BEI concede financiamento de 450 milhões à REN para extensão e reforço da rede

Ao passar a integrar geradores de energias renováveis e modernizar as linhas, subestações e sistemas de controlo e proteção, a REN antecipa aumentar a capacidade da rede de transporte de eletricidade.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu um empréstimo de 450 milhões de euros à Redes Energéticas Nacionais (REN) para financiar as ligações à rede, bem como o reforço e modernização da rede portuguesa de transporte de eletricidade.

Segundo a nota divulgada esta sexta-feira, este financiamento contribuirá para o programa de investimento de cinco anos da REN no transporte de eletricidade (2022-2026), prevendo-se impactos em diferentes regiões de Portugal.

Ao passar a integrar os geradores de energias renováveis, com 4,2 gigawatts (GW), e prolongar e modernizar as linhas, subestações e sistemas de controlo e proteção, a REN antecipa aumentar a capacidade da rede de transporte em Portugal, permitindo manter “fiabilidade e qualidade do fornecimento de eletricidade“. Parte do projeto, explica a nota, será dedicada a melhorar a resiliência da rede a eventos relacionados com as alterações climáticas, por exemplo, por intermédio do reforço de torres e cabos.

Este empréstimo verde de 450 milhões de euros concedido pelo BEI em Portugal é parte integrante de um Plano REPowerEU mais abrangente para impulsionar o financiamento da energia verde e apoiar a autonomia e a competitividade da UE. A contribuição total do BEI de 30 mil milhões de euros para o REPowerEU deverá mobilizar mais de 115 mil milhões de euros de investimento até 2027 no apoio às tecnologias verdes e à independência energética da Europa face aos combustíveis fósseis, explica o comunicado.

Este é o terceiro empréstimo concedido pelo BEI à empresa liderada por Ricardo Costa, e ascende aos 900 milhões de euros

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Acordo entre Finsolutia e Pollen Street com apoio da Cuatrecasas e Uría

A Cuatrecasas assessorou a Finsolutia e os seus acionistas na entrada no capital da Pollen Street Capital com uma participação maioritária. Já a Uría esteve do lado da Pollen Street Capital.

A Finsolutia, plataforma na Península Ibérica de gestão de créditos e ativos imobiliários, fechou um acordo com a Pollen Street Capital, fundo gestor de Private Equity/Capital de Risco, para a entrada no seu capital com uma participação maioritária. A Cuatrecasas assessorou a Finsolutia e os seus acionistas. Já a Uría Menéndez – Proença de Carvalho esteve do lado da Pollen Street Capital.

“O investimento da Pollen Street na Finsolutia enquadra-se no plano ambicioso de crescimento da empresa ibérica, fortalecendo a sua trajetória de crescimento, além de permitir a expansão para novas geografias e a diversificação da base de clientes”, referem em comunicado.

A conclusão do negócio está agora condicionada à autorização das entidades competentes. Em comunicado, a empresa prevê que o mesmo fique concluído nos próximos meses.

Com mais de 15 anos de experiência, a Finsolutia é uma empresa na Península Ibérica com soluções completas de suporte ao negócio, oferecendo serviços independentes de gestão de créditos e ativos imobiliários através de processos inovadores e de tecnologia proprietária. A empresa tem atualmente escritórios em Lisboa, Porto e Madrid, onde trabalham mais de 350 profissionais que têm sob a sua gestão cerca de 6 mil milhões de euros em ativos.

“É com grande entusiasmo e ambição que acolhemos a Pollen Street como acionista chave. O conhecimento e experiência da Pollen Street em serviços financeiros e negócios que envolvem tecnologia será uma grande alavanca para reforçar as nossas capacidades e, ao mesmo tempo, expandir rapidamente a nossa oferta na Península Ibérica e para novas geografias”, referiu Nuno ES Silva, fundador e managing partner da Finsolutia.

A equipa da Uría Menéndez – Proença de Carvalho que assessorou a Pollen Street na transação foi liderada pelo sócio Antonio Villacampa Serrano e contou com a participação de André Pestana Nascimento (sócio), Maria Magalhães (associada sénior,), Frederico Pinho Vieira (associado sénior), Liliana Silveira de Freitas (associada sénior) e Matilde Diniz Nunes (associada júnior).

Da parte da Cuatrecasas participou uma equipa liderada pela sócia coordenadora de Societário e M&A Mariana Norton dos Reis, integrando o sócio de Bancário & Financeiro e Mercado de Capitais Paulo Costa Martins, a consultora de Laboral Sandra Lima da Silveira, o associado sénior de Societário e M&A Francisco Martins Caetano, e os associados João von Funcke, Sofia Marques de Aguiar e João Líbano Monteiro. Participaram ainda oito advogados das áreas de Societário e M&A e de Fiscal dos escritórios de Barcelona e de Madrid.

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Diretor da PSP e comandante da GNR defendem uso de metadados

  • Lusa
  • 24 Março 2023

O diretor da PSP e o comandante da GNR defenderam no parlamento a videovigilância para o combate ao crime e consideraram que não deviam ser estabelecidos limites para a preservação dos metadados.

O diretor da PSP e o comandante da GNR defenderam na quinta-feira no parlamento a videovigilância para o combate ao crime e consideraram que não deviam ser estabelecidos limites para a preservação dos metadados.

Numa audição conjunta sobre o aumento dos casos de violência no namoro na subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação, pedida pelo Chega, o comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, José Lopes Correia, e o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública, Manuel Magina da Silva, foram questionados pelos deputados sobre a videovigilância e a questão dos metadados, em que normas da lei foram consideradas inconstitucionais em 2022 e já levaram à anulação de julgamentos.

“A posição da PSP é claríssima. Não devia haver qualquer limite para a preservação dos dados. Percebo que resulta de uma diretiva comunitária”, disse Manuel Magina da Silva, sustentando que esta questão “é fundamental para os crimes de violência doméstica”.

O diretor nacional da PSP considerou que “não faz muito sentido que haja um limite para a preservação dos metadados” e “não haja para uma escuta telefónica”, recordando que as duas formas de dados só podem ser recolhidas mediante autorização judicial.

Também o comandante-geral da GNR sustentou que, em termos de investigação, “é relevante aceder a esse tipo de informação o máximo de tempo possível no quadro daquilo que a lei poderá permitir”.

Num acórdão de 19 de abril, o Tribunal Constitucional declarou inconstitucionais normas da lei dos metadados que determinavam que os fornecedores de serviços telefónicos e de internet deveriam conservar os dados relativos às comunicações dos clientes — entre os quais origem, destino, data e hora, tipo de equipamento e localização — pelo período de um ano, para eventual utilização em investigação criminal.

No âmbito da comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias foi constituído um grupo de trabalho sobre metadados.

Sobre a videovigilância, o diretor nacional considerou que “é uma ferramenta fundamental para a atividade policial em vários domínios”, nomeadamente para “a prevenção criminal, repressão criminal e para a resposta policial em tempo útil e real que pode salvar vidas”.

“Temos que nos libertar definitivamente dos fantasmas do ‘big brother’ e do Estado Novo”, disse, dando como exemplo os sistemas de videovigilância na Amadora e em Olhão.

Magina da Silva sublinhou que a Amadora é um dos concelhos do país com maior cobertura de videovigilância e “há uma redução direta entre a cobertura da videovigilância num determinado espaço e os crimes cometidos nesse espaço”.

Segundo o diretor nacional da PSP, os responsáveis pelas agressões a um imigrante em Olhão foram identificados devido à videovigilância”.

“Sem a videovigilância estávamos a zero relativamente à identificação das pessoas”, disse.

Por sua vez, o comandante-geral da GNR considerou que a videovigilância “é necessariamente um futuro a percorrer” “É absolutamente necessário que haja a complementaridade de recursos para que possamos atuar e rapidamente conseguir identificar agressores, ter resultados positivos para a segurança”, precisou.

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CINM é pólo atrativo para empresas tecnológicas

  • BRANDS'Local Online
  • 24 Março 2023

Um dos indicadores da capacidade do CINM acompanhar a evolução da economia mundial e catapultar a Madeira para os mercados internacionais é a atração de empresas tecnológicas a operar no seu âmbito.

O crescimento deste setor na Madeira testemunha o ambiente “business friendly” que caracteriza a região e a sua capacidade de, a par dos incentivos fiscais proporcionados pelo CINM, assegurar recursos humanos especializados no campo das novas tecnologias e um conjunto de serviços de apoio muito eficientes. Tal crescimento constitui também um claro contributo para que numa região ultraperiférica e de pequena dimensão como a Madeira sejam desenvolvidas atividades altamente especializadas.

Para além da existência de um quadro de benefícios fiscais atrativos, as condições da região para receber empresas desta natureza, as sinergias desenvolvidas com a Universidade da Madeira no âmbito da formação tecnológica e também com a Start-Up Madeira ao nível da facilitação de estruturas empresariais e do empreendedorismo, bem como a qualidade de vida e de segurança da ilha, são aditivos para o desenvolvimento do setor das empresas de ICT, o qual gera um impacto muito positivo no tecido empresarial e laboral da Madeira.

Outro sinal do impacto deste setor na internacionalização da economia da Madeira é o facto de as empresas terem origem em mais de uma dezena de países, na sua larga maioria da Europa (Alemanha, França, Holanda, Reino Unido, Malta, Portugal, Estónia, Letónia, Suécia, Ucrânia e Eslovénia) e de outras economias evoluídas, como é o caso dos Estados Unidos da América.

Nos últimos anos, um dos vetores estratégicos da promoção seguida pela SDM para este setor de atividade tem passado pela presença do CINM em feiras internacionais de tecnologia, essencialmente porque permitem estabelecer contactos e reuniões com empresas e start-ups de vários países e de diferentes segmentos das novas tecnologias. Tem sido o caso, nos últimos anos, da participação na Mobile World Congress de Barcelona, na VIVA Technology de Paris, ou ainda a presença do Centro Internacional de Negócios da Madeira na Web Summit em Lisboa, integrando o espaço que a Região Autónoma da Madeira tem nesta feira tecnológica internacional.

A ligação destas empresas à Madeira e à sua economia não tem passado despercebida, na medida em que os projetos desenvolvidos por algumas delas, por serem inovadores e com impacto dentro e fora da região, têm vindo a ser reconhecidos internacionalmente. Entre estas encontram-se empresas como a Nearsoft, a WalkMe, a Eutelsat, a Connecting Software e a Floating Particle.

O mesmo sucede com a Pixelmatters.com, a Inforwx.com, a Pahldata.com, a CardPresso e a Lycamobile que, entre outras, são empresas que, estando licenciadas no âmbito do CINM, desenvolvem as suas atividades em direta relação com o universo empresarial e tecnológicos da região, com destaque para o recrutamento de profissionais altamente qualificados na Madeira. As sociedades do setor das ICTs licenciadas no CINM já empregam mais de duas centenas de pessoas.

Uma panorâmica sobre algumas das empresas tecnológicas com presença na Madeira deixa patente as razões porque escolheram o CINM para operar internacionalmente e o contributo para a economia da região.

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Heróis PME: “Aumentámos em 15% o número de candidaturas face ao ano anterior”

  • BRANDS' ECO
  • 24 Março 2023

A 5ª edição dos prémios Heróis PME traz uma novidade - há duas novas categorias, nomeadamente Internacionalização e Startup Revelação. Em entrevista ao ECO, Bernardo Maciel revela mais detalhes.

O prémio Heróis PME vai, este ano, para a sua quinta edição. Trata-se de uma iniciativa da Yunit Consulting que pretende premiar a coragem, persistência e resiliência, bem como distinguir startups e projetos diferenciadores nas áreas da sustentabilidade, transformação digital e internacionalização que potenciaram o crescimento das empresas.

Nesta quinta edição foram apresentadas duas novas categorias – Internacionalização e Startup Revelação, para as quais os candidatos também puderem concorrer durante o período de candidaturas (de 7 de fevereiro a 19 de março). O grande vencedor será conhecido no dia 27 de junho.

Em entrevista ao ECO, Bernardo Maciel, diretor executivo da Yunit Consulting, revela que o número de interessados nas candidaturas deste ano aumentou face ao ano anterior. O responsável partilhou, ainda, mais pormenores sobre esta edição e sobre os objetivos que pretendem atingir com a iniciativa. Veja abaixo a entrevista.

Os prémios Heróis PME vão este ano para a 5ª edição. O que levou a Yunit a lançar esta iniciativa?

Criámos o projeto Prémio Heróis PME para celebrar a coragem das empresas portuguesas, distinguir e divulgar ao público as histórias de vida de empresários e das suas empresas – exemplos de força, coragem e visão que geram emprego e riqueza para o país. Ao longo das últimas 4 edições, os Prémios Heróis PME receberam mais de 450 candidaturas e permitiram distinguir 44 empresas, que representam um volume de negócios de cerca de 300 milhões de euros e mais de 2.500 colaboradores (dados referentes ao ano 2021).

Os setores com maior representatividade são as TIC (25%), Comércio (11%), Agroindústria (11%), Alojamento e Restauração (11%), sendo que, a nível geográfico, o Norte apresenta uma expressão superior (55%), seguido de Lisboa e Setúbal (32%) e Centro (14%). Esta iniciativa sublinha o próprio ADN da Yunit: acompanhar as PME em todo o seu ciclo de vida – do pensamento estratégico à implementação da mudança – promovendo a competitividade, o crescimento e inspirando os gestores a “darem o salto”.

Os objetivos que tinham ao lançar o projeto têm sido concretizados?

Os Heróis PME representam para as empresas participantes, em primeiro lugar, um reconhecimento público da sua determinação e capacidade empresarial. É-lhes dada visibilidade e reforçada a notoriedade através da comunicação inerente à iniciativa, dos media partners e do networking criado em torno do prémio. Adicionalmente, tem um impacto interno muito forte: o esforço comum de preparação de uma candidatura promove junto dos colaboradores destas PME um maior sentimento de pertença à organização. Por outro lado, o envolvimento de todos os stakeholders (parceiros, clientes, fornecedores, comunidade local) no processo de votação das histórias também tem um efeito dinamizador dessas ligações relevante para as empresas.

O crescimento que temos comprovado das empresas “Heróis PME” ao longo das últimas 4 edições e os testemunhos que partilham connosco sobre a importância da distinção para eles e para as suas equipas é muito gratificante e muito nos orgulha, por isso, diria que os nossos objetivos estão a ser completamente atingidos.

Bernardo Maciel, Diretor Executivo da Yunit Consulting
Quais são as novidades desta edição?

À semelhança do ano passado, também este ano quisemos adicionar novos “ingredientes” aos Heróis PME, apresentando duas novas categorias: Internacionalização e Startup Revelação. A criação destas duas novas categorias revela a expansão e inovação crescentes da distinção, pretendendo fortalecer a parceria que estabelecemos com estas empresas, numa perspetiva cada vez mais customizada e eficiente. Além disso, e uma vez que estamos a comemorar a 5ª edição, Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova, foi nomeado embaixador dos Prémios 2023, enquanto gestor que representa o propósito e os valores distinguidos na iniciativa.

Por que sentiram necessidade de criar uma nova categoria dedicada às startups?

Na realidade, a categoria Startup Revelação surgiu por sugestão de um dos nossos parceiros. Discutimos a ideia internamente e pareceu-nos que fazia todo o sentido abrir os Heróis PME às startups, devido à sua capacidade para inovar, criar novas tecnologias, inserir disrupção nos mercados e atrair investimento para o nosso país. Além de que encontramos, também aqui, boas histórias que merecem ser contadas! O passo seguinte foi desafiar a Startup Portugal a juntar-se a nós como parceiro, que nos ajudou a definir os critérios de avaliação desta categoria com base naquilo que são as melhores práticas do ecossistema.

A adesão nas candidaturas para esta 5ª edição foi como esperavam?

A adesão das empresas a esta 5ª edição superou as nossas expectativas e foi superior à do ano passado: aumentámos em 15% o número total de candidaturas recebidas face ao ano anterior. É ainda de destacar que as candidaturas no âmbito da categoria Sustentabilidade registaram um crescimento de 40%, o que demonstra a pertinência e relevância da temática junto das PME.

O júri deste ano já está fechado? Se sim, quem o compõe?

O painel do júri dos Heróis PME já está fechado e é bastante diversificado. Inclui representantes dos nossos parceiros VICTORIA Seguros, SoftFinança, SAGE, PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Ticket Serviços, ActionCOACH, Sair da Casca, Startup Portugal e Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, bem como de alguns media partners como é o caso do ECO, TSF e PME Magazine.

Depois dos prémios Heróis PME também surgiu o Barómetro Heróis PME. Qual a importância do Barómetro?

O Barómetro Heróis PME é uma ferramenta valiosa que surgiu no ano passado no contexto dos Heróis PME, porque queríamos conhecer a perspetiva no terreno das PME portuguesas pós-pandemia e identificar os principais drivers de resiliência, aferindo o sentimento das PME face à recuperação no futuro próximo. Na prática, ajuda-nos a identificar quais são as principais barreiras à atividade empresarial, os recursos determinantes para potenciar o crescimento das organizações, os fatores críticos de sucesso e os instrumentos financeiros mais relevantes para apoiar esse crescimento. Todas as informações coletadas podem ser usadas pelas próprias PME, seja para identificarem tendências, orientarem a tomada de decisões e até realizarem benchmarking, contribuindo para criar conhecimento sobre o tecido empresarial português.

Quais são os planos futuros que têm para o projeto?

Numa frase, diria que é continuar o trabalho que temos feito até aqui e prosseguirmos este nosso propósito de, com o apoio dos nossos parceiros, contribuirmos para o reconhecimento do trabalho das PME e das suas boas práticas, dando voz às empresas inovadores e ousadas que fazem diferente no seu dia-a-dia.

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Funcionários judiciais vão para tribunal se tutela não cumprir a lei nas progressões

  • Lusa
  • 24 Março 2023

O Sindicato dos Funcionários Judiciais vai impugnar judicialmente o próximo movimento de oficiais de justiça se este não ocorrer de acordo com o que já foi decidido pelos tribunais.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) admitiu na quinta-feira que vai impugnar judicialmente o próximo movimento de oficiais de justiça se este não ocorrer de acordo com o que já foi decidido pelos tribunais relativamente às progressões dos trabalhadores.

Isso mesmo foi esta quinta-feira transmitido pelo SFJ ao secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Jorge Costa, na reunião que decorreu no Ministério da Justiça (MJ) de negociações sobre a carreira, numa altura em que decorre, há mais de um mês, uma greve convocada que já adiou mais de 20 mil diligências nos tribunais, segundo um levantamento feito pela Lusa junto das comarcas.

“Na próxima semana deverá sair o aviso para o movimento ordinário de oficiais de justiça de 2023 e dissemos que, caso lá não conste as promoções, tal como os tribunais têm vindo a dizer que é obrigatório e devido, então iremos lançar mão de algumas medidas que impeçam a administração de efetuar o movimento não cumprindo a lei”, disse à Lusa o presidente do sindicato, António Marçal.

O dirigente sindical adiantou que caso o aviso do movimento de funcionários não preveja as promoções de acordo com o cumprimento da lei, o SFJ avançará com uma ação no tribunal administrativo para pedir que “seja intimida” a Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) de se abster da prática desse ato, mostrando-se convicto de que o tribunal lhes dará razão.

O presidente do sindicato recordou que existem várias decisões judiciais a dar razão às pretensões sindicais, incluindo um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, que foi também tema da reunião desta quinta-feira no MJ, e em relação ao qual o Governo pediu uma aclaração.

Isto é mais uma forma de empatar o jogo em vez de começarmos a resolver as questões que importa resolver. Da nossa parte mantém-se toda a disponibilidade para pacificarmos a vida nos tribunais, voltarmos a um funcionamento regular, na medida do possível, porque, como todos sabemos, enquanto não estiverem todos os lugares preenchidos, enquanto não houver funcionários em número suficiente para praticar todos os atos que são necessários, estamos sempre numa normalidade que já é uma anormalidade normal de há muitos anos”, disse.

António Marçal insistiu que para desconvocar a greve em curso – pedido que o secretário de Estado voltou a reiterar – basta que o Governo aceda a duas reivindicações dos funcionários judiciais: o pagamento do suplemento remuneratório em 14 meses, tal como chegou a constar em dois Orçamentos do Estado “aprovados com o voto do PS” e a questão da “regular progressão na carreira, com acesso às categorias superiores, mesmo que de uma forma faseada”.

“O próprio Presidente da República reconhece a justeza e razoabilidade daquilo que estamos a pedir e era mais do que tempo de isso ser feito”, disse, recordando o apoio de Marcelo Rebelo de Sousa, mas também do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Henrique Araújo, e do presidente da Associação Sindical dos Juízes, Manuel Soares.

A greve do poderá prolongar-se até 16 de abril.

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Medvedev avisa que tropas russas podem chegar a Kiev “se for preciso”

  • Lusa
  • 24 Março 2023

"Não se pode descartar nada. Se for preciso chegar a Kiev, então é preciso ir a Kiev", referiu o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev disse esta sexta-feira que “caso seja necessário” as tropas russas “podem chegar” à capital da Ucrânia ou à cidade de Lviv.

“Não se pode descartar nada. Se for preciso chegar a Kiev, então é preciso ir a Kiev. Se for preciso ir a Lviv, então será preciso ir a Lviv, para acabar com esta infeção”, afirmou Medvedev, ex-chefe de Estado russo entre 2008 e 2012.

As declarações de Medvedev sobre a guerra na Ucrânia fazem parte de uma entrevista a órgãos de comunicação social russos. Referindo-se aos objetivos da campanha militar russa, Medvedev disse que Moscovo precisa de criar “um cordão sanitário” na fronteira russa para evitar que a Rússia seja alcançada por armas que têm um raio de ação de “70 a 100 quilómetros”.

“É preciso alcançar todos os objetivos que foram traçados para proteger o nosso território, o território da Federação da Rússia”, acrescentou Medvedev.

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Aralab vai construir nova fábrica de 15 milhões em Sintra

  • Lusa
  • 24 Março 2023

Após aumentar as vendas em 15% no ano passado, para cerca de 16 milhões de euros, a fabricante portuguesa de câmaras climáticas vai investir 15 milhões de euros numa nova unidade industrial.

A empresa Aralab revelou esta sexta-feira que contabilizou um aumento homólogo das vendas de 15% em 2022, para um pouco mais de 16 milhões de euros, e que vai construir uma nova fábrica, num investimento de 15 milhões de euros.

“O ano de 2022 foi um ano histórico para a Aralab, porque conseguimos atingir um novo recorde histórico de vendas”, disse à agência Lusa o administrador da empresa, Luís Branco, sublinhando que tiveram “um volume de vendas superior a 16 milhões de euros, que compara com 14,5 milhões de euros registados em 2021”.

E prosseguiu: “Há um crescimento significativo das vendas, na ordem dos 15%, tendo estas aumentado essencialmente devido à procura externa”, sendo que se prevê fechar este ano fiscal com vendas “muito próximas ou iguais” a 20 milhões de euros.

Criada por dois irmãos, ambos engenheiros, João e Eduardo Araújo, a empresa 100% portuguesa e especializada no fabrico e distribuição de câmaras climáticas capazes de simular qualquer clima, começou a sua atividade em 1985.

A Aralab, atualmente, vende um pouco mais de 85% para fora de Portugal, tendo vendas disseminadas “um pouco por todo o mundo”, salientou o gestor, adiantando que a geografia onde está mais bem implantada é a Europa, com destaque para a Alemanha, Europa do Norte e Reino Unido.

Nos mercados fora da Europa, a empresa tem “posições muito interessantes” no Médio Oriente, na Ásia (China) e em Singapura, pois são países que têm revelado “alguma apetência” por comprar as suas câmaras climáticas. Para Luís Branco, a empresa quer “aumentar as vendas” para fora de Portugal, “ganhar quota” aos principais concorrentes e “começar a apostar” noutras geografias este ano.

A estratégia internacional da Aralab passa igualmente, nesta nova fase, pelos Estados Unidos, disse ainda Luís Branco: “Esta semana estamos presentes numa feira em Filadélfia, nos Estados Unidos (EUA), dando início a uma forte campanha que nos vai permitir ter vendas muito interessantes já em 2023 e continuar a crescer em 2024 e 2025”.

Além dos EUA, a empresa está também a trabalhar o mercado canadiano, já que se trata de um país que “segue muito as tendências do mercado norte-americano e “está consciente” de vai alcançar sucesso em especial na área da biotecnologia, através das câmaras de investigação para plantas, explicou o gestor.

Se queremos continuar a competir em mercados internacionais com os principais players no fabrico de câmaras climáticas necessitamos de dar este passo [nova fábrica].

Luís Branco

Administrador da Aralab

Para responder ao “crescimento acentuado” da procura e preparar-se para os próximos anos, a empresa, depois de concluída a reestruturação do grupo, vai construir uma nova unidade fabril, em Sintra, num valor de 15 milhões de euros. A atual tem cerca de 3.000 metros quadrados (m2) e a nova fábrica vai ter uma área útil de 10.000 metros quadrados.

“Estamos conscientes da importância que tem para a empresa [a nova fábrica noutro local, em Sintra], mas também da sua necessidade, porque se queremos continuar a competir em mercados internacionais com os principais players no fabrico de câmaras climáticas necessitamos de dar este passo”, disse o gestor.

A empresa conta com 85 trabalhadores e está atualmente a recrutar mais 10, nomeadamente para as áreas da engenharia (software) e da refrigeração, e continua a servir áreas essenciais como energia, veículos elétricos, farmacêutica e saúde.

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PIB espanhol desacelera na reta final de 2022

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 24 Março 2023

A economia espanhola cresceu 5,5% em 2022, repetindo o registo do ano anterior. Mas ao longo do último ano deu sinais de desaceleração, com revisão em baixa da progressão do PIB no último trimestre.

O Instituto Nacional de Estatística de Espanha (INE) confirmou esta sexta-feira que a economia espanhola cresceu 5,5% em 2022, o mesmo progresso registado no ano anterior. No quarto trimestre, o crescimento foi de 0,2% face aos três meses anteriores, mas, em termos homólogos, o INE reviu em baixa o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do país para 2,6%, mais de dois pontos percentuais abaixo do crescimento do terceiro trimestre (4,7%).

A procura interna foi a principal responsável por este desempenho, com um contributo de 3,1 pontos — uma queda de 2,1 pontos face ao ano anterior –, enquanto a procura externa contribuiu com 2,4 pontos para o crescimento de 5,5% (mais 2,1 pontos do que em 2021), refletindo “o grande dinamismo das exportações”, segundo o Ministério da Economia do país.

Já a contribuição da procura interna para o crescimento anual do PIB foi de 0,9 pontos, menos 1,9 pontos do que no terceiro trimestre de 2022, enquanto a procura externa contribuiu com 1,7 pontos, duas décimas abaixo face aos três meses anteriores.

A evolução da despesa pública aumentou 2,3%, após quatro trimestres negativos. Ao mesmo tempo, o investimento desacelerou para 2,6%, em quase 4 pontos. Em 2022, o PIB espanhol situou-se nos 1.327.108 milhões de euros, 10% acima do valor registado em 2021.

Banco central e Bruxelas reviram estimativas para 2023

Na quarta-feira, o Banco de Espanha revelou estimativas para a economia nacional para o período 2023-2025, segundo as quais o PIB espanhol recuperará o nível anterior à pandemia de covid-19 no segundo semestre deste ano.

O banco central de Espanha previu que a economia espanhola cresça 1,6% em 2023, mais 0,3 pontos percentuais do que na estimativa anterior, uma revisão em alta que justificou com a melhoria das perspetivas à escala global (após a abertura da economia chinesa com o levantamento das restrições associadas à pandemia), o desempenho do mercado de trabalho e a recuperação do turismo.

a Comissão Europeia estima um crescimento do PIB espanhol este ano de 1,4%, segundo uma previsão divulgada em meados de fevereiro que também melhorou em quatro pontos percentuais a perspetiva anterior. Para 2024, Bruxelas manteve a estimativa de crescimento de 2% para a economia espanhola.

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Tecnológica portuguesa Anturio aumenta salários em 7,5% e dias de férias para mitigar inflação

A tecnológica, atualmente com 55 pessoas, está neste momento a reforçar a equipa. Tem 20 vagas.

A tecnológica portuguesa Anturio aumentou 7,5% os salários dos colaboradores, atribuiu mais três dias de férias em 2023, tendo ainda reforçado o pacote de benefícios, com vista a mitigar o impacto da inflação e “aumentar níveis de felicidade na empresa”. Atualmente com 55 trabalhadores, a companhia está a contratar. Tem 20 vagas.

A tecnológica nacional criou ainda outras iniciativas para melhorar o work life balance dentro da empresa, como o aumento dos dias em teletrabalho, prémios para a criatividade e atração de novos talentos e prémios monetários trimestrais, de acordo com os objetivos traçados no início do ano, refere.

O número de dias em teletrabalho “vai de 50% a 100% em algumas situações”, refere fonte oficial da companhia à ECO Pessoas. Quanto aos prémios de atração de talentos e prémios monetários trimestrais, no primeiro caso o mesmo pode ser o equivalente até um salário e no caso dos prémios trimestrais “um terço (do rendimento) anual”, clarifica a mesma fonte.

Joana Santos, HR director da Anturio

“Todos os anos, abrimos novas oportunidades e desafios internos, seja para mudar de funções, seja para cargos de liderança ou para embaixadores da empresa, assim como planos de carreira destinados a cada função e que permitem uma evolução constante”, explica Joana Santos, HR director da Anturio, citada em comunicado.

Vencedora no ano passado da melhor empresa para trabalhar em Portugal, na categoria de empresas até 50 colaboradores pela Great Place to Work, na primeira vez que concorreu, a tecnológica com 55 pessoas está neste momento a reforçar a equipa.

Procura consultores PHC, para várias localidades, e business manager, para zona Norte. Tem um total de 20 vagas, adianta fonte oficial.

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Há mais de 26 mil famílias à espera de habitação social nas regiões de Lisboa e Porto

  • ECO
  • 24 Março 2023

Os pedidos de casas às autarquias na zona da Grande Lisboa e no Grande Porto estão a aumentar, mas só há vagas para satisfazer 2,5% das candidaturas.

Atualmente, há 26.312 agregados familiares à espera de vagas para habitação social em 31 autarquias das duas áreas metropolitanas do país, das quais quase 19 mil na região de Lisboa e cerca de 7.400 no Grande Porto, revela o Expresso (acesso pago). A maioria dos pedidos (15.884, o equivalente a 60%) deu entrada ou foi renovada em 2022, sobretudo devido a rendas inflacionadas e despejos.

Seria preciso aumentar em mais de um terço o número de imóveis municipais na Área Metropolitana de Lisboa e na Área Metropolitana do Porto — são mais de 73 mil — para dar a todos um tecto. Mas a capacidade de resposta atual está muito longe dessa realidade: para entrega imediata, existiam no final de 2022 apenas 658 casas (471 na Grande Lisboa e 187 no Grande Porto), o que permite satisfazer 2,5% dos pedidos em lista de espera.

Há ainda mais 2.509 habitações municipais desocupadas que estão identificadas pelos municípios, mas necessitam de obras para acolher novos inquilinos. No ano passado, só 913 famílias (o que representa 3,4% das candidaturas) receberam uma chave da câmara. A este ritmo seriam precisos 29 anos para acabar com a espera, e no pressuposto de que não haveria novas inscrições.

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Decisão do Tribunal Constitucional ameaça fazer cair sanções milionárias aos supermercados

  • ECO
  • 24 Março 2023

Foi considerada como inconstitucional a norma legal que permite as buscas e apreen­sões de correio eletrónico (e-mails) apenas com base na autorização do Ministério Público.

O Tribunal Constitucional (TC) considerou que a norma legal que permite as buscas e apreen­sões de correio eletrónico (e-mails) apenas com base na autorização do Ministério Público, e sem a intervenção de um juiz, é inconstitucional. A decisão é sobre um só caso, mas há quem alerte para o risco de alastrar aos restantes processos de práticas restritivas da concorrência, em que o caminho seguido foi o mesmo.

Segundo a edição desta sexta-feira do jornal Expresso (acesso pago), a decisão é relativa a um processo que opõe a Jerónimo Martins e o Pingo Doce à Autoridade da Concorrência e ao Ministério Público. As empresas do grupo contestavam as buscas e a apreensão de e-mails realizadas em fevereiro de 2017, impugnação que não tinha tido procedência nem na primeira instância, no Tribunal da Concorrência, em Santarém, nem no recurso, no Tribunal da Relação de Lisboa. Ganharam agora no TC.

No entanto, esta situação também pode contribuir para reduzir as coimas de mais de mil milhões de euros já aplicadas pela Autoridade da Concorrência em processos que envolvem o setor da distribuição alimentar, que envolve retalhistas como o Pingo Doce, o Continente,o Auchan, o Lidl e vários fornecedores.

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