CGD aumenta capital social em 680 milhões de euros

  • Lusa
  • 21 Março 2023

O capital social da CGD passa de 3.844.143.735 euros para 4.525.714.495 euros, sendo a sua totalidade detida pelo Estado, acionista único da instituição financeira.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou um aumento de capital social em mais de 680 milhões de euros, através da emissão de mais 136 milhões de ações, foi comunicado ao mercado esta terça-feira.

“A Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Caixa) informa que foi hoje, dia 20 de março de 2023 [segunda-feira], efetuado o registo junto da Conservatória do Registo Comercial do aumento do capital social em 681.570.760 euros e a emissão de 136.314.152 novas ações, com valor nominal unitário de cinco euros cada”, refere o banco estatal num comunicado remetido esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e datado de segunda-feira.

Segundo a CGD, esta ação ocorreu “por via da incorporação de reservas decorrentes de igual número de direitos de conversão, emitidos a favor do acionista na sequência da adesão da Caixa ao Regime Especial aplicável aos Ativos por Impostos Diferidos, deliberada em 2014”.

Com esta operação, o capital social da CGD passa de 3.844.143.735 euros para 4.525.714.495 euros, sendo a sua totalidade detida pelo Estado, acionista único da instituição financeira.

Os lucros da CGD em 2022 ascenderam a 843 milhões de euros, mais 44,5% face a 2021, tendo pagado ao acionista único, o Estado, o “maior dividendo da história” do banco, no valor de 352 milhões de euros.

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Euribor sobe a três meses e cai a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 21 Março 2023

As taxas Euribor avançaram esta terça-feira a três meses para 2,908%, enquanto nos prazos a seis e 12 meses caíram, respetivamente, para 3,071% e 3,322%.

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três meses e desceu a seis e 12 meses face a segunda-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu esta terça-feira, ao ser fixada em 3,322%, menos 0,073 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também baixou esta terça-feira, para 3,071%, menos 0,024 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta terça-feira, ao ser fixada em 2,908%, mais 0,016 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 2,978%, verificado em 10 de março. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Hoteleiros querem apoio à habitação para trabalhadores isento de IRS

  • Ana Petronilho
  • 21 Março 2023

Apoio defendido pela AHP para os trabalhadores estrangeiros funcionaria como o subsídio de alimentação e de transportes, isento de constribuições de IRS e para a Segurança Social.

Os hoteleiros querem que seja criado um apoio para a habitação dirigido aos trabalhadores estrangeiros do setor, que ficaria isento de contribuições para o IRS e para a Segurança Social.

A medida é defendida pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e consta do parecer enviado pela entidade ao Governo no âmbito da consulta pública ao pacote Mais Habitação.

A proposta dos hoteleiros foi anunciada pelo presidente da AHP, o ex-secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, durante um almoço com os empresários e em entrevista à Lusa a vice-presidente executiva da associação, Cristina Siza Vieira, explicou que a ideia dos hoteleiros é que este apoio funcione “à semelhança do que se passa já com o subsídio de alimentação ou com o subsídio de transportes”.

Cristina Siza Vieira salientou ainda que este apoio, a ser suportado pelas empresas, terá de ser isento “de contribuições fiscais ou para a Segurança Social, quer por parte do empregador, quer por parte do trabalhador”.

“Consideraríamos muito interessante as próprias empresas contribuírem para esta necessidade de habitação”, disse, sendo esta uma medida que tem em conta o facto de a habitação estar mais cara e para responder à necessidade de mobilidade dos trabalhadores, por motivos de sazonalidade ou de picos de produção.

Esta proposta da AHP pretende também combater a falta de trabalhadores no setor, sendo que Bernardo Trindade estima que durante a pandemia a hotelaria tenha perdido 45 mil ativos.

Com a previsão da abertura de, pelo menos, 66 novos hotéis, Trindade defende que é preciso ir buscar trabalhadores ao estrangeiro, já que os disponíveis em Portugal “não são suficientes”. E para isso apela ao Governo que crie “incentivos de apoio à habitação” para os trabalhadores estrangeiros na hotelaria.

Além deste apoio para os trabalhadores, os hoteleiros defendem ainda que os hostels e guest houses devem deixar de ser considerados como alojamento local para passarem para a categoria de hotelaria.

E mesmo nas regras propostas pelo Governo para o alojamento local, os hoteleiros sugerem distinguir as situações deste tipo de alojamento localizados em locais de veraneio daqueles que funcionam nas cidades. Para a AHP o alojamento local que está fora das cidades deve ser excluído dos “incentivos e penalizações fiscais” dos “poderes conferidos aos condomínios” e das limitações para as licenças, medidas previstas no pacote Mais Habitação.

Por fim, os hoteleiros defendem que devem continuar a ser as autarquias a impor as limitações ao alojamento local, de acordo com as realidades de cada concelho, e a aplicar medidas de contenção e de monitorização.

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Tribunal de Contas dá luz verde a contrato de carregamento elétrico de ferryboat de Aveiro

Tribunal de Conta deu luz verde ao contrato dos sistemas de carregamento do primeiro ferryboat 100% elétrico do país, que vai navegar na ria de Aveiro, num investimento de 1,5 milhões de euros.

Já foi concedido o visto do Tribunal de Contas ao contrato dos sistemas de carregamento do primeiro ferryboat 100% elétrico do país, que deverá navegar ainda este verão, na ria de Aveiro, entre São Jacinto e o Forte da Barra, avançou a autarquia local. Esta empreitada foi adjudicada por 1,5 milhões de euros.

“O Tribunal de Contas visou o contrato entre a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e o agrupamento de empresas constituído pela Ahlers Lindley e a ETG – Empresa de Transportes e Gestão S.A., para a execução dos sistemas de carregamento para operação do novo ferryboat 100% elétrico, na ligação entre São Jacinto e o Forte da Barra, pelo valor de 1.510.490,55 euros”, segundo o município liderado pelo social-democrata Ribau Esteves.

A execução dos sistemas de carregamento para operação do novo ferryboat 100% elétrico dependia da autorização do Tribunal de Contas. Já por ocasião da recente visita à embarcação, nos estaleiros da Navaltagus, no Seixal, o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, referiu ao ECO/Local que a data oficial para o ferryboat Salicórnia (nome da embarcação) começar a transportar carros e pessoas dependia do visto do Tribunal de Contas ao concurso de adjudicação da execução dos sistemas de carregamento. Isto, apesar da embarcação ficar pronta em estaleiro até junho.

Os sistemas de carregamento — que ficarão situados em plataformas específicas instaladas em zona próxima aos cais de atracação do Salicórnia –, poderão ser operados por sistema automático ou manualmente.

Entretanto, a Câmara de Aveiro já adjudicou à empresa E-REDES, pelo valor de 162.030,98 euros, a empreitada de ligação à rede elétrica, nas imediações dos dois cais de atracação da embarcação, em São Jacinto e no Forte da Barra.

Esta embarcação está a ser construída pelo Grupo ETE, no seu estaleiro da Navaltagus, envolvendo um investimento municipal superior aos sete milhões de euros.

O novo ferryboat vai permitir a redução de emissões poluentes — são mais de 300 toneladas de CO2 libertadas pelo atual modelo –, diminuindo igualmente em cerca de 30% o consumo energético. O município elenca ainda como mais-valias desta embarcação os baixos níveis de ruído e o conforto para os passageiros assim como o reforço da capacidade de transporte de viaturas (+ 30%) e de passageiros (+ 90%).

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Inspiring Girls lança Clube Financeiro. Quer aumentar contratações femininas no setor

Os objetivos desta ação são o aumento do número de contratações femininas no setor e em funções de responsabilidade, bem como a promoção do papel da mulher no mundo financeiro.

A Inspiring Girls vai lançar a 30 de março, em parceria com a BlackRock, um Clube Financeiro gratuito em Portugal para jovens entre os 15 e os 19 anos. O clube irá promover a literacia financeira, dotando as alunas de conhecimentos básicos que as ajudem a planear as suas finanças pessoais e a familiarizar-se com este mercado, graças à experiência de mulheres com funções relevantes em entidades do setor.

“Estamos muito felizes por iniciar este Clube Financeiro em Portugal e oferecer às adolescentes e jovens a oportunidade de aprender sobre finanças e carreiras no setor financeiro, juntamente com equipa da BlackRock. Queremos dotá-las com as competências necessárias para tomar decisões financeiras informadas e capacitá-las para atingirem os seus objetivos de carreira”, afirma Joana Frias Costa, presidente da Inspiring Girls em Portugal, citada em comunicado.

Os objetivos desta ação são o aumento do número de contratações femininas no setor e em funções de responsabilidade, a promoção do papel da mulher no mundo financeiro e o trabalho em prol da igualdade de direitos entre mulheres e homens.

“Na BlackRock estamos cada vez mais empenhados em apoiar a sociedade a remover barreiras no que diz respeito à literacia financeira. É uma prioridade fundamental ajudar cada vez mais pessoas a obterem o seu bem-estar financeiro e, por isso, estamos muito satisfeitos por contribuir para esta grande iniciativa levada a cabo pela Inspiring Girls em Portugal”, refere André Themudo, responsável de negócio para Portugal, da BlackRock.

O curso será composto por cinco módulos: Gestão de Finanças Pessoais, Mercados Financeiros e Regulamentação, Gestão de Ativos, Financiamento Sustentável e Critérios ESG e, finalmente, Novos modelos de economia. As aulas, a serem lecionadas por diversas profissionais do setor financeiro português, vão acontecer na Católica Lisbon School of Business & Economics (Católica-Lisbon).

“É um orgulho acolher na Católica o Clube Financeiro. Acreditamos que a literacia financeira é uma competência crítica para as jovens e adolescentes do nosso país e estamos muito satisfeitos por apoiar esta iniciativa que as capacita a assumirem o controlo do seu futuro financeiro, potenciando carreiras promissoras nesta área”, diz Alexandra Barreto, diretora executiva da Católica Lisbon School of Business & Economics.

A iniciativa começa a 30 de março e termina a 11 de maio, entre as 18h00 e as 19h30. As inscrições podem ser feitas através deste formulário, e todas as informações podem ser encontradas no site da Inspiring Girls.

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Bruxelas apoia 151 projetos de reformas na UE, 18 em Portugal

  • Lusa
  • 21 Março 2023

Projetos elegíveis para apoio do IAT em Portugal incluem a Administração Pública, o setor financeiro, os sistemas de ensino, serviços sociais, apoio às crianças vulneráveis e a transição ecológica.

A Comissão Europeia aprovou esta terça-feira um conjunto de 151 projetos de reformas nos 27 Estados-membros, 18 em Portugal, para financiamento em 2023, no âmbito do Instrumento de Assistência Técnica (IAT), num orçamento de 115 milhões de euros.

Segundo um comunicado do executivo comunitário, o IAT deverá apoiar todos os Estados-membros “na preparação, conceção e execução de um máximo de 326 reformas inovadoras em 2023”, assentando no sucesso do antecessor Programa de Apoio às Reformas Estruturais.

Os projetos elegíveis para apoio do IAT em Portugal incluem, entre outros setores, a Administração Pública, o setor financeiro, os sistemas de ensino, os serviços sociais, o apoio às crianças vulneráveis e a transição ecológica.

Em conferência de imprensa, a comissária europeia para a Coesão e reformas, Elisa Ferreira, salientou que, “em 2023, o IAT será fundamental para contribuir para uma economia competitiva com emissões líquidas nulas, reforçar as competências e a capacidade das administrações públicas e revitalizar as comunidades a nível regional e local.

O Instrumento de Assistência Técnica é o programa da UE – incluído no Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 – que disponibiliza conhecimentos técnicos específicos aos Estados-membros para conceber e executar reformas.

O apoio é prestado em função da procura e não exige cofinanciamento por parte dos 27 e é apresentado por Bruxelas como “um pilar importante da iniciativa da UE para ajudar os Estados-Membros a atenuar as consequências económicas e sociais decorrentes da crise provocada pela pandemia da Covid-19”.

O apoio pode assumir a forma, por exemplo, de aconselhamento estratégico e jurídico, estudos, formação e visitas de peritos no terreno, abrangendo qualquer fase do processo de reforma, desde a preparação e conceção até ao desenvolvimento e à execução das reformas.

Para os sete anos de vigência, o IAT tem um orçamento de 864 milhões de euros.

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Produção na construção cresce 3,5% na União Europeia

  • Mariana Marques Tiago
  • 21 Março 2023

Em janeiro de 2023 a produção no setor da construção aumentou 3,9% na Zona Euro e 3,5% na UE. O país onde este setor mais cresceu foi a Alemanha (12,6%). Portugal ocupa o 14.º lugar da tabela.

No primeiro mês do ano registou-se um aumento da produção no setor da construção de 3,9% na Zona Euro e 3,5% na União Europeia, segundo as primeiras estimativas do Eurostat divulgadas esta terça-feira. No mês anterior a produção na construção tinha caído 2,3% e 2%, respetivamente. Os dados de janeiro de 2023, comparados com o ano anterior, apresentam um crescimento de 0,9% na produção na construção na Zona Euro e de 1,4% na UE.

De acordo com os dados, Portugal registou pela primeira vez em quatro meses um aumento da produção na construção, neste caso de 5,8%, e é o 14.º país que mais cresceu neste setor no último mês. Em dezembro tinha-se registado uma queda de 0,9% e no mês anterior de 0,2%.

Evolução da produção na construção desde 2015

Fonte: EurostatEurostat

Do total de países acerca dos quais o Eurostat apresenta dados, cinco tiveram uma queda da produção na construção de dezembro de 2022 para janeiro de 2023: Hungria (-5%), Roménia (-4,3%), Bélgica (-1,5%), Países Baixos (-0,9%) e Finlândia (-0,5%).

Relativamente aos países que conseguiram fazer crescer este setor (12) e ainda face a dezembro, o destaque vai para a Alemanha (que registou um aumento de 12,6%). Segue-se a Eslovénia (um aumento de 9,8%) e a Polónia (mais 7%).

Construção de edifícios foi setor que mais cresceu

Face a dezembro de 2022, na Zona Euro, o setor que mais cresceu foi o de construção de edifícios (4,2%), seguindo-se a engenharia civil (3%). Mantendo-se a tendência relativamente à UE, o setor da construção de edifícios cresceu 3,6% e o de engenharia civil 2,3%.

Comparativamente ao mês de janeiro de 2022, em 2023 na Zona Euro a construção de edifícios cresceu 1,4%, enquanto a de engenharia civil diminuiu 1,9%. Na UE, não se registaram decréscimos: a construção de edifícios aumentou 1,5% e a de engenharia civil 0,5%.

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CINM com mais de 2.500 entidades dá prova de vida em 2023

  • BRANDS'Local Online
  • 21 Março 2023

Em fevereiro de 2023 o número de entidades licenciadas no CINM era de 2.506. Um indicador da resiliência do CINM nos últimos anos.

Na Madeira, uma das questões que é transversal em vários setores da vida regional, em particular no plano económico, é se o Centro Internacional de Negócios da Madeira é uma história com futuro.

"O ano de 2023 deverá ser clarificador e decisivo quanto à capacidade deste mecanismo de desenvolvimento económico manter-se competitivo nos mercados internacionais e, consequentemente, continuar a contribuir para uma economia madeirense mais robusta.”

Roy Garibaldi, presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira

A empresa que tem a seu cargo a gestão e promoção do CINM nos mercados, tanto em Portugal como no estrangeiro, no sentido de captar novas empresas e mais navios para a Madeira, revela os dados relativos ao fim de Fevereiro deste ano e assume que as negociações que se seguem com a Comissão Europeia para um novo regime de ajudas de Estado para o CINM serão cruciais para o futuro da Região.

No final de Fevereiro de 2023, no total, estavam licenciadas para operar nos três sectores de actividade do CINM 2.506 entidades, 1.554 no sector dos Serviços Internacionais, 48 na Zona Franca Industrial e no Registo Internacional de Navios da Madeira 904 entidades.

No que concerne aos postos de trabalhos criados pelas empresas do CINM na Madeira, os dados mais recentes da Direcção Regional de Estatística da Madeira, referentes a 2020, apontam para um total de 3.540 postos de trabalho directos criados no âmbito dos Serviços Internacionais (2.808) e na Zona Franca Industrial (732). No Registo Internacional de Navios o total de tripulantes era de 10.417.

Outro dos dados que são forte referência e que reforçam a valia do CINM na República e também junto de Bruxelas é contributo do mesmo para a receita fiscal da Madeira. Percentualmente, o peso das receitas efetivas geradas pelo CINM para o total da receita fiscal da Madeira rondou em 2021 os 11,6%. Em declarações públicas, o Secretário Regional das Finanças, Rogério Gouveia, assumiu que esse valor em 2022 fique entre os 12 e os 13%, ou seja, entre os 105 e os 115 milhões de euros.

A relação direta do CINM com a economia regional e o contributo efetivo para a sua internacionalização tem sido defendida por vários atores regionais e fica comprovada pelo mais recente estudo da DREM que enfatiza que, em 2021, 77,5% das exportações e 57,3% das importações foram efetuadas por empresas sediadas no CINM, dando nota assim de um contributo positivo para o comércio internacional da Região.

Entre outros, este conjunto de dados ajuda a sustentar o esforço diplomático regional, em várias vertentes, para assegurar um futuro estável e competitivo para o CINM.

Recentemente, o presidente da ACIF-Câmara de Comércio da Madeira, Jorge Veiga França, alertava para a expectativa que recai sobre o Governo Português de conseguir negociar um regime para o CINM, “que permita recuperar uma estabilidade e um crescimento” que já gerou resultados no passado, sublinhando e apelando para que complementarmente haja “estabilidade nas medidas criadas pelo próprio Governo”, dado que só assim haverá garantia de sucesso para uma política estratégica, económica, financeira ou fiscal, que sustente a captação de investimento externo que o País e em particular a Região precisam.

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Regulador multa Lusíadas e Hospital da Luz por discriminação de utentes nas marcações

  • Lusa
  • 21 Março 2023

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) multou a Lusíadas e o Hospital da Luz por discriminarem utentes da ADSE, em comparação com utentes com seguros ou particulares.

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) multou a Lusíadas S.A. e o Hospital da Luz S.A. por discriminação de utentes na marcação de consultas pela ADSE, em comparação com utentes com seguros ou a título particular.

Nas deliberações hoje conhecidas, o regulador refere-se a diversas reclamações. Numa delas, um utente solicitou à Lusíadas S.A. o agendamento de uma consulta ao abrigo do acordo com a ADSE, tendo ficado marcada para 09 de maio de 2022, mas depois simulou na ‘App’ a marcação a título particular e verificou que havia disponibilidade para quase três meses antes (14 fevereiro).

Noutro caso, referente ao mesmo prestador, a utente compareceu na data agendada para uma mamografia e ecografia e foi nessa altura informada de que “tal agendamento tinha sido erroneamente efetuado na qualidade de particular”, pelo que, mesmo sendo beneficiária da ADSE, teria de pagar o preço definido para utentes particulares, que é superior ao contratualizado com o Instituto de Proteção e Assistência na Doença.

A ERS diz ainda que o prestador confirmou a existência de tal diferenciação no que respeita ao agendamento de consultas e de exames, o que o regulador considera “uma prática discriminatória em razão da entidade financiadora dos utentes”, e, por isso, “violadora do princípio da não discriminação do acesso a cuidados de saúde”.

O regulador da saúde lembra igualmente que a adoção de práticas de rejeição ou discriminação infundadas em estabelecimentos públicos, publicamente financiados, ou contratados para a prestação de cuidados no âmbito de sistemas e subsistemas públicos de saúde ou equiparados, “constitui contraordenação”, pelo que determinou a abertura de um processo.

Emitiu ainda uma instrução à Lusíadas S.A. para que este prestador garanta, enquanto detentor de convenção para atendimento de utentes beneficiários de subsistemas de saúde públicos, designadamente da ADSE, que da marcação de qualquer prestação de cuidados “não decorre a discriminação dos utentes em função da entidade financeira responsável pelo pagamento”.

Insta ainda a Lusíadas S.A. a rever os procedimentos existentes para o agendamento de consultas ou exames, para que “cumpram e respeitem os princípios da igualdade e da não discriminação de utentes”, e a garantir que estes procedimentos são corretamente respeitados por todos os profissionais ao seu serviço.

No que se refere ao Hospital da Luz S.A., o regulador aponta o caso de uma utente que tentou agendar para o Hospital da Luz Lisboa uma consulta através da aplicação MyLuz, tendo recebido uma notificação a indicar que teria de aguardar contacto por não existirem vagas nos três meses seguintes.

Posteriormente, a utente foi contactada pelo hospital, que a informou de uma vaga disponível para daí a sete meses, tendo recusado. Nesse momento, a utente tentou agendar consulta através da aplicação móvel ao abrigo de um seguro que detinha e conseguiu vaga para mais cedo.

Neste caso, a ERS aponta igualmente a existência de uma prática diferenciada no acesso a cuidados de saúde, concretamente, no agendamento de consulta entre os utentes atendidos a título particular, utentes beneficiários de seguros e planos de saúde e utentes beneficiários de subsistemas de saúde, o que o regulador diz não poder acontecer.

Explica que, na resposta, o prestador não esclareceu em que consistem os critérios dessa diferenciação, limitando-se a fazer referência, “vaga e genérica”, à necessidade de estes permitirem “a distribuição equilibrada face à capacidade instalada”.

A ERS considera que o motivo invocado não pode nunca permitir que o prestador garanta o acesso a cuidados de modo mais rápido a utentes atendidos a título particular ou beneficiários de seguros e planos de saúde, em detrimento de utentes beneficiários de subsistemas de saúde, como é o caso da ADSE. Sublinha ainda que, como foi isso que aconteceu, foi aberto um processo contraordenacional.

Emitiu igualmente uma instrução à Hospital da Luz, S.A. para que garanta que o agendamento de qualquer prestação de cuidados de saúde não decorre de qualquer discriminação dos utentes em função da entidade financeira responsável pelo pagamento e reveja os procedimentos existentes para que passem a cumprir os princípios da igualdade e não discriminação de utentes.

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Nova consultora tecnológica da Nos quer contratar 60 pessoas até final do ano

A nova consultora tecnológica arranca já com um portefólio de algumas dezenas de clientes em vários setores de atividade, tendo como objetivo duplicar o seu negócio durante 2023.

A nova consultora tecnológica Ten Twenty One, que integra o Grupo Nos, nasce com o objetivo de acelerar a transformação tecnológica das empresas portuguesas, elevando-as a um novo patamar de eficiência, velocidade e poupança. A empresa arranca com uma equipa de 60 pessoas, que pretende duplicar até ao final do ano, e com um portefólio de algumas dezenas de clientes em vários setores de atividade, tendo como objetivo dobrar o seu negócio durante 2023.

“Vivemos momentos de disrupção e volatilidade, onde a modernização tecnológica, alavancada pela cloud, big data e automação, é um fator essencial para assegurar a flexibilidade e resiliência das operações e do negócio. Para as grandes empresas, este é um desafio complexo que implica uma visão transversal e um roadmap sistematizado nos pilares de pessoas e competências, processos e negócios e tecnologia”, começa por dizer Tiago Ribeiro, managing director da Ten Twenty One.

“É neste contexto que a Ten Twenty One se posiciona e diferencia, aliando a experiência na gestão de arquiteturas IT tradicionais e modernização do IT e jornada para a cloud, a uma abordagem pragmática aos desafios da segurança, governance, modernização aplicacional, e controlo de custos em arquiteturas híbridas e em transformação”, continua, em comunicado.

Com escritórios em Lisboa e no Porto, a Ten Twenty One é composta por profissionais multidisciplinares, que aliam a experiência setorial e de integração de sistemas a um conhecimento profundo e único em Portugal, de engenharia cloud.

A empresa que integra o universo Nos posiciona-se num território onde a oferta é larga, mas com uma abordagem e uma abrangência que garante ser diferente. “Tira partido da experiência acumulada de vários anos na gestão de serviços de TI em grandes organizações portuguesas, à qual junta as práticas mais inovadoras de consultoria e um conhecimento profundo em engenharia cloud. (…) Abarcando esta dupla valência de negócio e tecnologia, a Ten Twenty One posiciona-se num espaço próprio dentro da consultoria tecnológica, onde combina a robustez de abordagem das grandes consultoras internacionais com a flexibilidade, rapidez e capacidade de concretização dos integradores de sistemas de média dimensão.”

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TAP tem melhor margem de rentabilidade do que companhias que a querem comprar

A companhia área portuguesa diz na apresentação de resultados ter melhor margem de rentabilidade do que a Lufthansa, a IAG e a Air France - KLM, consideradas as principais candidatas na privatizão.

A TAP reclama na apresentação de resultados de 2022 que tem melhores margens de rentabilidade do que as pares, que são também as companhias que têm demonstrado apetência para participar na privatização da transportadora aérea portuguesa. Há, no entanto, um indicador em que ainda fica atrás da concorrência.

A companhia aérea portuguesa apresentou esta segunda-feira lucros de 65,6 milhões de euros em 2022, pondo fim a um longo ciclo de prejuízos, que atingiram os 1.600 milhões em 2021, devido ao impacto da pandemia.

O resultado operacional cifrou-se em 268,2 milhões de euros, um novo recorde, com a margem de rentabilidade operacional a atingir 7,1%. Percentagem que, segundo a TAP, supera a das pares. Na IAG, dona da Ibéria e British Airways, a margem foi de 5,3%, na da Air France-KLM de 4,2% e na Lufthansa de -1,2%. Tudo companhias que, no passado recente, demonstraram interesse em participar na privatização da companhia aérea portuguesa.

O cenário repete-se na margem EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) que alcançou os 21,8% no exercício do ano passado, bem acima dos 14,3% da IAG, dos 12,7% da Air France-KLM e dos 6,2% da Lufthansa.

Quando se olha para as receitas por lugar-quilómetro oferecido (PRASK, na sigla em inglês) o retrato já é diferente. Na TAP foi de 6,68 euros em 2022, ficando abaixo dos 7,38 euros da IAG, dos 7,59 euros da Air France-KLM e dos 7,98 euros da Lufthansa. A companhia portuguesa só se destaca no facto de ser a que mais recuperou neste indicador desde 2019, com um crescimento de 20,5%, mas porque vinha de um valor mais baixo.

Nos custos por lugar-quilómetro oferecido (CASK, na sigla em inglês), a companhia portuguesa volta a estar melhor do que as concorrentes. Tirando as despesas com combustível, este indicador foi e 4,66 euros na TAP, abaixo dos 5,90 euros da Air France-KLM, dos 5,95 euros da IAG e dos 6,55 euros da Lufthansa. Convém salientar que na transportadora nacional vigoraram cortes salariais entre 20% e 25%, acima dos 1.410 euros, que baixaram para 20% este ano, com a fasquia a subir para 1.520 euros.

As comparações têm por base o resultado integral do grupo no caso da IAG, só o negócio de transporte de passageiros na Lufthansa e a totalidade do grupo, exceto a manutenção e engenharia, no caso da Air France – KLM.

A TAP salienta ainda na apresentação que a capacidade oferecida nos seus voos atingiu 87% dos níveis de 2019, uma evolução que também está acima das pares. Na recente apresentação de resultados, a Air France-KLM voltou a manifestar o interesse na aquisição da TAP, com as ligações ao Brasil a serem apontadas como o principal atrativo. “Consideramos as rotas para o Brasil extremamente poderosas para nós”, disse o CEO.

A companhia portuguesa encontra-se também no radar da Lufthansa, que está em processo de aquisição de uma participação de 40% na nova transportadora de bandeira italiana ITA. “A prioridade para a Lufthansa é a ITA, mas como o maior grupo de aviação da Europa não nos podemos focar apenas num alvo. Não me afasto da TAP. Os dois candidatos mais interessantes neste momento são a ITA e a TAP, mas também poderia dar outros nomes. Sempre que surgir um candidato, vamos estar atentos e mostrar o nosso interesse”, afirmou o CEO, Carsten Spohr, a 6 de março.

A companhia portuguesa tem sido apontada também como um plano B para o grupo da Iberia, caso não chegue a acordo para a aquisição de uma particicipação maioritária na também espanhola Air Europa. “Não vou falar em particular da TAP, mas exploramos todas as opções que permitam tornar o grupo mais forte”, disse o CEO Luis Gallego, durante a conferência de apresentação de resultados anuais, a 24 de fevereiro de 2023.

O ministro das Finanças pretende levar “em breve” a privatização da TAP a Conselho de Ministros. Os bons resultados da companhia serão um dos argumentos para a venda.

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Pitagórica e IPESPE criam base de estudos luso-brasileira

  • BRANDS' ECO
  • 21 Março 2023

A Pitagórica e o IPESPE assinam protocolo com acordo inédito, que visa criar uma base de conhecimento luso-brasileira para estudos de Mercado e Opinião Pública.

A portuguesa Pitagórica e o IPESPE – Instituto brasileiro de Pesquisas Sociais, Políticas e Económicas assinaram ontem um protocolo de cooperação técnica académica e científica na área dos estudos de mercado e de opinião.

O acordo prevê “a execução e a divulgação conjunta de estudos e projetos de investigação no âmbito dos domínios científicos interdisciplinares”, com o intuito de formalizar o que será a criação de uma “base de conhecimento” luso-brasileira na área dos estudos de mercado e de opinião.

“É uma enorme satisfação trabalhar com uma das mais prestigiadas empresas portuguesas desta área, e um avanço relevante que irá beneficiar empresas e instituições em ambos os países”, disse Marcela Montenegro, Diretora Executiva do IPESPE.

Com este protocolo, as duas empresas, que já trabalham nos vários mercados de línguas portuguesa, passam a partilhar benchmarks internacionais nos diferentes setores, com especial destaque para estudos sobre as relações económicas, políticas e institucionais entre os dois países, e para as métricas de satisfação dos clientes e outros índices de mercado.

Isto significa que os clientes de ambas as empresas vão poder beneficiar de métricas e índices comparados com outros países e mercados, e com uma perspetiva mais ampla para os dados produzidos. “Os nossos clientes têm tudo a ganhar com a criação desta base internacional de conhecimento. Temos todos muito a aprender”, partilhou Alexandre Picoto, Administrador da Pitagórica.

Para além da realização de programas operacionais conjuntos, outra das possibilidades que o documento permite é o intercâmbio de investigadores entre as duas entidades na realização de projetos específicos.

Quem é a Pitagórica?

A fazer 23 anos de atividade a Pitagórica é uma das mais reconhecidas empresas de pesquisa e investigação de mercado, com trabalho em Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, bem com Timor Leste. São membros da Associação Portuguesa de Empresas de Estudos de Mercado (APODEMO) e da Rede de Pesquisa Europeia (EUROSKOPIA), bem como da ESOMAR- European Society for Opinion and Marketing Reserach.

Quem é o IPESPE?

Com 37 anos no mercado, o IPESPE foi criado por investigadores e professores universitários e é um dos mais capilares institutos do género no Brasil, associado à ABEP-Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa, e com pesquisadores membros da ABRAPEL – Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais e da ESOMAR – European Society for Opinion and Marketing Reserach. Tem atuação nacional e internacional, com pesquisas realizadas em todos os 5.570 municípios
brasileiros e estudos em Portugal, Angola e Bolívia. O conselho científico do IPESPE é presidido por Antonio Lavareda, um dos mais conceituados cientistas políticos do Brasil.

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