Não foi promovido? Saiba como lidar com a situação

É importante manter o foco e a ambição de continuar a progredir, aprendendo a gerir a frustração ou o sentimento de injustiça. Estes são os cinco conselhos da Kelly.

Muitas poderão ser as razões para que um pedido de promoção — justo aos olhos do candidato, mas injustificável aos do seu superior — seja rejeitado. Compreender a decisão deve ser a primeiro passo e a forma como se decide lidar com a situação é fundamental. É importante manter o foco e a ambição de continuar a progredir.

“Numa situação dessas, o primeiro passo deve passar pela compreensão da decisão porque aquilo que para nós pode parecer óbvio, para quem gere as equipas pode não ser tão óbvio assim”, diz Vanda Brito, diretora de recursos humanos da Kelly. “Após a compreensão da decisão vinda de cima, a maneira como lidamos com rejeições relacionadas com a nossa carreira tem um grande impacto na nossa performance e imagem enquanto profissionais”, acrescenta, citada em comunicado.

Para saber lidar da melhor forma com uma situação deste género, gerindo a frustração ou o sentimento de injustiça. A Kelly partilha cinco conselhos:

1. Reflita sobre as possíveis razões para não ter sido promovido

Aproveite para fazer uma reflexão sobre as possíveis razões pelas quais pode não ter sido promovido. “Podem ser várias as razões que impedem as promoções na carreira. A primeira – e mais simples – pode ser a opinião dos superiores, que ainda não veem no candidato a experiência ou competências necessárias para dar o passo seguinte”, explica a empresa. Se for esse o caso, pode ser apenas de uma questão de tempo.

A segunda razão passa pelas opções disponíveis: “outro colaborador pode ter mais experiência e ser uma melhor escolha para a posição”, por exemplo. Por fim, existe sempre a possibilidade da empresa não estar a planear ajustes na equipa para já. Isso acontece frequentemente em empresas com hierarquias relativamente planas.

2. Mantenha-se profissional

“Não pode deixar que as emoções negativas, como a desilusão ou a mágoa, influenciem o seu comportamento e as suas ações. Se necessário, é aconselhável tirar algum tempo de descanso para poder refletir e processar as emoções antes de regressar ao trabalho. Descarregar a raiva no supervisor ou nos colegas de trabalho não é a solução.”

Em vez disso, redirecione toda a sua energia para melhorar o desempenho profissional e superar-se a si mesmo.

3. Peça feedback

Não tirar ilações precoces é uma boa forma de evitar mal-entendidos. O diálogo é, muitas das vezes, a melhor solução para ter clareza sobre determinado tema, aconselha a Kelly. Neste caso, será uma forma de perceber, exatamente, como é que pode evoluir e até ganhar algumas noções sobre como é que são tomadas as decisões sobre as posições de liderança na empresa em que trabalha.

4. Procure outras formas de assumir maior responsabilidade

Também é possível progredir sem mudar oficialmente de cargo. Para isso, é vital a proatividade do colaborador. Pode, por exemplo, sugerir receber tarefas/encargos mais desafiantes ou de maior responsabilidade em certos projetos. “Dessa forma, terá mais experiências para acrescentar ao seu currículo.”

5. Procure outro emprego

Se, por outro lado, considera que o seu bom desempenho é inquestionável e que o reconhecimento está longe de chegar ou existir, talvez seja altura de procurar outras oportunidades profissionais.

Mas, alerta a Kelly, importa sair ‘pela porta grande’. “Para isso, nada como ser honesto e abordar, diretamente, um superior sobre a pedir-lhe recomendações que ajudem a encontrar um emprego mais adequado às suas qualificações.”

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Nos sem exposição à Rússia: “Não fomos nós que alimentámos a economia russa”

O presidente executivo da Nos reagiu à invasão da Rússia à Ucrânia, garantindo que a empresa não tem exposição ao país liderado por Putin: "Não fomos nós que alimentámos a economia russa", atirou.

Instado a assumir uma posição face à invasão russa à Ucrânia, o presidente executivo da Nos disse esta sexta-feira que o eclodir da guerra no leste da Europa é “uma situação horrível e dramática”, prometendo que a operadora tudo fará “para colaborar com os ucranianos” na medida do possível.

“Não temos relações económicas com a Rússia. Não as tínhamos antes. Não fomos nós que alimentámos a economia russa. Não temos nada a tirar porque nada tivemos”, garantiu Miguel Almeida numa conferência de imprensa em Lisboa, convocada por ocasião da apresentação de resultados anuais da empresa de telecomunicações.

O engenheiro avançou também que a Nos envolveu-se em “iniciativas planeadas com o Governo no que diz respeito a minimizar os impactos na vida dos refugiados em Portugal”, nomeadamente fornecendo comunicações gratuitas para que consigam mais facilmente manter o contacto com as famílias na Ucrânia. “Colocámos as chamadas gratuitas e continuarão a ser gratuitas”, ressalvou.

A Nos planeia ainda fazer um “donativo significativo num processo de recolha de fundos para a Cruz Vermelha”, afirmou o presidente executivo da companhia. “É uma situação horrível e dramática. Guerra é-o sempre, pelos impactos que tem na vida das pessoas e de tantos e tantos inocentes. Milhões que estão a sofrer emocionalmente e fisicamente com os efeitos da guerra. Era impossível de imaginar, mas ela está aí”, suspirou o gestor.

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BCP recua mais de 8% e pressiona bolsa de Lisboa

Numa sessão em que apenas três das cotadas nacionais escaparam ao "vermelho", o BCP destacou-se e pelas piores razões: caiu mais de 8%, pressionando a bolsa de Lisboa.

Em linha com as demais praças europeias, Lisboa fechou a última sessão da semana em “terreno negativo“. O BCP esteve em destaque ao ter recuado mais de 8% e só a família EDP e a Novabase escaparam à “maré vermelha”.

O índice de referência na praça nacional, o PSI-20, terminou a sessão a perder 2,49% para 5.331,85 pontos. Lisboa acompanhou, assim, a tendência registada nas demais praças do Velho Continente, uma vez que esta sexta-feira o pan-europeu STOXX 600 desceu 3,16% para 423,56 pontos, o alemão DAX recuou 4,11% para 13.135,53 pontos, o francês CAC 40 desvalorizou 4,54% para 6.088,60 pontos e o espanhol IBEX perdeu 3,48% para 7.732,30 pontos.

Nesta sessão, como nas dos últimos dias, os olhos estiveram postos na evolução da ofensiva que está a ser levada a cabo pela Rússia na Ucrânia, sobretudo depois do ataque à maior central nuclear da Europa, que está agora sob controlo russo.

Por cá, foi o BCP que mais desvalorizou esta sexta-feira. Os títulos deste banco recuaram 8,29% para 0,1339 euros.

Também no “vermelho”, destaque para a Galp Energia, cujas ações caíram 4,8% para 10,805 euros, num dia em que, em Londres, o Brent (que serve de referência europeia) valorizou mais de 3%. Na quinta-feira, a Galp Energia anunciou que, face à guerra na Ucrânia, irá deixar de comprar petróleo a fornecedores russos.

O dia foi de “perdas” significativas também para as papeleiras: os títulos da Navigator desceram 3,43% para 2,982 euros, os da Altri perderam 3,36% para 5,17 euros e os da Semapa caíram 1,56% para 11,34 euros.

No retalho, os títulos da Sonae desvalorizaram 2,39% para 0,92 euros e os da Jerónimo Martins desceram 2,2% para 18,905 euros.

Já na energia, as ações da Greenvolt caíram 1,23% para 5,64 euros, mas a família EDP conseguiu escapar às perdas. Os títulos da casa-mãe somaram 0,02% para 4,02 euros e os da EDP Renováveis avançaram 0,59% para 20,6 euros.

(Notícia atualizada às 16h56)

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73 concelhos abaixo do nível máximo de incidência

  • Lusa
  • 4 Março 2022

O número de concelhos abaixo do limite máximo de incidência de contágios por Covid passou de 19 para 73.

O número de municípios portugueses abaixo do limite máximo de incidência de contágios por SARS-CoV-2 quase quadruplicou na última semana, passando de 19 para 73, segundo o relatório epidemiológico da Direção-Geral da Saúde divulgado esta sexta-feira.

O concelho com a incidência mais baixa é Penedono, com 233 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, cerca de um terço dos 661 que registava na sexta-feira passada.

Vimioso (253 casos por 100 mil habitantes), Resende (329), Paços de Ferreira (354), Ribeira de Pena (367), Vila Flor (383) e Miranda do Douro (384) estão entre os concelhos com menor incidência.

Entre os que ainda estão acima do limiar máximo definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, que se situa nos 960 ou mais casos por 100 mil habitantes, Corvo, com 11.915 casos, está com a incidência mais elevada.

Velas (9.430), Horta (8.122), Porto Santo (7.851), Lajes do Pico (5.634) e Calheta da Região Autónoma dos Açores (5.381) estão entre os concelhos com maior incidência dos 308 municípios portugueses.

Na nota explicativa dos dados por concelho, divulgados no boletim epidemiológico da DGS, é referido que “a incidência cumulativa a 14 dias de infeção por SARS-CoV-2 corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada, por concelho”.

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Taxa de desemprego cai para 3,8% nos EUA em fevereiro

  • Lusa
  • 4 Março 2022

A taxa de desemprego nos EUA caiu de 4% para 3,8% e aproximou-se do nível historicamente baixo registado antes da pandemia de covid-19 (3,5%).

O mercado laboral norte-americano continuou sólido em fevereiro e a taxa de desemprego caiu para 3,8%, menos duas décimas em relação ao mês anterior, indicou esta sexta-feira o Departamento do Trabalho.

No total, foram criados no mês passado 678.000 empregos, após os 481.000 de janeiro (um número revisto em alta). Os dados relativos a fevereiro ficaram acima do esperado pelos analistas, que antecipavam 400.000 novos postos de trabalho.

A taxa de desemprego caiu de 4% para 3,8% e aproximou-se do nível historicamente baixo registado antes da pandemia de covid-19 (3,5%), uma vez que a vaga de infeções com a variante Ómicron passou, o que permitiu aliviar as restrições. Bares e restaurantes retomaram a sua atividade em pleno e há mais viagens.

No mês passado, “o crescimento do emprego foi generalizado, com ganhos nos setores da hotelaria e lazer, serviços profissionais e empresariais, saúde e construção”, segundo o relatório do Departamento do Trabalho.

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Gaia investe 70 milhões em arrendamento acessível

A autarquia liderada pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues investe 70 milhões no mercado do arrendamento acessível. A primeira fase do concurso público avança a 7 deste mês.

A primeira fase do concurso público, no âmbito da estratégia local de habitação da Câmara de Vila Nova de Gaia, avança já no próximo dia 7, englobando um investimento de 70 milhões de euros para a construção de 280 habitações até 2023. Esta medida faz parte do pacote de estratégias financiado ao abrigo do Plano de Resolução e Resiliência (PRR) para reforçar o parque habitacional do concelho, além de requalificar edifícios já existentes. O município liderado pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues quer, por isso, responder às necessidades dos munícipes gaienses ao nível do mercado de arrendamento acessível e arrendamento apoiado pela autarquia.

O município de Gaia decidiu, assim, dividir em duas fases o concurso para a construção de um total 554 habitações – 274 construções já edificadas e 280 fogos por construir – num total de 143 milhões de euros. “A grande expectativa é perceber se o mercado responde ao desafio que temos em mãos, criando uma oportunidade para atuar em duas frentes: a requalificação e a construção”, nota o autarca Eduardo Vítor Rodrigues. “Este projeto serve, em primeiro lugar, para criar soluções para a população de Vila Nova de Gaia, mas também representa um reforço da estratégia de sustentabilidade e de regeneração urbana para a qual temos trabalhado”, explica o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia.

Esta primeira fase do concurso tem um prazo de prazo de candidatura de 45 dias e destina-se a investidores imobiliários, empresas do setor da construção civil e obras públicas, com o objetivo de definir um prazo de execução até ao final de 2023. Entre os critérios a ter em conta para decidir a entidade responsável pela construção estão a qualidade técnica, a proximidade, o orçamento e o cumprimento de prazos.

A autarquia disponibiliza informações sobre concurso no portal do município e da Gaiurb, E.M. – esta última entidade gere, “atualmente, 3.123 habitações sociais, num total de 3025 agregados familiares que correspondem a cerca de 7935 indivíduos”, segundo consta no site desta empresa municipal que é responsável pelo urbanismo, habitação social e reabilitação urbana do município gaiense.

 

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A importância do stakeholder na tomada de decisão

  • Capital Verde + EY
  • 4 Março 2022

O valor financeiro deve ser visto como um resultado e não como um objetivo, referem Manuel Mota, Climate Change and Sustainability Services Leader EY, e Pedro Mota, Manager EY.

A sociedade exige uma responsabilidade cada vez maior das instituições na demonstração dos seus contributos para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. As organizações estão a ser pressionadas de forma crescente nos últimos anos para alterar a mentalidade de criação de valor focada no acionista para passar a ter em conta uma diversidade de stakeholders.

Uma das respostas a este desafio centra-se na criação de estratégias de negócio orientadas para o propósito. Assim torna-se essencial demonstrar que a abordagem da organização para gerar valor vai para além da distribuição de dividendos a curto prazo, reforçando que a mesma está ancorada numa criação de valor a longo prazo. Esta alteração deve demonstrar a existência de benefícios para um grupo mais abrangente de stakeholders, desde os colaboradores, aos fornecedores, clientes, investidores ou a sociedade em geral.

Manuel Mota, Climate Change and Sustainability Services Leader EY, e Pedro Mota, Manager EY, Climate Change and Sustainability Services.

Contudo, a operacionalização deste conceito não é fácil. É necessário identificar as áreas onde existe um maior potencial de criação de valor a longo prazo e definir a forma de demonstrar o impacte e monitorizar, o desempenho dos aspetos ESG (environmental, social e governance), aspetos intangíveis que até recentemente não eram medidos, comunicados e considerados de forma equiparável ao desempenho financeiro.

O primeiro passo para esta operacionalização é perceber que, mais do que criarem estratégias de sustentabilidade individuais, as empresas devem integrar a sustentabilidade (e por inerência os “aspetos ESG”) na sua estratégia de negócio, de modo a demonstrar em pleno a sua criação de valor a longo prazo.

O “Business case” para a integração do stakeholder value na decisão nunca foi tão claro.

1Gartner Employee Engagement Survey; 2 2021 EY Future consumer index Survey; 3 2020 Edelman Trust BarometerEY

Esta alteração, no valor percebido de uma organização, para uma perspetiva de longo prazo é também cada vez mais importante para as administrações. O recente EY CEO Outlook Survey 2022 demonstra que 82% dos CEO identificaram fatores ESG como importantes ou extremamente importantes para a sua tomada de decisão.

No entanto, subsiste alguma resistência a esta mudança de foco, com 21% dos CEO a revelar que os investidores não demonstram o apoio necessário aos investimentos no longo prazo e que ainda se fixam nos rendimentos trimestrais.

Ainda assim o mercado financeiro tem dado sinais claros que o investimento com foco ESG cresce fortemente, com a Bloomberg a estimar que os ativos ESG caminham para atingir um valor de 53 biliões de dólares em 2025, o que representaria um terço dos ativos sob gestão globais.

A orientação dos grandes fundos de investimento internacionais relativamente a este tema é também cada vez mais evidente. A carta de 2022 do CEO da Blackrock Larry Fink coloca o business case para o stakeholder capitalism de forma simples e clara para os mais céticos a esta alteração de foco para o longo prazo.

In today’s globally interconnected world, a company must create value for and be valued by its full range of stakeholders in order to deliver long-term value for its shareholders.

We focus on sustainability not because we’re environmentalists, but because we are capitalists and fiduciaries to our clients.

Independentemente da visão individual de cada um sobre qual deve ser a motivação para uma organização ser mais sustentável, estas mensagens transparecem a necessidade de reorientação do foco das empresas, e tornam cada vez mais urgente uma maior preparação das mesmas na criação de respostas estratégicas integradas, que consideram todo o espetro de riscos e tendências em temas financeiros e não financeiros.

Números vs palavras: é a altura de as organizações avançarem na criação da sua narrativa de valor para a sociedade e acompanhá-la com dados, mais do que apenas palavras.

Os processos de decisão terão de ser cada vez mais orientados pelo largo potencial de criação de valor, onde as organizações podem caminhar para um processo de evidence-based decision making, tentando internalizar nas contas as complexas interações de valor intangível que se situa entre as letras E, S e G.

O que isto quer dizer é que as organizações que entreguem valor nas dimensões Consumidor, Humana e Sociedade vão gerar valor Financeiro como resultado e não como um objetivo à partida.

Alguns dos exemplos onde as empresas têm já aplicado esta lógica de decisão mais informada, baseada em dados concretos e orientada para a criação de valor passam pelas áreas de:

Este diverso conjunto de processos de tomada de decisão vai impactar de forma crescente o nível de confiança dos stakeholders. Como tal, torna-se imperativo que a informação utilizada seja robusta, credível e cada vez mais direcionada aos públicos-alvo. Isto implica que se integrem cada vez mais aspetos que até agora eram tratados de forma separada, e que se monitorize, trate e analise informação não financeira com o mesmo rigor da financeira.

Estamos neste momento na presença de um ripple effect de reorientação dos fluxos de capital para atividades mais sustentáveis. Este efeito gerado pelo conjunto das novas exigências legais relativas aos aspetos ESG, com efeito direto no setor financeiro, juntamente com o poder de influência de grandes gestores de capital a nível mundial passam rapidamente para as grandes empresas transformadoras, pelos seus fornecedores a todos os níveis, impactando assim a vida de todos os cidadãos.

O stakeholder value pode ser visível agora em temas centrais do negócio como estratégia, investimentos, financiamentos ou transações. A sua consideração e valorização deixaram de ser opcionais, e passou a ser um fator crítico para o sucesso no processo de tomada de decisão das organizações.

A jornada da EY na criação de valor a longo-prazo

Na EY, acreditamos que, quando as organizações alinham os seus objetivos com os da sociedade, são mais valiosas e viáveis ​​a longo prazo. Iniciamos essa jornada em 2018 com o Projeto Embankment for Inclusive Capitalism (EPIC), uma iniciativa conjunta com outras 30 empresas e a Coalition for Inclusive Capitalism, para redefinir e medir como as empresas criam valor.

Em 2019, criámos o NextWave, a nossa estratégia orientada para o propósito e ambição de criar valor de longo prazo para clientes, pessoas e sociedade da EY. Essa estratégia tem sido usada para catalisar nossa própria agenda de transformação.

Neste momento estamos a progredir na forma como medimos e comunicamos o valor que criamos. Tendo como guia o mote de “builing a better working world”, tornámo-nos carbon negative em 2021 e estamos comprometidos em ser net zero in FY25. Já impactamos positivamente a vida de 20 milhões de pessoas com o programa de responsabilidade social EY Ripples e queremos chegar aos 1000 milhões em FY30.

Pode consultar mais detalhes sobre o progresso da EY no cumprimento do seu propósito em:

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Sporting antecipa mais 38,5 milhões de receitas de TV e compra dívida ao BCP

SAD leonina antecipou mais 38,5 milhões de euros em receitas televisivas com a ajuda do fundo Apollo. Ao mesmo tempo, clube fechou acordo com o BCP para comprar de dívida 120 milhões.

A SAD do Sporting antecipou mais 38,5 milhões de euros em receitas comerciais relativas a direitos de televisão através do fundo Apollo. Ao mesmo tempo, o clube chegou a um acordo com o banco BCP para recomprar a dívida de 120 milhões de euros com um elevado desconto, incluindo cerca de 80 milhões de euros relativos a Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), segundo apurou o ECO.

Relativamente aos VMOC, aliás, o valor destes títulos já havia sido alvo de uma renegociação em 2019, envolvendo também o Novobanco, quando passaram de um euro para os 30 cêntimos (haircut de 70%) por unidade. Mas os leões vão comprar agora esses VMOC no valor de 80 milhões de euros com um desconto ainda maior, com o negócio a fazer-se abaixo dos 25 milhões, enquanto a outra dívida com o valor bruto de 40 milhões vai ser adquirida (também com desconto) pelo fundo Apollo, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO.

Em comunicado enviado esta sexta-feira ao mercado, o Sporting esclareceu que, em resultado desta operação de recompra e conversão das VMOC, vai conseguir aumentar a sua participação na SAD leonina para 83,9%.

Além do BCP, também o Novobanco estava em negociações com o Sporting por causa de uma dívida a rondar os 118 milhões de euros, dos quais 50 milhões dizem respeito aos VMOC. Contudo, o banco liderado por António Ramalho não aceitou ainda qualquer acordo com a SAD leonina.

Os dois bancos tinham contratado no início do ano passado a Rothschild para vender a dívida total de 240 milhões de euros (incluindo 128 milhões de euros relativos aos VMOC) do Sporting.

Conforme avançou o ECO, este processo atraiu vários interessados, incluindo o próprio Sporting com o apoio do fundo Apollo (o clube tinha o direito de preferência sobre os VMOC e estava na frente da corrida), e ainda o Bank of America, o fundo Carlyle e da RedBird Capital, este último acionista da Fenway Sports, fundo que detém o clube inglês Liverpool.

A operação de recompra da dívida ao BCP surge na véspera de eleições no Sporting e às quais concorrem o presidente Frederico Varandas (lista A) e os gestores Ricardo Oliveira (lista B) e Nuno Sousa (lista C).

(Notícia atualizada às 17h04)

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Selminho: MP reitera que Moreira beneficiou imobiliária e insiste na condenação e perda de mandato

  • Lusa
  • 4 Março 2022

O Ministério Público reitera que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, quis beneficiar a imobiliária Selminho, da qual era sócio, em detrimento do município.

O Ministério Público (MP) reitera que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, quis beneficiar a imobiliária Selminho, da qual era sócio, em detrimento do município, insistindo na condenação do autarca e na perda do atual mandato.

A posição consta do recurso, a que a agência Lusa teve acesso esta sexta-feira, interposto pelo MP para o Tribunal da Relação do Porto, na sequência da absolvição do autarca, em 21 de janeiro deste ano, pelo Tribunal de São João Novo, no Porto.

Deve o arguido ser condenado pela prática de crime de prevaricação em pena de prisão suspensa na sua execução, incorrendo ainda na pena acessória de perda de mandato”, defendem os procuradores Luís Carvalho e Ana Margarida Santos, que assinam o recurso do MP.

Para os magistrados, “do conjunto da prova produzida, analisada, criticada e avaliada, dúvidas não restam [de] que o arguido conhecia todos os factos, e que, querendo praticá-los, o fez com intenção de beneficiar a Selminho”.

Contactado pela Lusa, o advogado de Rui Moreira disse ter sido notificado, na quinta-feira, do recurso do MP, acrescentando que vai apresentar, no prazo legal, as contra-alegações, escusando-se a fazer mais comentários.

Após a leitura do acórdão que absolveu o seu constituinte, Tiago Rodrigues Bastos acusou o procurador Luís Carvalho de fazer ‘show off’ para os jornalistas, ao anunciar, logo nesse dia, que iria interpor recurso da absolvição

Rui Moreira foi julgado pelo crime de prevaricação, acusado de favorecer a imobiliária da família (Selminho), da qual era sócio, em prejuízo do município do Porto, no litígio judicial que opunha a autarquia à imobiliária, que pretendia construir um edifício de apartamentos num terreno na Calçada da Arrábida.

O coletivo de juízes, presidido por Ângela Reguengo, justificou a absolvição com a “manifesta falta de prova” na acusação do MP e no despacho de pronúncia do Tribunal de Instrução Criminal do Porto (que confirmou a acusação do MP) de que “tenha existido qualquer favorecimento da Selminho em detrimento da câmara”.

Para o tribunal de primeira instância, não ficou provada a “intervenção direta [de Rui Moreira], ou por interposta pessoa”, que visasse a “condução ou instrução” do processo, por parte do presidente da câmara junto dos funcionários municipais, que, acredita o tribunal, agiram sempre na “salvaguarda dos interesses do município”.

No recurso, o MP diz que a primeira instância fez uma apreciação errada da prova e dos factos provados e não provados, pedindo a nulidade parcial do acórdão “por não se ter pronunciado sobre a totalidade dos factos submetidos a julgamento”.

“Considera-se, contudo, que a prova submetida a julgamento é capaz de, por si só, conduzir à alteração da decisão da matéria de facto fixada no acórdão, no sentido de dar por provados os factos arredados da decisão”, lê-se no recurso, de 178 páginas.

Para o Tribunal de São João Novo, “a única intervenção” de Rui Moreira no processo foi ter passado, em 28 de novembro de 2013, poucas semanas após tomar posse, uma procuração com poderes especiais ao advogado Pedro Neves de Sousa, depois de aconselhado pelo então seu chefe de gabinete, Azeredo Lopes.

A procuração forense serviu para o advogado representar a autarquia na audiência prévia de 10 de janeiro de 2014, no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Porto, onde começou a ser negociado o acordo com a imobiliária, que tinha avançado com uma ação judicial neste tribunal contra o município.

O acordo final com a Selminho previa o reconhecimento da edificabilidade do terreno em causa, através da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) em curso, e até 2016, ou se isso não fosse possível, indemnizar a Selminho num valor a ser definido em tribunal arbitral, caso houvesse lugar ao pagamento de alguma indemnização.

Para o MP, “os termos de tal transação e compromisso arbitral foram negociados e fixados” entre a Selminho e a Câmara do Porto, “esta sob ordens e orientação do arguido Rui Moreira, que determinou” que os funcionários municipais “apresentassem o texto e os termos do acordo já fechado à vice-presidente, Guilhermina Rego, dias antes da diligência judicial na qual esta se limitou a assinar o mesmo sem que naquele tivesse tido qualquer outra intervenção”.

Os procuradores sustentam que o município alterou a sua posição face às pretensões da Selminho, depois de Rui Moreira assumir o cargo de presidente da Câmara do Porto, acrescentando que o advogado Pedro Neves de Sousa agiu segundo “instruções” do arguido, no sentido de chegar a um acordo vantajoso para a Selminho.

“Quem autorizou o advogado a fazer a previsão de que o município poderia chegar a um acordo, sem que estivesse em curso (…) um processo de alteração/revisão do PDM, no qual a Selminho havia posto o município na posição de apreciar a sua concreta pretensão urbanística? Quem autorizou o advogado a adiantar que o acordo a realizar passaria pelo compromisso da satisfação da pretensão urbanística da Selminho, antes de se iniciar o processo de revisão e de neste serem realizados os estudos adicionais cuja indispensabilidade, no processo de alteração, impediram a satisfação da pretensão da Selminho?”, questionam os procuradores.

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Medo da guerra na Europa tira 1,5% às bolsas dos EUA

As bolsas norte-americanas abriram com quedas em torno de 1,5%. Investidores estão receosos com os últimos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.

Os investidores estão a digerir as últimas notícias da guerra na Ucrânia, resultando em mais um dia de quedas expressivas nas bolsas norte-americanas. S&P 500, Down Jones e Nasdaq arrancaram a última sessão da semana a corrigir em torno de 1,5%.

Nem os dados económicos positivos do mercado laboral deram alento às ações. O Departamento do Trabalho anunciou que a criação de emprego nos EUA acelerou em fevereiro, mas um incêndio na maior central nuclear da Europa, causado por bombardeamentos russos, ofuscou qualquer réstia de otimismo com a aparente recuperação da economia.

Os principais índices de Wall Street acompanham a tendência das bolsas europeias, face à escalada da violência na Ucrânia. Entre os destaques da sessão estão os títulos da petrolífera Occidental, que disparam 6,71%, no contexto da forte alta da matéria-prima. Pelo contrário, a American Airlines perde mais de 6%.

A poucos dias de promover um evento, no qual deverá anunciar um novo iPhone SE, a Apple desvaloriza mais de 1%, em linha com o resto do mercado. A AMD cai 1,41%, enquanto a chinesa Pinduoduo recua 6,61%.

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Portugal regista mais 13.747 casos e 21 mortes por Covid-19

Desde o início da pandemia, Portugal soma 3.308.438 casos de infeção e 21.162 mortes por Covid-19. Há 2.805.955 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 13.747 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 3.308.438. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 21 pessoas com a doença, perfazendo um total de 21.162 óbitos. A incidência média no território nacional recuou para 1.512,7 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) avançou para 0,78.

O boletim dá ainda conta de um total de 2.805.955 recuperados, mais 6.424 do que no balanço anterior. Neste momento, há 481.321 casos ativos em Portugal, mais 7.302 face a quinta-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, tendo-se voltado a verificar um recuo no número de pessoas hospitalizadas com Covid-19. Atualmente, há 1.267 doentes internados em unidades hospitalares (menos 33 nas últimas 24 horas), dos quais 84 em unidades de cuidados intensivos (menos seis).

Por regiões, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 13.747 novos casos confirmados, 5.182 localizam-se nesta região (37,7%), seguindo-se a região Centro, que contabilizou 3.008 novas infeções (21,8%).

Boletim epidemiológico de 4 de março:

Não obstante, o Norte é a região com mais casos registados até ao momento (1.237.107 casos de infeção e 6.481 mortes), seguindo-se LVT (1.171.780 casos e 8.761 mortes), o Centro (501.446 casos e 3.763 mortes), o Alentejo (120.587 casos e 1.181 mortes) e o Algarve (137.095 casos e 693 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 59.626 casos e 94 mortos, enquanto a Madeira regista 80.797 casos e 189 vítimas mortais.

Rt sobe ligeiramente, mas incidência continua a descer

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 0,78 quer a nível nacional e em 0,76 no continente. Trata-se, portanto, de um ligeiro aumento face ao último balanço (estava em 0,76 a nível nacional e em 0,75 no continente), o que coloca Portugal na “zona vermelha” da matriz de risco do Governo.

Em contrapartida, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a descer, estando agora em 1.512,7 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 1.432,4 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 1.638,1 por 100 mil habitantes e 1.557,3 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada pela última vez às 15h37)

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Ironhack quer mais mulheres no setor tecnológico. Reduz valor dos bootcamps

A escola de formação tecnológica está a oferecer 15% de desconto às mulheres que decidam integrar as próximas turmas dos bootcamps de web development, UX/UI design, data analytics e cybersecurity.

A Ironhack está empenhada em trazer mais mulheres para o setor tecnológico, incentivando a sua inscrição nos bootcamps de web development, UX/UI design, data analytics e cybersecurity. Está a oferecer 15% de desconto às mulheres que decidam integrar as próximas turmas.

“Olhando para o perfil dos alunos que formámos em 2021, apenas 38% são mulheres. Como tal, queremos combater esta disparidade de género nos nossos cursos e mostrar como a área tecnológica não é exclusiva para homens. Independentemente do seu percurso, damos oportunidade às nossas alunas de aprender competências extremamente valorizadas no mercado de trabalho e de entrar num setor que precisa urgentemente de talento especializado e diverso”, começa por dizer Catarina Costa, responsável pelo campus da Ironhack de Lisboa.

“Ainda assim, é interessante perceber que as próximas turmas, a iniciar em abril, têm, até ao momento, mais mulheres do que homens. Começa-se a dar uma viragem de paradigma, e é um orgulho para a Ironhack fazer parte desta transformação”, finaliza.

Dados de 2021 do Eurostat revelam que, em Portugal, a percentagem de mulheres a trabalhar na área tecnológica no ano passado era de 19%, tendo diminuído 5,3 pontos percentuais em relação a 2012. Este número está também abaixo da média europeia.

Para fazer face a este desequilíbrio de género, a Ironhack pretende oferecer condições especiais e associar-se a diferentes iniciativas que levem mais mulheres a ter o gosto por tecnologia e a entrar numa área em rápido crescimento e com baixas taxas de desemprego.

Para usufruir do desconto nos bootcamps de abril, em regime full-time ou part-time, as mulheres podem enviar a sua candidatura através da página do website da Ironhack para o efeito. Após abril, o desconto voltará a ser de 10% para as mulheres.

As candidatas devem apenas ter mais de 18 anos, um domínio intermédio da língua inglesa e cumprir um trabalho prévio de preparação com 60 horas de fundamentos básicos sobre o curso escolhido.

Durante o mês de março, a escola também participará no evento “Women’s History Week: Stories Retold”, três dias de ações e talks gratuitas, focados na difusão das criações femininas ao longo dos anos e nas mulheres que influenciam a sociedade nos dias atuais, desde a tecnologia até a música.

Para realizar a sua inscrição nestas talks basta enviar email para [email protected] e reservar a presença no evento aqui.

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