Silvio Berlusconi conseguiu lugar no Senado italiano

  • Lusa
  • 26 Setembro 2022

O ex-primeiro-ministro italiano de 85 anos, Sílvio Berlusconi conseguiu ficar em Monza depois de obter 50,32% dos votos.

O presidente do partido Forza Itália, Silvio Berlusconi, conseguiu um lugar no Senado nas eleições em Itália, voltando à Câmara da qual foi expulso em 2013, após ter sido condenado a quatro anos de prisão por fraude fiscal.

O ex-primeiro-ministro italiano de 85 anos, Sílvio Berlusconi conseguiu ficar em Monza depois de obter 50,32% dos votos seguido de Federica Perelli, de centro-esquerda, com 27,17%; Fabio Albanese, da Acción, com 10,21%; e Bruno Marton, do Movimento 5 Estrelas (M5S), com 7,66%.

Berlusconi disse depois de votar no domingo que “o voto é a única arma para mudar as coisas”. “Pela primeira vez na minha vida, vi longas filas nas assembleias de voto. É um sinal de um grande desejo de dar à Itália um Governo estável e confiável“, disse, na rede social Twitter. “Viva a democracia. Viva a liberdade de escolha”, acrescentou.

Mais de 50 milhões de italianos foram no domingo chamados a votar nas eleições legislativas italianas em que, devido à pulverização partidária, nenhum partido deverá obter uma maioria suficiente para governar sozinho.

A coligação de centro-direita prepara-se para controlar o Senado italiano, após as eleições gerais de domingo, assegurando entre 111 a 131 lugares na Câmara Alta, de acordo com uma sondagem do Consorzio Opinio Italia para a televisão Rai.

O centro-esquerda deverá ter entre 33 e 53 senadores, o Movimento 5 Estrelas (M5S) 14 a 34 e o terceiro polo centrista de Azione-Italia Viva quatro a 12 lugares, de acordo com a sondagem à boca das urnas, citada pela ANSA.

A sondagem à boca das urnas do Consorzio Opinio Italia coloca o partido Irmãos de Itália (extrema-direita) com 24,6%, o Partido Democrático (centro-esquerda) com 19,4% e o M5S em 16,5%.

Já a projeção do instituto de sondagens SWG para a televisão La7, citada pela agência de notícias italiana – ANSA, indica que o centro-direita deverá conseguir 43,3% dos votos para o Senado. A sondagem coloca o centro-esquerda com 25,4%, o Movimento 5 Estrelas (M5S) com 17% e o terceiro polo centrista com 7,9%. Segundo esta projeção, Giorgia Meloni e o seu partido, Irmãos de Itália, lideram a corrida eleitoral, com 26% dos votos.

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China à frente da Europa e EUA na produção de hidrogénio

  • Servimedia
  • 26 Setembro 2022

A China está a fabricar sistemas de eletrólise, uma tecnologia chave na produção de hidrogénio verde. A mão-de-obra barata e a tecnologia avançada levam o país a estar à frente da Europa e dos EUA.

A China avançou à frente dos seus principais concorrentes mundiais – Europa e EUA – e está a fabricar sistemas de eletrólise, uma tecnologia chave para a produção de hidrogénio verde, noticia a Servimedia.

Com a mão-de-obra mais barata e uma cadeia de produção e fornecimento mais avançada, as fábricas chinesas são capazes de produzir sistemas de eletrólise um terço mais baratos do que, por exemplo, nos Estados Unidos.

De acordo com um relatório da BloombergNEF, o sistema de eletrólise chinês custaria cerca de 343 dólares por quilowatt, enquanto nos EUA e na Europa custaria 1.200 dólares por quilowatt.

A eletrólise é a tecnologia mais amplamente utilizada e preferida na indústria para a extração de hidrogénio, pois permite a decomposição da água, que é composta por dois átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio. Se o processo for levado a cabo utilizando fontes renováveis, não gera emissões prejudiciais.

O hidrogénio é um combustível vital para a descarbonização da indústria e dos transportes. E neste sentido, a China redobrou o seu empenho na sua produção, a fim de chegar a 2025 com um grande desenvolvimento deste combustível e com o objetivo de produzir entre 100 mil e 200 mil toneladas de hidrogénio verde, além de ter 50 mil veículos que utilizam este hidrogénio.

As autoridades chinesas querem estabelecer uma indústria de hidrogénio completa, abrangendo os setores dos transportes, armazenamento de energia e indústria, bem como melhorar significativamente a proporção de hidrogénio verde no consumo de energia do país.

O relatório Bloomberg observa que a China também tinha uma indústria de fabrico de eletrolisadores relativamente maior antes do hidrogénio verde ser tão falado, devido à procura industrial em setores como o fabrico de polissilícios.

Uma das principais empresas chinesas no fabrico de eletrólise e hidrogénio verde é a Sinohy Energy, que em breve passará a chamar-se Hygreen, após a entrada de capital europeu e espanhol, como o fundo Chinalink ESGt, presidido pelo espanhol Javier Romero, que é especializado em investimentos ESG e que também investiu em hidrogénio verde.

Esta empresa já vende, entre outras tecnologias, equipamento de geração de hidrogénio para eletrólise de água alcalina ou geradores de hidrólise por eletrólise. Instalaram a primeira estação eletrolisadora integrada em Datong City, província de Shanxi, para dar hidrogénio a mais de 50 autocarros.

O relatório Bloomberg explica também que mesmo tendo em conta os custos adicionais de transporte e instalação, os sistemas chineses podem ser entregues nos mercados internacionais com um desconto significativo aos fabricantes ocidentais. A Bloomberg espera que a quota da China nas vendas europeias e americanas seja inferior a 30% até 2025.

“Os fabricantes chineses iniciaram a sua marcha para os mercados internacionais. É provável que os produtos de eletrólise de fabrico chinês se tornem populares em todo o mundo durante 2025-30“, conclui o estudo.

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Juros da dívida sobem na Europa após eleição de Meloni. Taxa portuguesa a dez anos toca máximo de 2017

  • Lusa e ECO
  • 26 Setembro 2022

Taxas a dez anos sobem de forma generalizada, com a yield italiana a tocar 4,4%, com um spread maior face às bunds alemãs. Juro a dez anos em Portugal atinge máximo de 2017.

Os juros da dívida soberana europeia sobem de forma generalizada esta segunda-feira. Após as eleições deste domingo, a taxa a dez anos em Itália subiu para 4,4%, com um prémio de risco de até 230 pontos base face às bunds alemãs.

Juros da dívida italiana a dez anos em máximos de 2013

Fonte: Refinitiv

De acordo com a agência Efe, às 8h15, os juros da dívida alemã a dez anos, considerada a mais segura da Europa, também subia mais de quatro pontos base, para 2,087%. Em Espanha, a taxa de referência está a negociar em alta, nos 3,2%, em comparação com os 3,07% em que fechou na sexta-feira. Na Grécia, avança para 4,57%.

Enquanto isso, os juros da dívida portuguesa estavam a subir a dois, a cinco e a dez anos face a sexta-feira, para máximos de mais de cinco anos. A taxa a dez anos avançava para 3,105%, um máximo desde agosto de 2017, contra 3,062% na sexta-feira

Juros da dívida portuguesa a dez anos em máximos de 2017

Fonte: Refinitiv

A cinco anos, os juros também subiam, para 2,578%, um máximo desde fevereiro de 2016, contra 2,522% na sexta-feira. No mesmo sentido, os juros a dois anos avançavam, para 2,012%, um máximo desde fevereiro de 2014, contra 1,939% na sessão anterior.

Meloni agita mercados

Depois das eleições gerais em Itália no domingo, que terão dado a vitória à candidata da extrema-direita Giorgia Meloni, os investidores estão a exigir uma rentabilidade mais elevada para deter títulos de dívida pública europeus.

A coligação de direita, formada pelos Irmãos da Itália (FdI), pela Liga e pela Força Itália (FI), venceu as eleições, com 44,1% dos votos, segundo resultados parciais. Uma vez que o FdI, de Giorgia Meloni, foi o partido mais votado do país, com 26,2% dos votos, esta ficará encarregada de formar o Governo.

A presidente do partido Irmãos de Itália (FdI) declarou de madrugada vitória nas eleições legislativas de domingo em Itália, reivindicando a liderança do próximo Governo.

No primeiro discurso após a votação, Meloni garantiu que o partido irá governar “para todos” e “para que os italianos se possam orgulhar de ser italianos”. “Os italianos enviaram uma mensagem clara de apoio a um governo de direita liderado” pelo FdI, disse Meloni, que deverá tornar-se a primeira mulher a liderar o executivo de Itália, à imprensa na capital, Roma.

(Notícia atualizada às 9h20 com mais informação)

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Continental adiciona serviços financeiros e 200 empregos no Porto

Continental Engineering Services duplica equipa no Porto, para 400 pessoas em 2023. Além da área tecnológica, vai apoiar grupo alemão nas finanças, auditoria, sustentabilidade ou recursos humanos.

Três anos depois de se instalar no Porto com funções centradas sobretudo nas áreas de eletrificação de veículos, condução autónoma, conectividade, cibersegurança, tecnologia verde e Indústria 4.0, a Continental Engineering Services (CES) decidiu expandir este hub para passar a prestar também serviços em áreas como consultoria financeira, auditoria interna, sustentabilidade ou recursos humanos, transversais ao grupo alemão que é dono da fábrica de pneus Continental Mabor, em Famalicão.

O alargamento de competências no escritório português, que emprega atualmente 200 pessoas, foi confirmado ao ECO por Mark Schudeleit, com o location manager a adiantar que a subsidiária da gigante alemã Continental pretende “chegar aos 400 colaboradores já em 2023”. Iniciou esta fase de contratações em agosto, maioritariamente para perfis especializados em engenharia de software, mas também para as novas funções corporativas, tendo já posições em aberto para as áreas financeiras, de SAP consultant, business consulting e data engineering.

Mark Schudeleit, location manager da Continental Engineering Services no Porto

Com uma idade média de 27 anos, a equipa portuguesa está instalada num complexo em frente ao Hospital de S. João, na Circunvalação, junto ao polo universitário da Asprela onde está, por exemplo, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Sobre uma eventual mudança de escritórios, Mark Schudeleit indica que, por enquanto, está a expandir as áreas dentro do atual edifício. Iniciámos a operação com a ocupação de um piso e atualmente já contamos com três. Estamos neste momento a terminar as obras de adaptação deste último espaço”, detalha.

“A disponibilidade de recursos humanos altamente qualificados, as excelentes universidades, a localização atrativa e conveniente [da cidade] e o excelente desempenho da CES Porto contribuíram de forma decisiva para a escolha desta localização. (…) Também o facto de ter já presença no Porto, com uma estrutura já montada e em crescimento, facilita a integração desta nova estrutura”, resume o porta-voz da empresa germânica.

O facto de ter já presença no Porto, com uma estrutura já montada e em crescimento, facilita a integração desta nova estrutura.

Mark Schudeleit

Location manager da CES Porto

Fundada em 2006 para fornecer serviços de engenharia às indústrias, a CES iniciou atividade nas cidades alemãs de Frankfurt e Nuremberga com apenas 30 engenheiros, empregando atualmente perto de 2.000 colaboradores em 24 localizações e 13 países. Pertence ao histórico grupo fabricante de pneus e componentes automóveis Continental, criado em 1871, que emprega 190 mil pessoas e que no ano passado faturou 33,8 mil milhões de euros e registou lucros de 1.455 milhões.

Open Day para recrutar e mostrar tecnologias

Para dar a conhecer o trabalho que a Continental tem vindo a desenvolver a partir de Portugal para o mundo, as instalações deste centro de serviços na cidade Invicta e as suas diferentes áreas de atuação, a Continental Engineering Services vai realizar o seu primeiro Open Day no Porto, que inclui no programa a participação em workshops temáticos e a demonstração in loco da aplicação de diferentes tecnologias desenvolvidas in-house em quatro marcas automóveis com as quais trabalha.

O evento está agendado para quinta-feira, 29 de setembro, entre as 9h e as 17h. Entre as condições com que a CES Porto acena aos candidatos a um emprego estão o modelo de trabalho híbrido acompanhado de horário flexível, as oportunidades de carreira “estimuladas pela elevada fase de crescimento” da empresa e também de mobilidade interna no grupo, e um “abrangente pacote de benefícios em linha com as atuais tendências”.

Continental Engineering Services no Porto

“Orientada para a sustentabilidade ambiental e para a responsabilidade social”, a empresa de origem alemã sublinha ainda o incentivo que dá à utilização de meios de transportes mais suaves, como a bicicleta, ou a diversas ações, como as de limpeza de praia, prevenção de incêndios e walkathon para apoiar causas que considera relevantes. A inscrição no Open Day pode ser feita através da plataforma do evento.

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Moreira e Isaltino querem suspender descentralização

  • ECO
  • 26 Setembro 2022

Os autarcas do Porto e de Oeiras propõem o adiamento do processo por três meses e um ano, respetivamente. Rui Moreira diz não haver condições para transferência das competências da ação social.

Os presidentes das câmaras do Porto e de Oeiras defendem a suspensão da descentralização de competências da administração central para as autarquias, sugerindo que nessa pausa se faça uma auditoria aos equipamentos que o Governo quer transferir para os municípios, noticia o Público. Embora ambos os autarcas estejam em sintonia quanto à suspensão do processo, propõem durações diferentes para a mesma.

Para Rui Moreira, o principal rosto da contestação a esta reforma – que culminou com a saída do Porto da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) -, a interrupção deveria durar até janeiro, visto ser nessa altura que se iniciam as negociações para a transferência de competências da ação social. “Não há nenhuma condição para estas competências serem transferidas para os municípios”, afirmou o autarca do Porto, reiterando que, face à inflação elevada, “passar, neste momento, a ação social para as câmaras municipais sem estabilizar aquilo que são as verbas a transferir e as competências é, da parte do Estado, uma atitude de lavar as mãos como Pôncio Pilatos”.

Isaltino Morais vai mais longe e sugere uma paragem de um ano. Acusando a ANMP de se ter assumido como uma “câmara de reverberação das decisões nacionais dos partidos de poder”, o presidente da Câmara de Oeiras considera que o Executivo deveria suspender a descentralização e pedir aos municípios para fazerem o levantamento da despesa que implica requalificar cada equipamento. Só depois deveria “abrir um processo de negociações, estabelecendo um calendário, uma programação para a recuperação desses equipamentos”, sustentou.

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Hoje nas notícias: Descentralização, banca e juros

  • ECO
  • 26 Setembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Autarcas do Porto e de Oeiras defendem suspensão do processo de descentralização de competências da administração central para os municípios. Banco de Portugal vai realizar novas auditorias especiais às instituições financeiras que operam em território nacional para verificar o cumprimento das regras de reporte de informação ao supervisor. Conheça estas e outras notícias em destaque esta segunda-feira.

Moreira e Isaltino querem suspender descentralização

Os presidentes das câmaras do Porto e de Oeiras defendem a suspensão da descentralização de competências da administração central para as autarquias, sugerindo que durante a pausa se faça uma auditoria aos equipamentos que o Governo quer transferir para os municípios. Apesar de ambos os autarcas estarem em sintonia quanto à suspensão do processo, propõem durações diferentes para a mesma: Rui Moreira, o principal rosto da contestação a esta reforma – que culminou com a saída do Porto da ANMP -, aponta para uma interrupção de três meses, enquanto Isaltino Morais fala numa paragem de um ano.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Centeno aperta o cerco a bancos com novas inspeções

Os bancos com presença em território nacional vão ser sujeitos a inspeções por parte do Banco de Portugal (BdP). O processo deverá avançar até ao final de 2023 e tem por objetivo verificar se as instituições financeiras cumprem as regras de reporte de informação ao supervisor, revelou fonte oficial do banco central ao Negócios. Numa fase inicial, o programa de auditorias especiais independentes, que foi anunciado num seminário para instituições bancárias organizado pelo BdP, irá abranger apenas os principais grupos bancários.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Subida dos juros pode reduzir novos empréstimos à habitação em 30%

A subida das taxas Euribor nas últimas semanas também pode ter consequências sobre os novos empréstimos à habitação. Com a subida das taxas, encolhe o montante que os bancos podem emprestar devido às regras mais exigentes no cálculo da taxa de esforço. Esta situação faz, assim, diminuir o montante de novos empréstimos, uma redução que pode atingir cerca de 30% já no próximo mês.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Venda do EuroBic nas mãos da PGR de Angola

A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola terá de dar luz verde à venda do EuroBic ao Abanca, devido a dívidas de empresas de Isabel dos Santos, maior acionista da instituição financeira, naquele país. O pagamento dessas dívidas tem de ser solucionado para avançar a transação, sendo que as participações da empresária estão arrestadas por decisão da PGR angolana.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Desempregados sobem no verão em 100 concelhos do Norte e Centro

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) no final de agosto aumentou em 100 municípios do Norte e do Centro face ao final do mês de junho. Ao contrário do que aconteceu há um ano, o aumento do turismo e a falta de mão de obra em diversos setores acabaram por não contribuir significativamente para a sazonalidade do trabalho na maioria destes concelhos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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5 coisas que vão marcar o dia

A Direção-Geral do Orçamento divulgar a síntese de execução orçamental até agosto deste ano, enquanto a OCDE atualiza as suas previsões económicas para os países pertencentes ao G20. 

Esta segunda-feira, a Direção-Geral do Orçamento vai divulgar a síntese de execução orçamental até agosto deste ano, enquanto os mercados vão reagir aos resultados das eleições em Itália. Os investidores vão estar atentos ao discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e serão conhecidas atualizações das previsões económicas para os países do G20.

Como vão reagir os mercados ao resultado das eleições italianas?

A extrema-direita venceu as eleições gerais antecipadas deste domingo em Itália. Com Giorgia Meloni em vias de se tornar primeira-ministra, resta saber como vão reagir os mercados, depois de, na sexta-feira, o europeu Stoxx 600 ter fechado em mínimos de dezembro de 2020. Os investidores temem o impacto da mudança política em Itália, um país que tem uma dívida pública superior a 150% do PIB.

OCDE atualiza previsões económicas

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) atualiza esta segunda-feira as suas previsões económicas para os países pertencentes ao G20. O PIB do G20 caiu 0,4% em cadeia no segundo trimestre de 2022, depois de ter crescido 0,5% no primeiro trimestre, de acordo com estimativas provisórias da OCDE divulgadas na semana passada. O português Álvaro Santos Pereira, economista chefe da OCDE, dá uma conferência de imprensa às 9h30 de Lisboa.

Como evoluiu o défice?

A Direção-Geral do Orçamento (DGO) vai divulgar a síntese de execução orçamental até agosto. Nos primeiros sete meses deste ano, Portugal registou um excedente orçamental de 432 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 7,6 mil milhões em relação ao mesmo período de 2021.

Combustíveis mais baratos

O combustível volta a ficar mais barato esta semana. O preço do gasóleo vai descer 1,5 cêntimos por litro e a gasolina ficará um cêntimo mais barata, apurou o ECO junto de fonte do setor. Contas feitas, deverá passar a pagar 1,745 euros por litro de gasóleo simples e 1,685 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas na semana passada, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), e que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras.

Lagarde discursa no Parlamento Europeu

A Presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, vai discursar perante a comissão dos assuntos económicos e monetários (ECON) do Parlamento Europeu, em Bruxelas. Os investidores deverão prestar especial atenção ao seu discurso, numa altura em que se adensam os receios de recessão na Zona Euro. A atividade económica na Zona Euro voltou a degradar-se em setembro, devido ao impacto da subida dos preços no consumo das famílias e nos negócios das empresas.

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Centeno pede que medidas de apoio sejam “temporárias, oportunas e direcionadas”

  • ECO
  • 26 Setembro 2022

Euro recua e juros sobem com vitória de Giorgia Meloni em Itália. Redução de impostos no Reino Unido castiga libra. Investidores preparam-se para mais turbulência nos mercados.

A semana arranca com os investidores a reajustarem exposição ao risco face à subida dos juros pelos bancos centrais e depois de várias sessões de perdas acentuadas. Os índices de Nova Iorque estão a cotar em terreno negativo, com a libra a tocar mínimos históricos. O pacote de estímulos fiscais no Reino Unido e a vitória da extrema-direita nas eleições em Itália prometem agitar os mercados esta segunda-feira.

Em Lisboa a tendência também foi de perdas, com o índice a cair mais de 1%. A família EDP penalizou o desempenho do PSI, com perdas de quase 4%, enquanto a Navigator travou uma descida mais acentuada da bolsa nacional.

Acompanhe aqui as últimas notícias dos mercados.

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Combustíveis voltam a descer. Gasolina toca mínimo de dezembro de 2021

Quando for abastecer a viatura esta semana, deverá pagar 1,745 euros por litro de gasóleo simples e 1,685 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão voltar a descer esta semana. A descida maior será a do gasóleo, mas, paulatinamente, os preços da gasolina já estão em níveis de dezembro do ano passado, muito antes da invasão da Ucrânia que veio ditar um agravamento dos preços da energia, e, consequentemente da inflação.

De acordo com os dados avançados ao ECO por uma fonte do mercado, o litro de gasóleo deverá ficar 1,5 cêntimos mais barato e o de gasolina deverá descer apenas um cêntimo esta segunda-feira. Ou seja, na bomba, prepare-se para pagar cerca de 1,745 euros por litro de gasóleo simples e 1,685 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados na semana passada.

Apesar de a descida da gasolina ser de apenas um cêntimo, é preciso recuar a 28 de dezembro de 2021 para encontrar um preço médio mais baixo nas bombas. Na semana posterior à invasão da Ucrânia pela Rússia, o preço da gasolina era de 1,832 euros por litro.

Já o gasóleo tem uma queda maior, mas ainda está muito acima dos valores antes da guerra (1,675 euros por litro). Apesar das quatro semanas consecutivas de descidas, é preciso recuar a 15 de agosto para encontrar o litro do gasóleo mais barato (1,729 euros).

Estes valores incorporam já os descontos aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) dos combustíveis, a suspensão da atualização da taxa de carbono e também os descontos para o gasóleo agrícola. Medidas que o Governo decidiu prolongar até ao final do ano para ajudar as famílias a mitigar os efeitos da aceleração da inflação. A partir do final de outubro, os consumidores vão passar a ter uma ideia mais clara dos “descontos” resultantes da aplicação destas medidas, já que terão de ser obrigatoriamente discriminados na fatura.

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Luís Castro Henriques de saída da Aicep

O presidente da Aicep termina o mandato no final do ano e não vai manter-se em funções. Secretário de Estado Bernardo Ivo Cruz quer nova estratégia para a agência de investimento.

Vai haver mudanças na liderança da Aicep, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, o organismo público que promove a globalização da economia portuguesa. Luís Castro Henriques, na administração da Aicep desde 2014 e presidente desde 2017, não vai continuar no próximo mandato, apurou o ECO junto de duas fontes que conhecem o processo.

A decisão está tomada. A tutela da Aicep é conjunta entre os Ministérios dos Negócios Estrangeiros, Economia e Finanças, mas a gestão operacional compete ao secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, que depende do ministro dos Estrangeiros. E o governante quer mudanças na gestão da agência. A saída de Luís Castro Henriques será, de qualquer forma, de mútuo acordo. O gestor terá desabafado que considera concluído o seu trabalho e precisará de novos desafios, provavelmente no setor privado. Não foi possível obter um comentário de Luís Castro Henriques e a Secretaria de Estado da Internacionalização escusou-se a fazer comentários.

Em entrevista à TSF/DV, em fevereiro deste ano, o ainda presidente da Aicep escusava-se a esclarecer se estaria disponível para ser reconduzido se fosse esse o entendimento do Governo. “Não estou a colocar essa questão neste momento. A vida na Aicep é muito intensa, com muitas frentes de trabalho e esse é um processo de reflexão a fazer mais tarde“. A essa data, dizia que tinha como prioridade a preparação da participação de Portugal numa Feira industrial alemã, a Hannover Messe, “o maior evento de promoção empresarial dos últimos 15 anos e dos próximos dez“.

Na mesma entrevista, considerou que Portugal tem condições para manter o objetivo de captar mil milhões de euros de investimento estrangeiro por ano. Note-se que a entrevista foi publicada no dia 26 de fevereiro, dois dias depois do início da guerra na Ucrânia, mas terá sido dada uns dias antes. “Em 2019 estávamos em 44%, é razoável trabalhar para chegar a 50% nos próximos três ou quatro anos. E a partir daí temos de trabalhar para, no médio e longo prazo, chegarmos a 70% (…) Perguntou-me se é possível continuar acima dos mil milhões e do que conheço, digo: porque não?”, dizia o gestor.

A Aicep foi notícia na semana passada por outra mudança na administração. Com a saída do gestor João Dias no início de setembro, uma renúncia ao mandato que termina no final do ano, o Governo decidiu nomear um gestor para os próximos três meses, e que continuará na nova equipa que venha a ser indicada. Luís Mesquita Rebelo de Sousa, até agora assessor da administração na área de negócios com os países CPLP, foi nomeado pelo Governo para administrador da agência.

Luís Mesquita Rebelo de Sousa é filho de António Rebelo de Sousa, chairman da Sofid, uma sociedade de investimento pública para apoiar empresas portuguesas em países em desenvolvimento. E o atual secretário de Estado que tutela a Aicep, Bernardo Ivo Cruz, foi presidente daquela sociedade, em simultâneo com António Rebelo de Sousa., de onde saiu em setembro de 2020 para a equipa que estava a preparar a presidência portuguesa no primeiro semestre de 2021.

A nomeação de Luís Mesquita Rebelo de Sousa foi justificada “dado o grande volume de trabalho a cargo de cada um dos membros do conselho de administração”, escreveu o líder da Aicep, Luís Castro Henriques, no despacho publicado no Diário da República, noticiado pelo Público (acesso condicionado). E o novo administrador passou no crivo da Cresap.

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Estado prepara-se para ficar com mais de 5% do Novobanco

Estado já controla uma participação direta de 1,56% na instituição, mas pode assumir 5,7% até final do ano com a conversão de créditos fiscais. Fundo de Resolução passaria a deter menos de 20%.

O Estado poderá ficar com mais de 5% do capital do Novobanco até final do ano, “comendo” mais um pouco da participação do Fundo de Resolução, que passaria a deter menos de 20%, devido à conversão de créditos fiscais atribuídos em 2016 e 2017 a favor do Estado por conta dos prejuízos.

O fundo liderado por Luís Máximo dos Santos poderá travar esse avanço do Estado no capital do Novobanco a suas expensas, se para isso pagar cerca de 250 milhões de euros para comprar os direitos de conversão dos créditos fiscais. Mas dinheiro é algo que não abunda numa entidade que apresenta um “buraco” de mais de sete mil milhões de euros e vive das contribuições da banca para pagar as dívidas.

O período de exercício do direito potestativo de aquisição dos direitos de conversão tem início a 10 de outubro e termina a 24 de outubro, anunciou o banco agora liderado pelo irlandês Mark Bourke.

Questionado pelo ECO sobre se tenciona exercer o direito de compra, o Fundo de Resolução não abriu o jogo: “A decisão será adotada em cumprimento do prazo para o exercício daquele direito, que termina a 24 de outubro”, disse fonte oficial

No ano passado, colocado perante uma situação semelhante, o Fundo de Resolução abdicou desse exercício, permitindo que o Estado, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), entrasse no capital da instituição com uma posição de 1,56%.

Agora, estão em cima da mesa direitos de conversão relativos aos exercícios de 2016 e 2017 (140 milhões de euros) que representam uma participação adicional de 4,13%, de acordo com o banco.

Em relação ao exercício de 2016, cada um dos mais de 117 milhões de direitos de conversão tem um custo 0,9292 euros, num total de 109 milhões de euros. Já os 318 milhões de títulos relativos ao exercício de 2017 têm um preço unitário de 0,4404 euros, totalizando os 140 milhões de euros. Em ambos os casos, o preço do direito é inferior aos títulos convertidos no ano passado (valor unitário de 1,0904 euros).

Findo o período de exercício de aquisição dos direitos, o Novobanco fará um aumento de capital para concretizar a conversão dos títulos em novas ações emitidas a favor, muito provavelmente, da DGTF, o que deverá acontecer até final do ano – isto assumindo o calendário que foi adotado no ano passado.

E a estrutura acionista do banco passará a estar distribuída da seguinte forma: o fundo americano Lone Star (75%), o Fundo de Resolução (19,31%) e o Estado (5,69%).

Fundo arrisca perder mais 55 milhões

O Fundo de Resolução já teve de assumir uma perda de mais de 20 milhões de euros com a diluição da sua participação no Novobanco para 23,44% no ano passado, na sequência da conversão dos chamados DTA (deferred tax assets) em favor do Estado.

Foi uma imposição de Bruxelas, em 2017, que a conversão dos créditos fiscais do Novobanco se fizesse sempre à custa da posição do Fundo de Resolução, deixando intacta a participação da Lone Star.

Assim sendo, o fundo, que é financiado pela banca e foi responsável pelas injeções de 3,4 mil milhões de euros no Novobanco nos últimos anos, arrisca uma nova perda com a conversão dos DTA, que poderá ascender agora a cerca de 55 milhões.

Para o Fundo de Resolução, a redução da sua posição no Novobanco significa que irá receber menos dinheiro quando o banco for vendido no futuro. É também com o dinheiro da venda da instituição que o fundo conta pagar os empréstimos ao Estado e aos bancos.

Contudo, por causa dos créditos fiscais já atribuídos à instituição financeira até 2020, a perspetiva é de que a posição do Fundo de Resolução se reduza ainda mais, para apenas 9,05%, com o Estado a ficar com uma participação de 15,95%.

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Cheques de 125 euros serão pagos a partir de 20 de outubro

  • Lusa e ECO
  • 26 Setembro 2022

Apoios de 125 euros e de 50 euros às famílias anunciados pelo Governo para compensar o impacto do aumento dos preços serão pagos por transferência bancária a partir de 20 de outubro.

Os apoios de 125 euros e de 50 euros às famílias anunciados pelo Governo no pacote de medidas para compensar o impacto do aumento dos preços serão pagos por transferência bancária a partir de 20 de outubro.

A data é avançada numa nota do Ministério das Finanças enviada à Lusa e integra uma portaria que foi publicada esta segunda-feira em Diário da República. “Os apoios extraordinários às famílias, jovens e crianças serão pagos por transferência bancária a partir do dia 20 de outubro”, pode ler-se na nota do gabinete liderado pelo ministro Fernando Medina.

Em causa está o apoio excecional aos rendimentos que será de 125 euros por titular adulto e de 50 euros por dependente até aos 24 anos de idade (inclusivamente), ou sem limite de idade no caso dos dependentes por incapacidade.

“De modo a simplificar e agilizar a operacionalização deste apoio determinou-se que a respetiva atribuição não carece de qualquer adesão por parte dos cidadãos, sendo automática”, refere o Ministério das Finanças.

Caso não seja possível avançar com o pagamento do apoio no dia 20 de outubro “por insuficiência de informação ou invalidade do IBAN, a Autoridade Tributária repetirá mensalmente as transferências durante meio ano”, acrescenta o gabinete.

O ministério diz que, desta forma, permite-se “que as pessoas não sejam prejudicadas, podendo atualizar o IBAN no Portal das Finanças posteriormente de modo a salvaguardar o recebimento do apoio”.

A portaria publicada em Diário da República estabelece ainda que os bolseiros passam a estar expressamente abrangidos pelo apoio extraordinário de 125 euros sempre que paguem seguro social.

Já quem receba complemento excecional a pensionistas (que corresponde a metade do valor da pensão) inferior a 125 euros, receberá posteriormente a diferença a título de apoio extraordinário. Por exemplo, um pensionista com uma pensão de 200 euros terá direito a um complemento excecional de 100 euros e receberá depois mais 25 euros.

O pacote de apoios às famílias para mitigar o impacto da inflação foi anunciado pelo Governo em 5 de setembro e terá um custo global de 2,4 mil milhões de euros, de acordo com o executivo.

O apoio aos rendimentos é atribuído aos residentes com rendimento até 2.700 euros brutos por mês, sendo também abrangidos beneficiários de determinadas prestações sociais. Este apoio excecional aos rendimentos custará cerca de 840 milhões de euros e deverá abranger perto de 5,8 milhões de pessoas, segundo o Governo.

Já o complemento para pensionistas deverá chegar a 2,7 milhões de pensionistas da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações e tem um custo associado de cerca de 1.000 milhões de euros em 2022.

O que tem o pacote de ajuda às famílias?

https://videos.sapo.pt/dmnvda03BocdLjtf2m60

(Notícia atualizada às 14h35)

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