciou o grupo público de radiodifusão. O afastamento tem efeitos imediatos.

“A RTP irá agora iniciar o processo de escolha de um novo/nova Provedor do Ouvinte, que será apresentado ao Conselho de Opinião para se pronunciar, com caráter vinculativo, sobre o nome proposto pela administração da empresa”, refere a RTP, em comunicado.

“O Conselho de Administração da RTP agradece à Dra. Graça Franco o empenho e profissionalismo com que desemprenhou o cargo de Provedora do Ouvinte durante o seu mandato”, lê-se ainda na mesma nota.

Antiga diretora de informação da Rádio Renascença (entre 2009 e 2020), na reta final do ano passado, Graça Franco tinha rendido João Paulo Guerra na função de Provedora do Ouvinte.

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Guterres e Marcelo apelam a reforço do financiamento em projetos dos oceanos

Perante um cenário de "emergência oceânica", o secretário-geral da ONU e o Presidente da República apelaram para que seja aumentado o financiamento de projetos dos oceanos.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considera que estão a “soar os alarmes” para se fazer pressão sobre os governos, municípios, empresas e comunidades de forma a acelerar os compromissos que visam proteger e resgatar os oceanos, defendendo a necessidade para que seja reforçado o financiamento de projetos ligados ao mar, uma mensagem passada também pelo presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Para salvar os oceanos, precisamos das pessoas”, disse António Guterres, esta segunda-feira, durante uma conferência de imprensa, no âmbito da Conferência dos Oceanos que decorre, até sexta-feira, no Altice Arena. No mesmo momento, o secretário-geral apelou para que seja feita “pressão para garantir que estamos no caminho certo”.

“Infelizmente, não damos valor ao oceano e hoje enfrentamos o que eu chamaria de ‘emergência oceânica'”, disse Guterres na conferência, urgindo que seja “virada a maré”.

No mesmo momento, o secretário-geral frisou haver uma urgência para que sejam desenvolvidos modelos de negócios simbióticos que possam ajudar o oceano a produzir mais alimentos e gerar mais energia renovável. No entanto, ressalvou, isso implica novos níveis de financiamento a longo prazo”.

Por sua vez, Marcelo Rebelo de Sousa, também presente na conferência de imprensa, assinalou o multilateralismo entre os Estados-membros, agradecendo a presença dos membros da ONU presentes na conferência que acontece depois de ter ficado suspensa por dois anos, devido à pandemia da covid-19.

“[A conferência] é muito promissora numa altura de muita preocupação em relação aos oceanos e a ação climática. Lisboa pode ser o ponto de partida. Financiar e responder às preocupações das pessoas, permite que criemos um caminho para o futuro“, disse o Presidente da República perante os jornalistas.

O evento, que é organizado em parceria com o Quénia, mereceu também um momento de agradecimento por parte do presidente Uhuru Kenyatta que admitiu ter esperança que de continuar a “construir” aquilo que se começou em 2017, altura em que decorreu a primeira conferência para os oceanos.

“Não podemos continuar com palavras vazias. Sabemos o mal que estamos a fazer aos nossos oceanos e se não começaremos a reverter isso, arriscamo-nos a um colapso global. É uma luta que vai exigir o esforço de todos”, referiu o chefe de Estado.

Ministro garante água para consumo para dois anos, mas alerta que “seca é estrutural”

Durante a sua intervenção no Simpósio sobre a Água, o ministro do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) alertou que a situação de seca severa e extrema no país tem vindo a agravar-se nos últimos meses e que devido à conjugação entre os baixos níveis de precipitação e as altas temperaturas os níveis de água nas barragens diminuíram “drasticamente”.

“Nos últimos 20 ano, a precipitação diminuiu cerca de 15%. Os mais recentes estudos mostram que até ao final do século, a chuva se reduzirá ainda mais, entre 10% a 25%. Tal terá o efeito na quantidade de água nas barragens, aquíferos, principais reservatórios para abastecimento humano e agricultura com uma redução de 20% a 50%”, referiu o ministro durante a sua intervenção.

Apesar do cenário alarmante de “seca estrutural” no país, que atinge agora “regiões em que no passado o recurso não escasseava”, Duarte Cordeiro garantiu que “graças a uma gestão criteriosa da água” Portugal tem reservas para consumo doméstico suficientes para os próximos dois anos. No entanto, deixou a ressalva: “Temos que saber viver com restrições, com elevados custos em certas zonas do país para assegurar disponibilidade em certos reservatórios ou em certos períodos de rega”, disse.

No mesmo momento, explicou para que a “água de elevada qualidade estivesse disponível” para consumo foram investidos, em 25 anos, cerca de 13 mil milhões de euros.

Assim, perante um “cenário de emergência climática”, Duarte Cordeiro defendeu uma melhoria na governança deste recurso a nível local, regional e nacional, considerando-o como “um dos nossos maiores desafios”.

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Credit Suisse condenado a pagar dois milhões de francos num processo sobre branqueamento

O Credit Suisse foi condenado ao pagamento de uma multa de dois milhões de francos suíços (1,97 milhões de euros) no âmbito de um esquema de lavagem de dinheiro. Banco diz que vai recorrer da decisão.

O Credit Suisse foi esta segunda-feira condenado ao pagamento de uma multa de dois milhões de francos suíços (1,97 milhões de euros à taxa de câmbio atual) por alegadamente não ter impedido a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de droga. Em comunicado, o banco diz que vai recorrer da decisão.

“O grupo Credit Suisse tomou conhecimento da decisão do Tribunal Penal Federal Suíço de aplicar uma multa de dois milhões de francos suíços contra o Credit Suisse AG por certas inadequações organizacionais históricas (artigo 102 do Código Penal Suíço) para o período entre julho de 2007 e dezembro de 2008″, adianta a instituição financeira, acrescentando que “o banco vai recorrer da decisão”.

O Credit Suisse e um dos seus antigos funcionários foram acusados de terem permitido que uma organização de tráfico de cocaína búlgara utilizasse o banco para lavagem de dinheiro entre 2004 e 2008. Segundo a acusação, o gestor de conta, que saiu do banco em 2010, terá ajudado ocultar a origem ilegal do dinheiro obtido pela organização criminosa.

Perante a decisão do tribunal, o banco suíço nota que o caso “remonta há mais de 14 anos” e que a instituição “está a testar continuamente a sua estrutura de combate à lavagem de dinheiro, tendo-a fortalecido ao longo do tempo, de acordo com os padrões regulatórios”.

Segundo a Reuters, além do banco suíço, também o antigo gestor de conta do Credit Suisse envolvido no caso, que não foi identificado, foi condenado a 20 meses de prisão, em regime de pena suspensa, bem como uma multa por lavagem de dinheiro. Tanto o banco como o antigo funcionário negam as acusações.

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