Benfica – Manchester United transmitido no Facebook nos Estados Unidos

  • ECO
  • 18 Outubro 2017

Numa parceria com a Fox Sports, o jogo do Benfica frente ao Manchester United será transmitido no Facebook, em direto, para utilizadores residentes nos Estados Unidos.

O jogo do Benfica contra o Manchester United, que se realiza esta quarta-feira às 19h45, vai ser transmitido em direto no Facebook para utilizadores residentes nos Estados Unidos. A partida realiza-se no Estádio da Luz e é, de acordo com o clube encarnado, um dos primeiros jogos de uma equipa portuguesa, em casa, a ser transmitido oficialmente naquela rede social.

Este é um jogo que conta para a terceira jornada da Liga dos Campeões. A transmissão televisiva em Portugal está a cargo da Sport TV mas quem se encontra nos Estados Unidos poderá ver o jogo gratuitamente através do Facebook, na página da Fox Sports Champions League. Como explica o clube da Luz, este é o resultado de uma “parceria entre a rede social e o canal de televisão Fox Sports”.

A Fox Sports já foi responsável pela transmissão de, pelo menos, outros quatro jogos de relevo a nível internacional para o mercado norte-americano. Um deles foi protagonizado pelo Paris Saint-Germain e o Bayern, que terá tido “45.00 visitantes”, refere o Benfica.

A transmissão de jogos de futebol no Facebook começa a ser uma realidade cada vez mais presente e que impõe novos desafios aos canais de televisão tradicionais. Já nos dias de hoje, vários jogos relevantes são transmitidos ilegalmente, em direto, em plataformas como o Facebook e o Periscope do Twitter. A facilidade com que os utilizadores podem fazer transmissões para estas redes sociais está a dar cada vez mais força a este fenómeno.

Não será o caso desta vez. O jogo do Benfica contra o Manchester United resulta de una parceria oficial e autorizada. E um benefício para os norte-americanos que, de resto, ainda parece longe de chegar a Portugal.

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JP Morgan compra WePay por mais de 200 milhões de dólares

O JP Morgan anunciou a compra do sistema de pagamentos online WePay, num negócio que terá ultrapassado os 200 milhões de dólares. É a primeira aquisição de tecnologia financeira que o banco faz.

O JP Morgan deu um salto para o mundo dos pagamentos online. Esta semana, o banco anunciou a compra do sistema de pagamentos online Wepay, num negócio que terá ultrapassado os 200 milhões de dólares (170 milhões de euros). Este investimento representa a primeira aquisição de tecnologia financeira que o banco faz.

O líder mundial em serviços financeiros anunciou, na madrugada desta quarta-feira, que comprou a startup de pagamentos online WePay, bastante popular entre as pequenas empresas. Este negócio terá sido motivado pela crescente popularidade que o comércio online tem vindo a ganhar, levando o JP Morgan a tentar integrar pagamentos em softwares usados pelas pequenas empresas. Esta compra poderá significar um conjunto de quatro milhões de pequenas e médias empresas potencialmente interessadas neste sistema de pagamento.

Relativamente ao preço do negócio, ainda não foram adiantados valores. No entanto, o Wall Street Journal adiantou que o preço estava acima da avaliação de cerca de 220 milhões de dólares (187 milhões de euros) que a WePay alcançou numa captação de fundos em 2015. Recorde-se que, ainda no início deste mês, o JP Morgan investiu 100 milhões de dólares (90 milhões de euros) na empresa Bill.com, com a qual se associou para ajudar os seus clientes empresariais a fazer e a receber pagamentos de forma eletrónica.

Para o WePay, este negócio representa uma mais-valia para a empresa de Redwood City, que prevê duplicar o seu tamanho nos próximos 12 meses. “Hoje estou feliz porque estamos a começar um novo capítulo da WePay. Iniciámos o trabalho de combinar o nosso talento e tecnologia com as capacidades, marca e distribuição de uma das instituições financeiras mais importantes e respeitadas do mundo: JPMorgan Chase & Co.”, lê-se no comunicado enviado pela startup.

AWePay foi fundada em 2008, em Silicon Valley, na Califórnia, por Bill Clerico e Rich Aberman, na altura ambos com 23 anos. Atualmente, emprega mais de 200 pessoas e fornece um software muito popular entre pequenas e médias empresas, sendo uma das maiores concorrentes do PayPal.

Este verão, o banco americano estava interessado no sistema de pagamento britânico líder no Reino Unido Worldpay, mas este acabou por ser comprado pela Vantiv, por oito mil milhões de libras (cerca de 9 mil milhões de euros).

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Humberto Pedrosa: “Fizemos um esforço enorme para ganhar o Metro do Porto”

Humberto Pedrosa, presidente da Barraqueiro, diz que fez "todos os esforços para ganhar e continuar" o trabalho feito no Metro do Porto. Pedrosa promete aumentar grau de satisfação dos clientes.

O presidente do grupo Barraqueiro admitiu, na tarde desta quarta-feira, estar muito satisfeito por ter vencido o concurso para a operação e manutenção do Metro do Porto, depois de ser conhecido o anúncio oficial por parte do Conselho de Administração da empresa Metro do Porto.

“Ganhámos, estou muito satisfeito. Já operávamos o Metro do Porto, onde temos feito um excelente trabalho com um grande grau de satisfação por parte dos clientes, pelo que fizemos um enorme esforço para ganhar e continuar este trabalho”, afirmou Humberto Pedrosa ao ECO.

"Ganhámos, estou muito satisfeito. Já operávamos o Metro do Porto, onde temos feito um excelente trabalho com um grande grau de satisfação por parte dos clientes, pelo que fizemos um enorme esforço para ganhar e continuar este trabalho”

Humberto Pedrosa

Presidente do grupo Barraqueiro

O presidente do consórcio vencedor diz mesmo que terá de fazer “muito trabalho” para não perder dinheiro, uma vez que foram “ao limite” para ganhar o concurso. “Teremos que minimizar o mais possível os custos e rentabilizar também o mais possível a operação”.

Um dado é certo para Humberto Pedrosa: “O grau de satisfação dos clientes terá que aumentar. É assim que trabalhamos em todas as empresas de transportes. A responsabilidade é cada vez maior”.

A proposta do grupo Barraqueiro para a operação e manutenção do Metro do Porto foi de 204,3 milhões de euros, menos 297 mil euros do que o segundo classificado, a Mota-Engil, que curiosamente faz parte do consórcio ViaPorto, juntamente com o grupo Barraqueiro, que é responsável pela operação do metro desde 2010.

Sobre este assunto, Humberto Pedrosa diz que “a concorrência era forte” e que “a Mota-Engil não quis ir a concurso com o grupo Barraqueiro. “Ganhámos porque apresentámos o melhor preço, que era o único critério. Este concurso foi muito simples, o preço era o único critério. Não há dúvidas sobre as propostas”.

Barraqueiro fica mais sete anos com a concessão do Metro

O conselho de administração da Metro do Porto anunciou, esta quarta-feira, que o vencedor do concurso para a subconcessão da operação e manutenção da rede do metro é o grupo Barraqueiro. A proposta do grupo liderado por Humberto Pedrosa apresentou um valor 7,5% inferior ao preço de referência fixado para o concurso, que era de 221 milhões de euros.

Em segundo lugar ficou o grupo Mota-Engil, com uma proposta de 204,6 milhões de euros, seguindo-se a Corporacion Española de Transportes, com 206,3 milhões de euros. A Transdev ficou em quarto lugar, com 212,175 milhões de euros. A concurso estavam ainda o grupo DST e a Neopul, que, contudo, apresentaram declarações de não apresentação de proposta.

Em comunicado, o presidente da Metro do Porto, Jorge Delgado, considera que “ o concurso decorreu de uma forma absolutamente transparente e foi muito competitivo”. “O número de concorrentes envolvidos demonstra que o mercado estava muito motivado para vir apresentar propostas de qualidade, que a concorrência funcionou e que o interesse público sai objetivamente defendido. Por outro lado, com o caderno de encargos que preparámos, a elevada qualidade de serviço e o excelente desempenho do Metro do Porto saem reforçados“.

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Constança demite-se. O que fez e o que deixou ao Ministério?

A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, demitiu-se na sequência da tragédia dos incêndios. Relembre a ação da ministra nos últimos meses.

Constança Urbano de Sousa demitiu-se do cargo de ministra da Administração Interna (MAI). Das várias frentes políticas ao Presidente da República, muitos foram os que apelaram à demissão da ministra na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande e dos fogos que assolaram todo o país no último domingo, tragédias que vitimaram um total de 106 pessoas até à data. O ECO faz o resumo da atuação da ministra nos meses mais críticos do seu mandato.

“A ministra da Administração Interna apresentou-me formalmente o seu pedido de demissão em termos que não posso recusar”, comunicou António Costa esta quarta-feira. Na carta que dirigiu ao primeiro ministro, Constança Urbano de Sousa afirma que “não tinha condições políticas e pessoais para continuar no exercício deste cargo” e revela que, desde os incêndios de junho, pede “insistentemente” para ser libertada das suas funções.

Os momentos que mais marcaram negativamente a liderança de Constança no Ministério da Administração Interna foram os incêndios que deflagraram em Pedrógão Grande em junho e os fogos que, no domingo passado, assolaram vários pontos do país. Este foi o pior dia do ano em número de fogos, contando 500 focos espalhados por todo o território e provocando a morte a 42 pessoas. Em junho, a tragédia humana chegou às 64 mortes, e foi esta a calamidade que levantou a polémica em torno do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), a qual acompanhou a ministra até ao momento da saída.

SIRESP: o que se fez com a rede de comunicação mais falada

Logo após os incêndios, a ministra exigiu dois dos muitos estudos que viria a solicitar. Os primeiros foram um estudo independente ao funcionamento do SIRESP e uma auditoria da Inspeção-Geral da Administração Interna à Secretaria-Geral Administração Interna, enquanto entidade gestora do SIRESP, para apurar possíveis erros na gestão, manutenção e fiscalização que lhe eram devidas. A ministra procurou “respostas rigorosas” após serem “reportadas dificuldades na utilização” do SIRESP, lia-se no comunicado.

No início de julho, foi lançado o plano de recuperação no qual se fazia também o rescaldo dos incêndios. Simultaneamente, as atenções do público viraram-se para as cativações. Mas Constança Urbano de Sousa apressou-se a afastar as culpas: o SIRESP “não foi afetado por cativações,” garantiu. O Ministério da Administração Interna é agora uma das exceções nas cativações previstas no Orçamento do Estado para 2018, revelado em outubro.

Só passado mais de um mês da tragédia a ministra veio prestar novos esclarecimentos ao Parlamento e admitiu quehá falhas no SIRESP”. Porém, voltou a desviar as atenções do Governo, alegando que as falhas “não são de hoje”. Assegurou que antes do atual Executivo entrar em funções só duas medidas do plano de ação foram implementadas. “Todas as outras estamos nós agora a implementar”, garantiu.

Todas as outras [medidas do plano de ação do SIRESP] estamos nós agora a implementar.

Constança Urbano de Sousa

Ministra da Administração Interna

Ainda antes de chegar ao Ministério, entre 2014 e 2015, “foram entregues aos utilizadores mapas de cobertura” e foi adquirida “uma aplicação TRACES para fazer uma melhor gestão dessas coberturas” e compradas duas viaturas móveis, defendeu a ministra no Parlamento.

Constança Urbano de Sousa esclareceu que sob a sua alçada estiveram as estações maiores, “à guarda da GNR e PSP”, que estão preposicionadas no Porto e Lisboa. “As duas antenas móveis à guarda da ANPC são preposicionadas na zona de maior risco e vão variando consoante as previsões do IPMA”, adiantou. Por último, Urbano de Sousa garantiu que já tinha entrado em vigor “um novo procedimento de informação dos utilizadores para que saibam utilizar de forma mais eficiente as comunicações”.

A 9 de agosto, o Governo anunciou que ia pedir uma indemnização ao SIRESP pelas falhas durante a calamidade de Pedrógão Grande, baseando-se nas penalidades previstas no contrato e após o parecer jurídico da Linklaters. A esta data, os pareceres e relatórios sobre a tragédia em Pedrógão já eram mais de 15. Já em setembro, foi noticiado que também a rede tem quatro processos pendentes contra o Estado, datados de 2007, 2008, 2010 e 2013, que relatam atrasos na atribuição de terrenos para a instalação de estações-base. Dois desses casos totalizam mais de um milhão de euros em indemnizações, com 805 mil num e 429 mil noutro, avançou o Diário de Notícias esta segunda-feira.

Poucos dias depois, era tempo de acionar as penalidades contra o SIRESP, pelas falhas verificadas em diversos incêndios, mas principalmente no de Pedrógão Grande. O Estado exigiu o pagamento de multas na forma de um desconto do valor anual pago à empresa.

No final de setembro o Governo comprometeu-se a uma renegociação do contrato com a operadora do SIRESP em 2018. Ou seja, o Governo não quis “substituir” a rede SIRESP mas antes melhorar este contrato, que termina em 2021.

Para além do SIRESP

Em agosto, novos incêndios vieram a preocupar. Desta vez em localidades como Tomar, Mealhada, Cantanhede, Alvaiázere e Ferreira do Zêzere. A 12 de agosto, Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, de forma a contar com a ajuda de outros países no combate aos incêndios. A ministra alegou “prudência” dadas as previsões meteorológicas que, em contexto de seca extrema, poderiam ditar complicações maiores. Foi também “por prevenção” que a 17 de agosto o Governo declarou estado de calamidade pública, para legitimar “o livre acesso” da Proteção Civil à propriedade privada, entre outras medidas.

Seguiram-se as denúncias de “refeições inapropriadas, face ao desgaste dos operacionais” e o Ministério da Administração Interna abriu um novo inquérito para apurar as condições de fornecimento das refeições aos bombeiros.

Já em setembro, o ministério da Administração Interna aliou-se ao da Agricultura para efetivar a proposta da Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que sugeriu um plano para colocar os reclusos a limpar florestas.

No dia oito do mesmo mês, a polémica recaiu sobre o comandante da proteção civil, Rui Esteves. O responsável aceitou o título de comandante nacional da Proteção Civil em Carnaxide e diretor do aeródromo de Castelo Branco, em simultâneo, funções estas incompatíveis. Constança abriu assim um processo disciplinar contra o comandante.

Rui Esteves acabou por se demitir na sequência de novas notícias. O comandante concluiu a licenciatura em grande parte com recurso a equivalências: 32 de 36 unidades curriculares. Perante este novo dado, o secretário de Estado da Administração Interna ordenou à Autoridade Nacional de Proteção Civil uma auditoria para verificar as licenciaturas de todos os dirigentes e elementos da sua estrutura operacional. Confirmou-se que todos os elementos da Autoridade Nacional de Proteção Civil têm licenciatura, mas a questão das equivalências não ficou respondida.

À margem da tragédia, o SEF e outros assuntos

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) foi outro assunto que exigiu especial atenção da parte da ministra da Administração Interna. Ainda em maio, Urbano de Sousa anunciou uma nova lei orgânica e estatuto profissional para o SEF, com o argumento que a estrutura deste serviço de segurança seria “muito pesada” e a gestão de pessoal “absolutamente inflexível”. Pretendia com as alterações “acabar com a excessiva burocratização dos procedimentos, reconhecida morosidade no atendimento e na concessão de algumas autorizações de residência”.

Contudo, problemas como a falta de recursos humanos e materiais levaram o sindicato do SEF a convocar uma greve para 24 e 25 de agosto, a segunda no período de dois meses, sublinhando que esta carência punha em causa “o regular funcionamento da segurança interna do país”. Os trabalhadores queixaram-se da falta de diálogo e exigiram resposta até ao final do mês. Na véspera da segunda greve, a ministra reuniu-se com sindicato e os Inspetores do SEF desconvocaram a greve, com a promessa de um concurso para a admissão de 100 novos inspetores e de um reforço das competências do SEF.

A última medida da ministra relativamente a este grupo de trabalhadores foi a demissão da diretora do SEF. Constança acusou Luísa Maia Gonçalves de “incumprimento dos objetivos da tutela”. A responsável trabalhava no SEF desde 1990 e chegou a diretora em 2016.

No último dia de setembro, Constança Urbano de Sousa decretou a criação de um grupo de trabalho que irá estudar medidas de prevenção para ataques terroristas nas cidades portuguesas. Em estudo estarão não só as medidas como também as cidades visadas. Os cuidados deverão recair sobretudo sobre as cidades mais turísticas do país.

Num registo totalmente diferente e ainda em agosto, a ministra foi confrontada com a participação de um funcionário da Secretaria-Geral da Administração Interna num evento financiado por uma empresa privada, a Oracle. Neste sentido, Constança Urbano de Sousa, decidiu abrir um inquérito às viagens pagas por empresas privadas a funcionários dos serviços tutelados pelo seu ministério.

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Ordem dos Médicos pede auditoria ao SNS

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 18 Outubro 2017

Pedido vai ser dirigido ao Ministério da Saúde, depois de conhecidos os resultados de uma auditoria do Tribunal de Contas.

Depois de o Tribunal de Contas ter apontado, esta terça-feira, para a degradação das condições de acesso aos cuidados de saúde nos hospitais entre 2014 e 2016, a Ordem dos Médicos vai agora pedir ao Ministério da Saúde uma auditoria independente ao SNS.

“A análise feita pelo Tribunal de Contas é reveladora: o acesso dos doentes a cuidados de saúde degradou-se em 2016 e as conclusões contrariam os números da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), os quais davam conta de menos tempo de espera pela primeira consulta de especialidade nos hospitais públicos”, refere um comunicado da Ordem enviado às redações.

O Tribunal de Contas diz mesmo que a “qualidade da informação disponibilizada publicamente” pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) sobre listas de espera “não é fiável”. E que há indicadores de desempenho falseados.

Para o bastonário da Ordem dos Médicos, “é inadmissível que isto aconteça”. “O Ministério da Saúde tem de garantir a transparência total e independência dos dados fornecidos ao país e que fazem o retrato do estado real do SNS”, acrescenta Miguel Guimarães, citado no comunicado.

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Governo pede nova forma de calcular o risco de incêndio

Os fundos comunitários vão financiar uma nova Carta Nacional de Perigosidade de Incêndio com 300 mil euros. As candidaturas devem ser entregues até dezembro.

“Portugal continental tem um problema que não é o fogo em si mesmo, mas antes a forma como este se relaciona com a utilização que os cidadãos do território.” A frase consta da mais recente avaliação (2017) da perigosidade de incêndio florestal. Mas o Executivo já pediu uma nova.

Na sexta-feira, o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) lançou um convite destinado à elaboração da Carta Nacional de Perigosidade de Incêndio e Modelação de Apoio ao Planeamento e Gestão da Floresta e do Território. Este estudo técnico e cartografia, com vista à caracterização de riscos naturais e tecnológicos, será concluído depois dos incêndios florestais deste verão que resultaram numa área ardida superior a 300 mil hectares e mais de 100 vítimas mortais. O próprio Executivo reconhece que os fogos de domingo e segunda-feira deverão ter um custo superior ao registado quatro meses antes.

Um dos critérios definidos para a seleção deste novo estudo é inovar no cálculo dos riscos de incêndio. “No âmbito desta tipologia, apenas serão elegíveis operações destinadas ao desenvolvimento de novas metodologias de cálculo de perigosidade e risco de incêndio“, pode ler-se no aviso. Este estudo deve traduzir-se na “produção de cartografia” com várias dimensões de análise, mas também num “novo modelo metodológico de elaboração de cartas de perigosidade e de risco de incêndio, de cariz conjuntural e de cariz estrutural, para as escalas nacional e municipal”.

O aviso do POSEUR frisa que os selecionados neste convite devem apresentar “modelos de produção da cartografia dinâmica de perigosidade e de risco para suporte da gestão preventiva da floresta (redes de defesa da floresta prioritárias) e das ações de vigilância e de pré-posicionamento dos meios de combate ao nível nacional e municipal”. Mas também o “desenvolvimento e validação da metodologia de produção de cartografia de perigosidade e risco de suporte ao planeamento e gestão territorial nos Instrumentos de Gestão Territorial (IGT)”.

A elaboração desta carta será financiada até um limite de 300 mil euros, com uma taxa de máxima de cofinanciamento do Fundo de Coesão de 75% do total das despesas elegíveis.

As candidaturas devem ser apresentadas até 11 de dezembro.

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É oficial: conheça a nova equipa do Novo Banco. Há novidades

Tal como ECO avançou em primeira mão, Conselho Geral e de Supervisão será liderado pelo inglês Byron Haynes. Ex-embaixador Robert Sherman também integra conselho. Conheça os novos nomes do Novo Banco.

Byron Haynes, presidente do conselho de supervisão, e António Ramalho, presidente executivo do Novo Banco, na assinatura do acordo de venda do banco ao Lone Star.Paula Nunes / ECO

É oficial. O Novo Banco vai ter uma nova estrutura de governo. O conselho geral e de supervisão substitui o antigo conselho de administração e será liderado pelo inglês Byron Haynes, tal como ECO avançou em primeira mão. António Ramalho vai continuar a liderar equipa executiva. Conheça os novos nomes para o quadriénio 2017-2020 do banco que passou hoje para as mãos do fundo americano Lone Star.

Conselho geral e de supervisão:
Presidente: Byron James Macbean Haynes
Vice-Presidente: Karl-Gerhard Eick
Vogal: Donald John Quintin (indicado pelo Lone Star)
Vogal: Kambiz Nourbakhsh (indicado pelo Lone Star)
Vogal: Mark Andrew Coker (independente)
Vogal: Benjamin Friedrich Dickgiesser (indicado pelo Lone Star)
Vogal: John Herbert (independente)
Vogal: Robert A. Sherman (independente)

Conselho de administração executivo:
Presidente: António Manuel Palma Ramalho
Vogal: Vítor Manuel Lopes Fernandes
Vogal: Jorge Telmo Maria Freire Cardoso
Vogal: Isabel Maria Ferreira Possantes Rodrigues Cascão
Vogal: Luísa Marta Santos Soares da Silva Amaro de Matos
Vogal: Rui Miguel Dias Ribeiro Fontes
Vogal: José Eduardo Fragoso Tavares de Bettencourt

Mesa da assembleia geral:
Presidente: Nuno Azevedo Neves
Vice-Presidente: Bruno Azevedo Rodrigues
Secretário: Ana Isabel Vieira

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PCP exige floresta à frente do défice. Costa deixa a porta aberta

  • Margarida Peixoto e Marta Santos Silva
  • 18 Outubro 2017

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, exigiu ao primeiro-ministro que a floresta seja a prioridade, e não o défice. Costa deixou a porta aberta à ideia de furar a meta para acomodar custos.

Jerónimo de Sousa defendeu que a meta do défice deve ser alterada para acomodar os gastos necessários com a floresta.Paula Nunes/ECO

“Não será seguramente o nosso empenho na consolidação orçamental que frustrará o que é prioritário, que é a segurança e a proteção da floresta,” disse o primeiro-ministro, depois de confrontado pelo líder do PCP, no debate quinzenal desta quarta-feira.

Jerónimo de Sousa, secretário-geral dos comunistas, exigiu a António Costa que encontrasse um orçamento específico para dar resposta aos problemas da floresta, fazendo a reforma do setor, reforçando a prevenção e o combate e gastar tanto como, por exemplo, com o Banif. Mais: quis saber se o primeiro-ministro estaria disposto a mudar a meta do défice de 2018, que é de 1% do PIB, para acomodar os gastos.

“Mesmo considerando as metas de défice pedidas”, o primeiro-ministro estaria disposto a gastar na floresta, perguntou o líder dos comunistas. “Na nossa opinião, as pessoas têm de estar primeiro que o défice,” argumentou. Mais tarde, Heloísa Apolónia, pelos Verdes, insistiu no mesmo tema e defendeu que a prioridade deve ir para a floresta, com ou sem margem orçamental.

Não será seguramente o nosso empenho na consolidação orçamental que frustrará o que é prioritário, que é a segurança e a proteção da floresta.

António Costa

Primeiro-ministro

O primeiro-ministro não deu a resposta clara, mas citou o ministro das Finanças, mostrando abertura para gastar mais e garantindo que não seria a consolidação orçamental a colocar em causa os meios para garantir a segurança e a proteção da floresta.

Centrando-se no Orçamento do Estado, António Costa disse que entre o relatório apresentado no dia 12 e o Orçamento do Estado apresentado no dia 13, não havia condições para introduzir as medidas propostas. Mas agora, no debate, haverá margem para alterações de modo a “executar ao longo do ano de 2018 aquilo que for possível e desejável”.

“O Orçamento é feito de prioridades, que vão para o défice” mas também para outras áreas, afirmou o primeiro-ministro, garantindo que o objetivo é partir de uma boa proposta de Orçamento do Estado, mas sair do Parlamento com “um melhor Orçamento”.

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Governo disponibiliza 4,6 milhões para alojamento urgente de famílias

O programa vem apoiar famílias que tenham ficado sem casa por "causas imprevisíveis", como desastres naturais ou crises migratórias. Deverá estar a funcionar até março de 2018.

O Governo vai disponibilizar, no próximo ano, 4,6 milhões de euros para financiar o programa Porta de Entrada, que visa apoiar o alojamento urgente de famílias que tenham ficado sem casa por “causas imprevisíveis”, como desastres naturais. A medida consta da Nova Geração de Políticas de Habitação, resolução aprovada no início deste mês em Conselho de Ministros e que está, desde esta quarta-feira e até dezembro, disponível para consulta pública.

O programa Porta de Entrada, explica o documento, “tem por objetivo dar resposta às situações de agregados familiares desprovidos de habitação em virtude da privação, temporária ou definitiva, do local em que habitavam decorrente de causa imprevisível e/ou insanável pelos próprios, nomeadamente desastres naturais (inundações, sismos, incêndios) e fenómenos de migrações coletivas“. Vai funcionar com a “concessão de apoio aos agregados familiares para a reconstrução dos seus percursos residenciais, procurando salvaguardar as condições de integração e sustentabilidade necessárias quando da saída de alojamento temporário”.

Este alojamento poderá ser feito recorrendo a quatro soluções:

  • Alojamento temporário em empreendimento turístico ou similar;
  • Arrendamento de longa duração de uma habitação adequada no parque de arrendamento público ou privado;
  • Reconstrução ou reabilitação de habitação de que os beneficiários são proprietários;
  • Construção de nova habitação, em casos excecionais, resultante da transferência da implantação da habitação preexistente para outro local, de que os beneficiários sejam proprietários.

No quadro com as dotações orçamentais necessárias para cada programa desta Nova Geração de Políticas de Habitação, o Governo aponta para que o Porta de Entrada conte com 4,6 milhões de euros em 2018, ressalvando que “a dotação orçamental deste programa variará bastante em função da ocorrência de acontecimentos imprevisíveis ou excecionais que resultem em necessidades de alojamento urgentes“.

Direito à habitação também vai ter verbas

Além deste, foi ainda criado o 1º Direito, um programa de apoio ao direito à habitação que visa “garantir o acesso a uma habitação adequada e a condições de vida dignas aos agregados familiares em situação de grave carência habitacional”.

Neste programa, o alojamento poderá ser feito através da reabilitação de imóveis detidos pelo Estado, aquisição e reabilitação de imóveis para habitação, arrendamento de prédios ou frações autónomas de prédios urbanos destinados a habitação, ou aquisição de terrenos e construção de empreendimentos habitacionais, em casos excecionais.

Uma vez que o levantamento nacional das necessidades de realojamento está ainda em curso, o Governo não tem ainda uma “estimativa rigorosa das necessidades” do programa 1º Direito. “Está em curso a fase final de levantamento nacional das necessidades de realojamento junto dos municípios” para garantir a “representatividade de todos os municípios ou pelo menos da larga maioria”, referiu à Lusa a secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho.

Estes dois programas vêm substituir o Programa Especial de Realojamento e o Programa de Financiamento para Acesso à Habitação. Segundo a informação disponibilizada no portal do Governo, deverão estar em funcionamento até março de 2018.

Seis milhões para rendas acessíveis

Do documento constam também as medidas de incentivo ao arrendamento com preços acessíveis, já conhecidas no início deste mês. Os proprietários que adiram ao Programa de Arrendamento Acessível ficarão isentos da tributação sobre os rendimentos prediais e terão ainda direito a uma redução de, pelo menos 50% do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), podendo ficar mesmo isentos do pagamento deste imposto, por decisão da Assembleia Municipal. O programa estará disponível para os novos contratos de arrendamento a celebrar e que “cumpram os requisitos do programa”.

Esta parte dos requisitos do programa continua a não estar totalmente esclarecida, uma vez que não é claro o que se entende por “renda acessível”. O documento em consulta pública define como renda acessível o seguinte:

"Valor de renda máximo base 20% inferior ao valor de referência de mercado (por metro quadrado por tipologia habitacional, para a localização em causa), sendo alvo de reduções adicionais nos casos em que haja recurso a instrumentos de apoio ao investimento e/ou programas e medidas que venham a ser desenvolvidos pelos municípios, tornando o apoio público proporcional à função social da habitação.”

Nova Geração de Políticas de Habitação

No entanto, não há um valor de referência no mercado de arrendamento, pelo menos um que seja oficial e público. O Instituto Nacional de Estatística (INE) faz o levantamento do preço médio por metro quadrado na venda de imóveis, mas não no arrendamento. Os valores médios de rendas que existem e que são conhecidos são levantados por consultoras imobiliárias privadas e acarretam várias limitações, incluindo o facto de se basearem nos preços anunciados nas ofertas de arrendamento, mas que não são, necessariamente, os preços praticados, já que podem ser negociados entre inquilinos e senhorios.

A isto acresce que o acesso ao Programa de Arrendamento Acessível implica a “compatibilização entre o valor das rendas e os rendimentos dos arrendatários”, com a “criação de limites à taxa de esforço“. Em muitos municípios, esta exigência choca com a anterior. Isto porque um valor de renda 20% abaixo do preço de mercado ficará acima de uma taxa de esforço de 40% (o valor habitualmente estabelecido) para um família com o salário médio.

O próprio documento da Nova Geração de Políticas de Habitação reconhece que este levantamento de preços não existe e terá de ser criado. Nos instrumentos a criar no próximo ano, incluem-se “índices de preços e acessibilidade habitacional“, que visam a “disponibilização regular e de fácil acesso de informação rigorosa sobre preços e acessibilidade no mercado da habitação, que servirão de base para o estabelecimento do limite do valor das rendas no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível e para a monitorização, avaliação e reforço do mesmo”.

Feitas as contas, o Governo prevê gastar, neste programa, um milhão de euros em 2018 e outros cinco milhões de euros em 2019.

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Miranda promove debate sobre OE 2018

O escritório fundado por Agostinho Pereira de Miranda realiza debate na terça-feira, dia 24 de outubro, no InterContinental Lisbon. Evento terá a presença de Manuela Ferreira Leite.

A Miranda Law Firm promove uma conferência sobre o Orçamento do Estado 2018 na próxima terça-feira, dia 24 de outubro.

A sessão contará com as intervenções de Fernando Carreira de Araújo (Administrador Executivo da THE NAVIGATOR COMPANY), Nuno Ribeiro da Silva (Presidente da ENDESA PORTUGAL), Pedro Fontes Falcão (Professor Auxiliar Convidado do ISCTE-IUL), Manuela Ferreira Leite e Pedro Adão e Silva.

Caberá a André Macedo (Diretor-Adjunto de Informação da RTP), a moderação dos debates.

O evento arrancará com as intervenções de Mariana Gouveia de Oliveira (Associada Coordenadora da Área de Prática Fiscal) e Luís M. S. Oliveira (Sócio). Mariana Gouveia de Oliveira efetuará uma análise detalhada das principais medidas fiscais contempladas na proposta de Orçamento do Estado para 2018. Luís M. S. Oliveira fará um ponto de situação sobre as políticas enunciadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) relativamente à evasão fiscal. Segundo Luís M. S. Oliveira: “O Orçamento do Estado marca de forma indelével as opções dos agentes económicos, pelo que todos os anos merece especial atenção por parte da Miranda”. O sócio da Miranda sublinha: “À semelhança de anos anteriores, contamos com um leque de oradores de excelência que muito nos honram com a sua presença. Será certamente uma oportunidade de reflexão e partilha de conhecimentos”.

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Nos e CTT dão primeiros ganhos da semana à bolsa de Lisboa

O PSI-20 fechou com ganhos ligeiros, registando novos máximos de dois anos, acompanhando o sentimento positivo que se assistiu na maioria dos índices bolsistas do Velho Continente.

A praça bolsista lisboeta terminou a sessão em alta, com o PSI-20 a provar os primeiros ganhos da semana e em máximos de dois anos. O índice português acompanhou a maioria dos pares europeus, numa sessão em que contou com o apoio da valorização dos títulos da Nos e dos CTT.

O PSI-20 encerrou com um avanço de 0,19%, para os 5.461,19 pontos, com 11 dos seus 18 títulos em alta e os restantes sete em queda. O índice português seguiu no mesmo sentido do Stoxx 600 (+0,25%), do IBEX 35 (+0,47%), do CAC 40 (+0,42%), do DAX (+0,31%) e do britânico Footsie (+0,33%). Apenas a bolsa de Milão falhou aos ganhos (-0,08%).

O desempenho do índice bolsista nacional foi apoiado na subida das ações dos CTT. Os títulos da cotada liderada por Francisco Lacerda valorizaram 1,46%, para os 5,08 euros, isto apenas de terem sido alvo de uma revisão em baixa do respetivo preço-alvo por parte do CaixaBI. Os analistas do banco de investimento cortaram o preço-alvo de 6,9 para 6,5 euros, mas mantendo a recomendação de “comprar”. O novo target representa um potencial de valorização de 28% face à cotação de fecho desta quarta-feira.

A contribuir para a valorização do PSI-20 esteve também a Nos, com as ações da cotada liderada por Miguel Almeida a somarem 0,81%, para os 5,34 euros. Referência ainda para os ganhos da Galp Energia. As ações da petrolífera valorizaram 0,64%, para os 15,6 euros, em contraciclo com preços do petróleo nos mercados internacionais. O barril de brent recua 0,16% para os 57,79 dólares no mercado londrino.

Nota positiva também para a EDP. As ações da empresa liderada por António Mexia somaram 0,5%, para os 3,01 euros, no dia em que a energética revelou que produziu menos eletricidade nos primeiros nove meses do ano. Os dados previsionais revelam uma quebra de 3% face ao mesmo período do ano passado, uma evolução negativa que a empresa atribui às barragens. Apesar da quebra da produção, a distribuição cresceu.

Em queda, destaque para a Jerónimo Martins, cujas ações recuaram 0,89%, para os 15,65 euros, no dia em que o Morgan Stanley cortou a sua recomendação para a retalhista. O banco de investimento cortou a recomendação de “overweight” para “equal-weight”, reflexo do menor otimismo do banco quanto à evolução bolsista da empresa portuguesa. Isto apesar de, ao mesmo tempo, ter elevado o preço-alvo de 15 para 16 euros. Oferece um potencial de subida de 2,5% aos títulos.

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VdA classificada em seis categorias pelo IFLR1000

Logo a seguir - com cinco referências - vem a Linklaters e a MLGTS (em ex aequo), a PLMJ com duas e a Úria com uma (em tier 1).

A edição de 2018 do IFLR 1000, classifica a VdA em seis categorias em tier 1, em que todas as áreas de prática analisadas pelo ranking estão nesta categoria. A VdA conta com Banking, Capital Markets, Project Development, Project Finance, Mergers and Acquisitions e Restructuring and Insolvency em Tier 1, sendo a firma que se destaca no setor da advocacia empresarial.

Logo a seguir – com cinco avaliações – vem a Linklaters e a MLGTS, a PLMJ com duas e a Úria com uma (em tier 1). A PLMJ tem ao todo 20 advogados referenciados no diretório (mais cinco que no ano passado), a VdA tem 19 (no ano passado tinha 13) e a MLGTS tem 15 (no ano passado registou 14).

A Linklaters registou a entrada de Nuno Ferreira Lousa como Highly regarded e de Diogo Plantier Santos como Notable practitioner.

No segundo nível (tier 2) está a Cuatrecasas com as seis classificações, a Úria com cinco e a PLMJ com quatro e a Garrigues com três. No tier 3 está a Garrigues com três referências.

Também quanto às nomeações individuais a VdA lidera com 19 nomeações – 18 Highly Regarded e uma Rising Star. A PLMJ com 18, a MLGTS com 15 e a Úria com dez.

A registar que neste ranking, a Linklaters não é incluída em Project development e a Garrigues não é incluída em Project finance nem Project development.

 

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