Volt e FCB colocam Ventura, Trump, Bolsonaro e Milei a ler Carta dos Direitos Humanos

Recorrendo 100% a Inteligência Artificial, novo vídeo da agência FCB para o partido Volt pretende “alertar as pessoas para que devem ter cuidado com o que veem”, explica Edson Athayde.

O americano Donald Trump, o brasileiro Jair Bolsonaro, o argentino Javier Milei e o português André Ventura a ler a Declaração Universal dos Direitos Humanos? É verdade, mas apenas no vídeo da FCB para o partido Volt, o primeiro na política em Portugal a usar 100% inteligência artificial. A ideia é, justamente, alertar as pessoas para que devem ter cuidado com o que veem, conta ao +M Edson Athayde, CEO e CCO da agência.

A agência está a colaborar com o partido no planeamento estratégico de comunicação e com alguns vídeos para a campanha, tendo criado o posicionamento “Volt. Paixão Pelo Bom Senso”.

“Um dos pontos da estratégia é mostrar que o discurso da extrema-direita mundial não faz sentido. Daí reunirmos algumas estrelas dessas forças políticas para fazer o que jamais fariam: defender a Carta dos Direitos Humanos. Daí a usar a inteligência artificial para criar as caricaturas dessas figuras e a voz de alguns deles, foi um passo”, explica o criativo.

Mostrar que o discurso de extrema-direita não faz sentido e alertar para os risco da Inteligência Artificial no galopar da desinformação são, então, os principais objetivos do spot que foi lançado esta quinta-feira.

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Parlamento Europeu aprova novas regras na UE para plataformas como Airbnb ou Booking

  • Lusa
  • 29 Fevereiro 2024

O Parlamento Europeu aprovou novas regras para o setor de arrendamento de curta duração, visando evitar fraudes e permitir que as autoridades locais "criem políticas adequadas".

O Parlamento Europeu aprovou esta quinta-feira novas regras para o setor de arrendamento de curta duração, que representa 25% do alojamento turístico da União Europeia (UE), visando evitar fraudes e permitir que as autoridades locais “criem políticas adequadas”.

Na sessão plenária da assembleia europeia, que hoje termina na cidade francesa de Estrasburgo, foi então aprovada (com 493 votos a favor, 14 contra e 33 abstenções) uma proposta para harmonizar as regras na UE sobre a recolha e partilha dos dados relativos aos serviços de aluguer de curta duração, como os prestados pelas plataformas Airbnb ou Booking.com.

“Com a alteração das regras, os eurodeputados pretendem promover uma economia das plataformas transparente e responsável na UE, protegendo simultaneamente os consumidores de ofertas fraudulentas de arrendamento de curta duração”, indica a instituição em comunicado.

As novas regras — que serão aplicáveis dentro de dois anos, após o Conselho adotar o texto do regulamento e a publicação no Jornal Oficial da UE — preveem então a obrigação de registo e a partilha de dados para os imóveis situados em zonas onde existe um procedimento de registo, nomeadamente por parte das plataformas ‘online’ que intermedeiam a prestação de serviços de aluguer de curta duração.

Acresce que os países da UE terão de criar ponto de entrada digital único para receber dados das plataformas sobre a atividade de acolhimento numa base mensal (por exemplo, noites reservadas, número de convidados, entre outras), para assim “verificar se o anfitrião está a cumprir o processo de registo e aplicar políticas adequadas no setor do arrendamento de alojamento de curta duração”, dada a pressão turística em muitos Estados-membros.

Plataformas ‘online’ como Airbnb, Booking.com, Expedia e TripAdvisor terão ainda de “assegurar que as informações fornecidas pelos anfitriões são fiáveis e completas, assim como envidar esforços para fazer verificações aleatórias das informações”, adianta o Parlamento Europeu.

Em 2022, este tipo de arrendamento pesou cerca de 25% sobre todo o alojamento turístico na UE, temendo-se que a falta de regras adequadas contribua para problemas como aumento dos preços da habitação, deslocação de residentes permanentes, excesso de turismo ou concorrência desleal.

Também nesse ano, 23 Estados-membros já dispunham de sistemas de registo de arrendamentos de curta duração, entre os quais Portugal, onde é necessário fazer um pedido, mediante comunicação no Balcão Único Eletrónico.

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Couro de Alcanena dá “salto” para a equitação no Reino Unido

Com fábrica em Alcanena, onde emprega 42 pessoas, a ribatejana Curtumes Fonte Velha fatura nove milhões de euros e exporta 95% da produção para o Reino Unido, Alemanha, Canadá, Espanha, EUA e França.

Fundada há 91 anos em Alcanena, a Curtumes Fonte Velha, que se assume “como pioneira no fabrico de couro vegetal destinado à manufatura de selas e correias para equitação”, continua a galopar na internacionalização. A empresa ribatejana que exporta 95% da produção, emprega 42 pessoas e fatura mais de nove milhões de euros, entrou recentemente no mercado do Reino Unido, no segmento de equitação de alta qualidade.

A ideia é entrar em mercados mais exigentes e de acesso complexo, que oferecem margens compensadoras, conta ao ECO/Local Online Joaquim Inácio, filho do fundador, que assumiu a gestão da empresa na década de 1970. Além do Reino Unido, a empresa de Alcanena exporta também para a Alemanha, Canadá, Espanha, Estados Unidos e França.

A ideia é entrar em mercados mais exigentes e de acesso complexo, que oferecem margens compensadoras.

Joaquim Dias

Presidente da Curtumes Fonte Velha

Apesar de a Curtumes Fonte Velha ter registado entre 2021 e 2023 um aumento de 41% no volume de negócios, Joaquim Dias antevê um “ano difícil” em 2024. O líder da empresa teme tensões geoestratégicas “geradoras de alterações significativas na cadeia de abastecimento, nos preços das matérias-primas ou nos custos da energia”, entre outros constrangimentos.

Perante a conjuntura de instabilidade a nível global, o gestor afirma que a “envolvente dos negócios 2024 aconselha prudência e rigor de execução como traves mestras da atividade”. No entanto, afirma que irá “manter o plano de investimento que visa adicionar à empresa cada vez maior sustentabilidade ambiental, tendo por base uma economia e gestão rigorosa de recursos”.

Joaquim Francisco Inácio, que fundou a empresa em 1933, acabou por falecer de forma prematura. Nessa altura é a viúva Maria Emília que passa a assumir a gestão da empresa “com enorme espírito de sacrifício e entrega até 1974”. O filho, Joaquim Inácio, após regressar do serviço militar em Angola, toma as rédeas da Curtumes Fonte Velha. Primeiro como braço direito da mãe, depois na liderança. “Tomei a responsabilidade de continuar o trabalho dos meus pais”, recorda.

Atualmente com 73 anos, Joaquim Inácio, que nasceu a escassos 100 metros da fábrica, dedicou toda a sua vida profissional à Curtumes Fonte Velha e diz que nunca ponderou outro caminho que não fosse dar continuidade ao legado da família.

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Presidente da Portugal Ventures demite-se. Rui Ferreira abandona o cargo a 1 de abril

Rui Ferreira "apresentou a renúncia ao cargo, que surtirá efeitos a partir de 1 de abril de 2024", confirmou ao ECO fonte oficial do Banco de Fomento. Já está em curso o processo de substituição.

O presidente da Portugal Ventures apresentou a demissão, confirmou ao ECO fonte oficial do Ministério da Economia. Rui Ferreira vai abandonar o cargo no dia 1 de abril, avançou ao ECO fonte oficial do Banco Português de Fomento (BPF).

O responsável tinha assumido a liderança da capital de risco do Estado em janeiro de 2022, dois anos depois da saída de Rita Marques para secretária de Estado do Turismo, no início do segundo Governo liderado por António Costa. Rui Ferreira já era vice-presidente da Portugal Ventures desde 2018, ano em que Celso Guedes de Carvalho deixou a liderança da capital de risco pública. O pedido de demissão já aconteceu há alguns dias, apurou o ECO.

A Portugal Ventures foi integrada no BPF seguindo a lógica de agrupar todas as ofertas públicas de capital sob o mesmo chapéu. Porém, segundo apurou o ECO, havia “alguma tensão com a administração do BPF há algum tempo”, que certamente inviabilizaria uma recondução para um segundo mandato. O conselho de administração da Portugal Ventures “é composto por três membros, eleitos pela assembleia-geral, por um período de três anos, renovável por uma ou mais vezes, sem prejuízo dos limites máximos de renovação legalmente estabelecidos”, de acordo com os estatutos da instituição.

A interpretação à letra dos estatutos levaria a crer que Rui Ferreira bateu com a porta quase um ano antes de terminar o mandato. Mas fonte oficial do Banco de Fomento explica que o mandato se iniciou em 2021 e terminou em 2023. Apesar de só ter entrado em funções em 2022, por ser necessário aguardar a luz verde do regulador, o mandato teve início em outubro de 2021. “O mandato da Portugal Ventures, sociedade participada em 79,8% pelo Banco Português de Fomento, estende-se entre 2021 a 2023 e tem como presidente da comissão executiva o Dr. Rui Ferreira. Este apresentou a sua renúncia ao cargo, que surtirá efeitos a partir de 1 de abril de 2024“, afirmou a instituição liderada por Ana Carvalho e Celeste Hagatong.

Antes de abandonar o cargo, Rui Ferreira ainda vai apresentar as contas da Portugal Ventures referentes a 2023, o que deverá acontecer no final de março. As contas têm de ser aprovadas em assembleia-geral.

O mandato da Portugal Ventures, sociedade participada em 79,8% pelo Banco Português de Fomento, estende-se entre 2021 a 2023 e tem como presidente da comissão executiva o Dr. Rui Ferreira. Este apresentou a sua renúncia ao cargo, que surtirá efeitos a partir de 1 de abril de 2024.

Fonte oficial do Banco de Portugal

Já se encontra em curso o processo de substituição, conduzido em estrita observância dos procedimentos estatutários e normativos aplicáveis, assegurando assim a integridade e a continuidade da gestão institucional”, acrescenta a mesma fonte.

A Portugal Ventures foi excluída do Programa Consolidar por não conseguir constituir o fundo dentro do prazo, assim as verbas do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) que lhe estavam destinadas acabaram por ser redistribuídas. O mesmo aconteceu às verbas da ECS Capital, que também foi excluída, e da Draycott que desistiu. A capital de risco do Estado voltou a ser uma das selecionadas no Programa de Venture Capital.

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Intermarché assume naming sponsor do RFM Somnii

  • + M
  • 29 Fevereiro 2024

O patrocínio e naming por parte do Intermaché surge na 10ª edição do festival da RFM. O objetivo passa por reforçar o posicionamento da marca e promover uma aproximação aos públicos mais jovens.

“RFM Somnii Intermarché” é o novo nome do festival que se realiza no areal da Figueira da Foz, agora com a insígnia do Grupo os Mosqueteiros como naming sponsor daquele que se intitula como o “maior sunset de sempre”.

Além de dar nome ao evento da RFM, o Intermarché vai também marcar presença no recinto do festival através de um stand próprio, de forma a comunicar diretamente com os festivaleiros.

O naming e patrocínio surge naquela que é a 10ª edição do evento – que acontece nos dias 5, 6 e 7 de julho – e pretende reforçar “o posicionamento da marca e o compromisso com a comunidade, além de estar integrado na promoção de novas estratégias de aproximação dos públicos mais jovens“, refere-se em nota de imprensa.

“Estamos muito entusiasmados por fazermos parte da 10ª edição do RFM Somnii. Esta parceria é uma oportunidade excelente para nos aproximarmos de um público jovem e vibrante e contribuirmos para a criação de memórias inesquecíveis para todos os que participarem. Este festival é um evento único que promove a cultura, a música e a diversão, valores que estão alinhados com os da nossa marca”, diz Cristina Figueiredo, membro do conselho de administração do Intermarché, citada em comunicado.

Já por parte do festival, o seu diretor, Tiago Castelo Branco, refere que “ter o Intermarché associado ao naming do RFM SOMNII é a prova de uma excelente parceria estratégica que trará ainda maior alcance ao festival. O Intermarché é uma marca sólida e altamente fiável. Estamos muito felizes com esta nova etapa e estamos certos de que, juntos, seremos ainda mais fortes na indústria da música em Portugal”.

No âmbito desta parceria, os clientes do Intermarché “podem esperar várias vantagens e surpresas, que serão anunciadas muito em breve”, adianta-se ainda em nota de imprensa.

Entretanto o festival também já alterou o seu nome para “RFM Somnii Intermarché” nas redes sociais e deu a conhecer a parceria através de um reel.

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Porto de Leixões relança concurso de 8 milhões para concentrar inspeções de cargas

Num investimento de 8,1 milhões de euros, APDL constrói novo centro inspetivo em Leixões.

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) relançou um concurso público de 8,1 milhões de euros para a construção de um novo centro inspetivo, onde irá recentrar as atividades inspetivas das cargas. O anúncio do concurso desta empreitada, que tem um prazo de execução de 540 dias, saiu esta segunda-feira em Diário da República.

A APDL já tinha lançado o concurso em abril de 2022, mas acabou por ser cancelado. Agora, o novo centro inspetivo do Porto de Leixões será construído na plataforma logística de Leixões, na zona de Guifões, com acesso direto à via de ligação interna ao Porto de Leixões. Este espaço vai reunir várias atividades inspetivas, designadamente da Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV), da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAP-N) e da Autoridade Tributária (AT).

O novo centro inspetivo do Porto de Leixões vai permitir a redução do constrangimento na área de concessão do Terminal de Carga Geral e de Granéis de Leixões, além de aumentar a produtividade e reduzir o tempo de espera dos camiões.

A administração portuária liderada por João Neves avançou à Lusa que existe a possibilidade de obter financiamento para esta empreitada no âmbito do Programa para Ação Climática e Sustentabilidade.

Entretanto, a APDL deverá, em abril deste ano, retomar as dragagens para a melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Viana do Castelo. Os trabalhos foram interrompidos em outubro de 2003 na sequência do agravamento das condições meteorológicas.

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Lucros da seguradora VidaCaixa sobem 32% em 2023

  • ECO Seguros
  • 29 Fevereiro 2024

A detentora da BPI Vida e Pensões registou um lucro de 1.147 milhões de euros em 2023, devendo o seu crescimento sobretudo aos produtos de taxas garantidas, como seguros de poupança e rendas vitalícia

A VidaCaixa, detentora da BPI Vida e Pensões, registou um lucro de 1.147 milhões de euros em 2023, mais 32,1% que no ano anterior, anunciou a seguradora citada pelo Grupo Aseguranza. O diretor-geral, Javier Valle, refere que em 2023 a seguradora cresceu em todas as linhas de negócio, devendo o seu crescimento sobretudo aos produtos de taxas garantidas, como seguros de poupança e rendas vitalícias competitivos com outras alternativas de mercado, lançadas em resposta à subida das taxas de juro em Espanha.

Os prémios e contribuições para produtos de poupança atinge os 10.459 milhões, mais 43,7% que um ano anos, dos quais 9,655 milhões correspondem ao segmento de particulares. Os prémios para as rendas vitalícias cresceram acima dos 60%, mais de 4,8 mil milhões. Já os prémios de seguro de Poupança Coletiva aumentaram 35%, fixando-se nos 802 milhões de euros. No mesmo sentido, o volume de recursos regidos aumentou 7% para 29.725 milhões, mas as contribuições para planos individuais caíram 8,4% para 967 milhões de euros.

No ramo de Vida Risco aumentam 6,4% de prémios para 1.371,8 milhões, possuindo 780 mil clientes neste ramo. Por fim, a seguradora tem um volume de ativos sobre gestão de 122.356 milhões de euros, mais 9,2%, o número de clientes subiu 2% para 6,4 milhões e a margem de solvência é 156% do capital referido. Importa salientar que o diretor-geral refere o pagamento de 5.563 milhões em sinistros em Espanha e Portugal, mais 5% que em 2022.

Investir na inclusão na aquisição e valor dos prémios é uma das prioridades do grupo. Javier Valle relembra a garantia de tratamento igual aos demais aos pacientes com HIV, conseguida pela VidaCaixa, e também a criação de uma equipa de médicos peritos para atualizar os conhecimentos sobre medicina e tomar decisões para “continuar a tornar a política de subscrição da empresa mais inclusiva, bem como ter um aconselhamento contínuo”.

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Municípios recebem 1,5 milhões para apoiar alunos com despesas de transporte e alojamento

Verba ajuda alunos que tiveram despesas com transporte e alojamento em 2023 por não terem oferta de ensino secundário no concelho onde residem. Aljezur e Vila Boa do Bispo no topo da lista.

O Estado vai transferir 1,5 milhões de euros para 28 municípios de Norte a Sul do país para apoiarem as despesas de transporte e de alojamento. Em causa estão os alunos que têm de se deslocar para outras localidades porque o agregado familiar reside num concelho sem qualquer oferta de ensino secundário.

A medida foi publicada esta quinta-feira em Diário da República e apenas prevê o apoio referente ao ano de 2023, no âmbito do Fundo de Financiamento da Descentralização (FFD) e na sequência da transferência de competências da Administração Central para as autarquias na área da Educação.

“Procede-se apenas à fixação dos valores a transferir para os municípios relativamente ao ano de 2023 relativamente ao qual os encargos dos municípios sem qualquer oferta de ensino Secundário já se encontram apurados”, lê-se no diploma. Em relação ao ano de 2024 o Governo entende haver menos necessidade de apoio, porque os jovens até aos 23 anos passaram a ter transportes gratuitos em todo o país.

“Prevê-se um robustecimento significativo da oferta de serviço público de transporte coletivo de passageiros existente e, em consequência, uma diminuição das necessidades de atribuição de apoios ao transporte e ao alojamento para a frequência de ensino secundário”, alega no mesmo documento.

Entre os municípios abrangidos pelo apoio financeiro, Aljezur surge logo à cabeça com 157.712 euros, seguido de Vila do Bispo (115.105 euros), Góis (90.382 euros), Fronteira (87.200), Monchique (84.599 euros) e Portel (82.165 euros).

De acordo com o diploma, as câmaras municipais passaram a ter competência para a atribuição de apoios ao transporte e ao alojamento para a frequência do ensino secundário, no âmbito da escolaridade obrigatória, aos alunos cujo agregado familiar resida em concelho sem qualquer oferta de ensino secundário.

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TAP vai ter 96 voos semanais para o Brasil no pico do verão

A companhia aérea portuguesa anunciou esta quinta-feira um reforço das ligações para o Brasil e a América do Norte nas várias rotas que opera.

A TAP vai reforçar os voos para o Brasil e América do Norte no verão. Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro, Toronto e Washington são alguns dos destinos onde a companhia aérea portuguesa vai fazer crescer a oferta.

No Brasil, são adicionados seis voos por semana para Recife, para um total de 13 frequências semanais. Para Fortaleza e Rio de Janeiro, vão ser mais dois voos por semana, para um total de nove e 12 voos por semana, respetivamente”, informa a TAP num comunicado divulgado esta quinta-feira. As operações entre Lisboa e Belém, Brasília, Natal/Maceió, Porto Alegre, Salvador e São Paulo vão também contar com mais um voo por semana.

Segundo a companhia aérea, no pico do verão terá 96 voos por semana entre Portugal e o Brasil, mais 16 do que os 80 voos semanais operados no verão passado. As rotas para o país da América do Sul têm sido consideradas pelos interessados na privatização da TAP como um dos principais ativos da transportadora portuguesa.

Na América do Norte, Toronto passará a ser servido por 14 voos semanais, mais quatro do que em 2023. A oferta aumenta também entre Lisboa e Montreal, de cinco para seis voos por semana, acrescenta a TAP.

Para os EUA, passa a haver dois voos por dia para Washington, mais quatro por semana do que no verão de 2023. A oferta é também aumentada, de cinco para seis voos semanais, entre Lisboa e San Francisco.

A oferta para os EUA cresce para 77 voos por semana, mais cinco do que no período homólogo. No caso do Canadá, passam a ser 20, mais cinco do que no verão de 2023.

A TAP vai ainda três vezes por semana entre Lisboa e Caracas, com um dos voos a fazer escala no Funchal. A companhia “retoma ainda a operação sazonal para destinos populares de férias, nomeadamente Porto Santo, Alicante, Ibiza, Menorca, Palma de Maiorca e Nápoles”.

“Temos na época alta um nível de oferta que até agora nunca tínhamos conseguido ter”, salientou o CEO da TAP, Luís Rodrigues, numa apresentação na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL). “A equipa de operações, de manutenção e a equipa comercial fizeram um ótimo trabalho na otimização da operação, de libertação de slots e de turns de manutenção e de performance de rede, que nos permite disponibilizar com o mesmo”, salientou.

A companhia anunciou na BTL um protocolo com o Comité Olímpico de Portugal para o transporte dos atletas para os Jogos Olímpicos deste ano em Paris. “Esperamos ter de aumentar a capacidade de carga dos voos para trazer as medalhas que eles vão trazer”, disse Luís Rodrigues.

“Nós tratamos de matérias distintas, mas temos algo em comum: o país olha para nós e avalia-nos em função dos resultados que alcançam, nós as medalhas e a TAP os resultados financeiros”, afirmou José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal.

A TAP anunciou ainda seis novos chefes para os menus a bordo.

(artigo atualizado às 16h35)

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Concorrência dá ok à compra da Greenvolt pela KKR

Esta autorização é dada num momento em que decorre uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) da KKR sobre a Greenvolt.

A Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu não se opor à aquisição da Greenvolt pela KKR, comunicou o regulador esta quarta-feira.

A operação, lê-se no site da AdC, consiste na aquisição do controlo exclusivo sobre a Greenvolt – Energias Renováveis, e respetivas subsidiárias, pela GVK Omega, uma sociedade veículo “totalmente detida” por entidades geridas pela empresa de investimento norte-americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR).

Esta autorização é dada num momento em que decorre uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) da KKR sobre a Greenvolt. A 21 de dezembro do ano passado, A KKR, através de um fundo de infraestruturas designado GammaLux, lançou a OPA, tendo acordado com os sete acionistas de referência a compra de 60% do capital da empresa.

Apesar do acordo, existem muitas aprovações regulatórias para obter, pelo que a compra, a realizar-se, será apenas a partir de 31 de maio do próximo ano. O dia 30 de setembro é o limite traçado pelo fundo para obter todas as aprovações necessárias.

Ao ECO, fonte da empresa de investimento destacou que a Greenvolt será “integrada na plataforma de energias renováveis da KKR, que desde 2008 já investiu mais de 15 mil milhões de dólares no setor das energias renováveis e transição climática, numa ótica de longo prazo”.

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Gestora da PPP de Cascais garante que prestação de cuidados de saúde “nunca foi colocada em causa”

Ao ECO, a gestora da PPP de Cascais garante que prestação de cuidados de saúde "nunca foi colocada em causa", após o bastonário ter dito que a situação nesta unidade de saúde é "preocupante".

O grupo Ribera Salud, que gere a Parceria Público-Privada (PPP) do Hospital de Cascais, “assegura que todos os serviços” desta unidade de saúde “mantêm o seu normal funcionamento”, apesar dos “constrangimentos” do SNS, e garante que a prestação de cuidados de saúde “nunca foi colocada em causa”.

Na quarta-feira, o bastonário da Ordem dos Médicos denunciou que a situação no Hospital de Cascais é “preocupante” e que há problemas em várias especialidades: “O cenário que nos foi descrito foi o de uma espiral preocupante que vai além das informações que nos tinham sido remetidas antes da reunião. Há dificuldades em recursos humanos, não só na neurologia”, afirmou Carlos Cortes à Lusa, adiantando que em causa estão também as especialidades de medicina interna, urologia, gastroenterologia, urgência, cardiologia, pediatria e radiologia.

O bastonário referiu ainda que “em breve” este hospital vai aumentar a área de referenciação para 450 mil habitantes, não estando previsto, ainda assim, um reforço do número de profissionais de saúde. No dia anterior, a FNAM tinha escrito uma carta aberta a denunciar a “falta de resposta em neurologia”.

Questionado pelo ECO sobre este cenário, o departamento de relações exteriores do Hospital de Cascais diz que “respeita a opinião de todas as ordens profissionais”, com as quais tem mantido “contactos regulares e proativos”, mas assegura “que todos os serviços mantêm o seu normal funcionamento, não obstante os constrangimentos a que todo o sistema nacional de saúde está sujeito”.

Por outro lado, os espanhóis da Ribera Salud sublinham que “a prestação de cuidados de saúde à população que serve nunca foi colocada em causa, com urgências permanentemente abertas e com capacidade de resposta contemplada na rede de referenciação do SNS”.

O ECO questionou ainda o Ministério da Saúde sobre se tem conhecimento dos problemas denunciados pela Ordem dos Médicos e se os critérios de qualidade com o Governo nesta PPP estão a ser cumpridos, mas até ao fecho deste artigo ainda não obteve resposta.

O contrato de gestão da PPP com a Ribera Salud foi adjudicado no verão de 2022, mas a concessão só começou a funcionar no início de 2023. Antes disso, a PPP do Hospital de Cascais foi gerida durante 14 anos pelo grupo Lusíadas Saúde, que desistiu do novo concurso, por já não estar garantida a sustentabilidade económica.

Em entrevista ao programa “Conversa Capital”, da Antena 1 e do Jornal de Negócios, o CEO da Lusíadas Saúde disse que “na altura” transmitiu ao Governo que “parece arriscado” ter “um operador espanhol a gerir um hospital do SNS, com nenhuma presença em Portugal”, antevendo que o grupo poderá ter “pouca capacidade de reter profissionais em Portugal e de atrair novos profissionais”. Mas teceu elogios à equipa que gere o Hospital de Cascais.

Na sexta-feira, os trabalhadores do Hospital de Cascais vão esta em greve. A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas para exigir a negociação da regulamentação coletiva de trabalho, que assegure horários de 35 horas e contratação de recursos humanos.

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Álvaro Santos Pereira promovido a economista-chefe da OCDE

Álvaro Santos Pereira foi promovido a economista-chefe da OCDE, depois de Clare Lombardelli ter sido nomeada vice-governadora de política monetária do Banco de Inglaterra.

O antigo ministro da Economia Álvaro Santos Pereira foi promovido a economista-chefe da OCDE, depois de Clare Lombardelli ter sido nomeada vice-governadora de política monetária do Banco de Inglaterra, apurou o ECO.

Álvaro Santos Pereira já tinha exercido interinamente por duas vezes o cargo de economista-chefe, mas agora assume o cargo depois de Clare Lombardelli ter aceitado a nomeação como vice-governadora do BoE, cargo que irá exercer a partir de 1 de julho.

O antigo ministro de Pedro Passos Coelho foi nomeado pela primeira vez diretor de estudos de país no Departamento de Economia a 1 de março de 2014.

No processo de seleção do economista-chefe, em 2022-23, Álvaro Santos Pereira chegou a ser o candidato final em consideração para nomeação para o cargo. Mas a escolha acabou por recair em Clare Lombardelli, que deixará a OCDE no final de maio – após a reunião do conselho ministerial e a reunião plenária do Fórum Inclusivo sobre Abordagens de Mitigação de Carbono.

O mesmo se passou em 2018, quando Santos Pereira foi preterido por Laurence Boone no cargo de economista-chefe da OCDE. Exerceu o cargo interinamente desde o início desse ano (chegou a assinar o Economic Outlook de maio), em substituição de Catherine Mann, que saiu da OCDE no final de 2017 para liderar o departamento de research do Citi, mas depois regressou ao Departamento de Economia.

Antes de ingressar na OCDE, Álvaro Santos Pereira foi ministro da Economia, Emprego, Obras Públicas e Energia no Executivo de Passos Coelho. Ficou conhecido pelo repto que lançou de internacionalização do papel de nata, uma iguaria que na sua opinião merece ter a mesma dimensão internacional dos hambúrgueres do McDonalds, e que gerou grande polémica.

Antes foi professor de Desenvolvimento Económico e Política Económica na Universidade Simon Fraser, professor na Universidade de British Columbia, no Canadá, e professor na Universidade de York, no Reino Unido.

Tem um doutoramento em Economia pela Simon Fraser University, Burnaby (Canadá), um mestrado em Economia pela Universidade de Exeter (Reino Unido) e uma licenciatura em Economia pela Universidade de Coimbra (Portugal).

(Notícia atualizada com mais informação)

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