Filas mais demoradas no aeroporto levam ANA a vigiar atividade do SEF

  • ECO
  • 22 Julho 2017

Gestora aeroportuária monitorizou atividade do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras na sequência do aumento das horas de espera no controlo de passaportes à entrada no aeroporto de Lisboa.

O aumento das horas de espera no controlo de passaportes no aeroporto de Lisboa levou a gestora ANA a vigiar a atividade dos agentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). E os dados da gestora aeroportuária são reveladores: em média, apenas 11 das 16 cabines do SEF foram utilizadas por dia durante o mês de junho, revela o Expresso. O Diário de Notícias mostra que as esperas de mais de uma hora para entrar na capital subiram 500% desde o início do ano.

De acordo com o semanário, a ANA esteve a monitorizar o trabalho do SEF por observação local e através de um sistema com câmaras e software. Os dados mostram que somente em 12 dias as boxes onde os inspetores do SEF fazem o controlo de fronteiras estiveram ocupadas acima dos 80% da capacidade total durante junho.

Citando dados da gestora de aeroportos, também o Diário de Notícias revela (acesso gratuito) que em metade dos dias de 2017 houve passageiros que aterraram no aeroporto de Lisboa a esperar mais de uma hora no controlo de passaportes do SEF.

Em comparação com os registos dos anos anteriores, aquele jornal conclui que a situação está a agravar-se. “Em 2016, apenas em 9% dos dias houve filas de mais de 60 minutos e em 2015 em 7,2%”, afirma. “Comparando os primeiros seis meses deste ano, com igual período de 2016, o aumento do número de dias a ultrapassar a hora de espera foi de 500%”.

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Estado pode ter de emprestar 270 milhões à TAP

  • ECO
  • 12 Julho 2017

Acordo que o atual Governo fez com a Atlantic Gateway para deter 50% da transportadora prevê um total de 512 milhões de euros de empréstimo.

Caso exista um incumprimento dos contratos de financiamento que a TAP firmou com os bancos, o Estado é chamado a emprestar 269,7 milhões de euros e a Atlantic Gateway 242,7 milhões de euros. No total são 512 milhões de euros que a TAP pode vir a ter em risco, mas que estão salvaguardados nos novos estatutos e no contrato de sociedade da empresa, avança o Jornal de Negócios esta quarta-feira.

Chamam-se ‘prestações acessórias’ e, no caso do Estado, serão pagas à TAP pela holding que gere as participações estatais, a Parpública, que detém atualmente 50% do capital da transportadora aérea. A Atlantic Gateway fica com o compromisso de pagar ligeiramente menos uma vez que detém 45% do capital da empresa.

Estas prestações acessórias estão previstas para o caso de haver algum incumprimento dos contratos de financiamento da TAP, servindo para suprir esses eventuais incumprimentos“, afirmou o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas em resposta ao Jornal de Negócios.

Estes valores constam do novo contrato de sociedade da TAP que foi aprovado na assembleia geral de 30 de junho. O acordo entre o Estado e os privados prevê a extensão da maturidade de um empréstimo de 120 milhões de euros — que iria vencer este ano — para mais cinco anos.

O contrato contempla ainda que, caso um dos acionistas não realize as prestações acessórias, o outro acionista fique obrigado a realizá-las, “sem exoneração da obrigação”.

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Fernando Pinto: Estado poderá participar com capital na TAP

  • Lusa
  • 30 Junho 2017

O presidente executivo da TAP disse que o acionista Estado poderá injetar capital na companhia se for necessário, algo que não era possível anteriormente.

O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, afirmou hoje que o acionista Estado “pode também participar com capital” se a operadora aérea vier a necessitar, o que antes não acontecia.

“O que é muito importante é que hoje o acionista Estado pode também participar com capital se a empresa necessitar, o que antes não podia por força de todas as regulamentações de Bruxelas. As normas europeias não permitiam qualquer aumento de capital”, afirmou aos jornalistas Fernando Pinto, no final da assembleia-geral do grupo TAP. Atualmente, “com a estrutura acionista” – Estado com 50% e privados da Atlantic Gateway com 45% – “temos toda a condição de acesso a capital, quando necessário”, acrescentou o gestor.

Os três pontos na ordem de trabalhos da assembleia-geral da TAP – alteração dos estatutos; eleição dos membros do Conselho de Administração, órgão que passa a ser presidido por Miguel Frasquilho, e a conversão de parte das ações ordinárias em alões de categoria A e B – foram aprovados por unanimidade, contando com uma participação 95,1404% do capital.

A reunião magna dos acionistas, que começou uma hora atrasada e demorou outro tanto para que os todos os pontos fossem aprovados, contou pela primeira vez com os trabalhadores enquanto detentores do capital da empresa (5%).

David Paes, presidente do SPAC – Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, disse aos jornalistas que o “conjunto dos pilotos” comprou “3% da TAP”, ou seja, mais de metade das ações que estavam disponíveis para os trabalhadores da companhia aérea portuguesa.

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TAP: Governo aprova Estado como maior acionista

  • Lusa
  • 29 Junho 2017

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a minuta do acordo que torna o Estado no maior acionista da TAP.

O Governo aprovou esta quinta-feira a minuta do acordo relativo à conclusão da reconfiguração da participação do Estado no capital social da TAP, que coloca o Estado como acionista maioritário.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros de hoje, com esta aprovação, “fica, assim, integralmente cumprido o compromisso assumido no Programa do Governo de o Estado passar a ser o maior acionista da TAP, de forma a, em conjunto com a Atlantic Gateway, capitalizar, modernizar e assegurar o desenvolvimento da companhia, ao serviço dos portugueses e de uma estratégia de afirmação lusófona”.

Em fevereiro de 2016, o Governo de António Costa reforçou a posição do Estado de 39% para 50%.

Com esta reconfiguração, o consórcio privado Atlantic Gateway fica com 45% do capital do grupo que tem como principal ativo a transportadora aérea e os restantes 5% ficam nas mãos dos trabalhadores.

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TAP promete “campanha forte” contra a “utilização irresponsável de drones”

  • Lusa
  • 26 Junho 2017

Presidente da TAP manifestou preocupação com a utilização irresponsável de drones junto dos aviões e prometeu fazer uma campanha forte contra estes incidentes que já ocorrem seis vezes este mês.

O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, manifestou-se preocupado com a “utilização irresponsável de drones” junto de aviões, prometendo fazer “uma campanha forte” contra estes incidentes que já ocorreram pelo menos seis vezes este mês.

“Obviamente que estamos preocupados, infelizmente é uma utilização irresponsável dos drones (…). A essa utilização irresponsável, a TAP é totalmente contrária e fará uma campanha forte para que isso deixe de acontecer”, garantiu o gestor, quando questionado sobre as repetidas aproximações ilegais de drones a aeronaves.

Fernando Pinto adiantou que levará à reunião de terça-feira das principais companhias aéreas europeias (a A4E – Airlines for Europe) a “irresponsabilidade” de operar drones junto de aviões, referindo que “não quer prejudicar a atividade” dos drones mas “também não quer que essa atividade prejudique o transporte aéreo”.

"Obviamente que estamos preocupados, infelizmente é uma utilização irresponsável dos ‘drones’ (…). A essa utilização irresponsável, a TAP é totalmente contrária e fará uma campanha forte para que isso deixe de acontecer.”

Fernando Pinto

Presidente da TAP

Criada em janeiro de 2016 e com base em Bruxelas, a associação Airlines for Europe junta as seguintes companhias: Aegean, airBaltic, Air France KLM, Cargolux, easyJet, Finnair, Icelandair, International Airlines Group (IAG), Jet2.com, Lufthansa Group, Norwegian, Ryanair, TAP Portugal e Volotea.

O líder da TAP recordou ainda que a lei proíbe o voo de drones em determinadas altitudes e em áreas próximas da operação dos aviões e que já tem informações que as autoridades nacionais e europeias “estão preocupadas e irão agir em relação a isso”.

No domingo à noite, um avião da TAP Express, operado pela White Airways, com mais de 70 passageiros, cruzou-se com um drone a 900 metros de altitude, na aproximação ao Aeroporto de Lisboa, disseram à agência Lusa fontes aeronáuticas. Este é o sexto incidente do género este mês e o décimo desde o início do ano.

O regulamento da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) proíbe o voo de drones a mais de 120 metros de altura e nas áreas de aproximação e descolagem de um aeroporto.

As declarações de Fernando Pinto foram feitas hoje à margem da apresentação do avião Portugal, que ostenta uma pintura ‘retro’ e tem como destinos previstos África, Brasil e Estados Unidos.

“Em determinados destinos vamos utilizar este avião e fazer algo diferente”, informou Fernando Pinto, escusando-se a adiantar mais pormenores.

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Procura dos trabalhadores da TAP pelas ações supera 17,5 vezes a oferta

Trabalhadores da transportadora aérea deram ordens de compra sobre 1,3 milhões de ações, embora oferta fosse de apenas 75 mil. Vai haver rateio.

Os trabalhadores da TAP deram ordens de compra sobre mais de 1,3 milhões de ações da empresa, embora estivessem disponíveis para compra apenas 75 mil títulos. A procura superou em 17,5 vezes o montante que estava reservado para os funcionários, que asseguram assim 5% da transportadora aérea nacional.

De acordo com o comunicado do BPI, o banco responsável pela Oferta Pública de Venda (OPV), foram dadas 603 ordens de compra sobre títulos da TAP que foram disponibilizados aos trabalhadores ao preço de 10,38 euros. Uma vez que a procura superou largamente a oferta, será necessário rateio para alinhar a procura com a oferta.

O comunicado informa ainda que “não será requerida a admissão à negociação das ações representativas do capital social da TAP em qualquer mercado ou plataforma de negociação na sequência da oferta”.

Nos últimos dias, os sindicatos já tinham anunciado uma forte adesão dos trabalhadores nesta oferta. Uma das mais de 600 ordens, de resto, terá sido dada sobre a totalidade das 75 mil ações.

A venda de 5% da TAP aos trabalhadores faz parte do memorando de entendimento assinado entre o Estado e o consórcio de David Neeleman e Humberto Pedrosa, que comprou a empresa em meados de 2015.

Este era o detalhe que faltava para que nas próximas semanas, o Estado passe a deter 50% do capital social da TAP, nomeando 6 dos 12 membros que irão compor o conselho de administração, incluindo o presidente, que será Miguel Frasquilho.

Governo passa a ter “palavra decisiva” na TAP

Através de comunicado enviado às redações, o Governo liderado por António Costa adianta mesmo que passará “a ter uma palavra decisiva nas orientações estratégicas da TAP”.

Ainda no mesmo comunicado o executivo destaca que “este modelo cria as condições de estabilidade e equilíbrio para a capitalização, modernização e desenvolvimento da TAP, mantendo-a como uma empresa ao serviço dos portugueses e de uma estratégia de afirmação lusófona, tal como refere o Programa do Governo”.

 

(Notícia atualizada às 13h59)

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Trabalhadores da TAP queriam cinco vezes mais ações do que podiam comprar

  • ECO
  • 10 Maio 2017

Funcionários da TAP fizeram "overbooking" na oferta de ações da transportadora. Uma das ordens de compra foi dada sobre a totalidade de títulos disponíveis para compra por parte dos trabalhadores.

A procura de ações da TAP por parte dos funcionários, no âmbito da Oferta Pública de Venda (OPV) de 5% do capital da transportadora aérea que termina esta quarta-feira, supera em cinco vezes as colocadas à disposição.

Esta foi a estimativa adiantada por David Paes, presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), ao Jornal de Negócios (acesso pago), que revelou ainda que a adesão “superou francamente as expectativas iniciais que já eram boas”.

Os 12 sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP apelaram para a compra de ações, com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) a propor — além da representação — a posterior compra desses títulos com juros, após um período de indisponibilidade dos títulos.

Vários dirigentes sindicais são unânimes em considerar que “a procura irá superar largamente a oferta disponível”, referindo a existência de mais de 1.000 pedidos, um dos quais para a totalidade de ações disponíveis (75.000), o que obrigará a rateio.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) incentivou todos os trabalhadores a comprarem ações da TAP, prometendo, nos 60 dias seguintes, comprar os títulos — através de uma empresa que detém o parque de campismo de Vila Nova de Milfontes — e ressarcir o trabalhador de todos os custos comprovadamente suportados até essa data, mesmo aos que não pertencem ao sindicato nem a outra “qualquer organização sindical”.

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Trabalhadores da TAP podem comprar ações até 10 de maio

Oferta de venda de ações aos trabalhadores e antigos trabalhadores já arrancou e termina a 10 de maio. Cada título da transportadora será vendido ao preço de 10,38 euros.

Os trabalhadores e ex-trabalhadores da TAP vão poder comprar ações até dia 10 de maio. O período da oferta de venda de 5% do capital da transportadora aérea portuguesa arrancou na segunda-feira, dia 10 de abril, e terá a duração de 20 dias, segundo o documento informativo publicado esta sexta-feira na CMVM.

A oferta pública vai abranger 75.000 ações por 10,38 euros cada. Destina-se a trabalhadores e antigos trabalhadores da TAP, mas também da cateringpor, Lojas Francas de Portugal, Megasis – Sociedade de Serviços e Engenharia Informática, SPdH – Serviços Portugueses de Handling (desde que o contrato tenha sido celebrado antes de 18 de junho de 2012), Portugália, TAPGER – Sociedade de Gestão e Serviços e U.C.S. – Cuidados Integrados de Saúde. Contudo, os trabalhadores não podem ter sido despedidos por via de um processo disciplinar ou que tenham passado para empresas concorrentes.

“As ações adquiridas no âmbito da oferta estão sujeitas ao regime de indisponibilidade por um prazo de 90 dias, a contar da sua aquisição”, explica a nota com as informações sobre a oferta disponibilizada no site da CMVM. Ou seja, desde 16 de maio até 13 de agosto. Esta cautela justifica-se para que as ações adquiridas “não podem ser oneradas, nem objeto de negócios jurídicos” que resultem na transmissão da sua titularidade.

A venda de até 5% da TAP aos trabalhadores faz parte do memorando de entendimento assinado entre o Estado e o consórcio de David Neeleman e Humberto Pedrosa, que comprou a empresa em meados de 2015.

As ações que não forem adquiridas pelos trabalhadores serão vendidas à Atlantic Gateway, a entidade com quem foi celebrado o contrato de compra e venda de ações no âmbito da Venda Direta de referência, sendo que a aquisição será feira ao preço dessa venda, ou seja, 10,93 euros e não os 10,38 da oferta destinada aos trabalhadores.

A divulgação dos resultados da oferta será feita a dia 11 e a liquidação física e financeira deverá ocorrer a 16 de maio, ou seja, “o segundo dia útil após o apuramento dos resultados da oferta”, lê-se na mesma nota.

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Ponte aérea da TAP transportou uma média de 2.000 passageiros por dia

  • Lusa
  • 27 Março 2017

No primeiro ano da ponte aérea que hoje se assinala, a TAP transportou entre Lisboa e o Porto 750 mil passageiros, com um taxa de ocupação média a rondar os 75%.

A TAP transportou uma média diária de 2.000 passageiros entre Lisboa e o Porto no primeiro ano da designada ponte aérea operada pela TAP Express, atualmente com 32 ligações por dia, disse à Lusa fonte oficial da companhia.

De acordo com fonte oficial da transportadora liderada por Fernando Pinto, no primeiro ano da ponte aérea que hoje se assinala, a TAP transportou entre Lisboa e o Porto 750 mil passageiros, com um taxa de ocupação média a rondar os 75%.

Mais de metade dos bilhetes (54%) para os voos da ponte aérea foram vendidos no mercado português, e entre os vendidos fora de Portugal há um claro domínio da Europa (28%).

O Brasil corresponde a 10% dos bilhetes vendidos, os EUA 5% e África 3%, segundo as contas da companhia.

Em 27 de março de 2016, a TAP lançou a ponte aérea entre Lisboa e o Porto, passando a ter 18 ligações aéreas diárias em cada sentido, com partidas de hora a hora, número que, entretanto, foi revisto para 16 ligações.

A designada ponte aérea é operada pela TAP Express – a nova designação da Portugalia (PGA), companhia que opera os voos domésticos.

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TAP: Ações serão vendidas aos trabalhadores a 10,38 euros

Os trabalhadores da TAP vão poder comprar 75.000 ações da companhia aérea a um preço de 10,38 euros, um desconto de 55 cêntimos face ao preço da privatização.

Há novos detalhes sobre a venda de 5% do capital da TAP aos trabalhadores. A oferta pública vai abranger 75.000 ações por 10,38 euros cada, mas só podem ser adquiridas por trabalhadores da companhia aérea com vínculo superior a três anos, bem como de todas as restantes empresas do grupo. É um preço nominal inferior aos 10,93 euros pagos pelo consórcio da Atlantic Gateway no processo de privatização, informou o Governo em comunicado.

A oferta começará após despacho do regulador dos mercados (CMVM) e vai prolongar-se por 20 dias úteis. A intenção do Governo é ter o processo concluído até maio. Após a venda, o Estado voltará a controlar 50% do capital da companhia, enquanto o consórcio privado ficará com 45% e incorporará o capital que, eventualmente, não for adquirido pelos trabalhadores.

"Se tudo correr bem, em meados de maio, podemos iniciar os procedimentos para o closing da operação.”

Guilherme W. d'Oliveira Martins

Secretário de Estado das Infraestruturas

“Estamos à espera que seja um sucesso”, disse à agência Lusa o secretário de Estado das Infraestruturas Guilherme W. d’Oliveira Martins. “Não há limites máximos por trabalhador” quanto à compra de ações, acrescentou. A CMVM deverá, nos próximos dias, emitir uma nota com mais explicações.

“Se tudo correr bem, em meados de maio, podemos iniciar os procedimentos para o closing da operação”, adiantou ainda o governante à Lusa, recordando que o negócio “só fica consolidado” com a aprovação da Autoridade Nacional da Aviação Civil. A venda de até 5% da TAP aos trabalhadores do grupo é um compromisso que faz parte do memorando de entendimento assinado entre o Estado e o consórcio de David Neeleman e Humberto Pedrosa, que comprou a empresa em meados de 2015.

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TAP reorganiza estrutura abrindo rescisões amigáveis e criando 200 empregos

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2017

A transportadora aérea vai reestruturar e concentrar serviços em Portugal, por isso vai abrir um programa de rescisões amigáveis. Por outro lado, vai criar 200 novos postos de trabalho.

A TAP vai avançar com uma reestruturação das estruturas, chamando a Portugal funções espalhadas pelas representações internacionais, avançando com a abertura de um programa de rescisões, mas criando também cerca de 200 novos postos de trabalho.

A TAP vai dar início a um programa de redesenho da sua estrutura organizacional com o objetivo de obter ganhos de eficiência e agilidade, reforçando as áreas onde a companhia precisa de maior crescimento e ajustando a sua dimensão, sobretudo em funções de suporte ao negócio“, adianta a empresa em comunicado.

A TAP vai dar início a um programa de redesenho da sua estrutura organizacional com o objetivo de obter ganhos de eficiência e agilidade, reforçando as áreas onde a companhia precisa de maior crescimento e ajustando a sua dimensão, sobretudo em funções de suporte ao negócio.

Fernando Pinto

CEO da TAP, em comunicado

Para realizar esses ajustamentos, a TAP vai investir num programa de rescisões por mútuo acordo, acrescentam.

Dentro desta reestruturação, está prevista também, segundo a companhia, “a centralização em Portugal de funções dispersas pelas representações internacionais da companhia, no âmbito da qual estão a ser criados 60 novos postos de trabalho em Lisboa” a que se juntam outros cerca de 140, cujos concursos já estão abertos.

“A TAP investiu muito no último ano na renovação do seu serviço e produto, tendo aumentado em 26% o número de passageiros transportados nos últimos três meses, além de ter recuperado a sua quota de mercado. Mas, apesar de todas estas vitórias comuns, a empresa enfrenta ainda um grande desafio: ganhar eficiência e agilidade para competir num mercado cada vez mais agressivo. Estamos a fazer contratações onde elas são necessárias e, em simultâneo, a promover um melhor alinhamento das competências com as necessidades do negócio”, afirma o presidente executivo, Fernando Pinto, em comunicado.

A TAP vai dar início a um programa de redesenho da sua estrutura organizacional com o objetivo de obter ganhos de eficiência e agilidade, reforçando as áreas onde a companhia precisa de maior crescimento e ajustando a sua dimensão, sobretudo em funções de suporte ao negócio.

Fernando Pinto

CEO da TAP, em comunicado

Não haverá despedimentos. O programa prevê rescisões por mútuo acordo, apoiadas por um pacote financeiro e de benefícios”, reforça o responsável.

Alguns grupos profissionais não serão alvo deste programa, nomeadamente aqueles para os quais estão a recrutar. “Estão a decorrer concursos para cerca de 200 novas admissões para funções nos setores da empresa em maior crescimento, como por exemplo: pilotos, comissários/assistentes de bordo, mecânicos e colaboradores diretamente ligados ao serviço ao passageiro“, recordam.

“Estamos a investir onde é mais necessário. E isso inclui aviões, pessoas e o redimensionamento da estrutura da empresa. Estamos a criar emprego, num processo de contratação de quadros especializados e a apostar em centralização de funções vindas do estrangeiro. Prosseguimos num abrangente programa de formação e qualificação dos nossos quadros”, afirma Fernando Pinto, para quem “a TAP vai ser uma empresa mais ágil, competitiva e orientada para o cliente e para os resultados”.

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TAP reestrutura dívida junto da banca

  • ECO
  • 23 Janeiro 2017

A companhia aérea já chegou a acordo com os principais bancos credores para estender a maturidade do empréstimo de de 120 milhões de euros, até 2022, e reduzir os juros médios em 1%.

É mais uma etapa que está ultrapassada para que Estado volte a ser o maior acionista da TAP. Depois de Humberto Pedrosa ter revelado, em entrevista ao ECO, que a renegociação da dívida estava na fase final, o JdN avança que a companhia aérea já terá mesmo chegado a acordo com os principais bancos credores para estender a maturidade do empréstimo de de 120 milhões de euros até 2022.

A renegociação para a reestruturação do passivo financeiro da TAP, uma das condições para a conclusão do negócio entre o Governo e a Atlantic Gateway, de Humberto Pedrosa e David Neeleman, para o Estado passar a ter 50% do capital da companhia aérea. Uma reversão do negócio feito pelo Governo de Pedro Passos Coelho que, em novembro de 2015 privatizou 61% da companhia aérea. A Atlantic Gateway fica agora com 45% da empresa, mais as ações que não forem vendidas aos trabalhadores do lote de 5% que lhes está reservado.

A conclusão das negociações com a Caixa Geral de Depósitos, Millennium BCP e Novo Banco, os principais financiadores do empréstimo de 120 milhões de euros, que vencia em novembro, foi confirmada ao Negócios pelo Ministério do Planeamento e das Infraestruturas. Além da extensão da maturidade até 2022, o acordo prevê também a redução de um ponto percentual da taxa de juro média da dívida não garantida.

O passo seguinte é agora fechar as negociações com as instituições mais pequenas que também são financiadoras da empresa. Concluída esta fase, o Governo deverá lançar no primeiro trimestre deste ano a oferta pública de venda de 5% da TAP junto dos trabalhadores.

Será depois necessário notificar a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) da nova estrutura acionista da TAP, que terá de conformar que tudo está conforme com as regras europeias, tanto ao nível de propriedade como de controlo. Neste ponto não se antecipam problemas tendo em conta que o regulador deu luz verde, no final do ano passado à operação que permitiu à Atlantic Gateway ficar com 61% da companhia.

Assim que o negócio entre o Estado e a Atlantic Gateway ficar fechado, serão nomeados novos órgãos sociais da TAP. O acordo entre o Estado e a empresa de Humberto Pedrosa e David Neeleman, prevê que ambos escolham seis administradores. Ao Estado caberá indicar o presidente do conselho de administração e ao consórcio a comissão executiva, mas em acordo e com consulta entre as partes. Tal como o ECO avançou a semana passada, a escolha do Executivo deverá recair sobre Lacerda Machado.

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