Inflação na Zona Euro abranda para 5,5% em junho. Portugal com a sétima taxa mais baixa

A inflação na Zona Euro abrandou dos 6,1% em maio para os 5,5% em junho, o valor mais baixo desde janeiro de 2022. Portugal registou a sétima taxa mais baixa na região.

Junho trouxe uma nova desaceleração acentuada nos preços na Zona Euro, com a taxa de inflação a cair para 5,5%, menos 0,6 pontos percentuais em relação a maio, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Eurostat.

Portugal registou a sétima taxa mais baixa entre os 20 países que partilham a moeda única, com os preços a apresentarem uma subida em termos homólogos de 4,7% — também aligeirando em relação ao registo de 5,4% do mês anterior.

A queda dos preços na energia (-5,6%) explica o abrandamento da inflação para mínimos desde janeiro de 2022, depois do pico atingido há um ano na sequência das sanções impostas pelo Ocidente à Rússia devido à invasão da Ucrânia.

Fonte: Eurostat

Tirando os preços da energia e dos alimentos, a inflação subjacente mostrou-se mais resistente na queda, com a taxa a ceder apenas 0,1 ponto percentual para 6,8% este mês e continua bem acima da meta do Banco Central Europeu (BCE) de 2%, dando pouca margem para travar a subida dos juros — o mercado antecipa uma nova subida das taxas de referência na reunião do próximo mês e também em setembro.

“A inflação subjacente vai continuar resiliente no resto do verão, devido a efeitos base, cimentando mais duas subidas dos juros pelo BCE em julho e setembro”, referiu Sebastian Vismara, economista da BNY Mellon IM.“Não ficaríamos surpresos em ver mais aumentos de juros depois de setembro. Neste ponto, é mais provável que as taxas ultrapassem 4%”, acrescentou.

À exceção dos Serviços, todos as componentes do índice de preços tiveram uma taxa mais baixa do que no mês anterior. A componente dos Produtos Alimentares, Álcool e Tabaco registou uma taxa de inflação de 11,7%.

Dentro da Zona Euro continuou-se a observar valores bastante distintos entre os Estados-membros: a Eslováquia registou a taxa mais elevada (11,3%) e o Luxemburgo registou a taxa mais baixa (1%).

(Notícia atualizada às 11h00)

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Marisa Raposo é a nova people & culture manager da dona da Rádio Comercial

Marisa Raposo, com uma carreira de vários anos na gestão de projetos de RH, já tinha colaborado com o Grupo Bauer Media, nos Países Baixos, entre abril de 2021 e junho de 2022.

A Bauer Media Audio, proprietária de marcas como a Rádio Comercial, M80 e Smooth FM, acaba de contratar Marisa Raposo para assumir a responsabilidade da gestão de Recursos Humanos em Portugal. A profissional juntar-se-á à companhia já na próxima semana, no cargo de people & culture manager. Marisa Raposo, que conta com uma carreira de vários anos na gestão de projetos de RH, tinha já colaborado com o Grupo Bauer Media, nos Países Baixos, entre abril de 2021 e junho de 2022.

“Estou super entusiasmada de me juntar à Bauer Media Audio Portugal num momento tão desafiante. Acredito que vim para ajudar a desenvolver e perseguir os ambiciosos objetivos do Grupo Bauer para o mercado do áudio em Portugal”, comenta a nova diretora de RH da operadora de áudio comercial, em comunicado.

Com mais de dez anos de experiência na gestão de Recursos Humanos, e uma carreira maioritariamente internacional, a gestora passou ainda pela Pfizer, em Hong Kong. Em Portugal, esteve na KPMG, a embaixada britânica e BNP Paribas.

“A Marisa chega à Bauer Portugal com o ADN certo para assumir a responsabilidade da gestão de Recursos Humanos. Para além de toda a sua experiência, já trabalhou com o Grupo Bauer e conhece bem a sua cultura e as suas políticas, procedimentos e programas de RH. Esta contratação é, sem dúvida, uma enorme mais-valia para o Grupo Bauer em Portugal”, comenta Salvador Ribeiro, CEO da Bauer Media Audio Portugal.

Em Portugal, a Bauer Media Audio tem cerca de 150 pessoas.

O grupo de media alcança semanalmente mais de 61 milhões de ouvintes através da sua radiodifusão, serviços online e podcasts. Abrangendo nove países (Reino Unido, Suécia, Noruega, Dinamarca, Irlanda, Finlândia, Polónia, Portugal e Eslováquia), a Bauer Media Audio é proprietária de marcas como a KISS, Mix Megapol, Absolute Radio, Radio Norge, Radio Expres, Radio Nova, Radio 100, RMF, Rádio Comercial, M80 e Smooth FM.

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Inflação desacelera para 3,4% em junho, a taxa mais baixa em ano e meio

Efeito de base, devido ao aumento de preços dos combustíveis verificado em junho de 2022, continua a contribuir para a redução da inflação.

A inflação em Portugal voltou a abrandar em junho, passando de uma taxa homóloga de 4% em maio para 3,4% este mês, segundo a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Trata-se de uma descida de 0,6 pontos percentuais e, a confirmar-se, será a taxa mais baixa desde janeiro de 2022, ou seja, cerca de ano e meio. No entanto, a variação mensal, de maio para junho, foi ligeiramente positiva, em comparação coo o declínio do índice de preços entre abril e maio.

Fonte: INE

Em maio, o INE tinha justificado o abrandamento do Índice de Preços no Consumidor (IPC) com o chamado efeito de base, por a comparação ser feita com um período de forte aumento de preços em 2022, bem como devido à entrada em vigor do “IVA Zero”, que isentou deste imposto um cabaz com 46 categorias de produtos alimentares essenciais.

Este efeito estatístico voltou a verificar-se em junho, ainda que apenas explique parte da desaceleração. A travagem foi também sentida na inflação subjacente, que compreende o índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, cujos preços são mais voláteis, ao registar uma variação de 5,2% (5,4% no mês precedente).

Já o índice relativo aos produtos energéticos caiu para -18,8%, comparando com o período em que os preços dos combustíveis dispararam e apontando para uma efetiva descida dos preços, em contraponto com um abrandamento. Já o referente aos produtos alimentares não transformados terá desacelerado para 8,5% (8,9% em maio), indica o INE.

Apesar destas reduções homólogas, é de destacar que, comparativamente com o mês anterior, “a variação do IPC terá sido 0,2% (-0,7% em maio e 0,8% em junho de 2022)”. Registou-se assim uma aceleração da inflação de mês para mês. Quanto à variação média nos últimos doze meses, caiu de 8,2% em maio para 7,8% em junho.

O INE disponibiliza ainda o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), indicador utilizado para a comparação europeia, no qual português terá registado uma variação homóloga de 4,7% (5,4% no mês precedente).

Esta é uma estimativa rápida do INE. Os dados finais vão ser publicados no próximo dia 12 de julho.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h59)

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Adclick organiza hackathon para criativos de social media

A prova decorre a 5 de agosto, nos escritórios da Adclick, no Porto, e vai juntar os dez melhores candidatos. As candidaturas estão abertas.

A Adclick está à procura de um novo social media manager sénior e, para isso, vai realizar o “Social Minds”, um hackathon criado especificamente para candidatos criativos. A prova decorre a 5 de agosto, nos escritórios da Adclick, no Porto, e vai juntar os dez melhores candidatos.

“Desenhamos este hack day para encontrar o candidato ideal. Alguém que alie a criatividade com o pensamento estratégico de marketing, que consiga superar os desafios reais que temos diariamente na Adclick e que se alinhe perfeitamente com a nossa visão e com os nossos valores”, explica Nuno Soares, CEO da Adclick.

“Sabemos que existem talentos excecionais na área de gestão das redes sociais e queremos encontrá-los. Por isso, desafiamo-los a darem-se a conhecer à nossa equipa”, acrescenta, em comunicado.

“Liberta o teu génio criativo e junta-te à revolução das redes sociais” é o mote hackathon que vai desafiar os candidatos a apresentar a estratégia mais criativa de social media.

As inscrições para o “Social Minds” estão abertas até 9 de julho. A empresa de marketing digital de performance anunciará os candidatos selecionados para o evento a 24 de julho.

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Portugal volta à corrida para receber “gigafábrica” da Tesla

  • ECO
  • 30 Junho 2023

Projeto de 5.000 milhões de euros pode gerar entre 12 e 15 mil empregos. Na imprensa espanhola, Portugal surge como localização favorita, depois de Valência ter sido descartada numa fase já avançada.

Portugal pode estar novamente na corrida para receber um “enorme núcleo produtivo” da Tesla, depois de Valência ter sido descartada como possível localização da “gigafábrica”, um investimento estimado em 5.000 milhões de euros e que pode gerar entre 12 mil e 15 mil empregos. Espanha terá quebrado o pacto de confidencialidade que a marca norte-americana de carros elétricos exige, avança a imprensa espanhola.

Segundo o El Debate, Portugal está bem posicionado para ser a alternativa tendo em conta as vantagens estratégicas de que dispõe, como a localização às portas do Mediterrâneo, a disponibilidade de rotas marítimas muito próximas e fontes de energia baratas e renováveis. Outro dos fatores de peso tem a ver com a aposta do Governo português nos carros elétricos, que faz com que a eletrificação e a rede de carregadores nacional seja o dobro da de Espanha.

A decisão final deve acontecer no final deste ano e o jornal espanhol assegura que Portugal parece ser o local mais provável para a instalação da “gigafábrica” da Tesla. Itália não será opção devido à lentidão na sua eletrificação e, quanto a França, os elevados custos de produção e proximidade à Alemanha, onde a Tesla já dispõe de uma fábrica, fazem com que não seja opção, refere a notícia.

Contactado pelo Expresso, o Ministério da Economia não confirmou nem desmentiu a hipótese deste investimento, afirmando apenas que “o Governo português está a trabalhar em vários projetos decisivos para o desenvolvimento do país”.

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Governo tenciona privatizar entre 51% e 85% da TAP

  • ECO
  • 30 Junho 2023

Executivo admite manter até 49% da TAP, vendendo entre 51% e 85% na privatização. Dossiê deve acelerar já em julho.

O Governo está a considerar a venda de 51% a 85% da TAP no processo de privatização da companhia aérea. Acredita-se que este modelo, inspirado na privatização da Azores Airlines, dá mais margem para negociar e possibilita mais propostas, avança o Jornal Económico.

O objetivo é garantir a presença do Estado à mesa do conselho de administração e dar voz ao interesse geral nacional, num processo em que deverá privilegiar “quem apostar na economia portuguesa e a manutenção do hub em Lisboa”, exigências de que o Governo não vai abdicar, garantiu já o ministro das Infraestruturas. Em declarações à RTP, João Galamba escusou-se a comentar, referindo que “quando for publicado o decreto-lei, o Governo dará as explicações”.

Existem já pelo menos seis interessados na TAP, divididos entre três grupos de aviação (Lufthansa, Air France/KLM e IAG-Iberia/British Airways) e outros três players de fora do setor, avançou recentemente o ministro. O processo da privatização parcial da TAP deve acelerar em julho.

(Notícia atualizada às 12h25 com as declarações do ministro das Infraestruturas à RTP3)

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Implosão do Titan tem “impacto ínfimo” na construção naval em Portugal e no turismo de cruzeiros

Especialistas dizem que acidente com Titan vai alterar regras de segurança nos submersíveis para turismo exótico, mas relativizam efeito de "arrastamento” na construção naval ou turismo de cruzeiros.

Milhares de embarcações navegam todos os dias ao longo da costa ou a atravessar os oceanos e quase todas as semanas há acidentes com navios – “alguns deles com impacto ao nível da revisão das regras”. No entanto, muito poucos têm a exposição mediática que acabou por ter o desaparecimento do Titan, com cinco pessoas a bordo, e a posterior confirmação da implosão do submersível no fundo do Atlântico.

Em declarações ao ECO, o secretário-geral da Associação das Indústrias Navais (AI Navais), começa por dizer que “tanto quanto [sabe] não há projetos identificados de embarcações submergíveis a serem construídos em Portugal”, embora admita que, “do ponto de vista da construção naval tradicional, poderá sempre haver algum impacto” na mudança de procedimentos, assim que surjam mais pormenores sobre as razões para a tragédia.

No entanto, Mário Pinho antevê que “na indústria, em si, o impacto será ínfimo”, recusando um efeito de arrastamento na construção naval ou no turismo de cruzeiros, com o argumento de que “estas são unidades muito específicas” e que transportavam poucas pessoas. “Não estamos a falar de um Costa Concordia [naufragou em 2012 junto à costa da Toscânia, causando 32 mortes], aí são muitas pessoas a viajar; ou da recuperação bastante lenta dos navios após as infeções pela Covid-19, em que foi preciso ganhar a confiança” do público, salienta.

Na indústria, em si, o impacto será ínfimo. Estas são unidades muito específicas, nem todos os dias se fazem viagens àquelas profundidades. Não estamos a falar de um Costa Concordia ou da recuperação lenta dos navios após as infeções pela Covid-19.

Mário Pinho

Secretário-geral da Associação das Indústrias Navais (AI Navais)

O especialista antecipa que o acidente com o Titan terá “impacto zero em viagens de cruzeiros ou turísticas”, lembrando que “nem todos os dias se fazem viagens àquelas profundidades”, que estavam até agora quase reservadas a cientistas e exploradores, mas que passaram a ser uma atividade turística. Para já, exclusiva para pessoas com muito dinheiro, embora as empresas que se lançam nesta atividade esperem uma evolução rápida no número de viagens para terem rendimento”.

“Como este é um ambiente menos tradicional e até inovador em termos do que é o turismo debaixo de água, poderá aí ter algum impacto em termos de confiança do público para embarcar em unidades deste género. (…) Nestas embarcações, em particular, poderá obrigar a novas revisões de segurança e a serem adiadas as próximas viagens para verificar que tudo está em condições”, completa o porta-voz da AI Navais.

Novas lições na indústria com a história a repetir-se

O acidente do Titanic, a 14 de abril de 1912, provocou, na altura, uma imediata reação da comunidade internacional na procura de respostas que contribuíssem para evitar que acidentes semelhantes voltassem a repetir-se. No ano seguinte realizou-se em Londres a primeira Conferência Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar, onde foram estabelecidas novas regras.

Entre elas, destaque para a exigência de que todos os navios passassem a ter espaço para botes salva-vidas para cada pessoa embarcada; que fossem realizados exercícios com botes salva-vidas para cada viagem; ou que os navios fossem obrigados a manter a vigilância por rádio 24 horas por dia. Além disso, foi criada a Patrulha Internacional do Gelo para alertar os navios sobre icebergs nas rotas marítimas do Atlântico Norte e para quebrar o gelo.

Na sequência da tragédia do Titanic, que motivou agora esta expedição turística organizada pela OceanGate Expeditions, foi adotada em 1914 a primeira versão da International Convention for the Safety of Life at Sea (SOLAS), a mais importante regulamentação no que toca à segurança dos navios e respetivas tripulações. A convenção teve sucessivas versões, com alterações, emendas e atualizações, até que em 1974 foi alvo de uma revisão profunda, sendo essa versão, com diversas emendas, que está atualmente em vigor.

Os novos desenvolvimentos regulamentares, tecnológicos, procedimentais irão permitir uma nova abordagem ao setor do turismo exótico subaquático. Em Portugal, [com] a ambição de vir a estender a plataforma continental, as atividades subaquáticas representam importantes oportunidades de desenvolvimento científico e económico.

Pedro Ponte

Engenheiro naval

Pedro Ponte, engenheiro naval e membro da assembleia de representantes da Ordem dos Engenheiros, sublinha ao ECO que “ironicamente, volvidos 113 anos da tragédia ocorrida com o Titanic, uma operação turística destinada a visitar os seus destroços a 3.800 metros de profundidade volta a impelir a comunidade internacional a refletir sobre os padrões de segurança e a tentar obter respostas factuais que contribuam para evitar que acidentes semelhantes voltem a repetir-se”.

Ainda que a violência da implosão signifique que “poderá ser muito difícil obter todos os destroços que permitam determinar com rigor a sequência dos eventos e as causas concretas para o sucedido” — alguns terão sido retirados do fundo do mar e trazidos para terra esta quarta-feira, no Canadá –, independentemente das conclusões, “parece inevitável que as futuras unidades submersíveis deep dive destinadas ao turismo exótico terão de obrigatoriamente ser submetidas com sucesso ao crivo da certificação ao longo da totalidade das fases de vida útil”: projeto, construtiva, operativa e descomissionamento.

“Estamos todos perante um conjunto de novos desafios de Engenharia e, simultaneamente, de novas oportunidades. Os novos desenvolvimentos regulamentares, tecnológicos, procedimentais irão permitir uma nova abordagem ao setor do turismo exótico subaquático. Em Portugal, [com] a ambição de poder vir a estender a nossa plataforma continental, muito além das águas territoriais das regiões dos Açores e da Madeira — o que poderá criar uma nova e até aqui impensável dimensão geográfica –, as atividades subaquáticas representam importantes oportunidades de desenvolvimento científico e económico”.

E o papel da Engenharia Naval e Oceânica, assim como das restantes especialidades ligadas às intervenções no espaço marítimo, conclui Pedro Ponte, em declarações ao ECO, “será determinante na persecução de rigor, confiança, na segurança e na exploração dos nossos fundos marinhos”.

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Glovo é primeira a ir a tribunal após novas regras laborais das plataformas

  • ECO
  • 30 Junho 2023

Novas regras no Código do Trabalho motivam ação intentada por um estafeta do Porto contra a Glovo, que quer que lhe seja reconhecida a condição de trabalhador dependente da plataforma.

Após as mudanças ao Código do Trabalho que entraram em vigor em maio e que alteraram as regras para os trabalhadores ao serviço das plataformas digitais, a Glovo é a primeira a ser chamada a responder no Tribunal do Trabalho num caso relacionado com o vínculo laboral de um estafeta, avança o Expresso.

Ação foi intentada por um estafeta do Porto que requer que lhe seja reconhecida a sua condição de trabalhador dependente ao serviço da plataforma, existindo uma tentativa de conciliação entre as partes. Segundo o jornal, a empresa ainda não terá sido chamada formalmente para se apresentar em tribunal.

O processo contempla também um bloqueio de que o trabalhador terá sido alvo depois de ter participado numa ação de protesto no final de maio, onde se contestavam as alterações introduzidas pelas plataformas ao modelo de funcionamento. “Alguns dos estafetas que integraram esta manifestação foram alvo de represálias”, acusou o advogado do trabalhador, Francisco Pinho.

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Hoje é o último dia para entregar o IRS

Depois de ter arrancado a 1 de abril, chega hoje ao fim o prazo para entregar o IRS referente aos rendimentos de 2022. Quem tem IRS automático e não fizer nada, a declaração será considerada entregue.

Três meses depois, chega hoje ao fim o prazo de entrega da declaração de IRS referente aos rendimentos de 2022. Já vários contribuintes cumpriram esta obrigação declarativa, alguns logo a 1 de abril, quando arrancou a campanha, mas há também quem deixe para o fim. Se não entregar a declaração dentro do prazo, e não estiver abrangido pelo IRS automático, arrisca multa.

Quem tem acesso à declaração automática, se não fizer nada até ao final do prazo, esta é considerada aceite. No entanto, os contabilistas aconselham os contribuintes a verificarem as simulações e ver se é o mais vantajoso, até porque, para os casados, a declaração que é entregue automaticamente é a individual.

Fonte: Portal das Finanças

Já quem não está abrangido tem mesmo de preencher a declaração manualmente e a entregar até dia 30 de junho, esta sexta-feira. Segundo as estatísticas do Portal das Finanças, mais de 5,7 milhões de contribuintes já entregaram a declaração, ainda que este número inclua também declarações de substituição e com erros.

Cerca de um terço das declarações foram submetidas através do IRS automático e 67% de forma manual, de acordo com as informações mais recentes indicadas pelas Finanças.

O último balanço das Finanças também indica que já foram reembolsados 2,5 mil milhões de euros no âmbito desta campanha de IRS, para cerca de 2,5 milhões de agregados familiares. Segundo o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, o reembolso tem demorado cerca de duas semanas para aqueles que têm IRS automático e três semanas para os restantes.

Já para quem não entregou a tempo, há que ter atenção que pode levar uma multa. Não entregar a declaração de rendimentos no prazo legal pode levar ao pagamento de coima, que pode ir até aos 3.750,00 euros.

No entanto, o montante pode ser reduzido se o contribuinte regularizar a situação de forma voluntária, e tendo em conta fatores como o prazo do atraso e do grau de culpa. Se entregar até um mês depois da data limite, por iniciativa própria e sem ter prejudicado o Estado, pode ter de pagar, no mínimo, uma coima de 25 euros. Já se entregar depois destes 30 dias adicionais, a coima mínima é de 37,50 euros, sendo que pode chegar aos 112,50 euros se o Fisco já tiver iniciado um procedimento inspetivo.

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Hoje nas notícias: Privatização da TAP, plataformas e JMJ

  • ECO
  • 30 Junho 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo está a trabalhar no sentido de privatizar entre 51% e 85% da TAP, seguindo o modelo da Azores Airlines e mantendo uma posição pública que pode chegar aos 49%. Ainda não está fechado o plano de mobilidade para a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, que começa daqui a um mês. A Glovo a primeira a ter de responder em tribunal após a aprovação das novas regras para os trabalhadores das plataformas digitais. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade nacional.

Governo equaciona privatizar entre 51% e 85% da TAP

No processo de privatização da TAP, o Governo está a considerar a venda de 51% a 85% da companhia aérea. Este modelo, inspirado na privatização da Azores Airlines, dá mais margem para negociar e possibilita mais propostas, acredita-se. Existem já seis interessados na TAP e o processo deve arrancar em julho.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Falta acordo nos transportes a um mês da JMJ

Falta um mês para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), mas ainda não se conhece o plano de mobilidade, documento essencial para a organização do evento. Existirão divergências entre a PSP, que chegou a anunciar a possibilidade de um corte “total ou parcial” do Eixo Norte-Sul, e a equipa de missão nomeada pelo Governo responsável pelo plano. A VTM, empresa de planeamento de transportes e engenharia de tráfego, foi contratada para tratar do plano.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Glovo é a primeira a responder no Tribunal do Trabalho

Após as alterações ao Código do Trabalho que entraram em vigor em maio e alteraram as regras para as plataformas digitais, a Glovo é a primeira a ser chamada a responder no Tribunal do Trabalho. Em causa está uma ação intentada por um estafeta do Porto que que lhe seja reconhecida a condição de trabalhador dependente ao serviço da plataforma, existindo uma tentativa de conciliação entre as partes.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Turismo espera verão recorde com ajuda dos americanos

Depois de atingir máximos em 2022, o turismo está confiante de que será mantida a tendência e que os níveis do ano passado podem mesmo ser superados. Para tal vai contribuir a JMJ, mas também a forte procura por parte dos turistas norte-americanos, associados a um maior poder de compra. Só nos primeiros quatro meses do ano Portugal registou 19,4 milhões de dormidas, num aumento de 30% face a 2022 e de 14,2% face a 2019

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Apoio às empresas de interesse nacional não chegou a 10% do orçamentado

Dos 400 milhões de euros iniciais, o Banco de Fomento pagou apenas 31 milhões de euros no âmbito do Programa de Recapitalização Estratégica, que visa apoiar empresas de interesse nacional que tenham sofrido fortes impactos na pandemia. Significa que a taxa de execução da medida não chegou a 10% do orçamentado, ficando-se pelos 7,75%. O período de investimento do programa terminava esta sexta-feira mas foi alargado em mais seis meses, uma extensão que acontece pela segunda vez.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 30 de junho

  • ECO
  • 30 Junho 2023

Ao longo desta sexta-feira, 30 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Taxa de juro dos Certificados de Aforro mantém-se presa a 2,5% em julho

Desde março que a taxa de juro dos Certificados de Aforro esbate no teto máximo permitido por lei. Em julho não será diferente. Mas se com a antiga série esse limite era de 3,5%, agora é de 2,5%.

A remuneração dos Certificados de Aforro não irá sofrer alterações em julho. De acordo com cálculos do ECO, a nova série (e única de possível subscrição) voltará a apresentar uma taxa de juro de 2,5% nas novas subscrições no próximo mês.

Será o quinto mês consecutivo que a taxa de remuneração dos Certificados de Aforro esbaterá no limite máximo definido por lei. Porém, se até maio, durante o período de subscrição dos Certificados da Série E, o teto máximo era de 3,5%, desde 2 de junho que baixou para 2,5%, após o Governo suspender a Série E e iniciado a comercialização da Série F.

Caso não houvesse qualquer limitação à remuneração dos Certificados de Aforro, a taxa de juro das novas subscrições em julho seria de 3,57%, segundo cálculos do ECO. Trata-se de uma diferença de 107 pontos base face à taxa de juro oferecida — é o maior diferencial desde que os Certificados de Aforro começaram a ser comercializados.

Recorde-se que a taxa de juro base dos Certificados de Aforro da nova série tem em conta a média dos valores da taxa Euribor a três meses observados nos dez dias úteis anteriores ao penúltimo dia útil de cada mês, tendo como limite mínimo 0% e limite máximo 2,5%.

A remuneração dos novos Certificados de Aforro tem ainda associada prémios de permanência 0,25% por ano a partir do segundo ano de investimento, e vai até 1,75% por ano no 14.º e 15.º ano de investimento.

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