Portuguesa EntoGreen abre laboratório de insetos em Santarém

Unidade de investigação e desenvolvimento vai criar, para já, 11 empregos e servirá para transformar desperdício vegetal em fertilizante para mosca Soldado-Negro.

A empresa portuguesa EntoGreen abriu um laboratório de insetos em Santarém. A nova unidade de investigação e desenvolvimento vai criar, para já, 11 postos de trabalho. No médio prazo, o projeto contempla um investimento de 13,7 milhões de euros para empregar cerca de 60 pessoas.

Transformar 36.000 toneladas de desperdício vegetal em proteína e fertilizante para alimentar a mosca Soldado-Negro é o principal objetivo da nova unidade bioindustrial da empresa de economia circular.

A proteína de inseto serve para a indústria de rações para animais domésticos, peixes, aves e suínos. A EntoGreen também desenvolve fertilizantes orgânicos para hortícolas e árvores de fruto.

Cerca de um milhão de toneladas de alimentos é desperdiçada por ano em Portugal, as quais podem ser convertidas em produtos essenciais a diversas indústrias e com enormes ganhos económicos e ambientais. Ao conseguirmos alargar e fomentar o nosso projeto de investigação estamos a contribuir para combater esse desperdício e a procurar soluções mais sustentáveis para o setor, gerando mais valor com base nos mesmos recursos”, destaca o presidente executivo da EntoGreen, Daniel Murta, citado em comunicado.

A empresa lidera ainda o consórcio de 40 empresas InsectERA, para colocar Portugal como país líder da aposta em insetos. O projeto pretende captar cerca de 60 milhões de euros das agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência. Se for aceite, a iniciativa poderá criar cerca de 150 novos empregos na área até 2025.

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Bain vai ter centro de ciência de dados e inteligência artificial em Lisboa

A consultora norte-americana pretende contratar até 40 consultores nos próximos 18 meses e vai abrir um centro especializado em "advanced analytics" para apoiar a àrea de "private equity".

A Bain & Company conta, desde março, com um escritório em Lisboa. O espaço foi alugado por apenas dois anos, porque entretanto irá tornar-se demasiado pequeno. Os planos da empresa norte-americana para Portugal passam pela contratação de 40 colaboradores nos próximos 18 meses, número que deverá crescer nos anos seguintes, e pela criação de um centro de advanced analytics para apoiar a área de consultoria em private equity.

Os planos da Bain foram partilhados num encontro com jornalistas que decorreu esta quarta-feira, nas instalações da empresa. No escritório estão, para já, João Soares, sócio e responsável pela transformação do setor bancário para a região da EMEA, Álvaro Pires, o sócio que lidera a área de private equity na Península Ibérica e Carla Albuquerque, sócia das áreas de serviços financeiros e inovação digital.

São a equipa fundadora de uma presença que vai crescer nos próximos anos. Nos planos da Bain está a contratação de 30 a 40 consultores até ao final de 2023, um número que poderá aumentar de forma significativa nos anos seguintes. O processo de recrutamento já está em curso e os responsáveis afirmam que a reputação da empresa, considerada pela Glassdoor como uma das melhores do mundo para trabalhar, está a levar a uma “enxurrada” de interessados.

Lisboa terá também um centro especializado em advanced analytics, que aplicará a ciência de dados e a inteligência artificial à análise de operações de private equity para os clientes globais da Bain. O desenvolvimento deste centro será feito através de contratações, parcerias ou mesmo aquisições de outras empresas.

Outra área que será desenvolvida em Portugal é a de ESG (sigla inglesa para Ambiental, Social e Governance). A aposta da Bain na consultoria em sustentabilidade foi reforçada com a aquisição da EcoVadis, que atribui ratings ESG, e a recente parceria com a Persefoni.

A abertura de um escritório em Lisboa chegou a ser equacionada há cerca de 20 anos, mas acabou por não acontecer. Avançou agora, com a ajuda da pandemia. Os clientes já não exigem a presença local e os serviços de consultoria podem ser prestados a partir de qualquer parte do mundo. Além disso, vários “Bainees” portugueses passaram a trabalhar a partir do país. Abrir um escritório era o próximo passo lógico.

A outra parcela fundamental nesta equação é o acesso às competências que existem no país. O objetivo da Bain é criar uma base de talento em Portugal que estará a fazer consultoria ou a analisar operações de private equity a nível mundial. A empresa diz participar em metade das grandes operações que são realizadas anualmente. Por outro lado, a presença reforçada permitirá também trazer a visão do que está a ser feito globalmente pelos líderes nos diferentes setores.

A Bain trabalha com clientes portugueses há cerca de 20 anos, em diversos setores, com destaque para os serviços financeiros, energia, pasta e papel, telecomunicações, bens de grande consumo ou retalho. Logoplaste e Sapec são exemplos de transações em que a empresa norte-americana esteve envolvida em Portugal nos últimos anos.

A consultora com sede em Boston emprega atualmente 15 mil colaboradores em 64 escritórios espalhados por 39 países. À volta de 50 são portugueses, dos quais cerca de 12 são sócios, num universo de 1.200 em todo o mundo. A Bain & Capital tem vindo a somar novos serviços em diversas áreas, seja crescendo de forma orgânica ou por aquisições. A empresa anunciou na terça-feira a compra de uma participação na britânica Proxima, especializada em cadeias logísticas.

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Mais de 130 profissionais trocam de agência no mesmo dia

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  • 1 Junho 2022

No dia 1 de Junho, mais de 130 profissionais dizem adeus à sua agência, para entrarem noutra.

Talvez seja material para constar no livro de recordes do Guinness, mas a verdade é que não houve tempo para combinar com eles para virem cá confirmar. Entre ligar, marcar o dia, esperar que alguém viesse contar, aguardar pelo relatório, entre todas as outras coisas que são precisas para entrar para o Guinness, era uma gigantesca trabalheira.

Enfim, voltando ao tema: mais de 130 profissionais trocam a sua agência por outra, no mesmo dia. Como se isto não fosse curioso o suficiente, há outro aspeto interessante nisto tudo: toda esta gente abandonou a agência onde estava, e conseguiu não sair do mesmo sítio.

Agora que já confundimos as pessoas, vamos desconfundir.

Basicamente, é isto: a BY e a FEVER, duas das agências do WYgroup, decidiram unir esforços e, juntas, formar uma nova agência: a WYcreative.

Ao ser convidado a comentar, Pedro Janela, CEO do WYgroup, responde: “Peço desculpa, mas agora estou ocupado. Eles que falem.”

“Esta foi uma decisão estratégica, assente num novo modelo organizacional que o grupo está a implementar e que passa por uniformizar o mais possível as unidades que o integram”, dizem Rita Baltazar e Gonçalo Castelo-Branco, Partners da ex-BY e da nova WYcreative, mostrando ainda uma notável capacidade de proferir exatamente a mesma frase ao mesmo tempo. Já João Mastbaum, Executive Director da ex-FEVER e Senior Partner & CCO da nova WYcreative, diz que “foi um passo natural, juntar duas agências que se complementam e criar uma super equipa, com maior capacidade de responder não apenas aos clientes, mas também aos novos tempos.”, mostrando até uma certa veia poética. Liliana Farinha, Senior Partner & COO da nova WYcreative, aponta para “uma maior integração entre todas as vertentes da comunicação. Tecnologia, dados, estratégia, comunicação online e offline, tudo ao serviço do mais importante: a ideia.”

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Produção industrial cai 1,8% em abril

  • Lusa
  • 1 Junho 2022

Em termos mensais, a queda do índice de produção industrial foi de 2% em abril, contra uma subida de 4,6% no mês anterior.

O índice de produção industrial caiu 1,8% em abril, face ao mesmo mês de 2021, menos 2,5 pontos percentuais em relação ao valor observado em março, anunciou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Num comunicado, o INE refere que excluindo o agrupamento de Energia a queda foi de 1,1%, contra uma subida de 2% no mês anterior.

Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas “menos favoráveis” que as observadas em março, à exceção da Energia, que se manteve idêntica, adianta.

Índice de Produção Industrial, Total e sem Energia. Fonte: INE

Nesse sentido, o agrupamento de Bens de Investimento apresentou, pelo quarto mês consecutivo, uma queda (-8,4%), que compara com a contração de 6,5% no mês anterior, apresentando o contributo mais significativo, de menos 1,2 pontos percentuais (p.p.), para a quebra do índice total.

Quanto ao agrupamento de Energia apresentou também um contributo negativo (-0,8 p.p.), em resultado de uma queda homóloga de 4,6%, valor igual ao observado no mês de março.

O agrupamento de Bens de Consumo, por sua vez, desacelerou 2,7 p.p., para um crescimento homólogo de 0,9% no mês de abril deste ano, sendo que o seu contributo para o índice agregado foi de 0,3 pontos percentuais, segundo o INE.

Em termos mensais, o índice de produção industrial quebrou 2% em abril, contra uma subida de 4,6% no mês anterior.

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Há uma nova sub-linhagem da Ómicron a emergir em Portugal, diz Temido

Marta Temido sublinha que o elevado número de casos de Covid-19 é justificado, em parte, pela prevalência da sub-linhagem da Ómicron BA.5.

Há uma nova sub-linhagem da Ómicron a emergir em Portugal, numa altura em que quase 90% dos casos de Covid-19 correspondem à linhagem BA.5, salienta a ministra da Saúde, citando o último relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Portugal será o país europeu com maior prevalência desta mutação.

O relatório revela que as amostragens semanais por sequenciação têm “mostrado que, após a sua primeira deteção na semana 13 (28 de março a 3 de abril), a linhagem BA.5 tem apresentado uma frequência relativa marcadamente crescente, sendo dominante em Portugal (frequência relativa estimada de 87% ao dia 30 de maio)“.

Questionada pelos jornalistas sobre o impacto do relaxamento de medidas nos números da pandemia, a ministra aponta que “as opções que o Governo português tomou estão alinhadas com a maioria dos governos”, em declarações transmitidas pela RTP3. Marta Temido aponta assim que o que terá diferenciado a situação portuguesa é a sub-linhagem da variante Ómicron.

Segundo o relatório do INSA, cita a ministra, quase 90% dos casos são da sub-linhagem BA.5. Além disso, “temos uma nova sub-linhagem a emergir e sabemos que estamos expostos a estas circunstâncias”, admite. “Portugal, em termos da Europa, é o país que provavelmente estará com maior prevalência desta sub-linhagem e isso justifica em parte os números elevados que estamos a ter”, aponta, recordando que “o uso da máscara deixou de ser legalmente obrigatório mas não deixou de ser recomendação”.

Já sobre a vacinação, a governante adianta que está já concluída a vacinação dos residentes em estruturas residenciais para idosos que eram elegíveis, sendo que agora durante o mês de junho está a ser feito o “reforço da vacinação aos mais de 80 em ambulatório”.

Quanto ao plano de resposta para a vacinação no outono, este está a ser “preparado para ser apresentado” e será “o contexto com o qual” vão “funcionar, num cenário em que tudo se mantenha constante” (sem novas vacinas e epidemia com comportamento cíclico), avança Temido. “Deveremos fazer campanha de vacinação no próximo outono que incida sobre os mais vulneráveis, eventualmente sobre os mais 65 anos, coincidindo a vacina da gripe e da Covid-19″, explica.

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Meta compara Comissão Europeia a “super traineira” à pesca de casos contra a empresa

Grupo que controla o Instagram avançou contra a Comissão Europeia em tribunal, acusando-a de ser uma "super traineira de pesca" que exige grandes quantidades de documentos para fabricar um caso.

Meta avançou contra Comissão Europeia em tribunal, considerando que esta exige uma quantidade desproporcional de documentos nos processos que investigaJOHN G. MABANGLO/EPA

O grupo Meta avançou contra a Comissão Europeia em tribunal, acusando-a de recolher vastas quantidades de documentos internos “totalmente irrelevantes” na esperança de construir um caso contra a empresa, que detém as redes sociais Facebook e Instagram e a aplicação de mensagens WhatsApp.

Durante uma audição no Tribunal Geral da União Europeia (UE) esta quarta-feira, Daniel Jowell, advogado em representação da companhia, comparou a Comissão com uma “super traineira de pesca” que aspira “todo o fundo do mar com a intenção de ver, mais tarde, que espécies de peixes raros encontra nas suas vastas redes”.

De acordo com a Bloomberg, a empresa fundada por Mark Zuckerberg acusa o ramo executivo da UE de exigir quantidades desproporcionais de documentos nos processos que tem movido contra o grupo, ignorando as alternativas propostas pela companhia para que a informação facultada seja mais “proporcional” e condicionada ao que é necessário no âmbito dos processos em curso.

Em resposta, Giuseppe Conte, advogado em representação da Comissão Europeia, disse que está em causa um longo processo em que as autoridades europeias têm tentado investigar suspeitas de “sete práticas anticoncorrenciais” do grupo Meta. O responsável defendeu que, inicialmente, a empresa facultava informação que “era muito limitada”, pelo que a Comissão decidiu mudar a abordagem.

A agência recorda que Bruxelas abriu uma investigação aprofundada à Meta para averiguar se a empresa usou ilegalmente dados recolhidos dos seus anunciantes para competir contra os próprios no mercado de anúncios classificados. A UE também está a investigar se a empresa viola as regras europeias ao ligar a plataforma de classificados Marketplace à rede social Facebook.

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Sporting SAD com lucro de 8,5 milhões de euros no terceiro trimestre

  • Lusa
  • 1 Junho 2022

A SAD leonina lucrou 8,5 milhões de euros no final do terceiro trimestre do exercício 2021/22, contrastando com as perdas de 23,5 milhões no período homólogo.

A Sporting SAD lucrou 8,5 milhões de euros (ME) no final do terceiro trimestre do exercício 2021/22, contrastando com as perdas de 23,5 milhões euros no período homólogo, informou esta quarta-feira a sociedade leonina.

“Este resultado demonstra a resiliência da Sporting SAD e o início da estabilização dos efeitos adversos causados pela pandemia [de covid-19], que muito contribuíram para o resultado negativo de 23,5 ME do período homólogo”, lê-se no Relatório e Contas, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A sociedade verde e branca contabiliza este valor positivo, graças ao aumento dos rendimentos operacionais, em 65,8 ME, apesar do aumento de gastos com a transação de jogadores (15,6 milhões euros), com pessoal (5 milhões euros) e outros ou provisões (13,2 milhões), segundo a evolução do resultado líquido divulgada no documento.

De acordo com o clube, os 45,8 milhões euros recebidos pela UEFA, pela participação e desempenho na Liga dos Campeões, representaram 38% do volume de negócios neste período, acima da transação de jogadores (11,1 milhões euros), mas abaixo de outras receitas (64,4 milhões euros).

A receita de bilheteira totalizou 13,16 milhões euros, um montante substancialmente superior aos 298 mil euros do período homólogo, quando a maioria dos jogos foi disputada sem público devido às restrições impostas face à pandemia de covid-19.

A Champions é também, segundo a SAD verde e branca, uma das responsáveis pelo aumento com gastos de pessoal, de 46 para 51: “A subida dos gastos com pessoal em cinco milhões de euros está relacionada, na sua maior parte, com o pagamento de prémios, fruto do êxito desportivo (participação na Liga dos Campeões), e também de indemnizações em virtude da reestruturação do plantel”.

Apesar do aumento dos rendimentos e ganhos operacionais sem transações com jogadores, de 44,5 milhões euros em março de 2021 para 110,3 milhões euros, conferindo um resultado operacional sem transferências positivo de 26,82 milhões euros (tinha registado perdas de 23,18 milhões euros no período homólogo), a SAD do Sporting teve o passivo agravado de 310 para 332 milhões euros.

Os resultados operacionais da SAD do Sporting cifraram-se em 17,76 milhões euros, contrastando com os 16,05 milhões euros negativos no período anterior, mesmo com um saldo de transferências desfavorável, de 8,5 milhões euros, depois de ter sido de lucro de 7,1 milhões euros.

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Dois detidos por 35 burlas qualificadas e 254 usos indevidos de cartões bancários

  • Lusa
  • 1 Junho 2022

A PSP deteve no dia 25 de maio dois homens, com 47 e 48 anos de idade, por serem suspeitos da prática de 35 burlas qualificadas e 254 utilizações indevidas de cartão bancário.

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP deteve no dia 25 de maio dois homens, com 47 e 48 anos de idade, por serem suspeitos da prática de 35 burlas qualificadas e 254 utilizações indevidas de cartão bancário.

Em comunicado, a PSP adianta esta quarta-feira que a investigação teve início em 3 de janeiro, data em que os “polícias se aperceberam de que existia um fenómeno criminal associado a um falso funcionário bancário”.

O suspeito em causa interpelava vítimas com idades entre os 80 e os 95 anos dizendo-lhes que necessitava do cartão para substituição.

“Já na posse do cartão multibanco, solicitava o código PIN e agendava um falso encontro sempre no Balcão 2 de uma qualquer entidade bancária. Com as informações que entretanto conseguia obter junto das vítimas, efetuou utilizações indevidas e não consentidas, num valor total avaliado em 163.912,40 euros”, refere a PSP.

O suspeito “deambulava por diversas comarcas do país sempre com este ‘modus operandi’, seguido de perto pelos investigadores da PSP”.

No âmbito da investigação, a polícia iniciou uma operação que visou o cumprimento de mandados de busca domiciliária e não domiciliária e de detenção, através da distribuição de vários investigadores, pelas zonas onde o suspeito atuava com maior regularidade.

“Aquando da sua localização para efeitos de cumprimento da referida ordem judicial de detenção, o mesmo havia acabado, em coautoria, de cometer o crime de que vem sendo investigado”, conta a PSP.

No dia 25 de maio, o suspeito tinha abordado um idoso e tinha acabado de efetuar levantamentos e operações indevidas na conta dessa vítima quando foi interpelado pela PSP. Foram cumpridos os mandados de busca, tendo sido apreendidos 3.090 euros, duas viaturas de alta cilindrada e um telemóvel.

Os dois detidos foram presentes a tribunal, e foi decretado a um dos suspeitos aguardar julgamento em prisão preventiva e ao seu cúmplice o regime de apresentações semanais.

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Prémio de inovação da Altice regressa com novidades. Abrange mais países e elege Irlanda como país convidado

A sexta edição do prémio abrange um maior número de países e traz um novo conceito, o de país convidado. Irlanda foi a escolhida. As candidaturas estão abertas até 23 de setembro.

A Altice acaba de anunciar o lançamento de uma nova edição de o Altice International Innovation Award (AIIA), o prémio de inovação da empresa. A sexta edição do prémio traz consigo um conjunto de novidades, começando desde logo pela maior abrangência internacional, mas também pela nomeação, pela primeira vez, de um país convidado, com a Irlanda como país eleito. As inscrições já estão abertas.

“Se até então a abrangência internacional se limitava a algumas das geografias onde o Grupo Altice opera, este ano o AIIA está aberto a outras geografias. As candidaturas para a categoria ‘Startup’, que visa premiar empreendedores e startups em fase de incubação, estão abertas a todos os países da União Europeia. Para além de Portugal e França, Israel, EUA e República Dominicana, países onde a Altice opera, serão ainda aceites candidaturas de startups provenientes de outros países da União Europeia”, esclarece Alexandre Fonseca, coCEO da Altice Europe e chairman da Altice Portugal, durante a sua intervenção por ocasião do sexto aniversário da Altice Labs.

“Teremos, ainda, a Irlanda como país convidado. Se o AIIA já nos habituou à sua expansão geográfica do prémio, esta edição apresentamos o conceito de país convidado, com a Irlanda a ser o país eleito. Juntamente com parceiros locais, esta novidade visa assegurar uma ligação privilegiada ao mercado irlandês, reforçando a comunicação e o envolvimento daquele ecossistema empreendedor neste prémio, bem como diversificando ainda mais o tipo de projetos a concurso”, acrescenta.

Dirigindo uma palavra de agradecimento ao country manager para Espanha e Portugal da Enterprise Irland (Agência de Comércio Externo da Irlanda), Alberto Cisterna, o líder da Altice Portugal usou um provérbio: “Aqui em Portugal dizemos que ‘O caminho faz-se caminhando’. Hoje iniciamos um caminho com a Irlanda e queremos aqui afirmar que o faremos com afinco, convicção e com o objetivo de fazermos em conjunto, toda a diferença nos projetos que desenvolvamos.”

Outra das novidades é que a juntar-se às duas categorias a concurso já existentes, categoria “Startup” e categoria”Academia” — que este ano está focada nos estudantes de doutoramento inscritos em universidades portuguesas de qualquer nacionalidade –, esta edição conta com a categoria “Inclui”, apadrinhada pela Fundação Altice, com o objetivo de distinguir projetos inclusivos que visem a disponibilização de tecnologias de informação e comunicação e de soluções tecnológicas de acessibilidade ao serviço dos cidadãos, particularmente dos que são portadores de necessidades especiais. Esta também está a receber candidaturas de todos os países da União Europeia.

Desde 2016, o Altice International Innovation Award já recebeu mais de 380 candidaturas, correspondendo a um prémio total superior a 365.000 euros. As inscrições para a edição de 2022 dos AIIA já estão abertas e decorrem até 23 de setembro.

Mais informações sobre o prémio de inovação aqui.

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Elon Musk diz que teletrabalho é “fingir que se trabalha”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 1 Junho 2022

O empresário norte-americano terá feito um ultimato aos trabalhadores da Tesla, exigindo que trabalhem a partir do escritório pelo menos 40 horas por semana. Caso contrário, "saiam da Tesla", disse.

Elon Musk comparou esta quarta-feira o teletrabalho a “fingir que se trabalha”, depois de ser noticiado que terá feito um ultimato aos funcionários da Tesla, exigindo pelo menos 40 horas de trabalho por semana nos escritórios da empresa ou, caso se oponham, que saiam.

De acordo com a Bloomberg, o empresário norte-americano terá enviado na terça-feira um email aos trabalhadores da fabricante de carros elétricos, intitulado “O trabalho remoto já não é aceitável”, no qual escreveu que “quem quiser fazer trabalho à distância deve estar no escritório por um mínimo (e quero dizer *mínimo*) de 40 horas por semana ou sair da Tesla”. “Isto é menos do que pedimos aos trabalhadores da fábrica”, terá acrescentado.

O escritório, detalhou Musk, “deve ser um escritório principal da Tesla, não uma sucursal remota sem relação com as funções profissionais, por exemplo ser responsável pelas relações humanas da fábrica de Fremont, mas ter o seu escritório num outro Estado”.

Embora não tenha respondido diretamente se o email é autêntico, o homem mais rico do mundo deixou implícito que o fosse, ao responder a um seguidor no Twitter que lhe pedia para se dirigir às pessoas que pensam que o trabalho no escritório é um conceito antiquado. “Deveriam fingir trabalhar noutro lugar“, disse.

A Bloomberg recorda que esta não é a primeira vez que Elon Musk revela um tratamento severo para com os trabalhadores das suas empresas. Duas semanas antes de o empresário norte-americano chegar a um acordo para a compra do Twitter, Keith Rabois, empresário de Silicon Valley que conhece o fundador da Tesla desde que este trabalhou na PayPal, contou que Musk encontrou uma vez um grupo de estagiários da SpaceX sem fazer nada enquanto esperavam numa fila para tomar café.

O multimilionário terá visto a situação como uma afronta à produtividade e, segundo Rabois, ameaçou despedir todos os estagiários se tal voltasse a acontecer, ao mesmo tempo que instalou câmaras de segurança para controlar o cumprimento das regras.

Além disso, a fábrica da Tesla em Xangai, na China, terá neste momento milhares de trabalhadores fechados a trabalhar em turnos de 12 horas, seis dias por semana. Até recentemente, devido ao surto de Covid-19 na cidade, muitos dormiam no chão da fábrica ou eram transportados para dormitórios anexos, onde as mesmas camas eram partilhadas pelas pessoas que fazem o turno da noite e o turno do dia.

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Zagope cria programa de trainees com candidaturas abertas até julho

Destinado a alunos finalistas de licenciatura ou mestrado, o programa Zagope More tem a duração de um ano e previsão de continuidade.

A Zagope criou um programa de trainees destinado a alunos finalistas de licenciatura ou mestrado em diversas áreas, como finanças, engenharia, recursos humanos, logística, gestão ou direito. O Zagope More tem a duração de um ano e previsão de continuidade. As candidaturas estão abertas até julho.

“Acreditamos no desenvolvimento contínuo e na integração de novas ideias baseadas na formação e experiências recentes de cada trainee. Essa é a filosofia que moveu a empresa a criar o programa Zagope More e a ultimar acordos com diversas universidades dos países onde atua. O objetivo é integrar jovens talentos na sua equipa, visando também acelerar o desenvolvimento da carreira de jovens profissionais”, esclarece a empresa, em comunicado.

Depois de encerrado o período de inscrições decorre o processo de seleção, com uma triagem curricular e dinâmicas de grupo (avaliação de competências como liderança, relacionamento interpessoal, capacidade de comunicação, raciocínio lógico e numérico). Posteriormente, os candidatos a trainees realizarão entrevistas com os recursos humanos, para avaliação de competências transversais, e com os gestores, para avaliação de competências técnicas.

As inscrições podem ser feitas através de correio eletrónico ([email protected]), com envio de CV, ou através do site da empresa ou da página no LinkedIn.

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Casos de Monkeypox em Portugal sobem para 119

A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve". Todos os casos são homens entre os 20 e os 61 anos.

Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta quarta-feira mais 19 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 119 casos confirmados.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas que deixou de enviara comunicados sobre este tema, publicando apenas a informação no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

A semana passada, quando ainda havia apenas 58 casos confirmados, a DGS disse que Portugal estava a “constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu” e que através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, “estava a ser estudada a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto deste surto”. Mas desde então não foram dados mais detalhes. Mas a OMS avançou que para já estava posta de parte a necessidade de se avançar com um processo de vacinação em larga escala.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

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