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3 milhões 277 mil telespectadores viram a eliminação de Portugal

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  • 12 Dezembro 2022

Acompanhe as audiências de todos os jogos do campeonato mundial de futebol no Qatar, numa análise da agência de meios Carat para o ECO/+M, e confira os resultados desportivos.

No estádio Al Thumama, 44.198 espectadores assistiram ao vivo à eliminação da nossa seleção. A transmissão na SIC e SportTV1, registou uma audiência de 3 milhões 277 mil telespectadores. O jogo transmitido na SIC registou uma audiência de 3 milhões e 130 mil telespectadores (33,0% aud. média) e 70,9% share de audiência. Sete em cada 10 telespectadores que estavam sintonizados, viam o jogo através da SIC. 148 mil acompanharam o jogo através da SportTV1. No global o jogo terá sido visto por cerca de 3 milhões 277 mil, chegando a um valor máximo de 3 milhões 514 mil, de acordo com a análise elaborada pela Carat.

Até ao momento foram transmitidos 60 jogos. A RTP1, com 19 transmissões, captou 50% dos telespectadores que estiveram sintonizados a ver o Mundial do Qatar. A SIC, com sete transmissões, regista 22% dos telespectadores, e a TVI, com seis jogos, captou 11%. A Sport TV1, que transmitiu 52 jogos, regista 11% e a SporTV 2, com oito jogos, 0,6%.

47 milhões e 677 mil telespectadores acompanharam até ao momento os 19 dias de Mundial, uma média de 2 milhões 509 mil por dia. A fase de grupos conseguiu uma audiência diária de 2 milhões 399 mil telespectadores. Com os 1/8 final esse valor subiu para 2 milhões 459 mil telespectadores (+60 mil) e os 1/4 final registaram uma audiência de 3 milhões 327 mil por dia, prossegue a Carat.

Com os 1/4 final fechados, 15 milhões 377 mil telespectadores acompanharam a seleção portuguesa de futebol. Argentina, Brasil, Marrocos e Suíça logo a seguir, sendo que Suíça e Marrocos enfrentaram a nossa seleção. As seleções menos vistas até ao momento em Portugal foram Tunísia, Arábia Saudita, Costa Rica e Canadá.

De acordo com a análise da Carat, a Nike lidera o número de seleções presentes no Mundial em termos de equipamentos oficiais (14 marcas) seguido da adidas (sete) e da Puma (cinco). 51 milhões 335 mil telespectadores viram seleções da Nike, da Adidas 18 milhões 703 mil e as seleções Puma tiveram uma audiência de 18 milhões 060 mil pessoas.

Da primeira fase para os 1/8 final a Nike perdeu quatro seleções, o mesmo número da Adidas. A Puma perdeu duas
seleções. As restantes marcas (com uma seleção cada), ficaram pela 1a fase – Hummel, Kappa, Le Co Sportif, Majid, marathon e New Balance. Para os 1/4 finais, a Nike viu cair quatro seleções, ficando com seis, Adidas e Puma têm uma seleção.

 

Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão Fonte: CAEM TV / Yumi – Análise Carat

 

Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão Fonte: CAEM TV / Yumi – Análise Carat

 

Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão Fonte: CAEM TV / Yumi – Análise Carat

 

 

Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão Fonte: CAEM TV / Yumi – Análise Carat

 

Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão Fonte: CAEM TV / Yumi – Análise Carat

 

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G7 decide criar plataforma para coordenar ajuda financeira à Ucrânia

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

“O objetivo é construir rapidamente esta plataforma com a participação da Ucrânia, instituições financeiras internacionais e outros parceiros”, disse o chanceler alemão.

Os líderes do G7 decidiram criar uma plataforma para coordenar a ajuda financeira disponibilizada à Ucrânia, anunciou esta segunda-feira o chanceler alemão Olaf Scholz.

O objetivo é construir rapidamente esta plataforma com a participação da Ucrânia, instituições financeiras internacionais e outros parceiros”, adiantou, em conferência de imprensa, em Berlim, Olaf Scholz.

O chanceler alemão comparou ainda a reconstrução da Ucrânia ao norte-americano Plano Marshall, que teve por objetivo reconstruir a Europa após a segunda guerra mundial.

Os líderes do G7, que inclui a Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, estiveram esta segunda reunidos numa assembleia, que decorreu em formato digital.

Estamos convictos de que foi a nossa unidade e determinação que isolou o Presidente russo [Vladimir Putin]. Pedimos, novamente, a Putin que pare com os assassinatos e retire as suas tropas da Ucrânia”, vincou Olaf Scholz.

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Governo quer 80% da eletricidade produzida com origens em fontes renováveis já em 2025

João Galamba garante que Portugal está em condições de antecipar a meta inicialmente prevista para 2030. Em abril, programa do Governo previa que objetivo pudesse ser antecipado para 2026.

O secretário de Estado da Energia a antecipou a meta que estava inicialmente prevista para ser concretizada no final da década e revelou que Portugal poderá atingir o marco dos 80% de eletricidade de energia renovável já em 2025, um ano mais cedo do que aquele anunciado pelo Governo no programa do XXIII Governo Constitucional.

Durante uma intervenção transmitida por vídeo na conferência da Greenvolt dedicada às comunidades de energia, esta segunda-feira, o responsável revelou que, em 2021, “Portugal alcançou cerca de 60% de energias renováveis na produção de eletricidade”, estando inicialmente previsto atingir os 80% em 2030. No entanto, em abril, no programa do XXIII Governo Constitucional o executivo de Costa previa alcançar esse feito já em 2026

Mas tendo em conta o que já alcançámos, e o caminho que traçamos, será possível atingir os 80% na produção de eletricidade a partir de fontes renováveis em 2025“, garantiu Galamba num vídeo, ressalvando que isso será possível através da descentralização da produção de energia no país.

Segundo os dados da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), divulgados esta segunda-feira, a incorporação de renováveis na geração de energia diminuiu para 54,4% até final de novembro, face aos 62,6% do mesmo período do ano passado.

Até novembro foram gerados, em Portugal Continental, “8.836 GWh [gigawatts hora] de eletricidade, dos quais 54,4% foram de origem renovável”. Quanto ao “mês de novembro, especificamente, foram gerados 4.141 GWh de eletricidade, dos quais 53,6% tiveram origem renovável”, indicou a APREN no boletim mensal.

Potência instalada em Portugal para autoconsumo disparou 70%

A instalação de capacidade de produção de energia para autoconsumo em Portugal aumentou mais de 70% quando comparado com 2021, atingindo, em outubro, uma capacidade de cerca de 1 gigawatt (GW).

“Existe um papel fundamental a ser desempenhado pelos consumidores de energia quando falamos do sistema elétrico, seja de forma individual, coletiva ou através das comunidades de energia”, referiu o João Galamba num vídeo transmitido durante a conferência da Greenvolt, We Share Energy.

Neste âmbito, o secretário de Estado de Energia revelou que a instalação de capacidade de produção de energia descentralizada em Portugal aumentou mais de 70% quando comparado com o ano anterior. Ao todo, a capacidade de produção resultante destas comunidades de energia atingiu quase 1 GW, até outubro.

“O autoconsumo não é apenas uma oportunidade para os consumidores, mas também para a indústria que poderá descarbonizar-se através do autoconsumo de energias renováveis”, afirmou.

Segundo os dados da E-Redes, existem atualmente cerca de 19 mil unidades de produção para autoconsumo espalhadas por todo o território, a maior parte das quais de pequena dimensão até aos 4 killowatts. Guimarães, Braga e Leiria são os concelhos que concentram maior parte dessa capacidade.

Recorde-se que na semana passada o Governo avançou com uma medida cujo objetivo é simplificar a cobrança do IVA e aliviar custos burocráticos aos consumidores que produzem energia para autoconsumo e vendem o seu excedente à rede.

De acordo com uma nota preparatória das Finanças, a que a Lusa teve acesso, a nova legislação fará aplicar o mecanismo de autoliquidação do IVA e permitir transferir as obrigações de liquidação de IVA, faturação e de comunicação das faturas para quem compra a energia.

Atualmente, quando um cliente investe numa solução de produção de energia para autoconsumo — por exemplo, colocando um painel solar em casa — pode vender a energia que produzir em excesso à rede elétrica, mas com custos burocráticos, já que tem de passar fatura da venda e liquidar o IVA.

Com as novas regras, trata-se de simplificar a cobrança do IVA, desonerando os muito pequenos produtores dos custos burocráticos, uma vez que quem liquida o IVA, passa as faturas e as comunica passa a ser a empresa que compra o excedente.

Estas novas regras irão aplicar-se quando o produtor não é um sujeito passivo da IVA ou quando pratica apenas este tipo de operação tributável, estando salvaguardada a validação das operações pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços.

Segundo a mesma fonte, a nova lei estabelece ainda que, dentro de certos limites, a venda do excedente é compatível com o exercício de funções em regime de exclusividade.

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WTW nomeia novo Chefe Global de Soluções Financeiras

  • ECO Seguros
  • 12 Dezembro 2022

Evan Freely, novo Chefe Financeiro da WTW, sediado em Nova Iorque, será responsável pela equipa financeira global da empresa de 130 profissionais de crédito e risco político em 24 países.

A WTW anunciou que Evan Freely é o seu novo Chefe Global das Soluções Financeiras. O profissional ficará sedeado em Nova Iorque e reportará a Alastair Swift, Chefe das Linhas Globais de Negócios, Risco e Corretagem da WTW.

Evan Freely, novo Chefe Financeiro da WTW, garantiu: “continuamos a investir em pessoas e tecnologia para fornecer o mais alto nível de serviço da indústria aos clientes”.

Na nova função, Evan Freely será responsável pela equipa financeira global da empresa de 130 profissionais de crédito e de risco político em 24 países. A equipa cobre crédito comercial, bancos e mercados de capitais, gestão de investimentos, fintech, e instituições financeiras não bancárias.

Evan Freely conta mais de 30 anos de experiência em seguros de crédito global e de risco político. Antes de se juntar à WTW, serviu como presidente e diretor da secção Américas, na BPL Global. Anteriormente, serviu como líder de prática global de especialidades de crédito na Marsh.

“No ambiente económico incerto dos nossos dias, os clientes procuram cada vez mais soluções financeiras para as suas necessidades de crédito e risco político, e este setor é numa área de forte crescimento”, disse Alastair Swift. “A vasta experiência de Evan em soluções financeiras, juntamente com a proposta de valor da WTW relativamente a dados de qualidade superior, análise e serviço excecional ao cliente, permitirá à WTW desenvolver-se em termos de força e profundidade de oferta global de soluções financeiras globais em todo o mundo. Temos o prazer de acolher Evan na equipa WTW”.

“Estou satisfeito por me ser dada a oportunidade de liderar a equipa de soluções financeiras da WTW, que usufrui de uma reputação tão forte no mercado“, disse Evan Freely. “Estou interessado em trabalhar com os meus colegas da WTW, uma vez que continuamos a investir em pessoas e tecnologia para fornecer o mais alto nível de serviço da indústria aos clientes”.

Freely é a mais recente adição à equipa da WTW. Na sexta-feira, a empresa anunciou a nomeação de três novos membros do Conselho de Administração, que assumirão as suas novas funções em abril.

 

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235.000.000.000.000 dólares. “Gerir os elevados níveis de dívida irá tornar-se cada vez mais difícil”, avisa Vítor Gaspar

O endividamento global caiu dez pontos percentuais em 2021, para 247% do PIB. Continuou, ainda assim, muito acima dos níveis anteriores à pandemia.

A dívida mundial baixou 10 pontos percentuais em 2021, para 247% do PIB, a maior queda dos últimos 70 anos. Apesar da redução, os níveis de endividamento continuam acima do registado antes da pandemia. O diretor do departamento de Assuntos Orçamentais recomenda “prudência na condução da política orçamental”.

A dívida dos Estados e do setor privado não financeiro totalizava 235 biliões de dólares no final de 2021, indica o Global Debt Monitor do FMI, divulgado esta segunda-feira. O número representa uma descida de 10 pontos percentuais, para 247% do PIB, revertendo parte da subida de 29 pontos percentuais registada ano anterior. Em dólares este é, no entanto, o valor mais elevado de sempre.

Apesar da queda do rácio de endividamento, o diretor do departamento de Assuntos Orçamentais, Vítor Gaspar, alerta num post publicado no site do FMI, assinado com Paulo Medas e Roberto Perrelli, que “gerir os elevados níveis de dívida irá tornar-se cada vez mais difícil se a perspetiva para a economia continuar a deteriorar-se e os custos de financiamento subirem mais”.

A descida do rácio de dívida em percentagem do PIB Mundial deveu-se sobretudo à forte subida do PIB nominal nas maiores economias e à subida da inflação, assinala a síntese elaborada pelo Departamento de Assuntos Orçamentais, que é liderado pelo português Vítor Gaspar. A dívida pública desceu de 100% para 96% do PIB, graças à retoma da economia. Já a dívida privada baixou de 160% para 153% do PIB, sendo a evolução mais pronunciada nas empresas não financeiras (4,2 pontos pontos percentuais) do que nas famílias (1,4 pontos).

“O alívio para a dinâmica da dívida resultante das ‘surpresas na inflação’ – isto é, quando os níveis de preços são diferentes do que era esperado – e da retoma do crescimento não são permanentes. Se a inflação elevada se tornar persistente, a despesa irá aumentar (por exemplo, em salários) e os investidores vão exigir um prémio de inflação mais elevado para emprestar aos governos e ao setor privado”, referem também os autores.

A perspetiva mais fraca para o crescimento e a política monetária mais restritiva recomendam prudência na gestão da dívida e na condução da política orçamental.

Vítor Gaspar, Paulo Medas e Roberto Perrelli

FMI

“A perspetiva mais fraca para o crescimento e a política monetária mais restritiva recomendam prudência na gestão da dívida e na condução da política orçamental. Os recentes desenvolvimentos nos mercados obrigacionistas mostram a maior sensibilidade dos investidores à deterioração dos fundamentais macroeconómicos e almofadas orçamentais limitadas”, acrescentam.

Apesar da forte redução em 2021, o rácio de endividamento ficou 19 pontos percentuais acima do nível pré-pandemia, em 2019. “Ainda que os défices tenham baixado em 2021, com muitos países a retirar o apoio orçamental às famílias e empresas e as receitais fiscais a aumentar, mantiveram-se relativamente elevados e continuaram a elevar o valor da dívida pública em todos os grupos de países”, acrescenta o Global Debt Monitor.

Os governos devem adotar estratégicas orçamentais que ajudem a reduzir as pressões inflacionistas agora e as vulnerabilidades do endividamento no médio prazo.

Vítor Gaspar, Paulo Medas, Roberto Perrelli

FMI

O endividamento recuou mais nas economias avançadas (10 pontos percentuais para 292% do PIB), com a redução da alavancagem quer no setor público, quer no privado. Nas economias emergentes o rácio baixou, em média, 7 pontos percentuais para 192% do PIB, devido sobretudo ao menor endividamento privado. Contrariando a tendência global, nos países em desenvolvimento de baixo rendimento a dívida aumentou para 88% do PIB.

“Os governos devem adotar estratégicas orçamentais que ajudem a reduzir as pressões inflacionistas agora e as vulnerabilidades do endividamento no médio prazo, incluindo a contenção no crescimento da despesa – protegendo ao mesmo tempo áreas prioritárias, incluindo o apoio para os mais atingidos pela crise do custo de vida”, acrescentam os autores do post. “Isto deve também facilitar o trabalho dos bancos centrais e permitir subidas menores das taxas de juro. Em tempos de turbulência, a confiança na estabilidade a longo prazo é um ativo precioso”, concluem.

(Notícia atualizada às 18h15 com post do FMI)

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Swiss Re encoraja seguradoras a cobrir remoção de carbono

  • ECO Seguros
  • 12 Dezembro 2022

O Senior Risk Manager da Swiss Re aconselha os subscritores a não terem reservas nas coberturas de remoção de carbono. A resseguradora assinou acordo multianual com a Carbonfuture.

O setor segurador está “perfeitamente posicionado” para apoiar a remoção global de dióxido de carbono e transitar para uma economia net zero”, seguindo um modelo de “teoria da mudança” com três vertentes, defende Mischa Repmann, Senior Risk Manager da equipa de Sustentabilidade da Resseguradora Swiss Re.

Segundo Mischa Repmann, Senior Risk Manager de Sustentabilidade da Swiss Re, “outras indústrias não estão tão bem posicionadas”, e “podem talvez fazer compras, talvez um pouco de investimento”, mas o setor dos seguros “pode realmente fazer as três”.

O líder global ressegurador fechou um acordo multianual com a plataforma de remoção de carbono Carbonfuture. A apostar em mais de 17 mil toneladas, é um dos maiores acordos de CDR do género, até à data, por volume.

Em declarações durante um webinar organizado pela empresa Climeworks, sobre tecnologias de captura de dióxido de carbono (CO2), Mischa Repmann delineou a abordagem que a Swiss Re adotou ao escalar o seu projeto focado na remoção de CO2 e explicou como este modelo abrangente pode ser aplicável a seguradoras.

O primeiro pilar da estratégia de três vertentes de Repmann é a eliminação de riscos, por exemplo, através de acordos de longo prazo de emissão de CO2. Este passo pode utilizar soluções focadas na natureza – tais como a plantação de árvores e a gestão de terrenos – ou soluções técnicas, como o ar capturado de CO2 ou a bioenergia, explicou o especialista da área da sustentabilidade. As seguradoras podem também apoiar especificamente o processo de eliminação de riscos para outras indústrias, analisando as coberturas de seguros e envolvendo-se em linhas de negócio “novas”, tais como a responsabilidade climática ou o armazenamento de carbono.

O segundo pilar da Repmann é o financiamento, ou seja, o investimento em fornecedores e subsídios, por exemplo. Embora esta seja a “menor das três áreas”, em que Repmann observa que as seguradoras podem ter impacto, este continua a ser importante, uma vez que pode colmatar lacunas de investimento atuais. Segundo ele, “os investidores estão relutantes em relação às novas tecnologias pois existem riscos técnicos. Há riscos comerciais e de mercado“.

O último pilar da estratégia da Mischa Repmann é a compra. Isto inclui a compra de “serviços de remoção de carbono” e de “certificados de redução do carbono“. A razão pela qual o setor dos seguros tem tanto impacto na condução da transição para uma economia “net zero” é porque pode participar nas três áreas. Segundo o responsável da Swiss Re, “outras indústrias não estão assim tão bem posicionadas” e “podem talvez fazer compras, talvez um pouco de investimento”, mas o setor dos seguros “pode realmente fazer as três”.

“Os seguros estão perfeitamente posicionados não só para a remoção de carbono, mas também para a ação”, disse.

Segundo a Carbonfuture, “muitos projetos e métodos de compensação e créditos de carbono têm sido alvo de controvérsia, sendo consideradas práticas que são ineficazes, na melhor das hipóteses, e fraudulentas na pior das hipóteses”. Este é o problema que a empresa em que a Swiss Re apostou declara resolver. A empresa afirma que o mercado de remoção de carbono precisa “satisfazer os mais elevados padrões de monitorização, informação e verificação (MRV)”.

Tom Spencer, Especialista em Gestão Ambiental da Swiss Re, detalhou a posição da resseguradora, em comunicado: “a tecnologia de rastreio da Carbonfuture, que mantém um registo de onde cada saco de biochar é adicionado a um sumidouro de carbono, assegura que os compradores sabem onde está o carbono. Isto protege contra a utilização de biochar para outros meios que não a remoção do carbono, e é uma razão importante para a Swiss Re escolher o Carbonfuture como fornecedor”.

A indústria da remoção de carbono “precisa de crescer em escala e tornar-se uma prática corrente se quisermos atingir o zero líquido até 2050”. A Carbonfuture recebeu um investimento significativo no início de 2022 e, mais recentemente, angariou 5,5 milhões de euros para acelerar o crescimento. Este acordo com a Swiss Re é um dos maiores acordos de CDR alguma vez feitos.

 

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Tivoli abre novo hotel no Algarve no primeiro trimestre de 2023

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

O Tivoli Alvor Algarve Resort, de cinco estrelas, contará com 470 quartos e será o sexto imóvel da marca na região. Grupo não revela valor da operação.

O Tivoli vai abrir um novo hotel no Algarve, o Tivoli Alvor Algarve Resort, uma unidade com 470 quartos, com inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2023, segundo um comunicado divulgado esta segunda-feira.

Na mesma nota, o grupo, que não divulgou os valores de investimento neste projeto, disse que “a Tivoli Hotels & Resorts continua a sua expansão na Europa e anuncia a abertura de uma nova propriedade em Portugal”, localizada no Algarve.

“O Tivoli Alvor Algarve Resort vai abrir no primeiro trimestre do próximo ano”, destacou a empresa, na mesma nota, indicando que “o NH Hotel Group vai operar o resort de cinco estrelas, na sequência de um acordo assinado com a Azora, empresa proprietária do imóvel, juntamente com a qual a NH já gere o Tivoli Marina Vilamoura Algarve Resort e o Tivoli Carvoeiro Algarve Resort em Portugal”, explicou.

De acordo com o Tivoli, “o resort, que está atualmente fechado, será remodelado de forma a oferecer os mais elevados padrões de serviço da marca Tivoli”, acrescentando que “com esta abertura, a marca entrará no mercado ‘tudo incluído’, reforçando a sua liderança no segmento de lazer no Algarve”.

Assim, “apresentado como um hotel familiar, o Tivoli Alvor Algarve Resort contará com 470 quartos e ‘suites’ e incluirá comodidades para toda a família”, indicou o grupo, destacando que o hotel conta com “mais de 112 mil metros quadrados e com “quatro restaurantes e dois bares”. Segundo a mesma nota, dispõe ainda de instalações desportivas, incluindo “um campo de golfe, campos de paddle e ténis e um ginásio, bem como seis piscinas”, clubes infantis, um campo desportivo multiúsos, ginásio e spa.

“A expansão da Tivoli Hotels & Resorts, com as próximas aberturas em Portugal e Espanha, demonstra a clara prioridade da empresa em fazer crescer esta marca, que vai liderar o crescimento do NH Hotel Group com novos resorts de luxo em alguns dos melhores destinos de férias do sul da Europa””, disse Ramón Aragonés, presidente executivo do NH Hotel Group.

O Tivoli Alvor Algarve Resort será o sexto imóvel da marca no Algarve e está localizado a 600 metros do mar e perto da vila de Alvor. “Com o Tivoli Alvor Algarve Resort e o Tivoli La Caleta Resort em Tenerife (que tem inauguração prevista para a primavera de 2023), a marca Tivoli Hotels & Resorts passará a contar com 18 unidades hoteleiras, detidas pela Minor Hotels e operadas, na Europa, pelo NH Hotel Group”, destacou o grupo.

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Medina estima “algumas dezenas de milhões” com taxa sobre lucro extra

O Governo espera uma receita de “algumas dezenas de milhões de euros” com a nova contribuição sobre os lucros extraordinários das empresas de energia e da distribuição alimentar, revelou Medina.

O ministro das Finanças estima uma receita de “algumas dezenas de milhões de euros” com a taxa sobre os lucros extraordinários do setor da energia e da distribuição alimentar. Fernando Medina rebate as críticas em relação à medida: “O quadro europeu é de aplicação obrigatória. Nós estamos a aplicar nossa”.

Até final do ano entrará em vigor uma nova contribuição extraordinária das empresas do setor da energia e da distribuição alimentar que registem um aumento de 20% dos lucros em relação aos últimos quatro anos.

No âmbito da nova Contribuição de Solidariedade Temporária, passará a ser aplicada uma taxa aplicável de 33% sobre os “lucros excedentários apurados nos períodos de tributação para efeitos do IRC que se iniciem nos anos de 2022 e 2023”, de acordo com a medida.

“O quadro da contribuição [em Portugal] segue estritamente o quadro europeu. É uma contribuição que está desenhada de igual forma no quadro europeu e a partir daí emana a legislação nacional”, assegurou Fernando Medina no Encontro Fora da Caixa, organizado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), esta segunda-feira.

Medina explicou ainda que não alargou esta taxa ao setor bancário dado que já paga contribuições especiais.

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É preciso garantir “equidade regional” no SNS, defende António Costa

António Costa defende que as "boas práticas que são identificadas e desenvolvidas numa região ou estabelecimento" devem ser generalizadas a todas as instituições de saúde.

O primeiro-ministro realça que a criação do novo estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma “reforma não só imprescindível como fundamental” para melhorar os cuidados de saúde prestados e defende que é preciso garantir “equidade regional” e não apenas social.

“Podemos olhar para a floresta, mas não podemos ignorar cada árvore que existe”, afirmou António Costa, na sessão de apresentação da direção executiva do SNS, que se enquadra no novo estatuto do SNS, acrescentado que é preciso “garantir que independentemente onde cada cidadão resida tem acesso ao SNS”. Essa é “também uma questão de equidade regional”, afirmou.

Nesse sentido, o Chefe de Governo sublinha que as “boas práticas que são identificadas e desenvolvidas numa região ou estabelecimento” devem ser generalizadas a todas as instituições de saúde. “É um exercício ambicioso”, assegura, fazendo ainda referência ao “investimento em rede” ou ao reforço de meios.

António Costa destaca ainda que a reforma do SNS é “não só imprescindível como fundamental” para melhorar os cuidados de saúde prestados e visa reforçar a autonomia dos hospitais sem esquecer que o “SNS é uma rede” e com a “referenciação a funcionar”.

“O SNS é mesmo o pilar central do nosso estado social. É seguramente o melhor fruto da nossa vida democrática”, enaltece o primeiro-ministro, referindo ainda que “a pandemia aumentou muito o padrão de exigência de todos” relativamente aos cuidados de saúde prestados dado que nesse período foi possível ver a “mais-valia do SNS”.

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Proteção Civil envia SMS a alertar para risco de cheias e inundações

  • Lusa e ECO
  • 12 Dezembro 2022

A Proteção Civil alertou para nova possibilidade de inundações e aumento dos caudais dos rios nos distritos de Leiria, Setúbal, Lisboa, Évora, Santarém e Portalegre, que estarão em alerta laranja.

A Proteção Civil alertou esta segunda-feira para nova possibilidade de inundações e aumento dos caudais dos rios nos distritos de Leiria, Setúbal, Lisboa, Évora, Santarém e Portalegre, que estarão em alerta laranja devido às previsões de chuva persistente e forte.

Num briefing à comunicação social para fazer um ponto de situação das ocorrências relacionadas com o mau tempo que está a afetar o país, o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, precisou que o agravamento do quadro meteorológico naqueles seis distritos vai acontecer a partir da tarde desta segunda-feira e até terça-feira.

Segundo André Fernandes, os distritos de Leiria, Setúbal, Lisboa, Évora, Santarém e Portalegre vão passar a alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) hoje à tarde.

A chuva forte e persistente será acompanhada de “fenómenos extremos de vento”, afirmou o comandante nacional, avançando que haverá “um agravamento do vento com rajadas até 80 quilómetros por hora e localmente 120 quilómetros por hora na região sul na manhã de terça-feira”.

André Fernandes disse também que a agitação marítima se mantém forte. “São expectáveis os fenómenos de inundação nas áreas urbanas e aumento dos caudais, nomeadamente nas bacias da área metropolitana de Lisboa e das ribeiras do oeste”, precisou.

Nesse sentido, a Proteção Civil está a enviar uma SMS aos cidadãos que se encontrem nas regiões afetadas pelo mau tempo “durante as próximas 24 horas”, alertando-os para o risco de cheias e inundações.

Também a Câmara Municipal de Lisboa (CML) aconselhou a população a “precauções redobradas”, na sequência do aviso laranja de chuva forte entre as 21h00 desta segunda-feira e às 09h00 de terça-feira, estando por decidir medidas de condicionamento de trânsito.

“Muito provavelmente, os túneis vão voltar a ser encerrados, preventivamente”, afirmou à Lusa a responsável da Proteção Civil de Lisboa, referindo-se aos três túneis rodoviários que foram cortados ao trânsito no sábado devido ao mau tempo, designadamente na Avenida João XXI, Campo Grande e Entrecampos.

A Proteção Civil vai, também, monitorizar o túnel do Marques de Pombal, que na noite de sábado, por volta das 02h00, acabou por ser encerrado, voltando a abrir às 05h00, hora em que os outros três também reabriram, indicou a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, referindo que os locais identificados como pontos negros em termos de inundações estão a ser monitorizados, nomeadamente a baixa de Alcântara e as avenidas 24 de Julho, Gago Coutinho e Estados Unidos da América.

Por sua vez, nos distritos de Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo, onde esta segunda-feira de manhã ocorreu um agravamento do estado do tempo, a situação vai melhorar e durante a tarde será analisada a possibilidade de desagravar o nível de alerta laranja.

(Notícia atualizada com a informação da CML pelas 17h07)

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Orbán goza com caso de corrupção que atingiu Parlamento Europeu

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2022

Viktor Órban partilhou uma foto, na rede social Twitter, a sugerir que o Parlamento Europeu está preocupado com a corrupção na Hungria quando devia olhar para dentro de casa.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, gozou esta segunda-feira com o Parlamento Europeu a propósito do escândalo de corrupção que presentemente o abala, por ser um órgão tão rápido a condenar os atentados ao Estado de direito na Hungria.

“Bom dia ao Parlamento Europeu!”, escreveu Orbán na sua conta da rede social Twitter.

“Lá, eles disseram que estavam profundamente preocupados com a corrupção na Hungria”, ironizou, numa mensagem acompanhada de uma foto de 1981 na qual se vê os ex-presidentes dos Estados Unidos Ronald Reagan e George Bush a rir às gargalhadas.

Este remoque do dirigente nacionalista surge numa altura em que a Hungria está sob ameaça da congelamento de vários milhares de milhões de euros de fundos da União Europeia (UE), por as reformas destinadas a reforçar o combate à corrupção no país da Europa central serem consideradas insuficientes pelas instituições europeias.

O Parlamento Europeu tem estado na linha da frente das críticas à Hungria, apelando regularmente à Comissão para se manter firme em relação a Budapeste nessa matéria. Neste contexto, Bruxelas manteve na sexta-feira a sua recomendação de bloquear o envio de 7,5 mil milhões de fundos à Hungria. Caberá agora aos Estados-membros da UE pronunciar-se até 19 de dezembro para validar tal proposta, rejeitá-la ou alterar o respetivo montante.

O executivo europeu, que ainda há algumas semanas parecia privilegiar uma abordagem conciliatória em relação à Hungria, cedeu à “enorme pressão política” do Parlamento de Estrasburgo, que recentemente considerou insuficientes as medidas do Governo Orbán em relação ao combate à corrupção e à independência do poder judicial.

Por isso, Budapeste regozijou-se agora com as notícias do último fim de semana, segundo as quais a vice-presidente do PE, a socialista grega Eva Kaili, foi indiciada por “corrupção” e detida no domingo em Bruxelas, no âmbito da investigação de um juiz belga sobre avultados pagamentos efetuados pelo Qatar para influenciar decisões.

“Em resumo, o grupo da Aliança Progressista anda há anos a inventar mentiras sobre a corrupção na Hungria, e agora a sua figura de proa (…) está envolvida no maior escândalo da história da UE”, comentou no Twitter um eurodeputado do partido de Orbán, Balazs Hidveghi. “Um belo exemplo de hipocrisia”, observou o membro húngaro do Parlamento Europeu.

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Roberta Metsola diz que “Parlamento Europeu está sob ataque” com caso de corrupção

  • Mariana Marques Tiago
  • 12 Dezembro 2022

A presidente da instituição diz-se desiludida e garante que "não haverá impunidade" para os corruptos. "Estes foram dos dias mais longos da minha carreira", disse.

“Estou na política para lutar contra a corrupção – como tantos aqui – e para defender os princípios da Europa. Este é um teste aos nossos valores e aos nossos sistemas“, afirmou Roberta Metsola, referindo-se à acusação da eurodeputada grega, Eva Kaili, atualmente em prisão preventiva por suspeita de corrupção.

A presidente do Parlamento Europeu, que prestou declarações durante a tarde desta segunda-feira em Estrasburgo, afirmou que “o Parlamento Europeu está sob ataque” e assegurou os eurodeputados que o Parlamento Europeu “vai dar resposta a este teste; não haverá impunidade”.

“Os responsáveis [pela corrupção] verão que este Parlamento está do lado da lei. Eu estou orgulhosa do nosso papel e do nosso apoio nesta investigação. Não vamos varrer a situação para debaixo do tapete. Vamos levar a cabo uma investigação interna para analisar todos os factos e perceber como é que os nossos sistemas se podem tornar mais robustos”, garantiu Metsola.

E acrescentou que a instituição europeia vai “continuar a prestar apoio às investigações durante o tempo que for necessário”, porque “a corrupção não pode compensar”. De acordo com a presidente, haverá uma maior transparência a partir deste momento. Mas deixa um alerta: “Podemos sempre tentar reforçar a transparência, mas haverá sempre alguém para quem uma mala de dinheiro vale sempre o risco”, referindo-se especificamente ao caso de Eva Kaili, vice-presidente por si destituída.

Durante a sua exposição, a presidente do Parlamento Europeu admitiu ainda que os últimos dias têm sido “os mais longos” da sua carreira. “Estes são tempos desafiantes para todos, mas sei que se trabalharmos em conjunto conseguiremos sair disto mais fortes. Estou extremamente desiludida e sei que partilham desse sentimento. Vamos acordar este Parlamento”, disse.

No final do discurso, a presidente da instituição, dirigiu-se exclusivamente aos “malignos agentes de países terceiros que pensam que a Europa está para venda”, afirmando: “Este Parlamento Europeu estará no vosso caminho. Nós somos europeus e não queremos ser comprados“.

(Notícias atualizada às 17h14 com mais informação)

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