Instalação da Entidade para a Transparência no Palácio dos Grilos está a ser ultimada

  • Lusa
  • 18 Julho 2023

As negociações com a Universidade de Coimbra para a celebração de um contrato de arrendamento, para garantir, em breve, a disponibilização das instalações da EpT"

As negociações com a Universidade de Coimbra para o contrato de arrendamento das instalações da Entidade para a Transparência (EpT) no Palácio dos Grilos estão a ser ultimadas, segundo o Tribunal Constitucional (TC).

“Na sequência de uma visita efetuada pelo Presidente ao Palácio dos Grilos, estão a ser ultimadas, desde o início da semana passada, as negociações com a Universidade de Coimbra para a celebração de um contrato de arrendamento, para garantir, em breve, a disponibilização das instalações da EpT”, disse o TC, numa resposta à Lusa.

Em abril passado, o TC divulgou que aguardava há meses por uma resposta do Governo poder concluir a instalação física da Entidade para a Transparência (EpT) e começar a trabalhar, e acrescentava que a última informação que tinha, à data, era a de que o processo se encontrava em análise no gabinete do primeiro-ministro.

Nessa nota, assinada ainda pelo anterior presidente do TC, João Caupers, e pela presidente da EpT, Ana Raquel Moniz, dizia-se que faltava a “produção de um instrumento legal adequado à ocupação do espaço pela EpT” e sugeria um “simples contrato de arrendamento”.

“Tanto quanto foi transmitido ao Tribunal Constitucional e à Entidade para a Transparência, esse obstáculo está em fase acelerada de resolução, pelo que se aguarda, a muito curto prazo, a solução identificada pelo Governo”, disse hoje o TC, em resposta à Lusa.

A Entidade para a Transparência, cuja criação foi aprovada em 2019, vai fiscalizar as declarações únicas de rendimentos, património e interesses dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos.

O Expresso dava conta, no início do mês, que esta Entidade continua sem instalações disponíveis, nomeadamente sem água, luz e internet, no Palácio dos Grilos, em Coimbra.

Em causa está a falta de um contrato de arrendamento com a Universidade de Coimbra, que depende do Governo. Assim, a Entidade para a Transparência não pode celebrar contratos de eletricidade, água ou até internet. O Governo promete uma solução a “curto prazo”, mas não adianta quando.

A Entidade para a Transparência, liderada por João Caupers, foi aprovada em 2019 e vai fiscalizar as declarações únicas de rendimentos, património e interesses dos titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos.

A presidente, Ana Raquel Moniz, e os dois vogais, Mónica Bessa Correia e Pedro Mascarenhas Nunes, aguardam que a instalação física da Entidade, no Palácio dos Grilos, Universidade de Coimbra, esteja completa para poderem iniciar as suas funções.

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Euribor a três meses atinge novo máximo de quase 15 anos

  • Lusa
  • 18 Julho 2023

A Euribor a três meses tocou esta terça-feira um novo máximo desde novembro de 2008. No prazo de um ano, também subiu. E a seis meses, manteve-se num máximo.

As taxas Euribor subiram esta terça-feira a três e a 12 meses e mantiveram-se a seis meses face a segunda-feira, sendo que no prazo mais curto se fixaram em novo máximo desde novembro de 2008:

  • Euribor a 12 meses: atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e avançou para 4,160%, mais 0,010 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • Euribor a seis meses: entrou em terreno positivo a 7 de julho de 2022 e manteve-se nos 3,962% face a segunda-feira, igualando o valor máximo desde novembro de 2008.
  • Euribor a três meses: avançou para 3,705%, mais 0,020 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

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Imovirtual: um caso de sucesso e crescimento ímpares

  • BRANDS' ECO
  • 18 Julho 2023

A Imovirtual, com a ajuda da Wyperformance, conseguiu aumentar o número de visitas, através do enriquecimento e disponibilização de conteúdos complementares aos serviços que já prestava.

Repensar a forma como uma plataforma pode estar na vida dos seus utilizadores não é uma tarefa fácil. A Imovirtual, com a ajuda da Wyperformance, conseguiu aumentar o número de visitas da sua plataforma, através do enriquecimento e disponibilização de conteúdos complementares aos serviços que já prestava. E com isso obtendo resultados visíveis e notórios através de tecnologia não visível! Confuso??

Então veja o novo episódio das “Conversas de Praia” que reflete também a necessidade de entender o que os utilizadores procuram, bem como a importância de uma rápida adaptação à realidade do cliente. Com os convidados Diogo Lopes, Luís Nunes e a moderadora do ECO Ana Filipa Rosa.

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Governo liberta 30 milhões para subarrendar 320 casas a preços acessíveis

Estado propõe o arrendamento voluntário de imóveis a privados, sejam casas devolutas ou prontas a habitar, que são depois subarrendadas a famílias com taxas de esforço máximas de 35%.

Já está em marcha o novo regime de arrendamento para subarrendamento, incluído no programa Mais Habitação e em que o Estado vai propor o arrendamento voluntário de imóveis a privados – casas devolutas e prontas a habitar –, sendo depois essas casas subarrendadas a famílias com taxas de esforço máximas de 35%.

De acordo com a resolução publicada em Diário da República esta terça-feira, o Governo autorizou o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) a gastar nos próximo oito anos até 28,8 milhões de euros para a execução de 320 contratos de arrendamento para fins habitacionais com os “proprietários, usufrutuários ou superficiários de imóveis disponíveis no mercado para subarrendamento a preços acessíveis”.

Por outro lado, o Executivo liderado por António Costa deu o “ok” ao mesmo instituto público para realizar a despesa destinada à celebração do contrato interadministrativo com a Estamo na execução do Programa Arrendar para Subarrendar, até ao montante máximo de 537,6 mil euros, acrescidos de IVA.

A empresa que gere o património imobiliário do Estado será parceira do IHRU, ao identificar no mercado os imóveis que cumpram os requisitos, trabalhando com imobiliárias – esta semana serão assinados protocolos de colaboração com a Century 21 e a Remax –, entidades do Estado, municípios e juntas de freguesia, cabendo-lhe ainda a promoção das vistorias técnicas que determinam as condições de habitabilidade.

Segundo as regras aprovadas em maio pelo Governo, estas casas serão atribuídas por sorteio e estes contratos têm, em regra, a duração de cinco anos, não podendo, em qualquer caso, ter uma duração inferior a três anos.

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Marcelo reúne Conselho de Estado na sexta-feira para avaliar situação económica, social e política

  • Lusa
  • 18 Julho 2023

Presidente da República vai reunir o Conselho de Estado na sexta-feira às 15h00 sobre a situação económica, social e política do país, no rescaldo do debate do Estado da Nação.

O Presidente da República vai reunir o Conselho de Estado na sexta-feira, às 15h00, sobre a situação económica, social e política do país, depois de ter ouvido os partidos com assento parlamentar entre sexta e segunda-feira e no rescaldo do debate do Estado da Nação.

Esta reunião do Conselho de Estado – que Marcelo Rebelo de Sousa já tinha indicado que se realizaria a seguir ao debate parlamentar de quinta-feira sobre o Estado da Nação – foi oficialmente divulgada numa nota publicada no site da Presidência da República.

“O Presidente da República reúne o Conselho de Estado no próximo dia 21 de julho, pelas 15h00, no Palácio de Belém. A reunião abordará a análise da situação económica, social e política em Portugal”, lê-se na nota.

Na semana passada, o chefe de Estado admitiu levar o tema da Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP a esta reunião do seu órgão político de consulta: “Eu vou ler o relatório e, sobre esse tema, se eu tiver coisas a dizer, direi em primeiro lugar ao Conselho de Estado”. “E depois de dizer ao Conselho de Estado, conforme o que eu disser ou não ao Conselho de Estado, digo publicamente”, acrescentou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa anunciou em 25 de maio que iria convocar em julho o Conselho de Estado para “fazer um ponto da situação” económica, social e política do país, ressalvando que não se tratava de uma reunião “para o exercício de um poder” presidencial – como a demissão do Governo ou a dissolução do parlamento.

“Não planeio nenhuma ação em concreto para o pós Conselho de Estado, a menos que eu entenda que há uma razão para falar aos portugueses sobre uma determinada matéria. Isso eu decidirei depois de ouvir o Conselho de Estado”, declarou então Marcelo Rebelo de Sousa.

Estas declarações aos jornalistas, na Feira do Livro de Lisboa, aconteceram depois de ter manifestado uma “divergência de fundo” em relação à manutenção de João Galamba no Governo, primeiro por escrito e depois em comunicação ao país, na sequência dos incidentes de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas.

Quando falou ao país, em 4 de maio, o Presidente da República considerou que esta opção do primeiro-ministro, António Costa, de manter João Galamba como ministro tinha custos para a autoridade do Governo e do Estado, e prometeu estar “ainda mais atento e mais interveniente no dia-a-dia”.

Os incidentes de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas com um ex-adjunto do ministro João Galamba, Frederico Pinheiro, levaram o Governo a recorrer aos serviços de informações. Neste caso houve versões contraditórias sobre estes incidentes e também sobre informações a prestar à Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP.

A intenção de Marcelo Rebelo de Sousa é ouvir os conselheiros de Estado sobre “o que é que eles pensam da evolução da economia, como é que irá evoluir até ao fim do ano e no ano que vem”, assim como “sobre a situação social e sobre a situação política”, disse quando anunciou esta reunião.

O Presidente da República realçou que há conselheiros que “intervêm muito” publicamente e outros “intervêm pouco” e que a vantagem de reunir este órgão de consulta é que “todos se ouvem a todos e há uma interação que é muito mais rica”.

“Certamente que será muito útil ouvir os senhores conselheiros de Estado ali em Conselho de Estado dizerem o que pensam sobre a evolução económica, a evolução social e também a análise que fazem das instituições, do seu funcionamento, os juízos que formulam”, considerou.

O Conselho de Estado reuniu-se pela última vez em 16 de junho, para analisar as “perspetivas sobre a atualidade da Europa”, com a participação da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, como convidada.

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Aumento de rendas e custo de vida tornam difícil morar no Porto

  • Lusa
  • 18 Julho 2023

Com as despesas alimentares e custo de vida a aumentar, habitantes precisam de ajuda para encontrar uma solução habitacional estável para permanecer no Porto.

Com as despesas alimentares a duplicarem e o custo de vida a aumentar, Gonçalo, Ana Maria e Luís partilham uma história em comum: a de quem precisa de ajuda para encontrar uma solução habitacional estável para permanecer no Porto.

Natural de Couto Mineiro do Pejão, em Castelo de Paiva, Gonçalo Gomes mudou-se para o Porto com 18 anos. Na cidade Invicta, começou a trabalhar nos barcos, na zona da Ribeira, e do cais passou rapidamente para a marinhagem. Durante dez anos, o rio Douro foi o seu local de trabalho, mas a sazonalidade e precariedade associadas ao setor levaram-no a procurar outro emprego. Passou pela jardinagem, construção civil e limpezas. Passou por lares e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Viajou rumo à Islândia para trabalhar na plantação de árvores durante cinco meses, mas regressou ao Porto.

Hoje, volvidos 18 anos desde que chegou à cidade, admite à Lusa que “tudo mudou”. Se à época, Gonçalo pagava 75 euros mensais por um quarto na zona da Ribeira, hoje, divide uma casa com mais sete pessoas na zona de Paranhos e paga 350 euros por mês pelo seu quarto. Para suportar a despesa, Gonçalo, que está de momento no desemprego, tem recorrido a poupanças de antigos trabalhos. “Há muita oferta, mas é precária (…). Nunca na vida com um trabalho instável vamos conseguir, nem angariar dinheiro, nem um crédito para arrendar melhor ou até conseguir comprar casa, mas isso, está fora de questão“, observou. À renda, somam-se as despesas com a alimentação, que para Gonçalo duplicaram. Se antes, o cabaz mensal ficava por 150 euros, hoje fica por 300 euros. “A situação é cada vez mais difícil. Tanto é que uma pessoa tem de recorrer a apoio alimentar“, admitiu.

Nos meses mais difíceis é à Paróquia Senhora da Conceição, na Praça do Marquês, e a outras instituições sociais que Gonçalo recorre e, na fila, vê tantos outros em circunstâncias semelhantes à sua. “A maior parte são trabalhadores da construção civil, de entregas de alimentos e de jardinagem. Malta que constrói a cidade, mete a cidade em funcionamento, e, no fundo, não tem a dignidade de viver aqui, muito menos de conseguir sobreviver“, observou.

Com as despesas alimentares a duplicarem e o custo de vida a aumentar, há quem precise de ajuda para encontrar uma solução habitacional estável para permanecer no PortoLusa

Gonçalo já tentou candidatar-se ao programa municipal de arrendamento acessível, mas a sua taxa de esforço não permite. Também já tentou candidatar-se a uma habitação social, mas os seus rendimentos são superiores aos admitidos. “Isto é uma palhaçada porque, no fundo, sou rico de mais para me candidatar a habitação social, mas sou pobre de mais para me candidatar a arrendamento acessível“, confessou.

Ao contrário de Gonçalo, Ana Maria Rebelo e o marido, Luís Rebelo, de 76 e 73 anos, conseguiram vaga para atribuição de uma habitação social. Na lista de espera são o número 400. Depois de nove anos a viver numa pequena habitação na zona de Cedofeita, o casal, que à guarda tem uma filha de 47 anos com deficiência intelectual acentuada, foi avisado no início do ano que o contrato não seria renovado. Deveriam ter saído em maio da casa, mas não têm para onde ir, contaram à Lusa. “Não podemos pagar os preços que nos estão a pedir (…) É uma exorbitância”, afirmou Ana Maria Rebelo, admitindo que para pagar o que pedem no mercado de arrendamento, a família tem “de ir roubar”. Com um rendimento de cerca de 1.230 euros por mês, resultante da reforma do casal e da Prestação Social para a Inclusão da filha, a família continua a depositar na conta do senhorio os 436 euros da renda. “É um dia de cada vez”, acrescentou Ana Maria.

À incerteza se são despejados daquela casa, visivelmente preenchida por humidade, soma-se a incerteza diária do aumento do custo de vida. “Deus me livre, está de mais. Um pacote de chá custava 1,24 euros e está a 1,99 euros. Um pacote de chá?”, comentou Ana Maria, acrescentando que o aumento dos preços foi geral. “Compro o que preciso para o dia. Não posso comprar para hoje, amanhã e depois. Todos os dias compro o que preciso e não me posso esticar“, admitiu.

Para os três, o cabaz de alimentos ronda os 300 euros por mês. A este valor acrescem ainda as despesas na farmácia de Luís, que tem uma doença degenerativa do sistema nervoso central que o impossibilita de estar de pé, e de Ana Maria, que tem um grave problema de coluna devido a um acidente. Até receberem notícias do senhorio, e na impossibilidade de saírem, Ana Maria, Luís e a filha vão continuar a viver naquela casa, com a certeza de que no Porto “só há Alojamentos Locais e hotéis”. “Habitação para as pessoas não há”, acrescentou Ana Maria.

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Austríaca subdron levanta 1,3 milhões e quer abrir escritório no Porto

Startup, que atua na área das inspeções subaquáticas, pretende reforçar equipa em mais quatro elementos, bem como abrir filiar no Porto.

A austríaca subdron, startup que atua nas inspeções subaquáticas através de IA, levantou 1,3 milhões de euros numa ronda pré-seed, tendo nos seus objetivos a abertura de um escritório no Porto, bem como reforço da equipa. A ronda foi liderada pela xista science ventures e pela portuguesa Faber, contando com a participação da Saber GmbH.

“Estamos entusiasmados em anunciar a conclusão bem-sucedida da nossa ronda de financiamento inicial”, afirma Thomas Vonach, fundador e CEO da subdron GmbH. “Este investimento substancial vai impulsionar a nossa missão de revolucionar a indústria de inspeção subaquática, trazendo mudanças transformadoras que aumentam a eficiência, reduzem os custos e melhoram a sustentabilidade geral da gestão de infraestruturas subaquáticas”, diz, citado em comunicado.

A solução desenvolvida pela startup austríaca subdron GmbH permite potenciar veículos autónomos subaquáticos com tecnologia de ponta e IA para realizar inspeções autónomas em infraestruturas subaquáticas, como instalações portuárias e cascos de navios, potenciando a descarbonização da indústria do transporte marítimo e reduzindo, segundo números avançados pela empresa, os custos de manutenção para metade.

“O transporte marítimo é responsável por cerca de 3% das emissões globais de CO2. A bioincrustação no casco do navio pode aumentar significativamente o consumo de combustível e as emissões de CO2″, explica o Carlos Esteban, Partner da Faber. “Assim, dados mais baratos, rápidos e precisos sobre bioincrustação, como o sistema subdrone irá fornecer, levariam a planos otimizados de limpeza do casco, resultando em economia tanto no consumo de combustível quanto nas emissões de CO2”, refere o investidor em comunicado.

Objetivos da ronda

Com esta injeção de capital, a startup pretende “acelerar o desenvolvimento e a implementação da sua tecnologia avançada, que tem o potencial de revolucionar a forma como as estruturas subaquáticas são inspecionadas em relação a incrustações biológicas e integridade estrutural”, reforçar a sua equipa de engenharia em quatro novos elementos: “três engenheiros – sendo que dois serão para a subsidiária do Porto – e um business development“, adianta fonte oficial ao Trabalho by ECO.

“A presença da equipa e das instalações numa cidade costeira como o Porto, com acesso a um porto relevante como Leixões, será estratégica para a empresa estabelecer colaborações com centros de investigação em robótica marinha locais, estabelecer contactos com empresas de transporte marítimo e iniciar a comercialização dos seus serviços”, informa comunicado.

Não há data para a abertura da subsidiária na região Norte do país. “Em relação à abertura da subsidiária, ainda não há uma previsão de data de abertura. O processo ainda está numa fase muito inicial”, refere fonte oficial.

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Candidatos ao Ensino Superior vão saber logo a que bolsa têm direito

  • ECO
  • 18 Julho 2023

Candidatos ao Ensino Superior vão ficar imediatamente a saber a que bolsa têm direito, com o Governo a implementar automatismo que permite aos estudantes obter a informação durante a candidatura.

A partir da próxima segunda-feira, estudantes que submeterem o pedido de bolsa de estudo durante a candidatura ao Ensino Superior vão saber imediatamente se são elegíveis para apoio financeiro. O governo ampliou os critérios de elegibilidade e aumentou o valor do complemento de alojamento, escreve o Jornal de Notícias (acesso pago). A partir de 27 de agosto, na divulgação das colocações, os estudantes serão informados sobre o processo de admissão, se têm direito à bolsa e qual será o valor provisório a receber. A expectativa é que os pagamentos sejam realizados em setembro e outubro.

A iniciativa integra as medidas implementadas pelo Governo para reforçar a ação social no Ensino Superior. Os critérios de elegibilidade para acesso às bolsas foram ampliados, abrangendo agora estudantes cujas famílias tenham rendimentos per capita anuais de até 11.049,89 euros. Estima-se que pelo menos mais cinco mil estudantes serão beneficiados com o apoio. O valor máximo da bolsa também será aumentado para 5.981,73 euros anuais, sendo pago em 10 prestações mensais. O complemento de alojamento também será atualizado, variando de 20 a 26 euros, dependendo do concelho onde o estudante residir.

As mudanças aplicam-se ao próximo concurso nacional de acesso ao Ensino Superior, que arranca na segunda-feira, com mais de 54 mil vagas disponíveis.

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Alexandre Fonseca diz-se “completamente alheio” às suspeitas da Operação Picoas

Gestor reagiu no LinkedIn com uma fotografia de cabeça erguida e um texto em que cita Martin Luther King: "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar".

Alexandre Fonseca, ex-CEO da Altice Portugal, que suspendeu funções de co-CEO do grupo Altice na segunda-feira, por causa da investigação da “Operação Picoas”, recorreu ao LinkedIn para reagir às diligências de que foi alvo e às notícias que têm surgido sobre negócios suspeitos envolvendo a cúpula da multinacional. O gestor diz-se “completamente alheio ao que tem vindo a ser publicamente veiculado”.

Num texto que acompanha uma fotografia do próprio (reproduzida abaixo), na qual surge de cabeça erguida, Alexandre Fonseca, que foi alvo de buscas das autoridades à sua residência na semana passada, repete muito do que tem vindo a ser escrito pela Altice Portugal em vários comunicados que foi divulgando nos últimos dias. Mas acrescenta declarações novas. Diz que “o atual contexto exige respostas firmes e concretas” e garante que não hesitará” em “enfrentar o atual momento com a elevada responsabilidade que ele exige”.

“Quero reiterar que, por ser completamente alheio ao que tem vindo a ser publicamente veiculado no âmbito do processo em curso, irei exigir a clarificação de todos os factos e, assim, proteger a minha integridade, bom nome e o meu currículo publicamente reconhecido e valorizado”, escreve o antigo CEO da Altice Portugal, que subiu a chairman da dona da Meo em abril de 2022 e, até esta segunda-feira, dia em que suspendeu funções, era co-CEO da Altice a nível internacional.

O responsável termina a nota citando Martin Luther King, quando proferiu “a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar”. “Reitero que não abdicarei de dar o meu total contributo e fazer a minha parte, pois tenho muito orgulho no que construí e desenvolvi na minha vida pessoal, familiar e profissional, nomeadamente em Portugal e no grupo Altice”, remata.

A fotografia de Alexandre Fonseca que acompanha a reação do gestor no LinkedInD.R. via LinkedIn

O ECO noticiou este fim de semana que as autoridades também diligenciaram buscas na residência de Alexandre Fonseca, podendo ser constituído arguido no mesmo processo que levou à detenção de outras altas figuras do universo Altice, incluindo o cofundador Armando Pereira. A Altice Portugal também já confirmou que estão a ser investigadas suspeitas que envolvem o período em que Alexandre Fonseca era CEO da Altice Portugal, tendo aberto uma investigação interna.

Perante estas informações, Alexandre Fonseca comunicou à Altice na segunda-feira que suspendeu temporariamente as suas funções para “proteger os interesses” da empresa.

A imprensa dá conta esta terça-feira de mais indícios e suspeitas do Ministério Público, envolvendo direitos do futebol e até uma empresa fornecedora da Altice USA. Na segunda-feira, o Correio da Manhã noticiou que Alexandre Fonseca poderá ter ficado com uma casa de luxo pagando apenas “preço de saldos”.

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Transparência, flexibilidade e desenvolvimento. Sabe realmente como atrair (e reter) a geração Z?

85% admite menos probabilidade de se candidatar a uma oferta de trabalho que não indicasse a faixa salarial. O custo de vida é uma das principais preocupações. Até 2025 serão 27% da força de trabalho.

A chegar em força ao mercado de trabalho, os profissionais da geração Z têm obrigado os recrutadores e empregadores a rever as suas políticas de atração de talento e retenção. E isso pode (e deve) começar logo no anúncio de emprego. A grande maioria dos recém-formados desta geração (85%) admitem que teriam menos probabilidade de se candidatarem a uma oferta de trabalho que não indicasse, pelo menos, a faixa salarial para a função anunciada, conclui o estudo da Adobe sobre a força de trabalho do futuro.

“A geração Z é cada vez mais, o maior desafio dos recrutadores e das empresas, devido a ser um público-alvo que procura condições adicionais à realidade ‘estou aqui para trabalhar e dar o melhor de mim na função que assumo’ (…) A transparência salarial é algo que é bastante valorizado por esta geração, por vários motivos: se estamos a falar de uma geração que procura comunicação clara e transparência, o salário divulgado num anúncio é o início de uma relação positiva, porque revela a equidade entre os colaboradores e imagem de uma organização que preza a confiança e a partilha“, começa por explicar Ana Ribeiro, senior consultant – finance & human resources da Michael Page, comentando uma das principais conclusões do “Adobe’s Future Workforce Study”.

“Adicionalmente, estamos a falar de uma geração que analisa os prós e os contras de uma organização, não se restringe apenas às funções que vai assumir (…) gosta de tomar uma decisão com a maior informação possível. Se existir o salário pensado para a função, o candidato decide se faz sentido para si candidatar-se ou não à posição. Esta geração não gosta de surpresas ou negociações que façam perder o seu tempo, gostam de criar relações desde o primeiro momento, quer com os entrevistadores como com as políticas da empresa, porque, mais uma vez reforço, procuram trabalhar e aprender com pessoas”, continua a responsável, em declarações ao Trabalho by ECO.

Eduardo Marques Lopes recorda que uma das conclusões do estudo “A procura de emprego em Portugal”, elaborado pela Multipessoal, é precisamente que o salário continua a ser o principal motivo para a mudança de emprego dos profissionais portugueses, sendo a faixa etária dos 18 a 34 anos aquela que atribui o maior peso a este fator, no momento de procurar um novo desafio profissional.

“É, portanto, natural que os candidatos queiram ver apresentado um intervalo salarial nos anúncios de emprego, algo que em breve será obrigatório, com a recente aprovação da Diretiva da Transparência Salarial“, lembra o diretor de marketing e comunicação da Multipessoal.

“Cabe aos empregadores comunicar a sua proposta de valor de forma apelativa, dado que a apresentação de um intervalo de remuneração pode contribuir positivamente para a atratividade das suas ofertas de emprego”, acrescenta.

Esta geração não gosta de surpresas ou negociações que façam perder o seu tempo, gostam de criar relações desde o primeiro momento, quer com os entrevistadores como com as políticas da empresa, porque, mais uma vez reforço, procuram trabalhar e aprender com pessoas.

Ana Ribeiro

Senior consultant – finance & human resources da Michael Page

E, se uma primeira leitura dos números pode ser originar uma conclusão de excessiva preocupação com a remuneração, o estudo da Adobe dá mais alguma informação para melhor entender esta geração. Mais de metade (51%) vive ‘de salário em salário’, ou seja o seu ordenado chega apenas para viver até ao final de cada mês; 46% tem um segundo emprego; e 35% diz que o custo de vida é uma das suas principais preocupações.

No fundo — e ao contrário do que possa pensar — o que esta geração deseja é estabilidade. Mas, atenção, porque não é a mesma estabilidade que exigiam gerações anteriores. Estabilidade, para eles, é também valorização, justiça, flexibilidade, compromisso, transparência e — muito importante — work-life balance.

Afinal, o que querem os ‘Z’?

Apelidados de nativos digitais, os jovens da geração Z são frequentemente vistos como parte da resistência das políticas de regresso ao escritório, mas, na verdade, eles estão muito mais dispostos a regressar do que os millennials. De acordo com um inquérito da Joblist, 49% dos millennials preferem um trabalho totalmente remoto, em comparação com apenas 27% da geração Z. Além disso, 57% dos trabalhadores da geração Z procuram ativamente oportunidades presenciais.

Isso não significa, contudo, que a geração Z não valorize a flexibilidade. Aliás, de acordo com a Deloitte, 77% da geração Z que desempenha funções remotas ou híbridas procuraria um novo trabalho se, de repente, lhe fosse pedido para regressar ao local a tempo inteiro.

“A geração Z valoriza muito a liberdade de escolher onde trabalhar. Mas isto não é o mesmo que dizer que a geração Z prefere trabalhar a partir de casa a maior parte do tempo”, afirma Monica McCoy, CEO e fundadora da consultora global Monica Motivates. Não se trata de “casa versus escritório”, mas sim de “casa e escritório, desde que a cultura do escritório seja de inclusão e apoio”, refere, citada pela Chief (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Equilibrar (e integrar) a vida profissional e a vida pessoal é, para eles, fundamental. “Esta geração valoriza horários de trabalho que permitam flexibilidade, mas também autonomia e responsabilidade. Se trabalhar em regime híbrido ou remoto, ou trabalhar em horários diferentes das 9h às 18h (desde que não tenha impacto no contacto com stakeholders necessários para o desempenho da função), esta geração é mais produtiva e assume a responsabilidade das tarefas e compromissos estabelecidos com a organização”, considera Ana Ribeiro.

Outro tema que os especialistas em recrutamento destacam é a importância que esta geração de profissionais dá à aprendizagem constante. “A geração Z floresce em ambientes de trabalho diversificados e, por isso, a existência de uma cultura de aprendizagem que promova o desenvolvimento de competências, de experiência e de conhecimento será, certamente, uma mais-valia para motivar jovens talentos”, diz Eduardo Marques Lopes.

Além disso, sendo uma geração com uma maior fluência digital, “naturalmente dará prioridade a organizações em que a aposta na tecnologia sirva de motor para a sustentabilidade da empresa, bem como a organizações com um propósito bem definido, em que os colaboradores saibam de que forma o seu papel contribui para a empresa e para o desenvolvimento da sociedade”, continua.

Sendo uma geração com uma maior fluência digital, naturalmente dará prioridade a organizações em que a aposta na tecnologia sirva de motor para a sustentabilidade da empresa, bem como a organizações com um propósito bem definido.

Eduardo Marques Lopes

Diretor de marketing e comunicação da Multipessoal

Pedro Amorim, corporate clients director do ManpowerGroup e managing director da Experis, acrescenta ainda outro aspeto que as empresas devem ter em conta no recrutamento deste talento: a comunicação. “Não só no sentido de alinhar com os canais onde esta geração se encontra e com os temas que lhes são relevantes, mas também assegurando que essa comunicação é feita de uma forma transparente e coerente”, justifica.

“De facto, a coerência entre o que as empresas comunicam para este público e a sua atuação no mercado e aquilo implementam objetivamente é cada vez mais importante. O escrutínio à atuação das organizações é grande e esta geração exige provas de impacto (associadas a convicções fortes em temas como a igualdade, diversidade, a inclusão e o ambiente) ‘no terreno’. Já não basta dizer, as organizações têm de ser”, defende.

Sentir-se infeliz no trabalho não é opção

E, se contratar estes profissionais é um autêntico “desafio”, a senior consultant – finance & human resources da Michael Page diz que retê-los é muito mais “simples”.

“Reter estes profissionais será através da gestão das expectativas inicialmente traçadas com sucesso. Isto é, feedback construtivo constante, oportunidades constantes de aprendizagem e contribuição para a organização, manter o desenvolvimento de um ambiente de trabalho colaborativo, flexibilidade de trabalho, alinhamento das responsabilidades com meios e práticas mais tecnológicas e, não podendo esquecer, o reconhecimento e recompensa do bom desempenho, fomentando, assim, a continuidade do comportamento e da dedicação”, detalha a especialista.

“Esta geração valoriza, acima de tudo, um diálogo claro, transparente, de partilha e gestão das expectativas”, resume Ana Ribeiro. Para eles, sentir-se infeliz no ambiente de trabalho não é opção, defende.

Embora o estudo da Adobe conclua que 51% dos jovens inquiridos admita é provável que construa uma carreira numa empresa já estabelecida, Pedro Amorim recorda que, ao contrário das gerações anteriores, a gen Z “não tem qualquer reserva em mudar para uma empresa mais alinhada com aquilo que procura”.

“Os jovens desta geração veem o trabalho de uma forma mais transacional, e sujeita a um conjunto amplo de exigências: querem trabalhar para empresas globalmente conscientes que ofereçam flexibilidade, autonomia e equilíbrio entre vida pessoa e profissional. E não vão permanecer numa empresa que não vá ao encontro disto.”

Por outro lado, recupera a questão salarial para o plano da retenção. “Mais do que a conquista de cargos e posições na hierarquia corporativa, a motivação desta geração para a permanência nas empresas tem por base o desenvolvimento de competências e experiência, assim como uma remuneração justa. Por esta razão, reter também implica estender-lhes possibilidades de formação e desenvolvimento profissional, contribuindo de forma relevante para o sentimento de realização e a evolução salarial a que esta geração aspira“, explica.

Dados do estudo “The New Human Age”, realizado pelo ManpowerGroup, indicam que até 2025, 27% da força de trabalho caberá à geração Z. Neste sentido, para captarem este talento e corresponderem à experiência de trabalho ambicionada por esta geração, “as empresas têm de repensar as suas propostas de valor, que devem ser cada vez mais claras e transparentes, e vividas no dia a dia de forma transversal”, alerta o corporate clients director do ManpowerGroup e managing director da Experis.

Reter também implica estender-lhes possibilidades de formação e desenvolvimento profissional, contribuindo de forma relevante para o sentimento de realização e a evolução salarial a que esta geração aspira.

Pedro Amorim

Corporate clients director do ManpowerGroup e managing director da Experis

O estudo da Adobe inquiriu mais de mil estudantes universitários e recém-licenciados nos Estados Unidos pertencentes à Geração Z.

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Empresas portuguesas em Angola vão estar “na linha da frente” nos setores do turismo, indústria e agroalimentar

  • Lusa
  • 18 Julho 2023

O embaixador português em Luanda destaca a presença contínua das empresas portuguesas em Angola, tanto nos momentos prósperos quanto nos desafiadores. Destaca a importância de aguardar para avaliar.

O embaixador português em Luanda disse nesta terça-feira que as empresas portuguesas em Angola estão presentes “nas horas boas e menos boas”, sendo preciso “esperar para ver” os efeitos das medidas do governo angolano para ultrapassar a conjuntura adversa.

Francisco Alegre Duarte falava aos jornalistas após um encontro de empresários portugueses e angolanos organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola. O diplomata destacou o balanço positivo até meados de 2023, que culminou com a ida do primeiro-ministro António Costa a Angola, com “um sinal de confiança inequívoco à economia de Angola” que se traduziu num reforço do financiamento de 1.500 milhões para 2.000 milhões de euros. “Uma grande ajuda para Angola e para as empresas portuguesas“, numa altura em que a capacidade de financiamento externo está “em retração”, acrescentou.

Sobre as dificuldades que se colocam atualmente às empresas, confirmou que a conjuntura é “mais adversa”, verificando-se nas últimas semanas uma depreciação acentuada do kwanza e tendência de subida da inflação, mas acredita que as medidas que estão a ser tomadas pelo governo angolano vão ter efeito. “Temos de esperar um pouco para ver”, disse o responsável, frisando que as empresas portuguesas que estão em Angola “estão nas horas boas e más, nas horas boas e menos boas”, indicando que as dificuldades e os problemas se podem transformar em oportunidades. “Acho que esta conjuntura mais difícil é um incentivo para concretizarmos a diversificação económica em Angola em setores chave como o agroalimentar, indústria ou turismo“, sugeriu, afirmando que as empresas portuguesas e de capitais mistos estarão na linha da frente nestes setores.

Sobre o pacote de medidas aprovado na sexta-feira pelo governo angolano, que além de medidas de apoio a produção nacional e estímulos a economia, contempla também medidas fiscais e cortes no investimento, considerou “natural que num contexto de escassez de divisas haja dificuldades acrescidas”. Ainda assim deixou uma mensagem de “serenidade e confiança” aos empresários: “estamos em contacto permanente com as nossas empresas, estamos a acompanhar de perto e a ouvir os nossos empresários, vamos esperar para ver”.

O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA) considerou também que as empresas apesar de “naturalmente receosas” são capazes de reagir ao atual contexto económico. “O mais importante é saberem reagir aos desafios”, disse o responsável desta estrutura associativa sublinhando que a palavra-chave é “incerteza” já que não se sabe se a atual conjuntura será de curto, médio ou longo prazo.

As empresas estão a ser cautelosas, mas não quer dizer que não acreditem que melhores tempos virão. Obviamente têm de ser resilientes e as empresas portuguesas têm estado em Angola numa perspetiva de longo prazo”, concluiu.

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Hoje nas notícias: Preço dos alimentos, voos e Função Pública

  • ECO
  • 18 Julho 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os preços dos alimentos, o caos nos aeroportos e a progressão na carreira dos funcionários públicos estão a marcar a atualidade noticiosa esta terça-feira de manhã.

Preço da maioria dos alimentos baixa, mas fruta e carne de porco resistem

O preço da maioria dos alimentos está a descer. Segundo Rita Rodrigues, da Deco Proteste, o preço base dos produtos está a diminuir de forma mais consolidada, com exceção de alguns produtos, na maioria frescos. No dia em que se assinalam três meses de “IVA zero” em 46 categorias de bens alimentares, a maioria está mais barata, com uma redução de 7,15% na última atualização da organização. No entanto, alguns produtos, como brócolos, couve-flor, maçã Golden, laranja e lombo de porco estão mais caros desde então. O óleo alimentar foi o que teve a maior queda.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Mais de um terço dos voos sofreram atrasos até junho

Até junho deste ano, mais de um terço dos voos a partir de Portugal sofreram atrasos ou cancelamentos, um aumento de 67% em relação a 2022, segundo dados da AirHelp. Cerca de 4,8 milhões de passageiros foram afetados e 250 mil podem ser elegíveis para compensação. A TAP foi a companhia com mais perturbações, com 40% dos seus passageiros prejudicados, enquanto Swiss Airlines, Lufthansa e EasyJet tiveram os piores índices de pontualidade. O aeroporto Humberto Delgado, que se encontra próximo da capacidade máxima, destacou-se pela negativa.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Angola faz terceira tentativa de deter Isabel dos Santos

A Procuradoria-Geral da República angolana está a tentar, por uma terceira vez, que a empresária seja presa e enviada para Angola pelas autoridades dos Emirados Árabes Unidos. Segundo o Negócios, o site Club K noticiou este fim de semana que “uma delegação da PGR, encabeçada pelo general Hélder Fernando Pitta Gróz, seguiu nesta sexta-feira [14 de julho] para o Emirados Árabes Unidos, Dubai com o propósito de convencer as autoridades deste país, a prender a empresária Isabel dos Santos”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Metade dos funcionários públicos continua impedida de alcançar topo da carreira

Cerca de 242 mil funcionários públicos, o equivalente a metade dos trabalhadores avaliados por regime de pontos, permanecerão impossibilitados de atingir o nível salarial mais alto, de acordo com o projeto de revisão do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP) apresentado pela secretária de Estado da Administração Pública. Apesar de representar uma melhoria em relação aos atuais 78%, as alterações propostas não convenceram os sindicatos. As simulações indicam que, com o novo regime, as progressões acelerarão em média de quatro a seis anos, mas muitos funcionários ainda enfrentarão longos períodos para alcançar o topo da carreira.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

Candidatos ao Ensino Superior saberão imediatamente a que bolsa têm direito

A partir da próxima segunda-feira, os estudantes que submeterem o pedido de bolsa de estudo durante a candidatura ao Ensino Superior ficarão a saber imediatamente se são elegíveis para apoio financeiro. O governo ampliou os critérios de elegibilidade e aumentou o valor do complemento de alojamento. A partir de 27 de agosto, quando forem divulgadas as colocações, os estudantes terão conhecimento sobre sua admissão na faculdade, se têm direito à bolsa e qual será o valor provisório a receber. A expectativa é que os pagamentos sejam realizados em setembro e outubro. Aplica-se aos que submetam pedido na candidatura.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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