Novobanco eleva metas para 2023 e antecipa lucros brutos acima dos 700 milhões de euros

O CEO, Mark Bourke, garante que o Novobanco está capitalizado e que Portugal é dos mercados "mais apelativos da zona euro".

Os resultados do Novobanco do primeiro semestre mostraram lucros de 373 milhões de euros e uma margem financeira de 524 milhões, mais 40% e 96%, respetivamente, face ao mesmo período do ano passado. “A forte execução no primeiro semestre levou a uma revisão em alta das orientações para 2023”, referiu Mark Bourke, CEO do Novbanco, numa conferência realizada esta sexta-feira com os analistas. Entre as novas metas para este ano destaca-se a previsão de lucros antes de impostos acima dos 700 milhões de euros, quando antes apontavam um valor acima dos 600 milhões de euros.

Mark Bourke anunciou também uma revisão em alta da margem de juro líquida para este ano para um valor acima dos 2,5% (face a 2,2% anteriormente) e a colocação do rácio de custos sobre os proveitos (cost-to-income) para cerca de 35%, quanto antes a expectativa é que em 2023 o banco apresenta-se um rácio inferior a 40%.

“Somos muito rentáveis e estamos fortemente capitalizados”, repetiu por diversas ocasiões o líder do Novobanco durante a conferência. O banqueiro revelou ainda que os resultados alcançados no primeiro semestre “contribuem também para encurtarmos o prazo para alcançarmos um aumento do rating creditício do banco no médio prazo“.

Sobre as contas do segundo semestre, Mark Bourke sublinhou ainda uma “provisão bastante conservadora” sobre o crédito malparado, com o banco a apresentar uma redução de 7,8% do volume de Non-Performing Loan (NPL) desde o início do ano, como resultado da “recuperação bem sucedida dos clientes das moratórias e da contenção dos impactos macroeconómicos”, justifica o banco na apresentação disponibilizada na CMVM.

No final de junho, os NPL representavam cerca de 0,9% da carteira de crédito do Novobanco, ficando ligeiramente acima dos 0,7% da média do setor bancário português e dos 0,5% da média dos bancos da União Europeia.

No seu discurso, Mark Bourke disse também que “Portugal é atualmente um dos mercados mais apelativos da Zona Euro”, destacando na apresentação dados sobre a economia nacional, como a taxa de crescimento do PIB, o baixo nível de desemprego e o crescimento do investimento esperado para os próximos anos, “sobretudo através de fundos europeus”, que “tornam Portugal num mercado apelativo para a banca de retalho”, disse.

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Combustíveis ficam 9 cêntimos mais caros na próxima semana

A partir da próxima semana, tanto o litro do gasóleo como o de gasolina ficam 7 cêntimos mais caros. Mas, a esta subida, acresce o aumento de cerca de 2 cêntimos da taxa de carbono a partir de agosto.

Depois de uma ligeira alteração esta semana, os preços dos combustíveis vão voltar a alterar-se na próxima semana. Desta vez, de forma substancial. Na próxima segunda-feira, 31 de julho, o preço da gasolina vai subir pela quarta semana consecutiva, e depois de uma estabilização nos preços esta semana, também o gasóleo vai ficar mais caro.

Fonte do setor indica ao ECO/Capital Verde que, a partir da próxima semana, tanto o litro da gasolina como do gasóleo ficarão 7 cêntimos mais caros. Recorde-se que na semana passada, só o preço da gasolina subiu (1,5 cêntimos por litro) enquanto o preço do gasóleo manteve-se inalterado. Mas com o aumento da taxa de carbono já anunciado pelo Ministério das Finanças, os combustíveis deverão subir cerca de 9 cêntimos no total na segunda-feira.

Feitas as contas, e considerando o valor previsto para as subidas e os valores médios divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e as alterações na fiscalidade, se for abastecer na próxima semana deverá pagar 1,811 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,629 por litro de gasóleo simples.

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

O gabinete de Fernando Medina informou esta sexta-feira que “o Governo mantém inalterado para o mês de agosto o desconto no ISP em vigor”, que se traduz num desconto de 13,1 cêntimos por litro no gasóleo e de 15,3 cêntimos por litro na gasolina. Mas, em simultâneo, o descongelamento gradual da taxa de carbono vai continuar em agosto, com a taxa a aumentar 2 cêntimos no gasóleo e 1,8 cêntimos na gasolina, acrescenta.

Em conjunto, as medidas vão passar a representar descontos de 23 cêntimos no litro de gasóleo e 25 cêntimos na gasolina, o que, em ambos os casos, é um desconto dois cêntimos inferior ao que tem estado em vigor neste mês de julho.

Assim, a redução da carga fiscal sobre os combustíveis no mês que vem passará a ser de 23 cêntimos por litro de gasóleo e de 25 cêntimos por litro de gasolina, durante o próximo mês. Em julho, os descontos estão a ser de 25 cêntimos no gasóleo e 27 cêntimos na gasolina.

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WYcreative aposta em Sérgio Lobo como executive creative director

Com esta nova contratação a WYcreative quer reforçar o seu compromisso de "potenciar e amplificar a mensagem das marcas através de ideias que conquistem e retenham a atenção".

Sérgio Lobo é o novo executive creative director da WYcreative, função que não existia na estrutura da agência do WYgroup. A contratação visa trazer “uma perspetiva única e uma mentalidade diferenciadora“.

Ao longo do seu percurso, Sérgio Lobo passou por agências como a Lola Norma Jean, a Nbs e Isobar, Leo Burnett e Dentsu Creative, na qual esteve nos últimos dois anos. A sua contratação foi feita com o objetivo de “impulsionar a WYcreative na visão e criação de experiências únicas e personalizadas que ultrapassam as fronteiras tradicionais, despertando emoções e inspirando as pessoas e as marcas a agir“, refere a agência em nota de imprensa.

“Estou muito feliz em abraçar este novo desafio junto com a equipa da WYcreative. Temos o privilégio de estar em uma profissão onde é possível fazer rir, chorar, criar produtos e soluções, mudar comportamentos. A nossa maior ferramenta para isso é uma grande ideia, e a WYcreative acredita, assim como eu, neste pensamento. Uma boa ideia, independente do formato, entra na vida das pessoas e as faz rir, chorar, mudar de opinião ou comportamento”, afirma Sérginho – tal como é conhecido no setor – citado em comunicado.

Já Rita Baltazar, partner da WYcreative, aponta o percurso e reputação de Sérgio Lobo como uma prova da sua “expertise e criatividade”, pelo que “acreditamos que a sua liderança criativa e a sua visão estratégica fortalecerão ainda mais o crescimento do nosso ecossistema de equipas criativas e a nossa posição no mercado”.

Em fevereiro a WYcreative contratou Christian Rôças, o ex-CEO dos brasileiros Porta dos Fundos, como chief of creative curation. “Um nome super pomposo”, mas que traduz o caminho que a agência pretende seguir, dizia em entrevista ao +M.

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Ana Oliveira é a nova diretora de RH do Vila Galé

A profissional assume a responsabilidade de coordenar todo o departamento de recursos humanos em Portugal e no Brasil do grupo hoteleiro português.

Ana Oliveira é a nova diretora geral de recursos humanos do grupo Vila Galé, assumindo a responsabilidade de coordenar todo o departamento em Portugal e no Brasil, em áreas como seleção, recrutamento, integração, contratação e processamento salarial, formação das equipas, definição de políticas de benefícios, análise de desempenho, retenção de talentos e responsabilidade social.

“É com imenso orgulho que inicio este novo desafio na Vila Galé. Poder trabalhar neste grupo, é sem dúvida um grande privilégio e motivo de orgulho. Encontrei uma grande equipa, muito focada nas pessoas e no seu desenvolvimento e este é, na verdade, o sonho de qualquer profissional de recursos humanos. Espero poder contribuir para o crescimento desta grande empresa, promovendo os seus valores e estando perto de todos os que escrevem diariamente esta história de sucesso”, comenta Ana Oliveira, em comunicado.

Com mais de 23 anos de experiência em recursos humanos, dez dos quais em cargos de liderança, Ana Oliveira passou por várias empresas multinacionais como a Hitachi, Chassis Brakes International ou Bosch.

Licenciada em Gestão de Recursos Humanos pelo ISLA de Santarém, Ana Oliveira tem também uma pós-graduação em Higiene e Segurança no Trabalho e certificação pelo IEFP como formadora, acumulando experiência no desenvolvimento organizacional, gestão de equipas multiculturais, resolução de problemas, employer engagement, relações laborais e programas de higiene e segurança.

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Lucro do BPI sobe 26% para 256 milhões no primeiro semestre

A margem financeira alavancou os resultados do banco controlado pelo espanhol CaixaBank

O BPI registou lucros de 256 milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma subida de 26% em relação ao mesmo período do ano passado, à boleia da subida dos juros, informou o banco esta sexta-feira em comunicado divulgado no site da CMVM.

A alavancar os resultados do banco dos espanhóis do CaixaBank esteve a subida das taxas de juro, que levou a margem financeira — diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos — a disparar 85% para 435 milhões.

Apresentação dos resultados do 1S 2023 do BPI - 28JUL23
Apresentação dos resultados do 1S 2023 do BPIHugo Amaral/ECO

O aumento dos proveitos “reflete crescimento da atividade comercial e subida das taxas de juro de mercado”, referiu o banco.

“A evolução dos custos incorpora os efeitos da inflação e a aceleração do investimento em novos projetos tecnológicos”, adiantou.

A atividade em Portugal contribuiu com 199 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 130% relativamente ao primeiro semestre de 2022 (87 milhões de euros). As participações no BFA em Angola e do BCI em Moçambique tiveram um contributo de 41 milhões de euros e 17 milhões para o resultado consolidado, respetivamente.

O BPI registou um crescimento homólogo de 4% no crédito, enquanto os depósitos de clientes diminuíram 4%, embora tenham recuperado no segundo trimestre. Os
proveitos da atividade comercial cresceram 50% o que, a par com um aumento de 13% dos custos e um custo do risco de 0.23%, se traduziu numa melhoria da rentabilidade dos capitais próprios tangíveis recorrentes em Portugal para 11.6% (mais cinco pontos percentuais nos últimos 12 meses).

João Pedro Oliveira e Costa, presidente executivo do BPI, salientou que o primeiro semestre fica marcado “pela resiliência da economia portuguesa no ajustamento ao novo ciclo
de política monetária”.

O BPI mantém uma posição financeira sólida e uma capitalização confortável, a par de um forte dinamismo comercial, que nos tem permitido ganhar quota de mercado no crédito às famílias e empresas e aumentar a rentabilidade”, acrescentou.

A carteira total de crédito a clientes (bruto) aumentou 4% em termos homólogos, para 29,8 mil milhões de euros o que corresponde a um incremento de 1,1 mil milhões. A quota de mercado em crédito aumentou 30 pontos base, em termos homólogos, para 11.6% em maio de 2023.

O banco adiantou que a carteira de crédito à habitação aumentou 5% para 14.4 mil milhões e a contratação de habitação diminuiu 19% face ao período homólogo, alcançando cerca de 1.2 mil milhões como consequência da menor procura de mercado.

“De salientar, no entanto, que a produção se manteve estável entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano cerca de 600 milhões de euros em cada trimestre)”, explicou, salientando ainda que a taxa fixa representou 46% dos novos contratos de crédito habitação no primeiro semestre de 2023.

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Novo acionista entra na sociedade de Marco Galinha que controla a Global Media

  • + M
  • 28 Julho 2023

A nova acionista, a gestora de fundos suíça Union Capital Group, tem cerca de 30 mil milhões de dólares em ativos sob gestão e conta com cerca de 120 mil investidores.

A gestora de fundos suíça Union Capital Group (UCAP Group) é a nova acionista da Páginas Civilizadas, sociedade do grupo Bel que controla a Global Media, tendo adquirido 37% da mesma. O investimento foi feito pelo World Opportunity Fund Lda, mas não foi possível apurar qual o montante da operação, refere o Jornal Económico (acesso pago).

O fundo – sediado nas Bahamas e que tem 30 mil milhões de dólares sob gestão – pretenderá investir no setor dos media nos países lusófonos, pelo que a entrada na Global Media é vista como um primeiro passo nesse sentido. Estando também atento ao mercado brasileiro, de acordo com o título da Media N9ve, o fundo admite realizar novas aquisições em Portugal.

A Páginas Civilizadas passou este mês a ser a maior acionista da Global Media, com 50,2% do capital, num movimento que foi um primeiro passo para a concretização da operação com o UCAP, que passou assim a deter 37% da empresa que controla o grupo dono do JN, DN e TSF. O restante capital permanece, para já, na posse de empresas controladas por Marco Galinha.

As recentes alterações na Global Media devem acarretar mudanças na administração do grupo. Se na semana passada foi nomeado Paulo César Lima de Carvalho para a administração, o JE avança que outro novo administrador será José Paulo Fafe, que deixou recentemente a gestão do Tal & Qual. Marco Galinha deverá permanecer chairman da Global Media.

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Todos os concelhos já têm antenas 5G instaladas

  • Lusa
  • 28 Julho 2023

A Autoridade Nacional de Comunicações informa que o número de estações de base 5G registou um acréscimo de 12% no segundo trimestre e que "todos os concelhos já têm estações" instaladas.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou esta sexta-feira que o número de estações de base 5G registou um acréscimo de 12% no segundo trimestre e que “todos os concelhos já têm estações” instaladas.

Em comunicado, o regulador refere que “o número de estações de base 5G instaladas teve um acréscimo de 12%, correspondendo a 839 novas estações, num total de 7.831 estações“, e que “todos os concelhos já têm estações de base 5G instaladas”.

A Anacom adianta ainda que “o número de freguesias em que existem estações 5G cresceu em 7% (abrangendo 59% das freguesias), das quais freguesias de Baixa Densidade com estações 5G (mais 13%), correspondendo a 428 novas estações” e “freguesias nas Regiões Autónomas com estações 5G (mais 5%), com mais sete novas estações”.

A NOS “mantém-se como o operador que até à presente data instalou mais estações de base, sendo seguida pela Vodafone e pela Meo”, prossegue.

No que respeita à variação do número de estações instaladas face ao trimestre anterior, “a NOS cresceu 10% (+348 estações), a Vodafone 13% (+318 estações) e a Meo 15% (+ 173 estações).

“A NOS é o operador que, tomando como referência o final do segundo trimestre, tem instalado um maior número de estações de base 5G, num total de 3.725 estações (48%), seguindo-se a Vodafone, com 2.769 estações (35%), e a Meo [Altice Portugal], com 1.337 estações (17%)”, adianta a Anacom.

Segundo informação reportada à Anacom, no segundo trimestre, “o número de estações de base instaladas no território nacional com tecnologia 5G ascendia a 7.831 estações, distribuídas por 308 concelhos (100% dos concelhos no país) e por 1.833 freguesias (59% das freguesias no país)”.

Relativamente a dispersão territorial das estações de base 5G, por municípios, “a Meo é o operador que apresenta estações de base 5G num maior número de concelhos, 304, seguindo-se a NOS, com a presença em 276 concelhos, e a Vodafone, em 268 concelhos”.

A Autoridade Nacional de Comunicações acrescenta que, dos 308 concelhos que constituem o país e onde existem estações associadas à tecnologia 5G, “263 concelhos dispõem de estações de base instaladas por três operadores (Meo, NOS e Vodafone)”.

Face ao trimestre passado, “são mais 36 concelhos que contam com a presença de todos os operadores com estações 5G instaladas“.

Com esse aumento, “o número de concelhos que dispõem de estações de base instaladas por dois operadores desce para 14, menos 28 em relação ao trimestre anterior, e reduz-se para 31 o número de concelhos que apenas dispõem de estações de base instaladas por um único operador, menos cinco se comparado com o primeiro trimestre de 2023”, aponta.

Além disso, “observa-se, assim, um aumento da representatividade dos três operadores ao nível dos concelhos”.

Quanto à distribuição das 7.831 estações de base 5G instaladas em território nacional, “por freguesias, verifica-se que as mesmas se encontram presentes em 1.833 freguesias, o que representa 59% das freguesias no país”.

A área total das freguesias onde “não existem estações 5G representa 33% do território nacional e, de acordo com o Censos 2021, corresponde a cerca de 10% da população nacional”, segundo a Anacom.

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Banco de Fomento passa 200 milhões do apoio estratégico para o capital de risco

  • ECO
  • 28 Julho 2023

O BPF tirou 200 milhões do programa de investimento direto em empresas de interesse estratégico nacional para o Programa de Venture Capital (VC), através do qual investe indiretamente em startups.

O Banco Por­tu­guês de Fomento tirou 200 milhões aos 400 milhões de euros do pro­grama de inves­ti­mento direto em empre­sas de inte­resse estra­té­gico naci­o­nal, atra­vés do qual só apo­iou seis empre­sas até ao momento, e passou essa verba para o capital de risco.

De acordo com a notícia avançada pelo Público esta sexta-feira, estes 200 milhões, que fazem parte do bolo de 1.300 milhões que o banco gere em nome do Estado atra­vés do Fundo de Capi­ta­li­za­ção e Resi­li­ên­cia, serão trans­fe­ri­dos para o Pro­grama de Ven­ture Capi­tal, atra­vés do qual o Estado investe indi­re­ta­mente, cola­bo­rando com socie­da­des de capi­tal de risco, em empre­sas novas e emer­gen­tes (como as star­tups tec­no­ló­gi­cas).

O jornal adianta que a recapitalização estratégica teve poucos interessados e resultados muito aquém do orçamento que estava disponível. Em contrapartida, o Programa de Venture Capital, apresentado no final de 2022, registou uma procura muito acima da dotação, com intenções de investimento de 877 milhões de euros.

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Unicórnio Sword Health escolhe vencedores do seu concurso de IA este sábado

O evento, que decorre entre as 10h e as 13h15 no Porto, nos escritórios da startup portuguesa, é aberto à comunidade. Os interessados devem inscrever-se previamente.

A Sword Health vai assistir este sábado às apresentações das propostas das seis equipas finalistas do “Sword AI Challenge”. Há três prémios em jogo, num total de dez mil euros. O evento, que decorre entre as 10h e as 13h15 no Porto, nos escritórios da startup portuguesa, é aberto à comunidade. Os interessados devem inscrever-se aqui.

“O desafio lançado aos participantes pretendia promover a criatividade e capacidade técnica das equipas, às quais se pediu que apresentassem soluções a problemas reais com base em Large Language Models (LLMs). Das 24 inscrições foram escolhidas as seis equipas finalistas que terão a oportunidade de apresentar, demonstrar e defender as suas propostas perante o público e o júri do concurso”, lê-se em comunicado.

O júri é composto por Luís Ungaro, VP of AI & Algorithms da Sword Health, Dan Joplin, head of AI da Sword Health, Ivo Gabriel, head of product innovation da Sword Health, e Alexander Momeni, partner da VC General Catalyst.

A proposta vencedora receberá um prémio de cinco mil euros, enquanto as que ficarem em segundo e terceiro lugares receberão três mil euros e dois mil euros, respetivamente. Os prémios serão atribuídos no final da sessão, a distribuir equitativamente entre os membros de cada equipa vencedora.

A Sword Health, liderada por Virgílio Bento, desenvolveu uma solução digital que permite fazer fisioterapia acompanhada a partir de casa e criou uma plataforma holística para prever, prevenir e tratar a dor. Atualmente, o unicórnio nacional está avaliado em dois mil milhões de euros.

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Exportações caem pela primeira vez em mais de dois anos e meio no segundo trimestre

Transações de bens, a abrandar desde o final do verão passado, tiveram decréscimo no segundo trimestre. Só as grandes empresas esperam baixar exportações em 2023, mas todas estão mais pessimistas.

A estimativa rápida realizada pelo INE aos dados do comércio internacional relativos ao segundo trimestre deste ano aponta para diminuições de 5,2% nas exportações e de 6,2% nas importações, em termos nominais, face ao mesmo período de 2022. Este decréscimo surge após o abrandamento do crescimento das transações de bens, que se verificava desde o terceiro trimestre do ano passado.

Numa nota divulgada esta sexta-feira, o instituto assinala que desde o último trimestre de 2020 (no caso das exportações) e desde o primeiro trimestre de 2021 (nas importações), “ambos fortemente afetados pela crise pandémica”, que não se verificavam variações homólogas trimestrais negativas nas transações de bens.

Face às previsões que tinham feito no final do ano passado, as exportadoras portuguesas reveem agora em baixa (-0,6 pontos percentuais) as perspetivas de acréscimo nominal nas transações com o exterior em 2023, que é agora de 0,5%. Uma revisão que resulta de um maior pessimismo quer nas vendas para a União Europeia (-0,5 p.p., para +1,2%), quer para destinos extracomunitários (-0,9 p.p., para -1,2%).

É na categoria do material de transporte e acessórios (-2,3 p.p., para +3,9%) que mais pioram as perspetivas na evolução das exportações. Pelo contrário, face à primeira previsão, destaca-se a maior confiança expressa agora a meio do exercício pelo setor das máquinas e outros bens de capital (+9,3%, +1,1 p.p.) e de fornecimentos industriais (+0,4%, +1,5 p.p.).

Mas quais são os motivos invocados pelas empresas nacionais para esta revisão em baixa nas estimativas de vendas, face ao que esperavam em dezembro do ano passado? O pior comportamento que o esperado na generalidade dos mercados de destino já clientes (41%) e em “mercados específicos” (15%). Ambos referidos por 5% dos inquiridos, seguem-se a dificuldade no acesso a novos mercados e as alterações de preços não determinadas por flutuações cambiais.

“As perspetivas das empresas para a evolução das suas exportações de bens em 2023 diferem entre os vários setores de atividade, sendo, em alguns casos, esperados aumentos em resultado de acréscimos de preços. Há também situações em que é esperada uma redução, decorrente da previsão de contração da procura e de paragens programadas ou descontinuidade de linhas de produção, em resposta às condições de mercado, a potenciais disrupções nas cadeias de valor global e a aumentos dos custos dos fatores de produção”, detalha o INE.

Só as grandes empresas esperam baixar vendas

As empresas de grande dimensão (isto é, com 250 ou mais pessoas ao serviço e que representam 14% das analisadas) são as únicas que preveem uma diminuição das suas exportações de bens em 2023 (-1,7%). As restantes esperam aumentos superiores à média total: +3,5% nas médias (51% das empresas analisadas), +3,7% nas pequenas (28%) e +3,2% nas micro (7%).

A meio do ano, o perfil das empresas portuguesas que contam chegar ao final deste ano com maiores aumentos nas exportações é o seguinte: estão no mercado há seis a 19 anos (acréscimo homólogo estimado de 8,7%); não pertencem a um grupo económico (+3,1%); em que predominam os trabalhadores com habilitações superiores (+6,5%); e classificadas em setores de baixa e média baixa tecnologia (+1,2%).

Embora em ambos os casos prevejam uma diminuição das exportações de bens em 2023, no caso das empresas que desenvolveram atividades de inovação no âmbito do CIS – Inquérito Comunitário à Inovação 2018-2020, a diminuição é mais ligeira (-0,6%), o que compara com -7,2% no caso das empresas consideradas como não inovadoras. “As atividades de inovação incluem inovação de produto e/ou de processo e, portanto, com impacto que pode ser significativo na diferenciação das empresas nos mercados internacionais”, contextualiza o INE.

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JCDecaux instala primeiro abrigo em Lisboa

Trata-se do primeiro de 2 mil abrigos que vão ser instalados na cidade, no âmbito do novo contrato de concessão de mobiliário urbano assinado com a CML.

A JCDecaux acaba de instalar no Campo Grande o primeiro novo abrigo, de um total de 2 mil a serem colocados na cidade no âmbito do novo contrato de concessão de mobiliário urbano assinado com a Câmara Municipal de Lisboa em setembro. O acordo, com duração de 15 anos, implica um encaixe anual global de 8,3 milhões de euros para a autarquia.

Parte dos novos equipamentos, explica a empresa de publicidade exterior fundada em França e a operar em Portugal desde 1972, terá funcionalidades extra, como tomadas USB, hotspot de wi-fi livre, num raio mínimo de 50 metros em torno dos abrigos, e sistema de informação em tempo real.

Foi também feita uma aposta no baixo consumo e autonomia energética, assim como na utilização de produtos amigos do ambiente, prossegue a empresa liderada em Portugal há um ano por Philippe Infante.

“Chegámos a Lisboa em 1972 e cerca de 50 anos depois, continuamos a nossa expansão ao instalar novo mobiliário urbano, que irá servir publicamente os cidadãos portugueses, evidenciando que 2023 será efetivamente marcado pelo maior investimento de sempre da JCDecaux em Portugal”, comenta o responsável.

Quando pensamos em publicidade exterior, pensamos numa das mais antigas formas de comunicação ao serviço das empresas. Em 1964, Jean-Claude Decaux criou o primeiro modelo de public private partnership do setor, com a entrega de um serviço público aos municípios e aos seus cidadãos. E tudo começou com os abrigos, que serviam os passageiros que circulavam pelas cidades e não tinham onde se abrigar do vento e da chuva quando esperavam pelo transporte para o trabalho”, recorda Philippe Infante.

O contrato de concessão para a instalação e exploração publicitária na capital portuguesa tem um prazo de 15 anos e, ao todo, implica a colocação de 2 mil abrigos e 900 mupis, em que 250 são digitais, 125 grandes formatos digitais e 75 sanitários, parte dos quais adaptados a pessoas com mobilidade reduzida.

Jean-Claude Decaux, fundador da JCDecaux, criou há cerca de 60 anos o conceito de mobiliário urbano, ao lançar os abrigos de passageiros, com uma fórmula de serviço público financiado pela publicidade, recorda a companhia que assinou o primeiro contrato com a autarquia em 1972.

A MOP, recorde-se, fica com 40% do contrato e, no total, as duas empresas vão pagar à CML 8,3 milhões de euros por ano.

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Air France-KLM admite ficar com posição minoritária na TAP, mas quer controlar estratégia comercial

O grupo Air-France-KLM já contratou assessores jurídicos e financeiros para avançar para a privatização da TAP.

A Air France-KLM já contratou assessores jurídicos e financeiros para a corrida à privatização da TAP. O grupo admite ficar com uma posição minoritária no capital, desde que tenha o controlo da estratégia comercial. Preservação da marca, do hub no aeroporto de Lisboa, das rotas e das competências de gestão são condições que acolhe.

Já contratámos consultores jurídicos e financeiros. Estamos a andar nessas duas frentes como se quiséssemos participar e fazer uma oferta, para não estarmos a começar do zero quando o processo arrancar”, afirmou Ben Smith, CEO da Air France-KLM na conferência de imprensa de apresentação de resultados.

As condições da operação ainda não são conhecidas, já que o decreto da reprivatização só deverá ser aprovado em setembro, mas o responsável admite que o grupo fique com uma posição minoritária no capital. “Quando entrarmos nesta transação queremos ter a certeza que estrategicamente se encaixa no que queremos fazer. Se são 20%, 40%, 60%, 80%, depende dos direitos que teríamos”, afirma. Há, no entanto, uma condição: “A direção comercial é chave para nós.”

Se são 20%, 40%, 60%, 80%, depende dos direitos que queremos ter. A direção comercial é chave para nós.

Ben Smith

CEO da Air France- KLM

“O que é mais importante é que assumimos o compromisso com a comunidade financeira de que vamos atingir uma margem de 7% a 8% no médio prazo. Em qualquer transação teríamos de ter o conforto de que essa meta se mantém intacta”, sublinhou também o CEO do grupo.

O interesse na companhia portuguesa é inquestionável. “Do ponto de vista estratégico gostamos da TAP. Gostamos das rotas adicionais que a TAP teria para o grupo. Estamos a ver como o processo se desenrola e, quando abrir, dependendo das condições, decidiremos se entramos no processo formal”, afirmou Ben Smith. Para já, não há contactos com o Governo ou entidades portuguesas além do processo que é público.

Manter marca, hub e rotas da TAP

O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou na sua audição na comissão parlamentar de inquérito à TAP que o diploma da reprivatização vai definir critérios de “natureza estratégica para o país” e que “privilegiem o papel da TAP enquanto motor importante do crescimento económico”. O que passa pela “manutenção da hub em Lisboa, pela manutenção de uma companhia com autonomia própria e um projeto de desenvolvimento da companhia e da sua expansão”.

Condições que podem encaixar com o perfil da operadora aérea franco-neerlandesa. “A Air France-KLM foi o primeiro grande grupo a ser criado na Europa e os principais elementos que foram importantes para as duas companhias e a maioria dos stakeholders foi assegurar que as marcas globais fossem mantidas, que havia compromissos de investimento, que mantínhamos grande parte das operações em Paris e Amesterdão e que havia investimento nas rotas. Acredito que conseguiríamos fazer o mesmo se fossemos adiante com a TAP”, referiu Ben Smith.

Acho que estaríamos bem posicionados para sermos considerados na mesma posição ou numa melhor posição do que os outros oferentes

Ben Smith

CEO da Air France- KLM

Celebrar 80 anos com a marca TAP, uma marca icónica, a rede de destinos é muito única, as competências em Portugal são sólidas. Quaisquer condições à volta destes três aspetos, estamos habituados a isso“, acrescentou o CEO.

“Com a experiencia que temos de balancear a força de uma companhia aérea com os benefícios de pertencer a grande grupo, acho que somos os mais credíveis na capacidade de assumir compromissos nessa frente”, considerou Ben Smith. “Acho que estaríamos bem posicionados para sermos considerados na mesma posição ou numa melhor posição do que os outros oferentes.”

Os dois outros principais interessados na operadora aérea portuguesa são o grupo IAG, dono da BritishAirways e da Iberia, e a Lufthansa. O grupo IAG também já contratou assessores jurídicos e de comunicação para a corrida à TAP e o CEO, Luis Gallego, esteve em Lisboa a 19 de junho numa operação de charme em que reuniu com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, como noticiou o ECO.

Neste momento está a decorrer o processo de avaliação da TAP, que a Parpública adjudicou à consultora EY e ao Banco Finantia. Só depois de terminada é que o Governo avançará com a aprovação do decreto de privatização, que o ministro das Finanças aponta para setembro.

Lucros recorde de 604 milhões no segundo trimestre

A Air France-KLM divulgou esta sexta-feira um lucro recorde de 604 milhões de euros no segundo trimestre, depois de os primeiros três meses do ano terem terminado com um prejuízo de 344 milhões. No conjunto do semestre, o resultado foi positivo em 260 milhões.

O grupo teve receitas de 7.624 milhões no segundo trimestre, um aumento de 13,7% face ao período homólogo, impulsionadas pelo aumento da capacidade (92% dos níveis de 2019) e da taxa de ocupação (88%). O número de passageiros cresceu 8,2% para 24,66 milhões.

Os resultados operacionais aumentaram em 347 milhões para 733 milhões no trimestre. “Um preço mais baixo do jet fuel e uma maior taxa de rentabilidade que compensou a inflação permitiram uma aceleração do crescimento dos resultados operacionais e uma margem operacional de 9,6% [também recorde]”, assinala a Air France-KLM no comunicado com os resultados.

A dívida líquida baixou de 6.337 milhões no final de dezembro de 2022 para 4.900 milhões em junho, o equivalente a 1,2 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses.

Além do regresso aos lucros, o grupo está a dar outros passos para robustecer o capital, debilitado pelo período da pandemia. Chegou a acordo com a Apollo Global Management para levantar 500 milhões de euros para uma unidade de Engenharia e Manutenção, através de dívida perpétua com uma taxa de juro de 6,9% nos primeiros três anos. Está ainda em negociações com o fundo americano para a entrada de mais 1,5 mil milhões de euros numa empresa afiliada detentora da marca e dos contratos comerciais com parceiros, incluindo o programa de fidelização, também através de obrigações híbridas.

(Notícia atualizada às 11h40)

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