Comissão Europeia vende à Bélgica 23 edifícios por 900 milhões

A Comissão Europeia vendeu ao fundo soberano belga uma carteira de 23 edifícios por 900 milhões de euros. Os edifícios serão requalificados e colocados no mercado para comércio, habitação e serviços.

A Comissão Europeia vendeu à Sociedade Federal de Participações e Investimentos (SFPIM, na sigla em inglês), o fundo soberano da Bélgica, 23 edifícios por um montante de 900 milhões de euros. A operação foi comunicada esta segunda-feira, e de acordo com o executivo comunitário, os edifícios serão renovados e recolocados no mercado para comércio, habitação e serviços.

Segundo a Comissão Europeia, “esta venda desempenhará um papel significativo” na missão da Comissão Europeia em reduzir o número de edifícios em 50% e a ocupação em superfície em 25%, “modernizando e tornando mais ecológico o seu património imobiliário e reduzindo a sua pegada de carbono”.

Ademais, informa o comunicado, a venda permitirá criar “economias de escala” ao reagrupar o pessoal em menos edifícios, maiores e mais eficientes do ponto de vista energética, e permitirá à Comissão tornar-se mais atrativa “como empregador”.

“A aquisição de 23 edifícios permite à Bélgica e a Bruxelas dar um importante passo em frente na requalificação da zona e na concretização da visão comum de um bairro europeu que, para além dos escritórios e da habitação, preconiza também espaços públicos mais descontraídos, com mais vegetação e mais espaço para a atividade”, lê-se no comunicado.

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Ministro da Agricultura alerta para possível fim de apoios da UE à destilação

  • Lusa
  • 15:38

O ministro disse que no ano passado "foram mais de 18 milhões de euros destinados à destilação" e é quase certo a Comissão Europeia não utilizar novamente" este tipo de apoio.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, alertou esta segunda-feira, no Luxemburgo, para o provável fim dos apoios da União Europeia (UE) à destilação de vinho, que em 2023 ascenderam a mais de 18 milhões de euros.

Em declarações à margem do Conselho de ministros da Agricultura da UE, o ministro disse que no ano passado “foram mais de 18 milhões de euros destinados à destilação” e que a indicação de que dispõe agora “é a de que é quase certo a Comissão Europeia não utilizar novamente” este tipo de apoio.

Garantindo que quer ajudar os agricultores, o governante avançou ter delineada uma estratégia de procura de novos mercados para as exportações de vinho, mas que irá debater as propostas com os produtores.

José Manuel Fernandes adiantou ainda que, no imediato, o que se pretende é que “tudo o que se produza, se venda”, mas que haja retorno para o agricultor. O ministro participou hoje na reunião dos seus homólogos da UE, que decorreu no Luxemburgo.

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Defesa de Mexia alerta PGR: uso de emails nulos pelo Ministério Público é crime

O aviso da defesa de Mexia e Manso Neto enviado à PGR surge depois da defesa de João Conceição já ter alertado o juiz de instrução. Resta agora saber: a acusação prevista para 3ª feira vai acontecer?

Os advogados de defesa de António Mexia e João Manso Neto pedem à Procuradoria-Geral da República que esclareça se os magistrados do caso EDP/CMEC , Carlos Casimiro e Hugo Neto, vão mesmo insistir em deduzir uma acusação na terça-feira ou se pediram uma nova prorrogação do prazo. Em causa as decisões, quer do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), quer do juiz de instrução que declararam nulos os emails apreendidos na investigação mas que o MP insiste em usar como prova.

Num requerimento enviado na sexta-feira ao vice-PGR- a que o ECO/Advocatus teve acesso – os advogados invocam a nulidade dos emails decretada pelo juiz de instrução a 17 de abril. Dizem então os advogados João Medeiros, Rui Costa Pereira e Inês Almeida Costa que – caso o faça – “o Ministério Público estaria dolosamente a frustrar e a violar, em toda a medida processual útil, uma decisão judicial a que deve obediência”.

Defendendo que “seria mesmo – e por isso não queremos acreditar que seja ou possa vir a ser – um golpe de Estado judiciário, através do qual o Ministério Público, achando-se acima de decisões jurisdicionais e lançando mão de manobras que, se acaso proviessem das defesas, seriam taxadas, no mínimo, como inadmissível chicana, agiria como se decisões não houvesse, que há, ou que não estivesse obrigado a cumpri-las, como está, Assim, aliás, pouco ou nada contribuindo para o prestígio da justiça em geral e do Ministério Público –prestígio, de resto, como é sabido, que bem preciso é, sempre, e agora em particular”.

Dizendo que, caso o MP o faça, estará a incorrer numa série de “ilícitos disciplinares”, bem como num crime de violação de
correspondência e de prevaricação.

Já na sexta-feira, os advogados de João Conceição enviaram um requerimento ao juiz de instrução do processo, alertando que, caso o MP insista em usar os emails considerados inválidos como prova para a acusação, estará a cometer o crime de desobediência à lei, de violação de correspondência e de prevaricação.

Os advogados da Morais Leitão, Rui Patrício e Tiago Geraldo, que representam João Conceição, entregaram um requerimento ao juiz de instrução para que este tome de forma urgente “medidas processuais adequadas e necessárias” para evitar a inclusão desses emails no despacho de acusação que deve ser conhecido na terça-feira.

Segundo o requerimento enviado na sexta-feira, os advogados pediram que o magistrado informe os procuradores do DCIAP titulares do processo de que incorrerão num crime de desobediência caso decidam ignorar a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e um despacho do próprio magistrado judicial que os impediu os emails apreendidos sem autorização a João Manso Neto. E que, se tal acontecesse o país estaria perante um “golpe de Estado judiciário”.

Segundo o requerimento enviado na sexta-feira, a defesa de João Conceição para numa eventual desobediência do Ministério Público (MP) à lei “estaria dolosamente a frustrar e a violar (…) uma decisão judicial a que deve obediência”. Os advogados falam ainda da prática do crime de violação de correspondência e de prevaricação.

No dia 18 de abril, o juiz de instrução Nuno Dias Costa decidiu que a principal prova recolhida no caso do processo EDP/CMEC não é válida, já que a apreensão de emails tinha de ser feita com autorização de um juiz de instrução e não meramente por iniciativa do MP, como aconteceu. Assim, ordenou a destruição de centenas de milhares de emails apreendidos na sede de EDP, em junho de 2017, relativos a comunicações entre Mexia e Manso Neto.

Assim, o juiz de instrução ordenou a destruição da totalidade dos emails apreendidos em junho de 2017 na sede da EDP, discordando dos argumentos invocados pelo MP e recusou o pedido do MP para declarar a validade da utilização desses emails, socorrendo-se da decisão do STJ. O juiz ordena, assim, “a destruição de qualquer cópia digital ou impressão que conste do processo relativa aos 3.277 emails que foram objeto do despacho judicial”, mas também a destruição de “qualquer cópia digital ou impressão que conste do processo relativa aos restantes emails apreendidos aquando da apreensão daqueles 3.277”. E terão de ser os arguidos a dizer que emails consideram que têm de ser destruídos.

Em março, o DCIAP pediu mais 50 dias para decidir se acusa os arguidos, prazo esse que acaba agora a 30 de abril. O pedido de prorrogação do prazo – de uma investigação que já dura há 12 anos – foi aceite pelo vice-PGR depois de os procuradores recusarem aplicar o acórdão do Supremo. No decorrer deste mês, os advogados de defesa – João Medeiros e Rui Costa Pereira – decidiram apresentar uma queixa-crime contra o procurador Carlos Casimiro e solicitaram ainda formalmente ao DCIAP o afastamento de Casimiro e de Neto da investigação.

O que é o processo dos CMEC?

Foi há quase 12 anos que se deu a abertura de inquérito deste processo. O foco da investigação centrava-se nas suspeitas de favorecimento do Governo, na altura de José Sócrates, à EDP.

Com o decorrer da investigação, várias outras suspeitas foram nascendo, como a dos subornos superiores a cinco milhões de euros de Ricardo Salgado, ex-líder do BES, a Manuel Pinho, à data ministro da Economia de Sócrates. O processo acabou por ser dividido em dois: este relativo a Pinho, Manso Neto e Mexia, ainda sem acusação; e o segundo relativo a Pinho e Ricardo Salgado, ex-líder do BES, que já se encontra na fase de julgamento.

O caso está relacionado com os CMEC (Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual) e o eventual favorecimento da EDP, no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade. Em causa estão benefícios de mais de 1,2 mil milhões de euros alegadamente concedidos por Manuel Pinho à EDP, entre outubro de 2006 e junho de 2012.

Mexia foi constituído arguido a 2 de junho de 2017, na sequência de buscas à EDP. Tal como Manso Neto, antigo administrador da elétrica, é suspeito de quatros crimes de corrupção ativa e de alegados subornos ao antigo ministro Manuel Pinho (Governo Sócrates), ao ex-diretor-geral da Energia Miguel Barreto e a João Conceição, antigo consultor de Pinho no Ministério da Economia e atual administrador da REN.

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Rangel defende reforço do orçamento da UE e novos recursos para defesa e alargamento

  • Lusa
  • 15:12

Rangel defende um "aumento do orçamento, dada a situação em que se encontra a UE, para podermos responder à tripla transição – digital, ambiental e social" e para assegurar a questão da defesa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português defendeu esta segunda-feira o reforço do orçamento a longo prazo da União Europeia para cobrir despesas com defesa e alargamento do bloco comunitário, definindo a expansão europeia como “difícil no sentido da sua negociação”.

“Estive aqui num painel da Conferência Anual sobre o orçamento, que essencialmente fez a primeira grande discussão sobre o próximo Quadro Financeiro que irá de 2028 a 2034 e que, portanto, terá de estar definido até 2027. E aqui nós fomos muito claros: achamos que tem de haver um aumento do orçamento, dada a situação em que se encontra a União Europeia (UE), para podermos responder à tripla transição – digital, ambiental e social –, e para podermos ter a questão da defesa assegurada e a questão do alargamento” e da competitividade, elencou Paulo Rangel.

Falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas após ter participado na “Conferência Anual do Orçamento da UE 2024 – Olhando em frente: o orçamento da UE do futuro” promovida pela Comissão Europeia, o governante defendeu “novos recursos” ao nível comunitário. Paulo Rangel defendeu também um “orçamento com dois pilares”, de flexibilidade e de previsibilidade, para assegurar, respetivamente, verbas para a Ucrânia e para os países que mais beneficiam dos fundos da coesão e agrícolas, como Portugal.

Além disso, frisou, “temos também um outro problema, que é o reembolso” dos fundos dos Planos nacionais de Recuperação e Resiliência, após o fim do programa esperado para 2026, mencionando ainda uma “fatura grande, que não pode ser paga à custa do [atual] orçamento e, por isso, terá de haver um incremento”.

“Penso que há um acordo – um acordo não entre os países, mas um acordo entre aqueles que estão a lançar esta discussão – para que haja a devida diversificação dos recursos da UE”, assinalou. Paulo Rangel congratulou-se ainda por Portugal ter sido convidado, juntamente com a Bélgica, Croácia, Polónia e Áustria, para a discussão desta segunda, o que significa que o país tem “uma palavra a dizer” sobre esta matéria, numa discussão que ainda é “muito preliminar” e que, oficialmente, não se iniciará antes de meados de 2025.

Falando sobre eventuais “pistas a seguir”, o chefe da diplomacia portuguesa admitiu medidas como uma nova emissão de dívida conjunta, semelhante à que foi feita para financiar as medidas pós-crise da pandemia de covid-19. Já quando questionado sobre o processo de alargamento da UE, o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) adiantou ter “uma expectativa muito positiva”, mas admitiu que “é uma matéria difícil no sentido da sua negociação”.

“Acho que nós temos que dar um sinal político muito claro de que somos a favor do alargamento, [mas] temos é de criar as condições, nos Estados que querem integrar a União Europeia e na própria UE, para que o alargamento possa decorrer o mais depressa possível”, concluiu Paulo Rangel, numa alusão à eventual expansão à Ucrânia e outros países.

Rangel insiste que “nada se alterou” e fala em relação madura e equilibrada com ex-colónias

O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu ainda que “nada se alterou” face a anteriores governos na relação de Portugal com as ex-colónias, falando numa “visão madura e equilibrada”, dada a discussão sobre reparação do passado colonial.

“A posição do Governo é claríssima e foi expressa num comunicado que eu acho que é um comunicado de uma clareza, cristalino e que mostra uma visão muito madura – e eu diria ao mesmo tempo e equilibrada – da relação que nós temos de ter com as ex-colónias e sobre o passado colonial […] e, portanto, obviamente não há nada a acrescentar”, disse Paulo Rangel, falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas.

O governante indicou que “essa é a posição do Governo” e o Executivo “tem de falar por aquela que é a sua posição”. Escusando-se a comentar as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que lançou o debate, Paulo Rangel sublinhou que “nada se alterou sobre esse ponto de vista”.

“Eu não vou comentar o Presidente da República, isso é evidente que não me compete a mim fazê-lo nem nunca o faria, portanto, não vou comentar agora, [mas] sinceramente a nossa posição está clara. Isto é uma sociedade livre e sociedade dinâmica e, politicamente, há espaço para opiniões diferentes que às vezes até nem são assim tão diferentes”, assinalou. Ainda assim, o chefe da diplomacia portuguesa apontou que “uma constante da política externa portuguesa é [o facto de] as grandes linhas serem linhas altamente consensuais na sociedade portuguesa e também entre os partidos políticos que têm responsabilidades de governar”.

“Nenhum debate é extemporâneo numa sociedade livre, todos os debates são pertinentes agora, [mas] depois pode-se ter sobre eles as mais diferentes visões. O Governo tem uma visão que está alinhada com a visão dos governos anteriores”, disse ainda. No sábado passado, o Governo vincou que “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com o propósito” de reparação pelo passado colonial português e defendeu que se pautará “pela mesma linha” de executivos anteriores.

“A propósito da questão da reparação a esses Estados e aos seus povos pelo passado colonial do Estado português, importa sublinhar que o Governo atual se pauta pela mesma linha dos governos anteriores. Não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com esse propósito”, referiu o Executivo, em comunicado da Presidência do Conselho de Ministros.

Antes, o Presidente da República defendeu que Portugal deveria liderar o processo de assumir e reparar as consequências do período do colonialismo e sugeriu como exemplo o perdão de dívidas, cooperação e financiamento. Em causa estão declarações feitas na terça-feira, durante um jantar com correspondentes estrangeiros em Portugal, no qual afirmou que o país deveria “assumir a responsabilidade total” pelo que fez no período colonial e “pagar os custos”, o que mereceu críticas do Chega, IL e CDS-PP.

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Porto Business School prepara gestores para fixar “estratégias de preços eficazes”

“Um pequeno aumento nos preços pode levar a aumentos significativos nos lucros; por isso, definir o preço correto e implementá-lo de forma eficaz é muito importante", destaca Gavin Eccles.

A Porto Business School (PBS) lançou uma nova formação em Pricing Strategies que vai permitir aos participantes “desenvolver e implementar estratégias de preços eficazes”. Este programa de formação para executivos será composto por três sessões, agendada para os dias 21, 22 e 23 de maio, e será lecionado totalmente em inglês.

“O programa em Pricing Strategies permitirá compreender como os clientes / consumidores percecionam os preços, conhecer estratégias de preço que aumentam receitas, aprender sobre ferramentas de identificação de preços baseadas no valor do produto / serviço e identificar as diferenças estratégicas entre preços B2B e preços B2C“, explica a escola de negócios da Universidade do Porto, liderada por José Esteves.

Além disso, o plano curricular visa preparar os participantes para adaptar as abordagens de acordo com o contexto empresarial e os mercados de consumo, selecionar as fontes corretas de recolha de informação e dados para tomar decisões informadas e, ainda, desenvolver estruturas sistémicas de avaliação, formulação e implementação de abordagens de preços.

“Um pequeno aumento nos preços pode levar a aumentos significativos nos lucros; por isso, definir o preço correto e implementá-lo de forma eficaz é, naturalmente, muito importante. Porém, muitas empresas e gestores carecem de uma forma estruturada de pensamento e de implementação da estratégia de preços”, refere Gavin Eccles, diretor deste programa em Pricing Strategies da PBS, citado em comunicado.

A formação destina-se a gestores, profissionais de marketing, finanças, tecnologias de informação (IT) e todos os que estão envolvidos no desenvolvimento de sistemas e estratégias de preços nos diferentes mercados de consumo, como hotelaria, companhias aéreas, energia, automóveis, eletrodomésticos, farmácias ou retalho.

“Este novo programa dotará os participantes das ferramentas e metodologias necessárias para que desenvolvam abordagens sustentadas e devidamente informadas. Isto é algo especialmente importante em mercados altamente competitivos, uma vez que o crescimento do negócio / organização pode estar dependente de uma estratégia de preços profunda, muito além da conclusão essencial / inicial do que o produto e serviço oferecem”, conclui Gavin Eccles.

Gavin Eccles é apresentado como um especialista em marketing estratégico e gestão de receitas, com mais de 25 anos de experiência. Com um mestrado em Marketing Estratégico pela Universidade de Surrey e uma licenciatura em Gestão de Negócios, ocupou cargos de destaque na British Airways e no Grupo SATA. Atualmente, como consultor de gestão, oferece soluções inovadoras em marketing estratégico e gestão de receitas para empresas em vários setores.

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Galp acolhe 50 empreendedores e trabalhadores remotos nas “Coworking Thursdays”

As inscrições para o "Coworking Thursdays" arrancam esta segunda-feira. Desde 2020 já foram realizadas 100 edições envolvendo 1.000 participantes.

A Galp vai receber a 2 de maio mais de 50 fundadores de startups e trabalhadores remotos na nova sede em Lisboa. O “Coworking Thursdays”, iniciativa da 351 Associação Portuguesa de Startups, visa “aproximar empreendedores e trabalhadores remotos do ecossistema de inovação da cidade, promovendo trocas de experiências entre os participantes e a equipa da Galp”. As inscrições estão em curso.

A decorrer desde 2020, após a primeira vaga da pandemia, a “Coworking Thursdays” tem como objetivo fazer pontes entre pessoas ligadas ao ecossistema empreendedor e tecnológico e empresas com espaços físicos e trabalhadores remotos.

A Startup Lisboa, Impact Hub, Microsoft, Critical Software, Santander, Ironhack, Le Wagon, Goethe Institute, Eureka Cowork, Smartex, Hub da Justiça/Ministério da Justiça no Campus da Justiça são algumas das organizações que já acolheram esta iniciativa, que já vai em 100 edições e envolveu 1.000 participantes.

A iniciativa é gratuita e os participantes poderão trabalhar a partir dos escritórios da Galp (ALLO – Alcântara Lisbon Offices) dia 2 de maio, das 9 às 18 horas.

As inscrições abrem esta segunda-feira, 29 de abril, às 13h, e as vagas são limitadas a 50 participantes.

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PSD defende criação de grupo de trabalho para rever subsídio social de mobilidade

  • Lusa
  • 14:52

O PSD entregou esta segunda-feira, na Assembleia da República, uma proposta para a criação de um grupo de trabalho dedicado à revisão do subsídio social de mobilidade dos Açores e da Madeira.

Paulo Moniz, deputado do PSD eleito pelo círculo dos Açores, submeteu esta segunda-feira, na Assembleia da República, um projeto de resolução para a “criação de um grupo de trabalho, que vise a análise e revisão do subsídio social de mobilidade [das regiões autónomas dos Açores e Madeira]; uma situação que o Governo do PS anunciou em 2017, mas nunca fez avançar”.

Os social-democratas defendem que é “cada vez mais urgente uma análise séria” sobre aquele apoio, alertando para a necessidade de “garantir os direitos dos passageiros” e “aperfeiçoar as condições” do subsídio.

“Como o PSD sempre disse, o modelo adotado para os reembolsos deve ser aperfeiçoado, nunca pondo em causa o princípio e o modelo do subsídio em si, assim como a mobilidade, a coesão social e territorial para os residentes nos dois arquipélagos”, afirma Paulo Moniz, citado numa nota enviada às redações.

É urgente averiguar uma forma mais ágil e eficaz dos respetivos acertos de contas, estudar a possibilidade de os residentes só pagarem até ao limite máximo estipulado por bilhete, sem necessidade de reembolsos posteriores, mas permitindo que o mercado funcione.

Paulo Moniz

Deputado do PSD eleito pelo círculo dos Açores

O partido salienta a importância de “estudar a possibilidade” de os residentes apenas pagarem o valor fixado, em vez de adiantarem a verba para depois serem reembolsados, conforme o sistema atualmente em vigor.

“É urgente averiguar uma forma mais ágil e eficaz dos respetivos acertos de contas, estudar a possibilidade de os residentes só pagarem até ao limite máximo estipulado por bilhete, sem necessidade de reembolsos posteriores, mas permitindo que o mercado funcione”, considera Paulo Moniz.

O PSD salienta que a proposta pretende fazer com que o grupo de trabalho “avance mesmo”, criticando o anterior Governo da República por ter anunciado em 2017 a criação de um grupo de trabalho “que nunca se veio a verificar”.

Os social-democratas querem que o grupo de trabalho seja composto por representantes dos ministérios das Finanças e das Infraestruturas e Habitação, da Autoridade Nacional da Aviação Civil, dos Governos dos Açores e da Madeira e de “outras entidades que o Governo da República considere pertinente”.

A 11 de abril, o Ministério Público (MP) deduziu acusação contra 60 arguidos num caso envolvendo crimes de burla qualificada e falsificação de documentos com o subsídio social de mobilidade dos Açores que terão lesado o Estado em mais de 318 mil euros.

Nas últimas semanas, os governos dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) e da Madeira (PSDC/CDS-PP) criticaram os novos critérios dos CTT para o subsídio de mobilidade, entretanto revertidos, levando o PS a pedir a audição do ministro das Infraestruturas e o PSD a entregar uma proposta para averiguar a legalidade dos documentos exigidos para os reembolsos do apoio.

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Já são conhecidos os nomeados dos IRGAwards para melhor CEO e CFO

A Deloitte revelou os nomeados aos prémios de melhor Chief Executive Officer, Chief Financial Officer e Investor Relations Officer da 36ª edição dos IRGAwards.

João Manso Neto, da Greenvolt, Miguel Maya, do BCP, Miguel Stilwell d’Andrade, da EDP, e Paulo Macedo, da Caixa Geral de Depósitos, vão disputar o prémio de melhor CEO da 36ª edição dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da Deloitte. Também já são conhecidas as short list dos nomes selecionados nas categorias CFO Award e IRO Award. Os premiados serão conhecidos durante a cerimónia de entrega de prémios que se realizará a 22 de maio, em Lisboa.

Os nomeados para melhor administrador financeiro (CFO Award) são Cristina Rios de Amorim (Corticeira Amorim), Maria João Carioca (Galp), Miguel Bragança (BCP), Rui Teixeira (EDP). Já os escolhidos para a categoria Investor Relations Officer Award são Ana Fernandes (Greenvolt), Bernardo Collaço (BCP), Cláudia Falcão (Jerónimo Martins) e Miguel Viana (EDP).

A lista de nomeados da edição deste ano, com o tema ‘Upscalling human strength’, contempla “organizações e personalidades que contribuíram para a evolução do universo empresarial português em 2023”, destaca a organização.

Na hora de selecionar as personalidades para as distinções de CEO Award e CFO Award , o júri teve em consideração “profissionais que tenham exercido a sua função, durante o maior período em 2023, numa empresa cotada na Bolsa de Lisboa, numa entidade de interesse público ou num grupo económico com um volume de negócios igual ou superior a 400 milhões de euros”.

Perante o atual contexto económico desafiador, o grupo de nomeados desta edição destaca-se pelo contributo das organizações e dos seus líderes para a estabilidade do mercado, não deixando de considerar o papel destes na vanguarda da transformação tecnológica.

Vítor Bento

Presidente do Júri dos IRGAwards

Já no que concerne ao IRO Award, o júri teve como critério eleger os profissionais que exerceram a sua função numa empresa cotada na Bolsa de Lisboa, durante o maior período no mesmo ano.

Há já três décadas que a Deloitte organiza esta iniciativa para reconhecer as boas práticas de governance e o desenvolvimento do mercado financeiro e mercado de capitais, com a distinção dos líderes e as organizações que tenham contribuído para a sua eficiência e transparência.

“Perante o atual contexto económico desafiador, o grupo de nomeados desta edição destaca-se pelo contributo das organizações e dos seus líderes para a estabilidade do mercado, não deixando de considerar o papel destes na vanguarda da transformação tecnológica”, reconhece Vítor Bento, presidente do Júri dos IRGAwards.

“A evolução dos mercados financeiros tem sido significativa, ao longo dos últimos anos, e estamos atentos ao papel crescente e fundamental que a evolução tecnológica, como a inteligência artificial, desempenha nesse contexto, impulsionando a eficiência, transparência e inovação”, completa o economista.

A tecnologia é, como sempre foi, uma ferramenta impulsionadora para acelerar a competitividade e, ao longo do último ano, apesar de as empresas estarem expostas a novas pressões, regista-se um maior investimento na transformação e na inovação, e, esse tipo de aposta tem impacto comprovado no desenvolvimento do mercado português.

António Lagartixo

CEO e Managing Partner da Deloitte

A organização pretende “convocar os líderes do C-Level para um diálogo sobre as potencialidades da inteligência artificial no desenvolvimento humano”.

“Pretendemos explorar as potencialidades da inteligência artificial impulsionando o desenvolvimento dos nossos agentes económicos e financeiros”, destaca o CEO e Managing Partner da Deloitte. António Lagartixo sublinha que “a tecnologia é, como sempre foi, uma ferramenta impulsionadora para acelerar a competitividade e, ao longo do último ano, apesar de as empresas estarem expostas a novas pressões, regista-se um maior investimento na transformação e na inovação, e, esse tipo de aposta tem impacto comprovado no desenvolvimento do mercado português”.

Além de Vítor Bento, o júri da 36ª edição dos IRGAwards é constituído por Álvaro Nascimento, Ana Pinho, António Esteves, Céline Abecassis-Moedas, Duarte Pitta Ferraz, Isabel Furtado, João Moreira Rato, Patrícia Teixeira Lopes, Pedro Siza Vieira e Nuno Gracias Fernandes.

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Lisbon Tech Hub da Siemens quer recrutar 200 profissionais até setembro

Com este reforço, a empresa alemã pretende atingir mais de 1.600 profissionais ligados a este hub, presente há dez anos em Portugal.

O Lisbon Tech Hub, o centro de competências de tecnologias de informação da Siemens, quer até setembro contratar mais 200 profissionais, elevando para mais de 1.600 pessoas o número de profissionais ligado a este hub presente há 10 anos em Portugal.

“Estamos incrivelmente orgulhosos do crescimento e do sucesso do Lisbon Tech Hub ao longo destes 10 anos e estamos otimistas em relação ao futuro uma vez que estamos a desenvolver as tecnologias que dão resposta aos desafios mais prementes do nosso tempo”, afirma o CFO da Siemens Portugal, Ricardo Nunes, citado em comunicado.

“O Lisbon Tech Hub desempenha um papel fundamental no processo de transformação digital em curso na Siemens, a nível global, e na implementação das soluções de sustentabilidade mais avançadas junto dos nossos clientes, que pertencem a áreas tão críticas como a indústria, as infraestruturas, a energia, a mobilidade, e a saúde”, acrescenta.

Até ao final do ano comercial (setembro de 2024), o Lisbon Tech Hub deverá integrar mais 200 profissionais, “dando um importante contributo para que o Grupo Siemens chegue ao objetivo de ter 4.000 colaboradores no nosso país até 2025, ano em que celebra os 120 anos de presença em Portugal”, informa a Siemens em comunicado.

“Das mais de 250 vagas atualmente em aberto na Siemens Portugal, cerca de 40% são para este centro de competências”, refere ainda a empresa.

O hub tecnológico da Siemens conta ainda com uma equipa no Porto, focada no desenvolvimento de soluções de TI para a área de negócio Smart Infrastruture.

Há planos para que a equipa do Porto continue a expandir, passando a colaborar também com as áreas Digital Industries, Internet das Coisas & Plataformas de Serviços, e ainda de Inteligência Artificial & Análise de Dados”, refere a Siemens.

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Surf Parque de Óbidos garante novo investidor para projeto de 30 milhões de euros

Kanoa Igarashi é filho de japoneses, nasceu nos EUA e vive atualmente na Ericeira. É o mais recente investidor do primeiro surf parque de Portugal, projeto de 30 milhões que será inaugurado em 2026.

Kanoa Igarashi, que ocupa atualmente a 7ª posição do ranking mundial da World Surf League (WSL), é o mais recente investidor do Surf Parque Óbidos, um projeto de 30 milhões de euros que ficará concluído em 2026.

“Passo grande parte do meu tempo em Portugal e, além dos amigos que aqui tenho, as ondas em algumas zonas de Portugal são épicas. Por isso, quando soube que ia ser criado este Parque de Surf, com a tecnologia da Wavegarden, a menos de 30 minutos de minha casa não pude ficar indiferente”, refere Kanoa Igarashi.

A tecnologia para as ondas do Surf Parque pertence ao líder mundial do setor (Wavegarden) e já foi testada e instalada em países como o Reino Unido, Suíça, Austrália, Brasil e Coreia do Sul. “Tenho a certeza de que o Surf Parque Óbidos vai ser um espaço com muita adesão para quem quer aprender de forma segura e treinar profissionalmente, ao mais alto nível. É um excelente complemento ao mar. Vai ser mais um local de convívio para todos os surfistas”, realça o novo investidor, que vive na Ericeira.

Tenho a certeza de que o Surf Parque Óbidos, vai ser um espaço com muita adesão para quem quer aprender de forma segura e treinar profissionalmente, ao mais alto nível. É um excelente complemento ao mar. Vai ser mais um local de convívio para todos os surfistas.

Kanoa Igarashi

Surfista

O empreendimento em Óbidos representa um investimento de 30 milhões de euros por parte da Surfers Cove, que tem como acionistas de referência a Despomar, a Alaïa Bay, a Admar e a Menlo Capital.

O parque arranca com um período de soft opening em março de 2026, seguido da “grande abertura” ao público português e internacional em julho do mesmo ano, segundo informação veiculada pelos promotores.

Kanoa IgarashiKanoa Igarashi

O pai de Kanoa Igarashi era também surfista no Japão. Dois anos antes do seu nascimento, os pais mudaram-se para Huntington Beach (Califórnia, EUA), onde começou a prática do surf aos três anos de idade, tendo quatro anos depois conquistado o primeiro troféu na modalidade.

Kanoa Igarashi participa em competições internacionais desde 2012 e foi o mais jovem estreante no Championship Tour (CT) da Liga Mundial de Surf (WSL) em 2016, tendo sido o mais vitorioso numa primeira temporada e finalizado em segundo lugar no evento Pipeline. Atualmente, ocupa a sétima posição do World Surf League, de acordo com a informação partilhada em comunicado.

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Airbus Atlantic Portugal quer contratar mais 50 pessoas este ano

A fábrica de Santo Tirso já emprega 300 pessoas. Empresa quer reforçar a presença em Portugal e ser a referência aeronáutica no país.

Fábrica de Santo Tirso da Airbus Atlantic PortugalHugo Amaral/ECO

Airbus Atlantic Portugal quer contratar mais 50 pessoas este ano para a unidade de Santo Tirso. A multinacional quer reforçar a “presença em Portugal e ser a referência aeronáutica no país”.

“Queremos tornar-nos a referência no setor aeroespacial nacional e reforçar a marca Airbus Atlantic em Portugal e sabemos que a retenção de talentos é crucial para atingir este objetivo. Desde que iniciámos a operação em Santo Tirso temos aumentado consistentemente o número de colaboradores, dando resposta aos grandes desafios colocados por uma indústria aeroespacial sustentável e de elevado desempenho”, afirma Pedro Estrela, head of human resources da Airbus Atlantic Portugal, citado em comunicado.

  • Pode ler mais sobre os planos da empresa para a unidade de Santo Tirso na reportagem realizada na fábrica publicada na edição de abril do ECO magazine que pode comprar aqui.

Com este reforço na unidade fabril no Norte do país, a multinacional pretende até ao final do ano atingir os 350 colaboradores. Em 2020, data de arranque de produção, a empresa empregava 150 pessoas. Neste momento, está a contratar para várias áreas, desde operadores de montagem até engenheiros e outros técnicos para áreas muito específicas. As vagas disponíveis estão listadas no site da empresa onde os interessados podem candidatar-se.

“No caso dos operadores de montagem, as pessoas contratadas receberão formação especializada através de uma parceria com o CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica”, informa a empresa.

“Prémios de produtividade, subsídios especiais em função da posição ocupada e oportunidades de progressão salarial associadas à evolução na carreira, desde o primeiro dia” são alguns dos benefícios listados pela empresa. “Cada pessoa pode beneficiar do serviço de transporte de autocarro coordenado com os horários de trabalho e de seguro de saúde”, refere ainda.

A construção da fábrica da Airbus em Portugal começou em 2020, ano de arranque da produção. A fábrica conta com 20.000 m2 de área coberta implantada num terreno de 7,2 hectares.

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Novas regras da UE para défice e dívida adotadas para entrar em vigor na 3.ª feira

  • Lusa
  • 12:35

Fonte europeia explicou que, após estas aprovações finais dos eurodeputados e dos países, o pacote legislativo será publicado na terça-feira no Jornal Oficial da UE para entrar em vigor no mesmo dia.

O Conselho da União Europeia (UE) adotou esta segunda-feira novas regras comunitárias para défice e dívida pública, no âmbito da reforma das regras orçamentais do bloco que entra em vigor na terça-feira, garantindo recuperação das finanças públicas e investimento.

O Conselho adotou esta segunda-feira três atos legislativos que irão reformar o quadro de governação económica e orçamental da UE. O principal objetivo da reforma é assegurar a solidez e a sustentabilidade das finanças públicas, promovendo simultaneamente um crescimento sustentável e inclusivo em todos os Estados-membros através de reformas e investimentos”, indica a instituição que junta os Estados-membros, em comunicado.

De acordo com o organismo, “a nova legislação melhorará significativamente o quadro atual e proporcionará regras eficazes”, já que salvaguardará “finanças públicas equilibradas e sustentáveis, dando maior ênfase às reformas estruturais e aos investimentos para estimular o crescimento e a criação de emprego em toda a UE”. “Chegou o momento de as aplicar rapidamente”, apela o Conselho da UE.

Na passada terça-feira, o Parlamento Europeu tinha dado a sua “luz verde” final às novas regras orçamentais da UE, para défice e dívida pública, aprovando de forma clara três peças legislativas na última sessão plenária da atual legislatura, na cidade francesa de Estrasburgo.

Fonte europeia explicou à Lusa que, após estas aprovações finais dos eurodeputados e dos países, o pacote legislativo será publicado na terça-feira no Jornal Oficial da UE para entrar em vigor no mesmo dia.

Até precisamente esta terça-feira, os países da UE (incluindo Portugal) tinham de enviar a Bruxelas versões simplificadas dos seus Programas de Estabilidade, mas, como as novas regras orçamentais europeias entram entretanto em vigor, esse prazo deixa de existir e os países terão mais tempo, até setembro, para submeter um plano nacional à Comissão Europeia.

Estes serão os novos planos orçamentais-estruturais nacionais (já não terão a designação de programas nacionais de reformas e de estabilidade) e incluirão medidas de correção dos desequilíbrios macroeconómicos e diretrizes sobre reformas e investimentos prioritários para quatro ou sete anos.

As regras orçamentais da UE foram suspensas na sequência da pandemia da Covid-19, para permitir aos Estados-membros fazer face à crise, tendo-se registado então um consenso quanto à necessidade de rever e atualizar a legislação sobre a governação económica antes de ser retomado o Pacto de Estabilidade e Crescimento, originalmente criado no final da década de 1990 e considerado já ‘ultrapassado’.

A Comissão Europeia apresentou uma proposta em abril do ano passado, composta por três atos legislativos. Em causa está a prevista retoma destas regras orçamentais após a suspensão devido à pandemia de covid-19 e à guerra da Ucrânia, com nova formulação, apesar dos habituais tetos de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) para a dívida pública e de 3% do PIB para o défice.

Está prevista a diminuição da dívida de, pelo menos, um ponto percentual ao ano para os países com um rácio da dívida superior a 90% do PIB (como é o caso de Portugal) e de meio ponto percentual para os que estão entre este teto e o patamar de 60% do PIB.

Caberá aos Estados-membros preparar os seus planos nacionais, que a Comissão Europeia avaliará, definindo um período de pelo menos quatro anos para que a dívida seja colocada numa trajetória descendente, com este prazo a poder ser de sete anos perante reformas e investimentos (como os incluídos nos Planos de Recuperação e Resiliência).

Será introduzido um teto anual de gastos públicos para desvio máximo. Os países incumpridores podem incorrer em procedimentos por défices excessivos e multas.

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