Número de novos mediadores semelhante a 2021

  • ECO Seguros
  • 23 Março 2023

O número de formandos que obteve qualificação adequada para o acesso à atividade de distribuição de seguros ou de resseguros em 2021 foi similar ao verificado ao ano anterior, de 3945 para 3939.

Dos 4310 formandos inscritos em cursos para o acesso à atividade de distribuição de seguros ou de resseguros, foram aprovados 3 939 formandos, um número semelhante ao verificado em 2021, 3945, de acordo com o Relatório da Formação de Distribuidores de Seguros 2022 da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Se, em 2020, o número de formandos aprovados totalizava 5233, em 2022 verifica-se um total de 3939. No ano passado, o número de reprovados aumentou, de 70, em 2021, para 133, em 2022. O número de formandos aprovados em 2022, nos cursos para a qualificação de PDEAD’s, perfaz 74% do número total de formandos aprovados.

Seguindo a tendência já verificada nos últimos anos, em 2022, a maioria dos formandos obteve o certificado de formação nos ramos vida e não vida, embora o número tenha reduzido face aos anos anteriores. Face a 2021, verifica-se um aumento significativo do número de formandos que obteve o certificado de formação no ramo Vida, excluindo produtos de investimento com base em seguros (PIBS) e nos ramos Não Vida e Vida, excluindo PIBS.

Quando comparada com a percentagem de formandos aprovados, embora se verifique que, em 2022, o número de formandos desistentes aumentou significativamente face ao ano anterior (de 1,9% para 5,5%).

Observa-se um aumento progressivo do número de ações de formação realizadas nos últimos três anos, sendo de destacar que, em 2022, todas as ações de formação foram ministradas na modalidade de ensino e-learning.

Em 2022, não foi ministrado nenhum curso de acesso à atividade de mediador de seguros a título acessório, o que se compreende atendendo ao facto que atualmente apenas existem quatro mediadores de seguros a título acessório registados na ASF. O número de novas inscrições de mediadores de seguros, de resseguros e de seguros a título acessório registadas junto da ASF, em 2022, foi inferior ao verificado nos últimos anos.

Estes últimos três anos vieram demonstrar que a realização de provas de avaliação final à distância não prejudicou a eficácia das disposições em matéria de formação, pelo que a 1 de janeiro de 2023, entrou em vigor a Norma Regulamentar que veio integrar no regime comum do reconhecimento dos cursos a possibilidade de realização de provas de avaliação final à distância,

O relatório descreve e analisa a informação apresentada pelas entidades formadoras à ASF, referente aos cursos reconhecidos para o acesso à atividade de distribuição de seguros ou de resseguros e aos cursos de conformação com as disposições aplicáveis em matéria de qualificação adequada previstas no regime jurídico da distribuição de seguros e de resseguros (RJDSR).

No final de 2022 existiam 14 entidades formadoras com cursos reconhecidos pela ASF para o acesso à atividade de distribuição de seguros ou de resseguros, embora apenas sete entidades tenham realizado ações de formação durante o ano.

O Relatório completo pode ser consultado aqui.

 

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Pilotos da TAP aprovam greve na Páscoa entre 7 e 10 de abril

  • Lusa
  • 23 Março 2023

Os pilotos aprovaram uma greve na Páscoa, entre 7 e 10 abril, para pressionar o Governo a ratificar o acordo assinado que repõe condições laborais prévias a 2021, anunciou o sindicato dos pilotos.

Os pilotos aprovaram uma greve na Páscoa, entre 7 e 10 abril, para pressionar o Governo a ratificar o acordo assinado com a TAP, que repõe condições laborais retiradas em 2021, anunciou o sindicato dos pilotos (SPAC).

A greve foi aprovada esta noite de quinta-feira numa assembleia de pilotos, uma vez que “a tutela não está a comprometer-se a assegurar este acordo com a nova gestão” da TAP, disse à Lusa fonte do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), referindo-se à saída da atual CEO da TAP, no final deste mês, e a entrada do novo presidente executivo, Luís Rodrigues, depois de meados de abril. “Até o Governo ratificar a proposta mantemos a greve“, precisou fonte da direção do SPAc, insistindo que “falta a tutela aprovar” a proposta acordada entre a TAP, cuja presidência vai mudar, e o SPAC.

O acordado entre a TAP e o sindicato assegura uma “reposição de condições de trabalho retiradas no acordo de 2022”, garante o sindicato

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Governo apresenta esta sexta-feira medidas para “mitigar o aumento do custo de vida”

  • ECO
  • 23 Março 2023

Conferência de imprensa vai decorrer pelas 12h no salão Nobre do Ministério das Finanças e contará com a presença de Fernando Medina, Ana Mendes Godinho e Mariana Vieira da Silva.

O Governo apresenta esta sexta-feira, em conferência de imprensa, as medidas de apoio às famílias para mitigar os efeitos da escalada da inflação. Apresentação vai decorrer no salão Nobre do Ministério das Finanças e contará com a presença do ministro das Finanças, Fernando Medina, da ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

O anúncio de que vêm a caminho novos apoios já tinha sido conhecido na semana passada, mas esta quarta-feira o primeiro-ministro aproveitou o debate parlamentar para levantar um pouco o véu. Em resposta ao PCP, António Costa reconheceu que a subida dos preços é uma “realidade muito grave” e que o seu valor está “acima daquilo que é a média da inflação a nível nacional e mesmo acima do que acontece noutros países europeus”.

Numa altura em que a inflação abrandou para 8,2% em fevereiro, mas que a subida de preços dos produtos alimentares não transformados voltou a aumentar pelo terceiro mês consecutivo, fixando-se em 20,09%, o primeiro-ministro fez saber que o Executivo agirá em três dimensões:

  • No “controlo de preços” através de “um acordo com a distribuição” e um “acordo com a produção”. Neste âmbito, o chefe de Governo revelou que em cima da mesa estarão por um lado, “ajudas de Estado à produção”, por forma a “diminuir os custos de produção” e, por outro, uma “redução da fiscalidade”. E se anteriormente o primeiro-ministro dizia não estar convencido da “eficácia” da redução do IVA dos bens alimentares, agora admite que poderá fazer parte da solução. A presença do Medina na conferência de imprensa, e não do ministro da Economia – a quem caberia fechar um acordo com distribuição –, indica que o Governo acabou por se inclinar para medidas fiscais;
  • Apoios diretos às famílias vulneráveis para fazerem face ao aumento do custo de vida, uma medida que deve ser anunciada pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho;
  • Possibilidade de uma atualização extraordinária dos salários dos trabalhadores da Função Pública, dado a inflação em 2022 ficou em 7,8%, acima dos 7,4% antecipados pelo Executivo no momento das negociações.

Esta sexta-feira, o INE vai divulgar os dados relativos às contas nacionais trimestrais por setor institucional referentes ao quarto trimestre. Mas tudo aponta para que o Governo tenha terminado 2022 com um défice orçamental muito mais baixo do que os 1,5% que tinha previsto – o Conselho das Finanças Públicas (CFP) estima mesmo que fique nos 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

(Notícia atualizada pela última vez às 21h44)

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Lucro da Ramada cresce 32,8% para 20 milhões em 2022

  • Lusa
  • 23 Março 2023

Ao longo de 2022, a empresa indica que se verificaram "custos elevados" da energia, atingindo níveis que considera preocupantes.

A Ramada Investimentos e Indústria registou em 2022 um lucro líquido consolidado de 20 milhões de euros, mais 32,8% do que os cerca de 15 milhões registados no ano anterior, revelou o grupo ao mercado. Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), especifica que o resultado líquido do segmento imobiliário ascendeu a 2,159 milhões de euros, 47,2% inferior ao resultado líquido.

Já o resultado líquido do segmento indústria, no valor de 17,874 milhões de euros, aumentou 62,5% face ao resultado líquido de 2021. “Em 2022, o Grupo Ramada apresenta um volume de negócios superior ao do ano anterior, em resultado da subida de preços e de atividade, atingindo receitas totais de 194.480 milhares de Euros, com um crescimento de 34,2% face às receitas totais de 2021”, destaca o grupo no comunicado.

O EBITDA (lucro antes de impostos, juros ou amortização) atingiu 29,178 milhões de euros, superior em 31,7% ao registado em 2021, e a margem EBITDA ascendeu a 15% apresentando um decréscimo de 0,3 pontos percentuais face ao ano anterior. Os resultados financeiros do grupo, de 1,2 milhões de euros negativos, subiram 37,5% face ao ano anterior.

O grupo destaca, no comunicado, que os primeiros meses de 2022 “foram muito positivos” e que essa tendência foi uma constante na primeira metade de 2022, com um crescimento de atividade e preços “em todos os negócios” do grupo. Ainda assim, destaca que o mercado evoluiu a duas velocidades diferentes, uma para o setor dos moldes e outra para o setor da metalomecânica.

A Ramada diz ainda que, ao longo de 2022, se verificaram “custos elevados” da energia, atingindo níveis que considera preocupantes. “O Grupo sentiu a necessidade de fazer ajustes de preço, principalmente nos tratamentos térmicos, onde o consumo de energia tem um peso relevante no negócio”, justifica.

Refere ainda que, com a incerteza causada pela guerra na Ucrânia, os custos dispararam e mantiveram-se em alta sem previsões quanto à evolução futura. O ano iniciou com uma procura “muito acentuada e dificuldade” das fábricas em cumprir com as encomendas, levando a aumentos nos prazos de entrega, e mal começou a guerra na Ucrânia, em fevereiro, o impacto foi significativo ao nível dos stocks e dos preços dos produtos siderúrgicos.

O grupo lembra que “muitos produtos”, destinados à área da metalomecânica, ficaram retidos na Ucrânia, Rússia e Bielorrússia, criando falhas de fornecimento no mercado. Na segunda metade de 2022, com a estabilização das fontes de fornecimento e dos custos de transporte, o grupo Ramada verificou uma “correção ligeira dos preços” e melhoria dos prazos de entrega.

Os investimentos realizados pelo grupo em 2022 ascenderam a cinco milhões de euros. “O Conselho de Administração irá propor à Assembleia Geral de Acionistas a distribuição de um dividendo de 0,82 euros por ação”, diz o grupo no comunicado ao mercado de capitais.

Quanto a perspetivas futuras, a Ramada refere que a inflação, a guerra e a crise de construção na China começaram a ter efeito na libertação de novos projetos, e reafirma que o grupo vai “continuar a monitorizar os desenvolvimentos e os impactos” na cadeia de valor, atento ao objetivo de aumentar a produtividade e ganhos de eficiência.

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Governo húngaro diz que não entregará Putin ao TPI

  • Lusa
  • 23 Março 2023

"Não temos as leis necessárias para prender o Presidente russo" porque hoje o texto "seria contrário à Constituição", disse o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orbán.

A Hungria não entregará o Presidente russo, Vladimir Putin, ao Tribunal Penal Internacional (TPI), caso o chefe de Estado russo entre no seu território, por ausência de bases legais, declarou esta quinta-feira o chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orbán.

O país assinou o Estatuto de Roma, o tratado internacional que deu origem ao TPI em 1999, e ratificou o texto dois anos mais tarde no decurso do primeiro mandato de Viktor Orbán. Mas, segundo o porta-voz, o tratado nunca chegou a ser incorporado no sistema jurídico húngaro. “Não temos as leis necessárias para prender o Presidente russo” porque hoje o texto “seria contrário à Constituição” se fosse transposto em direito nacional, precisou Gergely Gulyas, em declarações aos ‘media’ em Budapeste.

O TPI emitiu na passada sexta-feira um mandado de captura internacional para o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, por crimes de guerra na Ucrânia, pelo seu alegado envolvimento na deportação de crianças de territórios ucranianos ocupados para a Rússia.

Este mandado de detenção “vai no sentido da escalada e não da paz”, sublinhou Gulyas, que o considerou “lamentável”. Segundo o britânico Karim Khan, o procurador-geral do TPI, Vladimir Putin pode ser detido caso viaje para um dos 123 países que subscreveram o Estatuto de Roma.

O presidente do TPI, Piotr Hofmanski, já reconheceu que a execução de mandados de captura “depende da cooperação internacional”. No passado, o antigo dirigente sudanês Omar al Bashir deslocou-se a diversos Estados subscritores apesar de um mandado de detenção.

Viktor Orbán tem sido alvo de fortes críticas da maioria dos Estados-membros da União Europeia (UE) pela recusa em enviar armas à Ucrânia e de colocar entraves às sanções à Rússia. Na passada segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse que Portugal assumiria as suas responsabilidades e deteria o Presidente russo caso este viajasse para o país, acrescentando que espera o mesmo dos outros 122 países signatários do TPI.

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Urgências precisam de equipas dedicadas e com compensação remuneratória, diz Pizarro

  • Lusa
  • 23 Março 2023

O ministro da Saúde adiantou que, no caso da área metropolitana de Lisboa, "vão ficar abertas sete urgências pediátricas" em permanência.

O ministro da Saúde defendeu esta quinta-feira a criação de equipas dedicadas para as urgências de maior dimensão, com a devida compensação remuneratória, e garantiu que a reorganização em curso não representa o encerramento de serviços.

Precisamos, pelo menos nas urgências de maior volume, de ter equipas dedicadas, que sejam adequadamente recompensadas do ponto de vista remuneratório e que tenham uma perspetiva de futuro para a sua vida”, afirmou Manuel Pizarro no encerramento da primeira edição do SNS Summit, que decorreu no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O governante reconheceu esta necessidade de reorganizar os serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), alegando não ser possível ter “tudo aberto em todos os sítios em todas as horas, seja qual for a dimensão da procura” por parte dos utentes. “Quando falamos de reorganizar não falamos de encerrar”, assegurou Manuel Pizarro, ao adiantar que, no caso da área metropolitana de Lisboa, “vão ficar abertas sete urgências pediátricas” em permanência.

Segundo disse o ministro, esta solução vai permitir ganhar capacidade de resposta, porque as “coisas vão funcionar de forma articulada, sem falhas e sem quebras”. De acordo com o ministro, Portugal regista mais de 600 recursos à urgência por mil habitantes/ano, quando o “padrão dos países evoluídos” oscila entre os 350 e 400.

Perante estes números, Manuel Pizarro defendeu que devem ser criados “mecanismos de procura alternativa” que consigam convencer os utentes que “são bons de utilizar”, apontando o exemplo dos “mais de 220 locais abertos” no âmbito do plano sazonal do inverno, que teve um “sucesso parcial”.

Na conferência promovida pela direção executiva do Serviço Nacional de Saúde, o governante considerou ainda que “grande parte dos problemas” desses serviços, “verdadeiramente, não é um problema da urgência”. “Não se pode aceitar que os hospitais tenham as enfermarias cheias de doentes que já não deviam estar no hospital. Essa resposta está ao nosso alcance”, assegurou o ministro da Saúde, ao reconhecer que há serviços de urgência que, durante semanas consecutivas, têm “100 e 110 pessoas na sala de observações”.

Segundo disse, a solução para as altas sociais passa, em parte, pelo “alargamento rápido da rede nacional de cuidados continuados integrados”, através dos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas também por generalizar o programa com as instituições privadas de solidariedade social e misericórdias.

“Mas manifestamente isso não chega”, disse Manuel Pizarro, que anunciou que, a partir do início de abril, o hospital de Santana, na Parede, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, vai funcionar como hospital de retaguarda, atendendo nesta fase 30 pessoas e com uma capacidade posterior até cerca de 100 utentes.

Na sua intervenção, o ministro da Saúde recusou ainda que o SNS esteja a “definhar”, alegando que, em 2022, realizou 53 milhões de consultas e 758 mil cirurgias, os “maiores números de sempre”. Manuel Pizarro destacou ainda os dados da hospitalização domiciliária, área em que em 2022 foi ultrapassada “em dobro a meta do PRR traçada para 2024”, com 9.000 doentes tratados em casa.

“Construímos um hospital maior do que o de Vila Franca de Xira sem gastar tijolos nem cimento e só com o empenho dos profissionais do SNS”, salientou o ministro.

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UE quer fabricantes a garantir reparações de eletrodomésticos até 10 anos após a venda

  • Mariana Marques Tiago
  • 23 Março 2023

A proposta inclui produtos como frigoríficos, aspiradores, televisões e máquinas de lavar. Fabricantes devem assegurar a reparação entre 5 e 10 anos após a venda (independentemente da garantia).

A Comissão Europeia quer que os consumidores tenham a oportunidade de reparar eletrodomésticos fora da garantia. A proposta tem como objetivo reduzir o consumo e contribuir para um aumento do tempo de vida destes aparelhos.

A proposta apresentada pela Comissão, e citada pela Reuters, obriga a que os fabricantes assegurem a reparação dos produtos entre cinco e dez anos após a sua venda (independentemente da validade da garantia). A medida inclui frigoríficos, aspiradores, televisões, máquinas de lavar e outros produtos considerados “reparáveis” ao abrigo da legislação da União Europeia (UE). A aliança europeia está ainda a considerar estender a proposta aos smartphones e tablets.

Segundo uma sondagem de 2020, nos últimos anos o tempo de vida útil de produtos como televisões, frigoríficos e outros eletrodomésticos tem vindo a diminuir, pelo que os europeus consideram “lixo” muitos bens que podiam ainda ser reparados. De acordo com o estudo citado pela Reuters, em causa está o fabrico de alguns dos produtos sem qualquer preocupação com a facilidade de reparação dos mesmos. Ao mesmo tempo, em algumas situações compensa mais ao consumidor comprar um novo produto do que mandar reparar.

Além desta medida, a UE quer também lançar uma plataforma online que facilite a procura de locais de reparação, fomentando a competição entre as empresas que asseguram este serviço. Agora, os países-membros e o Parlamento Europeu terão de negociar e aprovar as propostas da UE, um processo que demora, tipicamente, mais de um ano.

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Líderes da UE saúdam acordo para entrega urgente de munições, incluindo mísseis à Ucrânia

  • Lusa
  • 23 Março 2023

A União Europeia "mantém-se firme e plenamente ao lado da Ucrânia" e continuará a prestar um forte apoio não só militar, mas também político, económico, financeiro e humanitário, prometem líderes.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), reunidos em Bruxelas, congratularam-se esta quinta-feira com o acordo alcançado esta semana pelos 27 com vista à entrega urgente de munições à Ucrânia “e, se solicitado, mísseis”.

No final da sessão de trabalho dedicada à guerra na Ucrânia, e já depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se ter dirigido aos líderes europeus por videoconferência, pedindo ainda mais apoio militar, designadamente mísseis de longo alcance e aviões de combate modernos, o Conselho Europeu adotou conclusões, nas quais assegura que “continuará a prestar um forte apoio” a Kiev, incluindo militar.

Reportando-se ao compromisso político alcançado na passada segunda-feira, em Bruxelas, numa reunião conjunta de ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da UE, o Conselho Europeu congratula-se com o acordo “no sentido de entregar urgentemente munições terra-terra e de artilharia à Ucrânia e, se solicitado, mísseis, nomeadamente através de aquisições conjuntas e da mobilização de financiamento adequado, incluindo através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, com o objetivo de fornecer um milhão de munições de artilharia num esforço conjunto nos próximos 12 meses”.

A União Europeia e os Estados-membros estão a aumentar os seus esforços para ajudar a satisfazer as prementes necessidades militares e de defesa da Ucrânia”, enfatizam os líderes europeus numa nota sobre as conclusões adotadas, apontando que “a União Europeia mantém-se firme e plenamente ao lado da Ucrânia” e continuará a prestar um forte apoio não só militar, mas também político, económico, financeiro e humanitário “durante o tempo que for necessário”.

Por outro lado, os chefes de Estado e de Governo asseguram que a UE continua empenhada em “manter e aumentar a pressão coletiva sobre a Rússia, inclusive através de possíveis novas medidas restritivas, e em continuar a trabalhar sobre o limite dos preços do petróleo em conjunto com os parceiros”.

O Conselho Europeu sublinha “a importância e a urgência de intensificar esforços para assegurar a implementação efetiva de sanções a nível europeu e nacional”, diz-se “firmemente empenhado em prevenir e combater eficazmente a evasão em e por parte de países terceiros”, e “convida o Conselho e a Comissão a reforçar todos os instrumentos de aplicação necessários e a desenvolver, juntamente com os Estados-Membros, uma abordagem plenamente coordenada para esse efeito”.

O Conselho Europeu diz ainda “tomar nota dos mandados de captura recentemente emitidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), contra o Presidente da Rússia e a sua comissária para os Direitos da Criança, pelo crime de guerra de deportação ilegal e transferência de crianças ucranianas de áreas ocupadas da Ucrânia para a Rússia”, e afirma-se “firmemente empenhado” em assegurar a plena responsabilização pelos crimes de guerra e outros crimes mais graves cometidos em ligação com a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia.

Por fim, as conclusões adotadas pelos líderes dos 27 apontam que a UE vai continuar a providenciar todo o apoio relevante à vizinha Moldova, “incluindo o reforço da resiliência, segurança, estabilidade, economia e fornecimento de energia do país face às atividades desestabilizadoras dos atores externos” e “convida a Comissão a apresentar um pacote de apoio antes da sua próxima reunião”.

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Sindicatos alemães marcam greve geral nos transportes para segunda-feira

  • Lusa
  • 23 Março 2023

“Este dia de greve terá um efeito enorme – estamos cientes disso. Mas é necessário que seja assim”, disse o presidente do sindicato Ver.di.

Os sindicatos alemães anunciaram esta quinta-feira uma greve de 24 horas no setor dos transportes para a próxima segunda-feira, paralisação que deverá envolver centenas de milhares de trabalhadores e provocar interrupções generalizadas no tráfego aéreo, ferroviário e rodoviário.

Os sindicatos anunciaram a jornada de protesto durante uma manifestação conjunta, numa altura em que os funcionários de diversos setores pedem aumentos salariais para enfrentar o aumento da inflação.

O presidente do sindicato Ver.di, Frank Werneke, explicou que pretende mobilizar para esta greve cerca de 120.000 trabalhadores, incluindo funcionários de segurança e do solo em todos os aeroportos alemães, exceto Berlim, funcionários de trânsito locais em sete dos 16 estados da Alemanha, funcionários de portos e trabalhadores em rodovias. “Este dia de greve terá um efeito enorme – estamos cientes disso. Mas é necessário que seja assim”, disse Werneke, acrescentando que é importante deixar claro a força dos sindicatos antes da próxima ronda de negociações.

O líder do sindicato EVG, Martin Burkert, disse, por sua vez, que aquela organização pretende mobilizar para a greve 230.000 trabalhadores da principal operadora ferroviária da Alemanha, a estatal Deutsche Bahn. Em reação, o diretor de recursos humanos da Deutsche Bahn, Martin Seiler, classificou a greve da EVG como “completamente excessiva, desnecessária e desproporcional”.

O Ver.di está envolvido numa série de negociações salariais, principalmente para os funcionários dos governos federal e estaduais da Alemanha, onde pede aumentos salariais de 10,5%, para além de pagamentos únicos de 2.500 euros. O EVG pede um aumento de 12%, mas a Deutsche Bahn não quer passar dos 5%. A taxa de inflação na Alemanha acelerou para 8,7% em janeiro último.

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As 23 tendências do marketing em 2023, segundo a Team Lewis

O progresso tecnológico, a sustentabilidade, a realidade aumentada, a inteligência artificial, o livestreaming, o uso de vídeos curtos ou o combate à recessão são alguns dos temas destacados.

O marketing e as suas tendências estão constantemente a mudar, em particular com as atribuladas reviravoltas pelas quais a sociedade tem atravessado nos últimos anos, incluindo uma pandemia global e uma evolução tecnológica vertiginosa. Com estas incessantes mudanças, surgem obstáculos mas também oportunidades para os profissionais do marketing. Para ajudar a delinear uma estratégia e a enfrentar o presente ano, a Team Lewis divulgou um relatório onde apresenta 23 tendências de marketing que devem definir o ano de 2023.

O progresso tecnológico, a preocupação com o tema da sustentabilidade, a realidade aumentada, a inteligência artificial, o livestreaming, o conteúdo oferecido através de vídeos curtos ou o combate à recessão são algumas das áreas destacadas pela agência de marketing.

Segundo a Team Lewis, “é necessário olhar para o lado positivo da recessão: dá uma oportunidade às marcas que ainda são challengers no mercado, porque desbloqueia a inovação e recompensa o empreendedorismo e quem procura fazer a diferença“, pelo que as tendências enumeradas destacam “diversas oportunidades de mudança e crescimento para as empresas na atualidade”, refere-se em comunicado.

As 23 tendências do marketing em 2023:

  1. Competitividade vai aumentar. O mercado está cada vez mais competitivo – fator agravado pela recessão – pelo que em 2023 a importância do storytelling por parte das marcas vai ser bastante importante para conseguir captar a atenção do consumidor.
  2. Orçamentos vão diminuir. Com menos dinheiro disponível para investir, o escrutínio sobre o retorno do marketing deve ser mais apertado em 2023. “Contudo, mesmo com um orçamento limitado, apostar numa estratégia de marketing emocional continuará a ser imprescindível para aproximar a empresa dos clientes”.
  3. Fim dos third-party cookies. É previsível que a Google realize este ano uma mudança já anunciada (e adiada), de forma a permitir que as empresas possam recolher informação diretamente junto dos consumidores, sem a ajuda dos cookies de terceiros.
  4. Dados vão orientar o storytelling. As marcas devem apostar numa resposta mais personalizada às suas necessidades em mudança constante, sendo que as histórias divulgadas devem ter dados factuais e pesquisas como base, em prejuízo de serem consideradas meras opiniões.
  5. Metaverso será fator de diferenciação. O metaverso têm-se tornado cada vez mais comum e parte da vida das pessoas, pelo que pode ajudar as marcas a chegar aos clientes. “Os profissionais de marketing devem inteirar-se desde já de todas as suas capacidades, vantagens e também potenciais riscos de segurança”, aconselha a Team Lewis.
  6. Vídeo terá importância crescente. Os jovens entre os 18 e os 25 anos consomem cerca de 3 a 4 horas diárias de conteúdo de vídeo, pelo que as marcas vão ter de perceber como aproveitar os recursos de vídeos para alcançarem as gerações mais novas.
  7. YouTube como motor de pesquisa. As estratégias das marcas devem ter em conta que o YouTube já é o segundo maior motor de pesquisa do mundo, o que ajuda a demonstrar a importância crescente do vídeo.
  8. Inteligência Artificial é cada vez mais importante. As ferramente baseadas em inteligência artifical – como o ChatGPT ou o DALL-E – vão permitir uma maior personalização dos conteúdos. As marcas deverão encarar a IA como um apoio e não uma ameaça.
  9. Realidade Aumentada ligará produtos e locais através de imagens trigger. Esta ligação irá servir de base para importantes experiências entre clientes e espaços comerciais físicos.
  10. Experiência de cliente vai ser mais envolvente e localizada. É cada vez mais notória a capacidade de interação entre marcas e clientes, nomeadamente através de troca de mensagens diretas e outras funcionalidades personalizadas em função de cada utilizador, como as suas necessidades, preferências ou localização.
  11. Streaming é cada vez mais importante. A par do que já acontece em alguns mercados asiáticos (como na China ou Coreia do Sul), os streams em direto serão um dos canais de comunicação mais eficazes nas estratégias de marketing online. “São altamente apetecíveis porque permitem às audiências interagir com celebridades e influenciadores de forma direta, através de um produto ou experiência”, ressalva a agência de comunicação.
  12. Recomendações de influenciadores são preponderantes. O nível confiança dos consumidores nos produtos é maior através das recomendações de influenciadores do que através de conteúdo pago ou publicidade, algo que se vai manter em 2023. Os pequenos influenciadores também vão ganhar relevância, por terem uma base de seguidores leais (e muitas vezes de nicho), o que interessa mais às marcas em detrimento da comunicação em massa.
  13. Redes sociais menos conhecidas serão fundamentais. Tem crescido o número de utilizadores de plataformas emergentes ainda não massificadas – como o Twitch, o Discord, o BeReal ou o Huya Live -pelo que estas podem contornar os algoritmos das redes sociais de maior dimensão e criar comunidades mais próximas e seguras.
  14. NFTs conquistaram o seu espaço. A sua popularidade ainda não é genenalizada entre o público, mas algumas empresas mais inovadoras deverão apostar nos NFTs (Tokens Não Fungíveis), de modo a alcançarem grupos mais específicos, de modo a que as marcas possam transparecer uma imagem de notoriedade e modernidade.
  15. Employee advocacy é importante. As empresas devem perceber que o marketing interno é tão importante com o marketing externo, sendo que a publicidade feita pelos seus próprios colaboradores pode ser uma ajuda relevante.
  16. O propósito das marcas vai ganhar relevância. Implementar o apoio a causas comunitárias na sua estratégia de negócios, de modo a beneficiar a comunidade onde as empresas se inserem, ajuda a alcançar e a demonstrar os seus valores à comunidade, além de que faz com que os colaboradores se sintam mais envolvidos.
  17. A conquista e retenção de clientes é crucial. Numa fase economicamente pouco favorável, é importante conseguir reter clientes, pelo que as marcas devem apostar em conhecer, envolver e comunicar com o consumidor.
  18. Inclusão deve ser uma prioridade. As diferentes incapacidades das pessoas devem ser tidas em conta na comunicação das marcas (e na formação dos colaboradores), sendo que “o objetivo é que a inclusão seja um dado adquirido, e não um bónus”.
  19. Abordagens sustentáveis atraem atenção positiva. Os consumidores exigem cada vez mais produtos sustentáveis e a transparências das cadeias de abastecimento, pelo que isso deverá ser tido em conta pelas marcas.
  20. O SEO [Search Engine Optimization] será empregue com maior frequência nas estratégias de comunicação. As marcas vão criar conteúdos para as suas plataformas online com uma mentalidade “SEO-first”, ou seja, preocupadas em fazer com que o conteúdo seja facilmente acessível ao público-alvo através de uma pesquisa nos motores de busca.
  21. Estratégias transversais vão otimizar o marketing. “A agregação de dados vai ajudar a eliminar os silos entre audiências e melhorar as jornadas dos clientes com as marcas”, revela-se no relatório.
  22. Vídeos de curta duração serão imprescindíveis. A integração da estratégia das marcas terá nos vídeos de curta duração uma ferramenta perentória. A enorme quantidade de informação disponível e a capacidade de atenção muito volátil do público faz com que os vídeos de curta duração desempenhem um papel cada vez mais relevante na captação da atenção dos consumidores. A necessidade de criar um storytelling envolvente neste formato torna-se, assim, óbvia.
  23. Anúncios nativos atraem 50% mais atenção do que os banners. “Se utilizados de forma eficaz e direcionados ao público correto, vão tornar-se numa das melhores formas de gerar um ROI [return on investment/retorno do investimento[ elevado”, preconiza a Team Lewis.

 

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Tripulantes querem que TAP reverta despedimento coletivo

  • ECO
  • 23 Março 2023

O sindicato que representa os tripulantes quer que a TAP reintegre cerca de uma dezena de profissionais, tal como acordou fazer em relação aos pilotos.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) quer que a administração da TAP reintegre cerca de 10 tripulantes que foram alvo de um despedimento coletivo, tal como já aceitou fazer em relação aos pilotos.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) anunciou na segunda-feira um pré-acordo com a companhia aérea que inclui a “cessação da intenção do despedimento coletivo”. Condição que SNPVAC quer que seja estendida também aos tripulantes. A exigência consta de um comunicado enviado aos associados, a que o ECO teve acesso.

“Tivemos agora conhecimento que, no âmbito de uma negociação encetada com o SPAC, foi acordada uma transação no processo judicial em curso, com vista à impugnação daquele despedimento (Proc. Nº 23393/21.1T8LSB, Juiz 2 do Tribunal de Trabalho de Lisboa), nos termos da qual os Pilotos que foram despedidos serão reintegrados na empresa, com todas as consequências legais”, explica o sindicato.

Congratulamo-nos com esta mudança de postura por parte da TAP, inferindo que este é o primeiro passo para que os nossos colegas atingidos pelo despedimento coletivo possam, finalmente, regressar ao ativo, e pôr fim a um penoso processo que tanta angústia, sofrimento e prejuízos económicos lhes acarretou, bem como às respetivas famílias”, acrescenta a missiva.

Foi já solicitado à TAP que nos informasse para quando pretende fazer a transação judicial inerente à reintegração imediata daqueles nossos colegas tripulantes de cabine, garantindo, desta forma, o cumprimento do princípio da igualdade de tratamento”, conclui.

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Jogo de palavras faz aumentar subscrições do The New York Times

Jonathan Knight, diretor de jogos no NYT, afirma que o jogo Wordle foi jogado mais de duas mil milhões de vezes no último ano, tendo trazido para o jornal milhões de novos utilzadores.

Lançado em 2018, o jogo Wordle – um quebra-cabeças que desafia todos os jogadores a adivinhar a cada dia uma palavra com cinco letras em seis tentativas – tornou-se rapidamente num sucesso. Em janeiro, o The New York Times adquiriu o jogo por mais de um milhão de dólares, uma aposta que parece ter sido acertada face ao aumento do número de subscritores do jornal norte-americano.

Jonathan Knight, diretor de jogos no New York Times, afirma que o popular jogo de palavras foi jogado mais de duas mil milhões de vezes no último ano, tendo trazido para o jornal milhões de novos utilizadores, revela a Digiday.

Segundo a publicação, 10% dos atuais subscritores – num universo total de 9,6 milhões no final de 2022 – está a pagar pelo acesso aos jogos além do acesso às notícias, o que significa que consideram os jogos como uma oferta de valor por parte do jornal.

Estamos a receber cada vez mais novos subscritores que anteriormente adicionaram uma subscrição de jogos e estamos a oferecer-lhes um pacote de ‘acesso total’, o qual nós achamos que é uma melhor opção e que lhes dá acesso a mais produtos com os quais se podem envolver“, explica Jonathan Knight, sobre aquela que é uma aposta da The New York Times Company em pacotes mais lucrativos que proporcionam aos subscritores acesso total a todos os títulos da empresa e aos jogos.

É precisamente por esta captação de novos subscritores por intermédio dos jogos do jornal que a compra do Wordle revelou ser bastante importante. O Wordle transformou-se assim no “túnel” para potenciais subscritores, sendo que uma boa parte deles são mais jovens, internacionais e diversificados, afirma a Digiday.

Se um subscritor interagir com notícias e jogos, a possibilidade de este manter a sua subscrição por um período de tempo mais longo é muito maior, disse o diretor de jogos no The New York Times.

“O próximo patamar para nós passa por melhorar esta estratégia e ter uma espécie de meta-jogo que mantenha as pessoas envolvidas por um longo período de tempo e ao mesmo tempo dar-lhes o direito de se gabarem e terem aquela sensação de que estão a melhorar as suas mentes e capacidades com o jogo. Ter essa relação com o utilizador, através de uma conta no New York Times é a base disso”, avançou Knight, que frisou no entanto que os quebra-cabeças com palavras são a prioridade.

Joseph Teasdale, diretor de tecnologia da Enders Analysis, citado pela Digiday, realça que estes jogos são “super baratos”, pelo que o investimento do The New York Times tem um grande retorno no que toca às métricas de subscritores e de receita.

A publicação norte-americana disponibiliza atualmente oito jogos aos subscritores: Sudoku, The Crossword, The Mini Crossword, Spelling Bee, Tiles, Vertex, Letter Boxed, Wordle. A atual subscrição pode ser feita por 3 dólares mensais ou por 25 dólares por ano. Já a subscrição de acesso total encontra-se com uma promoção, de acordo com o site da publicação, por 0,5 euros por semana (quando era 3€) ou 25 euros por ano (quando era 90€).

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