Preços das telecomunicações sobem 2,2% em maio, mas mantêm-se face a abril

  • Lusa
  • 22 Junho 2022

O preço das telecomunicações subiram 2,2% em maio, em termos homólogos, mas mantiveram-se inalterados face a abril. Os dados foram adiantados pela Anacom.

O preço das telecomunicações subiram 2,2% em maio, em termos homólogos, divulgou o regulador Anacom esta quarta-feira, no mesmo dia em que a associação Apritel salienta que Portugal “lidera na descida dos preços de internet fixa” na Europa.

“Em maio de 2022, os preços das telecomunicações aumentaram 2,2%, quando comparados com o mês homólogo, valor 5,8 pontos percentuais inferior ao crescimento do IPC”, adianta o regulador em comunicado, salientando que face a abril “os preços não se alteraram”.

O regulador salienta que esta evolução “resultou sobretudo dos aumentos de preços implementados pela Meo [Altice Portugal], Nos e Vodafone em abril” deste ano.

A Anacom salienta que a taxa de variação média dos preços das telecomunicações em Portugal, em maio último, “foi superior à verificada na União Europeia (UE)” em um ponto percentual.

O regulador acrescenta que a taxa de variação média dos preços das telecomunicações “nos últimos doze meses foi de 1,6%, ou seja, 1,7 pontos percentuais (p.p.) abaixo da registada pelo IPC (3,4%), correspondendo esta variação média dos preços das telecomunicações em Portugal à 8.ª mais elevada entre os países da UE”.

O país que registou o “maior aumento de preços foi a Eslováquia (+4,9%), enquanto a maior diminuição ocorreu no Bulgária (-5,3%)”, sendo que, em média, “os preços das telecomunicações na UE aumentaram 0,6%”.

Em termos de longo prazo e acumulado, “os preços das telecomunicações cresceram 12,5% desde o final de 2010 enquanto o IPC cresceu 19,5%”, lê-se na nota da Anacom.

“Entre 2015 e 2019, a variação acumulada dos preços das telecomunicações foi superior à variação acumulada do IPC devido aos ‘ajustamentos de preços’ efetuados pelos principais prestadores. A partir de maio de 2019 a diminuição da divergência entre os dois índices deveu-se, sobretudo, à entrada em vigor do Regulamento (UE) 2018/1971 do Parlamento Europeu e do Conselho que impôs um preço máximo às chamadas e SMS internacionais intra-UE”, prossegue.

“Caso não tivesse ocorrido a redução de preço das chamadas intra-UE, estima-se que os preços das telecomunicações teriam crescido 16,2% desde o final de 2010, encontrando-se, em termos acumulados 3,3 p.p. abaixo da variação do IPC neste período”, aponta.

A entidade reguladora liderada por João Cadete de Matos acrescenta que entre final de 2009 e maio deste ano “os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 10,5%, enquanto na UE diminuíram 9,6%” e que “a diferença estreitou-se com a entrada em vigor, a 15 de maio de 2019, das novas regras europeias que regulam os preços das comunicações intra-UE”.

O regulador refere que “uma análise comparativa mais fina, permite constatar que, entre o final de 2009 e maio de 2022, os preços das telecomunicações diminuíram 14,6% na Alemanha, 6,5% no Luxemburgo e 1,2% na Bélgica, enquanto em Portugal aumentaram 10,5%”.

Esta quarta-feira de manhã, a associação dos operadores de comunicações eletrónicas Apritel afirmou que Portugal “lidera na descida dos preços de internet fixa” na Europa, com uma quebra de 4,7% nos últimos 12 meses, contra um aumento de 0,9% na UE27.

“Portugal lidera na descida de preços dos serviços de internet fixa. Na média dos últimos 12 meses, os preços em Portugal para os serviços de internet fixa diminuíram 4,7%”, avançou a associação em comunicado.

Os dados mais recentes do Eurostat, “referentes a maio de 2022, demonstram mais uma vez a forte dinâmica competitiva do mercado português de comunicações eletrónicas. Num contexto de aumento generalizado dos preços na economia, os serviços de comunicações nacionais contribuem para uma menor pressão inflacionista na economia nacional, por via de uma evolução abaixo da inflação verificada”, sustenta a associação.

A Apritel alerta, mais uma vez, para que “os comparativos de evolução de preços suportados no IHCP [Índice Harmonizado de Preços no Consumidor] do Eurostat não podem ser utilizados para comparar níveis de preços entre países, apenas a evolução dos mesmos, e com as devidas precauções”.

Conforme explica, “os enviesamentos da análise são tanto maiores quanto maior for a série temporal, na medida em que o IHCP altera os pesos de cada componente, de ano para ano, o que impõe limitações às conclusões que podem ser retiradas de séries históricas longas do mesmo índice”.

“Esse tipo de análise apenas releva para avaliações macroeconómicas, como as da inflação, para as quais o IHCP foi criado”, acrescenta.

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Repsol nomeia novo diretor-geral para Complexo Industrial de Sines

Licenciado em Engenharia Química pela Universidade Autónoma de Barcelona, Salvador Ruiz López está há mais de 24 anos ligado ao grupo Repsol.

Salvador Ruiz López assume, a partir de setembro, o cargo de diretor-geral do Complexo Industrial de Sines, substituindo Arsenio Salvador Vega, que exercia esta função desde julho de 2018 e que transita para a direção-geral do Complexo Industrial de Puertollano da companhia.

A nomeação de Salvador Ruiz, atual diretor de Logística e Serviço ao Cliente na área Química da Repsol, em Madrid, “responde a uma série de mudanças organizacionais na equipa de Direção da companhia, em linha com o Plano Estratégico 2021-2025″, refere a Repsol em comunicado.

Salvador Ruiz Lopez, diretor-geral do Complexo Industrial de Sines

A partir de setembro, Salvador Ruiz López assume a direção-geral do Complexo Industrial de Sines. Para o espaço foi anunciado no ano passado um processo de expansão, que passa pela construção de duas fábricas de materiais poliméricos de alto valor acrescentado. “O investimento de 657 milhões de euros permitirá expandir a sua gama de produtos diferenciados e tornar o Complexo de Sines um dos mais avançados da Europa, devido à sua flexibilidade, elevado grau de integração e competitividade”, refere a empresa.

Licenciado em Engenharia Química pela Universidade Autónoma de Barcelona, Salvador Ruiz López está há mais de 24 anos ligado ao grupo Repsol, tendo começado como Engenheiro de Produção na área da Química, no Complexo Industrial de Tarragona. “Até 2010, assumiu diferentes funções de responsabilidade na área da Química, entra as quais se destacam a de Gerente de Produção das fábricas de Intermédios, Chefe de Energias, entre outros, até ser nomeado, em 2011, Diretor do Complexo Industrial de Santander”, descreve a Repsol.

Em 2015, transita para Madrid integrando a Dynasol (participada da Repsol), como diretor de Operações Global, e liderando a integração das unidades de produção do México, Espanha e China e desenvolvido novas unidades. Desde setembro de 2020 que assumia a Direção de Logística no Negócio da Química.

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Bolsa de Lisboa sem energia pressionada pela Galp

  • Lusa
  • 22 Junho 2022

A bolsa de Lisboa terminou a sessão em queda ligeira, com o índice PSI a cair 0,52% e com o setor energético a liderar as perdas.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta quarta-feira em queda ligeira, com o PSI a cair 0,52%, para 5.921,52 pontos, e o setor energético a liderar as perdas.

Das 15 cotadas que integram o índice de referência da bolsa de Lisboa, oito caíram e sete subiram.

O setor energético voltou a pressionar a praça lisboeta, com a Galp Energia a liderar as perdas, ao cair 2,72%, para 11,10 euros. O preço do petróleo WTI perde 2,99%, para 106,25 dólares, enquanto o Brent recua 2,74%, para 111,51 dólares.

A par da Galp também a EDP Renováveis perdeu 2,11%, a EDP 1,16%, a REN 1,09% e a Greenvolt 1,01%. Destaque ainda para a perda de 4,51% da Altri e de 2,67% da Navigator.

Por outro lado, a Jerónimo Martins ganhou 2,60%, depois de ter anunciado esta quarta-feira o investimento de 16,8 milhões de euros na compra de 10,1% da norueguesa de produção sustentável de salmão Andfjord Salmon, empresa cotada na Euronext Growth. Já a Mota-Engil ganhou 3,49% e o BCP 1,75%.

A tendência de perda do PSI foi transversal às congéneres europeias, com Milão a recuar 1,27%, Frankfurt 1,07%, Paris 0,81%, Londres 0,78% e Madrid 0,94%.

No outro lado do Atlântico, a bolsa de Wall Street negociava em queda ao início da tarde, pressionada pelas quedas das empresas de energia, na sequência do recuo do petróleo.

Cerca das 15:00 (hora de Lisboa), o Dow Jones cai 0,66% para 30.329,44 pontos, o S&P 500 recua 0,65% para 3.740,31 pontos e o tecnológico Nasdaq perde ligeiramente 0,08% para 11.060,68 pontos.

De acordo com a imprensa norte-americana, o Presidente norte-americano, Joe Biden, poderia pedir esta quarta-feira ao Congresso que dê “luz verde” a uma suspensão de três meses do imposto federal de 18,4 centavos sobre a gasolina e pedir aos Estados que suspendam as taxas de combustível.

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Costa diz que travão ibérico ao gás reduziu preço grossista da eletricidade em 10%

O primeiro-ministro anunciou os resultados desta medida, uma das que foram avançadas pelo Governo para fazer face aos crescentes preços da energia.

O primeiro-ministro, António Costa, fez esta quarta-feira o balanço da medida ibérica que, desde dia 15 de junho, tem vindo a colocar um teto nos preços grossistas do gás natural, de forma a aliviar os preços a que os comercializadores compram a eletricidade aos produtores.

Só nesta primeira semana, [a medida] já permitiu uma redução de 10% do preço que seria pago se não estivesse em funcionamento”, indicou o primeiro-ministro, apontando que o preço pago pela eletricidade no mercado grossista registou uma redução média de 26 euros por megawatt-hora desde a implementação da medida.

O ministro falava no Parlamento, onde utilizou esta medida para ilustrar os esforços do Governo em apoiar a economia em tempos dificuldades económicas decorrentes da inflação, muito ligada à crise energética. Esta descida nos preços grossistas não se reflete diretamente na fatura da luz dos consumidores que têm em vigor contratos com preços fixos (ou seja, o geral dos consumidores domésticos), apenas naqueles cujos contratos estão indexados ao mercado diário grossista, ou ainda aqueles que vão abastecer-se diretamente a este mercado. No entanto, também os consumidores com contratos a preços fixos podem beneficiar indiretamente, já que estes preços são definidos consoante os futuros do mercado diário que, com esta medida, descem.

Logo no primeiro dia de aplicação da medida, o 15 de junho, o preço grossista médio foi de 165,59 euros por megawatt hora (MWh), uma quebra de 48 euros em relação aos 214,05 euros por MWh correspondentes ao dia anterior, de acordo com o site do OMIP, o operador do mercado a prazo de Portugal.

A medida ibérica, que foi aprovada por Bruxelas a 8 de junho, define que os preços do gás natural tenham o limite de 40 euros por MWh numa primeira fase, para depois aumentarem gradualmente até chegarem aos 70 MWh, o que se traduz numa média de 48,8 MWh ao longo dos 12 meses de duração prevista para a medida, a qual termina a 31 de maio de 2023.

O apoio vai ser concedido na forma de subvenções diretas aos produtores de eletricidade a partir de gás, com o objetivo de financiar parte do custo do gás e assim aliviar os preços da eletricidade nos mercados grossistas. As subvenções serão calculadas com base na diferença entre o preço de mercado do gás natural e o teto.

A medida será financiada, por um lado, por receitas obtidas pelo operador espanhol dos sistemas de transmissão e, ao mesmo tempo, por uma taxa imposta por Portugal e Espanha aos compradores que beneficiem da medida. O objetivo é que, desta forma, os beneficiários paguem a diferença.

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Seguros Yearbook 2022 já está à venda

  • ECO Seguros
  • 22 Junho 2022

Já está disponível o Seguros Yearbook 2022, o livro anual de ECOseguros com a toda a informação necessária para perspetivar o ano em curso e os próximos. Veja como pode adquirir.

O Seguros Yearbook 2022, segunda edição do livro editado por ECOseguros, já está disponível em exclusivo na loja online ECO. Ao longo de 228 páginas, são mencionadas ou citadas 268 empresas e entidades que são indispensáveis ao funcionamento global e nacional do setor segurador e dos fundos de pensões.

A segunda edição do Seguros Yearbook, ano de 2022, já pode ser adquirida na loja online do ECO.Hugo Amaral/ECO

O livro conta com a a participação das figuras mais destacadas do setor com presença ou influência em Portugal.

Em Visão Institucional, conta com artigos de Margarida Corrêa de Aguiar presidente da ASF, José Galamba de Oliveira, presidente da APS, David Pereira, presidente da APROSE e Petra Hielkema, presidente da EIOPA.

Conta ainda com artigos designados Visão de Protagonista, com a participação de Steven Braekeveldt (Ageas Portugal), Pedro Carvalho (Tranquilidade/Generali), António Castanho (CA Vida), Teresa Brantuas (Allianz), Gonçalo Baptista (Innovarisk), Marta Graça Ferreira (Real Vida), Tiago do Couto Venâncio (Aegon Santander), Sandra Moás (ASISA) e João Portugal Mendonça (Howden Portugal).

São ainda objeto de estudo Rankings e Análises sobre o mercado segurador em Portugal e no mundo, com as listas dos maiores corretores, mediadores e seguradores.

Artigos sobre temas atuais também estão no livro, como as instituições que controlam os seguros em Portugal, o peso do país no mundo dos seguros, a comparação entre países no que respeita à pandemia, seguradores globais e fundos de pensões.

E, no final, dforam identificadas as 40 pessoas e as 40 empresas que devem ser seguidas este ano.

O livro pode ser adquirido na loja online ECO, pelo preço de 20 euros + portes de envio.

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Fundo NOS 5G investe na startup portuguesa KIT-AR

A KIT-AR é a terceira empresa a receber financiamento do Fundo NOS 5G. A ronda de dois milhões de euros foi coliderada pelo Fundo NOS 5G, pelo Fundo TechTransfer da Armilar e pela Caixa Capital Risc.

O Fundo NOS 5G, criado pela NOS e gerido pela Armilar Venture Partners, acaba de realizar um investimento na KIT-AR, startup portuguesa que desenvolve uma plataforma para melhorar continuamente a qualidade na produção industrial através de uma solução inovadora de Indústria 4.0. A KIT-AR é a terceira empresa a receber financiamento do Fundo NOS 5G, com esta ronda de investimento de dois milhões de euros a ser coliderada pelo Fundo NOS 5G, pelo Fundo TechTransfer da Armilar e pela Caixa Capital Risc, contando ainda com a participação do Sintef Ventures, da RKKVC, do fundo Techtree (gerido pela IberisSemper) e da BestHorizon.

“Este investimento seed marca o início de uma nova etapa na KIT-AR, onde queremos amplificar o valor do nosso produto no mercado industrial. O investimento dum operador de telecomunicações de referência como a NOS não só confirma essa proposta de valor como fortalece a nossa abordagem ao mercado através da tecnologia 5G”, afirma Manuel Oliveira, CEO da KIT-AR, em comunicado.

Com recurso a realidade aumentada e a algoritmos de inteligência artificial, a plataforma KIT-AR reduz a taxa de erro nas linhas de produção e potencia a melhoria contínua dos processos industriais como um todo, beneficiando fortemente da tecnologia 5G.

Presente em Portugal e no Reino Unido, a KIT-AR já conta com clientes na indústria automóvel, aeronáutica e eletrónica, que recorrem à sua plataforma para auxiliar operações de montagem e de controlo de qualidade, permitindo a correta execução de procedimentos complexos de forma consistente e de inspeções manuais com automatismos e com maior qualidade visual, reduzindo erros de produção.

Com capital inicial de dez milhões de euros e um período de investimento estimado de cinco anos, o Fundo NOS 5G é o primeiro em Portugal orientado para a nova tecnologia móvel. Tem como objetivo investir em soluções tecnológicas inovadoras, abrangendo desde a infraestrutura de rede até aos produtos ou serviços para clientes, privilegiando projetos tecnológicos nas primeiras fases de desenvolvimento.

“Este é o terceiro investimento em empresas nacionais feito pelo Fundo NOS 5G, o único em Portugal constituído para apoiar startups tecnológicas a retirar o máximo partido das potencialidades do 5G. A solução única da KIT-AR ganhou visibilidade no programa de inovação dinamizado pela NOS e AWS e este investimento confere agora uma nova ambição a uma equipa que, estou certo, terá muitos sucessos a comemorar”, diz Jorge Graça, CTO da NOS.

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Taxas camarárias adicionais cobradas sobre projetos de energias renováveis são ilegais, denuncia APREN

Na sequência de notícias que dão conta de municípios que estão a cobrar taxas adicionais por projetos de energias renováveis, a APREN alerta para a "ilegalidade" do procedimento.

A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) alertou para a “falta de fundamento jurídico” relativamente à pretensão demonstrada por algumas câmaras municipais portuguesas de taxar adicionalmente a instalação de novos projetos de eletricidade renovável.

De acordo com o comunicado divulgado esta quarta-feira, a entidade, que considera a cobrança adicional como uma “ilegalidade”, recorda que as cedências a serem oferecidas pelos promotores que pretendam avançar com a instalação de potência renovável em território português aos municípios “estão claramente definidas no Artigo 49º do decreto-lei nº 15/2022, publicado a 14 de janeiro do presente ano de 2022”.

No diploma aprovado, refere a APREN, lê-se que “o titular de centro eletroprodutor de eletricidade de fonte renovável ou de instalação de armazenamento, com potência de ligação atribuída superior a 50 MVA [o equivalente a cerca de 50 megawatts], cede, por uma única vez e gratuitamente, ao município ou municípios onde se localiza o centro eletroprodutor, UPAC [Unidade de Produção para Autoconsumo] com potência instalada equivalente a 0,3% da potência de ligação do centro eletroprodutor ou da instalação de armazenamento para instalação em edifícios municipais ou equipamentos de utilização coletiva ou, por indicação do município, às populações que se localizam na proximidade do centro eletroprodutor ou da instalação de armazenamento ou, em alternativa e com capacidade equivalente, postos de carregamento de veículos elétricos localizados em espaço público e destinados a utilização pública”.

O mesmo artigo do decreto-lei prevê que, caso já existam UPACs instaladas com potência de ligação atribuída superior a 1 MVA e igual ou inferior a 50 MVA, “os municípios possam optar por uma compensação, única e em numerário, no valor de 1.500,00 euros por MVA de potência de ligação atribuída”. Este valor, explica a APREN, deve depois ser utilizada pelo município para promoção da eficiência energética nos edifícios municipais, em equipamentos de utilização coletiva ou em edifícios habitacionais das populações.

Por fim, o artigo determina ainda, de forma clara, que “não podem ser solicitadas aos titulares de centro eletroprodutor ou instalação de armazenamento autónomo quaisquer outras contrapartidas ou cedências aos municípios para além das estabelecidas no presente decreto-lei”, que se cingem àquelas descritas.

O alerta surge na sequência de uma notícia do Jornal de Notícias que revelava que a Câmara de Mogadouro, reclamou para o município 3% de produção de energia solar das centrais fotovoltaicas que vierem a ser instaladas no concelho, onde já existem duas: uma da Smartenergy e outra da Edisun Power, a mesma empresa que agora pretende avançar para a terceira.

A este propósito, o comunicado da APREN revela que a entidade está a preparar um guia de licenciamento de projetos de energias renováveis em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

O documento, que está a ser desenvolvido com o apoio da consultora BioInsight, “pretende, precisamente, tornar claras todas as etapas do processo de licenciamento de projetos renováveis, de forma a tornar os procedimentos mais simples e expeditos, e deverá estar concluído antes do final do ano”, informa a nota.

 

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BI4ALL reforça internacionalização. Quer chegar aos 500 colaboradores em 2023

Até ao final do ano a tecnológica quer reforçar com mais 50 colaboradores a equipa, dos atuais mais de 350, e até 2023 quer atingir os 500 trabalhadores.

A BI4ALL, empresa de serviços de Data Analytics e Inteligência Artificial, está aposta na internacionalização e prepara-se para abrir ainda este ano uma filial na Suíça. A companhia está ainda a analisar a criação de novos centros de nearshore no mercado externo e está a reforçar a equipa. Até ao final do ano quer reforçar com mais 50 colaboradores a equipa, dos atuais mais de 350, e até 2023 quer atingir os 500 trabalhadores.

“A atingiu um nível de maturidade e organização que lhe permite assumir uma política expansionista com a abertura de sucursais no estrangeiro”, diz José Oliveira, CEO da BI4ALL, citado em comunicado. “O último ano foi de consolidação do negócio a nível nacional onde crescemos 10% e olhamos para a estratégia de internacionalização em novos mercados”, reforça.

Prevemos atingir um volume de negócios na ordem dos 23 milhões de euros em 2022, com uma aposta estratégica no mercado internacional”, aponta o CEO da BI4ALL, o que, a concretizar-se, representa um crescimento de 35% face ao ano anterior.

“Estamos com grandes expectativas para os próximos três anos, tanto para Portugal, como para o mercado global, quer ao nível de reforço da estratégia de internacionalização, quer ao nível da contratação nacional e internacional de forma a acompanhar o crescimento”, refere ainda o gestor.

A Suíça irá receber a primeira filial da empresa — que já tem colaboradores dispersos por Portugal (Lisboa e Porto), Macedónia do Norte, Polónia e Brasil — no mercado externo, estando a tecnológica ainda a estudar a criação de novos centros de nearshore espalhados pelo mundo.

Uma estratégia de crescimento que passa, igualmente, pelo reforço da equipa. Hoje com mais de 350 colaboradores, a a tecnológica prevê integrar este ano mais 50 colaboradores, sendo a intenção chegar aos 500 colaboradores em 2023.

No ano passado, a BI4ALL inaugurou as suas novas instalações, a Cidade BI4ALL, com capacidade para mais de 500 postos de trabalho, num investimento de oito milhões de euros.

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Fórum hispano-marroquino incentiva investimentos no Sahara

  • Servimedia
  • 22 Junho 2022

O fórum hispano-marroquino de investimentos, realizado esta semana na cidade de Dakhla, no Sahara Ocidental, encorajou as empresas espanholas a investir na região devido ao seu potencial económico.

Esta semana, a cidade de Dakhla, no Sahara Ocidental, recebeu o fórum hispano-marroquino de investimentos, no qual as empresas espanholas foram incentivadas a investir na região. O evento, que os organizadores salientam ser mais um passo na normalização das relações entre os dois países, contou com a presença de cerca de 250 empresários espanhóis com interesses no Sahara, noticia a Servimedia.

Ryad Mezzour, ministro marroquino da Indústria e Comércio, fez o discurso de abertura do evento e aproveitou a ocasião para reforçar a ideia de que o Sahara Ocidental representa uma grande oportunidade para os empresários que querem “fazer crescer os seus negócios exponencialmente”, com especial destaque para os investidores espanhóis. O ministro dirigiu-se à audiência em espanhol, um gesto que suscitou aplausos por parte da audiência.

Mezzour destacou, ainda, o potencial económico do Sahara Ocidental em setores que se encontram em expansão, tais como o turismo, a pesca e a produção de energia eólica e solar. E referiu-se também a um dos principais projetos da região: o novo porto de Dakhla, que vai ter uma área industrial e logística de “primeira classe”, a fim de transformar a região numa “porta de entrada para África”.

O ministro assegurou, por isso, que Dakhla tem as “bases para acolher novas oportunidades de investimento”. Em particular, aludiu à “localização progressiva das indústrias pesadas nestas regiões, dado que a área é conhecida por ter um dos melhores potenciais eólicos e solares do mundo”. “Isto faz delas um destino privilegiado para moléculas verdes como o hidrogénio, que hoje em dia é utilizado para aço, amoníaco e materiais de construção”, acrescentou.

No final do seu discurso, Mezzour ressalvou o potencial do Sahara para “concentrar o desenvolvimento de novos tecidos industriais em torno de energias renováveis, ligados à produção de hidrogénio verde, como a dessalinização e a eletrólise”.

Yanja Khattat, presidente da região de Dakhla Oued Eddahab, e Lamine Benomar, Wali (Governador) da Região de Dakhla, também participaram no evento. Já em representação da delegação espanhola estava a empresária María José Tato Mera, que explicou a sua experiência de investimento na região.

Tato disse que, no início, tinha “reticências” e um certo ceticismo, especialmente no que diz respeito à segurança jurídica que podia ser encontrada no país. No entanto, declarou que se “sentia em casa” desde que começou a investir em Dakhla e que ficou “surpreendida” com a “capacidade de crescimento na região”.

A empresária foi seguida por vários investidores espanhóis, incluindo Rachad Andaloussi Ouriaghli, um homem de negócios valenciano, que afirmou que “o novo contexto político abre muitas portas para os empresários espanhóis”. “Temos mais direito do que obrigação de estar aqui em comparação com outros países, não podemos chegar mais tarde”, alertou.

O evento serviu também como ponto de encontro para empresários espanhóis e marroquinos interessados na área. O fórum contou com a participação de uma grande representação de PME espanholas, especialmente da Catalunha e das Ilhas Canárias. Os setores que atraíram mais interesse foram a pesca, aquacultura, turismo, energias renováveis e logística.

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Lusiaves desiste de projetos de 64 milhões de euros em Pedrógão Grande

  • Lusa
  • 22 Junho 2022

Grupo tinha anunciado em 2017 investimentos de 64 milhões de euros para os concelhos mais afetados pelos incêndios de Pedrógão Grande. Revela agora que teve de procurar localizações alternativas.

O Grupo Lusiaves, que em 2017 anunciou investimentos de 64 milhões de euros para os concelhos mais afetados pelos incêndios de Pedrógão Grande, revelou esta quarta-feira que teve de procurar localizações alternativas devido a constrangimentos no ordenamento do território.

“Na sequência da celebração do Memorando de Entendimento em que o Grupo Lusiaves demonstrou disponibilidade para construir unidades de produção nas zonas afetadas pelos incêndios durante o verão de 2017, nomeadamente em Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos [distrito de Leiria], foram identificados, em cada um daqueles concelhos, vários terrenos que o Grupo Lusiaves considerou terem as características adequadas à instalação daquelas unidades”, referiu à agência Lusa fonte da empresa.

A mesma fonte adiantou que, “devido a não terem sido afastados os constrangimentos em matéria de ordenamento do território que existiam para aqueles terrenos, nomeadamente no que respeita aos PDM [planos diretores municipais] e aos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, o Grupo teve de procurar localizações alternativas onde pudesse realizar aqueles investimentos”.

“Assim, foram identificados terrenos com potencial para tal em Oleiros, Proença-a-Nova [ambos distrito de Castelo Branco] e Góis [Coimbra]. De salientar que já se iniciaram as obras no concelho de Oleiros para a instalação de uma nova unidade do Grupo, estando ainda em curso diligências nos outros dois concelhos que permitam idêntico resultado”, explicou.

De acordo com a fonte da empresa sediada em Leiria, “não obstante a enorme burocracia e morosidade destes processos, o Grupo esclarece que mantém o interesse em todos os projetos [Oleiros, Proença-a-Nova e Góis] e está ativamente a desenvolver as ações necessárias que dependem de si para a implementação dos mesmos com a maior brevidade”.

Os incêndios que deflagraram em junho de 2017 em Pedrógão Grande e que alastraram a concelhos vizinhos, sobretudo Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, provocaram a morte de 66 pessoas, além de ferimentos a 253 populares, sete dos quais graves. Os fogos destruíram cerca de meio milhar de casas e 50 empresas.

Dois meses depois dos incêndios, a Lusiaves, anunciou que iria investir 64 milhões de euros naqueles três concelhos, criando ao todo 300 postos de trabalho, na produção de ovos para incubação e aves. No mesmo ano, em dezembro, a empresa informou que iria investir nos concelhos de Góis, Oleiros e Proença-a-Nova, que também foram afetados pelos incêndios de Pedrógão Grande.

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Fed vai decidir subida dos juros “reunião a reunião”, diz Powell

  • Lusa
  • 22 Junho 2022

Numa intervenção no Senado, Powell reafirmou a determinação da Fed em aumentar suficientemente as taxas de juro para desacelerar a inflação e adiantou que a decisão vai ser feita "reunião a reunião".

O presidente da Fed, Jerome Powell, disse esta quarta-feira que o ritmo de futuros aumentos dos juros vai depender se da rapidez da descida da inflação, o que a instituição irá avaliar “reunião a reunião”.

Numa intervenção no Senado, o presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed) reafirmou a determinação da instituição em aumentar suficientemente as taxas de juro para desacelerar a inflação, um compromisso que alimentou preocupações de que a luta do banco central contra a subida dos preços possa levar a economia à recessão.

Jerome Powell assinala que a decisão de aumentos será baseada nos “dados recebidos e nas perspetivas em evolução para a economia”.

A Fed decidiu na semana passada subir a taxa de juro de referência em 75 pontos base, o terceiro aumento desde março e o maior desde 1994. A decisão foi anunciada em comunicado após uma reunião de dois dias do comité de política monetária do banco central norte-americano e a taxa dos fundos federais fica agora entre 1,50% e 1,75%.

Powell reiterou esta quarta-feira a visão de que a economia dos Estados Unidos “está muito forte e bem posicionada” para suportar taxas mais altas.

No entanto, com a inflação a provocar dificuldades para milhões de lares americanos, disse que moderar os picos de preços aumentando as taxas é a principal prioridade do banco central.

O presidente da Fed disse que a instituição “irão procurar evidências convincentes de que a inflação está a cair” nos próximos meses antes de diminuir o ritmo de aumentos de juros.

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Prosegur e Prosegur Cash recebem avaliação ESG da S&P Global

  • Servimedia
  • 22 Junho 2022

A Prosegur e a Prosegur Cash são as primeiras empresas de segurança privada do mundo a obter e publicar a sua avaliação Ambiental, Social e de Governação (ESG) a partir da S&P Global Ratings.

A Prosegur e a Prosegur Cash são as primeiras empresas de segurança privada do mundo a obter e publicar a sua avaliação Ambiental, Social e de Governação (ESG) a partir da S&P Global Ratings, que avalia a estratégia de uma empresa e a sua capacidade de abordar potenciais riscos e oportunidades futuras, noticia a Servimedia.

Como resultado desta análise, a S&P Global Ratings atribuiu uma pontuação de 62/100 à Prosegur e 64/100 à Prosegur Cash. A agência de classificação avaliou positivamente as ações das empresas em matéria ambiental e destacou aquelas que estão relacionadas com a gestão das emissões de gases com efeito de estufa, resíduos e poluição.

No que diz respeito ao perfil social de ambas as empresas, o relatório destaca o compromisso das marcas com o cliente, bem como a atividade de governação empresarial em aspetos como a definição e cumprimento de códigos e valores e, ainda, a sua política de informação e transparência.

Antonio Rubio, secretário-geral da Prosegur, salientou que estão conscientes de que a sua “liderança no setor da segurança privada implica uma série de exigências sociais, éticas e ambientais. Isto traduz-se em ações específicas que, por sua vez, devem ser supervisionadas e validadas por entidades independentes”.

Em 2021, a Prosegur aprovou o seu Plano Diretor de Sustentabilidade, um guia de ação que estabelece 63 iniciativas englobadas em alguns pilares fundamentais, como a ética, a transparência e governação, as pessoas, o trabalho seguro e o ambiente, que se inspiram nos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) das Nações Unidas.

De acordo com os relatórios, ambas as empresas demonstraram uma grande capacidade de utilizar os seus recursos e de responder às mudanças no seu ambiente empresarial.

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