Concurso para eletrificação entre Marco/Régua na Linha do Douro lançado por 118 milhões

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

O prazo para apresentação de propostas é de cerca de três meses, concretamente até ao 90.º dia a contar da data de envio do presente anúncio (01 de junho).

A Infraestruturas de Portugal (IP) abriu o concurso público internacional para a eletrificação do troço Marco – Régua, na Linha do Douro, com um preço base de 118 milhões de euros, segundo o Diário da República (DR).

De acordo com o anúncio publicado em DR, a intervenção tem por objetivo a eletrificação do troço Marco de Canaveses — Peso da Régua, na Linha Ferroviária do Douro, uma obra confirmada à Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro pelo ministro das Infraestruturas, João Galamba, após uma reunião realizada em 29 de maio.

Neste momento, a eletrificação da Linha Ferroviária do Douro encontra-se concluída até ao Marco de Canaveses, no distrito do Porto.

No anúncio divulgado esta segunda-feira, a IP especifica que a intervenção inclui a instalação do sistema de retorno de corrente de tração, terras e proteções (RCT+TP) e a execução de trabalhos acessórios para garantir as condições de eletrificação, nomeadamente a alteração e simplificação/modernização dos ‘layouts’ das estações, com substituição de material de via, alteamento ou relocalização das plataformas de passageiros das estações e apeadeiros.

Prevê ainda o rebaixamento da plataforma dos túneis, o tratamento e reformulação do sistema de drenagem, a reabilitação/reforço pontual das estruturas/revestimento, injeção de caldas nas zonas de seccionamento, reforço de hasteais, bem como a criação de condições para a futura eletrificação da linha, com a impermeabilização da faixa central sobre o fio de contacto, e ainda a estabilização de 40 taludes ao longo do troço a eletrificar.

O prazo para apresentação de propostas é de cerca de três meses, concretamente até ao 90.º dia a contar da data de envio do presente anúncio (01 de junho).

Em DR, a IP anunciou também esta segunda-feira o lançamento do concurso público para a aquisição de serviços de fiscalização, controlo da qualidade e coordenação de segurança e saúde para a empreitada de eletrificação da Linha do Douro, no troço Marco — Régua.

O valor do preço base deste procedimento é de sete milhões de euros.

A IP publicou ainda em DR a abertura do concurso público para a aquisição de serviços para o projeto “Linha do Douro – eletrificação e modernização do troço Régua – Pocinho – adaptação e substituição das pontes metálicas”, com um valor base de 2,5 milhões de euros.

No encontro entre o ministro João Galamba e a Comissão da Linha do Douro, da CIM, abordou-se também a intervenção no troço Régua — Pocinho, que “terá três procedimentos distintos”.

Segundo os autarcas, na “primeira semana de junho serão lançados dois procedimentos”, um deles “referente ao projeto de execução das catenárias (sistema de distribuição e alimentação elétrica aérea), uma intervenção da responsabilidade da IP e que já tem “despesa autorizada”.

Depois, apontaram também o avanço do “projeto de execução que contempla a substituição das pontes, com um valor estimado na ordem dos 2,5 milhões de euros“, o qual foi publicado esta segunda-feira em DR.

O terceiro procedimento, de acordo com a CIM, “contempla o projeto geral e será lançado em julho de 2023, no valor de 1,5 milhões de euros”.

Para a CIM, a eletrificação da Linha do Douro e a modernização do troço Peso da Régua – Pocinho “são fundamentais para o reforço da mobilidade, das condições de circulação na linha, correspondendo, simultaneamente, a um serviço de qualidade, associado ao Douro, enquanto Região Demarcada e Património Mundial da Humanidade, uma realidade que se quer ver afirmada e reconhecida em Portugal e no mundo”.

A Linha Ferroviária do Douro atualmente liga o Porto ao Pocinho (171,522 quilómetros) e há vários anos que é defendida a reabertura do troço entre o Pocinho (Vila Nova de Foz Côa) e Barca d’Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), desativado em 1988.

A elaboração do estudo prévio e projeto de execução do toco até Barca d’Alva foi lançada em 10 de maio e tem o valor base de 4,2 milhões de euros.

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Nickel cria funcionalidade ‘True Name’ para apoiar pessoas trans e não-binárias

Já é possível personalizar o seu cartão de débito da Nickel com o nome próprio com que realmente se identifica, sem requerer a mudança legal do mesmo.

A Nickel implementou a funcionalidade ‘True Name’, criada pela Mastercard, que permite a quem é cliente personalizar o seu cartão de débito com o nome próprio com que realmente se identifica, sem requerer a mudança legal do mesmo. Esta personalização pretende contribuir para que as pessoas trans e não-binárias possam ver as suas verdadeiras identidades reconhecidas no cartão de débito que usam com frequência no seu dia a dia.

“Desde o início da sua história que a Nickel se diferencia por ser uma conta de pagamento acessível a todos. Essencialmente por promover o acesso democratizado a operações financeiras essenciais através do seu serviço simples e universal, que permite a abertura de uma conta de pagamento, sem complicações, numa loja de comércio local. Agora, com a funcionalidade ‘True Name’, vamos ainda mais longe na luta pela inclusão social das pessoas trans e não-binárias”, explica João Guerra, CEO da Nickel em Portugal, citado em comunicado.

Após a abertura de conta, todos os clientes podem subscrever a opção personalizável ‘My Nickel’, escolhendo a cor do cartão e gravando o nome próprio com que se identificam. Este serviço tem um custo de dez euros e validade por um período de quatro anos.

“Temos muito orgulho nesta parceria entre a Nickel e a Mastercard para disponibilizar a funcionalidade ‘True Name’ e permitir às pessoas trans e não-binárias o acesso de que todos os outros usufruem, com a sua verdadeira identidade e, mais importante, facilitar as suas vidas diárias sem medo de discriminação. Partilhamos com a Nickel os valores da inclusão e da equidade, e a luta contra todas as formas de discriminação”, diz Geoffroy Seghetti, vice-presidente de marketing e comunicação da Mastercard na Europa Ocidental, e colíder da equipa de Pride da empresa.

A ILGA Portugal considera que esta ação, apesar de não se substituir ao papel fundamental do Estado em garantir direitos às pessoas LGBTI+, demonstra por elas respeito e sentido de inclusão. “Encorajamos a Nickel e a Mastercard a continuarem este caminho, inspirando outras entidades a assumirem um compromisso ainda maior com a diversidade e a igualdade, dentro e fora de portas”, afirma Ana Aresta, presidente da direção.

Após ser implementada pela Nickel em França, Espanha e Bélgica, a funcionalidade ‘True Name’ da Mastercard chega agora também a Portugal no ambiente de celebração do orgulho LGTBQIA+.

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Bancos desconheciam que iam poder vender Certificados de Aforro

Associação que representa a banca garante não ter sido previamente informada pelo Governo das recentes decisões sobre os Certificados de Aforro. Cada banco "decidirá por si" se os vai comercializar.

Os bancos garantem que não foram informados da decisão do Governo de substituir a série dos Certificados de Aforro por uma com rendimento inferior, nem de permitir que passem a ser um canal de venda. A associação que representa o setor também não garante que todos os bancos passem a vender o produto mais popular de poupança do Estado: cada instituição “decidirá por si”.

“Os bancos não tiveram conhecimento prévio, quer da decisão sobre os Certificados de Aforro, quer do pretendido envolvimento dos bancos na sua venda. Conhecidas que forem as condições para esse envolvimento, cada banco procederá à sua análise e decidirá por si”, respondeu fonte oficial da Associação Portuguesa de Bancos (APB), quando questionada sobre as críticas dirigidas ao setor de que terá pressionado o Governo a baixar os juros dos certificados.

Na mesma linha, também o BCP e o Novobanco indicaram que querem conhecer as “condições concretas” para a comercialização deste produto de poupança do Estado antes de tomarem qualquer decisão. “A eventual decisão sobre se virá ou não a comercializar esses instrumentos será tomada quando for contactado para o efeito – saliente-se que ainda não foi -, tendo presente as condições concretas que sejam definidas“, disse o banco liderado por Miguel Maya, assegurando que já disponibiliza “uma gama muito completa de produtos de poupança e de investimento”. “Estamos a avaliar e tomaremos uma decisão assim que conhecermos as condições“, referiu o Novobanco.

Na sexta-feira, o Governo anunciou a suspensão da subscrição da série E dos Certificados de Aforro, que pagava um juro de 3,5%. No mesmo dia, foi anunciada a criação de uma nova série F, com a duração de 15 anos e a taxa máxima de 2,5%. Além do mais, a portaria que constituiu esta nova série, cujas subscrições arrancaram esta segunda-feira, permite que os bancos sejam um canal de venda, ao contrário da série anterior, que só podia ser subscrita nos balcões dos CTT e no AforroNet, a plataforma online dos IGCP.

A escalada do indexante usado para calcular o juro dos Certificados, a Euribor a três meses, levou estes títulos a captarem quase 11 mil milhões de euros em subscrições líquidas entre janeiro e abril. A série agora interrompida está há quatro meses a pagar o máximo permitido por lei.

A popularidade deste produto de poupança, numa altura em que só em abril é que os juros dos depósitos ultrapassaram 1% (pela primeira vez em oito anos), aliada ao amortecimento antecipado de crédito à habitação, tem estado a fazer descer o montante dos depósitos de particulares nos bancos portugueses. Segundo dados do Banco de Portugal conhecidos a 30 de maio, o stock de depósitos de particulares no final de abril “reduziu-se pelo quarto mês consecutivo”, encolhendo em 400 milhões de euros, uma descida, ainda assim, “menos expressiva do que” a dos meses anteriores.

(Notícia atualizada às 16h22 com reações do BCP e Novobanco)

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Entrevista a Mónica Carneiro Pacheco. Edição de junho da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 5 Junho 2023

Na Advocatus de junho pode ler a entrevista à sócia da CMS, especiais sobre a gestão de crises das firmas, o impacto da IA em Penal e ainda sobre o idadismo no setor.

Mónica Carneiro Pacheco é a sócia responsável da área de prática de Energia & Alterações Climáticas da CMS. Com mais de 30 anos de experiência, desenvolve a sua atividade na área do Direito Público, com incidência no Direito da Energia, projetos PPP, contratação pública, concessões e ambiente.

Em entrevista à Advocatus garante que o cargo de managing partner “é muito bem desempenhado pelo José Luís Arnaut” e que o líder da CMS têm “ainda muitos anos para nos acompanhar”.

Mónica Carneiro Pacheco, Partner da CMS Portugal, em entrevista ao ECO/Advocatus - 11MAI23
Mónica Carneiro Pacheco, Partner da CMS Portugal, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Todos os dias as empresas estão suscetíveis a polémicas e “obstáculos” que podem afetar a sua reputação no mercado e, por consequência, afetar os seus negócios. De forma a contornar estes momentos conturbados, as empresas começaram a preparar previamente planos de gestão de crises. O setor da advocacia não é exceção. PLMJ, PRA e Sérvulo admitem ter definido planos de gestão de crises e equipas preparadas para entrar em “ação”.

Nesta edição pode ler também um especial sobre o impacto da Inteligência Artificial (IA) no direito Penal e Processual Penal. A Advocatus questionou três advogados: E se um automóvel totalmente autónomo matar alguém, a quem caberia a responsabilidade? Resposta não é linear e advogados assumem que lei precisa de se “atualizar”. Questionados sobre a possibilidade de a IA vir a substituir um juiz ou até mesmo um advogado num futuro próximo, todos acreditam que não, pelo menos para já.

Já ouviu falar de racismo, sexismo, machismo, certo? E de idadismo? Este é mais um dos tipos de discriminação existente, mas distingue-se por se basear na desigualdade em função da idade. Segundo a OMS, uma em duas pessoas é idadista em relação a pessoas mais velhas. A Advocatus foi tentar ainda perceber que impacto pode ter a idade nos escritórios de advogados, tanto a nível de chefias como de produtividade.

Ana da Ponte Lopes é a advogada do mês desta edição. A nova sócia da Costa Pinto lidera a área de compliance, regulatório e ESG, possuindo uma experiência nas áreas de governo societário, controlo interno e fit and proper, assim como do panorama regulatório do setor bancário e financeiro. Em entrevista admite que “não é fácil para as empresas navegar nestas águas do compliance“.

Ana da Ponte Lopes, sócia da Costa Pinto Advogados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 10MAI23
Ana da Ponte Lopes, sócia da Costa Pinto Advogados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Tito Arantes Fontes, advogado da Prisma, em entrevista à Advocatus fez um balanço dos primeiros dois anos do escritório. Revelou que o principal desafio que têm atualmente é a “tentação do crescimento” e avançou que um sexto elemento pode também estar no horizonte da Prisma. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

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Juros dos depósitos superam 1% pela primeira vez em oito anos

A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares superou a fasquia de 1% pela primeira vez em oito anos, ao atingir 1,03% em abril.

A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares superou a fasquia de 1% pela primeira vez em oito anos, depois de subir para 1,03% em abril, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.

Trata-se de um aumento — o sétimo consecutivo — de 0,13 pontos percentuais em relação ao mês anterior, atingindo a taxa mais elevada desde março de 2015, segundo o supervisor.

Apesar destas subidas, os depósitos bancários em Portugal continuam a oferecer uma remuneração pouco atrativa face à concorrência que existe no mercado para o mesmo nível de segurança, incluindo os novos Certificados de Aforro que arrancaram esta segunda-feira e rendem um máximo de 2,5% acrescido de prémios de permanência. Os anteriores certificados, oferecendo uma taxa de 3,5% e cuja subscrição encerrou na passada sexta, foram um dos principais concorrentes aos depósitos e até provocaram mossa nos bancos, que viram fugir 8 mil milhões das poupanças das famílias em quatro meses (janeiro a abril).

Juros dos novos depósitos superam 1%

Fonte: Banco de Portugal

Os juros subiram em todos os prazos dos depósitos. Segundo o Banco de Portugal, os novos depósitos com prazo até 1 ano foram remunerados, em média, a 0,95% (em comparação com os 0,88% em março). A remuneração média dos novos depósitos de 1 a 2 anos foi de 1,29% (1,12% em março) e a dos novos depósitos acima de 2 anos foi de 1,12% (0,79% em março).

Quanto às empresas, os seus depósitos têm melhor remuneração em comparação com as famílias. A taxa média foi de 2,33%, subindo pelo terceiro mês seguido. Esta taxa tinha sido de 1,05% em janeiro, 1,50% em fevereiro e 1,98% em março.

Novo crédito à habitação já custa 4%

Os bancos têm sido muito criticados pela lentidão na forma como estão a refletir a subida dos juros nos depósitos, enquanto as taxas dos empréstimos dispararam no último ano — à boleia da subida das Euribor e do facto de 90% dos contratos de crédito à habitação estarem indexados a taxa variável.

Em relação aos novos empréstimos aos particulares, tiveram subidas em todas as finalidades. Na habitação, a taxa está praticamente nos 4% em abril, subindo dos 3,86% em março para 3,96%. No crédito ao consumo, a taxa média das novas operações aumentou de 8,43% para 8,695 e nos outros fins aumentou de 5,04% para 5,18%. “As taxas associadas ao crédito ao consumo e a outros fins foram as mais elevadas dos últimos oito anos”, nota o Banco de Portugal.

Em abril, o montante de novos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas foi de 1.531 milhões de euros, menos 775 milhões do que no mês anterior.

Nas empresas, pedir um novo financiamento custou uma taxa de 5,13% em abril, acima dos 5,11% do mês anterior. Esta subida reflete o aumento da taxa de juro média dos empréstimos até 1 milhão de euros (de 5,27% para 5,44%), apesar da descida verificada nos empréstimos acima de 1 milhão de euros (de 4,97% para 4,76%).

(Notícia atualizada às 12h08)

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Janssen quer atrair jovens empreendedores ao programa de estágios

Nos últimos cinco anos, a companhia formou mais de 100 estagiários, com uma taxa de retenção na ordem dos 60%.

A farmacêutica Janssen Portugal quer atrair jovens empreendedores para o seu programa de estágios, tendo reforçado uma parceria com a LisbonPH, a empresa júnior da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Tem 15 vagas para a edição deste ano do programa Early Talent abertas a todas as universidades. As candidaturas já estão a decorrer. Nos últimos cinco anos, a companhia formou mais de 100 estagiários, com uma taxa de retenção na ordem dos 60%.

“Esta parceria com a LisbonPH permite-nos estar mais próximo dos alunos e garantir que um grupo de jovens empreendedores da Faculdade de Farmácia possa entrar diretamente no processo de recrutamento do nosso Programa de Estágios Early Talent e conhecer o ambiente organizacional de uma das principais farmacêuticas e da sua dinâmica”, afirma Sofia Brito, diretora de recursos humanos da Janssen Portugal, ao ECO Trabalho.

A nova edição do Early Talent está aberta a candidatos de todas as universidades. “A ligação da Janssen Portugal à Academia tem sido reforçada ao longo dos anos. Trabalhamos com as principais universidades do país, garantindo que conseguimos atrair os melhores talentos em cada uma das áreas”, diz a gestora de pessoas da farmacêutica. “Queremos desenvolver estes jovens talentos e ajudá-los a alcançar o seu máximo potencial, pois acreditamos que a nossa diversidade e cultura serão uma mais-valia na implementação de conceitos, comportamentos relacionais adequados em ambiente profissional e no desenvolvimento de competências, focando a qualificação da próxima geração”, reforça.

Perfis pretendidos

Ciências da Vida, onde se inclui a Bioquímica, as Ciências Biomédicas, a Engenharia Biomédica, a Genética e Biotecnologia, a Engenharia Química, passando pelas Ciências da Saúde, como Medicina, Enfermagem, Ciências Farmacêuticas são alguns dos perfis pretendidos pela Janssen, mas não só. Procura também perfis em áreas como Marketing, Economia, Gestão, entre outros. “Procuramos acima de tudo perfis e competências que se encaixem na nossa cultura de inovação“, refere Sofia Brito.

Os estágios têm a duração de um ano com uma remuneração “ajustada ao mercado onde nos inserimos”. Os estagiários usufruem ainda de “vários benefícios” também no âmbito da sua estratégia de saúde e bem-estar.

“Em teletrabalho recebem ainda subsídio de alimentação em cartão refeição, e quando estão no escritório, podem tomar o pequeno-almoço e almoçar gratuitamente no nosso espaço Grab & Stay, como qualquer colaborador. Além disso existem outro tipo de benefícios que incluem também os estagiários, como o cartão aniversário e o cabaz de Natal”, enumera a responsável de pessoas da farmacêutica.

Os estagiários têm a ainda “a oportunidade de receber mentoring de colegas com uma larga experiência na indústria, bem como estabelecer contato com a comunidade Johnson & Johnson espalhada pelo mundo“, destaca Sofia Brito.

Este é um estágio onde todos os trainees são envolvidos na estratégia da Janssen e podem aplicar conceitos, testar modelos, propor novas ideias, tudo em prol do seu crescimento profissional e pessoal. Todos os estagiários desenvolvem um projeto dentro das áreas onde estão inseridos e que lhes permite interagir com todo o ecossistema Janssen e desenvolver não só competências técnicas mas também competências sociais e ter a sua primeira aprendizagem no mundo organizacional”, argumenta.

“A taxa média de retenção dos nossos estagiários é de cerca de 60%, dando-lhe uma oportunidade de trabalhar numa das maiores farmacêuticas do mundo, o que lhes abre uma oportunidade de ingressar numa carreira internacional. Em Portugal, cerca de 30% dos nossos colegas trabalha para o mercado global a partir do nosso país”, refere ainda.

Em Portugal, a Janssen tem cerca de 200 colaboradores. Desde o seu lançamento, em 2016, até à data, a Janssen contratou 60 colaboradores, no âmbito deste programa.

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Greve parcial na CP suprimiu 22 comboios até às 8h00

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

A greve parcial dos trabalhadores ferroviários da CP suprimiu, nesta segunda-feira, 22 comboios dos 249 programados (8,8%) entre as 00h00 e as 8h00, segundo dados enviados pela empresa à Lusa.

A greve parcial dos trabalhadores ferroviários da CP levou nesta segunda-feira à supressão de 22 comboios dos 249 programados (8,8%) entre as 00h00 e as 8h00, segundo dados enviados pela empresa à Lusa.

A CP indica que nos urbanos de Lisboa estavam programados 110 e foram suprimidos 18. Nos urbanos do Porto, estavam previstos para aquele período 52, tendo sido suprimido um e nos comboios de longo curso realizaram-se nove, das 12 ligações previstas.

A CP alertou para perturbações entre as 00h00 horas de hoje e as 24 horas de 05 de julho devido a nova greve, desta vez parcial e com serviços mínimos, convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).

De acordo com o pré-aviso de greve, entre as 00h00 desta segunda-feira e as 24 horas de dia 1 de junho, os trabalhadores ferroviários cuja sede de trabalho seja o Depósito da Revisão de Lisboa Rossio, o Depósito da Revisão de Lisboa Cais do Sodré e o Depósito da Revisão do Barreiro farão greve a partir da sétima hora de serviço. Sempre que a sétima hora de serviço numa circulação ocorra em trânsito, o trabalhador entra em greve na última passagem pela sua sede, mesmo que esta ocorra, antes de atingir a sétima hora de serviço.

A greve parcial abrange também o período entre as 00h00 de dia 14 de junho e as 24 do dia 21 de junho e inclui os trabalhadores do Depósito de Revisão de Lisboa Rossio, do Depósito de Revisão do Cais do Sodré e o Depósito de Revisão do Barreiro todo o trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso.

Segundo o sindicato, até dia 5 de julho em períodos intercalados, os trabalhadores vão realizar greve à prestação de trabalho sempre que o seu período preveja um repouso fora da sede, mas apenas em algumas escalas de serviço de Lisboa, Poro e Barreiro.

Entre as 00h00 desta segunda-feira e as 24 horas de 05 de julho, os inspetores chefe de serviço comercial chefe de equipa comercial, operador de venda e controlo, inspetor de Transportes, chefe de equipa de transportes quando solicitados por parte da empresa para o acompanhamento de comboios, efetuam greve a todo o seu período de trabalho.

Os trabalhadores ferroviários quando solicitados pela empresa para o acompanhamento de comboios, em substituição dos trabalhadores em greve, cumprem paralisação em todo o seu horário de trabalho, segundo o sindicato.

O SFRCI cumpriu, na passada quarta-feira uma greve de 24 horas que levou à supressão de centenas de comboios.

O sindicato contesta o que diz ser a “falta e equidade na CP” e teme que sejam colocados em causa os postos de trabalho. A operadora já veio garantir que isso não irá acontecer, tendo chegado a acordo com os restantes sindicatos.

Num acórdão publicado pelo Conselho Económico e Social (CES) ficaram fixados serviços mínimos apenas no caso dos “serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, bem como os serviços de emergência que, em caso de força maior, reclamem a utilização dos meios disponibilizados pela CP”, assim como nos comboios de socorro e na garantia de que “todas as composições que tenham iniciado a sua marcha deverão ser conduzidas ao seu destino e ser devidamente estacionadas em condições de segurança da própria composição e da eventual circulação”.

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Preços na produção industrial recuam 3,2% na Zona Euro

Preços na produção industrial na UE caem face ao mês anterior mas sobem face a abril de 2022. Em Portugal, recuam tanto em cadeia como na comparação homóloga.

Os preços na produção industrial recuaram 3,2% na Zona Euro em abril, face ao mês anterior, e 2,9% na União Europeia (UE), segundo os dados revelados pelo Eurostat esta segunda-feira. Já se a comparação for feita com abril de 2022, os preços subiram. Em Portugal, os preços na produção industrial caíram tanto em cadeia como face ao período homólogo.

A queda mensal dos preços na UE e Zona Euro foi mais pronunciada do que em março. O desempenho em cadeia deste índice foi influenciado pela redução de preços no segmento da energia (10,1% na Zona Euro e 8,9% na UE) bem como de bens intermediários.

Já olhando para os países, as maiores quedas mensais dos preços da produção industrial foram registadas na Bélgica (-9,1%), Itália (-6,5%) e Irlanda (-6,3%), mas na Alemanha (+0,3%), Dinamarca (+0,2%) e Grécia, Chipre, Malta e Eslovénia (todos +0,1%) o comportamento dos preços foi em alta. Em Portugal, os preços recuaram 1,3% em cadeia.

Fazendo a comparação do índice de preços na produção industrial com abril de 2022, este subiu 1% na área do euro e 2,3% na UE, sendo que se destacam os aumentos nos preços dos bens não duradouros. Quanto aos países, os maiores aumentos anuais encontram-se na Hungria (+41,7%), Letónia (+22,7%) e Eslováquia (+18,2%), enquanto as maiores quedas foram observadas na Irlanda (-21,4%), Grécia (-13,1%) e Bélgica (-6,8%). Portugal registou uma queda face ao período homólogo de 3,1%.

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Preço do gás dispara mais de 9% para 25,81 euros por MWh

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Junho 2023

Os preços do contrato de gás de referência na Europa arrancam a semana com um aumento significativo, impulsionados pelo recente plano de Riade de um novo corte na produção de petróleo.

O plano da Arábia Saudita para cortar mais um milhão de barris por dia a partir de julho está a estimular os preços do gás natural europeu na manhã desta segunda-feira, tendo chegado a negociar em alta de 13% durante a noite.

Pelas 10h18, o contrato de gás TTF para entrega em julho, negociado em Amesterdão e que serve de referência para o mercado europeu, está a valorizar 9,33% para 25,81 euros por megawatt-hora (MWh), de acordo com a base de dados Barchart. Nos últimos cinco dias, acumula perdas ligeiras de 0,56%.

Evolução do preço do gás nos últimos três meses

Fonte: Barchart

Este aumento significativo dos preços do gás acontece um dia depois de o maior exportador mundial de petróleo, a Arábia Saudita, anunciar que vai cortar a produção em cerca de um milhão de barris por dia em julho. Esta redução poderá ser estendida, caso seja necessário. O corte está também a influenciar os preços do crude que registam uma subida superiora a 2%.

O corte voluntário na produção saudita é parte de uma decisão tomada no domingo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) para limitar a produção de crude em 2024.

“A Arábia Saudita permanece mais interessada que a maioria dos membros em garantir preços do petróleo acima de 80 dólares por barril, o que é essencial para equilibrar o seu próprio orçamento para o ano”, afirmou Suvro Sarkar, analista de energia do DBS Bank, à Reuters.

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Economia portuguesa é das que mais recursos consome na UE

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

A economia portuguesa é a que mais recursos naturais consome na orla mediterrânica, acima da média europeia e muito mais do que Espanha.

A economia portuguesa é a que mais recursos naturais consome na orla mediterrânica, acima da média europeia e muito mais do que Espanha, indicam dados estatísticos divulgados nesta segunda-feira.

Para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, a Pordata, base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente, fez um retrato da evolução do país em diversas questões ambientais, da água, aos resíduos ou ao consumo energético.

O retrato demonstra que o Consumo Interno de Materiais em Portugal (a quantidade de recursos naturais consumidos por uma economia, bem como a produtividade desses materiais em termos de PIB) é dos maiores da União Europeia (UE).

Em 2021, Portugal consumiu cerca de 174 milhões de toneladas de materiais – segundo o Eurostat, o INE indica 163,9 milhões -, o equivalente a 16,9 toneladas por habitante, quando o valor da média europeia não vai além das 14,1 toneladas por habitante. Esse número, indica a Pordata, é 86% superior ao consumo de materiais de Espanha, de 9,1 toneladas por habitante. A Pordata explica que os minerais não metálicos, muito usados na construção, são os mais consumidos em Portugal, representando 63% do total em 2021.

“Em Portugal, o consumo interno de materiais aumentou 65% entre 1995 e 2008, ano em que atingiu o seu valor máximo com 242 milhões de toneladas. A trajetória posterior foi de forte redução durante o período da crise económica, tendo-se seguido uma quase estabilização em torno de 164 milhões de toneladas“, explica a análise, a que a Lusa teve acesso.

De acordo com os números, no balanço entre crescimento económico e consumo de materiais, Portugal atingiu em 2013 uma melhoria de 23% na produtividade dos recursos (quociente entre o PIB e o Consumo Interno de Materiais), face a 1995. Desde então, apesar de manter sempre a produtividade acima de 1995, nunca mais atingiu o mesmo valor. Em 2021 foi de 14%.

Na área dos resíduos os números mostram que em 2020 cada pessoa produziu em média 1,4 quilos de lixo por dia. Desde 1995 que a produção de resíduos per capita tem aumentado, um aumento que desde então foi de 46%, quando a média europeia não passou dos 12%.

Outro fator negativo é o da deposição de resíduos em aterro, metade dos resíduos portugueses tiveram esse destino em 2021, o dobro da média europeia (23%).

Em 1995, cerca de 90% dos resíduos urbanos em Portugal iam para aterro, contra 65% da média europeia. Portugal reciclava 1% e a média europeia já era de 12%. Em 2021, o principal destino dos resíduos urbanos na UE era a reciclagem (30%) mas em Portugal atingia-se apenas os 13%.

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Fundo Gaw quer investir até 300 milhões em Portugal

  • ECO
  • 5 Junho 2023

Grupo asiático liderado por Goodwin Gaw já tem novos projetos imobiliários em estudo no país. Aposta em produtos para exportação é uma das prioridades.

Depois de ter adquirido a capital de risco C2 Capital, o grupo Gaw Capital quer investir entre 200 e 300 milhões de euros em Portugal nos próximos anos. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), o presidente do grupo com sede em Hong Kong, Goodwin Gaw, explica que a ideia é apostar em produtos em que as empresas portuguesas consigam competir internacionalmente, tais como cortiça, vidro, pedra, madeira ou mobiliário, e ajudar a impulsionar uma estratégia de crescimento através da exportação.

“Digo sempre que o capital privado só é útil se se puder dar mais do que dinheiro à empresa. Há uma série de negócios familiares em Portugal com produtos realmente bons, mas sem foco na distribuição além-fronteiras”, aponta. O objetivo, segundo Gaw, é que o investimento em empresas passe por soluções de financiamento que possam colmatar o “conservadorismo” que vê na banca. “Podemos ser uma boa fonte de financiamento” de pequenas e médias empresas, sublinha.

Ainda assim, o principal pilar do negócio continua a ser o imobiliário, sendo que em Portugal tem especial interesse em ativos fora dos grandes centros urbanos – incluindo Évora, Alqueva ou Ericeira. Neste momento, têm três projetos em estudo, aos quais se juntam dois terrenos já adquiridos. “Temos muita experiência, por todo o mundo, neste tipo de produtos”, garante.

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Bicicletas Gira gratuitas para todos os residentes de Lisboa a partir desta segunda-feira

  • Lusa
  • 5 Junho 2023

Residentes em Lisboa com passe Navegante podem utilizar gratuitamente as bicicletas Gira pela cidade a partir desta segunda-feira. Moedas destaca que o objetivo é avançar na descarbonização da cidade.

Os residentes em Lisboa com passe Navegante podem utilizar gratuitamente as bicicletas Gira pela cidade a partir desta segunda-feira, dez dias depois de a medida ter sido implementada para jovens e seniores portadores daquele título.

Em 26 de maio, esta gratuitidade ficou disponível para todos os jovens residentes em Lisboa, com mais de 16 e menos de 23 anos, e também para os cidadãos com mais de 65 anos, que já têm este passe gratuito.

Esta segunda-feira, a medida é alargada a todos os residentes de Lisboa com passe Navegante.

Aquando da apresentação da medida, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), disse que o objetivo é avançar na descarbonização da cidade, pelo que, a partir desta segunda-feira, a iniciativa fica disponível para todos os residentes com domicílio fiscal em Lisboa que comprarem o passe.

Para utilizar as Gira gratuitamente, basta a quem tem menos de 23 anos e mais de 65 mostrar na aplicação de telemóvel que tem o passe Navegante gratuito.

Para os restantes, é necessário provar que são residentes em Lisboa, pelo que têm de se apresentar numa loja da EMEL (Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa que gere a Gira) com comprovativo de residência, através de uma qualquer fatura, para a gratuitidade do uso da Gira, segundo Carlos Moedas.

O autarca afirmou ainda que a iniciativa “é um movimento” que faz parte “do conjunto daquilo que é a descarbonização da cidade e que começou com os transportes públicos gratuitos” e que agora vai passar para a mobilidade suave”.

Carlos Moedas defendeu que toda a Área Metropolitana de Lisboa deveria ser um exemplo e iniciar o caminho para a gratuitidade dos transportes públicos para os mais novos e para os mais velhos, mas reconheceu que isso “depende dos outros presidentes de câmara”.

Em Lisboa, segundo a câmara, existem agora mais de 2.850 docas de estacionamento em 146 estações.

O número de Gira ultrapassa as 1.000 bicicletas e o objetivo, segundo Carlos Moedas, é duplicar o número, para as 2.000.

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