Fundação PLMJ vence prémio “Coleção Corporativa Internacional 2024” na ARCOmadrid

A Fundação PLMJ acaba de ser premiada pela ARCO como "Coleção Corporativa Internacional 2024". Os prémios são entregues durante a Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOmadrid, a 7 de março.

A Fundação PLMJ acaba de ser premiada pela ARCO na categoria “Coleção Corporativa Internacional 2024”. Os prémios “A” de Colecionismo são entregues durante a Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOmadrid, numa cerimónia no dia 7 de março.

Estes prémios existem desde 1997 com o propósito de premiar e incentivar o colecionismo, reconhecendo o valor artístico de apoio à divulgação da arte contemporânea. Ao longo dos anos a Fundação ARCO já distinguiu coleções públicas, privadas, museus, fundações, colecionadores, nacionais e internacionais, e os prémios são atribuídos pelo Conselho Curador e Conselho Consultivo da Fundação ARCO.

Eduardo Nogueira Pinto, Presidente Executivo da Fundação PLMJ defende que “para a Fundação PLMJ é motivo de enorme orgulho e satisfação entrar para a ilustre lista de premiados da Fundação ARCO, sendo a sétima coleção portuguesa a receber um prémio que tem 27 anos de existência. Mas é sobretudo um grande sinal de reconhecimento pelo trabalho que temos feito no apoio aos artistas e pela arte em língua portuguesa. Partilhamos por isso este prémio, em primeiro lugar, com os artistas representados na coleção da Fundação PLMJ, são os artistas que dão sentido e substância à Fundação. Mas é também um prémio que queremos partilhar com a equipa da PLMJ da Fundação PLMJ, em particular um agradecimento aos sócios que há 23 anos decidiram fazer nascer a Fundação e indo além do estritamente relacionado com a sua primeira razão de existir, a advocacia, assumiram um compromisso mecenático com a comunidade artística e cultural. Foi esta visão dos sócios da PLMJ que permitiu chegarmos até aqui, compreendendo a responsabilidade de contribuir para a comunidade e iniciando um caminho de apoio à produção artística, que se mantém até hoje”.

Advogado Eduardo Nogueira Pinto.
PLMJ
Nuno Fox/ECO

Sobre a Fundação PLMJ – Corporate Art Collection

A coleção de arte contemporânea da Fundação PLMJ, iniciada em 2001, caracteriza-se como uma Corporate Art Collection, sem fins lucrativos, e tem como entidade instituidora a PLMJ Advogados, SP, RL. Desde a sua génese, a Fundação PLMJ apoiou mais de 500 artistas de gerações diferentes, de Portugal e de outros países de língua portuguesa, foi, aliás, a primeira instituição em Portugal a dar a relevância devida a estes artistas plásticos, ajudando-os a lançarem-se em novos mercados e reuniu um acervo que tem hoje cerca de 1400 obras, nas diversas expressões e suportes, tais como, pintura, escultura, fotografia e vídeo, desenho, instalação, livro de artista.

No âmbito da sua filantropia cultural, a Fundação PLMJ expressa a diversidade da criação artística em três vetores fundamentais. O primeiro consiste no acompanhamento das novas gerações de artistas. O segundo, de âmbito internacional, na relação e atenção à produção artística dos países pertencentes à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O terceiro vetor abrange a partilha e divulgação, nacional e internacional, da coleção através de um programa de exposições, empréstimos, edições de catálogos e livros monográficos, apoio a projetos mecenáticos e residências artísticas e colaboração frequente com as principais instituições culturais do país. Desde o início de 2019, a Fundação PLMJ encontra-se sediada na Avenida Fontes Pereira de Melo, 43, em Lisboa, onde dispõe de um espaço de Galeria, dando continuidade a um anterior projeto, a reconhecida Galeria de exposições que acolheu inúmeros projetos culturais nos anos de 2008 a 2012.

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Há menos empresas a serem criadas e mais a fechar portas em Portugal

Em fevereiro, o ritmo de insolvências aumentou enquanto o número de novas constituições recuou. A construção foi o único setor no qual foram criadas mais empresas face ao período homólogo.

A formação de novas empresas em Portugal não está a compensar o ritmo de insolvências. Em fevereiro, enquanto o ritmo de encerramento de empresas acelerou, o número de novas empresas nascidas no mesmo período abrandou, com exceção do setor de construção que foi o único no qual se criaram mais empresas, face ao período homólogo.

De acordo com o barómetro de fevereiro da Informa D&B, divulgado esta quarta-feira, até final do mês passado, 374 empresas deram início a um processo de insolvência. Foram mais 58 processos (+18%) face ao período homólogo, mantendo assim a tendência de crescimento que se verificou no último ano.

Segundo a análise, esta subida é concentrada no setor das indústrias, com destaque para as indústrias do têxtil e moda.

Constituição de empresas por setor de atividade – fevereiro 2024Informa D&B

 

Apesar do aumento de insolvências verificado no mês passado, olhando para os primeiros dois meses de 2024, menos empresas fecharam portas. Até fevereiro, 1.879 empresas e outras organizações em Portugal encerraram, traduzindo-se numa queda de 20% face aos dois primeiros meses de 2023. Até fevereiro, os serviços empresariais, retalho e alojamento e restauração foram os setores que registaram o maior número de encerramentos.

No que toca à constituição de novas empresas, a Informa D&B também dá nota de um recuo. Até final de fevereiro de 2024, foram constituídas 9.704 novas empresas e outras organizações em Portugal, registo que corresponde a um abrandamento de 5,1% (ou menos 517 constituições) face ao mesmo período do ano passado.

A construção foi o único setor no qual foram criadas mais empresas face ao período homólogo, com um total de 1.269 constituições, o que representa mais 104 novas empresas (ou um reforço de 8,9% no tecido empresarial) verificado sobretudo nas regiões Norte e Centro do país.

Todos os outros setores de atividade apresentaram uma descida na criação de empresas, destacando-se os transportes, o setor que mais cresceu nos dois últimos anos, e dos serviços empresariais, aquele que regista maior número de constituições de empresas, revela o Informa D&B. Estes dois setores registaram, respetivamente, uma quebra de 20% e 7,9% a nível de novas empresas, face ao período homólogo.

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Call centers criticam motivos da greve. “Dia da Mulher não pode servir para denegrir o setor”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Março 2024

Associação empresarial rejeita alegações de desigualdade de género no setor dos call centers, invocada como o motivo da greve agendada para o Dia Internacional da Mulher, a 8 de março.

A Associação Portuguesa de Contact Centers (APCC) contesta o argumento da desigualdade de género invocado pelos trabalhadores do setor para a greve agendada para 8 de março, altura em que se comemora o Dia da Mulher, alegando que não corresponde “à verdade dos factos”.

Em comunicado, a associação empresarial realça que respeita o direito à greve, mas “não pode deixar de refutar os argumentos utilizados” para a sua realização, apontando que trabalha pela “valorização e dignificação” dos trabalhadores dos call centers, “independentemente do seu género”.

Para a APCC, a greve de 8 de março “carece de contexto que a justifique”, pelo que não pactua com o que considera tratar-se de uma “falsidade”. Cita, como tal, o mais recente Estudo de Benchmarking, elaborado pela própria associação no ano passado junto das 120 empresas que representa e segundo o qual “o género feminino continua a ser predominante entre os colaboradores e supervisores” dos call centers.

Dos nossos operadores, 63% são mulheres“; “58% dos supervisores são mulheres, o que mostra uma situação dominante das mulheres em cargos de chefia”; “não há quaisquer diferenças salariais, mediante o género“. Estes são alguns dos dados citados no comunicado. De acordo com a associação, o setor emprega mais de 104 mil pessoas em Portugal.

A APCC assinala também que o número de pessoas empregadas na indústria de contact centers “está a crescer a um ritmo acentuado e substancialmente superior ao crescimento anual do emprego nacional”, na qual as mulheres “continuarão a assumir um papel de peso e de extrema relevância”.

Apelando, por isso, para que o Dia Internacional da Mulher não sirva “de mote para denegrir” o setor, a associação empresarial diz-se disponível para um “debate sério” sobre esta indústria e sublinha que “condenará sempre qualquer tipo de discriminação” junto dos trabalhadores de call centers.

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Nos promete “retorno” nos 1.500 milhões que já investiu, mesmo com 5G gratuito

Forte investimento na expansão "acelerada" do 5G está na base do desempenho da Nos no móvel, com CEO a garantir que a estratégia já está a gerar retorno, apesar de oferecer gratuitamente aos clientes.

O CEO da Nos NOS 0,13% garantiu esta quarta-feira que o investimento de 1.500 milhões de euros em 5G ao longo dos últimos três anos está a gerar retorno, apesar da decisão de oferecer a tecnologia a todos os clientes móveis tomada em janeiro deste ano. A empresa está a subir mais de 6% em bolsa após revelar que obteve lucros de 181 milhões de euros em 2023.

Questionado por um analista sobre os avultados investimentos que a operadora tem vindo a fazer para expandir a sua rede móvel de quinta geração, depois de ter adquirido licenças à Anacom em 2021, Miguel Almeida admitiu que a Nos decidiu oferecer definitivamente o 5G aos clientes sem encargos adicionais para se manter alinhada com a prática das duas outras operadoras concorrentes, Meo e Vodafone.

“Isso não retira o enorme potencial” que a Nos vê na tecnologia, disse o gestor, defendendo que a qualidade da rede móvel da operadora explica a subida de 3,2% no número de subscrições móveis em 2023 face ao ano anterior. “Está na base do nosso forte desempenho no mobile e, apesar de não haver um prémio específico pelo 5G, o investimento que fizemos no 5G está claramente a gerar retorno e vai continuar a gerar”, afirmou o CEO.

Pico do investimento “ultrapassado”

No relatório de resultados divulgado na terça-feira, a Nos declara que “o pico de implementação do 5G” já foi “ultrapassado”. No final do ano, a Nos cobria 94% da população portuguesa com quinta geração e, segundo dados da Anacom, era a operadora com mais antenas 5G em funcionamento no final de dezembro, num total de 4.235.

O fim do “ciclo” de desenvolvimento “acelerado” do 5G já se refletiu nas contas de 2023, com a Nos a registar uma redução de 22% no investimento em telecomunicações, que se cifrou em 367,8 milhões de euros no ano todo, e de de quase 53% analisando apenas a expansão das redes.

Feitas as contas, a Nos lucrou 181 milhões de euros no ano passado, montante que pode ser analisado de vários prismas. À primeira vista, é uma queda de quase 20% face ao ano anterior, mas, em 2022, a Nos tinha tido mais-valias extraordinárias com a venda de torres de telecomunicações. É também um resultado muito superior aos 141,34 milhões que previam os analistas.

Há que ter ainda em conta que a Nos recebeu em 2023 15,6 milhões de euros de um total de 38,5 milhões que prevê receber por causa de uma “decisão judicial favorável relativa a um pedido de liquidação de Taxas de Atividade”, que também teve um impacto extraordinário nos resultados. Em causa está um processo envolvendo a Anacom, confirmou esta quarta-feira o administrador financeiro da Nos, José Koch Ferreira. O ECO pediu mais detalhes à Nos e encontra-se a aguardar resposta.

Esta quarta-feira, às 13h37, as ações da Nos avançavam 6,62% para 3,51 euros cada.

Evolução das ações da Nos na bolsa de Lisboa:

Digi pode ser ameaça

O CEO da Nos escreve, numa nota que acompanha os resultados, que a empresa entra agora numa “trajetória sólida de free cash flow” que, aliada à “solidez” do balanço, “apoia a manutenção de retornos atrativos para os acionistas”. A administração vai propor engordar o dividendo de 27,8 para 35 cêntimos.

Os mercados apreciaram e os analistas também: “A boa evolução dos resultados, especialmente no negócio de telecomunicações, junto com o anúncio de um dividendo atrativo, deveria ser bem recebida pela cotação, que aliás encontra-se em níveis muito baixos”, lê-se num research da Intermoney Valores, cedido ao ECO pela analista Virginia Pérez.

António Seladas, analista da AS Independent Research, também considera que os resultados da Nos foram “positivos”, com as “receitas a beneficiarem da inflação e volumes e custos muito controlados”. “Em 2024, o desempenho deverá manter a matriz, [com os] custos controlados e receitas a beneficiarem da inflação, mas [em] valores inferiores. Em termos de geração de cash, esta deverá manter a dinâmica positiva, devido a boa execução operacional e menor investimento. Em resumo, o dividendo proposto em 2024 deverá manter-se ou crescer”, vaticina.

No entanto, a entrada dos romenos da Digi no mercado português é um risco que paira sobre o setor como um todo, devido à política de preços mais baixos e menores fidelizações praticada pela concorrente em Espanha. Interrogado sobre este ponto, Miguel Almeida afirmou não ter “nada de inteligente para dizer”, por não estar na posse de nenhuma informação sobre a Digi além da que é pública.

Para os analistas do Goldman Sachs, é um risco evidente para as operadoras já estabelecidas, incluindo a Nos: “Daqui em diante, notamos que a estratégia competitiva do novo entrante Digi, que planeia lançar serviços em 2024 (ainda que o lançamento tenha sido adiado várias vezes), continua a ser uma incerteza para o mercado português de telecomunicações”, escrevem, numa nota de research.

Para já, os preços mais altos deverão ajudar a suportar um crescimento nas receitas. A Nos, à semelhança das concorrentes, subiu as mensalidades em até 4,3% no passado dia 1 de fevereiro, depois de um aumento de até 7,8% realizado um ano antes.

(Notícia atualizada a 7 de março, às 11h52, com mais informação)

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+M

Maior problema dos media? Modelo de financiamento e precariedade, respondem os jornalistas na “Sonda +M / Central de Informação”

Os dados são da primeira “Sonda + M / Central de Informação”, barómetro composto por 50 jornalistas em cargos de edição/direção. Financiamento, apoios públicos e debates/legislativas são os temas.

 

O modelo de financiamento, resultante da quebra do mercado publicitário, é visto pela grande maioria (86%) dos jornalistas inquiridos na primeira edição da “Sonda +M / Central de Informação” como o maior problema que o setor dos media atravessa em Portugal. A precariedade laboral do setor (62%) e a dificuldade em tornar pagos os conteúdos online (57%) são duas outras causas também identificadas pelo painel.

Com uma menor expressão, são também apontados como problemas, com igual percentagem, a concentração em grandes grupos, a diminuição das audiências e a falta de qualidade do jornalismo (14%). Em sentido contrário, a falta de consolidação do setor não foi apontada por nenhum dos inquiridos, que nesta primeira questão podiam selecionar até três opções.

Os dados surgem como resultado da primeira edição da “Sonda + M / Central de Informação”, barómetro de media composto por 50 jornalistas portugueses em cargos de edição/direção, de mais de 30 órgãos de comunicação social portugueses.

Já sobre um eventual modelo de financiamento público do setor, 90% dos inquiridos concorda, sendo que 38% identifica como melhor opção os vouchers de assinatura para os cidadãos.

As outras opções mais votadas são as que assentam no financiamento diretamente via Orçamento de Estado, com critérios claros e transparentes, assentes em vendas, audiências, postos de trabalho efetivos, entre outros (19%) e com base na consignação de uma parte do IRS, como já acontece com as entidades do terceiro setor (19%). A hipótese de um financiamento através de comunidades intermunicipais não foi escolhida por nenhum dos inquiridos.

Chumbo aos debates das legislativas

Já relativamente aos 30 debates que as televisões realizaram no âmbito das eleições legislativas, 57% dos inquiridos consideram que não foram úteis para esclarecer os portugueses. A larga maioria dos jornalistas ouvidos refere que os debates não foram esclarecedores e as televisões dedicaram demasiado tempo a comentá-los, sendo ainda apontado que foram demasiado curtos.

Entre os 43% que consideram que os debates foram úteis para esclarecer os portugueses, a maioria refere que foi possível conhecer as propostas de cada partido.

A Sonda é uma iniciativa do +M e da Central de Informação. Trata-se de um barómetro trimestral de media, composto exclusivamente por jornalistas de meios nacionais em cargos de edição/direção e que pretende colocar em discussão temas relacionados com o setor dos media em Portugal e no mundo. O período de auscultação da primeira edição da “Sonda + M / Central de Informação” decorreu entre 27 de fevereiro e 4 de março de 2024 e obteve uma taxa de resposta de 42%.

 

O painel fixo, que tenderá a aumentar, é composto por Afonso de Melo (Jornal Sol); Ana Maria Pimentel (Sapo24); Ana Maria Ramos (TSF); André Veríssimo (Eco); António José Gouveia (Jornal de Notícias); António José Teixeira (RTP); Carla Jorge de Carvalho (Rádio Observador); Catarina Folhadela (SIC); Catarina Santos (Rádio Renascença); Cristina Fernandes Ferreira (Agência Lusa); Dírcia Lopes (Forbes Portugal); Dulce Neto (Observador); Elsa Pereira (Notícias ao Minuto); Filomena Lança (Jornal de Negócios); Hugo Silva (Jornal de Notícias); Isabel Cunha (Antena1); Ivo Neto (Público); Joana Petiz (Novo), João Fernando Ramos (TVI/CNN Portugal); João Luís Sousa (Vida Económica); João Pedro Barros (Expresso); Joaquim Ferreira (SIC); Jorge Oliveira da Silva (RTP); José Pedro Frazão (Rádio Renascença); Luís Avelãs (Jornal Record); Luís Castro (RTP); Luísa Meireles ( Agência Lusa); Manuel Carvalho (Público); Manuel Fernandes Silva (RTP); Manuel Molinos (Jornal de Notícias/Global Media Group); Maria João Babo (Jornal de Negócios); Maria João Cunha (Rádio Renascença); Maria Teixeira Alves (Jornal Económico); Mónica Silvares (Eco); Nuno Simas (Agência Lusa); Paula Oliveira (TVI/CNN Portugal); Paula Rebelo (RTP); Pedro Araújo (Jornal de Notícias); Pedro Santos Guerreiro (TVI/CNN Portugal); Rafael Barbosa (Jornal de Notícias); Ricardo Santos Ferreira (Novo); Rui Frias (Diário de Notícias); Rui Loura (TVI/CNN Portugal/Mais Futebol); Rui Tavares Guedes (Visão); Sandra Sá Couto (RTP); Sara Belo Luís (Visão); Vanessa Cruz (Observador); Vasco Rosendo (TVI/CNN Portugal); Vítor Santos (Jornal O Jogo).

 

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CDU desafia PS a acompanhar “choque salarial de alta voltagem”

  • Lusa
  • 6 Março 2024

A CDU desafiou o PS a acompanhar a proposta de aumentos salariais imediatos e significativos para os trabalhadores, reforçando o apelo ao voto para as eleições legislativas de domingo.

A CDU desafiou esta quarta-feira o PS a acompanhar a proposta de aumentos salariais imediatos e significativos para os trabalhadores, reforçando o apelo ao voto para as eleições legislativas de domingo.

“Aquilo que vem do PSD e do CDS é lá para diante, se alguma vez viesse; que aquilo que vem do Chega e da IL, idem idem, aspas aspas; e aquilo que vem do PS é o choque dos 12 volts. Não precisamos do choque de 12 volts, precisamos de um choque salarial de alta voltagem. E daqui fica o desafio: o PS está ou não está disponível para acompanhar a CDU nesta justa reivindicação de choque salarial de alta voltagem e agora“, atirou o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo.

No discurso após o tradicional desfile da Coligação Democrática Unitária (CDU, que junta PCP e PEV) na Baixa da Banheira, em que contou com a companhia dos candidatos distritais Paula Santos (PCP), Bruno Dias (PCP) e Heloísa Apolónia (PEV), o líder comunista salientou que é agora que o aumento dos salários “faz falta“, colocando essa questão no centro das decisões para o voto.

“É agora para dar resposta aos problemas das pessoas, ao aumento do custo de vida e para distribuir melhor a riqueza que é criada por quem trabalha. Quem produz a riqueza merece que uma parte maior dessa riqueza lhes vá parar ao bolso e não aos lucros e dividendos dos acionistas das grandes empresas. Precisamos deste choque salarial: 150 euros no mínimo para cada trabalhador, 15% de aumentos e 1.000 euros de salário mínimo já este ano”, vincou.

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IL vinca que cheque-creche é “linha de exigência” para acordo de Governo

  • Lusa
  • 6 Março 2024

Rui Rocha vincou que o cheque-creche de 480 euros é uma das "linhas de exigência" para chegar a um entendimento para um eventual Governo com a Aliança Democrática.

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, vincou esta quarta-feira em Valongo que o cheque-creche de 480 euros é uma das “linhas de exigência” para chegar a um entendimento para um eventual Governo com a Aliança Democrática.

“Já me perguntaram ao longo desta caminhada nesta campanha eleitoral várias vezes se há linhas de exigência da Iniciativa Liberal relativamente a pontos programáticos e a questões que propomos. Pois esta é uma linha da qual eu não prescindo mesmo“, disse hoje Rui Rocha aos jornalistas, durante uma visita a uma creche privada em Alfena, concelho de Valongo, no distrito do Porto.

Questionado sobre se este tema é uma obrigatoriedade de inclusão num eventual acordo com a AD, Rui Rocha anuiu, frisando que “esta é realmente uma diferença de ambição e de visão da Iniciativa Liberal“, que foi incluída nos dez pontos que entregou ao líder da AD, Luís Montenegro, no debate televisivo entre ambos.

Já sobre se não for possível obter um entendimento acerca deste tema, o presidente da IL recusou “criar dramatizações”, mas vincou que “é um ponto essencial” para os liberais, já que no seu entender “começa a resolver o problema da perda dos jovens” e da “incapacidade que hoje existe para constituir uma família”.

Em Portugal, hoje, ter filhos pode ser um caminho para a pobreza. E isso não é aceitável, estamos no século XXI. Nós precisamos que as famílias tenham oportunidade de escolher, decidir as suas vidas e ter um futuro para os seus filhos”, assinalou.

O líder da IL e candidato a deputado no distrito de Braga disse querer “no futuro, que as famílias portuguesas possam dispor deste apoio e que o possam fazer decidindo elas onde é que o utilizam, qual é a instituição que melhor as serve, se é perto de casa ou perto do emprego, pelo projeto”.

Em causa está um cheque-creche de 480 mensais, 5.760 por ano, “para que as famílias possam, desde cedo, construir o futuro educativo dos seus filhos”, explicou o presidente da IL, assinalando ainda que esta medida “traz uma alteração fundamental relativamente à situação que existe hoje”.

“Hoje existe um programa que é o Creche Feliz, que promete creches gratuitas para as famílias e para as crianças portuguesas, mas que não funciona”, apelidando-o Rui Rocha de “Creche Infeliz”, pela “burocracia, pelas limitações, pela ausência de vagas que existe hoje”, causando “mais problemas às famílias do que aquilo que resolve”.

Questionado sobre quanto custaria ao Orçamento do Estado tal medida, Rui Rocha disse que “não custa rigorosamente mais nada”, já que a IL pretende “pegar no modelo que existe atualmente” e “dizer às famílias que passem a escolher”.

Rui Rocha comentou ainda a assinatura, por mais de 100 profissionais de saúde, de um manifesto de apoio à AD, destacando que “a visão do PSD para a saúde é uma visão de remendos”, e que não há “mais tempo para estar com remendos”, sendo necessária uma “mudança estrutural”.

Depois da visita à creche em Alfena, a campanha da IL tem mais dois pontos previstos para hoje: uma visita à Qualifica 24 – Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego, na Exponor, em Matosinhos, um jantar na Foz, no Porto, e uma arruada noturna em Braga.

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S&P sobe rating do Santander Totta para A-

  • Lusa
  • 6 Março 2024

A Standard & Poor's subiu o 'rating' do Santander Totta de BBB+ para A-, ficando o banco com a mesma notação financeira de Portugal, disse o banco em comunicado.

A Standard & Poor’s (S&P) subiu o rating do Santander Totta de BBB+ para A-, ficando o banco com a mesma notação financeira de Portugal, disse o banco em comunicado.

Na semana passada, a mesma agência de rating tinha melhorado a notação financeira de Portugal de BBB+ para A-, com perspetiva positiva (o que significa que pode vir a ser melhorado a médio prazo).

Em comunicado divulgado esta quarta-feira, o Santander Totta disse ter “a melhor notação do sistema financeiro” e cita a nota de análise da S&P, segundo a qual esta considera que “o perfil e a performance do Santander em Portugal continuarão altamente correlacionados com a qualidade creditícia da dívida soberana, dada a elevada concentração do negócio do banco no seu mercado doméstico”.

O Santander Totta perspetiva que se o rating da República melhorar também a sua notação subirá.

Quanto ao seu negócio, diz o Santander Totta que a S&P prevê que a sua rentabilidade se manterá alta nos próximos dois anos e que o negócio se manterá eficiente e com ativos de qualidade.

O Santander Totta teve lucros de 1.030 milhões de euros em 2023, mais 69,8%, face aos 606,7 milhões de euros em 2022, num ambiente de altas taxas de juro que beneficiou o negócio dos bancos.

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Politécnico da Guarda procura parceiro industrial para produzir “penso inteligente”

"Penso inteligente" já tem patente internacional. Falta agora um investidor para a fase de certificação do produto, que assume cores diferentes quando a ferida está infetada ou cicatrizada.

A Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) está à procura de um parceiro industrial para produzir um “penso inteligente” desenvolvido por estudantes e investigadores da academia. O penso intitulado de Colorwound assume cores diferentes quando determinada ferida está infetada ou em processo de cicatrização.

“A patente internacional foi aprovada. Falta agora um investidor para a fase de certificação para ser aprovado pelo Infarmed, em Portugal, e pela Agência Europeia do Medicamento“, detalha o Instituto Politécnico da Guarda, em comunicado.

Em 2021, o projeto “Colorwound” venceu a edição regional do Poliempreende e, depois, alcançou o terceiro lugar da fase nacional do concurso. A patente internacional foi concedida em dezembro do ano passado.

“Quando este penso inteligente foi um dos vencedores do concurso Poliempreende em 2021, recebemos manifestações de interesse por parte da indústria. Agora que patenteámos a ideia e os métodos, queremos associar-nos a um desses parceiros para colocar o penso no mercado e torná-lo acessível, desde logo, aos profissionais que trabalham em meio hospitalar”, diz Sónia Miguel, investigadora de Ciências Biomédicas e Bioanalíticas do IPG e uma das responsáveis pelo projeto.

“É um penso que protege, que trata e que monitoriza as feridas crónicas em ambiente hospitalar, facilitando o trabalho dos profissionais de saúde e garantindo aos utentes um tratamento mais cuidado e controlado”, afirma a docente, em comunicado. “É o exemplo de como podemos transformar a investigação académica em inovação, concebendo produtos ou serviços com valor prático para a sociedade”.

O Colorwound tem enorme interesse para os profissionais de saúde e, portanto, muito potencial de mercado.

Sónia Miguel

Docente e investigadora de Ciências Biomédicas e Bioanalíticas do IPG e uma das responsáveis pelo projeto

A docente do Instituto Politécnico da Guarda está confiante que o Colorwound “tem enorme interesse para os profissionais de saúde e, portanto, muito potencial de mercado”. Sónia Miguel considera que é “uma ideia simples, mas muito inovadora e eficaz que responde com precisão à dificuldade de saber o momento certo para substituir os pensos dos pacientes”. Segundo a investigadora, o novo penso “é também um contributo para a redução de custos e desperdícios associados aos cuidados primários de tratamento de feridas”.

Sónia Miguel, docente e investigadora de Ciências Biomédicas e Bioanalíticas do IPG e uma das responsáveis pelo projetoPolitécnico da Guarda

O penso “Colorwound” está equipado com um biomarcador que permite detetar as variações de pH no leito da ferida através da mudança de cor. O penso é originalmente de cor vermelha e muda para a cor rosa quando fica infetado, ou seja, quando deteta a presença de exsudado e ou microrganismos, característicos do processo inflamatório causado por infeções. Nestas situações, quando o penso muda de cor alerta de imediato os profissionais de saúde para a necessidade de o substituir.

É também possível saber quando o penso já está a tratar a ferida. Neste caso, a cor vermelha transforma-se gradualmente em amarela, revelando que está na fase de cicatrização.

O “Colorwound” terá agora de ser testado in vitro, em animais e, por último, em seres humanos, cumprindo todos os passos necessários à certificação. “Este é um processo exigente que faz sentido ser cumprido com um parceiro industrial que tenha
interesse em produzir e comercializar o penso em larga escala”, afirma Sónia Miguel.

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Sumol+Compal procura mais de 100 trabalhadores temporários. Ações de recrutamento em Almeirim e Pombal

  • Trabalho
  • 6 Março 2024

Estão previstas duas ações de recrutamento, a 11 e 18 de março, para preencher mais de 100 vagas na Sumol+Compal. Disponibilidade para trabalhar por turnos é requisito obrigatório para alguns postos.

Há mais de 100 vagas de trabalho temporário na Sumol+Compal. Com vista a preencher essas oportunidades, nas próximas duas segundas-feiras, dia 11 e 18 de março, serão dinamizadas ações de recrutamento, em Almeirim e Pombal, que permitirá aos candidatos conhecerem a equipa e os processos de produção.

“A multinacional Multitempo by Job&Talent volta a realizar, nos próximos dias 11 e 18 de março de manhã, duas novas ações de recrutamento com o objetivo de preencher mais de 100 vagas na empresa Sumol+Compal. A iniciativa presencial Career Days vai decorrer nas instalações da empresa em Almeirim e Pombal, entre as 10h30 e as 13h00″, foi anunciado esta quarta-feira, numa nota enviada às redações.

Os interessados em participar nestas ações de recrutamento devem obrigatoriamente inscrever-se através de um formulário disponível online (que pode consultar aqui).

“São mais de 100 vagas de trabalho temporário disponíveis, distribuídas por diferentes funções: operador de armazém, operador de produção, motorista de pesados e controlador de qualidade”, é detalhado na referida nota.

A Sumol+Compal indica ainda que está à procura de “perfis dinâmicos, com espírito de equipa, orientados para resultados e para a satisfação do cliente“. “A disponibilidade para trabalhar em regime rotativo de turnos é um requisito obrigatório para algumas das vagas”, é também adiantado.

Recentemente, a Sumol+Compal anunciou a subida do “salário mínimo” (soma do salário base, subsídio de refeição e prémios) para 1.158 euros para os seus trabalhadores por turnos. A nível nacional, o salário mínimo está em 820 euros, desde janeiro.

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MCoutinho abre novo concessionário de sete milhões em Penafiel

Com a abertura do novo concessionário oficial e oficina autorizada da marca alemã Mercedes-Benz, o grupo liderado por António Coutinho criou mais 50 postos de trabalho.

O grupo MCoutinho anunciou um investimento de sete milhões de euros nas novas instalações da Mercedes-Benz no concelho de Penafiel. Com este novo espaço, o grupo liderado por António Coutinho criou 50 postos de trabalho na região.

“Estamos entusiasmados em anunciar o nosso mais recente investimento, o novo concessionário Mercedes-Benz em Penafiel, representando um compromisso de sete milhões de euros com a região”, refere António Coutinho, CEO do grupo MCoutinho.

As instalações contam com três pisos, um stand com 800 metros quadrados e capacidade de exposição de toda a gama da marca. Já a oficina tem uma área de 1.100 metros quadrados, contando com 18 profissionais e uma capacidade para receber até 30 carros por dia. No piso inferior existem 67 lugares de estacionamento, bem como lavagem automóvel. No total, as novas instalações integram um espaço de referência com 3.800 metros quadrados.

O grupo MCoutinho realça ainda que o novo concessionário oficial e oficina autorizada da marca alemã “assumem-se como uma aposta de referência no distrito do Porto”.

Fundado em 1956, o grupo MCoutinho que emprega 1.200 pessoas, está presente nos distritos de Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria e Lisboa, somando 63 pontos de venda, 90 reparados autorizados, 14 centros de colisão e dois centros logísticos de peças. O grupo fechou o ano de 2022 com uma faturação de 355 milhões de euros.

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Viana do Castelo adjudica transportes no Alto Minho à Alsa por quase 22 milhões de euros

  • Lusa
  • 6 Março 2024

O grupo espanhol Alsa venceu o concurso público internacional, lançado pela CIM do Alto Minho, em novembro de 2023, para o serviço público de transporte de passageiros durante quatro anos.

A Câmara de Viana do Castelo aprovou, esta quarta-feira, a adjudicação do serviço público de transporte de passageiros nos municípios do Alto Minho, por mais de 21,6 milhões de euros, à operadora Nex Continental Holdings (conhecida como Alsa).

A decisão foi tomada durante a reunião ordinária do executivo municipal, com os votos favoráveis dos cinco elementos do PS e dos vereadores do PSD e CDU, e com a abstenção do CDS-PP. O vereador independente Eduardo Teixeira não esteve presente na sessão por se encontrar a participar na campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas como cabeça de lista do Chega pelo distrito de Viana do Castelo.

O grupo espanhol Alsa venceu o concurso público internacional, lançado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, em novembro de 2023, para o serviço público de transporte de passageiros durante quatro anos.

A despesa tem projeção plurianual e está prevista no orçamento da Câmara Municipal de Viana do Castelo para 2024.

Luís Nobre

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

A proposta apresentada pela operadora Alsa foi aprovada, em fevereiro, em reunião do Conselho Intermunicipal da CIM do Alto Minho, depois de concluído o relatório preliminar do júri do concurso público internacional. A proposta técnica do júri do concurso tem de ser validada por todos os executivos municipais da região.

Do valor total do serviço público de transporte de passageiros nos 10 concelhos do Alto Minho, o município de Viana do Castelo representa a maior fatia, com 8.579.561,60 euros, que corresponde ao preço unitário por quilómetro de 2,07 euros, despesa aprovada na reunião ordinária do executivo municipal desta quarta-feira.

Segundo a proposta apresentada pelo autarca Luís Nobre, “a despesa tem projeção plurianual e está prevista no orçamento da Câmara Municipal de Viana do Castelo para 2024”.

Após a adjudicação do serviço de transportes públicos à Alsa e a aprovação da verba que cabe a cada município, o processo segue para apreciação pelo Tribunal de Contas.

“Espero que este processo se conclua o mais rapidamente possível a bem dos utentes, porque esta prestação de serviços é uma necessidade”, afirmou o autarca socialista, sublinhando que o objetivo é “agilizar a mobilidade dentro do distrito de Viana do Castelo“.

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