Arcádia reinventa-se e oferece novos gelados

  • ECO
  • 30 Outubro 2017

Empresa familiar entra no negócio do fabrico de gelados, numa aposta na inovação que também será marcada pela abertura de quatro novos espaço e recrutamento de 20 colaboradores.

Antiga, mas não antiquada. É este o lema da Arcádia que, aos 83 anos, decidiu reinventar o seu estilo, apostar numa nova experiência de consumo e entrar no negócio do fabrico dos gelados. Além disto, empresa familiar portuguesa que se dedica ao fabrico de chocolate, amêndoas e pastelaria artesanal vai abrir quatro novos espaço comerciais.

Com a abertura das novas lojas, a Arcádia passa a contar com 28 espaços em todo o país e com mais 20 colaboradores. Os lugares escolhidos para a expansão foram o MAR Shopping Algarve, o Parque das Nações (em Lisboa), o Mercado do Bom Sucesso (Porto) e o Mercado Beira-Rio (Vila Nova de Gaia).

“[A companhia portuguesa oferece, assim,] a partir de agora espaços que traduzem aquilo que queremos que seja a continuação de um belo futuro para a marca, que surpreenda os nossos clientes e, acima de tudo, lhes proporcione experiências de consumo inovadoras“, explica João Basto, administrador da empresa e neto do fundador.

O espaço do Parque das Nações será a loja modelo para o conceito que será alargado, progressivamente, a todos as outras. Já o fabrico dos gelados acontecerá em parceria com o mestre Gianfausto Pellegrinetti.

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Angola: Novo governador do banco central promete estabilidade

  • Lusa
  • 30 Outubro 2017

José de Lima Massano esteve no cargo até 2015 e volta após Valter Filipe ter sido exonerado a seu pedido.

José de Lima Massano é o novo governador do Banco Nacional de Angola.BAI

O novo governador do Banco Nacional de Angola (BNA) comprometeu-se esta segunda-feira a trabalhar para o reforço da estabilidade do sistema financeiro angolano, estratégia que passa também por melhorar capacidade interna da instituição. José de Lima Massano falava aos jornalistas no final da cerimónia em que o Presidente angolano, João Lourenço, lhe conferiu posse, no palácio presidencial, em Luanda.

“É um orgulho grande de poder servir Angola novamente nestas funções, agradecer também a confiança que nos é depositada”, disse o governador, à imprensa. Sobre os desafios que tem pela frente, José de Lima Massano referiu que a agenda do BNA está definida, quer por força dos seus estatutos, mas também por orientação política, já transmitida publicamente pelo Presidente da República no seu discurso sobre o estado da Nação, de 16 de outubro.

"É um orgulho grande de poder servir Angola novamente nestas funções, agradecer também a confiança que nos é depositada”

José de Lima Massano

Governador do Banco Nacional de Angola

Segundo o governador, o BNA vai trabalhar intensamente no contínuo reforço das capacidades técnico-profissionais dos seus quadros e para reforçar a estabilidade do sistema financeiro do país. “E com os órgãos do executivo ser parte ativa de um processo que visa, tanto a estabilidade macroeconómica, capaz de permitir um ambiente de negócios mais favorável ao país, mas também de contribuirmos na melhoria da qualidade de vida dos nossos concidadãos”, salientou.

O arranque das ações, de acordo com o governador do BNA — que agora regressa ao cargo que já ocupou até 2015 –, passa pelo reforço da capacidade interna da instituição, frisando que “há trabalho que tem que ser feito” e “há capacidade que tem que ser reposta”. “E estamos convencidos que com a orientação que temos hoje, com o espaço de trabalho também que nos é dado, ser possível fazermos esse percurso“, manifestou José de Lima Massano.

“São ainda os primeiros contactos, passaram quase três anos da minha última visita ao BNA, agora há que arregaçar mangas e com os colaboradores que lá tenho encontramos os melhores caminhos”, acrescentou.

Sobre a problemática da escassez de divisas na economia angolana, o novo governador do BNA, sucessor de Valter Filipe, exonerado do cargo, na sexta-feira passada, a seu pedido, argumentou que a situação vai levar tempo a ser resolvida, devido às maiores limitações do momento.

“São recursos que não temos disponíveis, o que temos que procurar fazer é, com este quadro, uma gestão cuidada, mais cuidada ainda dos recursos limitados que temos à disposição. Não há uma forma mágica para aumentarmos as disponibilidades das nossas reservas e, como sabem, ainda muito dependente do setor petrolífero”, reforçou.

Para o dirigente, o programa do Governo de diversificação da economia, da promoção das exportações e da redução das importações, “são aquelas que mais rapidamente” poderão ajudar Angola a ter, do que está disponível, maior capacidade de se ir afetando alguns dos setores, que nesta altura têm vindo a apresentar reclamações.

A saída de Valter Filipe do cargo de governador aconteceu 11 dias depois de o Presidente angolano ter avisado o BNA que tinha que cumprir “de forma competente” o seu papel enquanto entidade reguladora do sistema bancário, criticando a distribuição das “escassas divisas” por um pequeno grupo de empresas.

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Deixou o seu Uber à espera? Prepare-se para pagar mais

A Uber está empenhada em motivar os seus motoristas. Lançou sete novas funcionalidades e o cliente tem de começar a pagar atrasos e cancelamentos superiores a dois minutos.

Se é motorista ou parceiro da Uber, saiba que tem a partir desta segunda-feira um novo Greenlight Hub — um espaço de apoio a parceiros motoristas — no Porto. Mas as novidades para os motoristas da Uber não se esgotam aqui, uma vez que a empresa apresenta sete novas funcionalidades na aplicação, muitas a pensar nos motoristas. E, nalguns desses casos, serão penalizadoras para o clientes.

A ideia, segundo Rui Bento, diretor-geral da Uber para o mercado ibérico é “melhorar a flexibilidade, os rendimentos e a segurança de todos os motoristas.” Rui Bento garante mesmo que toda a equipa Uber foi para o volante para ter uma perceção real dos constrangimentos da atividade.

Já Manuel Pina, diretor de operações em Portugal, destaca que “tudo começou de facto por ouvirmos os motoristas e, se por um lado, ao nível do rendimento pretende-se que a Uber se assuma como uma importante atividade económica, por outro lado pretende-se ao nível da flexibilidade aliar o tempo da atividade profissional com o lazer“.

As novas funcionalidades para os motoristas — que, neste momento são perto de três mil em Portugal — deverão entrar esta semana em funcionamento, havendo contudo alguns carros que já têm vindo a testá-las.

Sobre um eventual reforço do número de motoristas, Rui Bento diz que “tudo vai depender de como evoluir a base de utilizadores”. Sem querer especificar muitos números, o diretor geral da empresa refere: “Temos um milhão de aplicações descarregadas e o nosso objetivo é o de servir cada vez mais pessoas”.

Entre as novas funcionalidades, o destaque vai para a taxa de cancelamento, ou seja, por cada serviço cancelado após dois minutos depois de o serviço ter sido solicitado, o motorista receberá uma taxa de 2,5 euros. Já o tempo de espera, se for superior a dois minutos, será pago a uma taxa de 10 cêntimos por minuto.

A par das novas funcionalidades, os motoristas Uber vão passar também a contar com um espaço de apoio especializado no centro empresarial da Lionesa, em Leça do Balio. Este será o segundo Greenlight Hub da empresa em Portugal, e vai contar com uma equipa que receberá e prestará apoio presencial a centenas de parceiros motoristas todas as semanas.

Rui Bento não avançou com os valores dos investimentos no Greenlight de Lisboa e Porto, mas referiu que estes serão compostos por uma equipa de nove pessoas. A proximidade com a comunidade de parceiros e motoristas é o principal objetivo.

A Uber já ofereceu em 2017 mais de 6500 horas de apoio especializado e presencial em Portugal, mais concretamente no Greenlight de Lisboa.

As sete novas funcionalidades para os motoristas:

Tempo de espera pago: Caso o motorista tenha de esperar mais de dois minutos no local de recolha até que o utilizador esteja pronto a viajar, começará a receber um valor de espera fixo por minuto.

Taxa de cancelamento de dois minutos: caso o utilizador cancele um pedido de viagem pelo menos dois minutos depois de o ter feito, o motorista receberá uma taxa de cancelamento (anteriormente, o período para a aplicação da taxa era de cinco minutos). A taxa de cancelamento é de 2,5 euros.

Proteção de pontuação: se a pontuação que o utilizador atribuir à viagem não estiver relacionada com o serviço prestado pelo motorista, a pontuação do motorista não será afetada. Ou seja, o motorista não será prejudicado por fatores que fogem ao seu controlo.

Aviso de viagem longa: para ajudar os motoristas a planear o seu dia — o que passa por não serem surpreendidos por viagens mais longas do que os tempos de espera — quando o motorista receber um pedido de viagem com uma duração estimada superior a 45 minutos, será devidamente alertado para o facto na aplicação antes de aceitar o pedido.

Partilha de viagem/percurso: a segurança é a principal prioridade. A partir de agora, o motorista poderá partilhar a sua localização e o estado da sua viagem com amigos e familiares através da aplicação – para que amigos e familiares saibam onde estão, e quando chegarão ao seu destino.

Chat na aplicação: garantir que motorista e utilizador se encontram rapidamente nem sempre é fácil — sobretudo em momentos e locais muito movimentados. E nestes momentos, normalmente uma simples e rápida conversa é a solução mais simples. A partir de agora, motoristas e utilizadores terão acesso a uma nova funcionalidade de chat entre ambos que simplifica a comunicação, evita custos de necessários, e simplifica a experiência de recolha.

Hora e destino final: para que chegue sempre a tempo ao seu próximo compromisso, o motorista poderá escolher o local e a hora a que precisa de desligar a aplicação da Uber — fica assim garantido que apenas receberá viagens que lhe permitam estar à hora certa, no sítio certo. Seja uma ida ao cinema, um convívio com amigos ou um jantar em família, a Uber ajudará a que nunca falte e chegue sempre a horas.

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Cartão amarelo à campanha de Trump. Bolsa abre no vermelho

Wall Street abriu em queda no dia em que aumentam as suspeitas de ligações à Rússia durante a campanha presidencial de Trump. O ex-diretor de campanha entregou-se ao FBI.

No dia em que as suspeitas em relação à intervenção da Rússia nas eleições americanas se intensifica, os mercados mostram-se cautelosos. Enquanto em Washington o antigo diretor de campanha de Trump se entrega ao FBI, em Wall Street os principais índices abriram em queda.

Em Nova Iorque, a bolsa abre no vermelho. O S&P 500 abriu a cair 0,13% para os 2.577,75. Também o tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones cedem na mesma medida: 0,11% para os 6.693,769 pontos e 0,12% para os 23.405,75, respetivamente.

Os mercados contêm-se quando o ambiente político norte-americano se deteriora. Paul Manafort, antigo diretor de campanha do presidente Donald Trump, entregou-se ao FBI na sequência de uma ordem federal, motivada por alegadas ligações entre a Rússia e a equipa de Trump durante a campanha eleitoral do ano passado. Manafort é de momento acusado de 12 crimes, incluindo conspiração contra os EUA e branqueamento de capitais.

A ordem diz ainda respeito a Rick Gates, um sócio de Manafort cujo nome consta de documentos que provam que este recebeu pagamentos de políticos e empresários do leste da Europa.

Em suspenso está ainda a nomeação de um novo presidente para a Fed, o banco central americano, que deverá substituir Janet Yellen a qualquer momento. O dólar desvaloriza face à moeda única, com o euro a avançar 0,06% face à moeda americana.

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Este é o jogo mais popular do mundo. E pode vir a ser bloqueado na China

  • ECO
  • 30 Outubro 2017

O PUBG é considerado demasiado violento, com uma "ideologia que choca com aquela que é difundida na China", diz um analista da consultora Pacific Epoch.

Os gamers chineses poderão ver a sua vida dificultada caso queiram experimentar uma das novas sensações no mundo dos jogos. O PlayerUnknown’s Battlegrounds poderá não conseguir a licença para ser vendido no país. O jogo foi considerado pelas autoridades chinesas como sendo demasiado sangrento e violento, avança a Bloomberg.

O conceito do jogo é simples: matar todos os adversários. De acordo com a Associação de Audiovisuais e Publicações Digitais da China, o jogo é desviante dos valores do socialismo e pode ser nocivo para os jogadores mais jovens.

O PUBG, como é também conhecido o jogo de computador, tem sido um sucesso de vendas este ano, com números acima dos 13 milhões de cópias. Os jogadores chineses apenas poderão jogá-lo através de download a partir de redes privadas, geralmente lentas e frequentemente bloqueadas. A Tecent Holdings, a maior companhia de jogos da China, tem estado em conversações com a sul-coreana e responsável pelo sucesso, a Bluehole Inc., para comprar direitos de licenciamento, segundo a mesma fonte.

A China é o maior mercado de videojogos do mundo, com receitas esperadas de 27,5 mil milhões de dólares este ano, acima dos 25 mil milhões de dólares no mercado norte-americano, de acordo com a Newzoo, citada pela Bloomberg.

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Marcelo diz que é tempo de “arregaçar as mangas e trabalhar”

  • Lusa
  • 30 Outubro 2017

Presidente da República considera que solidariedade institucional é sobretudo um compromisso com os portugueses. Marcelo diz que erros já foram reconhecidos e que agora é "tempo de trabalhar".

O Presidente da República considerou, esta segunda-feira, que a “solidariedade institucional” entre os vários órgãos de poder passa por estabelecer um “compromisso com os portugueses” e o tempo atual é de “arregaçar as mangas” e trabalhar para reforçar esse compromisso.

“A solidariedade institucional é mais do que franqueza, lealdade, informação, colaboração, entre níveis diferentes de poder e com responsabilidades diferentes. É até mais do que empatia ou amizade. Tudo isso existe, existiu e vai existir, mas a solidariedade institucional é, sobretudo, um compromisso com os portugueses“, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.

O Chefe de Estado falava em Lisboa, à margem do XX Seminário Nacional do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, referindo-se às relações entre os órgãos institucionais, nomeadamente com o primeiro-ministro, António Costa, após os incêndios recentes no país.

“Neste momento em que todos já reconhecemos erros e fracassos” na gestão dessa matéria, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa, o tempo é de “arregaçar as mangas e trabalhar”.

“Temos sete meses até ao próximo verão, menos de dois anos até ao fim da legislatura. E, portanto, é dar vida à solidariedade institucional ao serviço do mais importante, que é ao serviço dos portugueses”, disse.

A solidariedade institucional, insistiu o Presidente da República, “serve para ir ao encontro do que os portugueses sentem e necessitam” e “só cumpre a sua missão se não descolar dos portugueses”.

O primeiro-ministro afirmou, no domingo, que o Governo está totalmente empenhado em manter uma boa cooperação institucional com o Presidente da República e considerou que seria “uma enorme perda para o país” se essa relação fosse prejudicada.

Em entrevista à TVI, António Costa foi questionado repetidamente sobre a comunicação ao país do Presidente da República na sequência dos incêndios deste mês, mas escusou-se a responder se sentiu deslealdade, traição ou choque face a esse discurso.

“Um dos bons contributos que o primeiro-ministro deve dar para um bom relacionamento institucional do Presidente da República é não comentar a atividade do Presidente da República”, declarou, perante uma dessas perguntas.

António Costa alegou, em seguida, que “aos cidadãos o que interessa é que o primeiro-ministro tenha com o Presidente da República uma relação franca, leal, de cooperação institucional, que tem sido muito saudável para o país, e que seria uma enorme perda para o país que fosse prejudicada”.

“O país já tem um excesso de problemas para acrescentar os problemas institucionais ao que já existe. Já chega o que há”, reforçou, mais à frente. Interrogado sobre um eventual clima de crispação entre o executivo e o chefe de Estado, António Costa rejeitou qualquer contributo seu nesse sentido: “Da minha parte, não há crispação nenhuma”.

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Aicep abre delegação em Cuba

  • Lusa
  • 30 Outubro 2017

Cuba foi o 53.º cliente de Portugal, tendo a economia portuguesa exportado cerca de 50 milhões de euros, segundo dados de 2016, e tendo em conta apenas o comércio de bens.

O presidente da AICEP, Luís Castro Henriques, assinalou esta segunda-feira “o bom relacionamento com Cuba” no dia em que a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal inaugura, em Havana, a sede da sua delegação no país.

Em comunicado, Castro Henriques lembrou que “Portugal tem mantido um bom relacionamento com Cuba e as relações políticas, económicas e culturais bilaterais têm ganhado relevância nos últimos anos”.

 

Em 2016, e considerando apenas o comércio de bens, Cuba foi o 53.º cliente de Portugal, tendo a economia portuguesa exportado cerca de 50 milhões de euros, segundo dados divulgados pela AICEP. Além disso, Cuba é o 63.º fornecedor de Portugal, com cerca de 47 milhões de euros.

Atualmente, existem 84 empresas a exportar para Cuba, registando-se um aumento em relação a anos anteriores. Portugal exporta sobretudo embalagens de vidro, plásticos, medicamentos e papel/cartão e importa de Cuba principalmente açúcar, e em menor grau, carvão vegetal.

A inauguração da sede da delegação da AICEP em Havana realizar-se-á na madrugada de terça-feira (em Lisboa), sendo que o presidente da agência vai igualmente acompanhar a participação de Portugal na FIHAV (35.ª Edição da Feira Internacional de Havana), onde vão estar presentes 30 empresas portuguesas de vários setores incluindo calçado, vinhos, alimentar, metalomecânica e moldes.

A abertura oficial da delegação contará igualmente com a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, sendo que a presença da AICEP neste país visa “contribuir para aprofundar” as relações económicas bilaterais e “estabelecer novas parcerias entre os países”, lê-se no comunicado.

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Vendas no comércio a retalho aceleram crescimento em setembro

  • Lusa
  • 30 Outubro 2017

Aceleração do crescimento do comércio a retalho fica a dever-se à expansão dos grupos alimentares e não alimentares. Subida homóloga em setembro foi mais forte que no mês anterior.

As vendas no comércio a retalho registaram em setembro um crescimento homólogo mais intenso do que em agosto, de 4,1%, enquanto os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas subiram 3,8%, 4,1% e 1,2%, respetivamente, divulgou esta segunda-feira o INE.

Já conjunto do terceiro trimestre deste ano, as vendas no comércio a retalho tiveram uma subida homóloga de 3,9%, abaixo do crescimento de 5% no trimestre anterior.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em agosto o índice de volume de negócios no comércio a retalho tinha registado uma variação homóloga de 3,5% e os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustadas de efeitos de calendário tinham apresentado crescimentos de 3,2%, 4,9% e 1,0%, pela mesma ordem.

Este comportamento resultou da aceleração observada nos agrupamentos dos produtos alimentares e não alimentares. No primeiro agrupamento, uma subida de 2,2% em setembro em termos homólogos (1,4% em agosto) e no segundo agrupamento um aumento de 5,6% (5,2% em agosto).

Comparando com o mês anterior, o índice de volume de negócios no comércio a retalho registou um crescimento de 0,8% (queda de 1,1% no mês anterior). Em termos nominais, por seu lado, o índice agregado aumentou 5,0% em setembro (4,2% no mês precedente).

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Primeiro-ministro nomeia conselho para indemnizar vítimas dos incêndios

  • ECO e Lusa
  • 30 Outubro 2017

O conselho tem um mês para fixar os critérios a utilizar no cálculo das indemnizações a pagar pelo Estado aos familiares de vítimas mortais nos incêndios deste verão.

O Governo de António Costa criou um conselho que determinará os critérios de indemnização das vítimas dos incêndios que lavraram entre 17 de junho e 15 de outubro deste ano. O novo órgão será composto por três membros que, no prazo de um mês devem definir a fórmula de cálculo dos valores.

O conselho será composto pelo juiz conselheiro Mário Mendes (indicado pelo Conselho Superior da Magistratura), por Joaquim Sousa Ribeiro (CRUP, Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas) e por Jorge Ferreira Sinde Monteiro (Associação de Vitimas do Incêndio de Pedrógão Grande), revela uma nota do Executivo enviada às redações.

Na mesma nota lê-se que o Conselho “fixará, no prazo de um mês a contar da data de hoje — e de acordo com o princípio da equidade –, os critérios a utilizar no cálculo das indemnizações a pagar pelo Estado aos titulares do direito à indemnização por morte das vítimas dos incêndios de grandes dimensões que, nos dias 17 de junho e 15 de outubro de 2017, deflagraram em Portugal continental”.

A decisão de criar esta estrutura para agilizar os processos de pagamentos das indemnizações às vítimas dos incêndios saiu das decisões tomadas no Conselho de Ministros extraordinário do passado dia 21.

Em conferência de imprensa, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, afirmou que o mecanismo extrajudicial de compensação relativo às vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande (junho) e de 15 de outubro teria uma adesão voluntária por parte dos familiares e herdeiros das vítimas e que caberia depois à Provedoria de Justiça estabelecer o valor das compensações.

De acordo com a governante, o modelo aprovado para a atribuição das indemnizações pelas vítimas dos incêndios foi “consensualizado com os familiares das vítimas e com os seus juristas”.

Francisca Van Dunem disse também que a comissão seria constituída por membros da associação dos familiares das vítimas, do Conselho de Magistratura e do Conselho de Reitores, que têm como objetivo a definição dos critérios para atribuição das compensações e a elaboração do formulário para o requerimento das mesmas.

Numa segunda fase, o processo caberá à Provedoria da Justiça, que “está disponível” no que respeita a meios e recursos para assegurar o processo de fixação dos montantes indemnizatórios para os familiares das vítimas que o venham a requerer, adiantou a ministra.

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Web Summit. Há mais dois mil bilhetes a 7,5 euros

  • Lusa
  • 30 Outubro 2017

Dez mil bilhetes inicialmente disponibilizados esgotaram na sexta-feira. Web Summit volta a apostar nos participantes mais jovens e disponibiliza mais dez mil passes a 7,5 euros.

A organização da Web Summit anunciou, esta segunda-feira, a venda de mais dois mil bilhetes, a preços reduzidos para jovens entre os 16 e os 23 anos, depois de os dez mil bilhetes disponibilizados inicialmente terem esgotado.

Em comunicado, a organização informou que, na semana passada, no âmbito da campanha INSPIRE, mais de 100 mil jovens inscreveram-se para ter acesso a uma das dez mil entradas vendidas a 7,5 euros para a conferência de tecnologia e inovação, que decorre entre 6 e 9 de novembro, em Lisboa.

A disponibilização de mais entradas através do site acontece depois da “incrível procura ocorrida durante o fim de semana e mesmo registos de tentativas de revenda destes bilhetes”.

Sobre a revenda de bilhetes INSPIRE por mil ou mais euros, noticiada este fim de semana pelo Diário de Notícias, Paddy Cosgrave, fundador da conferência, manifestou o seu choque. “Fiquei chocado quando me disseram que havia pessoas a tentar revender estes bilhetes por mil euros ‘online’ – o que é uma quebra dos nossos termos e condições”, comentou o também dirigente máximo da Web Summit, citado no comunicado.

Segundo Cosgrave, há um sistema para identificar bilhetes revendidos, que serão identificados e cancelados. “As pessoas que tiverem um bilhete revendido não poderão entrar”, garantiu.

Os bilhetes INSPIRE darão acesso às conferências que decorrem no palco principal, mas apenas por meio-dia (ou da parte da manhã ou da tarde).

Denominada Inspire Portugal, a iniciativa promovida em parceria com o Governo foi também realizada no ano passado, permitindo, na altura, a venda de cerca de 6.000 bilhetes por nove euros.

Este ano, o número de bilhetes foi reforçado, mas o tempo para assistir foi encurtado.

O fundador e presidente executivo da Web Summit, Paddy Cosgrave, explicou aquando da apresentação deste programa que o objetivo é criar rotatividade na assistência e evitar cadeiras vazias, já que a organização notou que havia jovens que não conseguiam ir durante o dia inteiro por terem aulas ou outros compromissos.

Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave e os cofundadores Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.

A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, vai manter-se em Lisboa até 2020 e poderá ficar por mais dois anos.

Este ano, a Web Summit decorre entre 6 e 9 de novembro no Altice Arena, em Lisboa.

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Há novos certificados de aforro. Série E vai ser 100% digital

Depois dos Certificados do Tesouro Poupança Crescente, o IGCP lançou uma nova série de certificados de aforro. A série E oferece as mesmas condições da anterior, mas é totalmente digital.

O Tesouro português lançou uma nova série de certificados de aforro. A Série E vem substituir a série D, sendo que continua a oferecer as mesmas características e condições em termos de remuneração, de acordo com uma portaria do governo publicada esta segunda-feira, em Diário da República. A única distinção é o facto desta nova série passar a ser unicamente digital. Não haverá qualquer documento físico a comprovar a titularidade.

“Por forma a agilizar o processo de subscrição, diminuindo a carga administrativa associada, os certificados de aforro da «série E» adotam a forma de valores escriturais nominativos, o que torna desnecessária a emissão de títulos físicos, sem possibilidade de designação de um movimentador para a subscrição”, refere a portaria.

Não haverá qualquer documento físico, mas a subscrição dos certificados de aforro da Série E continuará a poder ser feita presencialmente. A subscrição “pode ser realizada através do AforroNet (aforronet.igcp.pt), nas lojas dos CTT – Correios de Portugal, S. A., ou na rede de Espaços Cidadão da AMA – Agência para a Modernização Administrativa”, salienta o mesmo documento.

“Atenta a importância assumida pelos certificados na poupança das famílias e na gestão da dívida pública direta do Estado, os certificados de aforro Série E mantêm as condições financeiras dos certificados da Série D, criados pela Portaria n.º 17-B/2015, de 30 de janeiro”.

Ou seja, apesar de se tratar de uma nova Série, estes títulos continuam a ter a remuneração indexada à Euribor a três meses, com um bónus de 1%. Atualmente, as novas subscrições pagam uma taxa de 0,671%, bem abaixo dos 1,35% de taxa bruta média anual dos Certificados do Tesouro Poupança Crescimento agora lançados, substituindo os CTPM.

Tal como a taxa, também os prémios de permanência se mantêm: 0,5 % do início do 2º ano ao final do 5º ano, subindo para 1% do início do 6º ano ao final do 10º ano. E continuam a capitalizar os juros.

O ECO está, ao longo desta semana, a realizar um conjunto de trabalhos sobre a poupança, no âmbito do Dia Mundial da Poupança. Pode acompanhar estes artigos aqui.

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EUA: Ex-diretor de campanha de Trump entrega-se às autoridades

  • Juliana Nogueira Santos
  • 30 Outubro 2017

A investigação em torno do papel dos russos nas eleições norte-americanas poderá já ter feito uma vítima. É Paul Manafort, antigo diretor de campanha do agora presidente, acusado de 12 crimes.

Paul Manafort está a ser acusado de conspiração contra os Estados Unidos.Patrick Fallon/Bloomberg

Paul Manafort, antigo diretor de campanha do agora presidente dos EUA, entregou-se ao FBI após ter recebido uma ordem federal para tal. A ordem incluía também um dos seus sócios, Rick Gates. Manafort dirigiu-se às instalações do FBI durante a manhã, acompanhado pelo seu advogado, sabendo-se já que este está a ser acusado de 12 crimes, incluindo conspiração contra os Estados Unidos e branqueamento de capitais.

A ordem foi avançada esta segunda-feira pelo New York Times, que citava fontes próximas da investigação especial levada a cabo por Robert Mueller. Em causa estarão as ligações entre a Rússia e a equipa de Trump durante a campanha eleitoral do ano passado. O nome do sócio do republicano, Rick Gates, terá surgido em documentos que provam que este recebeu pagamentos de políticos e empresários da zona Leste da Europa.

Estas detenções tornam mais escura a nuvem que continua a assombrar o primeiro ano de Donald Trump na Casa Branca e aumenta a suspeição em torno daintromissão do Kremelin nas eleições presidenciais de 2016. O nome de Paul Manafort já tinha surgido nos e-mails trocados entre o filho do presidente e Rob Goldstein como um dos presentes numa reunião que juntou uma advogada russa ligada ao Governo de Putin e membros da campanha de Trump.

Manafort esteve à frente da campanha de Trump durante alguns meses, tendo sido afastado pelo republicano após ter sido noticiado que este teria recebido 12 milhões de euros de individualidades pró-Rússia. Além disto, o empresário está a ser investigado por violações de leis fiscais e más práticas de lóbi no estrangeiro.

(Notícia corrigida às 12h53 com a informação de que Manafort já se entregou às autoridades e atualizada pela última vez às 13h24.)

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