APA dá parecer favorável ao projeto de expansão da Repsol em Sines

  • Lusa
  • 20 Março 2023

O projeto de expansão do Complexo Petroquímico da Repsol, em Sines, com um valor superior a 657 milhões de euros, obteve Declaração de Impacto Ambiental favorável.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) “com sentido favorável” ao projeto de expansão do Complexo Petroquímico da Repsol, em Sines, com um valor superior a 657 milhões de euros e considerado de Potencial Interesse Nacional (PIN).

A emissão da DIA “é um dos marcos mais esperados”, uma vez que “permite avançar para uma nova etapa do projeto de expansão”, realçou o diretor do projeto Alba, Juan Lorenzo Boix Arenas, citado num comunicado enviado pela empresa.

“Estamos a dar mais um passo rumo à descarbonização da Repsol e consequentemente da economia portuguesa“, referiu o responsável, acrescentando que este projeto “possibilitará aumentar as exportações e diminuir as importações da Repsol“.

Uma vez concluído, o projeto Alba, vai permitir “o fornecimento de proximidade de polímeros de alto valor acrescentado a um amplo leque de clusters nacionais exportadores, desde os componentes automóveis aos dispositivos médicos, passando pelos produtos alimentares”, frisou.

Estamos a dar mais um passo rumo à descarbonização da Repsol e consequentemente da economia portuguesa.

Juan Lorenzo Boix Arenas

Diretor do projeto Alba, da Repsol

De acordo com a empresa, o projeto de expansão do complexo petroquímico da Repsol, em Sines, “corresponde ao maior investimento industrial realizado em Portugal nos últimos 10 anos, com um valor superior a 657 milhões de euros”.

Na fase de construção “vai empregar uma média de 550 postos de trabalho, atingindo um pico de mais de 1.000 trabalhadores” e, quando entrar em operação, a empresa prevê um “aumento líquido de pessoal de, aproximadamente, 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos”.

No comunicado, o diretor do projeto realçou ainda a “colaboração das autoridades nacionais e locais” que “tem sido fundamental” no processo de licenciamento. Também indicou que está para breve o arranque das obras de expansão do complexo. “O projeto está previsto arrancar proximamente, prevendo-se que termine em 2025, com o início das suas operações”, concluiu.

O projeto Alba vai construir duas fábricas que vão utilizar o etileno e o propileno produzidos e que, comummente, são exportados.

As duas fábricas vão utilizar as tecnologias Univation Unipol PE e Spherizone, da LyondellBasell Industries, e esperam, assim, transformar o etileno em polietileno de alta densidade — usado em tubagens, embalagens de plástico para higiene ou produtos alimentares ou películas — ou em polietileno de baixa densidade — utilizado em espumas, cabos elétricos.

Com este aproveitamento, a Repsol Polímeros espera aumentar a sua produção para até 850.000 toneladas por ano, sendo que 310.000 toneladas deverão ser exportadas através do porto de Sines, 220.000 toneladas para Espanha, 220.000 toneladas para o resto da Europa e 100.000 toneladas deverão ser utilizadas em Portugal.

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Economia alemã deverá contrair no primeiro trimestre, diz Bundesbank

A maior economia da Europa deverá contrair novamente no primeiro trimestre do ano, ainda que a inflação geral esteja prevista desacelerar. No entanto, o mercado de trabalho está a ser resiliente.

A economia alemã deverá cair novamente no primeiro trimestre do ano e será acompanhada de uma inflação subjacente persistente, ainda que o aumento generalizado dos preços deva desacelerar acentuadamente em breve, disse o Bundesbank esta segunda-feira num relatório mensal.

“A atividade económica alemã provavelmente cairá novamente no trimestre atual”, disse o Bundesbank. “No entanto, o declínio será possivelmente menor do que no último trimestre de 2022”, citou a Reuters.

A economia alemã contraiu 0,4% no último trimestre do ano passado, sendo que o seu setor industrial está a começar a dar sinais de recuperação à medida que a inflação elevada está a pressionar o consumo. Embora um cenário de recessão continue a ser o mais provável, o mercado de trabalho está a mostrar-se resiliente sendo que o banco central espera uma evolução positiva nesta área.

A inflação no país com a maior economia da Europa está prevista cair em março, à medida que os preços energéticos elevados se afastam dos valores registados no ano passado. No entanto, a inflação ‘core’, que exclui os preços mais voláteis dos alimentos e dos combustíveis, tem aumentado ainda que a inflação geral tenha seguido a direção oposta, sendo alimentada pela infiltração dos preços energéticos nos restantes custos e salários.

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Portuguesa Weezie apoia difusão de fibra ótica nos EUA e está a recrutar

A startup do Porto está atualmente a contratar perfis tecnológicos, para a área comercial e de suporte.

A portuguesa Weezie está a ajudar a levar fibra ótica a áreas dos Estados Unidos da América através da WeezieFiber, com a fornecedora de serviços de internet de Kentucky, a ZetaLink. A startup do Porto está a recrutar.

“A entrada nos EUA representa um marco significativo para Weezie. Já tínhamos uma forte presença no mercado europeu ao permitir que os nossos clientes levassem a fibra ótica a mais de 50 milhões de casas, mas, para cumprir o nosso objetivo de ser líderes mundialmente, faltava entrar no maior o mercado — o americano. Neste mercado há um valor considerável uma vez que só em investimento público previsto pela administração Biden para levar a fibra a casa de todos os americanos, chega aos 65 mil milhões de dólares”, afirma João Sousa Guedes, CEO da Weezie, em comunicado.

O software WeezieFiber funciona como um ecossistema que une todos os intervenientes no processo de planeamento, implantação e controlo de redes de fibra ótica, permitindo-lhes trabalhar numa plataforma única, com regras pré-definidas, e em tempo real, em qualquer lugar.

A adoção deste software proporcionará à ZetaLink não só uma maior facilidade e eficiência na implantação da sua rede de fibra em qualquer lugar, como também permitirá oferecer uma melhor experiência ao cliente final. Através da solução Weezie será também possível para a ZetaLink reduzir o seu tempo de trabalho em 60% quando comparado com um formato tradicional bem como reduzir em 90% as incidências de não-conformidades na implantação da fibra, garante a Weezie.

A ZetaLink fornece serviços de internet de banda larga rápida e fiável no sudeste do Kentucky, nomeadamente em Corbin, com planos de expansão para Whitley, Knox e Laurel, onde a internet de alta velocidade ainda não se encontra desenvolvida.

Reforçar equipa faz parte dos planos

A acompanhar o crescimento e a expansão da Weezie, após ter aumentado, em 2022, 50% o número de colaboradores, a startup pretende manter este ritmo de crescimento em 2023, estando a recrutar diversos perfis, desde tecnológicos — sénior e júnior, especializados nas áreas de back-end e front-end –, a perfis para a área comercial e de suporte.

Os interessados podem consultar as vagas já publicada aqui.

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Sónia Ratinho é a nova diretora de comunicação dos Laboratórios Azevedos

Responsável pela produção do primeiro medicamento em Portugal, o Grupo Azevedos prepara a celebração de 250 anos de atividade em 2025, estando em curso uma reorganização interna.

Sónia Chagas Ratinho é a nova public relations & communication manager dos Laboratórios Azevedos. A nomeação ocorre depois de Sónia Ratinho ter desempenhado funções como market research analyst, product manager ou brand manager nos últimos 19 anos, liderando o marketing da empresa farmacêutica desde 2019.

Após 19 anos no Grupo Azevedos, é com muito orgulho que assumo este novo desafio, que representa uma nova oportunidade para continuar a dar o meu contributo para o crescimento da marca e de um negócio, orgulhosamente, com produção nacional”, afirma Sónia Chagas Ratinho, citada em comunicado.

Uma das principais missões a cargo da nova public relations & communication manager passa por desenvolver a estratégia de comunicação do grupo. O aniversário dos 250 anos da marca Azevedos, celebrados em 2025, será a ocasião “ideal” para realçar a importância deste grupo nacional na história da indústria farmacêutica em Portugal, refere-se em comunicado.

Com formação em Química Tecnológica na FEPS (Fundação Escola Profissional de Setúbal)/ Instituto Politécnico de Setúbal, Sónia Chagas Ratinho frequentou também o curso de Gestão na Universidade Aberta, acabando por concluir depois a licenciatura em Marketing e Comunicação Empresarial na Universidade Atlântica. A sua carreira teve início na Labometer Diagnósticos, como key account manager, ingressando depois na indústria farmacêutica, primeiro na Pfizer como delegada de informação médica e, desde 2004, nos Laboratórios Azevedos.

O Grupo Azevedos opera em Portugal e Moçambique e exporta para cerca de 80 países distribuídos pelos cinco continentes. A Sofarimex, a sua unidade industrial de produção, localizada no Cacém, conta com uma capacidade de produção a rondar os 115 milhões de unidades por ano, fabrica mais de mil produtos diferentes e exporta cerca de 75% da sua produção, resume a empresa.

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Ativos geridos pela CBRE lançam campanha #DiferentesMasIguais

  • BRANDS' TRABALHO
  • 20 Março 2023

Dentro do programa “Caring for Communities”, esta iniciativa pretende sensibilizar clientes, colaboradores e comunidades para a Síndrome de Down.

Para assinalar o Dia Internacional da Síndrome de Down, a 21 de março, os ativos geridos pela CBRE lançam uma campanha de consciencialização, a nível ibérico, que em Portugal terá lugar em onze escritórios, seis Retail Parks e nove centros comerciais, geridos e comercializados pela consultora imobiliária.

  • A campanha é marcada pela iniciativa #DiferentesMasIguais, que apela ao uso de meias que não sejam o par uma da outra, de forma a destacar a beleza da diversidade e da tolerância para com as pessoas com esta condição. Para isto, criou-se uma parceria com a marca portuguesa CHULÉ, que desenvolveu uma edição exclusiva de meias com cores e padrões diferentes. Estas serão distribuídas aos clientes, equipas de limpeza, segurança e manutenção, bem como aos trabalhadores dos edifícios de escritórios que deverão utilizá-las durante o dia 21 de março, mostrando a união e irreverência que os distingue.

Ao longo do mês de março, o Alameda Shop & Spot, Alma Shopping, LoureShopping, LeiriaShopping, Nosso Shopping, RioSul Shopping, Torreshopping, UBBO e 8ª Avenida vão receber associações que acompanham utentes com esta patologia diagnosticada, nomeadamente a APPACDM de Lisboa e Porto, às quais será proporcionada a experiência de passar um dia no centro comercial. Nesse dia, os utentes vão conhecer as instalações, os diferentes postos de trabalho e fazer algumas atividades preparadas especialmente para este dia. Além disso, terão a oportunidade de dar a conhecer a associação e promover as peças de artesanato desenvolvidas pelos seus utentes.

Dada a relevância do tema, também o Lagoas Park e o WTC Lisboa se associaram à campanha #DiferentesMasIguais, envolvendo toda sua comunidade e trabalhadores. Neste dia, o Lagoas Park terá como convidados especiais 20 jovens adultos pertencentes à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental, a quem será dado a conhecer o “mundo empresarial”.

“No âmbito de estratégia de ESG, criámos a nível ibérico o programa “Caring for Communities” que está focado em trabalhar ações que implicam impacto e valor social junto da sociedade. Consideramos que temos uma responsabilidade e queremos comprometer-nos com as comunidades onde estamos presentes bem como com as gerações futuras, colocando as pessoas no centro da nossa estratégia de gestão. #DiferentesMasIguais é um exemplo de uma iniciativa que visa consciencializar a população para este síndrome e alertar para a importância da participação ativa e inclusão na sociedade,” afirma Mónica Pinto Coelho, Diretora de Marketing Property Management da CBRE.

A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, é uma alteração genética que resulta de uma anomalia no processo de divisão celular do óvulo fecundado e que provoca um desequilíbrio genético, afetando o desenvolvimento corporal e cerebral do embrião.

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VdA assessora a constituição do fundo Land

A equipa da VdA foi constituída por Assunção Cristas, Carlos Filipe Couto, Carolina Vaza, Francisco Cabral de Matos, Patrícia Nunes Mesquita, Pedro Pereira Coutinho e Pedro Cassiano Santos.

A Vieira de Almeida (VdA) assessorou a criação do LAND Fund (Life and Nature Development). A missão deste fundo é contribuir para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, promovendo a proteção, conservação e restauro de biodiversidade e preservação de ecossistemas.

“Este fundo corresponde a um organismo de investimento alternativo que prossegue objetivos sustentáveis, autorizado pela CMVM como fundo especial de investimento imobiliário “dark green” (artigo 9º do SFDR), resultando de uma parceria inovadora desenvolvida em conjunto entre a Status Capital SGOIC, que assumirá a gestão do LAND Fund, a XNA, como entidade de gestão e aconselhamento técnico, e a VdA através das suas áreas de prática de Direito do Ambiente, Bancário & Financeiro, Imobiliário e Fiscal”, explicou o escritório.

O LAND Fund incorpora na sua estruturação jurídica inovadora a consideração dos direitos de sequestro de carbono como forma de remunerar em espécie uma categoria de unidades de participação do fundo, admitindo a alienação de direitos remanescentes desta natureza para gerar proveitos que integram os rendimentos do Fundo. A solução encontrada, sustentada em sistemas de certificação existentes e em regras de transparência, antecipa de forma inovadora a tendência de crescimento dos mercados voluntários de carbono.

“O LAND Fund pretende angariar 50 milhões de euros até ao final do primeiro semestre de 2023, tendo como objetivo último atingir uma dimensão de 500 milhões de euros e a promoção do sequestro e armazenamento de até 750 mil toneladas de carbono biodiverso por ano”, referem em comunicado.

A equipa da VdA que participou nesta assessoria foi constituída por Assunção Cristas, Carlos Filipe Couto, Carolina Vaza, Francisco Cabral de Matos, Patrícia Nunes Mesquita, Pedro Pereira Coutinho e Pedro Cassiano Santos.

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Portugal tem o sétimo maior défice comercial da UE

  • Mariana Marques Tiago
  • 20 Março 2023

Portugal arrecadou 6,4 mil milhões de euros em exportações e gastou 8,4 mil milhões em importações. Registou, assim, um défice de dois mil milhões em janeiro -- o mesmo que no ano anterior.

No primeiro mês do ano, Portugal registou o sétimo maior défice comercial a nível europeu. Foram dois mil milhões de euros, o mesmo valor que em janeiro de 2022, de acordo os dados publicados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Portugal conseguiu exportar 6,4 mil milhões de euros (um aumento de 14% face ao mesmo período do ano anterior). Sendo que, desse valor, 4,6 mil milhões resultaram de vendas para países da União Europeia. No entanto, o nível de importações continua a ser superior ao das vendas para o exterior — 8,4 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 10% e que resulta num desequilíbrio da balança comercial.

Este é aliás um cenário idêntico ao registado na zona euro que também teve um défice em janeiro — 30,6 mil milhões de euros no comércio de mercadorias com o resto do mundo, o que compara com um défice de 30,2 mil milhões registado em janeiro do ano passado. A primeira estimativa para as exportações de bens da Zona Euro para o resto do mundo indica que janeiro de 2023 rendeu 222,9 mil milhões de euros (um aumento de 11% comparado com o mesmo período de 2022). Já as importações para o interior da Zona Euro registaram 253,5 mil milhões de euros (mais 9,7% face a janeiro de 2022).

Segundo o gabinete de estatística, o comércio exclusivamente dentro da Zona Euro subiu para 223,8 mil milhões de euros em janeiro de 2023 (um aumento de cerca de 11,6% face a janeiro do ano anterior).

Défice da UE supera o da Zona Euro

Relativamente aos dados do comércio na União Europeia (UE), o Eurostat avança que as exportações dos países da UE para o resto do mundo renderam 198,6 mil milhões de euros em janeiro de 2023 (um aumento de 10,6%). No que toca às importações para os países pertencentes à aliança europeia, foram de 233,3 mil milhões de euros, um aumento de 7% face a janeiro de 2022.

O resultado, afirma o gabinete de estatística, foi um défice de 34,6 mil milhões de euros no comércio de bens com o resto do mundo em janeiro de 2023. Em janeiro de 2022, o défice registado foi de 38,6 mil milhões de euros.

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Uma em cada três pessoas nas cidades tem competências digitais acima da média

Praticamente todos os estados-membros relataram as percentagens mais elevadas nas cidades, comparativamente aos subúrbios e zonas rurais.

Em 2021, pouco mais de um quarto (26%) da população da União Europeia (UE) entre os 16 e os 74 anos tinha aptidões digitais acima da média. Mas há diferenças a nível geográfico. Praticamente todos os estados-membros relataram as percentagens mais elevadas nas cidades. Em Portugal, cerca uma em cada três pessoas (34%) que viviam em cidades mostrou competências digitais acima da média, enquanto nas zonas rurais apenas 21% das pessoas o demonstrou, revelam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Já entre as pessoas que viviam nas cidades e subúrbios, cerca de 26% demonstraram possuir competências digitais acima da média.

No conjunto dos estados-membros foi registada uma percentagem mais elevada de pessoas com competências digitais acima da média nas cidades (33%), seguindo-se as cidades e subúrbios (24%) e, por último, as zonas rurais (20%).

Esta é uma tendência transversal a praticamente toda a União Europeia. Em 26 dos 27 estados-membros, a percentagem mais elevada de pessoas com competências digitais acima das básicas foi registada nas cidades. Malta foi o único país que registou uma percentagem mais elevada de competências digitais acima da base em cidades e subúrbios.

O indicador global de competências digitais é composto por cinco tipos de competências: de literacia de informação e de dados; de comunicação e colaboração; de criação de conteúdos digitais; de segurança e, finalmente, competências de resolução de problemas, detalha o gabinete de estatísticas da UE.

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Portugal teve segunda maior subida de ofertas de emprego na UE

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Março 2023

A taxa de ofertas de emprego em Portugal fixou-se em 1,5% no último trimestre de 2022, acelerando na comparação homóloga (1%), mas recuando face aos 1,7% do trimestre anterior.

A taxa de vagas de emprego fixou-se em 3,1% na Zona Euro e 2,8% na União Europeia (UE) no quarto trimestre de 2022, com Portugal a registar o segundo maior avanço (0,5 pontos percentuais) — a par da Alemanha — face ao período homólogo, segundo os dados publicados esta segunda-feira pelo Eurostat.

No último trimestre do ano passado, as ofertas de emprego nos países do euro mantiveram-se estáveis face aos três meses anteriores, mas acima dos 2,8% registados no mesmo período de 2021.

Ao nível da UE, este indicador acelerou na comparação homóloga (2,6%), mas abrandou face aos 2,9% do terceiro trimestre de 2022.

De acordo com o serviço estatístico europeu, a taxa de ofertas de emprego no quarto trimestre de 2022 foi de 2,9% na indústria e construção e de 3,4% nos serviços, enquanto no bloco comunitário foi de 2,6% na indústria e na construção e de 3,1% nos serviços.

Entre outubro e dezembro, as maiores taxas de ofertas de emprego foram observadas na Áustria (4,6%), Bélgica e Países Baixos (4,5% cada) e as menores na Roménia e Bulgária (0,8% cada), Polónia, Grécia e Espanha (0,9% cada). Portugal apresentou uma taxa de oferta de emprego de 1,5%, ficando abaixo da média da UE e da Zona Euro.

Fonte: Eurostat

Face ao mesmo trimestre de 2021, a taxa de vagas de emprego aumentou em 12 Estados-membros, incluindo Portugal, manteve-se estável em quatro e recuou em onze. As maiores subidas observaram-se na Áustria (0,6 pontos percentuais), na Alemanha e em Portugal (0,5 pontos percentuais cada). A República Checa sofreu o maior recuo (-0,7 pontos percentuais), seguida do Chipre, Letónia e Finlândia (-0,5 pontos percentuais cada).

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Euribor voltam a subir em todos os prazos

  • Lusa
  • 20 Março 2023

A taxa Euribor subiu a três, seis e 12 meses face a sexta-feira, com a Euribor a 12 meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, a subir para 3,395%.

A taxa Euribor subiu esta segunda-feira a três, seis e 12 meses face a sexta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,395%, mais 0,015 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também avançou esta segunda-feira, para 3,095%, mais 0,040 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,892%, mais 0,142 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 2,978%, verificado em 10 de março. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Consultora ITDS abre escritório no Porto e quer atingir 100 pessoas este ano em Portugal

Consultora tech procura sobretudo profissionais com perfil de business consultants e engenheiros de IT.

A consultora ITDS abriu um segundo escritório em Portugal, no Porto, e quer este ano aumentar para 100 o número de consultores, sabe a ECO Pessoas.

“Abrimos o nosso primeiro espaço em Lisboa em setembro de 2021 e no Porto em janeiro de 2023. Atualmente, contamos com mais de 40 consultores e temos a ambição de chegar às 100 pessoas até ao fim de 2023″, adianta Riadh Chaabouni, CEO da ITDS, à ECO Pessoas.

A consultora, que em Portugal presta sobretudo serviços de outsourcing de IT, implementação de software financeiro e soluções nearshore, procura dois grandes grupos de profissionais: business consultants (business analyst, project managers, scrum masters, manual testers) e IT engineers (software engineers, IT architects, data engineers, automation testers, DevOps). “Em termos de tecnologias temos muitas vagas para Java Developers, Angular Developers, DevOps, entre outros”.

Ao nível de recrutamento, a consultora que opera também na Holanda e Polónia, tem como “foco principal” o mercado português.“Mas ao mesmo tempo estamos focados em apoiar o talento estrangeiro que quer relocalizar para Portugal, de países como a Polónia, África, América do Sul, entre outros. Na maior parte dos casos, ajudamos os nossos consultores com todo o processo de relocação e de integração em Portugal”, adianta Riadh Chaabouni.

“Parte da nossa estratégia de atração de talento passar pelo nosso site, onde temos todas as vagas que estão de momento abertas e onde descrevemos todas as informações de forma clara e transparente, incluindo as expectativas salariais. Isto é algo que achamos ser um aspeto diferenciador da nossa abordagem ao mercado português”, realça.

Com escritórios nos coworks Heden no Rossio (em Lisboa) e Selina (Porto), os futuros colaboradores trabalham “na maioria dos casos” em modelo híbrido ou 100% remoto, mas “depende muito da preferência e das expectativas dos nossos clientes”.

“Uma presença nas instalações a tempo inteiro é cada vez menos comum e pensamos quer se irá manter assim. Para a maioria dos profissionais de IT esta é uma das grandes vantagens, ter um trabalho flexível”, aponta o responsável.

Queremos que os nossos consultores sintam que representam um papel vital na nossa organização. (…) Estamos sempre focados em oferecer um salário competitivo e tentar sempre satisfazer as expectativas das nossas pessoas. Mas a nossa oferta vai muito para além do aspeto financeiro.

Riadh Chaabouni

CEO ITDS

A empresa que atua na área de outsourcing de IT, diz querer “mostrar a outra face das empresas de outsourcing“.

Riadh Chaabouni explica. “É extremamente importante para nós cultivarmos relações pessoais e de proximidade com os consultores da ITDS. Muitas empresas esquecem-se dos seus consultores a partir do momento em que são enviados para os seus projetos. Essa não é a forma como operamos. Temos um contacto próximo com cada consultor — organizamos vários eventos de integração interna”, descreve, dando como exemplo, as celebrações anuais do verão e de Natal, com a criação dos Clubes ITDS, onde os consultores podem criar um grupo de pessoas que tem paixão por uma determinada atividade, como por exemplo o Clube de Surf, e faze-lo frequentemente com o apoio da companhia.

Mas não só. “Providenciamos cursos para que as pessoas possam desenvolver as suas competências técnicas e interpessoais. No ano passado levamos os nossos colaboradores a um festival privado em Eindhoven onde estiveram presentes mais de 4.000 pessoas do grupo House of HR, do qual a ITDS faz parte”, continua. “Queremos que os nossos consultores sintam que representam um papel vital na nossa organização”.

Pacote de benefícios

“Estamos sempre focados em oferecer um salário competitivo e tentar sempre satisfazer as expectativas das nossas pessoas. Mas a nossa oferta vai muito para além do aspeto financeiro”, garante o CEO.

“Queremos que os nossos consultores tenham uma perspetiva a longo prazo de crescimento profissional e, por isso, também os ajudamos em outras áreas, como, por exemplo a obtenção de certificações profissionais, treinos internos e também a definição de um plano de crescimento profissional customizado de modo a que a sua carreira tenha uma progressão ascendente durante a colaboração com a ITDS”, continua.

Cada consultor, tem um gestor dedicado, que é responsável por garantir que todas as necessidades, dificuldades, questões, preocupações tenham tempo de ser ouvidas e resolvidas no tempo devido”, destaca ainda.

Mais, “como estamos sempre a desenvolver o nosso negócio e à procura de novos clientes e parcerias, os nossos consultores têm a oportunidade de trabalhar em projetos internacionais para grandes grupos europeus, mas também de trabalhar para diferentes projetos e clientes, caso seja essa a sua ambição”, refere o responsável. “Todos os anos, terminamos com a avaliação anual de performance e com atualização salarial.”

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Bright Pixel Capital lidera ronda de 20 milhões de dólares da britânica Seldon

Os investidores existentes Albion VC, Cambridge Innovation Capital e Amadeus Capital Partners participaram igualmente na ronda da empresa britânica.

A Bright Pixel Capital, o braço de investimento de capital de risco do grupo Sonae, lidera ronda série B de 20 milhões de dólares da britânica Seldon. O capital levantado servirá para expandir a oferta de produtos de machine learning (ML).

“A Seldon diferencia-se por apresentar uma solução única, capaz de agilizar a utilização de modelos de machine learning em qualquer indústria. Para os seus clientes, isto traduz-se numa maior produtividade e numa maior rapidez na entrega de valor devido aos ganhos de produtividade combinados com capacidades de governance, gestão de risco e compliance. O seu potencial é inestimável”, afirma Pedro Carreira, diretor da Bright Pixel, citado em comunicado.

“Estamos orgulhosos por integrar a equipa da Seldon, ao lado de outros investidores relevantes, e contribuir para a ajudar a entrar na sua próxima fase de crescimento”, continua. Os investidores existentes Albion VC, Cambridge Innovation Capital e Amadeus Capital Partners participaram igualmente na ronda.

Alex Housley, fundador e CEO da Seldon.

A empresa britânica capacita data scientists, os engenheiros de machine learning e outros stakeholders para acelerar a adoção de machine learning, tendo atingido uma taxa de crescimento anual de 400% nos seus frameworks open source, em funcionamento desde a sua ronda série A, em novembro de 2020″, informa comunicado.

“A IA está em tudo e a Seldon está numa posição vantajosa para assegurar um retorno do investimento em ML. Fornecemos software de infraestrutura robusto, escalável e seguro, somos pioneiros na abordagem centrada nos dados dos modelos de ML, damos prioridade à colaboração entre equipas em toda a organização e asseguramos que estas são capazes de resolver problemas em escala, gerando confiança nos modelos de IA, mesmo sob as condições regulatórias mais intensas”, explica Alex Housley, fundador e CEO da Seldon, citado em comunicado.

A Seldon já facilita a operação de modelos de IA na Paypal, a Johnson & Johnson, a Audi, a Experian, entre outras empresas

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