Jerónimo Martins condiciona Lisboa
Investidores expectantes quanto à decisão da Reserva Federal norte-americana. Em Lisboa, eram os títulos da dona do Pingo Doce que mais pressionavam.
Era sobretudo a Jerónimo Martins que pressionava a abertura da sessão em Lisboa. Os títulos abriram sob alguma pressão vendedora depois de uma casa de investimento ter revisto em baixa o preço alvo da dona do Pingo Doce. As ações cediam mais de 1% para 15,19 euros, deixando a bolsa portuguesa a negociar abaixo da linha de água. Tal como acontece no resto da Europa, num dia em que todas as atenções estão viradas para a decisão da Reserva Federal norte-americana.
O principal índice português, o PSI-20, perdia 0,06% para 4646,26 pontos, com nove cotadas no vermelho. Além da Jerónimo Martins, que cedia depois de a Kepler Cheuvreux ter cortado a avaliação da retalhista nacional, condicionavam ainda as duas cotadas do universo EDP: a EDP perdia 0,52% e a Renováveis recuava 0,63%.
Nota ainda para a recuperação do BCP. Depois do tombo de 12% desta terça-feira ter provocado um rombo de 125 milhões de euros, na sequência da saída do Sabadell do capital do banco português, as ações do BCP subiam 1,26% para 1,14 euros. Outro destaque positivo era a Corticeira Amorim, cujos títulos negoceiam hoje em ex-dividendo — pagou um dividendo extraordinário de 0,08 euros — e valorizam 1,24% para 8,10 euros.
As perdas em Lisboa refletiam um pouco do pessimismo no panorama europeu. As perdas também não eram muito extensas: Paris, Frankfurt, Milão cediam menos de 0,5%. A atenção dos investidores vão estar centrada na decisão da Reserva Federal norte-americana quanto à sua política monetária para a maior economia do mundo. Os analistas antecipam uma subida da taxa de juro diretora em 0,25 pontos.
(notícia em atualizada às 8h28 com mais informações)
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