Governo prolonga incentivos para aumentar atividade hospitalar até 2024

Governo justifica a prorrogação "até março de 2024" com a "implementação das alterações estruturais na organização interna dos hospitais", nomeadamente a aposta nos CRI.

O Governo decidiu prolongar até ao primeiro trimestre do próximo ano o regime excecional de incentivos pago aos profissionais de saúde, tendo em vista aumentar a recuperação da atividade assistencial nos hospitais.

Em causa está um regime excecional de incentivo à realização da atividade assistencial criado em julho de 2020. “Desde então, foram realizadas mais de 100 mil cirurgias ao abrigo deste programa e mais de 240 mil primeiras consultas hospitalares”, adianta o Ministério da Saúde, em comunicado.

O Governo justifica a prorrogação “até março de 2024” com a “implementação das alterações estruturais na organização interna dos hospitais”, nomeadamente a aposta nos Centros de Responsabilidade Integrados (CRI). O Executivo pretende criar só este ano 25 CRI.

Entre janeiro e maio deste ano, foram realizadas “mais de 7,9 milhões de consultas presenciais” nos centros de saúde, isto é, uma subida de 9,4% face ao período homólogo. Já nos hospitais foram feitas quase 1,7 milhões de primeiras consultas hospitalares, mais 6% do que em 2022. Foram feitas mais de 355 mil cirurgias, isto é, mais 11,1% face a igual período do ano passado, segundo o Governo.

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Estas foram as portuguesas vencedoras dos Women in Business Law Awards 2023

Carla Gonçalves Borges, Joana Granadeiro, Maria Leonor Piconez, Maria Luísa Cyrne e Teresa Teixeira Mota foram as vencedoras portuguesas. A Morais Leitão venceu o prémio "National Firm of the Year".

Cinco advogadas foram distinguidas nos prémios “Women in Business Law Awards 2023 EMEA”, atribuídos pelo Legal Media Group, que decorreram no passado dia 28 de junho em Londres. Carla Gonçalves Borges, Joana Granadeiro, Maria Leonor Piconez, Maria Luísa Cyrne e Teresa Teixeira Mota foram as vencedoras portuguesas. O escritório Morais Leitão venceu o prémio de “National Firm of the Year”.

“A renovação do título de melhor sociedade nacional confirma a fortíssima qualidade das nossas advogadas, líderes de mercado numa escala internacional. A Morais Leitão conta hoje com 60% de mulheres, que brilham diariamente nos mais variados projetos, trabalhando nós nas condições para que a igualdade e a inclusão sejam uma realidade garantida”, refere em comunicado Nuno Galvão Teles, managing partner da Morais Leitão.

Maria Luísa Cyrne, associada principal da Morais Leitão, venceu em duas categorias: “Copyright Lawyer of the Year” e “Media & Entertainment Lawyer of the Year”. Também da Morais Leitão, a associada principal Joana Granadeiro foi distinguida como “Rising Star” na área de arbitragem.

“A Luísa e a Joana merecem muito justamente esta celebração, tanto pelo trabalho desenvolvido como pelas suas características humanas e pessoais. Todas as nossas candidatas a estes prémios são exemplos para as jovens mulheres que queiram seguir uma carreira no direito“, sublinhou o líder da Morais Leitão.

A Vieira de Almeida (VdA) viu serem premiadas três advogadas do seu escritório. Carla Gonçalves Borges, sócia, foi eleita “Commercial Arbitration Lawyer of the Year” e Maria Leonor Piconez e Teresa Teixeira Mota, associadas sénior, foram distinguidas como “Rising Star”, nas áreas de corporate e tax, respetivamente.

Os Women in Business Law Awards 2023 EMEA distinguem as sociedades na Europa, Médio Oriente e África que mais promovem a diversidade, igualdade e inclusão no exercício da profissão, tanto através das assessorias e projetos liderados por advogadas como através dos processos e políticas internas.

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Albuquerque & Almeida Advogados assessora Crest Capital Partners

A equipa da firma envolvida na operação foi liderada pelo sócio André Matias de Almeida e contou com a participação do associado sénior Manuel Bruschy Martins e do associado Miguel Almeida Simões.

A Albuquerque & Almeida Advogados assessorou a Crest Capital Partners na constituição do Crest Agro Fund I, um fundo temático com foco setorial em empresas e projetos do setor agrobusiness.

A equipa da Albuquerque & Almeida envolvida na operação foi liderada pelo sócio André Matias de Almeida e contou com a participação do associado sénior Manuel Bruschy Martins e do associado Miguel Almeida Simões.

“A constituição deste fundo vem responder a uma necessidade grande do mercado de investimento de Private Equitys qualificados preparados para investir“, notou André Matias de Almeida.

Fundada em 2017, a Crest Capital Partners gere atualmente dois fundos de private equity com mais de 225 milhões de euros de capitalização e já concluiu mais de 25 operações de investimento e desinvestimento.

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CASES está a testar a semana de quatro dias de trabalho

Crioestaminal, Onya Health, Evolve e Instituto do Porto são outras das 39 empresas que estão a participar no projeto-piloto do Governo.

A Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) é uma das empresas que, a par da Crioestaminal, Onya Health, Evolve ou Instituto do Porto, está a experimentar a semana de quatro dias de trabalho, através do piloto promovido pelo Governo. Os 33 colaboradores estão abrangidos pelo piloto, sabe o Trabalho by ECO.

A base horária semanal adotada na CASES é de 32 horas semanais (oito horas por dia). Os dias de descanso respeitantes ao projeto-piloto são a segunda ou a sexta-feira”, detalha o presidente da CASES, Eduardo Graça.

“A opção do dia de descanso pelos colaboradores teve também em conta a necessidade de garantir a normal atividade da CASES e a sua capacidade de resposta, sem qualquer alteração aos seus horários de funcionamento”, continua, em declarações ao Trabalho by ECO.

“Existe ainda a possibilidade de realização de dois dos quatro dias de trabalho semanal em regime de teletrabalho, conciliando as necessidades dos trabalhadores com as da organização”, acrescenta.

A CASES é uma cooperativa de interesse público cuja missão é promover o fortalecimento da economia social, aprofundando a cooperação entre o Estado e as organizações deste setor (associações, cooperativas, mutualidades, fundações, misericórdias e entidades com estatuto de IPSS.

A cooperativa faz, assim, parte das 39 empresas — que somam um total de 1.000 colaboradores — abrangidos pelo piloto promovido pelo Governo para testar a semana laboral reduzida, e que arrancou no início de junho.

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Euribor desce a três e aumenta a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 30 Junho 2023

O primeiro semestre termina com as médias nos três prazos a subir de novo.

As taxas Euribor desceram esta sexta-feira a três meses e subiram a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu para 4,134%, mais 0,031 pontos, depois de ter avançado para 4,147% em 23 de junho, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também avançou esta sexta-feira, ao ser fixada em 3,900%, mais 0,008 pontos, depois de ter subido em 23 de junho até 3,933%, também um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou para 3,577%, menos 0,010 pontos e depois de ter sido fixada em 3,610% em 23 de junho, um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base – tal como em 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Gómez-Acebo & Pombo reforça área de Direito Público e Regulatório

Rodrigo Vilhena da Cunha reforçou a equipa de Direito Público e Regulatório do escritório de Lisboa da Gómez-Acebo & Pombo na qualidade de associado sénior.

A Gómez-Acebo & Pombo (GA_P) reforçou a equipa de Direito Público e Regulatório do escritório de Lisboa com a integração de Rodrigo Vilhena da Cunha, na qualidade de associado sénior. O advogado transita da BAS Sociedade de Advogados.

Rodrigo Vilhena da Cunha centra a sua prática nas áreas de Direito Administrativo e Contratação Pública, Contencioso Administrativo, Direito Farmacêutico e Direito da Saúde e Ciências da Vida. Antes de ingressar na GA_P, passou pela BAS, pela Raposo Bernardo & Associados e pela Vieira de Almeida.

“A equipa de Direito Público e Regulatório da GA_P, liderada em Portugal pelo sócio Ricardo Campos, domina todas as vertentes do Direito Público e está em permanente colaboração com as restantes áreas de prática da sociedade, para poder oferecer aos seus clientes, uma assessoria jurídica multidisciplinar”, refere o escritório em comunicado.

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Mário Leite da Silva é administrador de empresa que detém 12% da Cofina

  • + M
  • 30 Junho 2023

Antigo braço-direito de Isabel dos Santos e atual administrador da Livrefluxo - detentora de parte do capital da Cofina - diz não haver razão para que a sociedade desinvista no grupo de media.

Mário Leite da Silva, outrora homem forte dos negócios de Isabel dos Santos, é desde novembro um dos administradores da Livrefluxo S.A., empresa que detém parte do capital da Cofina (dona do Correio da Manhã, CMTV e revista Sábado), refere o Observador.

O gestor, que é arguido em Portugal e Angola e que tem património arrestado, é vogal na administração da sociedade que detém cerca de 12% da Cofina. A Livrefluxo detém ainda parte do capital da energética portuguesa GreenVolt e da Altri, produtora de pasta de papel.

Quanto ao management buy out (MBO) em curso no grupo dono do Correio da Manhã, Sábado, Record e Jornal de Negócios, e em entrevista ao Jornal Económico, Mário Leite da Silva diz não haver razão para que a Livrefluxo desinvista do grupo, referindo que a mesma acredita “muito” na Cofina, nas suas pessoas e nas várias marcas que compõem a sua oferta no mercado.

Entretanto, Cristiano Ronaldo vai ser acionista de referência do grupo Cofina, no âmbito do processo de Management Buy Out (MBO) que está a ser liderado por Luís Santana e Octávio Ribeiro, revelou ao ECO uma fonte que acompanha as negociações. A proposta formal ainda não foi apresentada aos atuais acionistas da Cofina, nomeadamente Paulo Fernandes, mas está na fase final de conclusão.

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Governo mostra simulações de novas tabelas de IRS. Ganho líquido mensal chega a 5%

O Governo admite que com as novas tabelas de retenção na fonte haverá um reembolso menor na altura do acerto de contas. Simulações mostram ganhos maiores para solteiros com um dependente.

Na véspera da entrada em vigor das novas tabelas de retenção na fonte de IRS, o Governo também avança as suas próprias simulações, que mostram que o ganho líquido mensal chega a ser de 5%, no caso de um solteiro com um dependente. Finanças admitem que com o novo esquema, os reembolsos serão menores.

O Ministério liderado por Fernando Medina recorda que as novas tabelas têm dois objetivos: “Garantir que a um aumento do rendimento bruto corresponde sempre um aumento do rendimento líquido ao final do mês”, e “assegurar uma maior e crescente aproximação do valor das retenções na fonte ao valor do IRS liquidado através da entrega da declaração Modelo 3 de IRS”.

Ora isto é alcançado através de uma lógica de taxa marginal, que torna mais aproximado o valor retido daquele efetivamente devido (ainda que continue a existir uma diferença). O Governo enviou, em comunicado, simulações para três tipos de contribuinte que mostram as diferenças na remuneração líquida mensal. Começando pelo solteiro sem dependentes, os ganhos vão desde 12 a 33 euros (este último, para um contribuinte com um rendimento bruto mensal de 3.400 euros), face ao primeiro semestre.

Já no solteiro com um dependente é onde se veem ganhos líquidos percentuais maiores. Chegam a ser de 5% para aqueles que ganham entre 850 e 900 euros por mês, tendo uma variação de mais de 30 euros. Os que recebem 3.000 euros têm mais 49,68 euros disponíveis na conta ao final do mês, número que sobe para 65 euros no caso dos salários de 3.400 euros.

Finalmente, os casados com um dependente têm ganhos de 1% a 3% mensais, comparativamente com as tabelas que estavam em vigor na primeira metade do ano. A variação líquida vai desde 10,52 euros para aqueles que recebem mil euros brutos mensais, até 48,4 euros para os contribuintes com um salário de 3.400 euros brutos.

É de recordar que estas novas tabelas não trazem mudanças ao valor efetivamente pago de imposto, apenas ao momento em que é pago. Assim, no ano seguinte, “passará a haver menos acerto a fazer”, sinalizam as Finanças.

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João Moreira Rato deixa Banco CTT

João Moreira Rato vai abandonar esta sexta-feira as funções de presidente do conselho de administração do Banco CTT "a seu pedido e por razões pessoais".

João Moreira Rato vai abandonar o cargo de chairman do Banco CTT. Cessa funções esta sexta-feira “a seu pedido e por razões pessoais, na sequência da renúncia ao cargo apresentada em maio”, adiantaram os CTT em comunicado enviado às redações.

“Estão já a decorrer, junto do regulador, as diligências formais conducentes à nomeação de um novo presidente do conselho de administração do Banco CTT”, acrescenta a empresa.

A saída surge depois de o economista e antigo presidente do IGCP ter defendido no final de maio que o Estado devia interromper a emissão dos Certificados de Aforro — o comunicado dos CTT não faz qualquer referência a este episódio, ainda assim. As declarações feitas à CNN tornaram-se polémicas porque, dias mais tarde, o Governo decidiu descontinuar a Série E destes certificados e lançar uma nova série com uma taxa de remuneração mais baixa.

A oposição criticou a decisão, considerando que foi uma cedência à pressão dos bancos, pois estavam a registar uma grande saída de depósitos para os certificados. Uma acusação que as Finanças rejeitam.

Por outro lado, as afirmações de Moreira Rato também poderão ter caído mal dentro dos CTT, pois a comercialização dos certificados tem sido um dos negócios em grande ascensão este ano. A venda dos produtos de poupança do Estado tem rendido mais de 24 milhões por ano, de acordo com as contas do ECO.

Numa publicação na rede social LinkedIn, Moreira Rato adiantou que apresentou o pedido de demissão no dia 3 de maio, ou seja, bem antes das declarações sobre os certificados.

Moreira Rato entrou para o conselho de administração do Banco CTT em 2019. O banco é liderado por Luís Pereira Coutinho e é uma das alavancas do crescimento dos CTT, a par das encomendas, para travar o declínio do negócio das cartas. Os Correios tiveram lucros de 36,4 milhões de euros em 2022.

(Notícia atualizada às 15h42 do dia 2 de junho)

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Operadoras vão começar a desligar 3G já a partir de setembro

Com a cobertura de quinta geração a avançar cada vez mais no país, a Vodafone, a Nos e a Altice oficializaram a decisão de começar a desligar a rede 3G daqui a cerca de um ano.

O 5G está no ar. Por isso, a Vodafone, a Nos e a Altice decidiram começar a desligar o velho 3G. No caso da Altice será já a partir do dia 4 de setembro, devendo o processo estar concluído no final de janeiro do próximo ano. Na Vodafone, por sua vez, o processo deverá iniciar dentro de um ano, a partir de julho de 2024, enquanto a Nos adianta que começará a desligar o 3G a partir de meados do próximo ano.

“A Vodafone Portugal vai iniciar dentro de um ano, a partir de julho de 2024, progressivamente, o desligamento da sua rede 3G, um passo importante para reforçar o acesso dos clientes no país a comunicações mais rápidas, eficientes e ainda mais seguras”, dá conta a operadora.

Segundo a empresa, “a esmagadora maioria dos clientes da Vodafone não será afetada por esta mudança”, pois já dispõe de equipamentos e cartões SIM compatíveis com 4G e 5G, que são tecnologias mais recentes. Quanto aos restantes, para não ficarem sem comunicações, serão “atempadamente contactados pela Vodafone e terão um período alargado” de um ano para adquirirem um novo telemóvel ou atualizarem o cartão.

A operadora lembra que lançou as comunicações de terceira geração em Portugal em 2004 e que chegou o momento de evoluir, à semelhança do que já está a fazer em muitos outros países europeus. A decisão insere-se, por isso, numa “tendência mundial de descontinuar tecnologias mais antigas”.

“Esta mudança é inevitável perante a evolução tecnológica e permitirá responder ao crescente consumo de dados, realocando as frequências até agora utilizadas pelo 3G para uso de redes mais modernas como o 4G e 5G. Com esta atualização, que beneficia a digitalização do país, as comunicações ganham mais velocidade, capacidade, estabilidade, eficiência e resiliência”, argumenta a Vodafone Portugal na mesma nota.

Depois da publicação desta notícia, a Nos NOS 0,00% confirmou que também vai iniciar o processo de descontinuação da rede 3G “de forma faseada a partir de meados do próximo ano”, disse à Lusa fonte oficial da operadora de telecomunicações, quando questionada sobre o tema.

Fonte oficial da Nos referiu que “a descontinuação do 3G é um movimento tecnologicamente natural pelo qual todos os operadores de comunicações irão passar”. Trata-se de um “movimento benéfico para os clientes e que reforça a disponibilidade das redes 4G e 5G, permitindo uma melhoria da qualidade de rede, maior velocidade de navegação, menor latência e maior eficiência energética”, adiantou a operadora liderada por Miguel Almeida.

“Também a Nos terá o seu processo de descontinuação do 3G, algo que ocorrerá de forma faseada a partir de meados do próximo ano e que, brevemente, será comunicado a todos os seus clientes”, acrescentou.

À semelhança das suas concorrentes, também a Altice Portugal anunciou que “vai descontinuar, faseadamente, a tecnologia 3G”. Processo que tem início a partir de 4 de setembro e deverá estar concluído a 31 de janeiro de 2024, disse fonte oficial da companhia à Lusa.

Esta evolução “natural da rede móvel da Altice, que combina várias gerações de tecnologia, tem vindo a ser comunicada aos clientes desde 25 de junho, com o compromisso de os acompanhar neste processo que culminará com disponibilização de infraestruturas de alta capacidade face às exigências de comunicação do futuro“, adiantou ainda a mesma fonte.

A dona da Meo “está continuamente a investir nas suas redes e a desenvolver serviços que respondam, de forma eficaz, às necessidades dos seus clientes assegurando a melhor experiência. Este movimento de melhoria das infraestruturas é inevitável face à evolução da tecnologia e à digitalização do país, que a Altice tem liderado, e está a acontecer a nível europeu e mundial”.

Tal “irá permitir uma otimização das potencialidades da rede 4G e 5G, com maior cobertura, velocidade e resiliência e traduzir-se-á em melhorias na experiência do consumidor e das empresas, na utilização de tecnologias mais eficientes e na sustentabilidade ambiental”, concluiu.

(Notícia atualizada com mais informação às 17h49)

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Walk Talks. “Fazer duas ou três coisas ao mesmo tempo parece-me ficção científica”

  • Trabalho
  • 30 Junho 2023

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas. Bem-vindos à Walk Talks.

Se, no final do dia de trabalho, quiser sentir que foi realmente produtivo, esta é a regra de ouro: planeie o seu tempo, divida-o e desempenhe uma tarefa após a outra. “Fazer duas ou três coisas ao mesmo tempo parece-me ficção científica (…) A atenção não se divide muito bem. Causa-nos desgaste, ansiedade e cansaço”, defende Nuno Santos Fernandes, partner e mentor da Walking Mentorship, no episódio desta semana.

Para tirar o máximo partido do seu tempo, foco e rotina. João Perre Viana, também partner e mentores os Walking Mentorship, deixa-lhe algumas dicas: “identificar as horas de ouro, ou seja, aquelas horas em que se é mais produtivo”, “estabelecer fronteiras claras entre os períodos de trabalho e os períodos de repouso”, “ter as coisas arrumadas para trabalhar”, e “fazer as tarefas mais mundanas à tarde”.

“O repouso é, realmente, fundamental”, completa ainda.

Como sugestão de leitura, os mentores deixam um título: “Descanso”, de Alex Soojung-Kim Pang.

http://videos.sapo.pt/1NpjbKaTqyGcqWv4w2Ad

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MBO avança na Cofina. Ronaldo vai ser acionista de referência do Correio da Manhã

Cristiano Ronaldo vai ser acionista de referência da Cofina Media com cerca de 30%, no âmbito do processo de MBO que está em curso. Grupo é detentor do Correio da Manhã e CMTV, entre outros meios.

Cristiano Ronaldo vai ser acionista de referência da Cofina Media, empresa que controla a CMTV, o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios, entre outros, no âmbito do processo de Management Buy Out (MBO) que está a ser liderado por Luís Santana e Octávio Ribeiro, revelou ao ECO uma fonte que acompanha as negociações. A proposta formal ainda não foi apresentada aos atuais acionistas da Cofina SGPS, aguarda-se ainda uma assembleia geral, mas está na fase final de conclusão. Já depois da publicação desta notícia em primeira mão, o administrador executivo da Cofina Media, Luís Santana, confirmou à Lusa que o Ronaldo será um dos investidores no MBO.

Contar com Cristiano Ronaldo, o melhor futebolista de sempre, um atleta de exceção que partilha os valores da exigência, do rigor, do trabalho e da resiliência, como investidor é naturalmente um grande motivo de satisfação para a equipa que está a desenvolver o Management Buy Out da Cofina Media, que oportunamente será apresentado aos acionistas“, rematou o administrador executivo da Cofina Media.

O Jornal de Negócios também já publicou a reação de Cristiano Ronaldo. “O melhor jogador português de sempre está muito entusiasmado com a perspetiva de investir na comunicação social no seu país, num projeto líder, baseado na informação independente em que os portugueses se habituaram a confiar e a preferir“, disse fonte próxima do jogador ao título da Cofina.

Oficialmente, ninguém faz comentários sobre a operação, que está em preparação há meses. Luís Santana, atual gestor da Cofina, e o antigo diretor do Correio da Manhã, Octávio Ribeiro, estão a preparar uma operação de MBO e em contactos com potenciais investidores para o financiamento da operação. E segundo a mesma fonte, já há um acordo com o futebolista e empresário, hoje a jogar na Arábia Saudita, no Al-Nassr. Os termos do acordo ainda não são conhecidos em detalhe, mas de acordo com uma outra fonte, os acionistas de referência da Cofina SGPS, a holding que controla a 100% a Cofina Media, também vão manter-se no capital, embora com posições mais baixas, além dos gestores e de Ronaldo. Tudo aponta para participações da ordem dos 30% de cada um dos três grupos, apurou o ECO. O valor do negócio deve rondar os 70 milhões de euros, um valor de referência para o um acordo que esteve em cima da mesa com a Media Capital. Esta sexta-feira, de resto, Mário Leite Silva deu uma entrevista por escrito ao Jornal Económico e, em nome da sociedade de Domingos Matos, garantiu que a Livrefluxo não tem razões para desinvestir da Cofina depois do MBO.

A Cofina SGPS, recorde-se, teve um resultado líquido de 10,451 milhões de euros, um EBITDA operacional de 13,6 milhões de euros e um EBITDA de 8,9 milhões de euros.

Nas últimas semanas, apurou o ECO, decorreram negociações a três níveis: Por um lado, com os atuais acionistas da Cofina (Paulo Fernandes, João Borges de Oliveira e Domingos Matos, entre outros), por outro com potenciais investidores para apoiarem o MBO a comprar a Cofina Media e, finalmente, com os bancos que têm hoje dívida da Cofina. Com avanços e recuos — Jorge Mendes chegou a ser uma possibilidade, os bancos exigem garantias para manterem o financiamento com a mudança de controlo –, Luís Santana, Octávio Ribeiro e a atual administradora financeira, Ana Dias, já terão conseguido estabilizar a futura estrutura acionista. Chegou a ser apontada a possibilidade de participação da Capital de Risco Horizon, de Sérgio Monteiro, através de uma sociedade que levantou fundos do Banco de Fomento, mas essa possibilidade terá caído.

O universo de participações empresariais de Ronaldo é alargado. Deu o seu nome para um projeto comum com o grupo Pestana, por exemplo, além de ter registado a marca CR7 para diversos tipos de bens e serviços. A entrada nos media é, ainda assim, surpreendente, e vai ser acionista de um grupo e de um jornal no qual está muitas vezes na primeira página.

Outro dos momentos tensos entre Cristiano Ronaldo e a CMTV ocorreu em 2016, quando o jogador, confrontado por um jornalista, agarrou o microfone da televisão e atirou-o para um lago.

 

 

(Notícia atualizada às 16h50 com a reação de Ronaldo)

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