Aralab vai construir nova fábrica de 15 milhões em Sintra

  • Lusa
  • 24 Março 2023

Após aumentar as vendas em 15% no ano passado, para cerca de 16 milhões de euros, a fabricante portuguesa de câmaras climáticas vai investir 15 milhões de euros numa nova unidade industrial.

A empresa Aralab revelou esta sexta-feira que contabilizou um aumento homólogo das vendas de 15% em 2022, para um pouco mais de 16 milhões de euros, e que vai construir uma nova fábrica, num investimento de 15 milhões de euros.

“O ano de 2022 foi um ano histórico para a Aralab, porque conseguimos atingir um novo recorde histórico de vendas”, disse à agência Lusa o administrador da empresa, Luís Branco, sublinhando que tiveram “um volume de vendas superior a 16 milhões de euros, que compara com 14,5 milhões de euros registados em 2021”.

E prosseguiu: “Há um crescimento significativo das vendas, na ordem dos 15%, tendo estas aumentado essencialmente devido à procura externa”, sendo que se prevê fechar este ano fiscal com vendas “muito próximas ou iguais” a 20 milhões de euros.

Criada por dois irmãos, ambos engenheiros, João e Eduardo Araújo, a empresa 100% portuguesa e especializada no fabrico e distribuição de câmaras climáticas capazes de simular qualquer clima, começou a sua atividade em 1985.

A Aralab, atualmente, vende um pouco mais de 85% para fora de Portugal, tendo vendas disseminadas “um pouco por todo o mundo”, salientou o gestor, adiantando que a geografia onde está mais bem implantada é a Europa, com destaque para a Alemanha, Europa do Norte e Reino Unido.

Nos mercados fora da Europa, a empresa tem “posições muito interessantes” no Médio Oriente, na Ásia (China) e em Singapura, pois são países que têm revelado “alguma apetência” por comprar as suas câmaras climáticas. Para Luís Branco, a empresa quer “aumentar as vendas” para fora de Portugal, “ganhar quota” aos principais concorrentes e “começar a apostar” noutras geografias este ano.

A estratégia internacional da Aralab passa igualmente, nesta nova fase, pelos Estados Unidos, disse ainda Luís Branco: “Esta semana estamos presentes numa feira em Filadélfia, nos Estados Unidos (EUA), dando início a uma forte campanha que nos vai permitir ter vendas muito interessantes já em 2023 e continuar a crescer em 2024 e 2025”.

Além dos EUA, a empresa está também a trabalhar o mercado canadiano, já que se trata de um país que “segue muito as tendências do mercado norte-americano e “está consciente” de vai alcançar sucesso em especial na área da biotecnologia, através das câmaras de investigação para plantas, explicou o gestor.

Se queremos continuar a competir em mercados internacionais com os principais players no fabrico de câmaras climáticas necessitamos de dar este passo [nova fábrica].

Luís Branco

Administrador da Aralab

Para responder ao “crescimento acentuado” da procura e preparar-se para os próximos anos, a empresa, depois de concluída a reestruturação do grupo, vai construir uma nova unidade fabril, em Sintra, num valor de 15 milhões de euros. A atual tem cerca de 3.000 metros quadrados (m2) e a nova fábrica vai ter uma área útil de 10.000 metros quadrados.

“Estamos conscientes da importância que tem para a empresa [a nova fábrica noutro local, em Sintra], mas também da sua necessidade, porque se queremos continuar a competir em mercados internacionais com os principais players no fabrico de câmaras climáticas necessitamos de dar este passo”, disse o gestor.

A empresa conta com 85 trabalhadores e está atualmente a recrutar mais 10, nomeadamente para as áreas da engenharia (software) e da refrigeração, e continua a servir áreas essenciais como energia, veículos elétricos, farmacêutica e saúde.

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PIB espanhol desacelera na reta final de 2022

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 24 Março 2023

A economia espanhola cresceu 5,5% em 2022, repetindo o registo do ano anterior. Mas ao longo do último ano deu sinais de desaceleração, com revisão em baixa da progressão do PIB no último trimestre.

O Instituto Nacional de Estatística de Espanha (INE) confirmou esta sexta-feira que a economia espanhola cresceu 5,5% em 2022, o mesmo progresso registado no ano anterior. No quarto trimestre, o crescimento foi de 0,2% face aos três meses anteriores, mas, em termos homólogos, o INE reviu em baixa o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do país para 2,6%, mais de dois pontos percentuais abaixo do crescimento do terceiro trimestre (4,7%).

A procura interna foi a principal responsável por este desempenho, com um contributo de 3,1 pontos — uma queda de 2,1 pontos face ao ano anterior –, enquanto a procura externa contribuiu com 2,4 pontos para o crescimento de 5,5% (mais 2,1 pontos do que em 2021), refletindo “o grande dinamismo das exportações”, segundo o Ministério da Economia do país.

Já a contribuição da procura interna para o crescimento anual do PIB foi de 0,9 pontos, menos 1,9 pontos do que no terceiro trimestre de 2022, enquanto a procura externa contribuiu com 1,7 pontos, duas décimas abaixo face aos três meses anteriores.

A evolução da despesa pública aumentou 2,3%, após quatro trimestres negativos. Ao mesmo tempo, o investimento desacelerou para 2,6%, em quase 4 pontos. Em 2022, o PIB espanhol situou-se nos 1.327.108 milhões de euros, 10% acima do valor registado em 2021.

Banco central e Bruxelas reviram estimativas para 2023

Na quarta-feira, o Banco de Espanha revelou estimativas para a economia nacional para o período 2023-2025, segundo as quais o PIB espanhol recuperará o nível anterior à pandemia de covid-19 no segundo semestre deste ano.

O banco central de Espanha previu que a economia espanhola cresça 1,6% em 2023, mais 0,3 pontos percentuais do que na estimativa anterior, uma revisão em alta que justificou com a melhoria das perspetivas à escala global (após a abertura da economia chinesa com o levantamento das restrições associadas à pandemia), o desempenho do mercado de trabalho e a recuperação do turismo.

a Comissão Europeia estima um crescimento do PIB espanhol este ano de 1,4%, segundo uma previsão divulgada em meados de fevereiro que também melhorou em quatro pontos percentuais a perspetiva anterior. Para 2024, Bruxelas manteve a estimativa de crescimento de 2% para a economia espanhola.

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Tecnológica portuguesa Anturio aumenta salários em 7,5% e dias de férias para mitigar inflação

A tecnológica, atualmente com 55 pessoas, está neste momento a reforçar a equipa. Tem 20 vagas.

A tecnológica portuguesa Anturio aumentou 7,5% os salários dos colaboradores, atribuiu mais três dias de férias em 2023, tendo ainda reforçado o pacote de benefícios, com vista a mitigar o impacto da inflação e “aumentar níveis de felicidade na empresa”. Atualmente com 55 trabalhadores, a companhia está a contratar. Tem 20 vagas.

A tecnológica nacional criou ainda outras iniciativas para melhorar o work life balance dentro da empresa, como o aumento dos dias em teletrabalho, prémios para a criatividade e atração de novos talentos e prémios monetários trimestrais, de acordo com os objetivos traçados no início do ano, refere.

O número de dias em teletrabalho “vai de 50% a 100% em algumas situações”, refere fonte oficial da companhia à ECO Pessoas. Quanto aos prémios de atração de talentos e prémios monetários trimestrais, no primeiro caso o mesmo pode ser o equivalente até um salário e no caso dos prémios trimestrais “um terço (do rendimento) anual”, clarifica a mesma fonte.

Joana Santos, HR director da Anturio

“Todos os anos, abrimos novas oportunidades e desafios internos, seja para mudar de funções, seja para cargos de liderança ou para embaixadores da empresa, assim como planos de carreira destinados a cada função e que permitem uma evolução constante”, explica Joana Santos, HR director da Anturio, citada em comunicado.

Vencedora no ano passado da melhor empresa para trabalhar em Portugal, na categoria de empresas até 50 colaboradores pela Great Place to Work, na primeira vez que concorreu, a tecnológica com 55 pessoas está neste momento a reforçar a equipa.

Procura consultores PHC, para várias localidades, e business manager, para zona Norte. Tem um total de 20 vagas, adianta fonte oficial.

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Há mais de 26 mil famílias à espera de habitação social nas regiões de Lisboa e Porto

  • ECO
  • 24 Março 2023

Os pedidos de casas às autarquias na zona da Grande Lisboa e no Grande Porto estão a aumentar, mas só há vagas para satisfazer 2,5% das candidaturas.

Atualmente, há 26.312 agregados familiares à espera de vagas para habitação social em 31 autarquias das duas áreas metropolitanas do país, das quais quase 19 mil na região de Lisboa e cerca de 7.400 no Grande Porto, revela o Expresso (acesso pago). A maioria dos pedidos (15.884, o equivalente a 60%) deu entrada ou foi renovada em 2022, sobretudo devido a rendas inflacionadas e despejos.

Seria preciso aumentar em mais de um terço o número de imóveis municipais na Área Metropolitana de Lisboa e na Área Metropolitana do Porto — são mais de 73 mil — para dar a todos um tecto. Mas a capacidade de resposta atual está muito longe dessa realidade: para entrega imediata, existiam no final de 2022 apenas 658 casas (471 na Grande Lisboa e 187 no Grande Porto), o que permite satisfazer 2,5% dos pedidos em lista de espera.

Há ainda mais 2.509 habitações municipais desocupadas que estão identificadas pelos municípios, mas necessitam de obras para acolher novos inquilinos. No ano passado, só 913 famílias (o que representa 3,4% das candidaturas) receberam uma chave da câmara. A este ritmo seriam precisos 29 anos para acabar com a espera, e no pressuposto de que não haveria novas inscrições.

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Decisão do Tribunal Constitucional ameaça fazer cair sanções milionárias aos supermercados

  • ECO
  • 24 Março 2023

Foi considerada como inconstitucional a norma legal que permite as buscas e apreen­sões de correio eletrónico (e-mails) apenas com base na autorização do Ministério Público.

O Tribunal Constitucional (TC) considerou que a norma legal que permite as buscas e apreen­sões de correio eletrónico (e-mails) apenas com base na autorização do Ministério Público, e sem a intervenção de um juiz, é inconstitucional. A decisão é sobre um só caso, mas há quem alerte para o risco de alastrar aos restantes processos de práticas restritivas da concorrência, em que o caminho seguido foi o mesmo.

Segundo a edição desta sexta-feira do jornal Expresso (acesso pago), a decisão é relativa a um processo que opõe a Jerónimo Martins e o Pingo Doce à Autoridade da Concorrência e ao Ministério Público. As empresas do grupo contestavam as buscas e a apreensão de e-mails realizadas em fevereiro de 2017, impugnação que não tinha tido procedência nem na primeira instância, no Tribunal da Concorrência, em Santarém, nem no recurso, no Tribunal da Relação de Lisboa. Ganharam agora no TC.

No entanto, esta situação também pode contribuir para reduzir as coimas de mais de mil milhões de euros já aplicadas pela Autoridade da Concorrência em processos que envolvem o setor da distribuição alimentar, que envolve retalhistas como o Pingo Doce, o Continente,o Auchan, o Lidl e vários fornecedores.

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Hoje nas notícias: multas a supermercados, habitação social e fundo de pensões

  • ECO
  • 24 Março 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Tribunal Constitucional determinou como inconstitucionais as buscas a e-mails que envolvem o Pingo Doce, o que faz soar o alerta para que a decisão se alastre a outros casos. Há mais de 26 mil famílias à espera de vaga para habitação social no Grande Porto e na Grande Lisboa. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Tribunal Constitucional dá “machadada” a coimas de milhões

O Tribunal Constitucional considerou que a norma legal que permite as buscas e apreensões de correio eletrónico (e-mails) apenas com base na autorização do Ministério Público (MP), e sem a intervenção de um juiz, é inconstitucional. A decisão aconteceu apenas no processo que opõe a Jerónimo Martins e o Pingo Doce à Autoridade da Concorrência e ao MP, mas há quem alerte para o risco nos processos de práticas restritivas da concorrência em que o caminho seguido foi esse.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Há mais de 26 mil famílias à espera de habitação social

Atualmente, há 26.312 agregados familiares à espera de vagas para habitação social em 31 autarquias das duas áreas metropolitanas do país, das quais quase 19 mil na região de Lisboa e cerca de 7.400 no Grande Porto. De acordo com o levantamento feito pelo Expresso, a maioria dos pedidos (15.884, o equivalente a 60%) deu entrada ou foi renovada em 2022. Seria preciso aumentar em mais de um terço o número de imóveis municipais na AML e AMP — são mais de 73 mil — para dar a todos um tecto.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Injeção recorde no fundo das pensões dificulta compra de dívida

O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, reserva criada para pagar pensões quando as contribuições não chegarem, recebeu em pouco mais de um ano mais de cinco mil milhões de euros, uma injeção recorde após um período de forte desvalorização de ativos. Só que em janeiro e fevereiro o fundo não estava a cumprir o limite mínimo legal de 50% em dívida pública portuguesa. O presidente do instituto que gere esta carteira diz que é difícil cumprir consistentemente a regra legal sem prejudicar a almofada das pensões. Sobretudo porque o mercado é pequeno.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Venda da TAP com “rebuçado” de 686 milhões de euros para o comprador

Se, como pretende o primeiro-ministro, a privatização da companhia for feita este ano, o comprador vai poder dispor de 686 milhões de euros em cash, através de duas injeções previstas pelo Estado para dezembro de 2023 e dezembro de 2024. Na prática, são duas parcelas relativas ao aumento de capital que o Estado formalizou em dezembro passado e, em si, não representam um acréscimo de verbas passadas pelo Estado.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Mais de metade dos portugueses não acredita no plano para habitação

Seis em cada dez portugueses (62%) consideram que o plano do Governo para resolver a crise na habitação e a bonificação dos juros é insuficiente para apoiar as famílias. Metade dos portugueses critica, ainda, o arrendamento coercivo de imóveis devolutos, refere uma sondagem.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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O dia em direto nos mercados e na economia – 24 de março

  • ECO
  • 24 Março 2023

Ao longo desta sexta-feira, 24 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Mariana Marques Tiago
  • 24 Março 2023

BdP divulga previsões económicas até 2025. Costa apresenta novos apoios para as famílias e Sérgio Monteiro é ouvido acerca da TAP. INE divulga Contas Nacionais e o Conselho Europeu termina.

Terminamos a semana com as previsões económicas do BdP até 2025. Costa apresenta novos apoios para as famílias mais carenciadas e Sérgio Monteiro é ouvido no Parlamento acerca da TAP. O INE divulga o último relatório sobre as contas nacionais de 2022. Dá-se o fim do Conselho Europeu.

BdP apresenta boletim económico

O Banco de Portugal (BdP) apresenta esta sexta-feira o seu boletim económico. O documento inclui previsões económicas para a economia portuguesa em 2023 e para os dois anos seguintes. A conferência de imprensa pode ser seguida aqui.

Costa apresenta novos apoios para as famílias

É hoje o último dia do Executivo de Costa para apresentar os novos apoios para as famílias mais carenciadas. O anúncio da aplicação destas novas medidas surgiu na semana passada. Quarta-feira, no debate de política geral, Costa afirmou que os apoios diretos às famílias vulneráveis para fazerem face ao aumento do custo de vida é um dos eixos em que o Governo “está a trabalhar”.

Fim do Conselho Europeu

O encontro de líderes em Bruxelas termina esta sexta-feira. Durante dois dias os chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros da UE discutiram os últimos desenvolvimentos no que toca à invasão da Ucrânia e o consequente apoio da aliança europeia ao país; a competitividade da Europa, a situação económica e energética e ainda temas como a migração. Na passada quinta-feira – o primeiro dia de reunião – Costa sublinhava aos jornalistas que é necessário concluir o dossier da União Bancária para assegurar a estabilidade do setor bancário europeu e prevenir uma crise semelhante à de 2008.

INE divulga contas nacionais trimestrais por setor

O Instituto Nacional de Estatística divulga as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional relativas ao último trimestre de 2022 (de outubro a dezembro). De acordo com os últimos dados divulgados pelo gabinete de estatística, no terceiro trimestre a economia portuguesa registou um agravamento da necessidade de financiamento, que passou de 0,8% do PIB para 1,2%. Além disso, houve um aumento do Rendimento Nacional Bruto (2,1%) e do Rendimento Disponível Bruto (2%).

Sérgio Monteiro ouvido no Parlamento sobre a TAP

O ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, é esta sexta-feira ouvido no Parlamento, na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação. A audição do político acontece no âmbito do requerimento que o PS apresentou acerca do “processo de privatização da TAP”, que ocorreu aquando do seu mandato no ministério liderado por Pires de Lima. Quando o requerimento socialista foi aprovado, Sérgio Monteiro afirmou ter “não só gosto [em falar sobre a questão], mas interesse em que o assunto possa ser conversado”.

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Margarida Oliveira é a nova diretora-geral da Wells

A profissional era, até recentemente, head of business development health, wellness & beauty da cadeia do grupo Sonae.

Margarida Oliveira é a nova diretora-geral da Wells, adiantou fonte oficial da companhia do grupo Sonae à ECO Pessoas, substituindo no cargo João Cília. A profissional era, até recentemente, head of business development health, wellness & beauty da cadeia. Vai liderar uma rede de 300 lojas.

“Com percurso na área de consultoria e experiência internacional em FMCG, a Margarida Oliveira começou a colaborar com a MC em 2020 como head of business development health, wellness & beauty, tendo assumido em março deste ano o cargo de diretora geral da Wells”, adianta fonte oficial.

Margarida Oliveira, diretora geral da Wells

A profissional substitui João Cília que durante nove anos liderou a unidade da MC, tendo recentemente transitado para a área imobiliária, como CEO da Christie’s.

Antes de ingressar no grupo Sonae, Margarida Oliveira esteve mais de sete anos ligada à Reckit, tendo anteriormente, durante dois anos, estado ligada à Roland Berger Strategy Consultants.

Bachelor and Master of Science Management, da Universidade Católica, Margarida Oliveira tem ainda um MBA na Kellogg School of Management, da Northwestern University.

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Como navegar num mundo de trabalho sem fronteiras? Três princípios essenciais

O trabalho já não é definido por empregos, o local de trabalho já não é um lugar específico, e muitos trabalhadores já não são empregados tradicionais.

Um mundo sem fronteiras. É assim que a Deloitte olha o mercado do trabalho. E isto não é o futuro, é o agora. O trabalho já não é definido por empregos, o local de trabalho já não é um lugar específico, e muitos trabalhadores já não são empregados tradicionais. Criar (e, sobretudo, cocriar) novos modelos de trabalho sustentáveis, acompanhados por elevados resultados, é bem visto e muito desejável. No entanto, apenas 23% das organizações acreditam que os seus líderes têm a capacidade de navegar nesta aldeia global.

“No início da pandemia da Covid-19, todos pensávamos que acabaria em seis meses, era isso que tínhamos de aguentar. Mas, rapidamente percebemos que não se tratava de um trajeto curto, mas sim de um trajeto longo – e que íamos ter de repensar fundamentalmente o significado do trabalho, onde o trabalho é feito e como lideramos o trabalho num ambiente diferente”, afirma Terry Shaw, presidente e CEO da AdventHealth, citado no recente estudo “2023 Global Human Capital Trends”, da Deloitte.

As fronteiras que o mercado de trabalho conhecia até aí começaram a diluir-se, criando novos horizonte. Novas empresas, novos profissionais. “As organizações estão a atravessar uma nova paisagem à medida que perdem as fronteiras tradicionais que mantêm as coisas embaladas e ordenadas. Ganham permissão para experimentar, pilotar e inovar para definir novos fundamentos. Da mesma forma, para os trabalhadores, as regras de envolvimento com as organizações estão a mudar, abrindo portas a uma maior e mais significativa colaboração e cocriação com a organização”, defende a consultora.

Mas, como navegar neste novo mundo sem fronteiras? Como tirar partido da oportunidade e traçar um caminho diferente, abraçando a cocriação, a inovação e a adaptação? E, sobretudo, como fazer tudo isso dando prioridade às pessoas?

É necessária uma nova capacidade de liderança, a todos os níveis da organização, para mobilizar trabalhadores e equipas a alcançarem novos e melhores resultados. No entanto, apenas 23% das organizações inquiridas afirmam que os seus líderes têm a capacidade de navegar na aldeia global. Além disso, menos de 15% das organizações consideram que os seus líderes estão totalmente prontos para liderar de forma inclusiva ou considerar riscos sociais e ambientais mais amplos ao tomarem decisões sobre a força de trabalho. Existem ainda preocupações sobre a conceção e execução do próprio trabalho: apenas 16% das empresas referem que os seus líderes estão totalmente prontos para utilizar a tecnologia de modo a melhorar os resultados do trabalho e o desempenho da equipa, e apenas 18% diz que o seu líder está apto para desenvolver o modelo de trabalho certo para a sua organização.

Perante as oportunidades e os desafios, estes são inputs recolhidos pela Deloitte no estudo sobre as tendências globais em matéria de capital humano em 2023.

1. Enquadre o desafio… Pense como um investigador

Para liderar neste mundo sem fronteiras, as organizações e os profissionais devem ativar, mais do que nunca, a sua curiosidade, questionando e olhando para cada decisão como uma experiência que irá gerar novos conhecimentos. Mais de metade dos inquiridos (59%) espera concentrar-se na re-imaginação nos próximos dois a quatro, um valor que duplica a percentagem apurada da antes da pandemia. Além disso, operar com humildade e empatia é fundamental, segundo a consultora.

“Demos permissão às nossas equipas para experimentar coisas novas, falhar, aprender com elas, e seguir em frente. Temos como resultado uma série de novos empreendimentos e estratégias”, refere Olesea Azevedo, chief people officer da AdventHealth.

2. Trace um novo caminho… Cocrie a relação

Organizações e trabalhadores terão de aprender a navegar juntos, criando novas regras, novos modelos, novos processos e, sobretudo, uma nova relação. “As organizações devem abandonar por completo as antigas ilusões de controlo e reconhecer o papel que desempenham nos ecossistemas vivos e em evolução, à medida que os trabalhadores assumem maior influência e responsabilidade pelos resultados organizacionais e sociais, liderando de mãos dadas com a organização”, sugere a consultora.

As organizações devem abandonar por completo as antigas ilusões de controlo e reconhecer o papel que desempenham nos ecossistemas vivos e em evolução, à medida que os trabalhadores assumem maior influência e responsabilidade pelos resultados organizacionais e sociais, liderando de mãos dadas com a organização.

O inquérito da Deloitte concluir que as organizações com maior envolvimento dos trabalhadores na conceção e implementação da mudança organizacional tiveram mais probabilidades de experimentar resultados positivos. As empresas que disseram cocriar com os seus trabalhadores declararam ter 1,8x mais probabilidade de ter uma força de trabalho altamente empenhada, 2x mais probabilidade de ser inovadora, e 1,6x mais probabilidade do que os seus pares de antecipar e responder eficazmente à mudança.

3. Desenhe para impactar… Dê prioridade aos resultados humanos

As organizações devem criar impacto, não só para os seus negócios, trabalhadores ou acionistas, mas também para a sociedade em geral. Mais de metade das empresas inquiridas aspiram a criar maiores ligações com a sociedade. Essa ligação, seja com temas como o clima, a igualdade ou os direitos humanos, tornou-se fundamental para a organização prosperar neste novo mundo do trabalho.

Mais de 80% das organizações afirmam que a diversidade e inclusão, a sustentabilidade e a confiança são as suas principais áreas de foco. É a era do propósito.

O inquérito “Deloitte 2023 Global Human Capital Trends” contou com a participação de 10.000 gestores empresariais e líderes de RH de todas as indústrias, num total de 105 países. Leia o relatório completo aqui.

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Comboio Lisboa-Madrid em três horas só depois de 2030

Ministra dos Transportes de Espanha já informou João Galamba sobre os desenvolvimentos na ligação entre Vigo e Porto. Raquel Sánchez afasta regresso dos comboios noturnos com Portugal.

Vai ser preciso esperar por 2030 para que um comboio entre Lisboa e Madrid seja mais competitivo do que carro e o avião. Antes disso, a ministra espanhola dos Transportes, Raquel Sánchez, apenas se compromete em repor um comboio direto entre as duas capitais ibéricas. Em entrevista por telefone ao ECO e ao Público, a governante espanhola já informou o homólogo português, João Galamba, sobre o arranque dos estudos para que Vigo possa receber comboios de alta velocidade vindos de Portugal.

Atualmente, entre Lisboa e Madrid, os passageiros têm de apanhar três comboios e enfrentam cerca de nove horas de viagem. A partir de 2024, o tempo de viagem entre as duas capitais ibéricas irá variar entre cinco horas e cinco horas e 30 minutos, demorando pouco menos do que o automóvel (seis horas). Questionada se a Renfe [homóloga espanhola da CP] poderá explorar o comboio Madrid-Lisboa a partir desse momento, a ministra responde: “Nesse ano, já com a eletrificação entre Plasencia e Badajoz e esperamos reduzir os tempos de viagem.”

Inauguração da linha de alta velocidade entre Cáceres e Badajoz, em 18 de julho de 2022.
Da esquerda para a direita: presidente da câmara de Mérida, Antonio Rodríguez; ministra dos Transportes, Raquel Sánchez; rei de Espanha, Felipe VI; primeiro-ministro, Pedro Sánchez; e presidente da região da Estremadura, Guillermo Fernández.
EPA/Jero Morales

Do lado português, apenas haverá alta velocidade entre Évora e Elvas, onde a Infraestruturas de Portugal está a construir 90 quilómetros de nova linha ferroviária. É apenas neste troço que um comboio poderá circular até 250 km/h, o patamar mínimo para a alta velocidade. Até chegar a Évora, o comboio não irá superar os 220 km/h; entre Lisboa e o Pragal não poderá superar os 60 km/h por causa da travessia da ponte 25 de Abril.

Do lado de Espanha, apenas está pronto um troço de 150 quilómetros entre Badajoz e Plasencia, cuja eletrificação ficará concluída “ainda no primeiro semestre” deste ano, adianta Raquel Sánchez. Em relação ao troço Oropesa-Madrid, “já foi feito o estudo informativo com a avaliação do impacto ambiental”. Falta ainda incluir a ligação entre Oropesa-Plasencia. “Na parte espanhola, a ligação será uma realidade dentro dos prazos que estão determinados pela União Europeia para o corredor Atlântico: o ano de 2030, mas obviamente que gostaríamos de poder adiantar esta data”, prevê a ministra.

Estamos a trabalhar para que no futuro seja possível fazer Madrid-Lisboa entre as três e as quatro horas“, prevê a ministra. Com este período de vantagem, o comboio será mais rápido do que o automóvel. Em relação ao avião, a ligação sobre carris pode ganhar se forem contabilizados os tempos de embarque e desembarque nos aeroportos da Portela e de Barajas. Mesmo em bitola ibérica, “faremos o possível, pela configuração da nossa rede, para que os comboios possam circular a 300 km/h“, sinaliza.

Do lado português, a viagem poderá demorar menos 30 minutos se for construída a ponte ferroviária Chelas-Barreiro, algo que não está previsto pelo menos até 2030.

Galamba informado sobre Vigo

Também para 2030 está previsto que a viagem entre Porto e Vigo passe a durar uma hora, reduzindo em mais de uma hora o tempo atual. Para que isso aconteça, são necessárias obras dos dois lados da fronteira: em Portugal, pretende-se construir um novo troço entre Braga e Valença, sem paragens intermédias, por 1,25 mil milhões de euros.

Em Espanha, é necessário construir a saída sul da estação de Vigo Urzaiz e implicará um túnel de mais de 10 quilómetros. A empreitada custará entre 573,4 e 686,6 milhões de euros, segundo as propostas divulgadas na semana passada e que antecedem o lançamento do estudo informativo por parte do Estado espanhol. “Esta é uma notícia de grande impacto, porque estamos a avançar neste projeto. E na Cimeira Ibérica passei essa informação ao meu homólogo português [João Galamba]”, adianta a ministra.

O Governo de Pedro Sánchez, desta forma, responde às declarações do anterior ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos. “O desafio que aqui lancei é para que Espanha dê corda aos sapatos para não haver o risco de chegarmos com uma linha à fronteira e não termos nada do outro lado”, afirmou o governante em abril de 2022.

Acordo de sinalização

Antes disso, Portugal e Espanha têm de se entender sobre o comboio Celta. A linha está eletrificada dos dois lados da fronteira mas com diferente tensão na catenária (25.000 volts em Portugal e 3.000 volts da fronteira até Vigo) e diferentes sistemas de assistência à condução: Convel (Portugal) e Asfa (Espanha).

Para a ministra espanhola, “é necessária uma coordenação com a Infraestruturas de Portugal para uma integração segura dessa ligação. Temos de acertar uma sinalização compatível para que possam circular comboios elétricos entre os dois países“. Até a situação ficar resolvida, vão circular as automotoras diesel com três carruagens da série 592, que Portugal aluga à Renfe.

Semelhante incompatibilidade pode acontecer na fronteira de Vilar Formoso. Até ao final deste ano ficará finalmente concluída, após seis anos de trabalhos, a eletrificação entre Salamanca e Fuentes de Oñoro [que liga à Linha da Beira Alta]. Neste caso, as linhas dos dois países têm igual tensão na catenária (25.000 volts). Os sistemas de apoio à condução são diferentes e apenas podem funcionar em conjunto no material circulante mais antigo, o que obrigará a um entendimento entre as autoridades dos dois países.

Mais longe da linha está o regresso dos comboios noturnos, três anos depois das ligações entre Lisboa e Madrid (Lusitânia) e entre Lisboa e Hendaia (Sud-Expresso). “Não é uma das prioridades que temos para a recuperação de ligações internas, mas o posicionamento da União Europeia sobre os comboios noturnos para as relações transfronteiriças é questão para a qual estamos abertos a analisar”, adianta a ministra.

O Lusitânia deixou de circular por decisão unilateral da Renfe, congénere espanhola da CP e parceira da transportadora nacional neste serviço. A ligação entre Lisboa e Madrid gerava prejuízos anuais de dois milhões de euros. No Sud Expresso, a CP alugava o material circulante à Renfe, que circulava em conjunto até Medina del Campo. Neste serviço, a transportadora portuguesa registava prejuízos de três milhões de euros por ano.

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Tecnológica alemã “programa” centro de inovação em Portugal

Após “busca criteriosa” em vários países europeus, grupo Inform decide instalar “hub de inovação e talento” em Lisboa. Está a contratar engenheiros de software, consultores de negócio e comerciais.

A gigante tecnológica Inform, que tem sede na Alemanha (Aachen) e operações também nos Estados Unidos, Austrália, Chile, Brasil e Singapura, escolheu Portugal para estabelecer um “hub de inovação e talento”, na sequência de uma “busca bastante criteriosa” por parte do grupo alemão, adianta ao ECO o responsável pela nova estrutura localizada em Lisboa, João Faísca.

Criada a entidade legal em julho de 2022, a fornecedora de software baseado em inteligência artificial iniciou um processo de recrutamento que já selecionou 22 pessoas para a capital portuguesa. Em 2023 promete continuar a contratar para as várias áreas de negócio, e para trabalhar com clientes dentro e fora do país. “Prevemos chegar ao final do ano com uma equipa próxima dos 40 colaboradores. Vai depender também da dinâmica do negócio, podendo ultrapassar esta estimativa”, detalha.

Sem contabilizar o valor, João Faísca aponta que, além do escritório em Lisboa com capacidade para 30 pessoas – vai seguir modelo de trabalho híbrido –, o investimento do grupo germânico, que supera os mil clientes empresariais em mais de 40 países, envolveu a contratação de colaboradores para o desenvolvimento do software em colaboração com a sede na Alemanha, de consultores de negócio para a implementação do software e outras áreas, e de uma força de vendas local e para trabalhar igualmente alguns mercados internacionais.

A escolha de Portugal resultou da busca bastante criteriosa do Grupo Inform de um local fora da Alemanha, mas na Europa, para estabelecer um hub de inovação e talento.

João Faísca

CEO da Inform Portugal

“A escolha de Portugal resultou da busca bastante criteriosa do Grupo Inform de um local fora da Alemanha, mas na Europa, para estabelecer um hub de inovação e talento. Portugal demonstrou ter as capacidades em termos de recursos humanos com fortes capacidades técnicas. (…) Aliado à formação técnica, tivemos em consideração outros fatores muito importantes, soft skills – proatividade, flexibilidade, atitude positiva e em muitos casos a experiência internacional”, resume o gestor.

No mercado português, que é descrito como tendo “um potencial de negócio bastante interessante para o software inteligente” desta tecnológica, o principal foco estará em setores como a aviação, o risco e fraude aplicado à banca, seguros e telecomunicações, a logística automóvel, os transportes terrestres e marítimos, e o workforce management.

João Faísca, CEO da Inform Portugal

“No segundo semestre de 2022 estivemos a construir os alicerces da empresa, a definir os processos internos e a estabelecer o plano da atividade da Inform Portugal. O go-to-market para Portugal iniciou-se em janeiro deste ano, com uma abordagem progressiva às diversas indústrias, aproveitando a enorme experiência internacional do Grupo Inform e tirando partido de referências internacionais de renome onde o software da Inform está implementado”, indica João Faísca.

Para assinalar a entrada do grupo germânico em Portugal, a empresa organizou, ao final da tarde desta quinta-feira, um evento no Hotel Myriad, em Lisboa, em que marcaram presença, entre outros protagonistas, o Co-CEO da Inform, Andreas Meyer, e José Carlos Mateus, CFO e membro da comissão executiva do Montepio.

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