“Abutres” continuam a pairar sobre a Pharol
O interesse de fundos "abutres" na Oi continua a arrastar a Pharol para perdas. A empresa portuguesa afunda mais 8%. Está a viver o maior ciclo de quedas desde janeiro.
A Pharol continua a afundar. O interesse dos chamados fundos “abutres” na Oi continuam a arrastar a empresa portuguesa para terreno negativo. A Pharol, que detém 22% da telecom brasileira, está em queda há sete sessões naquele que é já o maior ciclo de quedas desde janeiro.
As notícias de que a Oi poderá estar na mira de dois fundos “abutres” — fundos de investimento que apostam em empresas falidas — continuam a pressionar a a antiga PT. A Pharol recua hoje mais 5,3% para 0,198 euros, depois de ter chegado a cair um máximo de 7,66%.
A Pharol já tinha afundado na primeira sessão desta semana, perdendo mais de 8%. Está a cair há sete sessões consecutivas, o maior ciclo de quedas desde o início do ano, período durante o qual afunda 22%.
“Abutres” levam Pharol a afundar
A Globo avançou na segunda-feira que a Oi poderá estar na mira do Elliott Management e do Aurelius Capital Management, os chamados fundos “abutres”. Relativamente ao Elliott em particular, a Globo escreve que a proposta deverá ser formalizada nas próximas semanas que prevê a aquisição de 60% da empresa, com um investimento de dez mil milhões de reais (2,7 mil milhões de euros), citando uma fonte próxima do processo.
Mas o interesse dos “abutres” não é o único fator a pressionar. O prejuízo que a Oi revelou na semana passada também está a deixar marcas na Pharol. A operadora de telecomunicações brasileira declarou um prejuízo líquido de 1017 mil milhões de reais, ou 292 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano.
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