E-Redes lança programa de bolsas de mérito para futuras engenheiras

Esta aposta no talento feminino inclui também a participação num programa de mentoria.

A E-Redes, empresa do grupo EDP responsável pela operação da rede de distribuição de energia elétrica em Portugal continental, acaba de lançar um programa de bolsas de mérito para mulheres, que inclui uma prestação pecuniária no valor de dois mil euros e a participação num programa de mentoring da empresa.

“O ‘E-Redes Top Women Scholarship’ consiste num conjunto de iniciativas, que visam despertar o interesse de jovens estudantes pela tecnologia e a captação de jovens mulheres finalistas dos mestrados em Engenharias Eletrotécnica e Informática, através da atribuição de dez bolsas e da participação em processos de recrutamento para estágios profissionais na E-Redes.o programa, que, nesta primeira edição, abrangerá seis universidades de referência do país”, esclarece a empresa em comunicado.

O objetivo deste programa é contribuir para a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso a carreiras profissionais com forte procura e, em simultâneo, atrair para os seus quadros mais jovens mulheres, garantindo maior diversidade de género e recursos qualificados para promover a transição energética.

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Apritel espera que “rapidamente se possa transpor” a Lei das Comunicações Eletrónicas

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

O secretário-geral da Apritel recordou que o prazo para a transposição da diretiva já foi ultrapassado e disse ter a expectativa que "rapidamente se possa transpor" a Lei das Comunicações Eletrónicas.

O secretário-geral da Apritel, associação dos operadores de comunicações eletrónicas, disse esta terça-feira ter a expectativa que “rapidamente se possa transpor” a Lei das Comunicações Eletrónicas, a qual transpõe o Código Europeu das Comunicações Eletrónicas (CECE).

Pedro Mota Soares falava aos jornalistas num encontro, que decorreu em Lisboa, no qual a Apritel fez o balanço do setor das comunicações eletrónicas em Portugal.

Questionado sobre a Lei das Comunicações Eletrónicas, Pedro Mota Soares recordou que o prazo para a transposição da diretiva já foi ultrapassado, mas a Apritel reconhece que “existiram contingências”, nomeadamente eleições legislativas.

“A expectativa do setor é que rapidamente se possa transpor esta legislação”, que é “certamente muito importante para enquadrar o que está a acontecer no setor”, acrescentou o secretário-geral da Apritel.

Em 21 de abril, o Governo aprovou o projeto de proposta de lei relativo à Lei das Comunicações Eletrónicas (LCE), o qual transpõe a diretiva que estabelece o Código Europeu das Comunicações Eletrónicas (CECE).

No balanço do setor, Pedro Mota Soares sublinhou que o mercado das comunicações eletrónicas em Portugal é “competitivo e bastante dinâmico”.

Salientou que os serviços em pacote representam “cerca de 50% das receitas do setor”, enquanto os serviços móveis pesam 35%. Portugal, adiantou, é um mercado que “consome serviços em pacote”, sublinhou o responsável.

No que respeita à rentabilidade do setor, o secretário-geral da Apritel referiu que este “perdeu 25% das suas receitas” entre 2009 e 2021. Ou seja, as receitas retalhistas do setor desceram entre 2009 e 2021 mais de 1,3 mil milhões de euros, o que representa um quarto do seu valor.

No entanto, “o número de serviços subscritos cresceu mais de 30% [32%]” no mesmo período, “o que quer dizer que os preços médios por serviço caíram 43%, apontou Pedro Mota Soares.

O secretário-geral da associação sublinhou ainda que o setor sofre uma “pressão muito forte” para investir, enquanto as receitas estão a cair.

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Governo adia para 2023 primeiro leilão eólico “offshore”

Garantindo ter "todas as empresas do setor a olhar atentamente" para Portugal, João Galamba anunciou que o Executivo deverá lançar o primeiro leilão eólico "offshore" em 2023, e não este ano.

O Governo adiou o primeiro leilão de energia eólica offshore para 2023 e anunciou que a capacidade instalada deverá situar-se entre 6 e 8 gigawatts (GW). Inicialmente, o anterior ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, tinha dito, em entrevista ao Expresso, que o processo poderia arrancar ainda este verão. Mas o secretário de Estado da Energia veio agora atualizar essa informação.

A novidade foi partilhada esta terça-feira por João Galamba à margem da Hannover Messe, a maior feira de tecnologia industrial do mundo, em que Portugal tem o estatuto de país parceiro este ano e conta com uma comitiva de 109 empresas. A partir da Alemanha, o governante garantiu que “todas as grandes empresas de eólica offshore estão a olhar atentamente” para Portugal.

“Estamos a finalizar o despacho para dar início aos trabalhos preparatórios para lançar o leilão de eólico offshore“, disse, explicando que a importância de um lançamento de um leilão desta natureza prende-se com as “necessidades de eletricidade que vamos ter, não só associadas à descarbonização mas à industrialização induzida pela descarbonização”. Face à atual conjuntura, Galamba frisou ser importante olhar para o mar para “complementar” a instalação de geração elétrica em terra.

“É mesmo muita, muita eletricidade. Nós temos projetos em Portugal que podem representar 10 a 20% do consumo global de eletricidade. As necessidades de eletricidade que temos para este caminho pela frente são muito grandes e, portanto, o mar é uma alternativa”, defendeu, sublinhando que a oportunidade tem chamado a atenção de grandes grupos, como o consórcio EDP/Engie, a espanhola Iberdrola, a dinamarquesa Orsted e algumas empresas alemãs.

“Há muitos interessados. Temos tido reuniões, e têm-nos pedido reuniões, as maiores empresas europeias e mundiais deste setor. Temos, neste momento, todo o setor eólico a olhar para Portugal e muito interessado em vir para Portugal. E nós, obviamente, queremos tirar partido desse interesse e começar, o quanto antes, os trabalhos, porque este leilão dá muito mais trabalho do que os outros, é muito mais complexo, envolve várias áreas governativas e a industrialização de portos”, declarou o responsável.

Embora não tenha adiantado detalhes quanto à data de lançamento deste projeto, João Galamba anunciou que vai ser criado um grupo de trabalho em conjunto com a REN, a Direção-Geral de Energia e Geologia e as entidades do Ministério do Mar.

Olhando para a Escócia como um exemplo de sucesso, Galamba entende, portanto, que, com base nessas experiências, Portugal está “em condições” de avançar com este leilão, que deverá instalar uma capacidade de 6 a 8 GW, “muito provavelmente em 2023”.

Indústria solar “foi dizimada” pelo mercado chinês

Na mesma ocasião, o secretário de Estado, João Galamba, afirmou que a indústria solar “foi dizimada” e que, neste momento, “as empresas chinesas têm mais de 80% do mercado mundial”.

“É nesse sentido que a Europa perdeu a guerra no solar”, referiu Galamba, anunciado que existem planos para recuperar a indústria para a Europa no âmbito da realização de um IPCEI (Important Projects of Common European Interest, isto é, projetos de interesse comum para o bloco comunitário).

“Pode haver uma possibilidade de se conseguir articular as necessidades de procura e a grande ambição europeia no deployment de instalação de solar”, explicou, adiantando ser “da maior importância da Europa conseguir projetos dessa natureza.

“Se é ou não possível, veremos. Até agora tem sido difícil. O poder das empresas chinesas é enorme”, atirou.

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Janssen Portugal está a recrutar estagiários. Candidaturas abertas até 3 de junho

Estão abertas quase 20 vagas para as áreas de marketing, medical affairs, entre outras. 

A Janssen Portugal está a recrutar para o seu programa de estágios, para o ano 2022/2023. Com a duração de um ano, o programa Early Talent pretende capacitar jovens licenciados para o setor farmacêutico. Para a edição deste ano estão abertas quase 20 vagas, para as áreas de marketing, medical affairs, entre outras. Nos últimos cinco anos, a companhia formou mais de 100 estagiários, com uma taxa de retenção na ordem dos 60%.

“A Janssen quer continuar a aumentar a sua pegada económica no país e isso só se faz com pessoas. A qualidade dos recursos humanos no país que nos tem permitido não só crescer aqui, como exportar talento para a estrutura regional e global, a partir de Portugal”, afirma Filipa Mota e Costa, diretora-geral da Janssen Portugal, em comunicado.

A empresa está à procura de licenciados em áreas muito diversas, desde as Ciências da Vida — onde se inclui a Bioquímica, as Ciências Biomédicas, a Engenharia Biomédica, a Engenharia Química e a Genética e Biotecnologia –, passando pelas Ciências da Saúde — como Medicina, Enfermagem e Ciências Farmacêuticas — e também por áreas como o Marketing, Economia e Gestão.

Com cerca de 200 colaboradores a trabalhar em Portugal, dos quais 90% tem formação superior, a Janssen tem realizado investimentos contínuos no país, não só no crescimento das suas áreas de atividade, como na capacitação dos seus colaboradores. Desde o seu lançamento, em 2016, até à data, a Janssen contratou 55 colaboradores, no âmbito deste programa, tendo criado oportunidades para jovens licenciados com formações, experiências e ambições variadas.

Os recém-licenciados interessados poderão candidatar-se até 3 de junho. Mais informações aqui.

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Vendas de combustíveis nos postos de abastecimento disparam 41,18% em março

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

Segundo a ENSE, mantém-se a trajetória de recuperação que vinha a ser sentida, "mas com um incremento maior neste período a que não deverá ser alheio a subida expectável dos preços".

As vendas de combustíveis rodoviários nos postos de abastecimento retalhistas aceleraram para um crescimento total de 41,18% em março deste ano, face ao mês homólogo, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

Em comunicado, a ENSE aponta um aumento homólogo de 38,76% no gasóleo rodoviário e de 49,60% na gasolina rodoviária, “mantendo-se a trajetória de recuperação que vinha a ser sentida nos meses anteriores, mas com um incremento maior neste período a que não deverá ser alheio a subida expectável dos preços que levou a um maior nível de procura por parte dos consumidores com vista a minimizar o impacto financeiro dessa circunstância”.

Face a fevereiro, estes dados – baseados nos registos efetuados diretamente pelos postos junto da ENSE através do Balcão Único da Energia – evidenciam também “uma subida relevante”, com incrementos de 16,21% no gasóleo rodoviário e de 12,80% na gasolina rodoviária, “o que comprova de forma clara o acelerar das opções de consumo registadas em março e que é expectável que sejam corrigidas no mês subsequente”.

Comparando com o mês de março de 2019, o último ano pré-pandémico, a ENSE nota que, “apesar da situação atípica de procura e consumo face à subida de preços, que não deve ser menosprezada e que deverá ser corrigida nos meses seguintes, registaram-se vendas 6,37% acima no gasóleo rodoviário e superior em 2,02% na gasolina rodoviária”.

Para além disso – acrescenta -, “analisando os valores acumulados durante o primeiro trimestre de 2022, constata-se que se registam aumentos homólogos face a 2021 muito significativos, com subidas no gasóleo rodoviário e na gasolina rodoviária de, respetivamente, +40,46% e de +54,68%”.

De acordo com a ENSE, “é expectável que haja alguma correção desta trajetória nos meses seguintes, face à evolução das condições do mercado, que tem conduzido a uma pressão sobre a formação dos preços”.

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Casas na UE recorrem cada vez menos ao aquecimento e mais ao arrefecimento

Devido ao aumento das temperaturas nos últimos 42 anos, registou-se uma quebra na procura por aquecimento dos edifícios na UE. Portugal surge como um dos países que menos precisou.

A necessidade de aquecer um edifício tem vindo a diminuir nos últimos anos na União Europeia, enquanto a procura por arrefecimento tem vindo a aumentar.

De acordo com os dados publicados esta terça-feira pelo Eurostat, o valor graus-dia de aquecimento — um índice projetado para quantificar a procura de energia necessária para aquecer ou arrefecer um edifício, derivado de medições da temperatura do ar no exterior — diminuiu 11% nos últimos 42 anos, caindo de 3.510 graus-dia, em 1979, para 3.126 graus-dia, em 2021 no conjunto dos países europeus. Por outras palavras, apenas 89% das necessidades de aquecimento foram necessárias em 2021 em comparação com 1979.

Em contrapartida, a necessidade de arrefecer os edificados na União Europeia durante o mesmo período foi quase três vezes maior em 2021 (100 graus/dia) do que em 1979 (37), indicando que a necessidade do recurso ao ar condicionado em edifícios aumentou nas últimas décadas. Ou seja, as temperaturas nos últimos 42 anos no bloco europeu aumentaram progressivamente.

“A utilização de indicadores ou índices como graus-dia de aquecimento (HDD, na sigla em inglês) e graus-dia de arrefecimento (CDD, na sigla em inglês) podem contribuir para a correta interpretação do consumo de energia para o arrefecimento e aquecimento de edifícios. O HDD e o CDD são índices técnicos baseados no clima, concebidos para descrever as necessidades energéticas dos edifícios em termos de aquecimento ou arrefecimento”, explica o Eurostat.

Portugal entre os países que menos precisaram de aquecimento nos edifícios

Este índice variou de forma considerável entre os 27 Estados-membros, explica o gabinete de estatística europeu. Entre 1979 e 2021, a Finlândia registou o valor médio anual de graus/dia de aquecimento mais elevado, situando-se em 5.665, em contraste com o valor mais baixo observado em Malta, que foi de 534. Em conclusão, a necessidade de aquecimento foi dez vezes mais elevada na Finlândia do que em Malta durante o período em questão.

A seguir à Finlândia, surge a Suécia que registou valor médio anual de graus/dia de aquecimento na ordem dos 5.300, a Estónia (4.343) e a Letónia (4.160). Os Estados-membros com os valores médios mais baixos foram Portugal (1.239), Chipre (780) e Malta (534).

Já o condado Norrbotten na Suécia, foi a região que mais procurou aquecer os seus edifícios nos últimos 42 anos, registando a média anual de graus/dia de aquecimento mais elevada entre os Estados-membros, 6.668, entre 1979 e 2021, enquanto em sentido contrário o valor médio mais baixo foi observado em Fuerteventura, em Espanha (18).

Durante o mesmo período, a média anual de graus/dia de arrefecimento mais elevada foi registada no Chipre (577) e em Malta (574), seguindo-lhe a Grécia com 272.

Em sentido inverso, a Irlanda, Suécia, Dinamarca e Finlândia foram os países com a média anual de graus/dia de arrefecimento mais baixa. Ou seja, a necessidade de refrigeração (ou ar condicionado) nesses quatro Estados-membros da UE foi “insignificante” entre 1979 e 2021, explica o Eurostat.

A nível regional, destaque para as ilhas Gozo e Comino, em Malta, que registaram um recurso aos instrumentos de arrefecimento domiciliários mais elevados. Segundo o Eurostat, o valor médio anual de graus/dia de arrefecimento foi de 589 nessas regiões em 2021, e de 0 em outras 52 regiões na União Europeia.

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Altri volta a aumentar preços da pasta de papel em junho. É o quinto aumento este ano

  • Joana Abrantes Gomes
  • 31 Maio 2022

A papeleira portuguesa aumenta os preços da pasta de papel pela quinta vez este ano. Preços sobem para 1.350 dólares por tonelada para a Europa e 1.580 dólares para a América do Norte.

A Altri vai aumentar novamente o preço da pasta de papel em 50 dólares por tonelada em junho, sendo a quinta vez este ano que a papeleira portuguesa aumenta os preços da pasta este ano, depois de ter avançado com duas subidas de 30 dólares em fevereiro e março, e outras duas de 50 dólares em abril e maio.

Segundo fonte oficial da Altri, este novo aumento acompanha a decisão da brasileira Suzano, a maior produtora mundial de pasta branqueada de eucalipto (BEK), que vai voltar a subir, a partir de junho, os preços da pasta de papel em 50 dólares por tonelada na Europa e em 60 dólares por tonelada na América do Norte.

A Suzano fixou os preços de tabela na Europa em 1.350 dólares por tonelada e na América do Norte em 1.580 dólares a tonelada, tendo também decidido aumentar mais uma vez os preços da celulose fluff, utilizada para fabricar absorventes e fraldas, em 80 dólares por tonelada.

Desde o início do ano, a Altri já aumentou o preço da pasta de papel em 210 dólares por tonelada, devido a, entre outros fatores, um aumento dos custos de energia e da produção.

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Já há 100 casos de Monkeypox em Portugal

A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve". Todos os casos são homens entre os 20 e os 61 anos.

Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta terça-feira mais quatro casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 100 casos confirmados.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas que deixou de enviara comunicados sobre este tema, publicando apenas a informação no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

A semana passada, quando ainda havia apenas 58 casos confirmados, a DGS disse que Portugal estava a “constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu” e que através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, “estava a ser estudada a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto deste surto”. Mas desde então não foram dados mais detalhes. Mas a OMS avançou que para já estava posta de parte a necessidade de se avançar com um processo de vacinação em larga escala.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

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Nestlé e Nova Medical School juntas no desenvolvimento de produtos alimentares inovadores

A parceria entre a Nestlé Portugal e a NOVA Medical School tem em vista a inovação em produtos alimentares que se distingam pelo seu caráter 'healthy and sustainable by design'.

A Nestlé e os alunos finalistas da licenciatura em Ciências da Nutrição da NOVA Medical School (NMS) trabalharam em conjunto, nos últimos três meses, no desenvolvimento de produtos à base de cereais, saudáveis e sustentáveis desde a sua origem, no âmbito do projeto “Cereals for All – Creating the Future of Cereals”.

“O encontro entre a NOVA Medical School e a Nestlé traz uma possibilidade transformadora na criação de novos produtos na área dos cereais, um segmento muito importante para o nosso negócio. Com esta parceria, pretendemos trazer uma perspetiva fresca para a criação de novos conceitos, pretendemos envolver a geração de nutricionistas do futuro neste processo e dar-lhes poder”, começa por explicar Andreia Vaz, diretora ibérica de Nestlé Innovation Beyond the Core.

“Mas queremos também aprender sobre o conhecimento científico mais recente na criação de produtos à base de cereais, permitindo que sejam reconhecidos pela comunidade científica como ‘saudáveis e sustentáveis desde a origem’. Esta visão é possível com esta inédita parceria com a NOVA Medical School e a Nestlé. Estamos muito satisfeitos com o trabalho realizado até nesta fase, não são só com a abertura, mas também com a adesão dos alunos”, acrescenta, citada em comunicado.

A parceria entre a Nestlé Portugal e a NOVA Medical School tem em vista a inovação em produtos alimentares que se distingam pelo seu caráter ‘healthy and sustainable by design‘ e que sejam nutricionalmente adequados para a população-alvo à qual se destinam. Deste trabalho, apresentado a júri, em pitch final, resultaram cinco projetos nas áreas de saúde infantil, conveniência, saúde mental, saúde da mulher e envelhecimento ativo, que passarão agora às respetivas fases de teste e prototipagem.

Ao longo do processo de desenvolvimento os alunos tiveram a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso no processo criativo de inovação de um novo produto alimentar à base de cereais, sempre acompanhados pela direção técnica das equipas de inovação e marketing da Nestlé Portugal e com foco nas necessidades reais do mercado, utilizando o know-how da Nestlé em produção alimentar.

“Esta parceria é muito importante e vai ao encontro da estratégia da NOVA Medical School, que aposta num ensino baseado na aquisição de competências práticas, no raciocínio clínico e na evidência científica, colocando, sempre, o conhecimento ao serviço da comunidade”, afirma Helena Canhão, diretora da NOVA Medical School.

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Montepio devolve 1,5% do valor do empréstimo da casa em cartão

Banco Montepio lançou uma campanha de crédito à habitação em que devolve 1,5% do valor do empréstimo em cartão pré-pago. Devolução sobe para 1,7% se casa tiver certificado energético A ou A+.

O Banco Montepio lançou esta terça-feira uma campanha de crédito para a compra de habitação em que devolve 1,5% do valor do empréstimo da casa num cartão pré-pago que pode ser usado em qualquer lugar.

A medida abrange não só os empréstimos realizados junto do banco, mas também os empréstimos transferidos de outras instituições. Ou seja, num empréstimo de 100 mil euros, o banco devolverá 1.500 euros ao cliente através de um cartão pré-pago. O valor da devolução sobe para 1,7% do empréstimo se a casa tiver certificado energético A ou A+.

O banco adianta que, além da componente ambiental, a campanha tem também uma componente social e solidária. Este cartão pré-pago tem associado um programa de donativos e de cada vez que o cliente o usar, estará a contribuir sem custos acrescidos para si, e através do Banco Montepio, para apoiar a Cáritas com o propósito de “inverter a curva da pobreza”.

“Criámos uma oferta de crédito habitação a pensar nas famílias, no setor social e na sociedade, e por isso quisemos ir mais longe nos benefícios, reforçando o nosso firme compromisso de gerar valor com propósito”, afirmou Pedro Leitão, CEO do Banco Montepio.

A campanha de crédito à habitação tem um spread mínimo de 0,95%.

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Cuatrecasas Acelera lança a 7.ª edição com foco em Portugal, Espanha e América Latina

A aceleradora de startups Cuatrecasas avança na internacionalização para captar mais candidaturas em Portugal e países da América Latina, para além de Espanha.

A Cuatrecasas Acelera lança a sua 7.ª edição, prevendo pela primeira vez a mentoria da parte de advogados portugueses, para além de continuar a estender o programa ao ecossistema empreendedor da América Latina e de Espanha. Segunda a firma, o objetivo é “consolidar o processo de internacionalização”. A Cuatrecasas Acelera é um programa de aceleração de startups focadas em desafios jurídicos promovido pela Cuatrecasas desde 2016.

“A Cuatrecasas Acelera está plenamente alinhada com a estratégia da firma, razão pela qual continuamos a internacionalizar o programa e a colocar o foco geográfico na América Latina e em Portugal, além de Espanha”, notou Francesc Muñoz, CIO da Cuatrecasas.

O período de inscrição para participar na nova edição da Cuatrecasas Acelera decorre entre 31 de maio e 10 de julho. As startups que participem obterão apoio jurídico de todas as áreas de prática e de negócio da Cuatrecasas durante quatro meses, assim como acesso a clientes e a financiamento para o desenvolvimento dos projetos.

“Em paralelo, é lançada pela primeira vez uma convocatória aberta de forma permanente para incorporação de novos projetos no Cuatrecasas Fast Track, o programa que tem como objetivo testar tecnologia de scaleups internacionais e desenvolver provas-piloto que tenham relação com os desafios jurídicos colocados pelo mercado”, avançou a Cuatrecasas.

Entre as participantes, a Cuatrecasas Acelera vai selecionar seis que podem ser legaltech ou startups que tenham como objetivo resolver um desafio jurídico relevante derivado do seu próprio modelo de negócio ou da aplicação de tecnologias disruptivas relacionadas com o metaverso, data, inteligência artificial e blockchain.

“Concretamente, esta edição vai colocar o foco em soluções legaltech inovadoras, em projetos fintech que operem em nichos de mercado como cripto, distribuição financeira, pagamentos e dinheiro eletrónico; projetos healthtech relacionados com genomics, drug R+D, diagnostics e health apps; energy que estejam relacionados com as subáreas das energias renováveis, armazenamento e consumo; e insurtech de B2B, casa, distribuição e auto”, explicou.

Nesta 7.ª edição os colaboradores da Cuatrecasas das mais variadas áreas do direito e dos negócios e de jurisdições diferentes vão juntar-se à equipa de mentores da Cuatrecasas Acelera para prestar uma assessoria abrangente, individualizada e adaptada a cada projeto.

Após quatro edições do Cuatrecasas Fast Track, nas quais participaram sete startups, o escritório lançou uma nova convocatória que permanecerá aberta para que as melhores scaleups internacionais se possam inscrever durante todo o ano para projetar, cocriar e desenvolver pilotos em conjunto com a Cuatrecasas.

“A tecnologia e as soluções legaltech estão a amadurecer e a crescer a nível mundial. Durante meses recebemos propostas muito interessantes que não pudemos aceitar. Porém, não queremos perder nenhuma solução legaltech e para isso devemos estar dispostos a escutar e trabalhar com startups durante todo o ano”, afirma Alba Molina, Innovation Project Manager da Cuatrecasas.

A Cuatrecasas Acelera considerará todas as candidaturas que respondam a alguns dos seguintes quatro desafios: maximizar o conhecimento coletivo dentro da Cuatrecasas; fomentar a produtividade e eficiência no sector jurídico através de sistemas de automatização; criar contratos inteligentes que tenham aplicação aos negócios mediante o uso da tecnologia blockchain; e desenvolver soluções que permitam a digitalização da relação e melhoria da colaboração com o cliente para fomentar o costumer engagement.

Os interessados em ambos os programas poderão conhecer mais pormenores no “Information Day”, que decorrerá a 16 de junho próximo, pelas 15h00, em formato virtual. No final da chamada de ambos os programas, a comissão avaliadora desta edição estudará todos os projetos e entrará em contacto com as startups que farão parte da short list da Cuatrecasas Acelera. Em setembro, serão anunciados os nomes das seis startups selecionadas para o programa.

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Multipessoal tem mais de 300 ofertas para a indústria do tomate

A empresa de recursos humanos está à procura de profissionais de diversas áreas para responder às necessidades sazonais da indústria de transformação do tomate do grupo HIT.

A Multipessoal está a contratar mais de 300 pessoas para a Castanheira do Ribatejo e a Marateca. As vagas dizem respeito a funções de operadores de produção, operadores de armazém, operadores de classificação, operadores de controlo de qualidade, analistas de qualidade e assistentes administrativos. Os profissionais irão integrar a Italagro e a FIT, empresas do Grupo HIT, especialista na transformação do tomate, para dar resposta às necessidades sazonais da indústria.

A empresa de recursos humanos procura “candidatos de todas as gerações, motivados para integrarem o setor da transformação de produtos alimentares, e com disponibilidade a partir do final de julho e até ao mês de outubro”, detalha a Multipessoal em comunicado.

O Grupo HIT garante o transporte gratuito de todos os colaboradores em laboração contínua, a partir de várias zonas do Montijo, Águas de Moura e Setúbal, e também desde a paragem Continente Modelo, na EN10 Alverca, até Castanheira do Ribatejo.

As candidaturas para estas oportunidades de emprego podem ser realizadas de forma digital ou presencialmente, nos espaços físicos de atendimento da Multipessoal em Alverca (Estrada Nacional 10 nº 26 – R/C Dto. 2615-139 Alverca) e na fábrica da Italagro (Rua Lezíria Cortes, 2600-634 Castanheira do Ribatejo).

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