Oeiras disponibiliza 1,5 milhões para apoiar comerciantes afetados pelo mau tempo

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

A autarquia adianta que os prejuízos já contabilizados, depois das inundações, “ascendem a 3,6 milhões de euros”.

A Câmara de Oeiras vai disponibilizar 1,5 milhões de euros para apoiar os comerciantes de Algés afetados pelo mau tempo da semana passada, que terá provocado prejuízos no município superiores a 3,6 milhões de euros, revelou a autarquia esta segunda-feira.

“Na sequência da intempérie que afetou toda a Área Metropolitana de Lisboa na última semana, provocando danos materiais em estabelecimentos comerciais no concelho de Oeiras, e após feito o levantamento dos prejuízos nas zonas mais afetadas (Baixa de Algés), o município decidiu criar um fundo para apoio à retoma da atividade com dotação de 1,5 milhões de euros”, indica a Câmara Municipal de Oeiras, presidida por Isaltino Morais, em comunicado.

Quanto aos prejuízos globais, a autarquia adianta que os já contabilizados “ascendem a 3,6 milhões de euros”, ressalvando que esse montante poderá ainda aumentar “em função de uma avaliação mais aprofundada”. “Os danos em infraestruturas municipais apenas se verificaram no coletor de Tercena”, é acrescentado.

A criação do fundo de apoio aos comerciantes foi anunciada pela autarquia do distrito de Lisboa na quinta-feira, depois da intempérie que afetou a Grande Lisboa na noite do dia anterior, tendo o município salientado na altura que essa ajuda seria dada “independentemente de eventuais apoios que o Governo” viesse a atribuir.

Na nota, a Câmara de Oeiras refere que, desde sexta-feira, equipas multidisciplinares criadas pela autarquia visitaram os estabelecimentos das zonas afetadas e, depois de feito o levantamento dos prejuízos, está já a ser preparado “o regulamento para a atribuição deste apoio excecional aos comerciantes para possibilitar a urgente retoma da sua atividade”.

Além disso, acrescenta a autarquia, foi também contabilizada a necessidade de apoio de habitação a oito famílias, tendo três delas sido realojadas no ‘hostel’ social de Oeiras, uma resposta criada pela câmara para atender em casos de emergência, enquanto os restantes agregados optaram por “soluções familiares”.

“Todas as situações sinalizadas estão a ser acompanhadas pelos serviços”, salienta a autarquia, adiantando que todos os casos deverão ser sinalizados junto da Divisão de Coesão Social, através do número 214 408 519 ou do ‘email’ [email protected] .

No comunicado, a câmara lembra que, devido à localização geográfica de Oeiras, o concelho é atravessado pelas águas que aí são geradas, mas também pelas “águas que vêm dos territórios localizados a Norte (Sintra e Amadora)”.

“Decorrente deste facto e da pluviosidade e produção de águas domésticas naqueles territórios, há um efeito cumulativo de águas no território de Oeiras. A infraestrutura do concelho de Oeiras resistiu e suportou a intempérie dos últimos dias. O que sobrecarregou a infraestrutura foram as águas que vieram dos outros concelhos: da Amadora, sobrecarregando a ribeira de Algés, e Sintra (Massamá), sobrecarregando a ribeira de Tercena”, refere o município.

Ainda segundo a Câmara de Oeiras, as zonas mais afetadas foram Algés, já que a ribeira de Algés recebe não apenas as águas da zona oriental do concelho, mas também as águas da Amadora e de Monsanto, bem como Tercena, cuja água acumulada na zona da rotunda é toda proveniente de Massamá, no concelho de Sintra.

A infraestrutura de Oeiras está dimensionada para o concelho. Não pode ser o município de Oeiras a suportar a infraestrutura para receber as águas dos concelhos vizinhos”, lê-se na nota da autarquia, que exige “uma intervenção robusta do Governo nesta matéria”.

Além disso, “impõe-se a criação de um Plano Diretor Regional ou Intermunicipal, uma vez que perante problemas supramunicipais que afetam não apenas o território de Oeiras, mas todo o território da Área Metropolitana de Lisboa”, defende o município. Na sexta-feira, o Governo esteve reunido com 11 municípios da Área Metropolitana de Lisboa, convocados devido ao elevado número de ocorrências relacionadas com o mau tempo.

No final da reunião, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou que o Governo vai apoiar os municípios da Grande Lisboa afetados pela precipitação intensa e consequentes inundações desde quarta-feira à noite, devendo as autarquias fazer o levantamento dos prejuízos até, no máximo, 15 de janeiro.

Além de Oeiras, os municípios da AML que reuniram com o Governo para avaliar os impactos do mau tempo, foram Lisboa, Amadora, Cascais, Loures, Mafra, Odivelas, Sintra e Vila Franca de Xira, todos os da margem norte do rio Tejo, a que se juntam outros dois da margem sul, designadamente Seixal e Almada.

Desde a noite de quarta-feira, o mau tempo associado à chuva intensa provocou várias inundações, o que motivou o corte de estradas, túneis e acessos a estações de transporte, assim como danos em estabelecimentos comerciais, habitações e veículos, causando elevados prejuízos. Há a registar a morte de uma mulher em Algés e dezenas de pessoas desalojadas.

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Sonae passa a controlar Nos, após fim da parceria com empresas de Isabel do Santos

Sonaecom rompe formalmente parceria com sociedades lideradas por Isabel dos Santos, depois de ter deixado de ser acionista a Zopt.

Uma década depois, o grupo Sonae passou a controlar diretamente o capital da operadora Nos. A empresa Sonaecom formalizou nesta segunda-feira o final da parceria com as sociedades Unitel e Kento, lideradas por Isabel dos Santos, e que faziam parte da Zopt, entidade criada em 2012 para promover a fusão entre a Zon e a Optimus.

Depois deste negócio, a Sonaecom passa assim a deter uma participação de controlo de 36,8% na Nos, incluindo uma posição de 10,78% da holding Sonae SGPS.

“A Sonaecom informa que, tendo decorrido todos os trâmites necessários à concretização da deliberação tomada em assembleia geral a Zopt, conforme anunciado, procedeu, na presente data, à entrega de 134.322.268 de ações representativas de 26,07% do capital e dos direitos de voto do NOS – que não se encontravam oneradas – por contrapartida da amortização da participação da Sonaecom na Zopt e da restituição das prestações acessórias por si efetuadas nessa sociedade”, refere comunicado divulgado junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na mesma data, Ângelo Paupério e Cláudia Azevedo comunicaram a renúncia aos cargos de administração da Zopt.

O comunicado foi divulgado depois de na sexta-feira a Autoridade da Concorrência ter adotado uma “decisão de não oposição” na operação de concentração Sonae/Nos.

A Sonaecom desfez a parceria com Isabel dos Santos na sequência do caso Luanda Leaks.

Na sessão desta segunda-feira, as ações da Nos estabilizaram nos 3,75 euros. A operadora de telecomunicações tem uma avaliação de mercado de 1,54 mil milhões de euros, acumulando uma subida de 9,97% desde o início do ano.

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Trabalhadores da DHL Supply Chain em greve na quarta-feira por melhores salários

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

O sindicato reivindica um aumento de salário para todos os trabalhadores “nunca inferior a 100 euros” e a valorização das carreiras.

Os trabalhadores da DHL Supply Chain vão fazer greve na quarta-feira, reivindicando um aumento salarial mínimo de 100 euros e a valorização das carreiras, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Num comunicado emitido esta segunda-feira, o CESP considera que a DHL “tem todas as condições para aumentar os salários dos trabalhadores”, tendo em conta os lucros anunciados, reivindicado um aumento de salário para todos os trabalhadores “nunca inferior a 100 euros” e a valorização das carreiras.

“A logística é o coração das empresas. Mas a administração da DHL não trata bem os trabalhadores que fazem bater o coração da empresa, não dá uma resposta digna e justa” às suas reivindicações, refere o CESP, acentuando que, no atual contexto de aumento do custo de vida, as reivindicações “tornam-se cada vez mais atuais”.

De acordo com a informação do CESP, a DHL Suplly Chain é a empresa responsável pela logística de empresas como a Sonae Fashion, Auchan, Wells, NOS Comunicações, Gato Preto ou EDP, entre outras.

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Ordem dos Médicos “chumba” criação de especialidade de urgência

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

56 atuais e ex-diretores de serviços de urgência defenderam, num manifesto, ser indispensável a criação da especialidade face às “enormes insuficiências” da rede hospitalar. Ordem chumba propostas.

A Assembleia de Representantes da Ordem dos Médicos (OM) “chumbou” esta segunda-feira a criação da especialidade de Medicina de Urgência, um processo que está por agora encerrado, confirmou à Lusa o bastonário Miguel Guimarães. “O projeto foi apresentado pela equipa que o preparou e foi chumbado e o assunto, para já, está encerrado”, adiantou Miguel Guimarães, salientando que esta foi uma “decisão democrática”.

A recusa de criação da especialidade, apoiada por antigos e atuais diretores de serviços de urgência, foi tomada na reunião da Assembleia de Representantes, um órgão da OM que junta os médicos de todos os distritos do país e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Miguel Guimarães adiantou ainda que, como bastonário, teve de se manter equidistante deste processo, limitando-se a dar os passos necessários para que o projeto de criação da especialidade de Medicina de Urgência fosse à Assembleia de Representantes. “Foi democraticamente votada e as pessoas acharam que, neste momento, não é oportuno a existência da especialidade”, disse Miguel Guimarães.

Na última semana, 56 antigos e atuais diretores de serviços de urgência defenderam, num manifesto, ser indispensável a criação da especialidade face às “enormes insuficiências” da rede hospitalar.

“Numa altura em que é bem claro para a classe médica, bem como para os cidadãos, a existência de enormes insuficiências na entrega de cuidados de urgência na nossa rede hospitalar, torna-se indispensável dar este passo real na prossecução da melhoria desses cuidados”, refere o documento a que a agência Lusa teve acesso.

Os signatários lembram que esta é uma especialidade com mais de 50 anos “presente na esmagadora maioria dos países da Europa, nos quais constitui um dos pilares fundamentais dos cuidados médicos”, mas que só agora os médicos portugueses “vão decidir da bondade da sua criação”.

Contudo, em declarações à Lusa para a presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), Lélita Santos, havia considerado a criação da nova especialidade como inoportuna. “Neste momento, não é oportuno [a criação da nova especialidade] e que há outras alterações e medidas estruturais que devem ser tomadas antes de se analisar a necessidade dessa especialidade”.

“Para já, não concordamos e até nos opomos à criação da nova especialidade. Achamos que primeiro temos de organizar ou reorganizar o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, disse a médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Numa reação por escrito à Lusa antes da votação, o diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, salientou que a criação da especialidade de Medicina de Urgência constituía “um eixo fundamental na estratégia delineada” para esta área.

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TC considera constitucional retirada da Interpol e Europol da PJ. Marcelo promulga diploma

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

Vários partidos acusaram o Governo de tentar controlar o aparelho do Estado, ao retirar a Interpol e a Europol da dependência da polícia Judiciária. Marcelo já promulgou o diploma.

O Tribunal Constitucional (TC) considerou esta segunda-feira constitucional o decreto sobre o Ponto Único de Contacto para Cooperação Policial Internacional, após o Presidente da República pedir a fiscalização preventiva do diploma.

O Presidente do Tribunal Constitucional, João Caupers, declarou, em conferência de imprensa, na sede do TC, em Lisboa, que analisadas as duas normas em causa, decidiu “não se pronunciar pela inconstitucionalidade”.

Em causa estaria a separação de poderes, depois de vários partidos com assento parlamentar terem acusado o Governo de tentar controlar o aparelho do Estado, ao colocar a Interpol e a Europol sob a dependência do Governo.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o decreto do parlamento que reestrutura o Ponto Único de Contacto para a Cooperação Policial Internacional, na sequência do acórdão do Tribunal Constitucional.

A devolução do decreto ao parlamento foi anunciada através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet logo depois de o Tribunal Constitucional ter divulgado que decidiu não se pronunciar pela sua inconstitucionalidade.

Marcelo Rebelo de Sousa afirma que com a decisão dos juízes “no sentido da não inconstitucionalidade” do decreto “ficam, deste modo, ultrapassadas as dúvidas quanto à certeza jurídica do regime aprovado, que estiveram na origem da ampla divisão na votação no parlamento”.

“Na sequência da decisão do tribunal, o Presidente da República, que agradece a celeridade da decisão, decidiu, nos termos constitucionais, promulgar o decreto em causa”, acrescenta-se na mesma nota.

Com origem numa proposta do Governo, o decreto que Reestrutura o Ponto Único de Contacto para a Cooperação Policial Internacional foi aprovado na Assembleia da República em votação final global em 27 de outubro com votos a favor do PS e votos contra de todos os restantes partidos: PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP, BE, PAN e Livre.

O chefe de Estado anunciou o envio deste decreto para o Tribunal Constitucional em 17 de novembro, “dado tratar-se de matéria relativa a direitos fundamentais, que causou a divisão a meio do parlamento, por razões políticas e constitucionais” e “com o objetivo de certeza jurídica”.

Na carta enviada ao Tribunal Constitucional, Marcelo Rebelo de Sousa pediu a fiscalização da constitucionalidade das normas deste decreto, que alteram o artigo 12.º da Lei de Organização da Investigação Criminal e o artigo 16.º da Lei de Segurança Interna, por violação “do princípio da separação de poderes” e “da autonomia do Ministério Público no exercício da ação penal” salvaguardados na Constituição.

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Aos 50 anos, primeira tecnológica portuguesa está insolvente

Dois anos depois de ter sido comprada pelo grupo de engenharia Future, Compta está em processo de insolvência e sem presidente executivo.

Fundada em 1972, a tecnológica portuguesa Compta foi declarada insolvente. A sentença foi emitida na passada quarta-feira pelo Juízo de Comércio de Sintra e agora a empresa está sob gestão de um administrador judicial, segundo o portal Citius. A situação acontece dois anos depois de a empresa ter sido comprada pelo grupo português de engenharia Future, que mudou o nome da tecnológica para Future Compta.

“Fiquei surpreendido e triste por saber desta situação. A empresa sempre apresentou argumentos bastante sólidos”, comenta ao ECO o anterior dono da Compta, Armindo Monteiro. O gestor de empresas vendeu a tecnológica ao grupo Future em 2020, depois de mais de uma década como principal acionista e presidente executivo. Após a transação, Armindo Monteiro ocupou funções não executivas até ao final de 2021 e garante que a empresa “provou ser resiliente ao longo dos últimos anos”.

A Compta começou em 1972 como uma empresa de processamento de dados. Uma década depois, acrescentou a camada da comercialização de sistemas e em 1988 entrou para a Bolsa de Lisboa – onde permaneceu até novembro de 2019. Em 1992, a Compta também entrou para o mercado de comunicações e chegou a dominar este mercado na viragem do milénio. A partir de 2010, a tecnológica passou a apostar em produtos próprios e criou quatro centros de inovação e desenvolvimento.

Quando foi comprada pelo grupo Future, a Compta ficou com a mira apontada para a internacionalização. Em outubro de 2020, havia um “objetivo de crescimento muito ambicioso para o próximo triénio”, quer em pessoas, quer em volume de negócios. “Diria que em três anos deveremos seguramente dobrar o número de colaboradores da Compta” – atualmente emprega 220 pessoas – e “triplicar a faturação”, fixou Alberto Gama Ferreira, então nomeado presidente executivo da tecnológica.

Na página da empresa, Alberto Jorge Ferreira ainda é apresentado como presidente executivo. No currículo, é assinalada a sua passagem profissional pelo Médio Oriente, uma das regiões em que a Compta iria apostar. Só através da sua página pessoal na rede social LinkedIn é que foi possível verificar que o gestor já não está ao leme da tecnológica, voltando ao seu papel de sócio numa empresa de consultoria de gestão. Contactado pelo ECO, Alberto Jorge Ferreira recusou-se a dar qualquer explicação sobre como a empresa chegou a este ponto.

Página consultada em 9 de dezembro de 2022

No entanto, na sentença da declaração de insolvência, Alberto Jorge Ferreira continua a surgir como um dos administradores, assim como Nuno Roque Matos, que não respondeu ao contacto do ECO.

A decisão judicial relativa à tecnológica surgiu exatamente um mês depois de uma assembleia geral extraordinária em que um dos pontos em cima da mesa era a dissolução da sociedade, a redução do capital social ou possíveis injeções de capital pelos atuais acionistas.

A reunião magna foi convocada depois de se ter verificado que metade do capital social da empresa estava perdido, isto é, “quando o capital próprio da sociedade for igual ou inferior a metade do capital social”, refere o artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais. No final do primeiro semestre, o capital próprio da Compta era de 547 mil euros, o equivalente a 3,7% do seu capital social.

Nas próximas semanas será feito o apuramento da dívida da tecnológica aos seus fornecedores. Para já, sabe-se que Novobanco e SAP Portugal estão na lista dos credores. O administrador de insolvência recusou-se a adiantar quaisquer informações ao ECO.

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Barril de brent inverte e soma mais de 2% com suspensão de oleoduto

Os preços do petróleo nos mercados internacionais inverteram a tendência de queda, numa altura em que o oleoduto Keystone continua fechado devido a uma fuga.

Os preços do petróleo nos mercados internacionais inverteram a tendência da manhã desta segunda-feira e estão a subir. Brent recupera e avança mais de 2%, numa altura em que um importante oleoduto que abastece os Estados Unidos continua suspenso.

Pelas 18h40 de Lisboa, o barril de brent, de referência para a Europa, soma 2,56% para 78,06 dólares, enquanto o WTI, a negociar em Nova Iorque, valoriza 3,27% para 73.35 dólares. Ambos os contratos invertem, assim, a tendência de queda vivida de manhã.

A influenciar o desempenho está a suspensão do oleoduto Keystone, após ter ocorrido na semana passada uma fuga de mais de 14 mil barris de petróleo, a maior de crude bruto ocorrida nos EUA em cerca de uma década.

A linha Keystone produz 622 mil barris por dia e funciona como uma artéria crítica que transporta petróleo do Canadá. Estima-se que a fuga diminua a oferta no centro de armazenamento de Cushing, em Oklahoma, pelo que os preços deverão continuar a subir.

As subidas desta segunda-feira acontecem depois das quedas da semana passada (que prolongaram-se até ao fim da manhã), altura em que os preços tocaram mínimos desde dezembro de 2021, resultado das preocupações de que uma possível recessão global impacte a procura por petróleo.

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Fesap considera “repugnante” campanha do Mecanismo Nacional Anticorrupção

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

Em causa estão cartazes onde pode ler-se “Um funcionário público recebe dinheiro para não aplicar uma coima – Isto é corrupção – Diga não!”.

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) repudiou esta segunda-feira uma campanha do Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC), considerando-a “repugnante e ofensiva” para os trabalhadores, exigindo ao Governo o seu cancelamento e a retirada dos cartazes já afixados.

“A campanha que está a ser levada a cabo por aquele organismo governamental recentemente criado, através da afixação de cartazes nos serviços públicos é repugnante e ofensiva para os trabalhadores e para os cidadãos”, afirma a Fesap em comunicado. Em causa estão cartazes onde pode ler-se “Um funcionário público recebe dinheiro para não aplicar uma coima – Isto é corrupção – Diga não!”.

Para a Fesap, esta mensagem lança “uma inaceitável e injustificada nuvem de suspeição sobre os trabalhadores da Administração Pública em geral e, em particular, sobre os trabalhadores dos serviços onde estes cartazes estão afixados”.

“A corrupção é um problema que, tanto quanto se sabe, é transversal à sociedade, não existindo evidências de que encontre particular expressão ao nível dos serviços que servem os cidadãos, pelo que é intolerável que surja agora uma campanha ignóbil, que não é mais do que o lançamento de um estigma intolerável sobre os trabalhadores da Administração Pública”, diz a federação liderada por José Abraão.

A Fesap condena ainda o facto de estarem a ser utilizadas “verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com esta finalidade, em vez de serem utilizadas na melhoria dos serviços prestados aos cidadãos e na criação de mecanismos efetivos de combate à corrupção”.

A federação sindical insta o Governo “a instruir o MENAC a cancelar de imediato esta campanha, retirando todos os cartazes que já foram afixados, e procedendo em seguida ao rápido e cabal apuramento de responsabilidades”, pode ler-se no comunicado. O MENAC vai funcionar com 27 elementos, segundo uma portaria publicada na sexta-feira em Diário da República que define o mapa de pessoal para a instalação definitiva do novo organismo de combate à corrupção.

A divulgação da estrutura do MENAC ocorreu em pleno Dia Internacional contra a Corrupção e a três semanas do final do ano, após a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, ter anunciado em maio que o novo organismo – que substitui o Conselho de Prevenção da Corrupção – estaria a funcionar de forma efetiva até ao fim de 2022.

A publicação do decreto-lei que instituiu o MENAC, além do Regime Geral de Prevenção da Corrupção, aconteceu há já um ano, em 09 de dezembro de 2021.

“Atenta a sua natureza de pessoa coletiva pública, a missão, as atribuições e as competências do MENAC e uma vez iniciada a sua instalação mostra-se agora imprescindível prever os recursos humanos necessários para o seu efetivo funcionamento e tendo em vista a respetiva instalação definitiva”, pode ler-se na portaria assinada pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, e pela secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires.

Assim, o presidente do MENAC, o juiz conselheiro jubilado António Pires da Graça, vai contar com o apoio de um secretário-geral, quatro consultores coordenadores, quatro consultores associados, 10 técnicos superiores, um especialista informático, dois técnicos de informática, quatro assistentes técnicos e um assistente operacional, num total de 27 elementos.

Segundo o decreto-lei que criou o MENAC, a instituição conta ainda com um vice-presidente, o conselho consultivo, uma comissão de acompanhamento e uma comissão de sanções.

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Autoeuropa acena com prémio mensal de 40 euros em 2023. Nova proposta vai a referendo no final da semana

Administração apresenta terceira proposta de combate à inflação: acena com aumento mínimo de 80 euros em 2023 e prémio mensal de 40 euros. Referendo será na quinta e sexta-feira.

Aumento mínimo de 80 euros e prémio de assiduidade mensal de 40 euros em 2023. A administração da Autoeuropa apresentou nesta segunda-feira a terceira proposta aos operários para responder aos efeitos da inflação, que foi aprovada pela Comissão de Trabalhadores. O documento vai ser votado na próxima quinta e sexta-feira em referendo.

Para finalmente haver um acordo nos salários para 2023, a administração da fábrica de Palmela manteve a proposta de aumento dos salários em 5,2% para 2023 e acrescentou uma subida mínima de 80 euros para todos os escalões. Se o documento foi validado, os ganhos no salários chegam a partir de 1 de janeiro de 2023 – e não a partir de dezembro, como estava na proposta chumbada no início da semana passada.

Aos 5,2% de aumento nos salários foi acrescentado um prémio mensal de assiduidade de 40 euros para o ano de 2023. Os funcionários terão direito a este benefício mesmo que tenham dias de gozo de férias, dias especiais, de compensação, de não produção (down days), licenças de casamento, maternidade/parentalidade ou dias de nojo.

“A Comissão de Trabalhadores considera que o acordo agora alcançado é positivo para todos os trabalhadores”, referiu em comunicado o órgão coordenado por Rogério Nogueira. O novo pré-acordo entre administração e Comissão de Trabalhadores surge a véspera dos plenários do sindicato SITE-Sul, afeto à CGTP, marcados para terça e quarta-feira.

Antes das negociações, a comissão de trabalhadores pedia um aumento de 5% em dezembro com retroativos a julho e uma nova atualização em janeiro do próximo ano, que tivesse em conta os valores da inflação deste ano e o acordo laboral. Por sua vez, a administração da Autoeuropa comprometeu-se a pagar um prémio extraordinário de 400 euros a todos os trabalhadores no vencimento de dezembro.

Para 2022 está previsto que a fábrica de Palmela consiga o segundo maior número de produção de sempre, atingindo as 230 mil unidades.

(Notícia atualizada às 19h06 com mais informação)

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Nestlé vai investir 40,5 milhões em nova fábrica na Ucrânia

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

A nova unidade localizada na região de Smolyhiv vai empregar 1.500 pessoas. O centro vai abastecer o mercado ucraniano e outros mercados europeus.

A Nestlé vai investir 40 milhões de francos suíços (40,5 milhões de euros), em novas instalações de produção na Ucrânia, em Smolyhiv, na região ocidental do país, anunciou esta segunda-feira o grupo suíço.

Com a fábrica de Torchyn, esta nova unidade deverá integrar-se num polo destinado a tornar-se um centro para produtos culinários da Nestlé, que vai empregar 1.500 pessoas.

O centro vai abastecer o mercado ucraniano e outros mercados europeus, indicou em comunicado o grupo suíço.

O investimento foi anunciado numa altura em que o país se encontra mergulhado num conflito com a Rússia, que invadiu em fevereiro território ucraniano.

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Corretora britânica Elmore faz de Portugal a base na União Europeia

  • ECO Seguros
  • 12 Dezembro 2022

O escritório em Cascais é a rampa de lançamento dos negócios da Elmore no espaço da União Europeia. É corretora Lloyd's e quer ser líder na captação de seguros tecnológicos e para fintech.

A corretora britânica Elmore está em lançamento em toda a Europa a partir de Portugal, mudando recentemente a sua sede da Avenida Casal Ribeiro em Lisboa para um novo escritório em Cascais. É lá que a corretora credenciada na Lloyd’s of London vai partir para todos os mercados da União Europeia. Criada em 2015 por Simon Gilbert, um ex-Howden que tem uma tradição familiar de 100 anos de seguros no Reino Unido, a Elmore EU foi a extensão natural após o Brexit, quando as companhias britânicas precisaram de uma sede dentro da União para prosseguir negócios na Europa.

Francisco Monteiro: “temos muitas alternativas de seguradoras e sindicatos Lloyd’s para encontrar soluções para os nossos clientes”.

A Elmore define-se como uma intermediária de seguros especializada em novos riscos como tecnologia, negócios fintech e Web3 e tornou-se a primeira corretora de seguros estrangeira a ser licenciada em Portugal pela Lloyd’s, o principal marketplace mundial para riscos comerciais, corporativos e de especialidade.

Antes, em Portugal, a corretora MDS tinha esse estatuto de broker, enquanto Innovarisk, Hispania Global, IBEX, Nuvu e Tempo Metro, detêm estatuto de coverholder, semelhante a MGA (managing general agent) junto da Lloyd’s.

“Começámos a Elmore em Portugal como agentes”, explica Francisco Monteiro, diretor geral da companhia na União Europeia, “quando ambicionámos crescer e tornarmo-nos brokers Lloyd’s fomos obrigados a ser igualmente corretores em Portugal”.

Simon Gilbert, o fundador da Elmore em 2015, quer ser líder de mercado na UE em tecnologia e negócios fintech.

Este ano a Elmore espera aumentar o seu negócio 300% sobre o obtido no ano passado que foi de 160 mil euros de faturação. A casa mãe em Londres continua ainda o grande motor com 25 milhões de euros de prémios subscritos para este ano, todos provenientes de seguros de empresas, a Elmore é 100% b2b.

Neste momento a corretora concentra-se em produtos de responsabilidade civil (RC) profissional, cibersegurança, D&O (RC diretores e administradores) e Seguros para crime, No entanto, Francisco Monteiro lembra que a empresa dispõe de uma grande equipa especializada em outras linhas de negócio. “Temos conhecimento e experiência para responder a todas as solicitações”, afirma.

Para distribuir produtos a Elmore conta com corretores locais em toda a Europa, hubs tecnológicos e referências de atuais clientes para conquistar novos.

Colocará seguros na Lloyd’s a partir de agora, “daí que termos esta licença era muito importante para nós”, diz Francisco Monteiro, “significa que agora temos muitas alternativas de seguradoras e sindicatos (syndicates) Lloyd’s para encontrar soluções para os nossos clientes”, conclui.

Para o fundador Simon Gilbert a área tecnológica é caminho seguro: “com o novo escritório em Cascais e a licença para operar na União Europeia concedida pela Lloyd’s, e com a nossa forte colaboração com parceiros do setor fintech como a Fintech House Portugal, Fintech Belgium e LHoFT Luxembourg, a Elmore pode proteger os novos modelos de negócio”, diz acrescentando que por isso “o nosso objetivo é sermos líderes de mercado na UE em tecnologia e negócios fintech”.

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Sindicatos bancários enviam proposta de convenção coletiva a instituições que não aderiram

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

Em causa estão o BAI Europa, BIG, SIBS, Unicre, Banco Primus, Cofidis, Credibom, Wizink, CMVM, Banco Carregosa, Banco Finantia, Banco Invest, Deutsche Bank, Bankia e o Banco Português de Gestão.

Os sindicatos bancários Mais, SBC e SBN enviaram a várias instituições financeiras uma carta com uma proposta de celebração de uma convenção coletiva de trabalho, depois de estas não terem negociado um Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho.

Em causa estão o BAI Europa, o BIG, a SIBS, a Unicre, o Banco Primus, a Cofidis, o Credibom, o Wizink, a CMVM, o Banco Carregosa, o Banco Finantia, o Banco Invest, o Deutsche Bank, o Bankia e o Banco Português de Gestão, de acordo com uma nota do Mais Sindicato do Setor Financeiro, do Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e do Sindicatos dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN).

“Após a recusa ao convite sindical, Mais, SBC e SBN forçam as IC [instituições de crédito] sem convenções coletivas a negociar um Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho (IRCT) que dê aos seus trabalhadores os mesmos direitos dos restantes bancários”, indicaram, no mesmo comunicado.

Muitas instituições de crédito a operar em Portugal têm vindo a recusar negociar um IRCT para a sua empresa, negando a contratualização de direitos aos seus trabalhadores e deixando-os à mercê de um Código do Trabalho cujos mínimos não se coadunam com o trabalho no setor bancário”, referiram as estruturas sindicais, alertando que “em alguns casos, esta rejeição de dotar a instituição de uma convenção coletiva arrasta-se há anos, apesar das sucessivas diligências dos sindicatos”.

Segundo as organizações “tal situação configura um total desrespeito pelas normas democráticas em vigor em Portugal, país que defende a negociação coletiva” constituindo ainda “um enorme menosprezo pelos respetivos trabalhadores, privando-os dos direitos que assistem aos bancários e compensando o seu esforço e profissionalismo pelo mínimo exigido pela lei”.

“As várias tentativas dos sindicatos para que estas IC aderissem ao ACT do setor bancário ou convidando-as, de boa-fé, a negociar um Acordo de Empresa, obtiveram reações desconcertantes”, denunciaram as estruturas sindicais. “Muitas manifestaram desinteresse e outras nem sequer responderam. Nenhuma delas tem justificação para o facto e os seus trabalhadores merecerem ser tratados como os restantes bancários”, sublinharam.

Assim, “considerando que todos têm direito ao empenho e dedicação de quem os representa, e agindo em conformidade, os sindicatos recorreram aos mecanismos legais, enviando a essas instituições uma carta ao abrigo do Artigo 486.º do Código do Trabalho com uma proposta de celebração de uma convenção coletiva de trabalho”, concluíram.

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