Governo prolonga revisão excecional de preços nos contratos públicos até final do ano

  • Lusa
  • 22 Junho 2023

Governo justifica a prorrogação do regime até ao fim do ano com o facto de continuarem a verificar-se aumentos de alguns materiais utilizados nas obras públicas, levando a revisões em alta dos preços.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira um decreto-lei que prorroga até ao final do ano o regime excecional e temporário de revisão de preços dos contratos públicos, para fazer face à inflação.

“Foi aprovado o decreto-lei que prorroga até 31 de dezembro de 2023 a vigência do regime excecional e temporário no âmbito do aumento dos preços com impacto em contratos públicos, atendendo a que continuam a verificar-se variações em cadeia de alguns materiais utilizados nas obras públicas, com variações homólogas positivas na revisão de preços“, pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.

De acordo com o documento, “considerando que as variações nos índices de materiais são agora mais reduzidas, é ainda atualizado o fator de compensação aplicável à revisão extraordinária de preços nos contratos de empreitada de obras públicas, nos casos de revisão por fórmula“.

Em 7 de março, foi publicada uma portaria em Diário da República que alargou o regime excecional e temporário de revisão de preços dos contratos públicos à aquisição de serviços como o fornecimento de energia e refeições, exploração de refeitórios ou transporte de pessoas e bens.

O decreto-lei (n.º 36/2022) que estabelece o regime excecional e temporário de revisão de preços dos contratos públicos foi publicado em Diário da República em 20 de maio de 2022 e vigorava inicialmente até ao final do ano passado, tendo sido prorrogado entretanto até 30 de junho de 2023 e, agora, até ao final do ano.

Este regime é justificado pela “situação excecional nas cadeias de abastecimento, da pandemia da doença Covid-19, da crise global de energia e dos efeitos resultantes da guerra na Ucrânia, que resultou num aumento abrupto dos preços das matérias-primas, dos materiais e da mão-de-obra”.

Apesar de ter como objeto principal os contratos de empreitadas de obras públicas, o diploma determina “a imediata aplicação daquele regime, com as necessárias adaptações, aos contratos de aquisição de bens”, prevendo ainda “a possibilidade de os membros do Governo responsáveis pela área das Finanças e de cada setor de atividade, através de portaria, estenderem a aplicação do regime excecional aos contratos de aquisição de serviços”.

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Endeavor chega a Portugal e quer ter “efeito multiplicador” no empreendedorismo nacional

Nuno Sebastião (Feedzai) e Pedro Castro e Almeida (Santander) estão entre os fundadores do braço local da comunidade de empreendedores e investidores.

A Endeavor acaba de abrir o seu escritório em Portugal. Nuno Sebastião (Feedzai) e Pedro Castro e Almeida (Santander) estão entre os fundadores do braço local da comunidade de empreendedores e investidores. Já em setembro a rede “quer ter duas a três empresas portuguesas” a participar no International Selection Panel, dando-lhes acesso a uma rede com mais de 2.000 empreendedores, que integra nomes como Reid Hoffman (LinkedIn) ou Jose Maria Pallete (Telefonica) e gere o fundo Endeavor Catalyst.

“Acreditamos que o ecossistema empreendedor português tem consolidado a sua pegada nos últimos anos, e o modelo da rede da Endeavor pode contribuir para acelerar o seu crescimento. À medida que construímos o capítulo local, ligamos os principais fundadores a uma comunidade de empreendedores e investidores que podem partilhar as suas experiências internacionais, impactando de forma positiva o ecossistema nacional, potenciando as relações entre as duas partes e alavancando a comunidade”, diz Joaquim Sérvulo Rodrigues, chairman da Endeavor Portugal, citado em comunicado.

O partner da Armilar é um dos fundadores do braço local da Endeavor, juntamente com Anabela Ferreira (Intraplás), António Murta (Pathena), João Coelho-Borges (Draycott Capital), Pedro Castro e Almeida (Santander), Philippe Teixeira da Mota (Shapers) e Nuno Sebastião (Feedzai).

“Depois de mais de dez investimentos em nome individual, em startups como a Sword Health ou a Smartex, e em fundos de capital de risco nacionais, decidi associar-me à Endeavor para potenciar o ciclo de criação e crescimento de scaleups de elevado valor para o ecossistema e para a economia do país”, justifica Nuno Sebastião, founding board member da Endeavor Portugal e chairman & CEO da Feedzai, citado em comunicado.

Fundada em 1997 Linda Rottenberg, a Endeavor pretende ter um “efeito multiplicador” no ecossistema de empreendedorismo através da seleção e apoio aos maiores fundadores de scaleups do mundo. Portugal junta-se agora aos mais de 40 países onde a comunidade está presente, apoiando mais de 2.000 empreendedores, cujas empresas apresentam um lucro agregado de mais de 28 mil milhões de dólares, sendo criadores de mais de 3,9 milhões de empregos.

Em Portugal, a comunidade — que também gere o fundo de coinvestimento fundador Endeavor Catalyst, para investir em projetos de alto impacto — quer levar ainda este ano “duas a três empresas portuguesas prontas a apresentar os seus modelos de negócio e de crescimento num International Selection Panel”. O próximo está previsto para setembro.

Reid Hoffman (LinkedIn), Bill Ford (General Atlantic), Jose Maria Pallete (Telefonica), Guillaume Pousaz (Checkout.com), Oscar Pierre (Glovo) e Marcos Galperin (Mercado Libre) são alguns dos nomes que fazem parte da rede internacional.

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Ciclo de Conversas #5 – O Envolvimento da Comunidade

  • BRANDS' ECO
  • 22 Junho 2023

A quinta sessão do "Ciclo de Conversas - Rumo à Neutralidade Carbónica 2030", organizada pela CM Porto, teve como tema "O Envolvimento da Comunidade". O evento decorreu no Porto Innovation Hub.

O “Ciclo de Conversas – Rumo à Neutralidade Carbónica 2030” é uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal do Porto, que conta com 10 sessões de esclarecimento e debate relacionadas com os temas da sustentabilidade, descarbonização e transição climática no contexto da neutralidade carbónica das cidades. A quinta sessão aconteceu na passada quinta-feira, dia 15 de junho, no Porto Innovation Hub, e teve como tema a “O Envolvimento da Comunidade”.

Daniel Freitas, Diretor para a Neutralidade Carbónica do Porto, foi o moderador do evento, que contou com a presença de Ana Gabriela Cabilhas, Presidente da Federação Académica do Porto; Helena Silva, Diretora Executiva da Vintage for a Cause, e João Leão, Co-fundador do VIVALab.

Cada um dos oradores teve direito a uma intervenção, seguida de um espaço de debate e de esclarecimento com o público presente.

A sessão começou com uma entrega de prémios às organizações das barraquinhas que se distinguiram em termos de sustentabilidade ambiental na Queima das Fitas do Porto de 2023. Estes prémios foram atribuídos no âmbito do Concurso de Reciclagem e do Prémio Barraquinha + Friendly.

O Concurso de Reciclagem, promovido pela FAP em parceria com a LIPOR e com a Porto Ambiente, premiou as duas Associações de Estudantes que antes da Queima das Fitas do Porto, conseguiram promover, junto da comunidade, a maior recolha de resíduos seletivos até ao período da Queima. Em primeiro lugar, com 2049kg de resíduos recolhidos, ficou a Associação de Estudantes do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (AEISCAP) e, em segundo lugar, com 1760kg, ficou a Associação de Estudantes da Universidade Portucalense (AEUPT). O 1º prémio foi entregue pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo.

Já o Prémio Barraquinha + Friendly, que premeia as barraquinhas que tenham contribuído para a recolha de resíduos no próprio recinto e tenham tido um papel relevante na sensibilização e prevenção de comportamentos de risco durante o evento, foi atribuído à Associação de Estudantes da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (AEFPCEUP).

“Há um papel muito relevante das pessoas na forma como querem mudar o planeta e na forma como querem garantir que há um impacto cada vez menor em termos do ecossistema“, afirmou Daniel Freitas na abertura da sessão, após a entrega destes prémios.

O papel da FAP e da comunidade estudantil na sustentabilidade

A primeira intervenção deste Ciclo de Conversas ficou a cargo de Ana Gabriela Cabilhas, Presidente da Federação Académica do Porto, que começou por dizer: “Nós temos, por um lado, um envolvimento com os nossos associados – as diversas associações de estudantes da Academia do Porto – que nos ajudam a multiplicar as diversas atividades nas várias instituições, e, por outro lado, um envolvimento direto com a nossa comunidade estudantil. Temos, portanto, dois grandes ângulos de atuação”.

No ano passado decorreu o Ano Europeu da Juventude que trouxe, precisamente, o tema da ação climática para o centro da discussão com a juventude. E, para lá disso, no âmbito das ações que a FAP desenvolve na sua atividade quotidiana (como é o caso dos Centros comunitários da FAP no Bairro – dois centros que promovem projetos de voluntariado com comunidades desfavorecidas da cidade do Porto), tem promovido ações de sensibilização ambiental ou atividades mais específicas como é o caso da recolha de lixo nas praias.

“Em 2018, a FAP foi a primeira estrutura estudantil e a Queima das Fitas do Porto o primeiro evento académico a usar o selo verde. Mas, de há uns anos para cá, temos um conjunto de desafios no acesso a este financiamento, uma vez que o prazo de candidaturas não está alinhado com a Queima das Fitas e, por isso, acaba por estar só circunscrito a eventos e festivais que decorram no período do verão e o nosso evento decorre no mês de maio”, alertou a presidente da FAP.

A responsável acrescentou, ainda, que um evento como a Queima das Fitas do Porto “tem um impacto na produção de gases com efeito de estufa e na produção de resíduos” e, por essa razão, foi importante o lançamento do Pacto da Queima das Fitas do Porto para o Clima, um compromisso holístico de responsabilidades e exigências ambientais que envolve os estudantes, os parceiros e fornecedores da Queima das Fitas.

De forma a conseguir estar alinhada com essas responsabilidades, Ana Gabriela Cabilhas destacou algumas medidas implementadas pela FAP nesse sentido, tais como o acesso aos transportes públicos e a sua gratuitidade, a facilitação de mapas e horários, os descontos com a CP e, ainda, o desincentivo do uso do carro particular, suprimindo o estacionamento.

Outras medidas estão relacionadas com a gestão de eficiência energética, a priorização do uso de produtos ecológicos em todo o recinto, a transição das casas de banho químicas para sanitários com ligação ao saneamento do recinto e o reaproveitamento das águas da chuva para este mesmo efeito. “Ainda neste âmbito, também implementaram um sistema de reciclagem em cada barraquinha, que tinha sacos para a sua reciclagem e, no final de cada noite, tinham que voltar a vir depositar os seus resíduos e este acompanhamento era feito por uma comissão ambiental com estudantes voluntários para este efeito, apoiados pela Porto Ambiente“, disse.

A eliminação do plástico não reutilizável, a implementação de copos reutilizáveis, a desmaterialização dos bilhetes e postos físicos das bilheteiras e a sensibilização ambiental foram outras das medidas destacadas pela responsável, que resultaram numa reciclagem de cerca de 70% dos resíduos gerados.

Reutilização de produtos e reciclagem de plástico

Neste Ciclo de Conversas houve, ainda, oportunidade de se conhecer o projeto VIVALab, que se trata de um laboratório de fabricação digital no Porto que pertence a uma rede que tem mais de 2000 fablabs espalhados pelo mundo.

“Como é que as cidades do futuro vão existir? Queremos cidades localmente produtivas, globalmente conectadas. E o que é que isto significa? Quando nós temos este tipo de laboratórios espalhados pelo mundo, em que por base temos o mesmo tipo de máquinas, aquilo que eu desenho no Porto, eu posso continuar noutros lugares“, explicou João Leão, Co-fundador do VIVALab.

Na sua intervenção, João Leão apresentou três projetos comunitários desenvolvidos pelo laboratório. Entre eles, está o Makers vs Covid, um projeto desenvolvido em parceria com o Hospital de Santo António, o Hospital de São João e a Câmara do Porto. “Este projeto aconteceu porque percebemos que mais de 20% dos profissionais de saúde que estavam a ficar infetados era porque não tinham acesso a EPIs. Então, o VIVALab conseguiu, em menos de uma semana, fabricar os EPIs que eles necessitavam. Como fizemos isto? Com manufatura distribuída. Tínhamos 24 costureiras em casa, 12 makers com impressoras 3D espalhadas pela cidade que imprimiam as hastes dos óculos e, depois, dentro do VIVALab, fazíamos a montagem e distribuição juntamente com a Câmara do Porto”.

“Também temos o Repair Café, que é uma iniciativa que visa proporcionar um espaço para as pessoas poderem reparar qualquer objeto. Há uma rede de instituições da cidade que se juntam nesse sentido para ensinar as pessoas a repararem os seus computadores, por exemplo, mas também outro tipo de objetos. Por fim, temos ainda o projeto Precious Plastic que, como a ajuda de quatro máquinas que podem ser construídas por qualquer pessoa, recicla o plástico a nível local. Ao todo, já reciclamos mais de uma tonelada“, acrescentou.

Este espaço é, sobretudo, um espaço de portas abertas à comunidade e a público de todas as idades. A versatilidade dos projetos e o seu trabalho em torno da reparabilidade e reutilização são determinantes para fidelizar visitantes que depois podem transformar em agentes ativos e contribuidores da comunidade de fabricação digital.

A moda também pode ser sustentável

A última intervenção do evento esteve a cargo de Helena Silva, Diretora Executiva da Vintage for a Cause, na qual apresentou o seu negócio – Vintage for a Cause – como sendo um “negócio social”, uma vez que promove o bem-estar das pessoas, quer pelo contributo ambiental, quer pela captação de talento normalmente desvalorizado.

Cerca de 200 toneladas de resíduos de roupa vão para o lixo em Portugal e só 1% é que está reciclado. Nós sinalizamos os resíduos, que encaramos como recursos na fase pré-consumo, escolhemos empresas têxteis que tenham um propósito alinhado ao nosso e compramos o desperdício ao quilo. Depois desenvolvemos roupa com um design intemporal, que cocriamos em colaboração com designers nacionais e internacionais“, explicou a responsável da Vintage for a Cause.

A ideia deste negócio é, então, reaproveitar o “stock morto” das empresas e, com ele, desenvolver novas peças que, na verdade, são reaproveitadas e sustentáveis. Isto porque não é necessário produzir mais tecido e todo o processo associado ao mesmo, que provoca vários gases de efeito de estufa e impactos ambientais.

Todas as peças do “stock morto” são depois entregues a costureiras senior, com mais de 50 anos e fora da vida ativa, criando um propósito muito interessante junto desta comunidade, capaz de gerar impacto dentro e fora da mesma. “Depois vendemos as novas peças a uma comunidade crescente de consumidores que são mais exigentes e criteriosos no que compram“, concluiu.

Pode, ainda, ouvir a conferência em podcast, aqui:

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A sexta sessão do Ciclo de Conversas, dedicada ao tema “O sequestro de carbono”, decorre hoje, às 18 horas, no Porto Innovation Hub.

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Delta Q dá nova vida às máquinas de café

  • + M
  • 22 Junho 2023

A marca assume, com o projeto (re)Born, o compromisso de maximizar o tempo de vida dos seus equipamentos e minimizar a pegada ecológica.

 

Chama-se (re)Born e é uma iniciativa da Delta Q que vai dar uma nova vida às máquinas de café usadas, ao serem recondicionadas e devolvidas ao mercado. “Com esta iniciativa, pretendemos continuar com um papel ativo na construção de valor para a sociedade, contribuindo para a adoção de comportamentos mais responsáveis, acrescentando simultaneamente valor aos vários momentos de consumo e de partilha proporcionados pelo café”, explica Mónica Oliveira, diretora de marketing e comunicação da marca, citada em comunicado.

O recondicionamento, com 3 anos de garantia, é feito por equipas especializadas do Grupo Nabeiro, que as avaliam e as selecionam, tendo em conta o seu funcionamento e estado de utilização.

“Desta forma, a marca assume o compromisso de maximizar o tempo de vida dos seus equipamentos e, consequentemente, minimizar a pegada ecológica”, explica o grupo. O projeto arranca com a Delta Q Quick, disponível branco, vermelho e antracite e, acrescenta a empresa, tem como objetivo ser alargado a todo o portfólio de máquinas de café Delta Q.

As máquinas do projeto (re)Born vão ser vendidas, na loja online, por 29 euros.

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Jaime de la Rica assume liderança da Nespresso em Portugal

O até então diretor regional de marketing para a zona da Europa Ocidental sucede a Brigitte Felber, entretanto nomeada BEO da Nespresso Espanha.

Jaime de la Rica é o novo business executive officer (BEO) da Nespresso Portugal. O até então diretor regional de marketing para a zona da Europa Ocidental sucede a Brigitte Felber, entretanto nomeada BEO da Nespresso Espanha.

“É com enorme entusiasmo que abraço esta oportunidade de trabalhar no mercado português, estratégico para o grupo Nespresso, e um caso de sucesso há 20 anos. O meu objetivo é potenciar o conhecimento que tenho, quer do modelo de negócio, quer da marca, para encontrar novas oportunidades para fazer crescer a Nespresso, para inovar e para continuar a oferecer aos nossos clientes a melhor experiência de café em casa, no escritório ou em qualquer lugar”, afirma o novo responsável, citado em comunicado.

Jaime de la Rica pretende manter o foco em temas estratégicos, como a reciclagem e a sustentabilidade. “A sustentabilidade é um pilar basilar em toda a operação da Nespresso. Não só promovemos uma melhor produção de café nas origens, como continuamos focados em melhorar todos os processos, como a reciclagem. Queremos criar um negócio mais sustentável e, ao mesmo tempo, ajudar o consumidor a ter hábitos mais sustentáveis”, refere.

De nacionalidade espanhola, Jaime de la Rica, 43 anos, chega a Portugal no ano em que a marca celebra 20 anos de presença no país.

O novo BEO para Portugal é licenciado em Administração de Empresas com especialização em Marketing e iniciou a sua carreira na Unilever Espanha em 2002. Em 2012, juntou-se à Nespresso, tendo assumido a função de marketing manager para o mercado espanhol. Sete anos depois foi transferido para Nespresso na Suíça, como regional marketing manager da zona Europa, tendo tipo um papel fundamental no desenvolvimento da comunidade de marketing em toda a Europa, bem como na definição e aperfeiçoamento da estratégia comercial geral dos mercados. Era, desde julho de 2022, diretor regional de marketing para a zona da Europa Ocidental.

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Mais de metade dos empregadores tech planeia contratar no terceiro trimestre

Apesar das intenções de reforçar as equipas, uma grande maioria (87%) admite dificuldades em recrutar profissionais. A área da cibersegurança está no topo das necessidades de talento tecnológico.

Mais de metade (55%) dos empregadores nacionais no setor das TI planeia contratar no terceiro trimestre do ano. Cibersegurança, suporte técnico e gestão de bases de dados são as áreas com as maiores necessidades de talento tecnológico. Mas encontrar estes recursos não é uma tarefa fácil: 87% das organizações de TI portuguesas admitem dificuldades em recrutar, valor bem acima das dificuldades sentidas pelos recrutadores a nível global, conclui o “Experis Tech Talent Outlook” elaborado pelo ManpowerGroup.

“Os empregadores continuam com elevadas necessidades de contratação de perfis tecnológicos e a atual conjuntura, impulsionada pelos esforços de inovação e aceleração da transformação digital, está a colocar uma maior pressão sobre a oferta existente, que é escassa em recursos técnicos e especializados”, comenta Pedro Amorim, managing director da Experis, marca que integra o ManpowerGroup.

“Neste contexto, as empresas necessitam adotar novas abordagens e apostar claramente na construção de talento, mediante estratégias de reskill e upskill, por forma a poderem ampliar as bases de competências capazes de alavancar os seus planos de crescimento futuro”, continua, citado em comunicado.

Os empregadores continuam com elevadas necessidades de contratação de perfis tecnológicos e a atual conjuntura, impulsionada pelos esforços de inovação e aceleração da transformação digital, está a colocar uma maior pressão sobre a oferta existente, que é escassa em recursos técnicos e especializados.

Pedro Amorim

Managing director da Experis

Durante o terceiro trimestre do ano, 55% dos empregadores nacionais deste setor preveem contratar novos profissionais, enquanto 11% antecipam uma redução nas equipas e os restantes 34% planeiam manter o atual número de colaboradores. Assim, a projeção para a criação líquida de emprego entre julho a setembro situa-se nos 44%.

Cibersegurança no topo das necessidades

A área de cibersegurança está no topo das necessidades de talento tecnológico, identificada por 39% dos empregadores nacionais, seguindo-se a área do suporte técnico, opção de 38% das empresas, e a gestão de bases de dados, escolhida por 32% dos inquiridos.

Do top 5 de áreas tecnológicas com previsões de contratação mais acentuadas faz ainda parte a área de desenvolvimento de aplicações (27%) e o ramo da experiência ao cliente e utilizador (25%).

Já a nível global, a cibersegurança também surge como a área de recrutamento mais prioritária para 34% dos empregadores, seguida do suporte técnico, mencionado por 32%, e pela área da experiência ao cliente e utilizador, em que 31% das empresas globais procuram profissionais.

Quase 90% das tech portuguesas têm dificuldade em contratar

Atualmente, 87% das organizações de TI portuguesas relatam dificuldades em recrutar, um valor que posiciona as dificuldades do setor tecnológico nacional acima do que é observado a nível global, onde as empresas tecnológicas assumem uma escassez de talento de 78%.

A formação e a aposta no upskill dos profissionais, assim como a aposta no recrutamento de novos colaboradores com as competências em falta, são as principais estratégias para responder à escassez de talento e aos desafios tecnológicos atuais e futuros, ambas opções escolhidas por 51% dos empregadores nacionais.

Seguidamente, surge o maior investimento em automação e o esforço na requalificação de trabalhadores, para que possam ser transferidos para funções de TI, estratégias apontadas por 50% das empresas nacionais.

Finalmente, 46% dos empregadores do setor afirma recorrer à contratação de profissionais freelancers e externos para enfrentar os desafios e oportunidades tecnológicos e garantir a continuidade dos negócios.

A nível global, o top de estratégias está alinhado com o nacional, com 50% dos empregadores a referirem a formação e a aposta no upskill dos seus profissionais como a principal opção, seguindo-se de 46% a apontar o recrutamento de novos profissionais com as competências em falta. Como terceira solução, surge o maior investimento em automação, referida por 39% das empresas globais.

O “Experis Tech Talent Outlook” entrevistou mais de 38.000 empregadores, dos quais quase 6.000 de empresas tecnológicas, em 41 países e territórios. Os resultados completos podem ser consultados aqui.

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Aprovado plano de quase mil milhões de euros para eficiência hídrica no Alentejo

Do plano constam cerca de 70 medidas de curto e médio prazo, 56% das quais dirigem-se ao setor agrícola.

O Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo foi aprovado esta quinta-feira em Conselho de ministros, seguindo agora para discussão pública. Esta resposta à escassez de água está orçamentada em 993 milhões de euros, indicou o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro.

“Aprovámos para discussão pública o Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo”, que abrange as regiões hidrográficas do Sado, Mira e Guadiana, anunciou o governante, salientando que envolve um conjunto de medidas “que permitam, no médio a longo prazo, a resiliência e a adaptação do território”.

Do plano constam cerca de 70 medidas de curto e médio prazo. Mais de metade dirige-se ao setor agrícola, que fica com 80% do total de verbas. Já 11% das medidas incidem sobre os setores da indústria e do turismo, devendo ambos reduzir o consumo em 10% na sequência do plano. 30% do total das medidas são de eficiência energética e 45% de adaptação.

O ministro destacou a criação de uma ligação entre a barragem do Alqueva e Monte da Rocha, que são, respetivamente, uma das barragens com maior disponibilidade hídrica e uma das mais secas. Está a decorrer neste momento o processo de adjudicação do projeto, indicou ainda.

Duarte Cordeiro fez também referência a dois projetos de “grandes dimensões” na barragem de Santa Clara. Um deles, avaliado em 30 milhões de euros, para a diminuição de perdas de água na agricultura; o outro, de 36 milhões de euros, para abastecimento público dedicado.

Por fim, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião descentralizada do conselho de ministros, em Évora, Duarte Cordeiro voltou a referir o estudo que está a ser desenvolvido para a construção de duas dessalinizadoras: uma na zona do Mira e outra em Sines.

Este é o segundo plano de eficiência hídrica a ser desenvolvido, a seguir ao do Algarve. Além destas duas zonas, Trás-os-Montes, Tejo, Ribeiras do Oeste e a zona Centro foram identificadas no ano passado como outras zonas de maior stress hídrico. Cada uma destas regiões deverá ter, no futuro, o seu próprio plano de eficiência hídrica.

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FCB Lisboa e Penguin Random House voltam a trazer leão de Cannes

Um ano após ter conquistado o grande prémio de Design, a FCB Lisboa e a Penguin Random House vão ganhar um leão de prata em Brand Experience & Activation, apurou o +M. É o sexto leão para Portugal.

A FCB Lisboa, com “(Re)Constitutição Portuguesa” para a PenguinRandom House, voltou a ganhar prémio em Cannes, apurou o +M. Um ano depois de ter conquistado o grande prémio de Design, e também um leão de bronze em Industry Craft, a agência liderada por Edson Athayde vai ganhar um leão de prata em Brand Experience & Activation. O trabalho tem duas shortlists nesta categoria — em Cultural Insight e em Corporate Purpose & Social Responsibility — e vai ganhar um leão de prata. O anúncio será feito na noite desta quinta-feira.

A short list, nesta categoria, chegou também a Lola Normajean, com “Unnoticed Fashion Show” para a TLOVET.

Na quarta-feira, como o +M adiantou, a Leo Burnett, com “Golden Dates”, para a AMP – Associação Mais Proximidade, ganhou um bronze na categoria de PR, na qual tinha chegado a shortlist em Use ofEvents & Stunts e em Cultural Insight.

Entretanto, e tal como o +M também tinha avançado na segunda-feira, a campanha “Não esquecemos os Direitos Humanos”, da Dentsu Creative para a Meo e Amnistia Internacional, ganhou um ouro e também um bronze em Entertainment Lions For Sport e a This is Pacifica, com o trabalho Livro de [Tijolo], para a Primosfera, ganhou um leão de prata em Design, em Books. Com este prémio, é o segundo ano consecutivo em que o estúdio de Filipe e Pedro Mesquita ganha leões em Cannes, recorde-se.

O The Unimaginable Return, da Dentsu Creative para o Jardim Sonoro, trouxe um bronze em Poster.

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Governo cria mais dois organismos públicos na área da cultura

  • Lusa
  • 22 Junho 2023

A empresa Museus e Monumentos de Portugal terá sede em Lisboa e "um perfil de gestão empresarial", enquanto o Porto vai acolher instituto público de "salvaguarda do património", anunciou o ministro.

O Governo vai reorganizar as competências da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) através da criação de duas entidades, anunciou esta quinta-feira o ministro da Cultura, revelando a constituição da empresa Museus e Monumentos de Portugal e também de um instituto público de salvaguarda do património.

“Hoje aprovámos dois diplomas muito importantes na área da Cultura, correspondem ao objetivo do programa de Governo de reorganização daquilo que é a Direção-Geral do Património Cultural. Aprovámos com vista, por um lado, a corrigir os retrocessos profundos, mas no essencial ter uma ambição renovada para aquilo que é a gestão dos nossos museus e dos nossos monumentos nacionais e do nosso património”, afirmou o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros realizado em Évora.

O governante revelou a criação de duas entidades: “Uma empresa que se chamará Museus e Monumentos de Portugal, e que terá sede em Lisboa e que procurará ter um perfil de gestão empresarial para gerar mais valor em torno dos nossos museus e monumentos nacionais, para podermos investir na qualificação, nas coleções nacionais, e ainda um instituto público de salvaguarda do património, que terá sede no Porto”.

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FMI mais pessimista que Governo no crescimento do PIB em 2024

FMI reafirma previsão de crescimento para a economia portuguesa de 2,6% Para 2024, pelo contrário, prevê aumento do PIB em 1,8%, abaixo dos 2% inscritos no Programa de Estabilidade.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reafirmou as perspetivas do crescimento para a economia portuguesa em 2023. A instituição reforçou a previsão de crescimento do PIB nacional em 2,6% neste ano, já feita em maio e que mais do que duplica a previsão feita em abril no relatório World Economic Outlook. O FMI reafirma estar mais confiante do que o próprio Governo português, que no Programa de Estabilidade estimou um aumento do PIB de “apenas” 1,8% em 2023, indica a atualização do Artigo IV divulgada nesta quinta-feira.

No entanto, o FMI está mais pessimista do que o Governo para 2024: prevê um crescimento de 1,8% face aos 2% inscritos no Programa de Estabilidade, enviado em abril para a Comissão Europeia. Mesmo assim, trata-se de uma ligeira revisão em alta face aos 1,7% previstos em abril.

A previsão do FMI para 2024 é igual à feita em maio pela Comissão Europeia e em março pelo Conselho das Finanças Públicas. Mais confiante está o Banco de Portugal, que neste mês antecipou um crescimento da economia de 2,4% no próximo ano. Mais pessimista está a OCDE, que neste mês antecipou que a economia nacional irá subir 1,5% em 2024.

O FMI reforça que a taxa de inflação para 2023 será de 5,6%, acima dos 5,1% previstos pelo Programa de Estabilidade do Governo português. O défice das contas públicas deverá ser de 0,4% e o rácio da dívida pública recuar para os 107,9% face ao PIB.

Análise e sugestões

O Fundo reafirma que “a persistência dos preços elevados da energia”, acompanhados por uma “potencial desaceleração da economia europeia” e um “aperto das condições financeiras – e uma eventual descida do preço das casas” poderão condicionar o crescimento da economia; por outro lado, o turismo e o mercado de trabalho “resiliente” são vistos como forças da economia portuguesa.

A análise do FMI assinala que “medidas de apoio fiscal apenas devem usadas em caso de cenários severos de quebra da economia e de forma temporária”. Caso se trate de um mero abrandamento, “devem ser ativados os estabilizadores automáticos”.

Seguem ainda as sugestões habituais do FMI para reduzir a despesa fiscal e aumentar as receitas do Estado. Do lado da despesa, defendem-se “reformas para contar as pressões com a idade nos sistemas de pensões e de saúde“; nas receitas, propõe-se a “reversão das taxas reduzidas de IVA”, o “regresso das taxas de carbono” e a “melhoria da administração fiscal”, a ser acompanhada por uma simplificação das tabelas de IRS e da “eliminação de distorções fiscais”.

(Notícia atualizada às 15h35 com mais informação)

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Kiev prevê que economia cresça até 10% no pós-guerra

  • Lusa
  • 22 Junho 2023

O Banco Mundial calculou em março que o custo da reconstrução da Ucrânia em 10 anos ascendia a 411 mil milhões de dólares, mas o primeiro-ministro ucraniano disse que este valor não é final.

A Ucrânia prevê que a economia cresça até 10% depois do fim da guerra com a Rússia se forem criadas condições para o investimento privado, afirmou esta quinta-feira o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, em Londres.

“Pensamos que, depois desta guerra, quando os nossos parceiros, quando a Ucrânia utilizar os ativos russos confiscados e os investir na recuperação da Ucrânia, isso fará aumentar o nosso PIB, a nossa economia, várias vezes por ano”, afirmou numa conferência de imprensa no final da Conferência Internacional sobre a Recuperação da Ucrânia (URC 2023) em Londres, que termina esta quinta-feira.

Shmyhal adiantou que o Produto Interno Bruto (PIB) pode crescer “sete, oito, talvez 10% depois da guerra, se e quando criarmos condições adequadas para o investimento, para as empresas, que apresentámos durante esta conferência”.

No entanto, alertou, durante a guerra “é tremendamente difícil encontrar números e prognósticos corretos, e fazêmo-lo em condições de um futuro pouco conhecido”.

“Agora estamos a formar a nossa visão sobre a forma como o nosso país se deve desenvolver e estamos a definir os contornos do nosso desenvolvimento futuro e as nossas visões. Depois desta guerra, quando os nossos parceiros e a Ucrânia utilizarem os ativos russos confiscados e os investir na recuperação da Ucrânia, isso fará aumentar o nosso PIB, a nossa economia, várias vezes por ano”, afirmou.

O Banco Mundial calculou em março que o custo da reconstrução da Ucrânia em 10 anos ascendia a 411 mil milhões de dólares (cerca de 376 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual), mas o chefe do Governo disse que este valor não é final.

“Esta é uma estimativa para os territórios sob controlo ucraniano. Penso que, após deliberação, em todos os territórios ucranianos, este montante será o dobro”, vincou Shmyhal.

No curto prazo, a mesma instituição estimou que as necessidades de investimento da Ucrânia em 2023 ascendam a cerca de 14 mil milhões de dólares (12,81 mil milhões de euros) para a reconstrução crítica e prioritária, bem como investimentos de recuperação.

O primeiro-ministro ucraniano manifestou-se confiante de que os 6,5 mil milhões de dólares em falta (seis mil milhões de euros) terá sido angariado durante a conferência, embora as contas ainda tenham de ser feitas.

“Tenho a certeza de que, no futuro próximo, após esta conferência, recolheremos todo o dinheiro necessário e investi-lo-emos nas necessidades de recuperação rápida da Ucrânia”, garantiu.

As necessidades de recuperação urgente são o setor energético, a desminagem de mais de 174 mil quilómetros quadrados afetados, a reparação de habitações destruídas pelos bombardeamentos, a reparação de infraestruturas críticas e o apoio económico às pequenas e médias empresas.

A Conferência Internacional sobre a Recuperação da Ucrânia (URC 2023), que começou na quarta-feira e encerra esta quinta-feira em Londres, procurou angariar donativos e apoio para a reconstrução da país na sequência da invasão militar da Rússia iniciada em 2022.

A URC 2023 contou com mais de mil participantes inscritos de pelo menos 60 países, dos quais cerca de 40 a nível ministerial, bem como líderes de organizações internacionais, representantes da sociedade civil e dirigentes empresariais.

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STCP reforça serviço na baixa do Porto na noite de São João

  • Lusa
  • 22 Junho 2023

STCP assegura o reforço nos principais eixos de chegada à baixa do Porto, aumento de frequência e utilização de viaturas de grande capacidade, permitindo uma mobilidade eficaz entre os seis concelhos.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) vai reforçar o serviço, com mais autocarros e maior frequência, na baixa da cidade na noite de São João, entre sexta-feira e a madrugada de sábado, foi anunciado esta quinta-feira.

Em comunicado, a STCP explica que a “operação especial S. João” assegura o “reforço nos principais eixos de chegada à baixa do Porto, aumento de frequência e utilização de viaturas de grande capacidade, permitindo uma mobilidade eficaz entre os seis concelhos” onde tem operação (Porto, Gondomar, Maia, Matosinhos, Valongo e Vila Nova de Gaia).

Segundo a STCP, aquela operação oferece “um serviço ágil e de confiança para as deslocações de ida e vinda da cidade, com a garantia de viagens toda a noite e madrugada e em segurança”.

Assim, haverá términos especiais nas linhas que servem a zona do Hospital de Santo António (200/501/507/601/602/1M/12M/13M), que terão maior frequência de autocarros, de 30 em 30 minutos.

A linha 600 (Aliados-Maia) vai ter serviço noturno até às 03:00, com frequência de 12,5 minutos, entre a Ponte da Pedra e o centro do Porto, enquanto a linha 4M (Aliados-Maia Câmara) oferece autocarros a partir das 00:30 até às 02:30, de 15 minutos entre Ponte da Pedra e Aliados, sendo que entre as 03:00 e as 06:00, o reforço da linha passa a ser de 30 em 30 minutos entre Aliados e Maia.

A linha 3M (Aliados-Aeroporto), eixo de Carvalhido/ Monte dos Burgos/ Maia, vai operar a partir da 01:00, com frequência de 30 minutos até ao Araújo e de 60 minutos até ao Aeroporto até cerca das 03:00.

Os circuitos que terminam no Bolhão (linhas 502/701/702/5M) vão ter frequência reforçada de 15 em 15 minutos até à estação de Ermesinde, enquanto as linhas 401/700/V94/800/801/305/7M e 8M terão frequência combinada no eixo comum de 15 minutos até à 01:00. A partir dessa hora permanece a linha 800 com partidas alternadas com a linha 8M a cada 30 minutos até ao centro de Gondomar.

Haverá alterações nas linhas provenientes de Vila Nova de Gaia (901/905/906/907/10M) a partir das 22:00, sendo que o término será na Avenida da República, junto à Câmara de Gaia, a partir das 22:00.

A STCP refere ainda que vão ser suprimidas algumas linhas no período noturno e madrugada, devendo a população optar pelas alternativas mais próximas: as linhas 500 e 900 terminam o serviço às 19:30, a linha 904 termina o serviço às 20:30 e a linha 11M não circula na noite de São João.

Todas as paragens localizadas na Cordoaria, Carmo, Praça da Liberdade, Aliados, S. Bento, D. João I, Ribeira e, em Vila Nova de Gaia, na parte final da Avenida da República e acessos à ponte do Infante estarão desativadas.

As demais linhas de autocarro operam conforme oferta habitual, quer no serviço noturno, quer no serviço de madrugada.

O programa das festividades de São João no Porto inclui concertos a partir das 22:00 de Emanuel e de Cláudia Martins & Minhotos Marotos, no Largo do Amor de Perdição, enquanto nos jardins do Palácio de Cristal atuará Miguel Araújo e o grupo Fogo Fogo.

David Bruno e Moullinex, por seu lado, atuarão na Praça da Casa da Música, anunciou na apresentação do programa a vereadora da Câmara do Porto Catarina Araújo.

O espetáculo de fogo de artifício que marca a noite da maior festa do Porto terá a duração de 16 minutos e será lançado das margens do rio Douro e de barcaças.

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