Como o têxtil está a meter a sustentabilidade na moda<span class='tag--premium'>premium</span>

Do fio de banana à poupança de toneladas de fio. A Indústria têxtil tem em mãos a missão de ser mais sustentável e em Portugal há bons exemplos.

Bactérias que reduzem a quantidade de água necessária para tingir tecido, reciclagem de peças de roupa com poupanças no fio de algodão virgem usado, cascas de fruta para criar têxteis mais sustentáveis. É desta forma que a indústria têxtil procura ser mais sustentável. No Programa de Recuperação e Resiliência, há 138 milhões de euros que têm como objetivo acelerar a transição de um setor que é responsável por 10% das emissões de CO2 a nível mundial.“A indústria de vestuário enfrenta um grande desafio. Neste momento, não é sustentável e acompanha muito negativamente a evolução do capitalismo. Ainda há um longo caminho a percorrer”, aponta Cláudia Carocha, responsável de projetos e inovação do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal). A par com o Centro

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Suspender ‘recibos verdes’ a partir de janeiro é “machadada na viabilidade do JN”

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2023

O Conselho de Redação do Jornal de Notícias considerou que a decisão da administração do Global Media Group de suspender as prestações de serviços a partir de janeiro é uma "machadada" no jornal.

O Conselho de Redação (CR) do Jornal de Notícias (JN) considerou que a decisão da administração do Global Media Group (GMG) de suspender as prestações de serviços a partir de janeiro é uma “machadada” na viabilidade daquele jornal e significa “calar todos os colaboradores do JN, de Norte a Sul do País, da Cultura ao Desporto”.

“Após o choque e surpresa com esta machadada na viabilidade do Jornal de Notícias, é necessário expor as implicações diretas e práticas de uma decisão que não tem cobertura legal, que configura uma clara ingerência na linha editorial do jornal, segundo a Lei de Imprensa, e que, na verdade, é matar o JN“, apontou o CR, em comunicado.

Aquele órgão esteve reunido de urgência, no sábado, para abordar “uma ordem da Comissão Executiva (CE) do Global Media Group (GMG) de suspender todas as ‘prestações de serviços’ do JN, a partir de dia 01 de janeiro”, com pouco mais de 24 horas de antecedência.

O CR apontou que a suspensão de todas as prestações de serviço, os chamados “recibos verdes”, significa, na prática, “calar todos os colaboradores do JN, de Norte a Sul do País, da Cultura ao Desporto”.

A avançar, esta decisão representaria, para o CR, “uma mudança na identidade do Jornal de Notícias que só poderia ocorrer com a alteração do Estatuto Editorial, que, como o nome indica, é da exclusiva responsabilidade da direção editorial, nunca de uma administração”.

Defendendo que esta decisão não tem cobertura legal, “por ser uma clara ingerência editorial”, o CR decidiu instar a Comissão Executiva a explicar ao jornal e aos seus trabalhadores “esta ordem impensável e lesiva para o JN, os leitores e o próprio país”, lembrando ainda que o CR tem competência e dever de vigilância que lhe permite avançar com participação ou queixa na Entidade Reguladora da Comunicação (ERC).

Retirar a já escassa e precária mão de obra nas regiões é, a curtíssimo prazo, matar a produção de notícias de proximidade, aniquilar o ADN do Jornal de Notícias, que não se pode dar ao luxo de abdicar do oxigénio que representam os colaboradores e a visão que trazem das suas regiões”, destacou aquela entidade.

Os representantes dos trabalhadores do GMG tinham já tornado público, em audições no parlamento, que a administração andava a tentar impor um contrato aos prestadores de serviços, que, conforme afirmou o CR do JN, “em muitas alíneas não só bordeja os limites da lei como os ultrapassa”.

As redações do Diário de Notícias (DN), JN, TSF e O Jogo aprovaram, na sexta-feira, a realização de uma greve no dia 10 de janeiro de 2024, depois de, na quinta-feira, a administração do grupo ter informado os trabalhadores de que não tem condições para pagar os salários referentes a dezembro, afirmando que a situação financeira é “extremamente grave”.

Também na quinta-feira, o Governo manifestou perplexidade com as dificuldades financeiras alegadas pelo GMG, lembrando a intenção de “investimento no jornalismo” do novo acionista, quando este entrou no grupo.

O grupo anunciou recentemente a intenção de despedir até 200 trabalhadores.

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Maersk suspende tráfego no Mar Vermelho após novo ataque

  • ECO
  • 31 Dezembro 2023

A Maersk decidiu suspender a passagem de cargueiros no Mar Vermelho após mais um ataque dos rebeldes iemenistas houthis, que dizem agir em solidariedade com o povo da Faixa de Gaza.

A via marítima que serve de passagem a 12% do comércio mundial voltou a ser palco de ataques de rebeldes houthis contra cargueiros, desta vez da A.P. Moller-Maersk. A companhia dinamarquesa anunciou a suspensão do transporte através do Mar Vermelho durante 48 horas. A marinha norte-americana ripostou e terá morto todos os atacantes.

O ataque dos rebeldes iemenitas foi levado a cabo com mísseis e a partir de quatro embarcações. A tripulação escapou ilesa e não há registo de incêndio a bordo, com o navio oriundo de Singapura a seguir para norte em direção ao Canal do Suez, segundo noticia a Reuters.

A marinha dos EUA afundou três embarcações de onde foi lançado o ataque, de acordo com a Bloomberg. O país anunciou a 19 de dezembro o lançamento da operação “Guardião da Prosperidade” para garantir a segurança nas águas do Mar Vermelho perto do Iémen, que teve a adesão de mais de 20 países.

Várias companhias de transporte marítimo estão a optar por dar a volta a África pelo cabo da Boa Esperança, uma rota que leva mais tempo e acarreta mais custos, enquanto avaliam as condições de segurança. Foi essa a decisão anunciada este domingo pela Maersk, a maior do mundo, que decidiu suspender a tráfego no Mar Vermelho durante 48 horas.

Os ataques dos rebeldes houtis começaram em novembro, em reação aos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza. Já foram registados mais de 20 ataques e capturado um cargueiro.

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Putin garante em mensagem de Ano Novo que a Rússia nunca recuará

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2023

O Presidente da Rússia garantiu hoje, numa declaração de Ano Novo, que o país está a atravessar "uma fase histórica" e que será "ainda mais forte" no próximo ano.

O Presidente da Rússia garantiu hoje, numa declaração de Ano Novo, que o país nunca recuará e que “não há força capaz de dividir” os russos, sem nunca se referir ao conflito com a Ucrânia, noticia a Efe.

Segundo aquela agência de notícias, Vladimir Putin, que este ano apareceu sozinho para desejar felicitações aos russos, aproveitou o momento para salientar os feitos da Rússia ao longo de 2023 e agradeceu aos militares, a quem apelidou de heróis.

Mais de uma vez provámos que somos capazes de resolver as tarefas mais complexas e que nunca recuaremos, porque não há força capaz de nos dividir, de esquecer a memória e a fé dos nossos pais, de parar o nosso desenvolvimento”, disse o chefe do Kremlin.

A mensagem do chefe de Estado da Rússia, que é tradicionalmente transmitida alguns minutos antes de os sinos do Kremlin anunciarem o início do novo ano, já foi transmitida no extremo oriente russo, onde, devido à diferença horária, é já dia 01 de janeiro.

“No ano que passou, trabalhámos arduamente e conseguimos muito, orgulhámo-nos das nossas conquistas comuns, regozijámo-nos com os nossos sucessos e mantivemo-nos firmes na defesa dos interesses nacionais, da nossa liberdade e segurança, dos nossos valores, que foram e continuam a ser um apoio inabalável para nós”, sublinhou Putin.

Vladimir Putin garantiu ainda que o país está a atravessar “uma fase histórica” e que será “ainda mais forte” no próximo ano, porque a “correção moral e histórica” está “do lado da Rússia”.

Dirigindo-se aos militares, sem nunca se referir à guerra na Ucrânia, Putin salientou o orgulho nacional pelo exército russo: “[Por] todos vós que estais no vosso posto, na linha da frente da luta pela verdade e pela justiça”, disse.

“Vocês são os nossos heróis. Os nossos corações estão convosco. Estamos orgulhosos de vós e admiramos a vossa coragem”, salientou.

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Xi Jinping destaca “inevitável reunificação” com Taiwan em discurso de fim de ano

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2023

O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que há um "transbordante dinamismo de desenvolvimento" no país e que o povo chinês "está muito consciente do valor da paz".

O Presidente chinês, Xi Jinping, definiu hoje a reunificação com Taiwan como uma “inevitabilidade histórica”, num discurso de fim de ano em que destacou os sucessos do país em 2023.

O líder chinês reiterou que a reunificação com Taiwan, ilha cuja soberania é reivindicada por Pequim, é uma “inevitabilidade histórica”, depois de um ano em que se registou o aumento das tensões no estreito da Formosa e a poucos dias da realização das eleições presidenciais no território insular.

Xi Jinping enfatizou também a necessidade de “manter a prosperidade e a estabilidade a longo prazo” e a “melhor integração no grande plano de desenvolvimento nacional” das regiões semiautónomas de Hong Kong e Macau.

“O controlo da pandemia estabilizou-se”, lembrou Xi na sua única referência ao fim da política ‘zero covid’ no início deste ano, depois de quase três anos de restrições rigorosas naquele país asiático.

No seu discurso, transmitido na televisão, o Presidente garantiu que “a economia chinesa continuou a recuperar e a melhorar” em 2023 e apontou um “transbordante dinamismo de desenvolvimento” no país, dando como exemplos a força das vendas de telemóveis fabricados internamente e o progresso da segunda maior economia do mundo na fabricação de veículos elétricos.

Entre os destaques do ano, Xi mencionou o primeiro voo comercial da aeronave C919, de fabrico chinês, e as missões espaciais Shenzhou, que transportaram astronautas para a estação espacial chinesa Tiangong.

Por outro lado, o líder do gigante asiático referiu-se às “pessoas que enfrentam dificuldades no emprego e na vida” e às zonas do país que este ano sofreram catástrofes naturais, como inundações ou sismos, e garantiu “ter isso em mente”.

A nível internacional, Xi observou que “ainda há lugares no mundo em plena guerra” e que o povo chinês “está muito consciente do valor da paz”, razão pela qual assegurou que o seu país está “disposto a trabalhar com a comunidade internacional para promover a construção de uma comunidade com um futuro partilhado para a humanidade”.

Depois de um ano em que recuperou a atividade diplomática, após dois anos e meio de isolamento devido à política ‘zero covid’, e em que se reuniu com líderes de países como Estados Unidos, França, União Europeia, Espanha, Colômbia ou Brasil, Xi Jinping garantiu que “a China não só se desenvolve, como também abraça o mundo e assume a responsabilidade de uma grande potência”.

O líder chinês lembrou que o próximo ano vai marcar o 75.º aniversário da fundação da República Popular da China e apelou ao “aprofundamento da reforma e abertura em todos os aspetos”, ao aumento da “confiança no desenvolvimento” e ao reforço da “vitalidade económica” no próximo ano.

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📹 Investimento em I&D teve maior crescimento desde 2015

  • ECO
  • 31 Dezembro 2023

A indústria europeia investiu mais de 219 mil milhões de euros em investigação e desenvolvimento. Alemanha, França e Países Baixos lideram.

O investimento da indústria europeia em investigação e desenvolvimento aumentou 13,6% em 2023, a maior taxa de crescimento desde 2015, revela o EU Industrial R&D Investment Scoreboard, a ferramenta da Comissão Europeia para monitorizar o investimento privado global em investigação e desenvolvimento.

O investimento em investigação e desenvolvimento mais do que duplicou face ao ano anterior.

Veja o vídeo.

http://videos.sapo.pt/QgL72PzGbf2RLbvS8ZNc

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Sindicato de Jornalistas desafia acionistas a demitir gestão da dona do DN, JN e TSF

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2023

Sindicato dos Jornalista desafia acionistas da empresa proprietária do DN, JN e TSF a "destituir José Paulo Fafe e a sua equipa da gestão".

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) desafia os acionistas a destituir a Comissão Executiva do Global Media Group (GMG), após trocas de acusações mútuas sobre a atual situação financeira do grupo.

“O Sindicato dos jornalistas lamenta que os acionistas façam comunicados públicos a questionar as ações da CE [Comissão Executiva], que nos parecem lesivas para os interesses do GMG e dos seus trabalhadores, em vez de tomar uma ação e fazer o mínimo que se exige neste momento – destituir José Paulo Fafe e a sua equipa da gestão do GMG, enquanto ainda existe GMG”, afirma o SJ, num comunicado publicado no seu ‘site’.

A estrutura sindical manifesta-se preocupada com a troca de acusações e de ameaças entre a Comissão Executiva e os acionistas maioritários do Global Media Group (GMG), quando os trabalhadores estão sem receber o salário de dezembro e o subsídio de Natal e os prestadores de serviços sem os pagamentos que lhes são devidos.

O SJ lamenta que a Comissão Executiva (CE) do GMG esteja “mais preocupada em defender-se dos acionistas e em contra-atacar os acionistas do que em resolver os problemas financeiros que alega para o grupo, deixando os trabalhadores sem o subsídio de Natal, primeiro, e agora sem o vencimento do mês de dezembro”, reafirma.

O sindicato considera que é “perturbador e incompreensível” que uma parte dos recibos verdes tenha recebido o pagamento que lhe era devido do mês de outubro, enquanto outros continuam à espera do dinheiro que lhes é devido pelo trabalho prestado há três meses.

É também “perturbadora a postura da CE liderada por José Paulo Fafe de afrontar tudo e todos e o hábito adquirido de não pagar salários ou vencimentos a quem trabalha”.

A estrutura sindical sugere que a CE explique onde está o dinheiro, já que o grupo continua a trabalhar, a vender publicidade, a fazer contratos, a prestar serviços e a vender jornais todos os dias.

As receitas estão a entrar, por isso urge explicar onde está o dinheiro e porque não chega aos trabalhadores nem aos vários fornecedores que quase todos os dias cortam serviços essenciais ao funcionamento dos vários jornais e empresas do GMG, ameaçando não só a sobrevivência do grupo, como empresa, como a pluralidade e a diversidade do jornalismo português”, acrescenta.

Na mesma nota, o SJ mostra-se disponível para dialogar com as lideranças de todos os grupos e órgãos de comunicação social e lembra que “foi isso que fez quando a nova estrutura da GMG assumiu funções”.

No entanto, ao anúncio de investimento e reforço de recursos seguiu-se uma “degradação total” do Global Media Group, pelo que o SJ “não pode deixar de se sentir enganado porque, até ao momento, não foi contactado pela gestão da GMG para explicar como contornar a situação”.

O sindicato exorta a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) a usar todos os mecanismos legais ao seu dispor para travar esta Comissão Executiva, “em defesa de um dos mais importantes grupos de ‘media’ em Portugal em nome da pluralidade e da diversidade do jornalismo de que o país não pode prescindir”.

No sábado, a CE do GMG disse que vai avançar com uma auditoria a todas as operações e negócios, para apurar o que levou à atual situação financeira do grupo.

As redações do Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF e O Jogo aprovaram, na sexta-feira, a realização de uma greve no dia 10 de janeiro de 2024, depois de na quinta-feira a administração do grupo ter informado os trabalhadores de que não tem condições para pagar os salários referentes a dezembro, afirmando que a situação financeira é “extremamente grave”.

Também na quinta-feira, o Governo manifestou perplexidade com as dificuldades financeiras alegadas pelo GMG, lembrando a intenção de “investimento no jornalismo” do novo acionista, quando este entrou no grupo.

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“Dediquei-me de alma e coração a servir Portugal”, diz Costa na despedida de 2023

  • ECO
  • 31 Dezembro 2023

Primeiro-ministro usou redes sociais para desejar um "feliz e próspero 2024" e destacar medidas do seu Governo na melhoria dos rendimentos, na habitação e saúde.

“Terminámos um ano intenso, que encerra também um ciclo. Ao longo destes oito anos em funções como primeiro-ministro dediquei-me de alma e coração a servir Portugal e os portugueses“, escreveu António Costa numa publicação na rede social Instagram, onde deixa votos de um “feliz e próspero 2024”.

Em jeito de despedida da governação, o ainda primeiro-ministro deixa também um agradecimento “pela confiança depositada” e pela “oportunidade de liderar o país em momentos tão exigentes e desafiantes”. “Confio, continuo a confiar, na capacidade dos portugueses e no futuro do nosso país”, escreve no Instagram.

Já na rede social X (antigo Twitter), António Costa aproveita para dar eco das medidas do Governo para o próximo ano, salientando que “o rendimento das famílias vai continuar a melhorar”, com o aumento do salário mínimo e das pensões e a redução do IRS.

António Costa destaca ainda as medidas de reforço do IRS Jovem, os apoios para as famílias nos encargos com a habitação e promessa de “uma nova fase da reforma de organização do SNS” no próximo ano.

As Unidades Locais de Saúde serão alargadas a todo o país. “Em janeiro, criaremos 250 Unidades de Saúde Familiar de modelo-B, permitindo a atribuição de médico de família a mais 250.000 portugueses”, garante.

As próximas eleições legislativas realizam-se a 10 de março. Até ser empossado um novo, o atual Governo permanece em gestão.

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Euribor deverão descer em 2024 aliviando ligeiramente prestações bancárias

  • Lusa
  • 31 Dezembro 2023

Mário Martins, da ActivTrades, considera "provável" que a Euribor a 6 meses termine o próximo ano "entre os 3,25% a 3,50%". Isto se não existirem mudanças no atual cenário.

As taxas Euribor já terão atingido o pico este ano, ainda que abaixo dos recordes de 2008, e deverão recuar ao longo de 2024, aliviando um pouco o esforço de quem paga crédito ao banco, segundo analistas contactados pela Lusa.

As continuas subidas das taxas de juro diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE) levaram este ano as Euribor (taxas de referência no crédito à habitação) a atingirem os níveis mais elevados desde 2008.

As Euribor já vinham subindo desde abril de 2022, antecipando a mudança na política monetária (face à elevada inflação), mas foi este ano que atingiram máximos desde 2008, atingindo a taxa a seis meses 4,138% em outubro (abaixo dos 5,431% de 2008).

Já nas últimas semanas as Euribor vêm recuando ligeiramente e os mercados esperam que a tendência continue no próximo ano, depois de o BCE ter mantido as taxas diretoras inalteradas nas últimas duas reuniões e poder haver mesmo um corte no primeiro semestre (se o BCE vier a considerar que a inflação está controlada).

Na sexta-feira, as Euribor fecharam nos principais prazos abaixo dos 4%. A Euribor foi fixada em 3,909% a três meses, em 3,861% a seis meses e em 3,513% a 12 meses.

À Lusa, o analista da XTB Henrique Tomé afirmou que as Euribor deverão continuar a recuar em 2024 acompanhando “uma mudança na trajetória dos juros”. A influenciar a baixa das Euribor, explicou, estão as decisões do BCE mas também a inflação, a conjuntura económica e a descida dos juros da dívida soberana.

Contudo, avisa que “estas perspetivas podem mudar rapidamente se houver mudanças na trajetória da inflação ou de outros indicadores económicos que possam levar o banco central a refletir sobre a sua estratégia de política monetária”.

Para o analista da ActivTrades Mário Martins, depois de 2023 ter sido o “ano do topo nos juros desde 2008”, o ano de 2024 “começará com a Euribor a seis meses abaixo dos 4% e será provável que termine entre os 3,25% a 3,50%”. Isto, alerta também, “a menos que ocorra algo inesperado, que reverta o caminho de normalização da inflação para o nível desejado dos 2%, o que iria suspender este alívio”.

a descida das Euribor pode ser ainda maior se a economia da zona euro abrandar de forma significativa, sendo que nesse caso Mário Martins antevê a Euribor a seis meses a acabar 2024 entre os 2,75% e os 3%.

Questionados sobre o facto de a Euribor a três meses estar atualmente acima da taxa a seis meses, explicaram que acontece porque os mercados antecipam que a descida dos juros aconteça a médio prazo, só no segundo ou terceiro trimestre de 2024, o que tem sobretudo impacto nas Euribor de maior prazo.

A descida das Euribor terá impacto nos empréstimos, aliviando desde logo – ainda que ligeiramente – as prestações do crédito à habitação a taxa variável à medida que estas forem sendo atualizadas. A subida das Euribor tem aumentado as prestações pelo impacto dos juros que os clientes pagam.

Em novembro, a prestação média do crédito à habitação em Portugal foi de 396 euros, sendo que deste valor 156 euros foram capital amortizado (39% do total) e pagamento de juros. Ou seja, 61% da prestação foi para pagamento de juros, quando em novembro de 2022 esta proporção era 29%.

Segundo simulações feitas para a Lusa pela Deco/Dinheiro&Direitos, um cliente com um empréstimo no valor de 150 mil euros, a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses e com um ‘spread’ (margem de lucro do banco) de 1%, paga atualmente ao banco cerca de 798,55 euros mensais (tendo em conta a Euribor média de dezembro de 3,927%). Já se a Euribor descer para 3,5% passará a pagar 760,03 euros, menos quase 40 euros.

Apesar da baixa das Euribor significar alívio da prestação, há clientes que terão de esperar mais tempo para sentir o efeito. Por exemplo, um cliente com crédito à habitação indexado à Euribor a 12 meses cuja prestação renovou em novembro passado, à volta dos 4%, terá que esperar por novembro de 2024 para que a prestação seja revista em baixa.

Segundo dados de outubro do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 37,8% dos créditos à habitação a taxa variável, a Euribor a seis 35,9% e a Euribor três meses 23,6%.

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Governo define teto de 5% para aumentos salariais nas empresas públicas

  • ECO
  • 31 Dezembro 2023

As empresas públicas poderão aumentar a massa salarial dos trabalhadores em "até 5%", de acordo com um despacho do Ministério das Finanças.

As administrações das empresas públicas vão poder aumentar a massa salarial em “até 5%” em 2024, de acordo com um despacho do Ministério das Finanças noticiado pelo Público. Decisão abrange cerca de 30 mil trabalhadores.

O teto tem em conta todas as componentes remuneratórias, nomeadamente as atualizações salariais, as progressões e as promoções. Os aumentos serão feitos através da contratação coletiva. A componente da atualização salarial “deve ter por referência o valor de 3%”, segundo o despacho.

O limite de 5% tem como referência o valor que resultou do Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade.

Recorde-se que para a Função Pública foram definidos aumentos entre os 6,8% e os 3%, sendo maiores nos salários mais baixos.

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Desistências, incumprimentos e correções já anularam mais de 160 milhões do PRR<span class='tag--premium'>premium</span>

Desistências, incumprimentos e correções já levaram à anulação de 164 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em operações já aprovadas.

Este artigo integra a primeira edição do ECO magazine, que pode compraraqui,mas atualizado.Semana a semana, a estrutura de missão Recuperar Portugal publica uma monitorização da utilização das verbas da bazuca. É possível perceber que, até 13 de dezembro, por cinco vezes foram revistos em baixa os valores aprovados. Foi em agosto que essas revisões foram mais significativas (98 milhões de euros). Ao todo, foram anulados 164 milhões.“Os ligeiros desvios que se verificam nos relatórios de monitorização” são desvalorizados pela estrutura de missão liderada por Fernando Alfaiate. Os 164 milhões anulados são justificados , “genericamente, à desistência de algumas entidades após aprovação, à anulação de candidaturas aprovadas pelo não cumprimento de determinadas exigências subsequentes à

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O investimento enquanto fator-chave da poupança

  • BRANDS' ECO
  • 30 Dezembro 2023

Em entrevista ao ECO, Tiago Osório, do Universo Sonae, explica a importância do investimento enquanto fator-chave para a poupança e para suprir as necessidades financeiras dos portugueses.

Os portugueses são conhecidos por gostarem de manter tradições e na área das poupanças pessoais isso é evidente. Apesar de os tempos serem outros e de a evolução ser evidente, ainda há muitos medos enraizados quando se fala em poupança associada a investimentos.

A tendência continua a ser seguir os modelos de poupança das gerações anteriores, que se baseava em não gastar dinheiro para conseguir acumulá-lo, sem nunca equacionar a possibilidade de, com esse dinheiro, conseguir gerar mais dinheiro. Para eles, essa era a opção mais segura, mas essa mentalidade pode limitar de forma substancial a capacidade de poupança das famílias portuguesas.

Ter um fundo de emergência é importante, sim, e, de acordo com Tiago Osório, Head of Business Unit at Universo Sonae, deve ser “equivalente a seis a 12 meses de despesas“. No entanto, “qualquer poupança acima deste valor deverá ser idealmente canalizada para investimentos em mercados de capitais (ações e obrigações), procurando garantir o crescimento do dinheiro poupado”.

“De uma forma geral, para fazer bons investimentos temos de garantir que cumprimos três passos: investir em milhares de empresas simultaneamente; investir em diferentes classes de ativos como ações e obrigações; e estruturar os produtos de forma fiscalmente eficiente. Mas não é fácil para um investidor individual ter o tempo e o conhecimento para fazer estes investimentos corretamente e com custos reduzidos“, continuou o responsável.

A procura por informação credível e, acima de tudo, por especialistas que saibam como esclarecer e passar essa informação é extremamente importante. E foi por essa razão que o Universo, decidiu alargar a sua oferta, que conta com soluções de cartão de crédito, crédito pessoal e seguros, a um segmento de poupança.

“Estudámos o mercado ao longo de vários meses e, para além de percebermos que existe ainda uma falta de consciência dos portugueses relativamente à necessidade de salvaguardarem o seu futuro financeiro, percebemos também que a oferta que existe atualmente é muito limitada do ponto de vista de rentabilidade e acessibilidade. A oferta permanece com um grande nível de opacidade, o que leva a que as soluções escolhidas pelos clientes nem sempre sejam as mais adequadas”, afirmou Tiago Osório.

Além de tradicionais e antigas, as soluções de poupança escolhidas pelos portuguesas não levam em conta a “realidade de hoje” que, de acordo com o responsável do Universo, é “bastante diferente”: “Os objetivos são diferentes, a esperança média de vida é outra e o contexto económico é também bastante diferente. Ora, hoje, existem várias opções mais capazes em termos de gerar retorno positivo do que os depósitos bancários e os certificados de aforro, por exemplo”.

Tiago Osório, Head of Business Unit at Universo Sonae

Uma solução de poupança para todos

Nesse sentido, o Universo decidiu fazer uma parceria com a MAPFRE, “a segunda maior seguradora ibérica e com uma grande tradição na gestão de ativos”, para construir “um dos melhores produtos de investimento do mercado” através da criação de um canal digital, que garantisse a acessibilidade de todos, independentemente da literacia financeira e independentemente de já ser ou não cliente Universo.

Com um único produto conseguimos garantir o acesso aos principais mercados – ações, obrigações, imobiliários e ouro – de forma automatizada. A diferença entre as várias opções que oferecemos é o peso das classes de ativos com mais risco (como as ações) face às restantes classes. Se eu quiser assumir mais risco, quando estou a investir a longo prazo, escolho o produto Dinâmico, que tem um peso maior de ações. Se os meus objetivos são de médio prazo, então opto por um produto com menos risco, que tem um peso maior de obrigações”, explicou.

A isenção de custos iniciais e de taxas de subscrição e a reduzida taxa de IRS são outras das vantagens deste produto, que tem uma taxa total de 1,2% ao ano e uma redução significativa no IRS para resgates a partir do 8º ano. Nesse sentido, Tiago Osório deu, ainda, um exemplo: “Um investimento de 10 mil euros a 10 anos no nosso produto Dinâmico tem uma rentabilidade estimada de 8,2%. O valor final líquido de impostos será de cerca de 21 mil euros. Se o cliente, por outro lado, investir num fundo multiativos equivalente, sem vantagens fiscais – um produto de um dos bancos líderes em Portugal – terá um custo de 2,2%, o que significa que receberá quase 35% menos”.

Dentro deste serviço há, ainda, outra característica vantajosa, que está relacionada com o facto de o cliente poder alterar os prazos e quantias investidas quando quiser, e poder mesmo mobilizar o dinheiro investido sem custos, ou seja, a valor de mercado, em qualquer momento.

Antes de aderir ao produto, o cliente passará por um processo de análise e subscrição, onde será apresentado a um simulador, que lhe fará perceber o impacto da sua poupança, ao longo de vários cenários temporais. “Depois existe um questionário que lhe permite perceber qual o seu perfil de risco, cujo resultado ajuda a identificar o produto mais ajustado ao respetivo perfil. Feita a decisão, o cliente tem a possibilidade de definir se quer fazer uma entrega única ou se prefere fazer entregas regulares. Tudo a partir de 30 euros mensais“.

Todos estes passos serão feitos online, basta que o cliente entre no site do Universo e adira ao serviço.

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