Debate entre Catarina Martins e Rui Rio é o mais visto até agora

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2022

O frente a frente mais visto opôs Catarina Martins a Rui Rio, com uma audiência de 1,4 milhões de telespetadores. Seguiu-se o debate entre Rio e André Ventura e, em terceiro, o de Costa vs Ventura.

O debate entre Catarina Martins (BE) e Rui Rio (PSD) foi o mais visto até ao momento, no âmbito das eleições legislativas, de acordo com a análise da Universal McCann, agência de meios do grupo Media Brands. “Até ao momento, o [debate] mais visto opôs Catarina Martins (BE) a Rui Rio (PSD), tendo atingido uma audiência média de 1,4 milhões de telespetadores a que correspondeu um ‘share’ de 26,1%” refere a Universal McCann (UM).

Este debate, transmitido pela SIC, “foi o programa mais visto daquele dia (05 de janeiro)”, adianta. “A SIC Notícias emitiu o debate em simultâneo, observando uma audiência média de 156 mil telespetadores“, acrescenta a Universal McCann.

Dois dias antes, em 3 de janeiro, decorreu o frente a frente entre os líderes do Chega (André Ventura) e do PSD (Rui Rio), também transmitido pela SIC, o qual alcançou uma audiência média acima dos “1,2 milhões de portugueses e um ‘share’ de 24,4%”. Este debate ocupa o segundo lugar dos mais vistos até ao momento.

A fechar o ‘top 3’, está o debate transmitido na quinta-feira na RTP1, que opôs o primeiro-ministro, António Costa, do PS, a André Ventura (Chega). O frente a frente, moderado pelo jornalista João Adelino Faria, “agarrou aos ecrãs da estação de televisão pública mais de 1,2 milhões de telespetadores, ou seja, 23,4% dos portugueses que estavam a assistir naquele momento a televisão no lar, tornando-se no programa mais visto do dia”.

O debate entre António Costa e Jerónimo de Sousa (PCP), transmitido em 04 de janeiro pela TVI ficou em quarto lugar (audiência média de 1,12 milhões), seguido do confronto entre o primeiro-ministro e Rui Tavares (Livre), na RTP1, em 02 de janeiro.

“Olhando para os debates transmitidos em ‘Pay TV’ [canal pago], o debate emitido pela SIC Notícias que opôs Catarina Martins a André Ventura foi o mais visto (audiência média de 192 mil/’share’ de 4%), seguindo-se a André Ventura vs. Rui Rio (audiência média de 192 mil/’share’ de 3,6%), também na SIC Notícias, e André Ventura vs. Rui Tavares (audiência média de 188 mil/share de 3,8%), na CNN Portugal”, refere a análise da Universal McCann.

As eleições legislativas estão marcadas para 30 de janeiro.

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Recebeu SMS da Endesa? Cuidado, pode ser fraude

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2022

A Endesa alertou para uma SMS fraudulenta onde é referido valores em dívida e solicitado o pagamento por referência Multibanco. A entidade pede aos clientes que ignorarem a mensagem.

A Endesa alertou esta sexta-feira para uma mensagem de texto fraudulenta que está a ser enviada em seu nome a clientes, que refere valores em dívida e solicita o pagamento através de referência multibanco.

“Identificámos a divulgação de uma mensagem de texto fraudulenta enviada em nome da Endesa Portugal, informando os clientes de valores em dívida e solicitando o pagamento dos mesmos através de referência multibanco”, lê-se no alerta publicado na página na internet da fornecedora de gás natural e eletricidade.

A Endesa apelou, assim, aos clientes para que ignorem o “SMS sobre pedido de pagamento de valores em dívida”.

“Alertamos os nossos clientes para esta situação e informamos que a SMS é uma tentativa de fraude, não tendo a Endesa qualquer responsabilidade pelo conteúdo da mesma”, lê-se ainda na mensagem.

A Endesa pediu ainda “especial cuidado” com comunicações que “suscitem quaisquer dúvidas” e sugeriu que os clientes verifiquem sempre a veracidade do remetente, confirmem a informação nas faturas e que se certifiquem que a entidade de pagamento indicada pertence à Endesa, recordando que as únicas entidades válidas utilizadas por si são 12121 e 11364.

“Aconselhamos também a não divulgar os seus dados pessoais em canais de comunicação e páginas não oficiais da Endesa ou em contactos telefónicos e endereços de email não fidedignos”, acrescentou.

Na mensagem fraudulenta, os clientes são avisados de um valor em dívida e de que dispõem de 24 horas para proceder ao seu pagamento, sob pena de corte de energia e pagamento de custos adicionais para reativar o serviço.

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Bolsas dos EUA abrem mistas após desilusão nos dados do emprego

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Janeiro 2022

No início da última sessão da semana, os índices dos EUA negoceiam mistos, depois de o Departamento do Trabalho ter revelado que a criação de emprego em dezembro ficou bastante aquém do esperado.

As bolsas norte-americanas abriram mistas esta sexta-feira, na sequência da divulgação de dados estatísticos que apontam para uma melhoria do emprego mais fraca do que o previsto nos EUA. Além disso, o aumento dos salários alimentou o receio dos mercados em torno da inflação persistente e elevada.

Na abertura da sessão, o S&P 500 regista ganhos ligeiros de 0,03%, para 4.697,23 pontos, e o tecnológico Nasdaq sobe 0,08%, para 15.093,12 pontos. O industrial Dow Jones desvaloriza 0,09%, para 36.203,59 pontos.

Em dezembro, a economia dos EUA voltou a registar menos empregos do que o previsto, ainda que os dados mensais do Departamento do Trabalho apontem para contínuas pressões inflacionistas provenientes do mercado de trabalho.

Os dados divulgados esta sexta-feira apontam para um aumento do emprego não agrícola em apenas 199 mil postos de trabalho, quando estavam previstos 400 mil. No entanto, os dados indicam também que a conjuntura do mercado de trabalho esteja a puxar pelos salários. Já a taxa de desemprego caiu abaixo dos 4% da força de trabalho pela primeira vez desde março de 2020.

Neste contexto, a Amazon avança 0,21%, enquanto o Facebook ganha 0,60%. A Tesla cai pela quarta sessão consecutiva, perdendo 0,68%.

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Miranda e Lektou celebram parceira com foco no eixo China-África-Portugal

O objetivo é a "união de esforços" de ambas as firmas - Miranda e Lektou - na prestação de serviços jurídicos aos seus clientes no eixo China.

A Miranda & Associados e a Rato, Ling, Lei & Cortés | Lektou celebraram um acordo de parceria. O objetivo é a “união de esforços” de ambas as firmas na prestação de serviços jurídicos aos seus clientes no eixo China, incluindo a Região Administrativa Especial de Macau, África e Portugal.

“O acordo prevê que a Lektou passe a integrar a Miranda Alliance, passando a ser o membro desta para a República Popular da China, incluindo Macau”, explicou a Miranda.

A Lektou é uma sociedade de advogados, inicialmente estabelecida na Região Administrativa Especial de Macau, que conta com 35 anos de prática jurídica. É reconhecida pelo seu sólido perfil académico e pela longa experiência de uma equipa de advogados que garante a qualidade e a abrangência das áreas de atividade em que atua e dos serviços jurídicos que presta.

Ao longo dos anos, a Lektou foi também alargando o seu campo de atuação a outras zonas da República Popular da China, contando nesta altura com escritórios em Hengqin (Zhuhai) e Shenzhen.

Como membro da Miranda Alliance, a Lektou passa a integrar uma rede multinacional de advogados com presença em 16 jurisdições, maioritariamente africanas, o que lhe possibilita uma oferta muito distintiva de serviços jurídicos internacionais no mercado asiático. Esta união de esforços vem ainda reforçar a aposta das partes no apoio a projetos de investimento integrando os mercados Lusófonos e a China.

“É com muito entusiasmo que recebemos a Lektou na Miranda Alliance. Acreditamos que a sólida cultura da Lektou e o seu profundo conhecimento das idiossincrasias locais permitirão assegurar os padrões de qualidade com que servimos os nossos clientes e perspetivar novas oportunidades de investimento entre Portugal, os países africanos onde estamos presentes e a China, incluindo naturalmente Macau”, sublinha Diogo Xavier da Cunha, presidente do Conselho de Administração da Miranda.

Pedro Cortés, managing partner da Lektou, refere que a integração da Lektou na Miranda Alliance reflete o reconhecimento que têm sobre essa rede e permitirá contribuir para concretização do papel de Plataforma que a República Popular da China preconiza para a Região Administrativa Especial de Macau.

“Sabemos que esta parceria, que muito nos orgulha e responsabiliza, dará resposta privilegiada às solicitações de apoio dos nossos clientes na expansão para novos mercados, em especial na lusofonia, onde a aliança é uma referência internacional e proporcionará novas sinergias para cada situação específica”, acrescenta.

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Tiago Picão de Abreu reforça equipa da Costa Pinto

Tiago Picão de Abreu reforçou a equipa de comercial, societário e M&A da Costa Pinto. O advogado transita da Antas da Cunha Ecija.

A sociedade de advogados Costa Pinto reforçou a sua equipa de comercial, societário e M&A com a integração de Tiago Picão de Abreu. O advogado transita da Antas da Cunha Ecija.

Tiago Picão de Abreu tem uma vasta experiência na assessoria de clientes nacionais e internacionais, nas áreas societária, comercial e de fusões e aquisições, adquirida nas suas passagens pela F. Castelo Branco & Associados, atualmente Eversheds Sutherland FCB (2014 – 2017), e pela Antas da Cunha Ecija & Associados (2018 – 2021).

Para além da experiência profissional, Tiago Picão de Abreu participa na Union International des Avocats (UIA), onde integra o Comité Nacional Português desta organização e foi nomeado Conselheiro do Presidente para os mandatos 2020-2021 e 2021-2022.

“Quando se tem um trajeto muito bem definido e um nível de exigência muito alto como nós temos, nem sempre é fácil encontrar as pessoas certas para os lugares que queremos reforçar. Por isso, é com grande entusiasmo que anunciamos a integração do Tiago pois sabemos da mais-valia profissional e humana que ele trará à nossa equipa e não temos dúvidas de que ter as pessoas certas é a chave do futuro que ambicionamos“, refere José Costa Pinto, sócio fundador da Costa Pinto.

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Van Dunem suspende cinco dos sete militares que agrediram imigrantes

Cinco dos sete militares da GNR acusados de agressões, maus-tratos e sequestro de imigrantes em Vila Nova de Mil Fontes foram suspensos preventivamente por 90 dias.

A ministra da Administração Interna e da Justiça, Francisca Van Dunem, decidiu suspender preventivamente por 90 dias os cinco dos militares da GNR acusados de agressões, maus-tratos e sequestro de imigrantes em Vila Nova de Mil Fontes. Segundo avançou a CNN Portugal, os outros dois militares devem ser suspensos nos próximos dias, uma vez que os serviços não conseguiram notificá-los.

Em causa está a agressão e humilhação feita pelos agentes de Odemira a imigrantes, ação que foi filmada pelos próprios. Os sete militares da GNR estão acusados desde novembro de 2021 de um total de 33 crimes contra imigrantes, provenientes do sul da Ásia, a maioria do Bangladesh, do Nepal e do Paquistão.

Com possibilidade de prorrogação, as suspensões e o desarmamento foram as medidas propostas pela Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI) para estes agentes. Segundo avançou a CNN, Van Dunem deverá assinar nos próximos dias os despachos relativos aos dois militares não suspensos.

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Indústria da cerâmica alerta para “colapso iminente” do setor

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2022

APICER alerta para o perigo de colapso estrutural do setor dado os aumentos de 300% na eletricidade e 400% no gás, de janeiro a dezembro de 2021. Indústria é dos maiores consumidores de gás natural.

A Associação Portuguesa da Indústria Cerâmica (APICER) alertou esta sexta-feira para o “colapso iminente” do setor devido ao “aumento exponencial” dos custos da energia, que no ano passado subiu 300% na eletricidade e 400% no gás.

Numa nota enviada à Lusa, a APICER “adverte para o perigo real de colapso estrutural do setor com muitas empresas atualmente paradas em virtude do custo da energia que, de janeiro a dezembro de 2021, subiu 300% na eletricidade e 400% no gás“.

Este fator, acrescenta, “representa entre 30% a 40% dos custos de produção” das empresas do setor.

A isto soma-se o custo das licenças de emissão de carbono no mercado europeu, “cujo aumento também foi exponencial”, sublinha a Associação Portuguesa da Indústria Cerâmica.

“As empresas do setor estão a ser fortemente penalizadas pelo aumento, sem precedentes, do preço dos combustíveis, designadamente do gás natural explica o presidente da APICER, José Luís Sequeira, citado no comunicado.

“Se tivermos em conta que a indústria cerâmica é dos maiores consumidores de gás natural no contexto da indústria transformadora podemos entender as enormes dificuldades com que atualmente as empresas se deparam e que terão inevitáveis consequências na sua atividade”, alerta o responsável.

A indústria cerâmica conta com um universo de 1.200 empresas e quase 1,85 mil milhões de euros de faturação, sendo responsável por 18.500 trabalhadores, “sendo um setor fortemente exportador com presença internacional em 160 mercados”.

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BES: Ministério Público acusa Ricardo Salgado de ‘martelar’ as contas

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2022

O Ministério Público apontou Ricardo Salgado como principal responsável pelas decisões que geraram condenações de 4,75ME ao BES e cinco ex-administradores, acusando-o de 'martelar’ as contas.

O Ministério Público apontou esta sexta-feira Ricardo Salgado como principal responsável pelas decisões que geraram condenações de 4,75 milhões de euros ao BES e cinco ex-administradores, acusando-o de ‘martelar’ as contas que aumentaram o risco do papel comercial.

“A contabilidade era falsificada, martelada, por Ricardo Salgado no final de cada ano”, afirmou o procurador do Ministério Público (MP) durante as alegações finais do julgamento dos recursos às contraordenações de 4,75 milhões de euros aplicadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ao ex-presidente e a cinco ex-administradores do BES, ao ex-BESI e ao Haitong Bank (a chinesa Haitong que adquiriu o Banco Espírito Santo de Investimento, BESI, em 2015, ao Novo Banco).

Em hora e meia de alegações, o procurador traçou uma linha do tempo e elencou a atuação de cada um dos arguidos naquelas que foram consideradas práticas lesivas dos clientes do BES, relativas à colocação de papel comercial da Espírito Santo Internacional (ESI) e da Rioforte nos balcões do banco BES.

Todos os caminhos vão dar a Roma, e Roma é Ricardo Salgado”, afirmou o procurador, sublinhando que o ex-presidente do BES “alterava as contas” que eram anualmente apresentadas, escondendo “passivos” que alteravam “o perfil de risco” do papel comercial emitido.

Vincando a “relação hierárquica” entre Ricardo Salgado e os restantes ex-administradores, o procurador admitiu que o tribunal possa alterar as condenações de Amílcar Morais Pires e Joaquim Goes e pediu mesmo a absolvição de Rui Silveira, considerando não haver provas para a sua condenação.

Entendimento diferente teve o representante legal da CMVM, o segundo a alegar na sessão de julgamento em que defendeu que “devem ser reafirmadas na integra todas as condenações” anteriormente aplicadas e que deram origem ao recurso que está a ser julgado no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, instalado na antiga Escola Prática de Cavalaria de Santarém.

A multa mais elevada, dois milhões de euros, foi aplicada ao ex-presidente do BES Ricardo Salgado, tendo a CMVM aplicado multas aos antigos administradores Manuel Espírito Santo Silva (900.000 euros), José Manuel Espírito Santo (750.000 euros), Amílcar Morais Pires (400.000 euros), Joaquim Goes (300.000 euros) e Rui Silveira (100.000 euros).

Para advogado da CMVM todos deram “um contributo causal” para a situação que levou os clientes do BES a adquirir papel comercial com base em informação que todos sabiam não espelhar “o perfil de risco” face à situação financeira do BESI.

No anterior processo o Haitong Bank também foi condenado ao pagamento de uma coima de 300.000 euros, suspensa em 100.000 euros pelo período de dois anos.

O representante legal da CMVM considerou não ter sido produzido prova, nem testemunhal, nem documental, que leve o tribunal a considerar procedentes os recursos em que os arguidos contestam as contraordenações de 4,75 milhões de euros, pedindo a confirmação de todas as coimas.

O julgamento prossegue às 14:00 com as alegações dos advogados dos bancos e ex-administradores.

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Carlos Alexandre acusa Ivo Rosa de colocar em perigo a vida de agentes da PJ

O juiz Carlos Alexandre acusou Ivo Rosa, também magistrado do Ticão, de colocar em perigo a vida de agentes encobertos da Polícia Judiciária. CSM está a investigar.

O juiz Carlos Alexandre acusou Ivo Rosa, também magistrado do Tribunal Central de Instrução Criminal (Ticão), de colocar em perigo a vida de agentes encobertos da Polícia Judiciária. Segundo avançou a revista Sábado, o Conselho Superior de Magistratura está a investigar a conduta de Ivo Rosa.

O despique destes dois juízes não começou aqui. Anteriormente, Ivo Rosa também acusou Carlos Alexandre por este ter deixado muitos despachos em atraso no processo BES, entre eles um sobre o arresto de uma conta bancária de Maria João Salgado, mulher de Ricardo Salgado.

Carlos Alexandre considera assim que o seu colega do Ticão cancelou “ações encobertas (…), apelidando de ilegais, colocando agentes encobertos em risco de vida”. Segundo a revista Sábado, estas decisões foram posteriormente anuladas pelo Tribunal da Relação de Lisboa, “considerando que eram atos ilegais e ordenando a reposição da cadeia de prova, através deles obtida”, referiu Carlos Alexandre.

Esta semana entrou em em vigor a lei que retira a exclusividade da dupla Carlos Alexandre e Ivo Rosa no “Ticão”, que trata dos megaprocessos de criminalidade económico-financeira. Este diploma determina que o TCIC passe a ter uma composição com mais sete juízes, e não apenas dois, depois de se fundir com o Juízo de Instrução Criminal de Lisboa.

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Marcelo promulga alterações nas medidas de contenção

  • ECO
  • 7 Janeiro 2022

Presidente da República promulgou as alterações nas medidas que entram em vigor na segunda, incluindo o prolongamento do teletrabalho obrigatório e a reabertura dos bares e discotecas no dia 14.

O Presidente da República promulgou esta sexta-feira o diploma que altera as medidas de contenção da Covid-19 anunciadas na véspera pelo Governo, incluindo o prolongamento do teletrabalho obrigatório por mais uma semana e a reabertura dos bares e discotecas a 14 de janeiro com teste à entrada.

Uma curta nota publicada no site da Presidência adianta que Marcelo Rebelo de Sousa “promulgou o diploma do Governo que altera as medidas no âmbito da pandemia da doença Covid-19”.

Após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, o Governo anunciou o regresso das aulas na próxima segunda-feira, mas manteve algumas medidas para travar a subida de casos de Covid-19. Por exemplo, a adoção do teletrabalho vai continuar a ser obrigatória até 14 de janeiro. O primeiro-ministro anunciou ainda a reabertura dos bares e discotecas no dia 14, passando a ser exigida a apresentação de teste negativo à entrada.

António Costa adiantou ainda que deixará de ser necessário a apresentação de teste negativo no acesso aos locais onde ainda é exigido para quem já tomou a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Bastará o certificado digital para entrar em bares e discotecas assim que reabram, nos voos que cheguem a Portugal, para as visitas em lares e visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde, e para aceder a grandes eventos e eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados e recintos desportivos.

Por outro lado, a limitação da lotação dos espaços comerciais a uma pessoa por cada cinco metros quadrados vai continuar em vigor.

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FDUL lança segunda edição de curso de certificação de DPOs

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  • 7 Janeiro 2022

A FDUL está a organizar, pela segunda vez, um curso de certificação de Encarregados de Proteção de Dados. O curso chega a Lisboa em fevereiro e conta com a parceria da Universidade de Maastricht.

O Instituto de Ciências Jurídico-Políticas (ICJP) da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) acaba de lançar a segunda edição do curso de certificação de Encarregados de Proteção de Dados (DPO na sigla inglesa), que começa em fevereiro deste ano.

Este Curso de certificação é organizado em parceria com o Maastricht European Centre on Privacy and Cybersecurity (ECPC) da Universidade de Maastricht, que organiza, há vários anos, o mais importante Curso de certificação para DPO.

A segunda edição do Curso inclui um módulo autónomo com o qual se pretende dar a conhecer aos participantes as condições portuguesas de aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), assim como as decisões da Autoridade de Supervisão e a jurisprudência nacional e da União Europeia.

“A certificação efetuada pelo ECPC demonstra, junto das entidades empregadoras, a detenção de qualificações profissionais no domínio da proteção de dados, que compreendem a aquisição de uma ótima metodologia, não só para controlar de modo mais efetivo os programas e instrumentos de compliance de uma organização, mas também para interagir mais facilmente dentro da respetiva organização num contexto de enorme mutabilidade profissional”, começou por dizer Cosimo Monda, diretor do ECPC e um dos responsáveis pela parceria com a FDUL.

Além de fornecer conhecimentos relacionados ao controlo de programas e ao uso de tecnologias com dados, este curso também fornece uma visão aprofundada sobre o RGPD, através de um “modelo step-by-step” que, de acordo com o diretor do ECPC, serve para “colocar em prática a proteção da privacidade dos dados pessoais e as políticas de segurança de informação em cada organização”.

Por outro lado, o curso fornece orientação sobre a forma economicamente mais eficiente e eficaz de cumprir o RGPD. Para isso, os formadores seguem a metodologia da Universidade de Maastricht, que se baseia na resolução de problemas e, nesse sentido, os participantes são incentivados a trabalhar ativamente em problemas práticos e reais, tendo em vista a aquisição de ferramentas para um melhor desempenho da função de DPO.

Ao longo de uma semana, que é o tempo de duração do curso, os participantes assistem a palestras, fazem trabalhos de grupo e analisam estudos de caso. Todas estas dinâmicas são depois avaliadas através de um teste de escolha múltipla, de um trabalho de grupo com a supervisão de especialistas que avaliam a prestação individual dos elementos de cada grupo, e ainda um exame escrito, realizado no final do curso com base num caso. Para obterem o certificado de DPO concedido pela ECPC, os participantes têm de conseguir uma qualificação positiva em todos estes elementos de avaliação.

“Este Curso de certificação é organizado em parceria com o Maastricht European Centre on Privacy and Cybersecurity (ECPC) da Universidade de Maastricht, que organiza, há vários anos, o mais importante Curso de certificação para DPO.

A segunda edição do Curso inclui um módulo autónomo com o qual se pretende dar a conhecer aos participantes as condições portuguesas de aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), assim como as decisões da Autoridade de Supervisão e a jurisprudência nacional e da União Europeia”.

O diretor do ECPC não escondeu o entusiasmo relativamente a este novo lançamento do curso e justifica-o com os resultados positivos da primeira edição, que aconteceu há dois anos

"A primeira edição do curso em Portugal teve lugar em 2020 e foi um grande sucesso! Frequentaram o curso mais de 40 participantes, na sua maioria portugueses. No entanto, o curso também contou com participantes de outros países europeus e, inclusivamente, com alguns participantes que se deslocaram propositadamente do Brasil”

“Num mundo em rápida evolução como o da privacidade e cibersegurança, é essencial que os profissionais se mantenham atualizados, exigência que a comunidade ECPC pode ajudar a cumprir”, concluiu.

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Centros de testagem na cidade do Porto com horário reduzido até 13 de janeiro

Os centros de testagem gratuita à Covid-19 na Praça Gomes Teixeira e na Praça D. João I passam a encerrar às 22h de quinta a sábado, centro na Trindade encerra à mesma hora de sexta a sábado.

Os centros de testagem gratuita à Covid-19 no Porto, na Praça Gomes Teixeira e na Praça D. João I, funcionam em horário reduzido de 7 a 13 de janeiro, e encerram às 22h de quinta a sábado, foi divulgado em nota enviada à imprensa pela Câmara Municipal do Porto (CMP) esta sexta-feira.

A alteração de horário aplica-se igualmente ao centro de testagem na Trindade, que encerra às 22h de sexta e sábado. Os laboratórios da Germano de Sousa e Unilabs, responsáveis pelos centros, vão ajustar os horários de operação face à reduzida procura pelos serviços desde o final da quadra festiva.

Estes centros localizam-se junto das zonas de bares e discotecas na cidade do Porto, pelo que a procura por centros de testagem ficou reduzida após o anúncio de que se vão manter fechados até 14 de janeiro. O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira que a reabertura dos bares e discotecas irá acontecer mediante a apresentação de teste negativo à entrada, com exclusão das pessoas com dose de reforço tomada há mais de 14 dias.

Os 18 centros de testagem gratuitos da CMP na cidade já contaram com a comparticipação de 100 mil testes de antigénio desde inícios de dezembro, sendo que destes já foram realizados mais de 92 mil testes até ao final de 2021. A CMP decidiu disponibilizar mais 100 mil testes no mês de janeiro, representando um investimento na ordem de um milhão de euros.

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