Maternidades só com um turno encerrado em 2023 contra 150 no ano passado

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

O diretor-executivo do SNS disse ainda que até agora foram transferidas 11 grávidas do Hospital de Santa Maria, o que corresponde a menos de uma grávida por semana.

A programação de turnos nas maternidades do país este ano resultou em apenas um turno que fechou sem estar programado, contra 150 nos primeiros sete meses do ano passado, salientou esta terça-feira o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Nesta altura, em julho de 2022, tinham sido no país todo, em sete meses, fechados mais de 150 turnos de 12 horas nas várias maternidades do país. À data de hoje temos apenas um registo de um turno não programado, não previsto, não planeado”, disse Fernando Araújo a jornalistas no Centro Materno Infantil do Hospital de São Francisco Xavier, Lisboa, no âmbito de uma visita ao local para assinalar a transferência (temporária) da atividade assistencial de ginecologia/obstetrícia e neonatologia do Hospital de Santa Maria para São Francisco Xavier.

Fernando Araújo considerou que tal significa que “a organização tem resultados”, o que “traz confiança e segurança as grávidas e aos profissionais”.

Quanto às transferências de grávidas para hospitais privados, uma possibilidade anunciada em finais de maio pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o diretor-executivo do SNS disse que até agora foram transferidas 11 grávidas (do Hospital de Santa Maria), o que corresponde a menos de uma grávida por semana, salientou.

Em Lisboa temos 500 partos todas as semanas no SNS e desses houve um por semana que teve de ser transferido, de forma a dar qualidade e segurança a essas grávidas”, explicou. Nas declarações aos jornalistas sobre a atratividade ou não do SNS, o diretor-executivo referiu também que no primeiro concurso deste ano 86% dos médicos que concorreram escolheram ficar no SNS, o que considerou muito acima das expectativas.

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Irão decreta dois dias de férias devido a onda de calor extremo

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

As empresas públicas ou privadas que queiram continuar com as suas atividades durante a quarta e quinta-feira devem obter uma licença especial.

O Governo do Irão decretou esta terça-feira dois dias de férias, esta semana, devido a uma onda de calor sem precedentes no país, onde se registam temperaturas de 40 graus Celsius na capital e de mais de 50 graus no sul.

“Devido à onda de calor sem precedentes dos últimos dias, e para proteger a saúde dos cidadãos, o Governo aceitou a proposta do Ministério da Saúde de declarar as próximas quarta e quinta-feira feriados em todo o país”, afirmou o porta-voz do Governo, Ali Bahadri Jahormi.

O porta-voz explicou que esta decisão se aplica a todos os setores, porque “quando está quente, está quente para os setores público e privado”. Declarou ainda que os serviços públicos essenciais nas províncias vão funcionar “de acordo com o critério de cada governador”, que avaliará cada caso de forma independente.

Por outro lado, as empresas públicas ou privadas que queiram continuar com as suas atividades durante a quarta e quinta-feira devem obter uma licença especial, que será emitida pelos ministérios competentes.

Há poucos dias, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) alertou que julho foi o mês mais quente a nível mundial desde que há registo, com uma temperatura média de 16,95 graus Celsius. O calor sufocante está a afetar severamente vários países da região do Médio Oriente, que enfrentam incêndios, secas e insegurança alimentar devido ao impacto das mudanças climáticas na agricultura.

Outros países, como o Egito, anunciaram cortes intermitentes de energia devido à sobrecarga da rede elétrica do país, resultado do alto consumo neste verão.

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Metade das obras nas estações e apeadeiros entre Espinho e Gaia concluídas

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

A intervenção entre Espinho e Vila Nova de Gaia, realizada ao abrigo do programa Ferrovia 2020, está orçamentada em 55,3 milhões de euros e iniciou-se em julho de 2020.

Metade das obras nas estações e apeadeiros da Linha do Norte entre Espinho e Gaia já estão concluídas, no âmbito da renovação da via cujo final está previsto para o primeiro semestre de 2024, segundo a Infraestruturas de Portugal.

Num ponto de situação feito à Lusa, a Infraestruturas de Portugal (IP) refere que “o âmbito principal da intervenção, a renovação integral da via-férrea, encontra-se praticamente concluída”, existindo também intervenções de melhoria nas estações e apeadeiros, bem como supressões de passagens de nível.

Quanto às obras em estações e apeadeiros, “estão concluídas ou em fase de conclusão o alteamento/alargamento de plataformas de passageiros na estação da Granja e dos apeadeiros de Aguda, Miramar e Francelos”. Ainda em execução estão os trabalhos “de alteamento/alargamento de plataformas na estação de Gaia-Devesas e nos apeadeiros de Madalena, Valadares e Coimbrões”, adiantou fonte oficial da IP à Lusa.

Quanto às supressões de passagens de nível, segundo a IP, atualmente já foram “concluídas ou estão em fase de conclusão” três passagens superiores de peões, duas passagens inferiores de peões e três para automóveis ligeiros. Por concluir e em curso estão três passagens inferiores rodoviárias para todo o trânsito, três passagens inferiores para ligeiros, três passagens inferiores para peões e uma superior para peões.

Relativamente ao estudo de novas soluções de passagem nas localidades de Aguda e Granja, em Gaia, criticadas pelos moradores, a IP disse à Lusa que “o estudo de viabilidade consistirá numa análise técnica para a identificação das várias soluções e quantificação das intervenções a realizar na envolvente da infraestrutura para desnivelamento, que permita a passagem de peões” na estação da Granja no apeadeiro da Aguda.

“A contratação do estudo será inserida no concurso público que a IP irá lançar”, tendo anteriormente a IP respondido ao deputado Firmino Pereira (PSD) em abril que lançaria o procedimento até final deste ano. Já o mirante ferroviário da Madalena “já foi desmontado” e “a sua remontagem será promovida pela Câmara Municipal de Gaia”. “Os trabalhos têm previsão atual de conclusão para o decorrer do 1.º semestre de 2024″, pode ainda ler-se na resposta da IP à Lusa.

A conclusão total da intervenção chegou a estar prevista para este ano, mas a empreitada “sofreu vários impactos com relevância no prazo, decorrentes dos constrangimentos que se vêm registando no mercado da construção, designadamente, quanto à disponibilidade e prazo de fornecimento de materiais e às dificuldades sentidas pelos empreiteiros e subempreiteiros na contratação de meios humanos e de equipamentos”.

A intervenção entre Espinho e Vila Nova de Gaia, realizada ao abrigo do programa Ferrovia 2020, está orçamentada em 55,3 milhões de euros e iniciou-se em julho de 2020.

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Juiz do caso BES diz que condenação é o “mais provável” devido à “prova assoberbante”

O juiz defendeu que os requerimentos de abertura de instrução apresentados pelos arguidos e a prova por si apresentada revelaram-se incapazes de contrariar a acusação do MP.

Atendendo à “natureza e dimensão da prova” que sustenta a acusação do Ministério Público (MP), sendo esta “verdadeiramente assoberbante”, conclui-se existir uma “maior probabilidade de condenação dos arguidos do que a sua absolvição”. A conclusão é de Pedro Correia, o juiz de instrução do chamado Ticão que, na segunda-feira, decidiu a ida a julgamento de 20 dos 25 arguidos do caso BES, onde se incluiu o ex-homem forte do banco e principal arguido, Ricardo Salgado. Porém, não será este o magistrado a julgar por uma condenação ou absolvição dos arguidos.

O ex-presidente do BES vai ser julgado pelos 65 crimes de que estava acusado, entre os quais associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada e branqueamento. Uma decisão instrutória que acontece nove anos após a derrocada do Grupo Espírito Santo (GES), que terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

Ricardo Salgado, antigo presidente do BES.Mário Cruz / EPA

Numa breve leitura da decisão instrutória, sem sequer enumerar os crimes em causa, o juiz Pedro Santos Correia validou quase na íntegra os crimes pelos quais os 25 arguidos vinham acusados. Introduziu apenas pequenas alterações, deixando cair alguns crimes de infidelidade em relação a três arguidos, por prescrição e lapso da acusação, e deixou de fora o arguido José Manuel Espírito Santo, que morreu entretanto.

“Ante a natureza e a dimensão da prova que sustenta a acusação (verdadeiramente assoberbante), conclui-se que a mesma se mostra, em si mesma, suficientemente indiciadora para, se reproduzida e sustentada em julgamento, se concluir pela maior probabilidade de condenação dos arguidos do que pela sua absolvição, critério que norteia a pronúncia ou não pronúncia dos arguidos”, escreve o magistrado, no seu despacho de pronúncia, a que o ECO/Advocatus teve acesso.

E acrescenta, explicando que, “do mesmo passo, os requerimentos de abertura de instrução apresentados pelos arguidos e a prova por si apresentada revelam-se incapazes de contrariar a conclusão que acima se tirou, quer porque não infirmam o juízo probabilístico a que se chegou, quer porque manifestamente procuram discutir matérias que são objeto da fase de julgamento, como acima se deixou dito, não cabendo no âmbito da instrução nem sendo, aliás, aptas a contrariar a suficiência dos indícios existentes”.

Pedro Correia dos Santos, no mesmo despacho, lembra que o MP, depois de uma investigação que durou seis anos, sustenta a acusação deduzida “em inúmeros, extensos e diversificados elementos probatórios, consubstanciados em prova documental proveniente de várias jurisdições, prova resultante de inquirições de testemunhas e arguidos, de buscas, de interceções telefónicas, de correio eletrónico apreendido, de registos fonográficos pré existentes (gravações de sala de mercado, do Conselho de Supervisão), de plataformas de conversação instantânea – bloomberg, CPS, Citrix e de pareceres técnicos elaborados por especialistas, entre eles do Núcleo de Assessoria Técnica da PGR, assessores do BdP e da CMVM”.

A 5 de setembro de 20022, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) transferiu o processo das mãos de Ivo Rosa para Pedro dos Santos Correia, juiz auxiliar com apenas dois anos de experiência e que tinha sido recentemente colocado no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, em substituição do recém juiz presidente da comarca de Lisboa.

Ivo RosaMARIO CRUZ/POOL/LUSA

 

A saída de Ivo Rosa deveu-se assim ao movimento de juízes, embora Ivo Rosa não possa ainda ser colocado na Relação, já que tem um processo disciplinar contra si pendente. Contactado pelo ECO, na altura, o CSM explicou que “neste caso, o senhor Juiz Pedro Correia manifestou vontade de preencher esta vaga de Auxiliar de substituição de titular, não tendo havido outros candidatos com classificação superior no que toca à antiguidade e ao mérito“, garantindo que “o presente movimento judicial ordinário dos Magistrados Judiciais foi realizado de acordo com os critérios legais constantes do disposto na Lei da Organização do Sistema Judiciário e do Estatuto dos Magistrados Judiciais (EMJ)”.

E foi precisamente este facto que levou o advogado de Amílcar Morais Pires, Raul Soares da Veiga, a dizer que a decisão de levar o seu cliente a julgamento “era expectável”, afirmando que o juiz foi colocado no processo para se atingir “um certo fim”. “Era muito expectável. Pelo modo como correu a instrução, outra coisa não era de esperar, porque a instrução não foi verdadeiramente respeitadora dos direitos de defesa. Designadamente à mudança do juiz”, disse Raul Soares da Veiga, advogado de Morais Pires, à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), no Campus de Justiça, em Lisboa. Para Soares da Veiga, neste processo a justiça “esteve malíssima”, nomeadamente com a substituição de Ivo Rosa a meio da fase de instrução do processo, comentando que “nunca se viu isso”.

Críticas que vieram também do lado da defesa de Salgado, liderada por Francisco Proença de Carvalho. O advogado defendeu que a substituição do juiz de instrução a meio do processo transformou a instrução num “mero cumprimento de calendário”, com o qual apenas se pretendia “tirar uma fotografia e fingir que está tudo bem com a Justiça”, o que tornou previsível a decisão. “Devo confessar: quando para um advogado passa a ser tão previsível a decisão que se vai tomar, algo está muito mal na Justiça. Uma Justiça de sentido único é uma Justiça que não serve a ninguém porque se percebe que não está a fazer o seu papel de árbitro, de distanciamento e de capacidade de ter coragem para precisamente enfrentar, enfim, as ondas de opinião pública, de alguma que é natural que se sinta enfim perturbada com determinado tipo de casos, mas a Justiça e a democracia serve para isso”, disse.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro. Segundo o Ministério Público (MP), cuja acusação contabilizou cerca de quatro mil páginas.

É composto por 767 volumes, entre autos principais, arrestos, incidentes de oposição e apensos bancários e 186 volumes de autos principais, processados até à data da distribuição em 687.398 folhas. Mais todos os apensos bancários, de buscas e diversos (mais de duas centenas) e equipamentos informáticos apreendidos. A acusação conta com 3.552 folhas, assinadas por sete procuradores.

A realização do debate instrutório ocorreu um ano após o arranque da fase de instrução no Tribunal Central de Instrução Criminal, no dia 26 de abril de 2022, então ainda nas mãos do juiz Ivo Rosa e quase três anos depois de ser conhecida a acusação do Ministério Público (MP).

 

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Portugal prepara retirada de portugueses do Níger

  • Joana Abrantes Gomes
  • 1 Agosto 2023

Com nove cidadãos nacionais confirmados no país africano, o Governo prepara, com os parceiros europeus, a retirada daqueles que têm a intenção de sair do Níger.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) está a acompanhar a situação no Níger através da embaixada de Portugal em Abuja e em articulação com a delegação europeia em Niamey, capital do país africano onde um golpe de Estado derrubou o Presidente Mohamed Bazoum.

Numa nota enviada ao ECO esta terça-feira, o ministério tutelado por João Gomes Cravinho refere que, até ao momento, estão confirmados “nove cidadãos nacionais naquele país”, que “exercem funções em organizações europeias e empresas privadas“.

Portugal está em contacto estreito com os parceiros europeus no sentido de operacionalizar a retirada em segurança dos nacionais que têm intenção em sair do país“, lê-se na mesma nota.

Um golpe de Estado no Níger, liderado pelo general Abdourahamane Tchiani, derrubou o Presidente eleito, Mohamed Bazoum, na passada quarta-feira. Tchiani justificou o golpe de Estado com a “deterioração da situação de segurança” num país assolado pela violência dos grupos fundamentalistas islâmicos.

Além da demissão do Presidente, a junta militar, denominada Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CLSP), anunciou a suspensão das instituições, o encerramento das fronteiras e um recolher obrigatório noturno até nova ordem.

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Já foram pagas 221 mil viagens no Metro de Lisboa com contactless

Desde que a medida foi implementada, já foram realizadas 221 mil viagens no Metro de Lisboa que utilizaram contactless como forma de pagamento, com o montante a ascender a 365 mil euros.

No espaço de um mês, já foram realizadas 221 mil viagens no Metropolitano de Lisboa que utilizaram contactless como forma de pagamento, com o montante total destas viagens a ascender a 365 mil euros, revelou fonte oficial da empresa, ao ECO.

Em causa está uma medida que entrou em vigor a 28 de junho e que permite pagar as viagens no Metro de Lisboa via contactless com cartão bancário, smartphone ou smartwatch, diretamente nos canais de validação de títulos. Com esta opção, não é necessário ir às máquinas pagar mais 50 cêntimos para comprar um cartão Navegante, sendo que o preço por viagem se mantém nos 1,65 euros.

Desde então e até à passada sexta-feira, 28 de julho, “o Metropolitano de Lisboa registou 221.000 viagens que utilizaram contactless como forma de pagamento“, cujas viagens “correspondem a um valor de 365.000 euros”, adianta fonte oficial da empresa liderada por Vitor Domingues dos Santos, em resposta ao ECO.

Esta nova modalidade de pagamento está disponível em toda a rede do Metro de Lisboa, sendo que para o efeito a empresa investiu “2,5 milhões de euros” na “instalação e atualização de todos os 752 canais de acesso e 1.504 validadores do metro“.

Metro reembolsa pagamentos indesejados, pelo menos, para já

Paralelamente, para os mais distraídos, o Metro de Lisboa lançou uma campanha de sensibilização sob o mote “Passe o cartão, não a carteira”, tendo em vista que os clientes apenas validem “um cartão na sua viagem, evitando pagamentos indesejados”, explica a empresa. No entanto, pelo menos para já a empresa assegura o reembolso da viagem para quem tem passe mensal.

“Sempre que, por utilização indevida do cartão bancário, é efetuado o desconto de uma viagem a um cliente titular de passe mensal válido e tal situação é reportada ao Metropolitano de Lisboa, é solicitado o preenchimento de um impresso próprio, no caso de o contacto ser feito em estação ou nos Espaços Cliente ou, caso a reclamação seja efetuada via telefone, é solicitado ao cliente o envio de um e-mail para o [email protected] reportando a situação”.

Para tal, além da sua identificação, o cliente deverá indicar “o seu número de cartão navegante personalizado e número de cartão bancário (6 primeiros e últimos 4 dígitos) através do qual o débito tenha sido processado”, explica o Metro de Lisboa, em resposta ao ECO, sublinhando, no entanto, que “as eventuais devoluções serão apenas aplicadas no período inicial em que é conferido ao cliente uma fase de adaptação gradual ao novo sistema de contactless.

O Metro de Lisboa não refere, contudo, quanto tempo é que os eventuais reembolsos deverão vigorar, referindo apenas que “a responsabilidade de utilizar o cartão pretendido para efetuar a viagem é do cliente, pelo que num futuro próximo as devoluções serão apenas garantidas por algum erro atribuível ao sistema”.

Venda de bilhetes simples em cartão rendeu 22,8 milhões em 2022, abaixo da pré-Covid

Esta nova modalidade entrou em vigor cerca de um mês antes da Jornada Mundial da Juventude, que decorre entre esta terça-feira e domingo, em Lisboa e onde são esperados entre um milhão a 1,5 milhão de peregrinos. O objetivo passa por assegurar uma maior rapidez e segurança nos pagamentos, bem como é mais sustentável, dado que se enquadra numa lógica de desmaterialização dos cartões. Mas, afinal, quanto é que o Metro arrecada com a venda de bilhetes simples?

Só em 2019, foram vendidos 19.629.386 bilhetes simples em toda a rede do Metro de Lisboa, cujas viagens correspondem a 29.422.902,75 euros, segundo os dados fornecidos pela empresa ao ECO. Nesse ano foram também registadas 13.857.447 viagens zapping. De notar que o zapping é um título de transporte pré-pago, carregado em cartões personalizados ou ocasionais, que pode ser usado em vários operadores de transporte, pelo que a repartição da receita é feita pelos vários operadores, em função do número de validações que ocorram em cada um.

Já em 2020 e 2021, os números caíram a pique na sequência da pandemia, que obrigou a confinamentos forçados e numa altura em que o teletrabalho veio ganhar ênfase. No primeiro ano de Covid-19, o Metro de Lisboa vendeu 6.639.783 bilhetes simples, cujo montante ascendeu a 9.959.674,50 euros, isto é, quase três vezes menos do que o valor arrecado no ano anterior. Em 2020, foram registadas 5.364.779 validações zapping.

Já no ano seguinte, em 2021, foram vendidos 7.850.237 bilhetes simples, num montante de 11.775.354 euros. Nesse ano foram também registadas 5.938.967 viagens zapping. Ao mesmo tempo no ano passado, a procura voltou a recuperar ainda que esteja abaixo dos valores pré-pandemia: foram vendidos 13.867.414 de títulos simples, num valor de 22.881.233,50 euros. Em 2022, foram registadas 10.182.680 validações zapping.

Os dados divulgados demonstram ainda que os pagamentos com dinheiro estão a diminuir, enquanto os pagamentos através do cartão bancário (de crédito ou débito) a crescer: em 2022 quase dois terços (63,8%) do pagamentos de bilhetes zapping foram feitos com cartão, enquanto apenas 36,2% foram com dinheiro, o que compra com 48,6% feitos com cartão em 2020 e 51,4% em dinheiro nesse ano.

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JMJ: entrada recusada a 139 pessoas nas fronteiras portuguesas desde 22 de julho

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

A maioria destas recusas está relacionada com a falta de documentos válidos, passaportes ou cartões de cidadãos que habilitam as pessoas a passar a fronteira.

Desde o início da operação de controlo de fronteiras no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, foi recusada a entrada a 139 pessoas, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Sistema de Segurança Interna (SSI).

Na conferência de imprensa diária sobre a operação de segurança da JMJ, o porta-voz do SSI revelou que, desde que começaram os controlos documentais nas fronteiras, em 22 de julho, foram controladas 866 mil pessoas e, destas, 139 não puderam entrar em território português. “O que corresponde a 0,01% do total de pessoas controladas nas fronteiras”, especificou Artur Querido.

A maioria destas recusas está relacionada com a falta de documentos válidos, passaportes ou cartões de cidadãos que habilitam as pessoas a passar a fronteira, sublinhou. Além disso, foram controladas 12.945 viaturas, 1.133 embarcações e 4.333 voos, especificou ainda.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa entre hoje e domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, e que contará com a presença do Papa Francisco.~As principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

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Suécia intensifica controlos fronteiriços após profanação e queima do Corão

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

Os cidadãos de outros países do espaço Schengen vão estar sujeitos a controlos de segurança reforçados quando quiserem ir à Suécia.

A Suécia vai intensificar os controlos fronteiriços devido ao aumento das ameaças à segurança do país, após a profanação e a queima de cópias do Corão em manifestações ocorridas no território sueco, anunciou esta terça-feira o primeiro-ministro, Ulf Kristersson.

“Pessoas com um vínculo vago com a Suécia não devem viajar para este país para cometer crimes ou agir contra os interesses de segurança” da nação, disse o primeiro-ministro sueco durante uma conferência de imprensa, indicando que a decisão oficial sobre este assunto será tomada na quinta-feira. “Estamos em contacto diário com os serviços de informação de tão grave que é a situação”, disse Kristersson.

Segundo as autoridades suecas, o país deixou de ser um alvo legítimo do terrorismo internacional para se tornar um alvo prioritário. Em concreto, e segundo as futuras medidas, os cidadãos de outros países do espaço Schengen (área europeia de livre circulação) vão estar sujeitos a controlos de segurança reforçados quando quiserem ir à Suécia, segundo referiu o ministro da Justiça sueco, Gunnar Strömmer, que participou com Kristersson na conferência de imprensa.

Os controlos fronteiriços permitem-nos identificar os viajantes que chegam ao nosso país e que podem ameaçar a nossa segurança”, sublinhou o ministro, referindo que a polícia sueca vai beneficiar de mais meios para efetuar estas inspeções.

Estes anúncios acontecem num momento em que Suécia está envolvida numa crise diplomática com vários Estados muçulmanos, que acusam Estocolmo de ter autorizado várias profanações do Corão, o livro sagrado do islamismo, no seu território. Na segunda-feira, dois homens queimaram uma cópia do Corão durante uma manifestação em frente ao parlamento em Estocolmo, num caso que se assemelha a outros recentes no país.

Os homens, identificados como Salwan Momika e Salwan Najem, pisaram também o livro, como haviam feito no final de junho durante uma manifestação em frente à principal mesquita de Estocolmo, antes de a incendiar. As ações ocorridas no território sueco, mas também na Dinamarca, suscitaram uma forte indignação no mundo muçulmano.

A embaixada sueca em Bagdad, no Iraque, foi incendiada antes do pessoal diplomático ter sido temporariamente repatriado para Estocolmo. Além de provocar grandes manifestações no Iémen ou no Iraque, vários Governos de países de maioria muçulmana alertaram que permitir a queima de exemplares do Corão pode ter consequências nas relações diplomáticas.

Por exemplo, o Governo iraquiano ordenou a expulsão do embaixador sueco em Bagdad e ameaçou rescindir os contratos das empresas suecas que operam no seu território. Na segunda-feira, e após uma reunião de emergência, a Organização de Cooperação Islâmica (OIC) declarou estar “desapontada com a ausência de medidas por parte das autoridades da Suécia e da Dinamarca”.

A Suécia condena estas profanações, mas mantém a defesa do direito à liberdade de expressão, princípio inscrito na Constituição. As autoridades suecas também reforçaram o alerta antiterrorista, admitindo que a destruição ostensiva de cópias do Corão “aumentou os riscos para a Suécia” e para os suecos.

No entanto, o Governo sueco não pretende, neste momento, realizar reformas que lhe permitam proibir a queima ou profanação de textos religiosos. Uma potencial solução, segundo observou o primeiro-ministro sueco, seria dar mais importância aos aspetos securitários quando os pedidos de manifestação são examinados pela polícia.

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Kiev convoca embaixador polaco por declarações sobre ingratidão ucraniana

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

“A Ucrânia recebeu muita ajuda da Polónia” e “seria oportuno que se começasse a apreciar o papel que a Polónia tem desempenhado para a Ucrânia nos últimos meses e anos”, disse conselheiro polaco.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano convocou esta terça-feira para consultas o embaixador polaco em Kiev, Bartosz Cichocki, por causa de declarações de um conselheiro presidencial polaco apontando a “falta de agradecimento” da Ucrânia à Polónia. A informação foi difundida pela agência de notícias Ukrinform e depois confirmada pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko.

Este afirmou que “a 1 de agosto, o embaixador da Polónia na Ucrânia, Bartosz Cichocki, foi convidado a ir ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia devido às declarações de um conselheiro do Presidente da República da Polónia, o responsável pelo Departamento de Política Internacional, Marcin Przydacz”.

Przydacz declarou, na segunda-feira à noite, na televisão pública polaca, que “a Ucrânia recebeu muita ajuda da Polónia” e que, na sua opinião, “seria oportuno que se começasse a apreciar o papel que a Polónia tem desempenhado para a Ucrânia nos últimos meses e anos”. As suas palavras referiam-se à proibição de importar produtos agroalimentares ucranianos para a Polónia, uma decisão que o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, classificou como “populista e hostil”.

Antes, Andrei Sybiha, porta-voz do gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, comentou as palavras de Przydacz, garantindo rejeitar categoricamente “as tentativas de alguns políticos de impor afirmações infundadas à sociedade polaca, de que a Ucrânia não aprecia a ajuda da Polónia”. Sybiha atribui tais declarações a “um jogo para perseguir interesses próprios”.

A União Europeia (UE) porá fim a 15 de setembro às restrições à importação de produtos agroalimentares da Ucrânia, mas recentemente a Polónia, a Bulgária, a Roménia, a Eslováquia e a Hungria exigiram a Bruxelas uma prorrogação e anunciaram que, se esta não for aprovada, imporão um embargo a essas importações por conta própria.

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Regulador britânico aperta bancos que pagam juros baixos nos depósitos

Também as famílias britânicas se queixam da baixa remuneração que os bancos pagam pelas suas poupanças. FCA acabou de lançar 14 medidas para forçar as instituições a subir as taxas dos depósitos.

O tema dos juros (baixos) dos depósitos não é um exclusivo nacional. Também no Reino Unido as famílias se queixam de que os bancos podiam remunerar melhor as suas poupanças, tendo em conta o aumento das taxas de mercado no último ano e meio. O regulador financeiro britânico considera o mesmo. E acabou de lançar um conjunto de 14 medidas para forçar as instituições a subirem os juros dos seus depósitos.

Por exemplo, os bancos que oferecem as taxas de juro mais baixas nos depósitos vão ter de justificar até final do mês como as taxas que oferecem atualmente representam um valor justo para todos, incluindo os clientes, segundo o Direito do Consumidor que entrou esta semana em vigor.

Quem não conseguir ou souber justificar será alvo de medidas da parte da Financial Conduct Authority (FCA), o supervisor financeiro do Reino Unido.

O plano contempla mais 13 medidas. Os bancos terão de intensificar as suas comunicações junto dos seus clientes para divulgar quais são as outras alternativas de poupança com melhores remunerações e as melhores taxas disponíveis.

Por outro lado, quer também que as instituições financeiras sejam mais céleres a reverem as taxas dos depósitos quando ocorre uma alteração na taxa de referência de mercado e, a cada seis meses, a própria FCA publicará uma lista com as melhores e piores taxas de juro do mercado.

Este plano visa obrigar os bancos a serem mais rápidos a “repassarem” o aumento das taxas de juro para os depósitos. A FCA adianta que nove das maiores instituições de poupança repassarem apenas 28% do aumento da taxa básica para os seus depósitos de fácil acesso entre janeiro de 2022 e maio de 2023.

“Queremos um mercado competitivo que ofereça melhores negócios para os aforradores, onde as taxas de juros sejam revistas rapidamente após as mudanças na taxa básica e as empresas induzam as famílias a mudar para contas que pagam mais”, frisou Sheldon Mills, da FCA.

“Reconhecemos o progresso que foi feito até agora, mas precisa de ser acelerado. Usaremos o Direito do Consumidor para garantir que esse seja o caso”, acrescentou o responsável.

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Mutares acredita que adiamento da assembleia de obrigacionistas da Efacec pode “conduzir a uma solução”

"Acreditamos que este prolongamento favorece o processo de reflexão que pode conduzir a uma solução capaz de viabilizar esta importante empresa”, disse ao ECO fonte oficial da Mutares.

A Mutares considera que o adiamento da assembleia de obrigacionistas da Efacec pode ser boa notícia por permitir uma maior reflexão sobre a proposta apresentada de um corte de 50% da dívida que vence em 2024, e “conduzir a uma solução”. O encontro, do qual está dependente o sucesso da operação de reprivatização, já não se vai realizar na próxima semana (a 7 de agosto), mas antes a 12 de setembro, já que foi entregue documentação adicional que requer tempo para ser analisada.

“Estamos certos de que o adiamento da assembleia geral de obrigacionistas cria as condições necessárias para que haja uma avaliação correta da situação que a Efacec enfrenta. Acreditamos que este prolongamento favorece o processo de reflexão que pode conduzir a uma solução capaz de viabilizar esta importante empresa”, disse ao ECO fonte oficial do fundo alemão.

A Mutares, escolhida pelo Governo para comprar os 71,73% da Efacec, sugere aos obrigacionistas que aceitem um corte de 50% da dívida que vence em 2024. Mas uma parte dos obrigacionistas apelou publicamente para que a proposta da fosse rejeitada. Um braço-de-ferro que parece assentar na ideia de que o Governo continuará a injetar dinheiro na empresa – cerca de dez milhões de euros por mês para assegurar a tesouraria e o financiamento da empresa –, caso não os obrigacionistas não aceitem o corte em cima da mesa.

A venda da Efacec à Mutares depende do sucesso deste haircut. Os bancos – junto dos quais a Efacec tem uma exposição de 150 milhões de euros, sendo que 85 milhões têm garantia de Estado – estão dispostos a aceitar o corte de dívida proposto pelo fundo alemão e a “trabalhar com a Mutares para o futuro da empresa”, numa base “construtiva”, como o ECO escreveu na semana passada.

Mas o processo só terá sucesso se os obrigacionistas aceitarem também o corte proposto. Se a oferta cair, o risco de insolvência aumenta e, nesse caso, os obrigacionistas perderiam a totalidade do investimento, 58 milhões de euros que vencem em 2024.

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Banco Best passa de prejuízo a lucro de 3,8 milhões de euros no 1.º semestre

  • Lusa
  • 1 Agosto 2023

O produto bancário ficou “5,1 milhões de euros acima do período homólogo de 2022”, ao passo que os recursos de clientes aumentaram 67 milhões de euros.

O Banco Best anunciou lucros de 3,8 milhões de euros no primeiro semestre, recuperando das perdas de cerca de 200 mil euros registadas no período homólogo, divulgou esta terça-feira o banco.

Em comunicado, o Best indicou que os recursos de clientes, no valor de 2,1 mil milhões de euros, permitiram gerar “um resultado líquido positivo de 3,8 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, bem acima dos -0,2 milhões de euros registados no período homólogo do ano anterior”.

De acordo com o banco, estes resultados beneficiaram “principalmente do aumento da margem financeira, que ficou 6,3 milhões de euros”, mas também da redução de 300 mil euros dos custos operacionais.

o produto bancário ficou “5,1 milhões de euros acima do período homólogo de 2022”, ao passo que os recursos de clientes aumentaram 67 milhões de euros. Entre os novos clientes, o banco destacou uma “forte dinâmica no semestre”, tendo fechado junho “com o valor de captação mais elevado dos últimos anos”.

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