Cox Energy oferece 564 milhões de euros por Abengoa

  • Servimedia
  • 8 Março 2023

A empresa fará um pagamento mínimo de 27,3 milhões de euros com um mecanismo que permitirá que este valor seja aumentado no futuro.

A Cox Energy apresentou uma oferta de 564 milhões de euros para adquirir todas as áreas de negócio e empresariais da Abengoa, noticia a Servimedia.

Segundo a empresa, numa declaração a que a Servimedia teve acesso, o grupo industrial presidido por Enrique Riquelme, com presença em Espanha e na América Latina, fará um pagamento mínimo de 27,3 milhões de euros com um mecanismo que permitirá aumentar esse valor no futuro, garantindo também o pagamento de 100% dos créditos privilegiados de acordo com a avaliação da administração da falência aos credores.

A Cox Energy assumirá também os 206 milhões de euros de dívida e garantias pendentes para projetos da Abengoa, bem como outros 252 milhões de euros de dívida de Project Finance que a empresa de engenharia sevilhana associou a outros ativos. Também se encarregará dos 22,8 milhões de euros de pagamentos pendentes à segurança social e garantirá o pagamento a 100% dos créditos privilegiados aos credores.

Além disso, o plano financeiro inclui uma linha de garantias no valor de 300 milhões de euros e o volume de trabalho que será fornecido reduz em dois terços as necessidades de caixa da Abengoa.

A Cox Energy comprometeu-se também até 50 milhões de euros, dos quais 2,5 milhões de euros foram destinados ao pagamento dos salários em atraso dos funcionários da empresa andaluza. Comprometeu, ainda, um montante adicional de 7,5 milhões de euros que, se o contrato for adjudicado, será pago desde o momento em que a decisão de adjudicação for anunciada até à tomada de posse da empresa. Isto é afirmado na proposta de melhoramento que a Cox Energy apresentou na sexta-feira passada.

“A Abengoa é uma empresa estratégica para Espanha e queremos que volte a ser um ponto de referência tanto em Espanha como nos mercados internacionais. Estamos convencidos de que a nossa proposta nos permitirá formar um grupo líder no desenvolvimento de soluções energéticas para a geração de energia limpa a nível mundial“, disse o presidente da empresa, Enrique Riquelme, depois de tornar pública a proposta.

O compromisso da Cox Energy já começou a concretizar-se com a adjudicação direta à Abengoa de um contrato de 200 milhões de euros para a construção da central fotovoltaica Sol del Vallenar no Chile. Este projeto será desenvolvido ao longo de 18 meses e empregará até mil pessoas.

A este respeito, a empresa indicou que este contrato é apenas uma amostra dos mais de 3,2 mil milhões de euros que anunciou e que será executado ao abrigo do esquema de custo mais rentabilidade garantida, com uma margem de rentabilidade de 8%.

“Este é o primeiro dos contratos que se concretizará nas próximas semanas tanto no Chile como em Espanha e que será aumentado com uma nova carteira de projetos altamente visíveis para o período 2026-2030, que serão executados sob o mesmo esquema de rentabilidade garantida”, disse Riquelme.

Plano industrial

As iniciativas incluídas na proposta de melhoramento confirmam que a oferta da Cox Energy “é a única que contém um plano industrial sólido para a Abengoa que garante a viabilidade da empresa a curto, médio e longo prazo”, explicou a empresa.

Acrescentou que este plano industrial garante os mais de 9.500 empregos da Abengoa, mantém a sede da empresa em Sevilha, tirando partido da complementaridade geográfica de ambas as organizações, alargando a presença da Abengoa aos países onde a Cox Energy já está presente, como a América do Norte, Colômbia, América Central e Caraíbas. Nas palavras de Riquelme, “o objetivo final da Cox Energy é formar um grupo de engenharia espanhol líder mundial”.

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Como Recrutar em 2022 vs. 2023: Descubra as diferenças

  • Trabalho
  • 8 Março 2023

O que mudou no mercado de trabalho de 2022 para 2023? É este o mote da webtalk "Como Recrutar em 2022 vs. 2023: Descubra as diferenças", que acontecerá a 15 de março, às 11 horas, na ECO Pessoas.

Depois de um ano de 2022 marcado pela guerra do talento, o que se pode esperar para 2023? Há três meses consecutivos que a taxa de desemprego tem vindo a subir, é um sinal de que as empresas estão a abrandar o recrutamento? Depois do fenómeno da Grande Demissão, os trabalhadores estão menos dispostos a mudar de emprego. Perante esta realidade, como atrair e recrutar pessoas?

Estes são alguns dos assuntos em debate no próximo dia 15 de março, na webtalk “Como Recrutar em 2022 vs. 2023: Descubra as diferenças”, que também abordará temas como o impacto dos despedimentos do setor tech na economia, os novos vistos de trabalho para trabalhadores estrangeiros extra-comunitários e nómadas digitais e, ainda, a pressão inflacionista.

O evento, que será moderado por Ana Marcela, diretora executiva da ECO Pessoas, terá como oradores Catarina Horta, diretora de capital do Novo Banco, Nádia Duarte, recruitment senior manager de people & culture da KPMG, Ricardo Carneiro, senior director da área do recrutamento e seleção especializado da Multipessoal, e Tiago Almeida, head of recruitment da EDP.

A webtalk, que começará às 11 horas, poderá ser assistida em direto nas redes sociais do ECO.

Assista aqui:

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Espanha: Tecnológicas estão empenhadas na contratação de mulheres

  • Servimedia
  • 8 Março 2023

As empresas tecnológicas em Espanha tem vindo a contratar cada vez mais mulheres. Todas têm o objetivo de aumentar o número de funcionários do sexo feminino nos próximos anos.

A indústria tecnológica espanhola aumentou o seu volume de negócios em 5,2% em 2021, atingindo 114.493 milhões de euros, segundo o ‘Barómetro de la Economía Digital 2022’ da Ametic, noticia a Servimedia.

Isto faz de Espanha o sétimo país europeu em termos de crescimento da digitalização. Por este motivo, os perfis STEM estão a tornar-se mais relevantes e são cada vez mais procurados por empresas que querem responder aos desafios tecnológicos do mercado.

As carreiras STEM são todas as profissões que incluem estudos, conhecimentos e competências relacionadas com disciplinas técnicas como a ciência, a tecnologia, a engenharia e a matemática.

Estes campos têm-se caracterizado historicamente pela presença de homens, algo que tem vindo a melhorar gradualmente graças ao facto de as mulheres estarem a desempenhar um papel mais proeminente nestas disciplinas.

Apesar disso, em Espanha apenas 13% da população feminina licenciada em carreiras STEM, o que mostra que ainda há algum caminho a percorrer para atingir a média europeia, que se situa nos 32%, segundo o relatório “Mulheres na tecnologia: a melhor aposta para resolver a escassez de talentos na Europa” elaborado pela McKinsey & Company.

Neste sentido, muitas empresas tecnológicas estão cada vez mais a optar por incluir na sua força de trabalho perfis femininos especializados em carreiras STEM que cobrem todos os níveis da empresa, desde os postos mais baixos até aos de gestão. Por exemplo, as mulheres em posições de responsabilidade em empresas tecnológicas e de telecomunicações representam apenas 11,5% dos gestores, segundo o estudo Fedea, baseado em dados da CNMV (Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola).

Atualmente, estas empresas estabelecidas em Espanha têm uma presença média de 30% de mulheres na sua força de trabalho, segundo um estudo realizado pela Accenture, que mostra que ainda há espaço para alcançar números reais de igualdade.

Uma das empresas que está acima da média é a Minsait, líder na transformação digital pertencente à Indra, que tem um maior número de mulheres do que outras empresas do sector tecnológico. Atualmente, as mulheres representam 34% de uma força de trabalho de mais de 46 mil pessoas em todo o mundo, metade das quais em Espanha. Além disso, no seu recente Plano de Igualdade, a empresa está empenhada em aumentar este número para 37% até 2024. Outras medidas incluídas neste plano são, entre outras, a promoção da igualdade, melhorias no equilíbrio trabalho-vida, formação em liderança feminina e políticas que promovam a inclusão.

Por seu lado, a Capgemini em 2022 tinha uma presença muito semelhante à da Minsait, sendo 33% da sua força de trabalho constituída por mulheres. Além disso, um dos objetivos que esta empresa se propôs é atingir 40% de profissionais femininos nas suas equipas até 2025, bem como 30% em posições de liderança executiva.

Outra empresa tecnológica, a NTT Data, uma empresa especializada na integração de sistemas com mais de 18 mil empregados em Espanha, tem 29% de perfis femininos entre os seus profissionais, uma percentagem um pouco mais baixa do que a média.

Assim, estas empresas estão conscientes do compromisso que devem assumir para continuar a apoiar as mulheres nas suas equipas. A implementação de medidas para promover a inclusão e a igualdade, a melhoria do equilíbrio entre a vida profissional e familiar ou a realização de campanhas para encorajar o interesse nas carreiras da STEM são algumas das medidas que podem ser implementadas se quiserem melhorar os seus rácios de incorporações femininas nas suas empresas.

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IKEA cria linha de apoio a vítimas de violência doméstica

De forma a assinalar o Dia Internacional da Mulher, a IKEA vai criar uma linha de apoio às vítimas de violência doméstica e um fundo de apoio à autonomização de 12 mil euros.

“Recomeços”. É este o nome da campanha lançada pela IKEA Portugal, em conjunto com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), de forma a apoiar as vítimas de violência doméstica, no âmbito do Dia Internacional da Mulher. O apoio traduz-se na transformação da sua Linha de Apoio ao Cliente numa linha de informação e apoio às vítimas de violência doméstica e na criação de um fundo de apoio à autonomização, no valor de 12 mil euros, destinado a mulheres que estão temporariamente acolhidas em Casas de Abrigo da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica.

A partir de 8 de março, a Linha de Apoio ao Cliente da IKEA possibilita assim também informação e apoio às vítimas de violência doméstica, pelo que ao ligarem para a IKEA, as vítimas têm a possibilidade de selecionar o reencaminhamento para o Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica, o qual irá assegurar um atendimento especializado, de forma anónima e confidencial. Este método garante uma maior proteção da vítima, uma vez que a chamada fica registada como sendo para a IKEA, explica a marca.

As vítimas ou testemunhas de violência, podem agora desta forma pedir ajuda através da Linha de Apoio ao Cliente da IKEA disponível através do contacto +351 21 989 99 45. As outras alternativas são através de SMS 3060 ou para o 800 202 148.

Já o fundo de apoio à autonomização, no valor de 12 mil euros e destinado às mulheres que estão temporariamente acolhidas em Casas de Abrigo da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, visa ajudar as mulheres a recomeçar as suas vidas numa habitação própria e a pagar as rendas iniciais. A gestão deste fundo é responsabilidade da CIG e é destinado apenas a mulheres que se encontram já em processo de autonomização.

Segundo Cláudia Domingues, diretora de comunicação da IKEA Portugal, citada em comunicado de imprensa, a luta contra a violência doméstica “é um tema que temos apoiado ativamente ao longo dos anos. Acreditamos que uma vida melhor começa em casa e que esta tem de ser, antes de mais, um lugar seguro. Este ano, decidimos manter o foco no recomeço: estas mulheres, muitas vezes com os filhos, têm o direito a recomeçar as suas vidas, de forma segura e confortável. Conseguir apoiar pessoas nestas situações complexas, numa nova casa, que simboliza esperança, segurança e recomeço, deixa-nos muito orgulhosos“.

“Este fundo é uma grande ajuda ao apoio contínuo que a CIG providencia às mulheres que tomaram a decisão de começar uma nova vida, longe de um ambiente abusivo. O mercado de arrendamento tem registado uma grande inflação, com preços difíceis de suportar e tem tido um impacto enorme na capacidade de autonomização destas mulheres que são obrigadas a recomeçar. Através deste apoio financeiro ao arrendamento conseguimos ajudar a fazer face às despesas iniciais com a habitação”, refere por seu lado Marta Silva, por parte da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.

A campanha tem assim como objetivo chamar a atenção para a problemática da violência doméstica, a qual vitimiza maioritariamente mulheres. Segundo os dados mais recentes do Portal de Violência Doméstica, a Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, acolheu um total 1455 pessoas (788 mulheres, 650 crianças e 17 homens) no último trimestre de 2022.

Esta campanha surge no âmbito do Pacto contra a Violência, assinado em 2021 entre a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e a IKEA.

A IKEA, marca de origem sueca de artigos para a casa, entrou no país em 2004. Atualmente tem cinco lojas no país (Alfragide, Loures, Loulé, Matosinhos e Braga), sete Estúdios de Planificação (Cascais, Coimbra, Lagos, Leiria, Seixal, Setúbal e Sintra), vários Pontos de Recolha de encomendas, e emprega cerca de 2.800 colaboradores. No início de 2023 a IKEA Portugal aumentou o salário de entrada para mil euros.

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Taxas Euribor a 3, 6 e 12 meses renovam máximos desde dezembro de 2008

  • Lusa
  • 8 Março 2023

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou, ao ser fixada em 3,944%, mais 0,036 pontos.

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três, seis e 12 meses para novos máximos desde dezembro de 2008.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,944%, mais 0,036 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do ‘stock‘ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho, também avançou hoje, para 3,451%, mais 0,033 pontos do que na terça-feira e um novo máximo desde dezembro de 2008. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.
  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 2,944%, mais 0,024 pontos e um novo máximo desde dezembro de 2008. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 02 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Portugal com a maior queda do emprego na UE no quarto trimestre

No quatro trimestre, Portugal teve a maior queda de emprego na UE face ao trimestre anterior. Os dados preliminares revelam ainda que o emprego terá aumentado 2,2% na Zona Euro e 2% na UE.

O número de pessoas empregadas na Zona Euro e na União Europeia (UE) aumentou 0,3% no quatro trimestre de 2022, face ao trimestre anterior, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat. Pelo contrário, Portugal teve a maior queda de emprego na UE em relação ao trimestre anterior, um recuo de 0,8%.

As estimativas do gabinete de estatísticas europeu indicam ainda que, no quatro trimestre de 2022, o emprego cresceu 1,5% na Zona Euro e 1,3% na UE em termos homólogos (em comparação com o quarto trimestre de 2021), após ter registado uma subida de 1,8% na Zona Euro e 1,5% na UE no terceiro trimestre de 2022, face a igual período de 2021. Estes dados indicam, portanto, que o emprego está a abrandar.

No que toca especificamente ao quarto trimestre, Portugal foi o país da UE com a maior queda do emprego, tendo registado um declínio de 0,8% face ao trimestre anterior. Segue-se a Lituânia e a Letónia, ambos com quedas de 0,5%.

Fonte: EurostatFonte: Eurostat

Já no polo oposto — isto é, com a maior subida do emprego no quatro trimestre de 2022 — está Malta, com um aumento de 1,6% face ao terceiro trimestre de 2022, seguida por Polónia (0,9%) e pela Estónia, Chipre e Holanda (todos com 0,7%).

Os dados preliminares revelam ainda que o emprego terá aumentado 2,2% na Zona Euro e 2% na UE.

Economia da Zona Euro e UE abranda em 2022

O Produto Interno Bruto (PIB) abrandou 3,5% na Zona Euro e UE em 2022, face aos 5,3% e 5,4% registados, respetivamente, na Zona Euro e na UE em igual período de 2021, adianta ainda o gabinete de estatísticas.

Já no que toca ao quatro trimestre de 2022, o PIB cresceu 1,8% na Zona Euro na comparação homóloga, mas manteve-se estável na comparação em cadeia (em comparação com o terceiro trimestre).

Ao mesmo tempo, na UE o PIB aumentou 1,7% no quatro trimestre de 2022 face a igual trimestre do ano anterior, mas recuou 0,1% face ao terceiro trimestre de 2022.

Quanto a Portugal, a economia portuguesa terá crescido 3,2% no quatro trimestre de 2022, face ao período homólogo, e 0,3% na comparação em cadeia. Estes dados estão em linha com os divulgados no final de fevereiro pelo Instituto Nacional de Estatística.

Entre os Estados-membros analisados, a Grécia foi o país que mais cresceu no quatro trimestre de 2022, na comparação em cadeia (1,4%), seguido por Malta (1,2%) e Chipre (1,1%). Por outro lado, as maiores quedas foram registadas na Polónia (-2,4%), Estónia (-1,6%) e Finlândia (-0,6%).

(Notícia atualizada pela última vez às 11h16)

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Promova Talks #9 com Rosa Mimoso, da Fidelidade

  • Trabalho + CIP
  • 8 Março 2023

No nono episódio da 2ª temporada do podcast Promova Talks, ouvimos o testemunho de Rosa Mimoso, IT Strategy Lead na Fidelidade.

Na data em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o ECO lança o nono episódio da temporada II do podcast “Promova Talks”, o espaço de debate do Projeto Promova, que visa sensibilizar as empresas para o tema da igualdade de género. Este projeto é uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal -, e pretende alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas.

Este nono episódio tem como convidada Rosa Mimoso, IT Strategy Lead na Fidelidade. Apesar de trabalhar numa área tipicamente masculina, a responsável pela empresa seguradora garante que nunca sentiu uma forma diferente de tratamento no seu contexto profissional. Ainda assim, tem consciência de que esta não a realidade da maioria das mulheres e garante que é por essa razão que muitas acabam por nem se candidatarem a estas áreas.

Ouça aqui o episódio:

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O Projeto Promova conta com o apoio da ANA Aeroportos, da EDP, da Randstad e da SONAE.

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Operação Fizz: Orlando Figueira entrega passaporte por perigo de fuga

Devido ao perigo de fuga e enquanto aguardar a decisão do STJ sobre o recurso apresentado, o ex-procurador Orlando Figueira ficou sem o passaporte e está obrigado apresentações semanais na PSP.

O ex-procurador da República Orlando Figueira encontra-se sem o passaporte e está obrigado a apresentações semanais numa esquadra da PSP no âmbito do processo “Operação Fizz”, avançou a Visão. Apesar de ter sido condenado em 2018 a uma pena de seis anos e oito meses de prisão efetiva por corrupção passiva, branqueamento de capitais, violação do segredo de Justiça e falsificação de documento e cinco anos de proibição de exercer funções, Orlando Figueira apresentou recurso no Supremo Tribunal de Justiça e está com “efeito suspensivo” da pena.

Segundo a Visão, o ex-procurador da República foi alvo de um novo interrogatório por parte do Ministério Público de forma a alterar as medidas de coação, tendo o juiz agravado as mesmas por considerar existir “perigo de fuga”.

Quatros anos após a condenação, em dezembro de 2022, Orlando Figueira foi demitido do Ministério Público seis anos após a abertura do processo disciplinar.

O ex-procurador foi condenado em dezembro de 2018, tendo o tribunal dado como provado que Figueira recebeu contrapartidas de Manuel Vicente, ex-vice-Presidente de Angola, para arquivar processos em que estes estava implicado na Justiça portuguesa. No mesmo processo, o advogado Paulo Blanco foi considerado corresponsável e condenado a uma pena suspensa única de quatro anos e quatro meses de prisão. O terceiro arguido do processo, Armindo Pires, empresário e amigo do ex-vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, foi absolvido de todos os factos imputados.

Este julgamento ficou marcado pelo discurso bastante crítico quanto ao depoimento do arguido Orlando Figueira, nomeadamente quanto ao “comportamento processual” de um homem que, em tempos, exerceu funções de magistrado. Durante a leitura da súmula do acórdão, com mais de 500 páginas, o juiz repetiu várias vezes que a “versão” dos arguidos não convenceu o tribunal”, sublinhando que “não deixa de ser sintomático que o Orlando sempre tentou encaixar os factos de forma a ser favorecido na interpretação a dar aos mesmos”, disse

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Gestores menos otimistas e pela 1.ª vez num ano preocupados com o Governo e política

  • Lusa
  • 8 Março 2023

A principal preocupação dos gestores portugueses é atualmente o "Governo e política", segundo o barómetro de fevereiro do Fórum dos Administradores e Gestores de Empresas (FAE).

A principal preocupação dos gestores portugueses é atualmente o “Governo e política”, segundo o barómetro de fevereiro do Fórum dos Administradores e Gestores de Empresas (FAE), superando pela primeira vez num ano os receios quanto à taxa de inflação.

Com 29,5% das respostas, a apreensão com o “Governo e política” ultrapassou, pela primeira vez desde fevereiro de 2022, a relacionada com a “taxa de inflação”, que agora se encontra em segundo lugar. Por sua vez, a preocupação com a “contratação, retenção de talentos” manteve-se em terceiro lugar no ‘ranking’, mas com um “ligeiro aumento” de 1% em relação a janeiro, correspondendo agora a 18,6% das respostas.

“Estes dados refletem as preocupações dos gestores em relação às decisões do Governo e às incertezas políticas, bem como a importância crescente de atrair e reter talentos em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo”, sustenta o FAE num comunicado divulgado hoje.

Para o presidente do Fórum, Paulo Carmona, “estes números mostram o regresso de alguma apreensão quanto à estabilidade governativa, que se tinha dissipado em fevereiro de 2022 após a conquista da maioria absoluta”. “Para os gestores portugueses, a questão conjuntural da inflação trocou com o tema do Governo e suas políticas, permanecendo em terceiro lugar a questão mais vasta e estrutural da dificuldade de contratação e retenção de talentos”, refere, citado no comunicado.

Ainda de acordo com o Barómetro dos Gestores do FAE, o otimismo dos gestores de empresas manteve-se negativo em fevereiro, com 2,85 pontos, subindo “ligeiramente” em relação ao mês anterior (2,82).

O FAE é, desde 1979, a associação representativa dos gestores portugueses, afirmando contar entre os seus associados com “os administradores e gestores das maiores empresas portuguesas, incluindo 12 CEO [presidentes executivos] do atual PSI”.

O Barómetro Mensal dos Gestores Portugueses baseia-se num inquérito mensal aos associados do fórum sobre o que mais preocupa os gestores e administradores de empresas para os 12 meses seguintes, incluindo também o nível de otimismo e pessimismo para esse período. Com as respostas — numa média entre 170 a 210 — o FAE constrói um barómetro mensal que indica, mensalmente e numa série longa, a evolução das preocupações e do otimismo dos gestores portugueses.

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Tanques Leopard cedidos por Portugal estão na Alemanha e prontos a seguir para a Ucrânia

  • Lusa
  • 8 Março 2023

Três tanques Leopard 02 A6 que Portugal disponibilizou à Ucrânia já estão na Alemanha prontos para seguir para o território ucraniano até ao final do mês, anunciou a ministra da Defesa.

Os três tanques Leopard 02 A6 que Portugal disponibilizou à Ucrânia já estão na Alemanha prontos para seguir para o território ucraniano até ao final do mês, anunciou esta quarta-feira a ministra da Defesa Nacional.

“Posso informar desde já que os três carros de combate Leopard 02 A6 que demos à Ucrânia estão já na Alemanha e estão em boas condições operacionais, estão a ser ajustados para depois serem entregues em conjunto com os 18 carros de combate alemães até ao final do mês”, sustentou Helena Carreiras.

A ministra falava pouco antes do início de uma reunião informal dos ministros da Defesa da União Europeia (UE), organizada pela presidência sueca do Conselho da UE, em Estocolmo.

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Kiev nega qualquer envolvimento na sabotagem de gasodutos

  • Lusa
  • 8 Março 2023

Conselheiro de Zelensky afirmou, no Twitter, que a Ucrânia "nada tem a ver com o acidente no mar Báltico e não tem informações sobre 'grupos pró-ucranianos de sabotagem'".

A Ucrânia negou esta quarta-feira qualquer envolvimento na sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 no mar Báltico, que o The New York Times atribui a um “grupo pró-ucraniano”, com base em informações dos serviços secretos norte-americanos.

Dados recolhidos pelos serviços secretos norte-americanos sugerem que os autores da sabotagem, no ano passado, dos dois gasodutos foram “opositores do Presidente russo, Vladimir Putin”, noticiou o jornal.

Desde a invasão da Ucrânia por Moscovo, a 24 de fevereiro de 2022, os dois gasodutos têm estado no centro das tensões geopolíticas, alimentadas após a decisão de Moscovo de cortar o fornecimento de gás à Europa, numa alegada retaliação às sanções ocidentais.

A 26 de setembro de 2022, quatro enormes fugas de gás precedidas de explosões submarinas foram detetadas nos gasodutos que ligam a Rússia e a Alemanha, em águas internacionais. Ambos os gasodutos estavam fora de serviço na altura, mas continham quantidades significativas de gás metano.

Acredita-se que um “grupo pró-ucraniano” esteja por detrás da sabotagem, segundo o New York Times, com base em informações dos serviços secretos norte-americanos, sem contudo dar quaisquer pormenores sobre estes elementos ou sobre a identidade deste “grupo pró-ucraniano”.

Kiev, no entanto, negou formalmente as acusações. “Embora eu goste de recolher divertidas teorias de conspiração sobre o Governo ucraniano, devo dizer que a Ucrânia nada tem a ver com o acidente no mar Báltico e não tem informações sobre ‘grupos pró-ucranianos de sabotagem'”, escreveu na rede social Twitter Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Segundo responsáveis norte-americanos, não há qualquer indicação de que o Presidente ucraniano tenha estado envolvido na operação de sabotagem.

Os países ocidentais tinham acusado a Rússia de ser responsável pelas explosões.

Os meios de comunicação alemães afirmaram na terça-feira que a investigação tinha identificado o barco utilizado para a sabotagem. A embarcação terá sido alugada por uma empresa com sede na Polónia, aparentemente propriedade de dois ucranianos, escreveram o semanário Die Zeit e as emissoras ARD e SWR.

Uma equipa de seis pessoas de cinco homens e uma mulher, incluindo mergulhadores, transportou e colocou os explosivos no local, de acordo com as notícias. As investigações judiciais sobre a destruição dos gasodutos estão a ser conduzidas pela Alemanha, Dinamarca e Suécia.

No entanto, “a nacionalidade dos autores não é clara“, acrescentou o Die Zeit, acrescentando que foram utilizados passaportes falsos para alugar o barco.

Os investigadores conseguiram determinar que a equipa zarpara do porto alemão de Rostock a 6 de setembro de 2022 e depois localizaram o barco perto de uma ilha dinamarquesa. Foram detetados vestígios de explosivos “na mesa da cabina” do barco.

Mesmo que as pistas apontem para a Ucrânia, os investigadores ainda não conseguiram determinar quem encomendou a operação“, adiantou o semanário.

O The New York Times acrescentou que a informação dos serviços secretos norte-americanos não permite “qualquer conclusão firme” e “deixa em aberto a possibilidade de a operação ter sido lançada em segredo por uma terceira força com ligações dentro do Governo ucraniano ou dos seus serviços de segurança”.

Num artigo recente, o jornalista de investigação norte-americano Seymour Hersh escreveu que mergulhadores da Marinha dos Estados Unidos, ajudados pela Noruega, tinham plantado explosivos nos oleodutos em junho, provocando as explosões três meses depois. Os EUA afirmaram que esta informação era “totalmente falsa”.

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Grupo Wagner diz que tomou toda a parte oeste de Bakhmut

  • Lusa
  • 8 Março 2023

Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo paramilitar russo Wagner, disse que as suas tropas "tomaram toda a parte oeste de Bakhmut, tudo o que fica a leste do rio Bakhmutka".

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner disse esta quarta-feira que as tropas tinham tomado “toda a parte oeste” da cidade de Bakhmut, centro dos combates no leste da Ucrânia. “As unidades de Wagner tomaram toda a parte oeste de Bakhmut, tudo o que fica a leste do rio Bakhmutka“, afirmou Yevgeny Prigozhin, numa mensagem áudio.

Nos últimos dias, a pressão aumentou consideravelmente sobre as forças ucranianas que defendem Bakhmut, enfrentando os avanços russos e a ameaça de cerco.

No último relatório, publicado na terça-feira pelo Instituto para os Estudos da Guerra, um painel norte-americano, afirma-se que as tropas do Kremlin tinham provavelmente capturado a parte oeste da cidade depois de uma “retirada controlada” das forças ucranianas.

Contudo, numa entrevista à cadeia de televisão norte-americana CNN, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou que as tropas estavam determinadas a defender a cidade. Depois de Bakhmut, os russos “podiam ir mais longe, (…) para Kramatorsk, para Sloviansk, o caminho ficaria livre (…) para outras cidades na Ucrânia”, explicou.

Ainda que o valor estratégico de Bakhmut seja contestado, a cidade ganhou importância simbólica e tática, dadas as pesadas perdas sofridas por ambas as partes. É a batalha mais longa e mortífera desde que a ofensiva russa começou em fevereiro de 2022.

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