TAP transportou 14,2 milhões em 2017. Cresceu 21%

  • Juliana Nogueira Santos
  • 8 Janeiro 2018

2017 foi um ano de recordes para a companhia aérea nacional. O crescimento "nunca antes visto" de 21% poderá tirar o Grupo Tap dos prejuízos.

A TAP transportou mais de 14 milhões de passageiros em 2017, mais 2,55 milhões que no ano anterior. Os números da companhia aérea nacional indiciam um aumento de 21,7%, algo que já tinha sido apontado por Fernando Pinto como condição necessária para o Grupo TAP entrar em terreno positivo.

Para além do número de passageiros transportados, a taxa de ocupação de lugares também avançou 4,3 pontos percentuais no ano que passou, localizando-se nos 82,9%. O ano foi também de recordes para as rotas dos Açores e da Madeira, sendo que, em conjunto, atingiram um milhão de passageiros, traduzindo-se num aumento de 18,9%. O mesmo número foi atingido pelas rotas de ligação a África.

Foi através da Ponte Aérea que liga Lisboa a Porto que a TAP transportou mais passageiros em 2017, num total de 726 mil. Este valor implica um crescimento de 8% face ao ano de 2016. As várias rotas que ligam Portugal ao Brasil também recuperaram, com um volume de passageiros transportados de 1,6 milhões.

Só no mês de dezembro, e contribuindo para a consolidação destes números, a TAP atingiu os 1,169 milhões de passageiros. No princípio desse mês, Fernando Pinto, presidente executivo da companhia aérea nacional, tinha afirmado que o crescimento a dois dígitos do negócio da aviação ia ser suficiente para compensar os prejuízos da divisão de manutenção e engenharia.

“O resultado do grupo depende muito de um bom resultado da empresa aérea e de um resultado não tão mau da TAP Engenharia e Manutenção. A esperança existe, podemos ter boas notícias para dar, embora tudo seja possível até ao final do ano”, afirmou Fernando Pinto, apontando também que 20% seria “um crescimento nunca antes visto”.

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TAP quer ter wifi nos voos de médio curso

A TAP está a estudar a introdução de internet na frota de médio curso. A introdução do sistema será feita durante o próximo ano.

Trocar mensagens pelo WhatsApp e Messenger a bordo? Pode vir a ser uma realidade se voar com a TAP no próximo ano. A transportadora aérea portuguesa está a estudar a introdução de internet na frota de médio curso. Esse serviço fará parte da frota atual, mas também poderá vir a fazer parte dos novos aviões entregues pela Airbus.

A notícia foi avançada pelo Jornal de Negócios e confirmada por fonte oficial da empresa ao ECO. “Na frota de médio curso, a TAP irá introduzir um serviço de WIFI streaming com a possibilidade de introdução de internet“, explica a empresa, assinalando que a introdução do hardware nos aviões será iniciado no “decorrer de 2018”. Contudo, a TAP esclarece que nem o custo nem a velocidade do serviço estão definidos.

Com esta novidade, vai passar a ser possível trocar mensagens nas nuvens. “A utilização de ‘messaging’ via WhatsApp ou Messenger poderá ser uma realidade com a instalação de internet a bordo“, refere fonte oficial da empresa. No entanto, alerta que “para efetuar chamadas ou envio de sms os aviões deverão ter instalado um modem que não faz parte da configuração que está a ser estudada”.

A companhia aérea portuguesa destaca ainda que terá outras alternativas de entretenimento. Em causa está um serviço de streaming de conteúdos de vídeo e áudio que a empresa vai introduzir a bordo.

Atualmente, a empresa disponibiliza o serviço OnAir WiFi presente nos voos entre a Europa e a América do Norte e do Sul, a bordo da frota A330. Contudo, esse serviço tem um custo associado de 4,99 dólares para 4 MB, 14,99 dólares para 14 MB e 45 dólares para 50 MB.

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TAP reaproveita materiais antigos e abre loja na internet

  • ECO
  • 13 Dezembro 2017

Companhia aérea portuguesa abre a sua primeira loja online com mais de meia centena de artigos. Conceito assenta também na reutilização de materiais antigos para fabricar e vender merchandising.

A TAP lançou esta quarta-feira a sua primeira loja na internet, onde comercializa mais de 50 produtos de merchandising e utilitários para viajantes, entre outros artigos. Num comunicado, a companhia aérea portuguesa refere que a compra dos produtos poderá ser feita no site da TAP Store através de cartão de crédito ou de débito, ou com recurso a milhas do programa Victoria.

O lançamento da TAP Store surge em plena contagem decrescente para o Natal. As encomendas podem ser entregues “em qualquer parte do mundo”, exceto Brasil, Estados Unidos e Canadá. A empresa tenciona ainda “alargar a sua plataforma de vendas a espaços físicos e, inclusivamente, a bordo dos seus aviões”, já “a partir do início do próximo ano”. O objetivo da TAP, para além de construir uma nova fonte de receita, é também tirar partido “dos seus 72 anos de história e da sua rica iconografia”, indica numa nota.

A empresa vai ainda apostar no conceito de upcycling para a elaboração dos produtos que passa agora a vender. Trata-se de “um conceito inovador de reciclagem de materiais já sem utilização na operação regular da companhia”, como “peles, cintos de segurança e estruturas de cadeiras, entre outros”, que “serão convertidos em novos produtos de assinatura, que integrarão a lista de produtos da TAP Store”, refere.

Visitando o site da nova loja da TAP, é possível encontrar produtos tão variados como um baralho de cartas da empresa a cinco euros, água de colónia antiga a 20 euros ou uma pequena maquete de um avião da empresa, a 69,90 euros. A empresa está ainda a vender outros produtos de assinatura, como um candeeiro feito de materiais reutilizados, que custa 1.970 euros.

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TAP lança campanha internacional para época baixa

Switch to Portugal Mode é o mote da campanha internacional da TAP que vai entrar a todo o gás na próxima semana em quase uma dezena de mercados turísticos.

A TAP lançou esta semana uma forte campanha internacional para promover os voos para Portugal na época baixa. A iniciativa é dirigida para países que têm um inverno mais rigoroso em contraste com o sol que Portugal ainda consegue oferecer durante meses tipicamente mais frios. Com o mote “Switch to Portugal Mode” (Mude para o modo Portugal, tradução livre), a campanha já arrancou em vários mercados internacionais na última semana, mas só entrará em pleno funcionamento durante a próxima, apurou o ECO junto da transportadora portuguesa.

Vai estar ativa em oito países e regiões onde há uma forte conetividade aérea com destinos portugueses através das ligações da transportadora portuguesa: Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Suíça, Escandinávia, Estados Unidos e Canadá.

No Youtube, já é possível visualizar o vídeo com o qual a TAP vai tentar convencer turistas internacionais a embarcar num dos seus voos com direção ao nosso país nos próximos meses.

 

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TAP fará “entrevistas de segurança” em viagens para os Estados Unidos

Os passageiros da companhia aérea portuguesa vão ter de ser sujeitos a uma "entrevista de segurança" já a partir desta quinta-feira. Esta é uma imposição das autoridades norte-americanos.

A partir desta quinta-feira os passageiros da TAP que voem para território norte-americano vão passar a ser questionados antes de embarcarem. Esta é uma exigência das autoridades norte-americanas, confirmou a TAP ao ECO. A “entrevista de segurança” será realizada em conjunto com a PSP.

“De forma a cumprir com as novas exigências de segurança das autoridades dos EUA, todos os passageiros que embarquem tendo como destino qualquer cidade dos EUA serão submetidos, a partir de amanhã, dia 26 de outubro, a uma ‘entrevista de segurança’, realizada em conjunto com a PSP”, explica fonte oficial da transportadora aérea.

As entrevistas deverão ser curtas para não atrasar o voo. Não existe nenhuma indicação, para já, para os passageiros chegaram mais cedo ao aeroporto neste tipo de voos.

Esta é uma exigência de Washington que apertou as regras para todos os passageiros que aterrem nos Estados Unidos. Foram várias as companhias aéreas — Air France, Emirates ou a Lufthansa — a anunciar esta quarta-feira que vão começar a fazer perguntas de segurança aos passageiros antes de embarcarem para os EUA.

Segundo a Reuters, estas medidas servem para evitar que se proíba o transporte de portáteis dentro do avião, uma proibição que esteve em cima da mesa nos últimos meses.

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Fernando Pinto: “Não sairei em breve da TAP”

  • Lusa
  • 10 Outubro 2017

Fernando Pinto disse esta terça-feira em Matosinhos que não está para breve a sua saída da presidência da TAP, numa declaração à margem da apresentação do programa "Taste Porto".

Fernando Pinto disse esta terça-feira em Matosinhos que não está para breve a sua saída da presidência da TAP, numa declaração à margem da apresentação do programa “Taste Porto”.

Questionado pela Lusa se o “crescimento para o Porto da TAP” que acabara de anunciar seria conseguido ainda consigo ao leme, o presidente da transportadora aérea nacional foi curto na resposta.

“A empresa vai continuar a crescer, não tenho dúvida nenhuma disso, e em breve iremos ter novidades, como também posso dizer que em breve não irei sair”, declarou Fernando Pinto, que desde o verão passado é dado como de saída da TAP.

"A empresa vai continuar a crescer, não tenho dúvida nenhuma disso, e em breve iremos ter novidades, como também posso dizer que em breve não irei sair.”

Fernando Pinto

TAP

O programa “Taste Porto” agrega uma série de iniciativas dedicadas ao Porto, tendo o responsável afirmado que “todo o trabalho feito é para divulgar a cidade, a região, criar cada vez mais atratividade, sendo que o Porto acabou de ser considerada a cidade mais atrativa da Europa“.

“Nós queremos acompanhar isso, nós temos acompanhado isso. Isso aumenta a necessidade, o volume de voos e a TAP vai acompanhar isso. Não há dúvida nenhuma. Está previsto crescer”, garantiu.

Desafiado a revelar quais os novos destinos e para quando a sua efetivação, Fernando Pinto escudou-se na regra do mercado: “Nenhuma empresa aérea o diz até ser oficial”.

“Lisboa não vai ressentir-se”, tranquilizou o presidente da TAP, revelando que a empresa “no primeiro semestre cresceu em movimento de passageiros mais de 20%”, acrescentando que no mercado brasileiro “houve um crescimento de 60% e no norte-americano de 120%”, salientando ainda os aumentos verificados no “mercado africano e na Europa”.

"Nós queremos acompanhar isso, nós temos acompanhado isso. Isso aumenta a necessidade, o volume de voos e a TAP vai acompanhar isso. Não há dúvida nenhuma. Está previsto crescer.”

Fernando Pinto

TAP

O programa “Taste Porto” irá concretizar-se através da criação de parcerias com os principais ‘ícones’ da região e do desenvolvimento de ações que consolidem a perceção do Porto como diferenciadora pela sua arte, cultura, arquitetura e tradições, tendo Fernando Pinto anunciado a antiga campeã olímpica da maratona Rosa Mota como embaixadora da TAP no Porto.

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Voar sem bagagem na TAP passa a dar desconto de 6%

De Lisboa a Nova Iorque por 400 euros. Ou até Boa Vista pelo mesmo valor. Entram em vigor esta sexta-feira as novas tarifas da TAP, com seis modalidades para todas as carteiras.

As novas tarifas da TAP para voos intercontinentais entram em vigor esta sexta-feira. A partir de agora, a companhia permite viajar em seis modalidades, beneficiando quem não levar bagagem no porão. A ideia é dar ao cliente a possibilidade de “pagar apenas pelo que precisa”, explica a empresa num vídeo publicado no Facebook.

Na tarifa mais acessível, a que a TAP chama de “Desconto”, os passageiros podem viajar a um preço mais em conta, mas só podem transportar bagagem de mão e não podem reservar previamente um assento. Esta modalidade inclui ainda assim, como é habitual, uma refeição ou lanche durante o voo. O bilhete, em contrapartida, não pode ser alterado após a compra, nem é reembolsável. Esta opção não está disponível para voos de ou para a Venezuela. Se precisar mesmo de levar uma bagagem no porão, a TAP recomenda a modalidade “Básica”.

A TAP tem ainda a modalidade “Clássica”, que já permite a escolha prévia dos lugares, bem como o transporte adicional de bagagem até dois ítens. Acima desta está a modalidade “Plus”, que foi pensada “para os clientes que viajam em negócios”. Tem fast track para evitar filas e esperas, e é também flexível na alteração de datas. Além disso, nestas classes mais económicas, podem ser incluidos serviços adicionais mediante pagamento, como acesso à zona lounge do aeroporto, inclusão no programa de acumulação de milhas, entre outros.

Nas modalidades superiores, em primeira classe, a companhia aérea portuguesa oferece duas opções. A primeira é a “Executiva”, que serve para “quem vai de férias e procura o máximo conforto”. Permite o transporte de duas bagagens e alteração à reserva com um custo associado. Os bilhetes também são reembolsáveis com uma penalização. A segunda opção é a classe “Top Executiva”, que é totalmente flexível e cujos bilhetes são reembolsáveis. Os passageiros que viagem nesta modalidade poderão transportar até três ítens de bagagem.

Para exemplificar, o ECO fez algumas simulações no site da TAP no dia 1 de setembro.

Lisboa – Nova Iorque (EUA)

Uma viagem de Lisboa para Nova Iorqe (aeroporto JFK), com partida a 16 de outubro para o aeroporto de JFK, custaria:

Classe económica:

  • Modalidade “Desconto”: 393,21 euros
  • Modalidade “Básica”: 418,21 euros
  • Modalidade “Clássica”: 453,21 euros
  • Modalidade “Plus”: 603,21 euros

Classe executiva:

  • Modalidade “Executiva”: 1.234,21 euros
  • Modalidade “Top Executiva”: 1.384,21 euros

Repare que não levar bagagem de porão (a primeira modalidade) representa um desconto de cerca de 6% em relação à modalidade “Básica”, cuja diferença é precisamente poder ter uma bagagem ligeiramente maior na parte de baixo do avião. Entre as classes inferior e superior, a diferença de preços é superior a 250% — isto é, há opções para todos os gostos e carteiras.

Lisboa – Boa Vista (Cabo Verde)

Encontrámos também uma rota direta de Lisboa para Boa Vista, em Cabo Verde, com partida a 30 de dezembro, mesmo a tempo de celebrar o ano novo. Custaria:

Classe económica:

  • Modalidade “Desconto”: 424,32 euros
  • Modalidade “Básica”: 449,32 euros
  • Modalidade “Clássica”: 484,32 euros
  • Modalidade “Plus”: 634,32 euros

Classe executiva:

  • Modalidade “Executiva”: 609,32 euros
  • Modalidade “Top Executiva”: 759,32 euros

Neste caso, a diferença entre levar ou não bagagem de porão também representa um desconto aproximado de 6%. Em julho, a diretora de marketing da TAP, Paula Canada, disse num evento organizado pelo ECO que a empresa estava a fazer “um upgrade muito grande nos voos de longo curso”. E acrescentou: “Neste momento, temos refeição em todos os voos. Isso é uma coisa que vai evoluir. Temos algo mais ajustado na zona low-cost, e algo para a outra zona.” Para já, as modalidades que entram agora em vigor terão refeição incluida.

Porquê tudo isto? A responsável da companhia aérea também explicou isso. “As pessoas hoje em dia voam pelo preço. O driver da decisão é o preço. O impacto ao princípio é negativo, mas depois há uma habituação”, disse. A empresa estará agora a trabalhar numa campanha de marketing para o mercado norte-aricano, na qual participarão dois atores portugueses de Hollywood: Jaquim Almeida e Daniela Ruah.

Nota de correção: numa versão anterior, era dito que os valores incluiam a viagem de ida e volta. No entanto, os valores da simulação representam apenas a viagem de ida.

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Trabalhadores da TAP vão fazer greve durante 2h por dia durante um mês

  • Lusa
  • 30 Agosto 2017

Os trabalhadores da TAP no Porto vão fazer greve entre as 12h e as 14h durante um mês. Essa paralisação diária de duas horas começa já na próxima terça-feira e acaba a 5 de outubro.

Os trabalhadores ao serviço da empresa TAP Portugal no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, vão fazer greve entre os dias 5 de setembro e 5 de outubro devido à “deterioração” das relações laborais, anunciou esta quarta-feira o sindicato. A greve implica uma paralisação diária entre as 12h e as 14h e a não realização de trabalho extraordinário, afetando apenas a escala do Porto, referiu o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (STTAMP).

Uma das razões invocadas para a paralisação é a “completa deterioração” das relações laborais entre trabalhadores e chefia da Escala TAP, no que diz respeito especificamente à do Porto, “em clara violação tanto da regulamentação interna da empresa, no que concerne por exemplo ao Código de Ética do Grupo TAP e ao regulamento de limitação de poderes de chefia”, disse. O sindicato sublinha existir por parte das chefias uma “clara tendência para a prepotência e autoritarismo”.

Outros dos motivos enumerados são a não contabilização de trabalho extraordinário em prolongamento/antecipação ou por falta de intervalo de refeição, a “desconfiança e colocação em dúvida quanto à boa-fé dos trabalhadores em relação a esquecimentos de picagem”, a “ineficiente organização dos tempos de trabalho” e a “desconsideração pelas opiniões dos trabalhadores”, demonstrando um “grosseiro desrespeito pelo valores daqueles que todos os dias são a cara da companhia”.

“Esta linha de atuação de ostensiva falta de capacidade de gestão das relações humanas, a par dos constantes tiques absolutistas que pairam na gestão operacional, cava cada vez mais fundo o fosso da dialética trabalhador/entidade patronal, atirando para os mínimos os níveis de motivação dos trabalhadores”, entendeu a entidade sindical.

O sindicato disse ainda verificar-se a ausência de resposta aos sucessivos pedidos de adesão ao Acordo de Empresa por parte desta organização sindical, em claro detrimento e desprestígio pelas relações laborais e institucionais no que concerne aos trabalhadores representados pelo STTAMP.

A Lusa tentou obter esclarecimentos da TAP Portugal, mas não foi possível até ao momento.

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TAP atingiu melhor mês de sempre com 1,4 milhões de passageiros e ocupação de 86,3%

  • Lusa
  • 9 Agosto 2017

Num só dia, a 29 de julho, a companhia aérea transportou 49.621 viajantes. A taxa de ocupação também bateu recordes.

A TAP transportou 1,4 milhões de passageiros em julho, o melhor mês de sempre, com mais 21% face a igual período de 2016, e registou uma ocupação de 86,3%, igualmente um recorde, anunciou esta quarta-feira a empresa.

A companhia aérea transportou mais 247.525 passageiros que em julho de 2016, tendo atingido dia 29 o maior número num só dia, com 49.621 viajantes transportados, refere um comunicado agora divulgado.

A taxa de ocupação atingiu 86,3%, o que representa um novo recorde, ao aumentar 3,3 pontos percentuais na comparação com o desempenho de julho do ano anterior.

No primeiro semestre, “a companhia transportou já mais 1,6 milhões de passageiros” que no período homólogo do ano passado, sintetizou a TAP.

Mercado europeu foi o que mais cresceu

O mercado que mais cresceu em julho foi o europeu, com uma subida de 152 mil passageiros relativamente ao ano anterior. Na Europa, a empresa destaca as subidas de tráfego dos mercados de Espanha, com mais 42,8%, Reino Unido (30,7%) e Alemanha (27,9%).

Os mercados da República Checa e Hungria, “impulsionados pela abertura da rota de Budapeste”, cresceram globalmente 138%, com um total de 20 mil passageiros transportados, aponta a companhia aérea portuguesa.

No mercado interno, é realçado o aumento de 74% no número de passageiros transportados para os Açores, o que se traduziu em mais 17 mil a viajarem nas rotas da TAP para o arquipélago.

Na análise das taxas de ocupação (load factor), a TAP especificou que o valor mais alto registou-se no mercado da América do Sul, com 91,2% de ocupação dos voos, uma subida de 4,6 pontos percentuais face a julho de 2016.

A África apresentou igualmente um acréscimo, mas de 6,4 pontos percentuais face ao ano passado, com uma ocupação de 82%.

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Marketing e comunicação: “Um meio para atingir um fim”

Responsáveis da TAP, Science4you, Uber e Brisa estiveram com o ECO no banco Popular para falar de marketing e comunicação. Descubra como estas empresas fazem chegar mensagens ao público e clientes.

Tal como cada marca, cada cliente é diferente. Com a massificação da recolha de dados e emergência de novas tecnologias, todos nos habituámos a ter soluções e serviços desenhados automaticamente à nossa medida. Isso traduziu-se na necessidade de as empresas se adaptarem, e adaptarem também as suas estratégias de comunicação e marketing.

Foi o tema que esteve em cima da mesa esta quinta-feira, no Espaço Conversas Soltas, numa primeira edição promovida pelo ECO e pelo banco Popular. O mote foi a reinvenção das empresas. E no painel estiveram representantes de comunicação de quatro companhias muito distintas e conhecidas dos portugueses: Paula Canada pela TAP, Sebastião Lorena pela Science4you, Filipa Corrêa Mendes pela Uber e Luís D’Eça Pinheiro pela Brisa. O ECO reúne agora as ideias-chave deixadas pelos quatro oradores.

Da direita para a esquerda: António Costa (publisher do ECO), Paula Canada (TAP), Sebastião Lorena (Science4you), Filipa Corrêa Mendes (Uber) e Luís D’Eça Pinheiro (Brisa)Paula Nunes/ECO 27 julho, 2017

Paula Canada, diretora de marketing da TAP

A primeira a falar foi Paula Canada, responsável pelas estratégias de comunicação da companhia aérea TAP. “O primeiro desafio é fazer a segmentação bem feita para responder às necessidades do cliente”, começou por dizer.

“Temos formas de comunicar diferentes consoante os países em que estamos. Uma coisa é cá em Portugal, em que a marca tem uma notoriedade diferente, para o bem e para o mal. Cá, apostamos muito na comunicação de produtos, porque já não precisamos de notoriedade. Lá fora já fazemos quase tudo digital. No Brasil e EUA, a estratégia é vender a Europa. Não é vender o destino Portugal, é vender o destino Europa”, referiu.

Cerca de 80% da comunicação da TAP já é digital. “Mas as companhias aéreas têm muita dificuldade em saber quem são os clientes. Em termos digitais, o cliente não é obrigado a dar muitos dados. Tudo o que é com agentes de viagens, não conhecemos os dados do cliente”, apontou a diretora.

Paula Canada indicou também que o público em geral, no estrangeiro, não associa a TAP a uma companhia aérea se o logótipo não for acompanhado por uma imagem de um avião. A empresa vai agora contratar “dois atores portugueses que trabalham em Hollywood” para a próxima campanha nos Estados Unidos: Joaquim Almeida e Daniela Ruah. E avançou também: “Amanhã [sexta-feira] vai chegar aí um avião que vai criar um grande engagement. Vai voar esta noite.”

Segundo a diretora de marketing, a TAP tem feito “um upgrade muito grande nos voos de longo curso” e, na nova divisão de aviões por três cores (três níveis de conforto, por assim dizer), deverá fazer ajustes no tipo de refeição que é gratuitamente servida aos passageiros. “Neste momento, temos refeição em todos os voos. Isso é uma coisa que vai evoluir. Temos algo mais ajustado na zona low-cost, e algo para a outra zona”, avançou. E concluiu: “Tem de ser, as pessoas hoje em dia voam pelo preço. O driver da decisão é o preço. O impacto ao princípio é negativo, mas depois há uma habituação.”

Temos formas de comunicar diferentes consoante os países em que estamos. Uma coisa é cá em Portugal, em que a marca tem uma notoriedade diferente, para o bem e para o mal.

Paula Canada

Diretora de marketing da TAP

Sebastião Lorena, chefe de marketing e vendas da Science4you

Situação muito diferente é a da Science4you, a empresa portuguesa que vende brinquedos lúdicos e didáticos para crianças. Uma vez que as crianças não têm poder de compra, a comunicação faz-se em dois sentidos: chamar a atenção dos menores para convencerem depois os pais. “Nós comunicamos para dois conjuntos de pessoas: os pais das crianças, que são quem faz a compra, mas também para as crianças”, explicou Sebastião Lorena. A Science4you fá-lo “nas redes sociais, mas também em loja”: “Os nossos brinquedos estão sempre abertos, para a criança ver e tocar, mas para atrair também os pais”, indicou.

Sebastião Lorena garantiu que a administração “tem em conta a importância do marketing” como força motriz das vendas, e apontou que “pequenas coisas nas redes sociais, no momento certo, na hora certa, fazem muito a diferença”. O orçamento para comunicação, esse, estará a aumentar também. E, além disso, a Science4you tem vindo a ter uma componente exportadora forte e, aqui, “a comunicação é bastante diferente”, continuou Sebastião Lorena. “Se em Portugal fazemos comunicação para o cliente final, lá fora é B2B [business-to-business]. Temos de vender aos nossos parceiros, como a Target. Esse investimento de marketing é feito em feiras, em eventos lá fora”, revelou.

Sebastião Lorena referiu também que a Science4you tem um negócio “muito sazonal” e que “cerca de 60% das vendas são no último trimestre”, por causa do natal, havendo um esforço acrescido para equilibrar as vendas nos restantes trimestres do ano. Agora, a empresa tem na mente a possibilidade de apostar no mundo dos bloggers e dos youtubers. Ou melhor, no público que os acompanha.

Nós comunicamos para dois conjuntos de pessoas: os pais das crianças, que são quem faz a compra, mas também para as crianças.

Sebastião Lorena

Chefe de marketing e vendas da Science4you

Filipa Corrêa Mendes, diretora de marketing da Uber

A Uber é certamente das empresas mais mediáticas do país –e nem sequer está em Portugal há muitos anos. Porém, quando chegou a Portugal em 2014, “a questão do marketing e da comunicação já era muito presente”, recordou Filipa Corrêa Mendes, responsável pela comunicação da plataforma em Portugal.

“O nosso foco de marca e estratégia foi evoluindo à medida que a marca se foi instalando no mercado português. Agora, é mais focado em beber tudo aquilo que o utilizador nos pode dizer. Obter insights e ajustar àquilo que são os hábitos de consumo”, considerou Filipa Corrêa Mendes. “O marketing e a comunicação surgem como um meio para atingir um fim. O papel do marketing e da comunicação, para chegar lá, é muito importante porque vai usar todas as ferramentas para chegar às pessoas certas com a mensagem certa, mas também porque trabalha a identidade de uma marca”, adiantou.

A equipa de marketing da Uber tem somente “duas pessoas” ligadas à “estratégia e visão a longo prazo”. Questionada sobre a diferença de se fazer publicidade offline ou em meios digitais, Filipa Corrêa Mendes disse: Uma comunicação offline acaba por ser mais relevante quando o foco é criar awareness. “Aí é muito mais difícil segmentar. Quando recorremos a outdoors, estamos a falar para muitas pessoas. Essa mensagem tende a ser muito mais geral do que focada. O digital permite cada vez mais dizer o que queremos dizer, e a quem. A forma como pensamos na comunicação caminha para uma estratégia mais por canal do que por projeto. Com base em email, site, blogue, e que alavancamos depois com as redes sociais”, revelou.

Por fim, a profissional avançou que o orçamento da Uber também tem vindo a crescer para esta área da comunicação e, sobre tendências de marketing e comunicação, deixou um conselho: Bigger but few, isto é, escolher as batalhas que de facto vão causar impacto.”

O nosso foco de marca e estratégia foi evoluindo à medida que a marca se foi instalando no mercado português. Agora, é mais focado em beber tudo aquilo que o utilizador nos pode dizer. Obter insights e ajustar àquilo que são os hábitos de consumo.

Filipa Corrêa Mendes

Diretora de marketing da Uber

Luís D’Eça Pinheiro, diretor de marketing da Brisa

“A Brisa tem o maior outdoor de Portugal. São 1.500 quilómetros de outdoor.” É assim que começa Luís D’Eça Pinheiro, o responsável pelo marketing da Brisa. Explicou que Portugal ainda tem algumas diferenças em relação a outros países. “Em Portugal, tipicamente a seguir ao CEO está o CFO. Lá fora, o CMO já está acima do CFO. É uma tendência que vai chegar cá”, defendeu. “Hoje em dia, quem tem o poder de despedir o CEO é o cliente. É o sucesso ou insucesso das vendas, é a cotação, etc. Na Brisa ainda não chegámos lá”, admitiu também.

O responsável da Brisa indicou que “claramente” o digital já supera o offline ao nível da comunicação e que “à medida que as empresas têm mais produtos digitais, a comunicação digital também ganha relevância”. “Hoje em dia, a segmentação é pessoa a pessoa, já não é tanto o segmento. O marketing de hoje já não é o marketing do Power Point, é o marketing do Excel”, atirou.

Na Brisa, o orçamento para a comunicação tem também crescido com os produtos e, em alguns dos casos, a comunicação digital ascende a 80% do total. Além do mais, permite “maior capacidade de avaliar o custo por retorno”.

Luís D’Eça Pinheiro está em linha com o pensamento que indica que as parcerias são uma tendência de futuro. É o caso da Waze, uma aplicação de dados de tráfego automóvel em tempo real à qual a Brisa se decidiu juntar, ao invés de tentar combater. “Nós damos informação real à Waze e eles dão-nos informação para nós trabalharmos. A informação nos painéis do tempo para chegar a Lisboa já vem da Waze”, concluiu.

Hoje em dia, a segmentação é pessoa a pessoa, já não é tanto o segmento. O marketing de hoje já não é o marketing do Power Point, é o marketing do Excel.

Luís D'Eça Pinheiro

Diretor de marketing da Brisa

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Acionista chinês da TAP falha negócio nos EUA

Grupo HNA pretendia investir 400 milhões de dólares numa empresa de entretenimento norte-americana mas viu o seu plano ser rejeitado pelas autoridades.

Cada vez mais pressionado pelo escrutínio das autoridades, o grupo chinês HNA viu a sua oferta de 416 milhões de dólares para a compra da empresa de entretenimento e comunicações Global Eagle ser recusada pelos reguladores norte-americanos.

Este acionista da TAP pretendia investir através da sua subsidiária Shareco Technologies, mas a proposta não teve luz verde do comité de investimento estrangeiro nos EUA, anunciou esta terça-feira a Global Eagel em comunicado enviado ao mercado e citado pela agência Bloomberg. A oferta tinha sido anunciada em novembro.

Este negócio colapsa num momento em que as autoridades norte-americanas, europeias e chineses começam a apertar o escrutínio em torno deste grupo que começou por ser uma transportadora aérea regional na ilha de Hainan, mas que nos últimos anos se transformou num grande conglomerado com interesses em setores que vão desde a hotelaria (Hilton) até à banca (Deutsche Bank). Aquisições realizadas com recurso à dívida que supera já os 73 mil milhões de dólares.

Também os bancos de investimento em Wall Street já começaram a manifestar as suas reservas em relação a este grupo chinês. O Bank of America foi o último dos bancos a avisar os banqueiros de investimento para deixarem de apoiar transações do HNA, seguindo a política de outras grandes instituições financeiras como o Citigroup ou Morgan Stanley.

Crescem os receios em torno dos investimentos chineses fora de portas, circunstância que também levou o Banco Central Europeu a lançar uma investigação à legitimidade da presença do HNA no capital do Deutsche Bank.

O HNA já anunciou negócios de mais de 40 mil milhões de dólares desde o início de 2016, de acordo com a Bloomberg. Há transações pendentes, como a compra da SkyBridge Capital, fundada pelo novo diretor de comunicação da Casa Branca Anthony Scaramucci, e que está a ser avaliado pelas autoridades norte-americanas.

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Chineses da HNA asseguram 2,5% da TAP

  • ECO
  • 26 Julho 2017

Grupo chinês já concretizou a entrada na Atlantic Gateway através de um investimento de 84 mil euros. HNA passa a deter 2,5% da TAP numa altura em que atividade do grupo é escrutinada lá fora.

O grupo chinês HNA já concretizou a entrada no capital da Atlantic Gateway, num investimento de 84 mil euros através da Hainan Airlines e que permite ao investidor asiático assegurar indiretamente uma posição de 2,52% do capital da transportadora aérea portuguesa TAP.

De acordo com o jornal Público (acesso pago), o grupo chinês é agora dono de 5,6% da Atlantic Gateway, o consórcio privado que detém 45% da TAP. Dentro deste consórcio, o empresário Humberto Pedrosa, por via da sua holding pessoal, a HPGB (através da qual detém a Barraqueiro) manteve os 51% que já detinha, enquanto David Neeleman viu a sua posição reduzida de 49% para 43,4%.

Com este negócio, a TAP passa a ser detida em 2,52% pelo grupo chinês, enquanto Pedrosa e Neelman assumem posições de 22,95% e 19,53%, respetivamente. O restante capital está distribuído pelo Estado (50%) e os trabalhadores detêm uma fatia de 5% na sequência da oferta pública de venda.

O Público lembra que peso no capital social não corresponde a idêntico peso de direitos económicos (como em caso de distribuição de dividendos), que são detidos maioritariamente pelos grandes investidores privados, incluindo agora a HNA.

A entrada da HNA na Atlantic Gateway surge num momento em que as autoridades e bancos apertam o escrutínio em relação à atividade do grupo que nos últimos anos tem realizado investimentos avultados em todo o mundo, com compras que vão desde os hotéis Hilton até ao banco alemão Deutsche Bank.

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