Complemento Garantia para a Infância pago às famílias até ao final do mês

Governo já regulamentou o Complemento Garantia para a Infância, assegurando que todas as crianças que beneficiem de abono de família recebem um valor definido no conjunto do abono e da dedução no IRS.

O Governo já avançou com a regulamentação do novo Complemento Garantia para a Infância, cujo primeiro pagamento deverá ocorrer ainda neste primeiro trimestre.

A medida, inserida no programa com o mesmo nome, pressupõe uma transferência única para garantir que todos os menores em Portugal que beneficiem de abono de família recebem, pelo menos, 600 euros por ano (até aos seis anos de idade) ou 492 euros (entre os sete e os 17 anos — à data de 31 de dezembro do ano em que é pago o abono) no conjunto do abono e da dedução ao IRS.

A portaria publicada esta quarta-feira no Diário da República explica como funciona o apoio. Por exemplo, uma criança de três anos cujo abono de família e a dedução à coleta (em conjunto) não chegue aos 600 euros num dado ano recebe a diferença no primeiro trimestre do ano seguinte. Para as crianças a partir dos sete anos, o valor de referência desce para 492 euros. É tida em conta a liquidação de IRS do ano em que foi pago o abono.

Este apoio é pago pela Autoridade Tributária e Aduaneira, que vai ter de passar a disponibilizar no Portal das Finanças, até à data-limite de pagamento do complemento, informação detalhada sobre o apuramento do valor, a sua atribuição e a ordem de transferência.

O pagamento é feito “no primeiro trimestre do ano seguinte ao do pagamento do abono, que é o ano de referência”. A medida arranca já neste primeiro trimestre de 2023, período em que é feito o “primeiro pagamento”, refere a portaria — ou seja, até ao final de março. A transferência é feita, regra geral, para o IBAN associado ao registo do Portal das Finanças.

O complemento é uma das três medidas do programa Garantia para a Infância. Este inclui também o pagamento, já operacionalizado, de uma prestação adicional ao abono de família às crianças em “situação de pobreza extrema” para que o abono alcance 1.200 euros anuais em 2023 e o aumento do abono de família às crianças e jovens com idade inferior a 18 anos que se integrem nos primeiro e segundo escalões.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ADSE tem nova tabela de preços. Beneficiários dizem não ter sido informados

A nova tabela do regime convencionado da ADSE entra em vigor a 1 de março e contempla uma atualização de preços, nomeadamente devido à inflação.

A ADSE publicou na página oficial uma nova Tabela de Preços e Regras do Regime Convencionado e IPSS, que entra em vigor esta quarta-feira. A Associação 30 de Julho, uma associação nacional de Beneficiários da ADSE, reitera que os beneficiários não foram informados destas mudanças, que correspondem a “um aumento de preços e consequentes encargos”.

“A Associação 30 de Julho considera que a Tabela é um instrumento jurídico da maior importância para a vida dos Beneficiários e da própria ADSE e, por isso, estranha e lamenta mais uma vez que a ADSE não tenha promovido a auscultação dos Beneficiários, seus verdadeiros financiadores, a que, no seu entender, está obrigada por força dos princípios da participação e da transparência previstos no Código do Procedimento Administrativo, no Estatuto do Pessoal Dirigente da Administração Pública e na sua própria Lei Orgânica, e apela novamente a que, de futuro, a ADSE atue em conformidade com estes dois princípios”, lê-se em comunicado enviado pela associação.

A nova tabela contempla então uma atualização de preços, nomeadamente devido à inflação. A associação de beneficiários defende que o novo documento representa um “aumento de preços e consequentes encargos quer para a ADSE quer diretamente para os beneficiários”, mas deve corresponder a um “compromisso de retorno ao Regime Convencionado de médicos e atos clínicos que têm vindo a sair deste regime, com claro prejuízo dos beneficiários”.

A Associação 30 de Julho pede ainda que seja clarificada a “norma segundo a qual a ADSE não financia atos prescritos por entidades do SNS e do SRS”.

É de recordar que já entrou em funções um novo Conselho Geral e de Supervisão (CGS), após eleições em novembro, presidido por Maria Helena Rodrigues (que lidera o sindicato STE). Na ata da primeira reunião do novo conselho, a 10 de fevereiro, é referido que a presidente do Conselho Diretivo “informou que irá enviar ao novo CGS a nova revisão da Tabela do regime convencionado para emissão de parecer por este órgão”.

Não consta ainda nenhum parecer à tabela na página do CGS, apenas uma resolução do anterior grupo de conselheiros onde se denota que a proposta foi remetida às tutelas a 9 de dezembro, tendo surgido no contexto do aumento da inflação. Chegou a ser enviada ao anterior CGS, mas este referiu que “nas condições de gestão corrente” não podia “emitir pareceres e por isso não analisou a proposta remetida pelo Conselho Diretivo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal tem segunda maior estimativa de prejuízos em investigação pela Procuradoria Europeia

  • Lusa
  • 1 Março 2023

Portugal registou em 2022 a segunda maior estimativa de prejuízos causados pelos crimes sob investigação pela Procuradoria Europeia, com cerca de três mil milhões de euros.

Portugal registou em 2022 a segunda maior estimativa de prejuízos causados pelos crimes sob investigação pela Procuradoria Europeia, com cerca de três mil milhões de euros, segundo um relatório divulgado esta quarta-feira pela agência europeia.

De acordo com o documento, a que a Lusa teve acesso, a dimensão da ação da Procuradoria Europeia (EPPO na sigla em inglês) em Portugal traduziu-se em 26 investigações ativas no final do último ano (23 abertas em 2022), ficando apenas atrás de Itália, cujas investigações criminais coordenadas pela instituição apontam para 3,2 mil milhões de euros em prejuízos.

A fraude no IVA concentra perto de um terço dos danos estimados em Portugal, com 862 milhões de euros. Os quatro procuradores europeus delegados do país tinham ainda em curso 11 investigações transnacionais e efetuaram 105 pedidos de colaboração aos seus homólogos de outros estados-membros, contra apenas 25 pedidos recebidos.

A apreensão de bens em Portugal ascendeu a 65,3 milhões de euros, o terceiro registo mais elevado entre os países integrantes da EPPO, com o relatório da atividade em 2022 a indicar Alemanha e Itália nas posições cimeiras deste item, com 114,8 e 88,9 milhões de euros em verbas apreendidas, respetivamente.

Em termos de tipologia dos casos em investigação em território nacional sobressaem as fraudes fiscais – relacionadas ou não com o IVA -, além de branqueamento de capitais, fraudes na obtenção de subsídios e corrupção. Portugal esteve no centro da maior operação executada até ao momento pela EPPO, a Operação Admiral, uma fraude global no IVA de 2,2 mil milhões de euros e desencadeada em 14 estados-membros.

Relativamente às queixas recebidas, foram reportadas 33 queixas em 2022 em Portugal, sendo a quase totalidade proveniente das autoridades nacionais, com 27.

Contudo, a atividade da EPPO ainda não se materializou nos tribunais portugueses até ao final do ano passado, uma vez que não existe qualquer caso que já tenha chegado pelo menos à fase de julgamento. O mesmo cenário ocorre na Áustria, na Bélgica, no Chipre, no Luxemburgo, em Malta e nos Países Baixos.

A EPPO tem atualmente 22 Estados-membros (Portugal, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, República Checa, Alemanha, Estónia, Espanha, França, Finlândia, Grécia, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Letónia, Malta, Países Baixos, Roménia, Eslovénia e Eslováquia) e conta com 114 procuradores. O magistrado José Guerra foi nomeado em 27 de julho de 2020 procurador europeu português na Procuradoria Europeia.

O organismo, que funciona como um Ministério Público independente e altamente especializado, entrou em atividade em 01 de junho de 2021 e tem competência para investigar, instaurar ações penais, deduzir acusação e sustentá-la na instrução e no julgamento contra os autores das infrações penais lesivas dos interesses financeiros da União Europeia (por exemplo, fraude, corrupção ou fraude transfronteiriça no IVA superior a 10 milhões de euros).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Processo disciplinar ao juiz Ivo Rosa decidido até setembro

  • Lusa
  • 1 Março 2023

O Conselho Superior da Magistratura adiantou que deve ser conhecida a decisão relativa a um dos processos disciplinares instaurados ao juiz Ivo Rosa até setembro "no máximo".

Até setembro, “no máximo”, deve ser conhecida a decisão relativa a um dos processos disciplinares instaurados ao juiz Ivo Rosa, adiantou na terça-feira o Conselho Superior da Magistratura (CSM).

Num briefing aos jornalistas relativo a um balanço de atividade do CSM, que decorreu na sede deste órgão de gestão e disciplina dos juízes, em Lisboa, o presidente do conselho, Henrique Araújo, disse que “até setembro, no máximo” será conhecida a decisão relativa ao processo disciplinar em fase mais avançada de avaliação pelo CSM instaurado ao juiz Ivo Rosa, que tem dois processos disciplinares a correr neste órgão.

As decisões para um e outro processo deverão ser conhecidas “em momentos distintos”, acrescentou Henrique Araújo.

No final de junho de 2022, o CSM concluiu o inquérito que deu origem ao processo disciplinar a Ivo Rosa, tendo disso dado conhecimento ao então juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

O procedimento disciplinar tem na base o apuramento de factos que poderão configurar “infração do dever de obediência à Constituição e à lei” e “interferência ilegítima na atividade jurisdicional de outro magistrado”.

Em causa estão acórdãos da Relação de Lisboa que revogaram e criticaram a legalidade de decisões tomadas por Ivo Rosa que interferiam e anulavam decisões jurisdicionais de outros magistrados, designadamente Carlos Alexandre, outro dos juízes do TCIC.

Entretanto, Ivo Rosa ficou colocado no Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), no âmbito do movimento judicial ordinário para os Tribunais da Relação, mas a vaga para a promoção do magistrado está dependente deste processo disciplinar e da eventual sanção.

Concorreu também, entretanto, para o cargo de procurador europeu, sendo o nome indicado pelo CSM como candidato ao lugar que, se assumir, será em comissão de serviço.

Segundo explicou o vice-presidente do CSM, o juiz conselheiro José Sousa Lameira se entretanto se resolver os processos disciplinares e se for efetivada a promoção aos tribunais da Relação, Ivo Rosa não perderá o lugar de desembargador se for confirmado como procurador europeu, uma vez que ao terminar a comissão de serviço irá regressar à situação de origem em Portugal.

O concurso para procurador europeu recentemente originou alguma polémica entre o Governo e os dois órgãos que indicam magistrados candidatos a procurador europeu – o CSM e o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) — terem recusado acatar a possibilidade aberta por um parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR), que admitia que estes dois organismos pudessem endereçar convites a magistrados para concorrem ao cargo.

Isto, porque, de acordo com o regulamento do concurso, devem candidatar-se pelo menos três juízes ao cargo de procurador europeu.

Ambos os conselhos superiores recusaram endereçar convites, tendo o CSM apenas limitado a sua insistência na busca por mais candidatos a uma publicitação do concurso e extensão do prazo para candidaturas, que entretanto terminou sem que qualquer novo candidato tenha concorrido, confirmou Sousa Lameira. “O CSM não pode impor que determinado juiz seja candidato. Se os juizes não querem nós não podemos impor”, disse o vice-presidente do CSM.

Já Henrique Araújo foi perentório: “O que havia para fazer está feito. […] A questão do procurador europeu está resolvida”.

Até ao momento, apenas Ivo Rosa, pelo CSM, e José Ranito, pelo CSMP, são candidatos a substituir o procurador José Guerra na Procuradoria Europeia, cuja nomeação também esteve envolta em polémica, após um comité europeu de peritos ter considerado como melhor candidata para o cargo a procuradora Ana Carla Almeida e esta ter sido preterida, surgindo depois acusações ao Governo de ingerência política na escolha.

O magistrado português José Guerra foi nomeado em 27 de julho de 2020 procurador europeu nacional na Procuradoria Europeia, órgão independente com competência para investigar, instaurar ações penais e deduzir acusação e sustentá-la na instrução e no julgamento contra os autores das infrações penais lesivas dos interesses financeiros da União (por exemplo, fraude, corrupção ou fraude transfronteiriça ao IVA superior a 10 milhões de euros).

O órgão que funciona como um Ministério Público independente e altamente especializado entrou em atividade a 1 de junho de 2021. O mandato de José Guerra termina este ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

StudentFinance fecha ronda de 39 milhões para expandir no Reino Unido e Alemanha

Com esta nova ronda eleva-se para 44,7 milhões de euros o capital já levantado pela startup que quer reforçar o hub de I&D com novos profissionais. Está a contratar.

A StudentFinance fechou uma ronda de investimento série A de 39 milhões, coliderada private equity portuguesa Iberis Capital e pela Smart Lenders, elevando para 44,7 milhões de euros o capital já levantado pela companhia. Expandir as operações no Reino Unido e na Alemanha, reforçar a aposta em Espanha e no hub de I&D em Portugal são alguns dos planos da startup portuguesa, que atua na área do financiamento para a requalificação profissional, com esta injeção de capital. Está a contratar para o hub de I&D em Portugal.

“A procura pelo desenvolvimento e pela aprendizagem das chamadas ‘competências do futuro’ atingiu níveis muito elevados porque há falta de profissionais com essas competências e queremos ajudar a colmatar essa lacuna em toda a Europa, ao mesmo tempo que capacitamos as pessoas a melhorar e progredir nas suas carreiras”, diz Marta Palmeiro, CFO da StudentFinance, citada em comunicado.

“Com o apoio dos nossos investidores, vamos capacitar a nossa equipa e a nossa plataforma com os recursos necessários para conseguirmos ajudar mais pessoas a melhorarem a sua condição profissional. Pretendemos disponibilizar mais cursos de forma a ajudarmos na construção de uma força de trabalho preparada para o futuro, em particular nas áreas das tecnologias, inteligência artificial e alterações climáticas”, refere ainda a também fundadora da Portugal Fintech que, em 2020, cofundou a StudentFinance, com Mariano Kostelec, cofundador da Uniplaces.

Apoiar mais de 2.000 formandos

Desde a sua fundação, a startup já apoiou mais de 2.000 formandos na Europa a encontrar novo emprego, tendo financiado projetos de educação, ministrados em mais de 50 entidades de formação, avaliados em mais de 15 milhões de euros.

A startup “desenvolve modelos de IA para mapear as competências com maior procura, identifica as principais entidades de ensino com capacidade para aprofundar essas competências e oferece opções flexíveis de financiamento para pessoas que pretendem requalificar-se através destes programas de ensino.”

O pagamento do financiamento só é feito “depois de os formandos encontrarem emprego com base nas novas competências adquiridas”, sendo o risco distribuído entre a startup, formandos e as entidades de formação que têm protocolos com a empresa. De acordo com a StudentFinance, depois da sua requalificação, os formandos registam um aumento médio salarial de 50%.

Marta Palmeiro e Mariano Kostelec

Nova fase de expansão

Para alimentar a nova fase de expansão, a startup levantou 39 milhões no mercado. Além da Iberis Capital, participaram nesta ronda – que teve uma componente de investimento em capital e de dívida – a SmartLenders Asset Management, a Armilar Venture Partners, a Mustard Seed Maze, a Giant Ventures e a Seedcamp. Outros investidores, como Nuno Sebastião (Feedzai), Felipe Navio (Jobandtalent), Rolf Schromgens (Trivago), Martin Villig (Bolt) e Tom Bloomfield (Monzo), integram a estrutura a acionista.

“A StudentFinance foi pioneira na criação de um modelo para abordar um dos desafios mais urgentes do mercado de trabalho: a lacuna nas competências da área digital e da economia verde. Removendo a barreira do financiamento nestas formações, a StudentFinance está a democratizar o acesso a estas competências, que são cada vez mais procuradas no mercado de trabalho. É com muito entusiasmo que acompanhamos o ciclo de expansão da StudentFinance que hoje se inicia”, justifica Diogo Chalbert Santos, cofundador da Iberis Capital, citado em comunicado.

Nova injeção de capital vai alimentar a “expansão das operações no Reino Unido e na Alemanha, e reforçar a aposta em Espanha através de uma parceria com o Fundo Europeu de Investimento”. Até 2026, a startup “pretende financiar 800 milhões de euros, apoiando a requalificação de 200 mil profissionais.”

Reforçar hub de I&D

Investimento será ainda canalizado para dinamizar crescimento do hub de I&D, a operar a partir de Portugal, contribuindo contribuirá para a criação de emprego qualificado. A StudentFinance pretende “contratar no país profissionais para as funções de data scientist, data engineer, back-end & front-end engineer e product manager que darão suporte às operações da empresa na Europa, nos mercados britânico, alemão, espanhol, português e finlandês.”

Empregando uma equipa de 30 pessoas, das quais 44% são mulheres, a StudentFinance tem um modelo de trabalho remoto, com colaboradores a trabalhar a partir de Portugal, Reino Unido, Espanha, Chipre, Brasil, Noruega e Bulgária.

Com esta nova ronda de investimento, a empresa eleva para 44,7 milhões de euros o capital levantado em três rondas de financiamento, junto a investidores como a Iberis Capital, SmartLenders Asset Management, Armilar Venture Partners, Mustard Seed Maze, Giant Ventures, Seedcamp, Sabadell Venture Capital ou Silinga.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euronext retira proposta pela aquisição da Allfunds

  • Mariana Marques Tiago
  • 1 Março 2023

Afinal, a proposta de 5,5 mil milhões da Euronext para adquirir a Allfunds não vai avançar. A Euronext argumenta que a oferta - apenas indicativa - foi retirada após o processo de análise prévia.

A Euronext vai, afinal, retirar a proposta de 5,5 mil milhões de euros apresentada há uma semana para adquirir a Allfunds, que, mesmo após discutir os termos, considerou a proposta “desadequada”.

Inicialmente, entendia-se que o sucesso da oferta dependia das negociações levadas a cabo com o maior acionista da Allfunds, a americana Hellman & Friedman.

Mas, segundo avança a Reuters, a proposta foi retirada essencialmente devido à “queda do valor das ações da Euronext desde que avançou com a oferta e a incerteza da proposta relativamente a timings e financiamento”. Só na última semana, as ações da gestora de diversas bolsas europeias, incluindo a de Lisboa, caíram 10%.

Para a Allfunds, adianta ainda a agência noticiosa, a proposta da Euronext é “desadequada”. A plataforma de distribuição de fundos terá chegado a discutir “os termos da proposta com a Euronext, mas não foi alcançado nenhum entendimento, pelo que as negociações terminaram”, cita a Reuters.

Por seu lado, a Euronext esclarece que não houve qualquer rejeição da oferta por parte da Allfunds, até porque “a oferta [de 5,5 mil milhões] era indicativa e não definitiva”.

“O que aconteceu foi que, na sequência do processo de due diligence (o processo de análise prévia), a Euronext decidiu retirar a oferta“, avança ao ECO a assessora da Euronext, Sandra Machado.

(Notícia atualizada às 13h48 com comentário da Euronext)

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Salários das mulheres 13% inferiores aos dos homens em média

  • Lusa
  • 1 Março 2023

De acordo com a análise, as mulheres têm "salários base 13% mais baixos, numa diferença que em 2021 atingiu os 153 euros, em média, mas que entre os quadros superiores rondou os 600 euros".

As mulheres continuam a ser mais mal pagas que os homens, tendo salários base, em média, 13% inferiores, uma diferença salarial que aumenta entre os mais qualificados, mostra um estudo da CGTP, feito por ocasião da semana da igualdade.

No documento, a CGTP analisa estatísticas oficiais, indicando que o salário médio do conjunto da economia caiu 4,5% em termos reais em 2022 face ao ano de 2021, sendo a queda dos trabalhadores da Administração Pública maior (-5,7%) que a do setor privado (-3,6%).

Neste contexto de perda de poder de compra generalizado, “as mulheres trabalhadoras são ainda mais mal pagas que os homens trabalhadores”, sublinha a intersindical.

De acordo com a análise, as mulheres têm “salários base 13% mais baixos, numa diferença que em 2021 atingiu os 153 euros, em média, mas que entre os quadros superiores rondou os 600 euros”.

É precisamente entre os trabalhadores mais qualificados que o diferencial é maior em termos percentuais: 24,5% entre os quadros superiores, 14% entre os quadros médios e 16,5% entre os profissionais altamente qualificados”, pode ler-se no documento.

Já a diferença salarial entre os trabalhadores e trabalhadoras não qualificados é de 6,8% “devido à existência do salário mínimo nacional, onde as mulheres trabalhadoras são 52%”, acrescenta a central sindical.

Cerca de 30% das mulheres do setor privado ganham o salário mínimo nacional, face a 23% no caso dos homens, refere a CGTP citando dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social referentes a julho de 2021.

No que diz respeito ao trabalho a partir de casa e ao teletrabalho, no 4.º trimestre do ano passado, 454,6 mil mulheres (18,7% do emprego feminino) fizeram-no a partir de casa, 28% das quais sempre, 29% regularmente em diferentes modalidades, 28% fora do horário de trabalho e 14% pontualmente indica a CGTP.

O estudo refere ainda que perto de um milhão e 800 mil trabalhadores por conta de outrem trabalham por turnos, à noite, ao sábado ou domingo ou numa combinação destes tipos de horários, dos quais 872,6 mil são mulheres (49% do total).

Mulheres são mais precárias e cada vez menos protegidas no desemprego

As mulheres têm vínculos mais precários que os homens e estão cada vez menos protegidas no desemprego, representando mais de 50% da população desempregada, segundo uma análise da CGTP que assinala a semana da igualdade promovida pela intersindical.

“A situação das mulheres trabalhadoras em Portugal está a deteriorar-se. O desemprego está a aumentar, o emprego é cada vez mais precário e mal pago”, conclui um estudo da CGTP realizado a propósito da 10.ª semana da igualdade, que se realiza de 6 a 10 de março.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) analisados pela CGTP, no 4.º trimestre de 2022 havia 183 mil trabalhadoras desempregadas e mais 176 mil desencorajadas e subempregadas, o que perfaz um total de 359 mil mulheres.

As mulheres são mais de metade dos desempregados (53%), tendo o número aumentando em 15 mil no último trimestre de 2022 face ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com a análise, a taxa de desemprego entre as mulheres aumentou de 6,5% para 7% no referido período, sendo mais elevada do que a dos homens (6,1%). Já a taxa de desemprego das jovens trabalhadoras com menos de 25 anos atingiu os 20,5%, mais alta também do que a dos jovens trabalhadores, de 19,4%.

O estudo da intersindical indica ainda que as mulheres são a maioria dos trabalhadores subempregados (65%) e são as mais atingidas pelo desemprego de longa duração, ou seja, que estão há um ano ou mais desempregadas.

Ao mesmo tempo, as mulheres são cada vez menos protegidas no desemprego. “Apenas 35% do número real de trabalhadoras desempregadas tinha uma prestação de desemprego no 4.º trimestre, quando há um ano eram 49%”, pode ler-se no documento.

Segundo a análise, mais de 60% das desempregadas têm prestações de desemprego até 500 euros, “portanto inferiores ao limiar de pobreza (551 euros).”

“A baixa cobertura das prestações de desemprego e os valores prestacionais reduzidos têm como consequência que a percentagem de trabalhadoras desempregadas que vive em situação de pobreza mesmo após as transferências sociais seja de 40%”, sublinha a intersindical.

A precariedade do emprego aumentou em termos globais no 4.º trimestre de 2022, de 16,2% para 17,2% mas é também mais elevada nas mulheres (17,8%), que representam 53,5% dos trabalhadores com vínculos precários.

Há um ano a incidência da precariedade era semelhante entre homens e mulheres trabalhadores, o que significa que a situação das mulheres ainda se está a deteriorar mais que a dos homens”, destaca a central sindical.

A CGTP realiza a 10.ª edição da semana da igualdade entre 6 e 10 de março com várias iniciativas no país, entre concentrações, greves, desfiles e manifestações, em especial no dia 08, Dia Internacional da Mulher. A 10.ª semana da igualdade da CGTP terá como lema “salários a aumentar para a vida mudar e a igualdade avançar”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

SAD do Porto perde 9,89 milhões na primeira metade da época

  • ECO
  • 1 Março 2023

A SAD do FC Porto registou um resultado líquido negativo de 9,89 milhões no primeiro semestre do ano fiscal de 2022/2023, que foi "ligeiramente melhor" do que as perdas no período homólogo.

A SAD do Porto perdeu 9,89 milhões de euros no primeiro semestre do ano fiscal de 2022/2023, um resultado líquido consolidado que, apesar de negativo, é “ligeiramente melhor” do que o prejuízo de quase 10,33 milhões no mesmo semestre do ano fiscal de 2021/2022.

Segundo a sociedade desportiva num relatório enviado à CMVM, o resultado diz respeito a fatores como, por exemplo, o facto de o aumento dos proveitos excluindo os passes de jogadores não terem compensado o agravamento dos custos nesse período, além de ainda não incluírem a receita da passagem aos oitavos da Liga dos Campeões. Contemplam, contudo, prémios pagos pelo desempenho nas competições.

No semestre em análise, as vendas do Porto aumentaram de cinco milhões no período homólogo para pouco mais de seis milhões de euros, enquanto as prestações de serviços cresceram de 84,9 milhões para 94,8 milhões de euros seguindo a mesma linha comparativa.

Contudo, houve um forte agravamento dos custos com pessoal, que passaram para mais de 51 milhões de euros, contra os 38,8 milhões do semestre homólogo. A SAD refere no relatório que “os custos operacionais, excluindo custos com passes, aumentaram 17,475 milhões de euros, onde se inclui a atribuição de prémios de acesso à UEFA Champions League 2022/2023 na qualidade de campeões nacionais, assim como de prémios pela performance desportiva da equipa na fase de grupos da prova europeia e pela conquista da Supertaça Cândido de Oliveira”.

Assim, feitas as contas, os resultados operacionais, sem contar com os passes de jogadores, caíram de quase 21,5 milhões para mais de 16 milhões de euros.

Olhando apenas para o efeito das transações de jogadores, o Porto teve proveitos de 10,86 milhões e custos de perto de 7,2 milhões. Juntando as amortizações e perdas por imparidade com passes de jogadores, o saldo foi negativo em 14,64 milhões.

Por fim, segundo a SAD desportiva, “o passivo, que atinge os 481,37 milhões de euros em 31 de dezembro de 2022, registou uma redução significativa, de 48,747 milhões de euros, essencialmente devido à diminuição do valor global dos empréstimos, em 41,8 milhões de euros, o que representa um corte de 15% face a junho de 2022 do passivo remunerado do grupo”.

“A primeira metade da época manteve o FC Porto na crista da onda, com a firme vontade de manter a equipa como dona dos mais importantes troféus do futebol português”, escreveu Jorge Nuno Pinto da Costa numa mensagem que acompanha os resultados. O presidente indica ainda que o Porto é “um clube habituado a dificuldades, a ultrapassar obstáculos que obrigam a muito trabalho e a uma constante capacidade de superação”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP terá de ser ressarcida em 443.500 euros pela saída de Alexandra Reis

  • ECO
  • 1 Março 2023

Relatório preliminar da IGF, citado pelo Correio da Manhã, refere que TAP tem a receber de volta 443.500 euros do meio milhão que pagou de indemnização pela saída de Alexandra Reis.

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) deverá considerar que terão de ser devolvidos 443.500 euros à TAP, na sequência da indemnização de meio milhão de euros paga pela companhia aérea pela saída da administradora Alexandra Reis, de acordo com o relatório preliminar citado pelo Correio da Manhã (acesso pago).

O acordo de rescisão foi assinado por Christine Ourmières-Widener e por Manuel Beja, pelo que é a estes dois administradores que a auditoria da IGF imputa as responsabilidades pelo pagamento da indemnização. Ainda assim, o relatório não indica quem terá que devolver à TAP os 443.500 euros, isto é, quase 90% da indemnização total, segundo o mesmo jornal. Ou seja, se Alexandra Reis entender que não deve devolver o valor, o caso poderá acabar em tribunal.

De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), a IGF concluiu ainda que foi a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, que tomou a iniciativa de afastar Alexandra Reis de funções e conduziu o processo de negociações com a antiga administradora executiva e com a tutela, nomeadamente o Ministério das Infraestruturas, então encabeçado por Pedro Nuno Santos. Manuel Beja, presidente do Conselho de Administração nomeado pelo acionista Estado, terá sido informado dos termos da saída da ex-administradora no dia em que o acordo foi assinado.

A SIC avançou na terça-feira que o parecer provisório da IGF admite a reintegração de Alexandra Reis na transportadora ou a devolução de parte da indemnização.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pacote Habitação é resposta transitória à crise antes das “soluções definitivas” do PRR, diz Costa

  • Lusa
  • 1 Março 2023

Primeiro-ministro entende que o programa "Mais Habitação" tem "soluções transitórias" para dar resposta a casos de "emergência" enquanto se constroem "soluções definitivas" com apoio do PRR.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quarta-feira que o programa “Mais Habitação” permitirá ter “soluções transitórias” para dar resposta a casos de “emergência” e enquanto se constroem as “soluções definitivas” com recurso ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Por isso lançámos este novo programa “Mais Habitação”: porque temos de ter soluções, algumas delas transitórias, para responder a este período, enquanto se constroem as soluções definitivas ou para responder às situações de emergência”, afirmou António Costa durante o debate “Mais habitação – Novas respostas”, que decorreu em Matosinhos.

Costa destacou que, neste momento, existem no país 230 Estratégias Locais de Habitação “devidamente assinadas e contratualizadas”, 1.200 casas concluídas e mais de 11.000 em obra ou projeto.

“Temos o objetivo de, até ao final de 2026, só no programa 1.º Direito para as famílias mais carenciadas, construir 26 mil habitações, mas há uma realidade, é que a habitação leva tempo a construir, mas cada família, cada geração de jovens, cada família da classe média precisa de soluções na habitação hoje e não só amanhã”, salientou.

Dizendo ser por essa razão que o Governo lançou o programa Mais Habitação, António Costa destacou os seus dois “verdadeiros” objetivos: “proteger as famílias e “aumentar o número de casas acessíveis para as famílias portuguesas”.

No debate, António Costa enumerou as várias medidas que o programa contempla para “proteger as famílias”, como o apoio ao crédito habitação, a possibilidade de contratos a taxa fixa ou a isenção de mais-valias, bem como as “medidas para aumentar o número de casas”, como o aumento de fogos acessíveis.

O primeiro-ministro afirmou ainda que Portugal é “dos países da Europa onde a oferta de habitação pública é mais baixa”. “Em Portugal, só 2% do parque habitacional é público e por isso é que no PRR temos os 2,7 mil milhões de euros para avançar significativamente nos próximos quatro anos na recuperação deste atraso”, referiu, reforçando também que, enquanto se constrói o parque habitacional público são necessárias respostas.

“Não basta assinar o contrato da empreitada para que a casa no dia a seguir esteja pronta. Nós temos de ter oferta pública entretanto e temos, sobretudo, que incentivar os proprietários privados a que coloquem no mercado as suas casas. Não há nenhuma justificação para quem tem uma casa a tenha fechada e não rentabilize esse património que é um rendimento para si próprio, mas é uma habitação para quem precisa de habitação”, destacou.

O programa “Mais Habitação” foi aprovado em Conselho de Ministros e vai ficar em discussão pública durante um mês. As propostas voltam a Conselho de Ministros para aprovação final, a 16 de março, e depois algumas medidas ainda têm de passar pela Assembleia da República.

O Governo quer alargar o número de casas disponíveis no programa do arrendamento acessível (PAA) e, para tal, está prevista uma taxa de 6% nas obras de construção ou reabilitação de casas que sejam maioritariamente afetas a este programa (pelo menos 70%), prometendo ainda isenção de IMI por três anos (prorrogável por mais cinco) e isenção de IMT na aquisição para reabilitação.

Entre outras medidas, o “Mais Habitação” contempla também a criação de um regime fiscal para as casas atualmente afetas ao AL e que transitem para o mercado de arrendamento, que contempla a atribuição de isenção de IRS para os rendimentos das rendas até 31 de dezembro de 2030.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: TAP, inflação e tecnológicas

  • ECO
  • 1 Março 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) terá concluído que a decisão de afastar a administradora Alexandra Reis da TAP partiu da presidente executiva e deverá indicar que terão de ser devolvidos 443.500 euros à companhia área. Apenas 382 famílias ucranianas beneficiaram do programa para alojamento urgente. Conheça estas e outras manchetes dos jornais nacionais desta quarta-feira.

Alexandra Reis obrigada a devolver 443.500 euros à TAP

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) terá concluído que vão ter de ser devolvidos 443.500 euros à TAP, na sequência da indemnização de 500 mil euros paga pela companhia aérea a Alexandra Reis, de acordo com o relatório preliminar da auditoria, citado pelo Correio da Manhã. Ainda assim, o relatório não indica quem terá de devolver à TAP esses quase meio milhão de euros. Ou seja, segundo o jornal, se a gestora não concordar com a auditoria e recusar devolver o dinheiro, a TAP terá de interpor uma ação em tribunal para reaver o montante.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Decisão de afastar Alexandra Reis partiu da CEO da TAP

A IGF também terá concluído que foi a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, que tomou a iniciativa de afastar Alexandra Reis da empresa, tendo conduzido as negociações com a antiga administradora executiva e com a tutela, nomeadamente o Ministério das Infraestruturas, então tutelado por Pedro Nuno Santos. Manuel Beja, presidente do Conselho de Administração nomeado pelo acionista Estado, terá sido informado dos termos da saída da ex-administradora no dia em que o acordo foi assinado.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Nem com a troika se cortou tanto na alimentação

Há sinais de que muitas famílias, sobretudo aquelas com menos rendimentos disponíveis, estão a cortar na alimentação para conseguir poupar mais ao final do mês, mas, segundo o INE, se não existisse inflação, a despesa com alimentos teria caído na mesma. A quebra real (ou seja, descontando a inflação) foi de 2,3%, equivalente a menos 573 milhões de euros em comida face a 2021. Apenas na época do programa de ajustamento do governo PSD-CDS e da troika se encontra uma diminuição nos gastos reais com a alimentação, mas nem aí foi tão grande: caíram 0,7% em 2011 e 1,3% em 2012

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Só 382 famílias ucranianas beneficiam de programa para alojamento urgente

Quase um ano depois da criação de um regime simplificado para os refugiados ucranianos terem acesso ao Programa de Apoio ao Alojamento Urgente — Porta de Entrada, foram apenas 382 as famílias que beneficiaram da medida. Até 31 de janeiro, 114 municípios tinham manifestado interesse em participar e 2439 habitações foram sinalizadas. Foram identificados 2.128 agregados familiares vindos da Ucrânia com necessidade de apoio a alojamento. Desses, foram submetidas 614 candidaturas e 382 agregados familiares começaram a beneficiar do apoio.” Os restantes 232 estão em avaliação.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Portugal fora do fundo europeu para segurar as melhores tecnológicas

Portugal não assinou a declaração conjunta promovida por França há um ano, que desemboca na criação do fundo ECTI (European Tech Champions Initiative). Além disso, também não surge na lista inicial de financiadores do ECTI, estruturado como um fundo de fundos. Até ao momento, Itália, França, Alemanha, Bélgica e Espanha são os cincos países que se vão unir ao Banco Europeu de Investimento e financiar as melhores startups e scaleups, tentando. O objetivo é evitar que vão para os EUA ou Ásia. No entanto, espera-se que no futuro exista a oportunidade de novas entradas, onde Portugal pode estar.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 1 de março

  • ECO
  • 1 Março 2023

Ao longo desta quarta-feira, 1 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.