Americana Upwork é o 17.º unicórnio em Lisboa

A primeira vaga de recrutamento começa agora e o escritório vai abrir na segunda metade de 2026, diz a CEO da unicórnio. Arrancam com 100 pessoas.

A Upwork é o 17.º unicórnio a instalar-se em Lisboa. O hub, o primeiro da empresa americana fora dos Estados Unidos, arranca no segundo semestre do próximo ano num espaço com capacidade para 100 pessoas. “Estamos confiantes que é um sítio incrível para construir uma equipa”, diz Hayden Brown, CEO e presidente da Upwork, em conferência de imprensa na Web Summit, em Lisboa.

“A primeira vaga de recrutamento começa agora e o escritório vai abrir na segunda metade de 2026. Provavelmente, iremos começar com um espaço de cowork onde podemos começar a reunir os elementos da equipa”, disse Hayden Brown, CEO e presidente da Upwork, quando questionada pelo ECO sobre os planos de crescimento do unicórnio no país.

Para lá das cem pessoas iniciais e, numa perspetiva posterior a 2026, a CEO não se compromete com números. “É difícil dizer como é que iremos evoluir a partir daqui, mas certamente há espaço para investimento contínuo num mercado como Lisboa onde vemos sucesso real”, disse a presidente da empresa que desenvolveu uma plataforma online, um marketplace de serviços, onde profissionais podem oferecer os seus serviços e empresas podem contratar de forma rápida e segura.

“O nosso foco é recrutar localmente. Queremos muito ter portugueses no escritório. Queremos que essa equipa seja de Portugal. Certamente haverá pessoas que quererão vir e fazer parte [deste projeto] de outros mercados”, admite, mas o “nosso foco é recrutar aqui em Lisboa e talento em Portugal, porque sabemos que o banco do talento aqui é incrivelmente profundo”, diz. “Foi um fator chave na nossa decisão em abrir aqui escritório, porque sabemos que há excelentes instituições de ensino a construir um incrível pipeline para as atuais e futuras gerações de trabalhadores”, destacou.

A CEO não se mostra preocupa com os atrasos na atribuição de trabalho.Estamos cientes que tem havido desafios com os vistos, mas tivemos um sinal muito claro, entre o presidente da Câmara [Carlos Moedas] e o Governo, que há muito apoio às empresas que se instalam aqui“, disse quando questionada pelo ECO se o atraso dos vistos não poderia impactar os planos de crescimento. “O sistema parece estar a melhorar de forma dramática todos os dias”, refere ainda. “Não estamos preocupados que isso seja um obstáculo. Estamos confiantes que este é um sítio incrível para construirmos uma equipa”, garante.

“Queremos ser a capital de inovação do mundo”

“Hoje temos o 17.º unicórnio a chegar a Lisboa”, destacou Carlos Moedas. “Isto não é sobre unicórnios, mas sobre tudo aquilo que eles trazem”, frisou o presidente da autarquia de Lisboa, destacando as 84 tecnológicas que se instalaram na cidade e a criação de mais de 16 mil postos de trabalho, desde o anúncio do projeto Fábrica de Unicórnios.

O autarca destacou a distinção atribuída a Lisboa ao nível da inovação — que resultou num prémio de um milhão de euros, aplicados em projetos de inovação na área social —, mas agora tem outros ‘sonho’.

“Somos a capital europeia da inovação. Queremos ser a capital de inovação do mundo”, disse.

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