Marcelo promulga renovação do apoio de 60 euros às famílias carenciadas

Apoio de 60 euros será dado às famílias mais carenciadas, umas em julho e outras em agosto. Custo para o Estado é de 64 milhões de euros, tinha dito a ministra do Trabalho.

Marcelo Rebelo de Sousa promulgou esta segunda-feira o diploma do Governo que estabelece medidas de apoio às famílias e empresas no âmbito da guerra na Ucrânia, nomeadamente o prolongamento da ajuda de 60 euros às famílias mais carenciadas por três meses. Foi ainda promulgado um diploma que altera o regulamento da atividade e funcionamento do Banco Português de Fomento.

“O Presidente da República promulgou o diploma do Governo que estabelece medidas de apoio às famílias e às empresas no âmbito do conflito armado na Ucrânia”, refere a nota publicada no site da Presidência.

Este apoio de 60 euros será pago às famílias mais carenciadas em julho, no caso dos agregados familiares com beneficiários com tarifa social de energia; e em agosto, no caso dos beneficiários das prestações sociais mínimas. “A medida abrange o mesmo universo de agregados, um milhão e 70 mil” famílias, afirmou a ministra Ana Mendes Godinho, referindo que o custo para o Estado é de 64 milhões de euros.

Foi ainda promulgado “o diploma do Governo que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 63/2020, de 7 de setembro, que regula a atividade e o funcionamento do Banco Português de Fomento”, lê-se.

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Wall Street encerra primeira sessão da semana no vermelho

Receios com a subida da inflação continuam a preocupar os investidores. Principais índices de Nova Iorque encerraram a primeira sessão da semana no vermelho.

Os principais índices de Nova Iorque encerraram a primeira sessão da semana em terreno negativo, numa altura em que os receios com a subida da inflação continuam a preocupar os investidores.

O índice de referência financeiro, S&P 500, encerrou a perder 0,29%, para 3.900,50 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones, que recuou 0,2%, para 31.438,26 pontos. Pelo mesmo caminho seguiu o tecnológico Nasdaq, ao perder 0,72%, para 11.524,55 pontos.

Os movimentos do dia foram “mornos”, diz Ross Mayfield, da Baird, citado pela CNBC, notando que ainda não há um catalisador claro a impulsionar o que tem sido e continuará a ser um mercado “ziguezagueante”. Mayfield nota que quaisquer sinais de alívio significativo da inflação seriam um sinal positivo para as ações.

“A partir daqui, a expectativa é de, mais uma vez, atingirmos o pico de inflação, (…) mesmo que os mercados financeiros vejam uma volatilidade reduzida no final do ano”, diz Tom Tzitzouris, da Strategas. “Se virmos outro impulso mais alto na inflação, no entanto, todas as apostas estarão perdidas e a volatilidade deverá acelerar novamente“, acrescenta.

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Seis municípios alentejanos acusam Estado de “abandonar” escolas e população com descentralização

Seis municípios alentejanos acusam o Estado de "abandonar" escolas e demais população ao descentralizar a educação e ação social. E querem que ANMP esclareça acordo feito com Governo.

O presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença, acusa o Estado de “abandonar os agrupamentos escolares e as pessoas” ao passar para os municípios a responsabilidade da resolução dos problemas da educação e da ação social através do processo de transferência de competências destas áreas. “Esta não é uma verdadeira descentralização, mas sim uma transferência de encargos para as autarquias“, lamenta Vítor Proença em nome dos autarcas de Avis, Évora, Seixal, Silves e Vidigueira, que vão a Lisboa, dia 29 de junho, pedir esclarecimentos à presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro.

Os autarcas dos seis municípios querem que a presidente da ANMP clarifique “o acordo que fez com o Governo” no âmbito do processo de descentralização. “Queremos saber qual o valor que ficou agora decidido para as obras escolas, depois de ter havido um melhoramento dos 20 mil euros inicialmente avançados, em Orçamento de Estado (OE), em relação às verbas a transferir. Só que desconhecemos o valor“, lamentou o edil. Até porque, justificou, “há obras que têm de ser garantidas em 300 escolas do país e não se sabe como e com o que verbas se vão fazer“.

A presidente da ANMP assegurou, recentemente, que vão ser “anunciadas e formalizadas” medidas que “vão superar” as reservas sobre o processo de descentralização apontadas por alguns autarcas. Luísa Salgueiro referiu mesmo que “vai haver medidas e decisões que vão ser formalizadas e anunciadas, que vão superar muitas das razões que levaram a essa sensação”. Os seis autarcas querem, por isso, ver esclarecido que tipo de acordo e medidas são essas.

Os municípios não vão abandonar os agrupamentos de escolas como o Estado fez, ao avançar com esta transferência de competências. Até porque, as pessoas sabem onde moram os presidentes de Câmara e podem muito bem bater-nos à porta.

Vítor Proença

Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal

Para o autarca, as contas não podem ser feitas como até então. “E não há um valor ideal” ao nível de envelope financeiro a transferir por escola, porque a verba “é variável em função do estado e da antiguidade de cada instituição“, frisou o autarca de Alcácer do Sal. A acrescentar a tudo isto, queixou-se, “as autarquias ainda passaram a ter os encargos com o pessoal das escolas, das refeições escolares, do mobiliário escolar”. O que vem fazer estremecer ainda mais os cofres das autarquias, podendo agravar a saúde financeira. E os municípios não podem esperar pelo Orçamento do Estado de 2023 para remendar as contas.

Para Vítor Proença, “a verdadeira descentralização só acontece quando se consegue exercer um conjunto de competências“. O que não é o caso, assegura. Os autarcas desconhecem o valor da verba que lhes será transferida para cobrir essas despesas. E os agrupamentos escolares já se manifestam preocupados em relação a esta matéria e a um futuro de incertezas no que toca às escolas.

Mas uma coisa está garantida para Vítor Proença: “Os municípios não vão abandonar os agrupamentos de escolas como o Estado fez, ao avançar com esta transferência de competências. Até porque, as pessoas sabem onde moram os presidentes de Câmara e podem muito bem bater-nos à porta.”

Já a transferência de competências na área da ação social, a partir de janeiro de 2023, é outro problema para os seis autarcas. “Também desconhecemos como será e quais serão os valores dos encargos que vamos ter de assumir e o envelope financeiro que vamos ter”, alertou.

Já no início de junho, os presidentes dos municípios subscreveram um ofício, dirigido à presidente da ANMP onde referiam, “a complexidade de todo o processo em curso, nomeadamente nas áreas da educação, saúde e ação social, bem como um conjunto de inconformidades e incomportáveis encargos que colocam em causa a sustentabilidade financeira das autarquias”. Já tinham solicitado a Luísa Salgueiro o “adiamento, se não a revogação, do que está previsto na área social assim como a suspensão de desenvolvimento do processo na saúde”.

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Maré negra do Prestige: Querela de seguros resolvida pelo TJUE é favorável a Espanha

  • ECO Seguros
  • 27 Junho 2022

Processo de arbitragem encetado no Reino Unido impediria reconhecimento da sentença espanhola que condenou seguradora londrina a indemnizar danos da catástrofe ambiental.

A indemnização pelos danos causados pelo M/T Prestige, navio tanque que em novembro de 2002 naufragou ao largo da Galiza, foi causa de um litígio judicial entre o Reino de Espanha (Estado espanhol) e a London Steam-Ship Owners’ Mutual Insurance Association (London P&I Club). A querela durou mais de uma década e foi agora resolvida pelo Tribunal de Justiça da UE (TJUE), com decisão favorável a Espanha.

Sob forte tempestade e depois de se partir em dois, o petroleiro afundou-se e derramou no mar perto de 70 mil toneladas de fuelóleo que transportava, um desastre ambiental que obrigou a interditar áreas de pesca e praias, prejudicando a economia das comunidades litorais e piscatórias na região da Galiza em resultado da maré negra (de crude pesado) que chegou a atingir o litoral ocidental de França.

O Estado espanhol reclamou reparação pelos danos ambientais através de ação judicial julgada em Espanha e que condenou o London P&I Club ao pagamento de 1 000 milhões de dólares (900 milhões de euros) correspondente ao limite de capital estipulado no contrato de seguro de responsabilidade civil do comandante e dos proprietários da embarcação. Com a mútua britânica a tentar alijar o encargo, a contenda judicial prolongou-se anos.

Depois de tramitação de recursos e novos processos, que circularam entre o High Court of Justice [Tribunal Superior de Justiça de Inglaterra e País de Gales] e o Court of Apeal do Reino Unido (tribunal de apelação), incluindo ação interposta pelo Reino de Espanha contestando a eventual sentença arbitral declarativa (pedida pelo London P&I Club) contra a execução da sentença ditada em Espanha, as autoridades judiciais do Reino Unido decidiram submeter ao Tribunal Justiça da União Europeia, em nome da mútua de seguros, um pedido de apreciação prejudicial sobre matérias de Direito Civil e Comercial relevantes (Direito Comunitário, Direito espanhol e Direito britânico) no longo e complexo contencioso legal.

Litispendência e direito de regresso (“pay to be paid”) foram alguns dos elementos jurídicos que caracterizaram a posição dilatória da mútua britânica. Apreciadas as questões prejudiciais sobre as quais foi chamado a pronunciar-se, o TJUE começa por sublinhar que, à luz do estipulado no Regulamento nº 44/2001 [revogado pelo Regulamento (UE) n.º 1215/2012]: “As decisões proferidas num Estado‑Membro são reconhecidas nos outros Estados‑Membros, sem necessidade de recurso a qualquer processo.”

Do exercício de comparação e interpretação das diferentes ordens jurídicas em concurso, tendo em conta as posições das partes litigantes e norteada pela sobreposição do Direito comunitário, emerge a conclusão central do TJUE: a existência de dois processos, em dois Estados-membros da UE, é “inconciliável” com a legislação europeia. Note-se que, na altura, o Reino Unido ainda pertencia à União Europeia.

Mais, quando se trate dos mesmos processos que envolvem as mesmas partes, o Regulamento da UE estabelece que uma decisão não será reconhecida: “Se for inconciliável com outra anteriormente proferida noutro Estado‑Membro ou num Estado terceiro entre as mesmas partes, em ação com o mesmo pedido e a mesma causa de pedir, desde que a decisão proferida anteriormente reúna as condições necessárias para ser reconhecida no Estado‑Membro requerido,» reforça a instituição europeia sediada no Luxemburgo.

Estas conclusões contrariam o interesse da seguradora, nomeadamente a ação desta parte para obter sentença declarativa arbitral em Londres. Finalmente, o acórdão do Tribunal de Justiça da UE conclui (na sua versão preliminar) que a ação arbitral pedida pela mútua de seguros no Reino Unido, “privaria o Estado espanhol da reparação efetiva do dano sofrido”.

Ainda, num documento que resume as “Conclusões do Advogado-Geral Anthony Michael Collins” (apresentadas em maio passado, antes da decisão adotada pelo TJUE), recorda-se que, em 31 de janeiro de 2020, o Reino Unido saiu da União Europeia e, em conformidade com o Acordo formal do que processo comummente conhecido por Brexit, “o Tribunal de Justiça conserva a sua competência para decidir, a título prejudicial, sobre os pedidos dos órgãos jurisdicionais do Reino Unido apresentados antes do termo do período de transição, fixado pelo artigo 126º do referido Acordo em 31 de dezembro de 2020”.

Além disso, recorda o causídico no mesmo documento, ao abrigo das disposições do referido acordo do Brexit, “o acórdão do Tribunal de Justiça, proferido antes do termo do período de transição ou numa data futura, é plenamente vinculativo para e no Reino Unido. Uma vez que o presente pedido de decisão prejudicial foi apresentado em 22 de dezembro de 2020, o Tribunal de Justiça tem competência para se pronunciar sobre o mesmo e o órgão jurisdicional de reenvio ficará vinculado ao acórdão a proferir pelo Tribunal de Justiça”.

O vídeo em que Koen Lenaerts, Presidente do TJUE faz leitura da sentença (caso C-700/20 – London Steam-Ship Owners’ Mutual), resumida em dois pontos, pode ser visto aqui.

 

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“As causas também são um assunto das marcas”. Arranca a 24ª Semana Criativa de Lisboa

Ivo Purvis, presidente do júri de Publicidade na 24ª edição do Festival do Clube de Criativos, analisa os casos a concurso e aponta as tendências

No dia 30 arranca a 24.ª Semana Criativa de Lisboa, que culmina no dia 7 de julho com a revelação dos vencedores do Festival do Clube de Criativos.

Com 946 trabalhos a concurso, um recorde de inscrições, o Festival serve de montra para o que de melhor se faz em Portugal e permite apontar tendências de comunicação. Ivo Purvis, diretor criativo executivo da agência Partners e presidente do júri de Publicidade, categoria que contou com 226 trabalhos inscritos, faz o balanço das peças a concurso.

Se repararmos, todos os projetos portugueses premiados este ano em Cannes tentam de alguma forma ajudar a criar um mundo melhor, falta-nos apenas encontrar o propósito certo para atrair mais investimento, para que seja possível manter agências e anunciantes financeiramente saudáveis e sustentáveis, a fazer e a comunicar o bem”, diz sobre o Festival de Criatividade de Cannes, que decorreu na última semana e no qual Portugal obteve um resultado histórico.

O Festival do Clube de Criativos de Portugal pretende ser uma mostra do que de melhor se faz em Portugal. Globalmente, e pensando nos casos inscritos, como é que avalia o trabalho desenvolvido na categoria de Publicidade, na qual é presidente do Júri?

Penso que o trabalho nacional tem vindo a ganhar cada vez mais relevância internacional e existem bastantes peças a concurso este ano que são o espelho disso. A verdade é que nem tudo o que é bom aqui é bom lá fora, pois a cultura local continua a ser um filão para muitas agências e a cultura local por vezes é difícil de explicar e contextualizar lá fora. Mas existem cada vez mais projetos que conseguem trazer mundo para o nosso mercado pois procuram insights globais, o que os torna mais facilmente percetíveis além-fronteiras.

É possível destacar tendências? Quais?

Na categoria de publicidade, as tendências continuam a prender-se muito em torno da integração de disciplinas. Ideias que exploram vários meios e conseguem acrescentar de forma diferente em cada um deles. É de notar também o crescimento da categoria Filme e especialmente dos Conteúdos de marca. Existem trabalhos muito bem feitos, que são uma consequência natural do investimento que muitas marcas estão a fazer na categoria.

Portugal obteve o melhor resultado de sempre no Festival de Criatividade de Cannes, que decorreu na última semana. Como é que este resultado pode ser potenciado pela indústria?

Acho que serve de inspiração, pois é o reflexo do trabalho que algumas marcas nacionais já estão a fazer há alguns anos. As causas também são um assunto das marcas e, na incerteza dos tempo que vivemos, são mais facilmente reconhecíveis e valorizadas as marcas que encontrarem o seu papel para ajudar a construir um mundo melhor. Se repararmos, todos os projetos portugueses premiados este ano em Cannes tentam de alguma forma ajudar a criar um mundo melhor, falta-nos apenas encontrar o propósito certo para atrair mais investimento, para que seja possível manter agências e anunciantes financeiramente saudáveis e sustentáveis, a fazer e a comunicar o bem.

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EDP Renováveis conclui venda de portefólio eólico de 328 milhões à China Three Gorges

Venda do portefólio eólico operacional com 181 MW localizado em Espanha à China Three Gorges está concluída. A transação avalia os ativos em 328 milhões de euros.

A EDP Renováveis fechou a venda de um portefólio eólico de 181 MW (megawatts) em Espanha à China Three Gorges, numa operação que o avalia em 328 milhões de euros, anunciou a empresa num comunicado enviado esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“A EDP – Energias de Portugal, através da sua subsidiária EDP Renováveis, detida em 74,98%, tem o prazer de anunciar, no seguimento da informação publicada ao mercado a 15 de novembro de 2021, a conclusão da venda de uma participação acionista de 100% num portfólio eólico operacional com 181 MW localizado em Espanha à China Three Gorges“, refere o documento.

Em causa estão 12 parques eólicos operacionais “que estão sobre o esquema remuneratório regulado de Espanha a 20 anos”. A EDP Renováveis refere que a idade média do portfólio é de 12 anos.

A transação avalia os ativos em 328 milhões de euros (enterprise value), o que se traduz num enterprise value por MW de 1,8 milhões de euros. Com a conclusão desta transação, a EDP Renováveis alcança 2,4 mil milhões de euros de encaixes com rotação de ativos, estando a mesma inserida no programa de rotação de ativos de oito mil milhões de euros para o período de 2021-25.

Com este negócio, a elétrica vai “acelerar a criação de valor e reciclar capital para reinvestir em crescimento rentável”, refere na mesma nota.

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Comissões da mediação de seguros atinge 1072 milhões de euros em 2021

  • ECO Seguros
  • 27 Junho 2022

As seguradoras pagaram mais de mil milhões de euros em remunerações aos mediadores e corretores de seguros em 2021. O rendimento cresceu 5,4% no segundo ano de pandemia.

Os corretores e mediadores de seguros obtiveram remunerações de comissões pagas pelas seguradoras no valor de 1.072 milhões de euros revela o relatório anual Remunerações da Mediação agora publicado pela ASF entidade supervisora do setor. Este valor é 5,4% superior em 2020, ano inicial da pandemia.

A mediação de seguros é distinguida pelo supervisor por tipo de mediador ou de regime que inclui a categoria de agente de seguros, a de corretor, a de mediador de resseguros, o mediador de seguros a título acessório e o mediador de seguros ligados (exclusivamente a uma companhia ). A ASF começa por distinguir a mediação que é autorizada em Portugal e os mediadores estrangeiros cujas entidades reguladoras dos seus países notificaram o supervisor nacional de que iniciaram atividade em Portugal. Finalmente as entidades nacionais são separadas por mediadores singulares e mediadores coletivos, as sociedades que têm por objeto a corretagem ou mediação de seguros.

Quem mais comissões recebe das seguradoras

Fonte: ASF; Tratamento: ECOseguros; Valores em milhões de euros.

Os mediadores individuais ou através de sociedades continuam a ter o maior peso na estrutura de vendas de seguros que se realizam através da mediação, tendo crescido 4,8% as suas remunerações em 2021 para cerca de 873 milhões de euros. Os corretores, mais ligados a empresas, têm crescido de forma estável e no último ano subiram o seu comissionamento em 9,2% atingindo cerca de 166 milhões de euros em remunerações atribuídas pelas seguradoras. Já a mediação estrangeira autorizada a operar em Portugal atingiu apenas 33 milhões de rendimentos, mas este valor significou mais que duplicar a sua receita em Portugal face a 2020.

Ainda reportando a números de 2020 e segundo dados da APS , associação dos seguradores, as vendas de seguros são realizadas em cerca de 44% em valor por bancos e 37% pela mediação de seguros. Os corretores representam 12,2% do negócio e as próprias companhias comercializam diretamente, seja através de balcões de internet ou telefone, apenas 5,8% do total de seguros vendidos.

Um negócio cada vez mais empresarial

A tendência dos mediadores singulares diminuírem em número, refletiu-se obviamente nas remunerações auferidas ao longo dos últimos anos. Em 2011 os mediadores individuais representavam 20% das vendas do total da mediação. Em 2021 já só significam 8% num movimento que prossegue com a transformação com agentes singulares em sociedades ou a cederem as suas carteiras de seguros a sociedades de mediação.

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Gasolina 1,9% mais cara do que “preço eficiente”, o valor mais alto desde final de maio

Na semana passada, o preço da gasolina esteve, em média, quatro cêntimos por litro acima do "preço eficiente" calculado pela ERSE. Diferença no caso do gasóleo foi de 1,5 cêntimos por litro.

O preço da gasolina 95 simples na semana passada esteve, em média, quatro cêntimos por litro acima do “preço eficiente” calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) para esse período. Foi o “valor mais elevado” desde que a ERSE começou a publicar semanalmente o relatório de supervisão dos preços dos combustíveis em 30 de maio, o que leva a entidade a dizer que é “necessário” acompanhar a sua evolução nas próximas semanas.

O “preço eficiente” é um preço médio semanal determinado pelo regulador com base nos preços dos combustíveis nos mercados internacionais e respetivos fretes marítimos, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho, mais os impostos. A publicação semanal do relatório foi requerida pelo Governo.

De acordo com a ERSE, “verificou-se que a média nacional dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos [preço básico nas bombas, sem descontos, cartões de frota e outros] e reportada no Balcão Único da Energia esteve quatro cêntimos por litro acima do preço eficiente dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, o que corresponde ao valor mais elevado desde a publicação deste relatório [em 30 de maio]”.

O regulador indica ainda que, “tendo em conta os preços reportados desde 1 de janeiro de 2019, este valor encontra-se no percentil 96,5”. Para a ERSE, “é necessário avaliar a sua evolução nas próximas semanas”.

Quanto ao gasóleo simples, também se vendeu na semana passada a um preço 1,5 cêntimos por litro acima do “preço eficiente”, uma discrepância inferior à da gasolina. Feitas as contas, a gasolina simples foi vendida 1,9% mais cara do que o “preço eficiente”, enquanto no gasóleo essa percentagem foi de 0,7%.

Quanto à semana atual, de 27 de junho a 3 de julho, a ERSE calculou que o “preço eficiente” antes de impostos é de 1,277 euros por litro na gasolina 95 simples e de 1,393 euros por litro no gasóleo simples. Após impostos, esses preços sobem para 2,132 euros por litro na gasolina e para 2,123 euros por litro no gasóleo.

Preços desagregados dos combustíveis na semana atual:

Fonte: ERSE

Esta segunda-feira, os preços dos combustíveis rodoviários terão descido em 3,9 cêntimos por litro no caso da gasolina e em três cêntimos no caso do gasóleo, de acordo com as estimativas do Governo. No caso da gasolina, o recuo acontece pela segunda semana consecutiva, enquanto no gasóleo a descida é a primeira desde a semana de 30 de maio.

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Porsche investe 1,5 milhões em seguradora de mobilidade elétrica

  • ECO Seguros
  • 27 Junho 2022

A unidade de capital de risco da construtora automóvel Porsche investiu 1,5 milhões de dólares numa inovadora seguradora digital de mobilidade elétrica.

A Porsche Ventures, o braço de capital de risco da construtora alemã, investiu cerca de 1,5 milhões de dólares (mais de 1,4 milhões de euros ao câmbio corrente) na Laka, uma seguradora digital centrada na oferta de coberturas de risco para a mobilidade elétrica, designadamente bicicletas e outros equipamentos relacionados com este veículo de transporte.

A Laka, uma mutualista, adiantou em comunicado que as novas oportunidades ao nível do capital e da rede serão utilizadas na expansão da sua oferta no mercado europeu, em especial de e-scooters, e-mopeds e eventualmente carros elétricos, ficando assim em condições de responder aos seus parceiros europeus, que incluem construtores, retalhistas e empresas de leasing.

O financiamento da Porsche é liderado pela Autotech Ventures e pelo Ponooc Investment da Pon Holdings, que se centra em soluções de energia e mobilidade sustentáveis, e ainda pelo banco holandês ABN AMRO. O investimento “anjo” veio do CEO e cofundador da Zwift, Eric Min, em janeiro de 2022.

A Pon Holdings controla várias marcas de bicicletas, incluindo as marcas Cannondale, Schwinn, Cervelo e Santa Cruz.

“Com o investimento na Laka, temos o prazer de apoiar uma equipa forte que está a abordar o mercado global de seguros com um modelo de negócios digital único, altamente adaptável e que se concentra, acima de tudo, na experiência do cliente”, afirmou a propósito da operação Patrick Huke, chefe da Porsche.

A Laka afirmou, por outro lado, que irá explorar oportunidades no portfólio da Porsche Ventures para apoiar o segmento de mobilidade elétrica, inicialmente em parceria com a marca alemã de ciclismo Cyklaer, com o objetivo de oferecer produtos de seguros digitais integrados a clientes novos e existentes. A Cyklaer juntar-se-á assim aos parceiros da Laka Decathlon, Raleigh, Le Col, Santander Consumer Finance e o banco online do Reino Unido Monzo. As parcerias permitem que as marcas forneçam experiência digital em toda a linha, protegendo os seus clientes contra roubo e danos no ponto de venda.

“A e-mobilidade está a redefinir o transporte globalmente, e a Laka decidiu construir a espinha dorsal para apoiar o segmento de e-mobilidade num momento em que “Net Zero Emissions” tornou-se, com razão, uma prioridade para consumidores, empresas e políticas governamentais”, disse Tobias Taupitz, CEO e cofundador da Laka.

“Para apoiar esta mudança em direção a um futuro mais verde, temos uma visão ousada de nos tornarmos o maior parceiro de seguros de mobilidade eletrónica do mundo”, acrescentou o cofundador da Laka.

A Porsche Ventures é a unidade de capital de risco da Porsche AG que investe em tecnologia e modelos de negócios inovadores. A Porsche mostra-se ativa no universo das startups desde 2016, tendo construído um ecossistema de startups diversificado para trabalhar com empresas novas e inovadoras em várias fases de desenvolvimento.

Recorde-se que em junho de 2022, a Porsche anunciou que havia adquirido totalmente o fabricante de sistemas de acionamento de e-bike compactos, Fazua.

A construtora de carros desportivos já possui igualmente uma participação maioritária na marca croata de bicicletas elétricas Greyp .

A Laka propõe um novo seguro de bicicletas, que dispensa o prémio inicial e a franquia e disponibiliza preços coletivos que a seguradora classifica como “mais justos”. As reclamações são tratadas por especialistas em bicicletas e, geralmente, acordadas dentro de um dia útil.

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Fórum Nacional de Seguros já tem agenda de conferências completa

  • ECO Seguros
  • 27 Junho 2022

Já são conhecidas os 12 momentos de debate que nos dias 5 e 6 de julho vão animar a alfândega do Porto, com uma exposição que junta mais de 30 parceiros do 1º Fórum Nacional de Seguros.

O 1º Fórum Nacional de Seguros (FNS), que se vai realizar na Alfândega do Porto nos próximos dias 5 e 6 de julho, já tem a agenda de conferências e eventos completa.

Contando com apoio institucional da APROSE, associação dos mediadores portugueses, e da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), o FNS é organizado por ECOseguros e pela Zest e junta empresas, direta ou indiretamente, ligadas à indústria seguradora que têm no espaço do Fórum as suas próprias iniciativas.

A agenda e programa do 1º FNS é o seguinte:

Dia 1: 5 de julho, 3ª feira

No 1º dia o Fórum abre as suas portas às 9h permitindo desde logo a visita aos 32 espaços de exposição das empresas parceiras, seguindo-se às 9.20h uma sessão de boas vindas já no auditório onde irão decorrer todas as conferências e que são:

09:30 – 10:15 PALESTRA Aumentar a proteção powered by APS

10:30 – 11:15 CONFERÊNCIA Os desafios das seguradoras Vida powered by REAL VIDA SEGUROS

11:30 – 12:15 CONFERÊNCIA Digitalização – onde ficam as pessoas powered by PRÉVOIR-VIE

12:30 – 13:15 TALK ECOSEGUROS: O estado da cibersegurança

13:15 – 14:30 Almoço livre

14:30 – 15:15 CONFERÊNCIA O papel da tecnologia nas transformações constantes do negócio powered by CLEVA INETUM

15:30 – 16:15 CONFERÊNCIA powered by CARAVELA SEGUROS

16:30 – 17:15 CONFERÊNCIA O futuro digital com a mediação começa hoje! powered by LIBERTY SEGUROS

17:30 – 18:15 CONFERÊNCIA ECOSEGUROS Pós-covid, Guerra, Inflação. Como deve reagir o setor segurador

Dia 2: 6 de julho, 4ª feira

A abertura de portas será às 9h.

Entre as 9h30 e as 10h15 PALESTRA Industrialização vs. Humanização powered by APROSE

10h30 – 11h15 MASTERCLASS Seguros de Vida e Previdência Privada powered by UNIPEOPLE

11h30 – 12h15 CONFERÊNCIA Sustentabilidade powered by AGEAS SEGUROS

12h30 – 13h15 CONFERÊNCIA A distribuição como eixo de uma longevidade sustentável powered by FIDELIDADE

13h20 Sessão de encerramento do 1º fórum nacional de seguros 2022

Mais de 30 expositores e um site explicativo

Entre os expositores presentes estão as seguradoras, ARAG, Mudum Seguros, Prévoir-Vie, Zurich, Fidelidade, Ageas Seguros, Tranquilidade, Liberty, Caravela, AIG, Real Vida, ASISA, Europ Assistance e Berkley Portugal.

Entre as distribuidoras, o FNS vai contar com a Methodus Seguros, Sabseg, Innovarisk, Unipeople, Semper, Celestino Joaquim – Mediação, Safe 4 all, IBK – mediação e Diagonal.

Nas tecnológicas o setor vai contar com a presença da Cleva Inetum, i2S Brokers, RandTech Computing, lluni, Libax, Infosistema e Milenia/Gemese.

Na área legal, estará presente a SPS Advogados.

Todas as informações e atualizações podem ser vistas no site do 1º Fórum Nacional de Seguros.

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Aumentos salariais de técnicos superiores e doutorados só devem chegar em 2023

  • Lusa
  • 27 Junho 2022

Aumento do salário de entrada dos técnicos superiores aumenta para os 1.059,59 euros para estagiários, e para os 1.268,04 euros para licenciados. Doutorados recebem valorização da ordem dos 400 euros.

Os aumentos salariais dos técnicos superiores e dos doutorados da Administração Pública só deverão entrar em vigor em 2023, mas as valorizações dos assistentes técnicos serão aplicadas já este ano, com retroativos a janeiro, segundo uma proposta do Governo.

Em causa está a proposta do Governo em negociações com os sindicatos da Administração Pública, a que a Lusa teve acesso, que prevê aumentos de cerca de 48 euros nos salários de entrada da carreira de assistente técnico e de 52 euros para técnicos superiores, bem como uma valorização da ordem dos 400 euros para quem tem doutoramento.

Na última reunião com as estruturas sindicais, a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, apresentou os novos valores salariais, mas não disse quando é que entrariam em vigor.

Esta segunda-feira o Governo enviou uma proposta aos sindicatos onde define que os artigos referentes às valorizações dos técnicos superiores (licenciados) e dos doutorados “produzem efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023”.

Assim, no próximo ano, o salário de entrada dos técnicos superiores, que atualmente é de 1.007,49 euros para estagiários e de 1.215,93 euros para licenciados, aumentará para 1.059,59 euros e para 1.268,04 euros, respetivamente.

Para os detentores de doutoramento, o ingresso na carreira técnica superior passará a ser feito na quarta posição remuneratória, correspondente atualmente a 1.632,82 euros.

“O empregador público não pode propor posição inferior à quarta posição remuneratória ao candidato que seja titular de grau académico de doutor quando esteja em causa o recrutamento de trabalhador para posto de trabalho com conteúdo funcional correspondente ao da carreira geral de técnico superior”, pode ler-se na proposta.

Também os atuais técnicos superiores com doutoramento colocados nas três primeiras posições passam também para a quarta posição remuneratória da tabela e os que já estiverem nesta posição ou numa superior passam para a seguinte.

Por sua vez, a proposta do Governo que será discutida na quarta-feira com os sindicatos define que o aumento para os assistentes técnicos “produz efeitos desde 1 de janeiro de 2022”.

Isto significa que a remuneração de entrada dos assistentes técnicos passará dos atuais 709,46 euros (nível cinco da Tabela Remuneratória Única) para 757,01 euros (correspondente ao nível seis da tabela), um aumento de 47,55 euros que será pago com retroativos ao início do ano.

Segundo a norma transitória da proposta do Governo, os trabalhadores que mudem de posição remuneratória mantêm os pontos e correspondentes menções qualitativas de avaliação do desempenho para efeitos de futura progressão.

A próxima reunião entre sindicatos e Governo está marcada para quarta-feira.

Na reunião anterior, em 8 de junho, as estruturas sindicais consideraram que a proposta do Governo é insuficiente.

À saída da reunião, o dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) José Abraão, considerou que a proposta do Governo “é um remendo” e gera “novas injustiças” na Administração Pública.

Também as duas outras estruturas sindicais, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e a Frente Comum de Sindicatos, criticaram as medidas do Governo.

“Com este valor, com certeza que não haverá muitos interessados com doutoramento em ingressar na carreira de técnico superior”, considerou a presidente do STE, Helena Rodrigues.

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Mota-Engil vai construir estádio de 128,8 milhões na Guiné para Taça das Nações Africanas

  • Lusa
  • 27 Junho 2022

Construtora venceu obra na Guiné para a construção de um estádio para a Taça das Nações Africanas e outras estruturas. O contrato tem início previsto para julho de 2022 vai durar 24 meses.

A Mota-Engil venceu um contrato na Guiné, no valor de 128,8 milhões de euros, para a construção de um estádio para a Taça das Nações Africanas (CAN) e outras estruturas, indicou, num comunicado ao mercado.

Assim, na nota, publicada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a construtora deu conta da “adjudicação de um contrato na Guiné no valor de 128,8 milhões de euros” à “sua participada para a região de África”, para obras referentes à CAN 2025.

“O contrato prevê a construção de um estádio para 15.000 espetadores com um campo de treinos para 1.000 espetadores”, bem como “a construção de três campos de treinos e dois conjuntos de 36 moradias, um clube com sala de eventos e restaurante, um campo desportivo e uma piscina, para albergar quatro equipas”, indicou o grupo.

De acordo com a Mota-Engil, “o contrato tem início previsto em julho de 2022 e terá uma duração de 24 meses”, sendo que “o projeto fica localizado na cidade de Boké, a aproximadamente 250 Km [quilómetros] para noroeste de Conacri”.

Segundo a empresa, “o estádio de Boké será um dos estádios” que albergará o CAN “a realizar em junho de 2025”, sendo que, “com esta adjudicação, o grupo continua a reforçar a sua carteira em África, assegurando o crescimento e sustentabilidade que são pilares do seu Plano Estratégico, Building ’26”.

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