Avoila: Greve da Função Pública com “altíssima adesão”

  • ECO e Lusa
  • 27 Outubro 2017

A dirigente da Frente Comum, que convocou a greve desta sexta-feira a que se juntaram sindicatos como o SIM e a Fenprof, disse que a adesão tem sido grande em todo o país.

A Frente Comum estimou esta sexta-feira que, pelas 18h00, a adesão à greve geral da Função Pública era de “mais de 80% a nível global” em todo o país.

“Em termos globais, podemos dizer que a greve atinge mais de 80% a nível global”, declarou a coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, que falava aos jornalistas na sede deste organismo, em Lisboa, e destacando os setores da saúde e da educação e os concelhos da capital, Porto e Coimbra. De acordo com a responsável, “isto confirma que a adesão à greve nos setores de atendimento ao público foi elevadíssima”, nomeadamente na educação e saúde.

Questionada pelos jornalistas sobre os concelhos com maior adesão, Ana Avoila elencou, então, Lisboa, Porto e Coimbra como os que têm “maior expressão porque também têm mais locais de trabalho”.

A adesão à greve no segundo turno dos hospitais e nas escolas estava, às 10h00 de hoje, próxima dos 100%, segundo Ana Avoila. Em causa na greve nacional está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na Função Pública, o descongelamento “imediato” das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

Cerca de 90% das escolas encerradas

A greve de professores e funcionários escolares obrigou ao encerramento de 90% das escolas de todo o país, sendo já considerada “a maior greve de professores desde 2013”, segundo a Fenprof.

Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, apresentou os primeiros dados sobre o efeito da greve nacional da Função Pública e da adesão dos professores à paralisação. “Há 90% de escolas fechadas. Há agrupamentos inteiros encerrados”, disse Mário Nogueira, referindo-se a estabelecimentos de ensino desde o Norte até ao Sul do país. “Há direções inteiras de escolas a fazer greve”, disse Mário Nogueira, dando como exemplo escolas no Seixal.

“Esta greve é claramente a maior greve desde 2013, altura em que foram feitas três semanas de greve no período de avaliações”, afirmou o líder da Fenprof, alertando o Governo que tem de olhar para estes números como “um sério aviso que não pode deixar de ser tido em conta”.

Na Escola Secundária do Lumiar, em Lisboa, 73% dos docentes fizeram greve, enquanto na Quinta dos Franceses, no Seixal, a adesão foi de 100% e na escola Rainha Santa, em Coimbra, apenas 7% dos professores compareceram esta manhã, segundo números da Fenprof que revelam que as escolas do primeiro ciclo do concelho de Faro estão hoje todas encerradas. Mário Nogueira voltou hoje a sublinhar que é “absolutamente inaceitável” a proposta do Orçamento do Estado no que toca à carreira dos professores, que são vítimas de uma “discriminação inadmissível”. Segundo a Fenprof, ao contrário dos outros funcionários públicos, os professores vão perder “nove anos, quatro meses e dois dias”.

Esta é a terceira greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública com o atual Governo e a primeira convocada pela Frente Comum de Sindicatos, segundo a listagem cedida pela estrutura sindical.

(Notícia atualizada às 19h23)

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Cidadãos forçados a sair? “É inimaginável”, diz Boris Johnson

O ministro dos Negócios Estrangeiros veio a Portugal para reunir com governantes, mas também com empresários e outras personalidades. Boris Johnson garantiu que quer proteger os direitos dos cidadãos.

Boris Johnson, ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, numa conferência de imprensa conjunta com Augusto Santos SIlva, ministro dos Negócios Estrangeiros português.PAULA NUNES / ECO

“Não consigo imaginar um cenário em que esses cidadãos [estrangeiros] serão obrigados a sair. É inimaginável”, classificou o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo português. Em Lisboa, Boris Johnson pediu a ajuda de Portugal para que as negociações com a União Europeia acelerem. Os direitos dos cidadãos são a prioridade das conversações, garantiu Augusto Santos Silva.

Este foi o terceiro encontro entre os dois responsáveis pelas relações externa de Portugal e do Reino Unido, países que juntos têm uma aliança de séculos — um dos factos mais recordados durante as respostas de ambos. Boris Johnson recorreu até a um peculiar ponto para demonstrar que esta “é uma história de sucesso sem interrupções”: a personagem fictícia cinematográfica James Bond foi “intelectualmente concebida no Estoril”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico.

Pormenores à parte, Boris Johnson tinha uma mensagem clara a deixar: “no espírito da aliança entre Portugal e o Reino Unido”, disse, fez o pedido ao Governo português para ajudar na aceleração das negociações em Bruxelas. “Temos de chegar a um acordo, mas não conseguimos chegar lá com os atrasos dos nossos parceiros europeus”, criticou o ministro britânico, referindo que quer passar à segunda fase das negociações. A sua prioridade, garantiu, é também assegurar os direitos dos cidadãos europeus e britânicos “o mais rapidamente possível”.

Do lado português, Augusto Santos Silva garantiu que “o Brexit não será o colapso da aliança, pelo contrário, vai aumentar a responsabilidade para melhorar as nossas relações bilaterais“. Os dois homólogos asseguraram estar a trabalhar nesse sentido e nem a estrutura de missão que o Governo português tem em marcha para atrair empresas que queiram sair do Reino Unido beliscou a relação.

Temos de chegar a um acordo, mas não conseguimos chegar lá com os atrasos dos nossos parceiros europeus.

Boris Johnson

Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico

“No primeiro semestre o investimento britânico em Portugal subiu muito e esperamos que continue a subir”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros português, argumentando que o país é a melhor alternativa para as empresários que queiram sair do Reino Unido, mas que querem continuar próximas dos britânicos. Em reação, Boris Johnson fez questão de dizer que é favor do “comércio livre” e que é “fantástico” que haja investimento britânico em Portugal. “O que é bom para Portugal é bom para o Reino Unido“, concluiu.

O único vestígio público da visita de Boris Johnson a Portugal foi o encontro bilateral com Augusto Santos Silva. No Ministério dos Negócios Estrangeiros, os dois homólogos discutiram o processo negocial da saída do Reino Unido da União Europeia, mas também outros assuntos da agenda internacional.

Foi no início deste mês que a primeira-ministra britânica publicou um guia legislativo para o pós-Brexit. Uma vez que o Reino Unido perde grande parte da legislação em vigor com a saída da UE, os britânicos estão já a preparar-se para iniciar uma maratona legislativa. Em Bruxelas, as negociações continuam focadas no acordo final de saída e só depois serão discutidas as relações comerciais.

(Atualizado às 13h07)

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CGTP exige que Governo cumpra compromissos com trabalhadores

  • Lusa
  • 27 Outubro 2017

Em causa estão as reivindicações no sentido do aumento salarial da Função Pública, descongelamento imediato das progressões nas carreiras e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse, esta sexta-feira, que o Governo “tem de cumprir compromissos com credores nacionais que são os trabalhadores da Administração Pública”, fazendo um “muito positivo” balanço da greve que decorre em todo o país.

“O Governo não pode tratar os trabalhadores de forma diferente da que trata os outros credores, nomeadamente internacionais. Por norma o Governo invoca que tem compromissos com credores internacionais para cumprir e nós alertamos o Governo que também tem de cumprir compromissos com credores nacionais que são os trabalhadores da Administração Pública”, disse Arménio Carlos à agência Lusa.

O líder sindical lembrou que “entre 2011 e 2015, os trabalhadores da Administração Pública são credores de valores na ordem dos dez mil milhões de euros que podiam ter recebido e não receberam”.

“Não são credores de segunda, são credores de primeira”, concluiu quando visitava esta manhã o Hospital de São João no Porto, numa ronda por vários serviços públicos.

Em causa, na greve nacional, está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na função pública, o descongelamento “imediato” das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

Esta é a terceira greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública com o atual Governo e a primeira convocada pela Frente Comum de Sindicatos, segundo a listagem cedida pela estrutura sindical.

Convidado a fazer um balanço sobre esta greve, Arménio Carlos disse estar a ser “muito positivo” graças “a uma grande mobilização” e ao facto de “para além da participação dos trabalhadores também existir uma belíssima compreensão, e mesmo solidariedade, das populações e, particularmente, dos utentes com os objetivos desta luta”.

“Os trabalhadores estão insatisfeitos e é possível fazer mais e melhor. É possível melhorar as condições de vida dos trabalhadores, assim se corte na despesa supérflua: parcerias político privadas, ‘swaps’, juros da dívida. Se fizerem poupança aí, há dinheiro para aumentar os salários dos trabalhadores que continuam congelados”, reivindicou o secretário-geral da CGTP.

Também o coordenador do Sindicato da Função Pública do Norte, Orlando Gonçalves, fez no São João, cerca das 10:45, um “bom” balanço desta greve por estar “até a correr acima das expectativas”.

O sindicalista denunciou que têm havido pressões dos concelhos de administração dos hospitais, mas disse saber que em todo o Norte estão a ser assegurados “serviços mínimos e pouco mais”.

De acordo com Orlando Cruz, o hospital de Vilanova de Gaia/Espinho, bem como o de Santo António, no Porto, “estão 100% em greve”. Soma-se “com uma adesão superior a 90%” os hospitais de Penafiel, Famalicão, Guimarães, Viana do Castelo, Chaves, Braga e Barcelos.

“Os trabalhares querem mostrar ao Governo que é possível fazer mais e melhor com o Orçamento de 2018. Em 2017 houve uma estagnação na Administração Pública. O Governo tem na Assembleia da República uma maioria que lhe dará condições para fazer mais e melhor. Não pode pensar só em canalizar 850 milhões para a Banca, mais 40 para as PPP e para aos trabalhadores dão migalhas”, referiu o coordenador do Sindicato da Função Pública do Norte.

A adesão à greve no segundo turno dos hospitais e nas escolas estava, às 10:00 de hoje, próxima dos 100%, segundo a coordenadora da Frente Comum de sindicatos da Função Pública, Ana Avoila.

Os professores também estão a cumprir uma greve, convocada pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) em defesa dos direitos, das carreiras, da estabilidade e dos salários.

A primeira greve com o executivo de António Costa ocorreu em 29 de janeiro de 2016 e foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública, assim como a de 26 de maio deste ano, que teve como objetivo reivindicar aumentos salariais, o descongelamento das carreiras, o pagamento de horas extraordinárias e a redução do horário de trabalho para 35 horas em todos os serviços do Estado.

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Bota Sal, O melhor da Comporta em Lisboa

  • ECO + BOTA SAL
  • 27 Outubro 2017

Sal na sua comida nunca é demais. Pelo menos este de que lhe falamos agora.

Fica na Estrela e é dos mesmos donos do Restaurante Sal. Abriram o Bota Sal no sítio onde sempre viveram — e numa tasca que frequentavam quando eram adolescentes.

Onde durante anos funcionou o tradicional Bota Velha (aberto desde os tempos da revolução), que muitos bitoques virou e muitas imperiais viu serem tiradas, mora agora, desde março de 2017, o Bota Sal, extensão do restaurante Sal na Praia do Pego, especializado em bom peixe grelhado sobre a brasa, mesmo à beira-mar. Da comporta vieram algumas especialidades, como a sopa de peixe e o arroz negro de choco, da nova cozinha vêm croquetes, pica-paus e sobremesas.

Como forma de homenagem, a palavra Bota manteve-se no nome do restaurante, assim como a montra onde está exposto o marisco. O restaurante está dividido em duas áreas. Na sala de entrada não se aceitam reservas, mas é possível comer ao balcão e ver futebol em dia de jogo. Na outra, mais interior, e com um ambiente mais intimista, podem juntar-se grupos até 12 pessoas. Estão ambas decoradas com motivos náuticos, com traços de decoração como se de um navio se tratasse.

Está aberto a partir das 18h de terça a sexta-feira e também serve almoços ao fim-de-semana.

Detalhes:

  • Morada: Rua Domingos Sequeira, 38 1350-122 Lisboa
  • Telefone: 213 904 447
  • Horário: Ter-Qui 18:00 – 00:00 | Sex 18:00 – 02:00 | Sáb 12:00 – 02:00 | Dom 12:00 – 00:00 | Fechado às Seg
  • Redes Sociais:

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Santos Silva: Desconforto do Governo é o que “o país sentiu”

  • Lusa
  • 27 Outubro 2017

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros, a "situação presente exige uma convergência, uma concertação de esforços e é nisso que nos devemos concentrar".

O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou hoje que o “único desconforto” do Governo é o que “o país inteiro sentiu” na sequência dos incêndios, garantindo que há “convergência de esforços” para a “muito necessária reconstrução do país”.

“O único desconforto que o Governo sente é o desconforto que o país inteiro sentiu, com o facto de ter sido atingido este ano por condições climatéricas absolutamente excecionais e de o seu sistema de Proteção Civil não ter estado à altura na resposta a essas condições e o resultado ter sido tragédias, vidas humanas e muitos bens perdidos”, disse à Lusa Augusto Santos Silva, questionado se há algum desconforto nas relações entre o executivo e a Presidência da República.

“Temos um trabalho pela frente que é muito, mas mesmo muito importante, e muito, mas mesmo muito necessário, que é o de reconstruir o país que ardeu, de reformar o sistema de proteção civil para que ele responda melhor em próximas eventualidades e o de reordenar o nosso território e a nossa floresta”, comentou, a propósito da manchete do jornal Público desta quinta-feira, segundo a qual o Governo terá ficado “chocado” com o teor da comunicação ao país feito pelo chefe de Estado na sequência dos incêndios que deflagraram no dia 15 de outubro e que provocaram 45 mortos. Um trabalho, prosseguiu, de “grande envergadura” e que “exige o empenhamento de todos os órgãos de soberania e de toda a sociedade civil”.

“O Governo faz questão de cumprir sempre o seu dever, de prestar toda a informação aos restantes órgãos de soberania, começando pelo Presidente da República”, sublinhou o governante. Para Santos Silva, a “situação presente exige uma convergência, uma concertação de esforços e é nisso que nos devemos concentrar”.

Questionado se existe essa convergência, o chefe da diplomacia respondeu afirmativamente: “Sim, acho que se verifica. Alguns de nós têm uma tendência para pensar mais nos episódios, deixemos-lhes esses aspetos, e concentremo-nos nós na ação que é precisa, e muita”.

Sobre o que tem surgido na comunicação social, Santos Silva sublinhou que tem por princípio “nem fazer declarações em ‘off’ nem comentar notícias cujas fontes são anónimas, sobretudo quando são mais opiniões do que notícias”, acentuando o “preceito do Código Deontológico dos Jornalistas que diz que todas as opiniões devem ser atribuídas”.

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BBVA atinge 3,44 mil milhões de lucros nos primeiros nove meses do ano

  • Lusa e ECO
  • 27 Outubro 2017

O banco espanhol divulgou esta sexta-feira que o resultado líquido alcançado até setembro é praticamente igual ao lucro registado na totalidade do ano de 2016.

O lucro do grupo BBVA atingiu os 3,44 mil milhões de euros nos nove primeiros meses deste ano, mais 23,3% que em igual período do ano passado, divulgou esta sexta-feira o banco espanhol. O resultado líquido alcançado até setembro é praticamente igual ao lucro registado na totalidade do ano de 2016.

Só no terceiro trimestre deste ano, os lucros líquidos ascenderam aos 1,14 mil milhões de euros, superando as expectativas dos analistas inquiridos pela agência Bloomberg que apontavam para 1,02 mil milhões de euros.

O presidente executivo do BBVA, Carlos Torres Vila, considerou estes resultados “excelentes”, já “que prosseguem a tendência positiva dos anteriores trimestres”. Quanto às receitas através do canal digital, Vila considerou que já representam mais de 25% do total arrecadado pelo banco espanhol.

“Até setembro, tínhamos quase 16 milhões de clientes através de aplicações na internet, mais 43% do que um ano antes”, salientou o gestor.

O BBVA está presente no mercado português, onde também tem vindo a apostar na expansão digital do negócio.

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Frente Comum: Greve nos hospitais e escolas perto dos 100%

  • Lusa
  • 27 Outubro 2017

"Esta é uma grande greve, com uma adesão muito elevada. Às 10h00 estava próxima dos 100%”, diz Ana Avoila, a líder da Frente Comum.

A adesão à greve no segundo turno dos hospitais e nas escolas estava, às 10h00 de hoje, próxima dos 100%, disse à agência Lusa a coordenadora da Frente Comum de sindicatos da Função Pública, Ana Avoila.

“Confirma-se a previsão que tínhamos feito na semana passada e ontem com o lançamento da greve e primeiros dados: esta é uma grande greve, com uma adesão muito elevada. Às 10:00 estava próxima dos 100%”, indicou, remetendo informação sobre mais dados para a conferência de imprensa a realizar hoje ao final da manhã.

De acordo com Ana Avoila, a adesão no segundo turno dos hospitais era, até às 10:00, de cerca de 100%. “Ainda não temos os dados de todos os hospitais, mas, com o que temos, conseguimos perceber que é uma grande adesão. Por exemplo, no Hospital Amadora-Sintra e na Estefânia, em Lisboa, não há consultas externas e o bloco operatório e a enfermaria também estão a ser afetados”, disse.

No que diz respeito às escolas, são centenas. Estamos constantemente a receber dados de mais escolas fechadas.

Ana Avoila

Frente Comum

No que diz respeito às escolas, são centenas. Estamos constantemente a receber dados de mais escolas fechadas. No distrito de Lisboa temos, por exemplo, encerradas a Virgílio Ferreira, a Delfim Santos, nas Olaias, a Rainha D. Leonor e a D. Dinis, em Odivelas, o que demonstra o descontentamento que existe nas escolas”, sublinhou.

A coordenadora da Frente Comum tinha avançado anteriormente com uma adesão de cerca de 100%, poucas horas depois do seu início. A greve nacional da função pública, convocada pela Frente Comum, começou às 00:00 de hoje, com os hospitais a serem os primeiros serviços afetados pela paralisação.

Os professores também marcaram uma greve, convocada pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) em defesa dos direitos, das carreiras, da estabilidade e dos salários. Em causa na greve nacional está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na função pública, o descongelamento “imediato” das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

Esta é a terceira greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública com o atual Governo e a primeira convocada pela Frente Comum de Sindicatos, segundo a listagem cedida pela estrutura sindical.

A primeira greve com o executivo de António Costa ocorreu em 29 de janeiro de 2016 e foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública, assim como a de 26 de maio deste ano, que teve como objetivo reivindicar aumentos salariais, o descongelamento das carreiras, o pagamento de horas extraordinárias e a redução do horário de trabalho para 35 horas em todos os serviços do Estado.

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ADSE: serviços vão ter de suportar encargos com juntas médicas

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 27 Outubro 2017

Por cada sessão de junta médica ou verificação domiciliária da doença a cargo da ADSE, as entidades empregadoras terão de pagar 45 ou 55 euros.

As entidades empregadoras vão passar a suportar os encargos com a verificação da doença por parte da ADSE. Os novos valores — 45 ou 55 euros — aplicam-se aos atos realizados a partir de amanhã.

A portaria publicada esta sexta-feira explica que o modelo de financiamento da atividade da ADSE (Instituto de Proteção e Assistência na Doença) “passou a ser, desde o início de 2015, quase exclusivamente constituído pela receita proveniente do desconto dos beneficiários”, afeta à gestão dos benefícios de saúde.

No entanto, a verificação da doença é “exercida por conta e no interesse das entidades empregadoras” e, por isso, “não pode esta atividade ser financiada pelo recurso ao desconto dos beneficiários, devendo assim os respetivos encargos passar a ser suportados pelas entidades empregadoras”, continua ainda.

Nesse sentido, os respetivos serviços serão chamados a pagar quando estiver em causa a verificação de incapacidade para o trabalho por parte da ADSE. Os encargos são os seguintes:

  • Junta médica por doença natural — 45 euros;
  • Junta médica por acidente de trabalho — 55 euros;
  • Verificação domiciliária da doença — 45 euros

Estes valores “são devidos por cada sessão de junta médica ou verificação domiciliária da doença a que o trabalhador seja submetido e incluem os incorridos com os respetivos meios complementares de diagnóstico ou outros exames periciais que sejam solicitados neste âmbito”, explica a portaria.

Esta acrescenta ainda que, nas condições que vierem a ser definidas no âmbito do Simplex+ — apontando nomeadamente para as medidas Desmaterialização Saúde+ e Paperless Saúde+ — a Junta Médica da ADSE pode vir a ter acesso a informação que venha a ser disponibilizada nessas plataformas.

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Royal Bank of Scotland dá lucros acima de mil milhões

  • Lusa
  • 27 Outubro 2017

O banco escocês, detido em 72,6% pelo Governo britânico, registou prejuízos de 2.833 milhões de euros no mesmo período do ano passado.

O lucro do Royal Bank of Scotland (RBS), controlado em 72,6% pelo Governo britânico, atingiu os 1.331 milhões de libras esterlinas (1.500 milhões de euros) até setembro, indicou esta sexta-feira o banco escocês.

No período homólogo de 2016, o RBS tinha registado um prejuízo de 2.514 milhões de libras (2.833 milhões de euros), refere banco em comunicado. As receitas do RBS atingiram os 10.076 milhões de libras (11.353 milhões de euros), mais 7,5% que um ano antes.

As despesas de exploração do RBS diminuíram 20,9% nos primeiros nove meses deste ano em termos homólogos, para 6.995 milhões de libras (7.882 milhões de euros), incluindo 521 milhões de libras (587 milhões de euros) para litígios, um valor inferior em 70% face a igual período de 2016.

O impacto do dinheiro canalizado para a restruturação do banco também diminuiu situando-se em 1.034 milhões de libras (1.165 milhões de euros).

No terceiro trimestre, o RBS alcançou um lucro de 392 milhões de libras (442 milhões de euros), contra um prejuízo de 469 milhões de libras (528 milhões de euros) em idêntico período de 2016.

Por outro lado, o banco reportou no terceiro trimestre deste ano um rácio de capital básico (CET1) de 15,5%, contra 14,8% no segundo trimestre deste ano.

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Avaliação bancária das casas renova máximos de 2011

O metro quadrado no país está avaliado em 1.135 euros, o valor mais elevado desde junho de 2011. A avaliação bancária às casas está a aumentar há seis meses consecutivos.

A avaliação bancária de casas continua a aumentar. Em setembro, o metro quadrado no país voltou a ficar mais caro, pelo sexto mês consecutivo, e ficou avaliado em 1.135 euros, mais 13 euros do que em agosto e o valor mais elevado desde 2011. Os dados foram divulgados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os preços da habitação têm vindo a renovar máximos desde março deste ano e estão agora ao nível dos preços que se registavam em maio de 2011. Por essa altura, o valor médio de avaliação bancária da habitação em Portugal era de 1.151 euros por metro quadrado. O valor registado em setembro deste ano, de 1.135 euros por metro quadrado, está quase ao nível que se verificava em janeiro de 2011, quando o metro quadrado em Portugal custava uma média de 1.139 euros.

Metro quadrado mais caro pelo sexto mês consecutivo

O preço do metro quadrado aumentou, assim, em 1,2% em relação a agosto. Já na comparação homóloga, o ritmo de crescimento é mais acelerado: a avaliação bancária das casas aumentou 5,5% face a setembro do ano passado. “No mês em análise, salienta-se o facto de o valor médio de avaliação bancária ter aumentado de forma generalizada, ou seja, em todas as regiões, em ambos os tipos de imóvel e quer em termos mensais quer homólogos”, destaca o INE.

A avaliação bancária aumentou sobretudo nos apartamentos, com o metro quadrado a subir 1,6% nesta categoria, para os 1.192 euros por metro quadrado. Já nas moradias, a avaliação bancária aumentou 0,7%, para 1.051 euros por metro quadrado.

Aceleração de preços é maior nos Açores e na Madeira

As maiores subidas da avaliação bancária registaram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Na comparação com agosto, o metro quadrado aumentou em 2,1% nos Açores, para 994 euros, e em 2% na Madeira, para 1.270 euros por metro quadrado.

Por outro lado, o Algarve continua a ser a região com a avaliação bancária mais elevada. Em setembro, o metro quadrado no Algarve estava avaliado em 1.428 euros. Na Área Metropolitana de Lisboa, a segunda região mais cara, a avaliação foi de 1.381 euros por metro quadrado.

Do lado oposto, estão o Centro, com uma avaliação de 944 euros por metro quadrado, e o Alentejo, com uma avaliação de 970 euros por metro quadrado.

Notícia atualizada às 11h33 com mais informação.

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Maioria das escolas encerrada devido à greve

  • Lusa
  • 27 Outubro 2017

Os manifestantes reivindicam o aumento dos salários na função pública, o descongelamento "imediato" das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

A maioria das escolas está encerrada ou vai fechar por falta de professores ou docentes, que aderiram à greve geral, segundo um primeiro levantamento feito pela Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).

“Falei com vários colegas um pouco por todo o país e há uma forte adesão de professores, em especial os do pré-escolar e do 1º ciclo, assim como de assistentes (funcionários) em todos os níveis de ensino”, contou à Lusa o presidente da ANDAEP, Filinto Lima, que esta manhã contactou diretores escolares das zonas de Coimbra, Viseu, Lisboa, Porto e Gaia.

Nestas zonas do país “poderá haver uma ou outra escola aberta, mas os agrupamentos optaram por fechar”, disse o presidente da ANDAED, que estima que, a nível nacional, “a maioria das escolas estará fechada”.

A adesão a esta greve deve ser das maiores dos últimos anos.

Filinto Lima

Presidente da ANDAED

“A adesão a esta greve deve ser das maiores dos últimos anos. Os funcionários estão a trabalhar a dobrar porque há uma promessa de mais 1.500 funcionários que continua sem acontecer e a cereja no topo do bolo para os professores foi o Orçamento do Estado que esqueceu os 10 anos de serviço docente”, sublinhou Filinto Lima.

Também contactado pela Lusa, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, acredita que “uma boa parte das escolas vão ter problemas”, mas diz não ter dados sobre a adesão à greve.

Manuel Pereira explica que não teve tempo para fazer uma ronda pelo país porque está ocupado em resolver os problemas do seu agrupamento, General Serpa Pinto, em Cinfães: “A minha escola fica encerrada a partir das 10:00, porque não tenho funcionários para fazer a vigilância nem tenho gente para o refeitório. Na E.B. temos cerca de 600 alunos”, explicou.

“Há muitas escolas que já estão encerradas e outras que estão abertas mas vão fechar”, diz Manuel Pereira. Em causa, na greve nacional, está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na função pública, o descongelamento “imediato” das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

Esta é a terceira greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública com o atual Governo e a primeira convocada pela Frente Comum de Sindicatos, segundo a listagem cedida pela estrutura sindical.

A primeira greve com o executivo de António Costa ocorreu em 29 de janeiro de 2016 e foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública, assim como a de 26 de maio deste ano, que teve como objetivo reivindicar aumentos salariais, o descongelamento das carreiras, o pagamento de horas extraordinárias e a redução do horário de trabalho para 35 horas em todos os serviços do Estado.

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Tecnológicas batem expectativas nas contas e recordes em bolsa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 27 Outubro 2017

Esta quinta-feira foi um dia de surpresas no setor tecnológico. Cinco das maiores empresas bateram as previsões do analistas em termos de vendas e escalaram na negociação após fecho dos mercados.

Na guerra dos resultados deste trimestre são as tecnológicas que ocupam, sem concorrência direta, a liderança. Esta quinta-feira, cinco das maiores tecnológicas do planeta apresentaram números que deixaram os analistas de queixo caído e os mercados com sede de ganhos.

A Alphabet, a Amazon, a Intel, a Microsoft e a Twitter divulgaram aos resultados relativos ao primeiro trimestre de ano, num dia que foi apelidado pelos analistas de “Super quinta-feira”. E não ficou aquém do nome. Com todas as empresas a ultrapassarem as expectativas dos analistas, os títulos acumularam ganhos na negociação após fecho que foram de 3% a 18%.

A dona da Google, a Alphabet, registou receitas de 27,77 mil milhões de dólares e lucros de 9,57 dólares por ação. Os analistas apontavam para 22 mil milhões e 8,34 dólares por ação. O impulso foi dado pela publicidade nos dispositivos móveis e pela plataforma de vídeo YouTube, que registou mais 70% das visualizações que no ano passado. Na negociação após fecho dos mercados, as ações avançaram mais de 4%, ultrapassando a fasquia dos 1.000 euros.

A retalhista Amazon continua a dar alegrias a Jeff Bezos, tendo sido a grande vencedora do dia. Após comprar a cadeia Whole Foods e aplicar o seu modelo de negócio fundado no online, esta terminou o trimestre com vendas de 43,7 mil milhões de dólares, traduzindo-se numa escalada de 34%. As ações avançaram cerca de 8% para os 1.055 dólares.

Computadores e chips não dão tristezas

No campo do hardware e do software, a Microsoft e a Intel não desiludiram. A empresa liderada por Bill Gates registou vendas de 24,5 mil milhões de euros, mais 12% que no trimestre anterior. Os analistas não esperavam valores tão altos e os mercados revelaram-se animados com esta notícia, sendo que as ações avançaram mais de 4,3% para os 82,15 dólares.

O aumento da procura em torno do Azure, a plataforma de armazenamento em nuvem da Microsoft, bem como as vendas do novo portátil Surface impulsionaram os números da tecnológica. Esta conta agora com um valor de capitalização de mercado de 630 mil milhões de euros, um recorde próprio.

Nos chips, a Intel também atravessa um dos melhores momentos da história, tendo registado vendas de 16,3 mil milhões de euros. Na negociação após fecho, as ações avançaram mais de 3% para 42,74 euros.

Mesmo com números alterados, a Twitter levanta voo

A grande surpresa veio dos lados de São Francisco, com a Twitter a conseguir quebrar o ciclo de maus resultados. No terceiro trimestre do ano, a tecnológica conseguiu chegar aos 330 milhões de utilizadores mensais ativos, um aumento de 4% relativamente ao trimestre anterior. Ainda assim, o mundo ficou a saber que a empresa se tem enganado a fazer as contas dos utilizadores desde 2014, acrescentando-lhe utilizadores que não são seus.

O “engano” pareceu não ser muito significativo para os mercados, com as ações a escalarem cerca de 20% durante o dia de quinta-feira. “Têm surgido algumas preocupações em torno da possibilidade de estas ações continuarem a superar os ganhos ou se os mercados estavam a sobrevalorizá-las, mesmo aos preços atuais”, afirmou ao Financial Times Paul Christopher do Wells Fargo. “Se temos estas empresas a superar os ganhos é um bom sinal”, concluiu.

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