Madalena Torres vai ser CEO do Banco Best

  • ECO
  • 14 Julho 2017

A nova presidente executiva do Banco Best vai ser Madalena Torres. António Ramalho vai ser o chairman deste banco digital controlado a 100% pelo Novo Banco.

Madalena Torres vai ser a presidente executiva (CEO) da Banco Best e António Ramalho assumirá o lugar de chairman, apurou o ECO junto de fontes de mercado. Além de Madalena Torres, que sucede a Isabel Ferreira, a administração do Best agora proposta vai manter os outros dois administradores executivos, Marília Cabral e Pedro Neves.

Desta forma, mantém duas mulheres na administração executiva deste banco online que é controlado a 100% pelo Novo Banco.

Madalena Torres, que espera ainda a aprovação do BCE, era responsável na área de asset management no Novo Banco, tendo passado pelo BNU/CGD, e pelo Banco Totta e Santander, na mesma altura de António Ramalho.

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Rendas da EDP: Buscas aos emails da REN e da BCG anuladas

  • ECO
  • 14 Julho 2017

Um juiz do tribunal central de instrução criminal considerou que as buscas eram nulas. Já a EDP optou por não pedir a anulação, para não haver lugar a "interpretações enviesadas".

As buscas aos emails da REN e do Boston Consulting Group, no âmbito do caso das rendas da EDP, foram consideradas nulas por um juiz do tribunal central de instrução criminal, segundo avançou esta sexta-feira a RTP1. O juiz considerou que as buscas teriam de ser ordenadas por um juiz e não pelo Ministério Público, como foi o caso.

O Boston Consulting Group (BCG) e a REN tinham pedido a anulação das buscas aos seus emails e viram agora o pedido reivindicado, mas a EDP não o fez.

De acordo com declarações oficiais da empresa à RTP, a opção de não pedir a anulação das buscas aos emails foi tomada para prevenir “interpretações enviesadas” dessa ação, por exemplo que fosse pressuposto que a EDP tencionava esconder informações potencialmente comprometedoras.

As buscas em questão foram realizadas no âmbito do caso das rendas da EDP, que dura já desde 2012. Há cerca de um mês e meio, os dirigentes da EDP e da EDP Renováveis, António Mexia e João Manso Neto, foram constituídos arguidos. Devido à posição de ambas as empresas, cotadas em bolsa, a RTP avança ainda que a 23 de setembro os dirigentes pediram que o caso fosse acelerado, devido ao impacto prejudicial das suspeitas nos resultados da empresa.

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Novos secretários de Estado já tomaram posse

  • ECO e Lusa
  • 14 Julho 2017

São oito e chegam apenas três meses antes da data de entrega do Orçamento do Estado para o próximo ano. António Costa dedicou uma palavra de agradecimento aos governantes cessantes.

Os oito novos secretários de Estado já tomaram posse esta sexta-feira à tarde, naquela que é a terceira e maior remodelação do Executivo de António Costa. Além da saída de sete secretários de Estado, foi ainda criada uma nova secretaria de Estado da Habitação, assumida pela arquiteta Ana Pinho.

Os novos secretários de estado do XXI Governo Constitucional, da esquerda para a direita: Ana Paula Baptista Grade Zacarias, secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Eurico Jorge Nogueira Leite Brilhante Dias, secretário de Estado da Internacionalização, Tiago Barreto Caldeira Antunes, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, António Manuel Veiga dos Santos Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Maria de Fátima de Jesus Fonseca, secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Ana Teresa Cunha de Pinho Tavares Lehmann, secretária de Estado da Indústria, Ana Cláudia da Costa Pinho, Secretária de Estado da Habitação, e Miguel João Pisoeiro de Freitas, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural durante a cerimónia de tomada de posse no Palácio de Belém, em Lisboa, 14 de julho de 2017.JOÃO RELVAS/LUSA

A remodelação afeta cinco ministérios: Negócios Estrangeiros, Presidência e Modernização Administrativa, Finanças, Economia, e Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Assistiram a esta cerimónia 14 dos 17 os ministros do executivo – estiveram ausentes o ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino – e também os secretários de Estado exonerados, com exceção de Fernando Rocha Andrade, que tutelava os Assuntos Fiscais.

No final da cerimónia, após cumprimentar os novos governantes, o primeiro-ministro, António Costa, atravessou a sala dirigindo-se aos ex-secretários de Estado presentes, que cumprimentou, começando por Margarida Marques, a quem deu dois beijinhos e disse “muito obrigado”.

As nomeações dos novos governantes e respetivas exonerações foram divulgadas na quinta-feira no portal da Presidência da República, após a reunião semanal do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, com o primeiro-ministro, António Costa, no Palácio de Belém.

O primeiro-ministro, António Costa, agradeceu aos secretários de Estado exonerados “pelo contributo que deram ao Governo e aos portugueses” e desejou felicidades aos oito novos governantes.

“Só queria dizer duas palavras: primeiro, de agradecimentos aos senhores e senhoras secretários de Estado que hoje cessaram funções pelo contributo que deram ao governo e aos portugueses. E uma segunda palavra aos que hoje iniciam funções desejando, naturalmente, que tenham as maiores felicidades no exercício dessas funções para executarmos bem o programa do Governo”, afirmou António Costa.

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Empresário Pedro Almeida compra fundo da Comporta. Também quer parte agrícola

O empresário do setor petrolífero quer transformar a Comporta num "resort exclusivo e altamente atrativo para o mercado internacional". Não é revelado o valor da operação.

Pedro Almeida já finalizou a compra do fundo Herdade da Comporta FEIIF. O empresário ficou com 59,09% do fundo de investimento que gere os projetos turísticos e imobiliários daquela zona, até aqui detido pela já falida Rioforte, e vai ainda apresentar uma proposta para comprar também a parte agrícola da Comporta.

O anúncio foi feito, esta sexta-feira, pela Ardma, a holding de investimentos controlada por Pedro Almeida, e vem confirmar a notícia avançada pelo ECO em maio. “A Ardma, holding de investimentos pertencente ao empresário Pedro de Almeida, assinou, no passado dia 10 de julho, um contrato de compra e venda que prevê a aquisição pela Ardma de 59,09% das unidades de participação do Fundo Herdade da Comporta FEIIF”, com recurso a capitais próprios do investidor, refere o comunicado.

O objetivo do empresário é transformar a Comporta num resort exclusivo e altamente atrativo para o mercado internacional“, pode ler-se no comunicado enviado esta tarde às redações, que não revela o valor da operação.

A operação está ainda dependente da aprovação por parte das autoridades do Luxemburgo (que estão a tratar do processo de insolvência da Rioforte), de Portugal e da Suíça. Depois de concretizado o negócio, Pedro Almeida passará a deter 1.370 hectares, além de cerca de 650 mil metros quadrados de construção aprovados.

O empresário de 72 anos, que já tinha admitido ao ECO que o objetivo é comprar também a Herdade da Comporta — Atividades Agrosilvícolas e Turísticas, a empresa que gere os arrozais, confirma agora que vai apresentar uma proposta pela parte agrícola da Comporta. “Considerando que o potencial dos ativos do Fundo HdC está intrinsecamente ligado ao potencial dos ativos detidos pela Herdade da Comporta – Atividades Agrosilvícolas e Turísticas, a estratégia da Ardma inclui a intenção de apresentar proposta no processo de compra de uma participação maioritária nesta empresa, que detém mais de 10 mil hectares, o que permitirá a preservação das condições ímpares da Herdade da Comporta”, refere o comunicado.

“Nos próximos três meses, serão ultimados pormenores da operação, nomeadamente algumas condições que permitirão chegar ao seu fecho, estando uma equipa polivalente a trabalhar nos vários temas”, detalha ainda o empresário.

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Visita do Papa teve impacto de 20 milhões de euros na região

  • Lusa
  • 14 Julho 2017

A visita de dois dias do líder da igreja católica a Fátima rendeu 20 milhões de euros à região, entre alojamento, refeições e compras no santuário.

A visita do Papa Francisco ao Santuário de Fátima teve um impacto económico a rondar 20 milhões de euros nas localidades de Fátima e Ourém, revelou hoje à Lusa o presidente da Turismo Centro, Pedro Machado.

“A visita do Santo Padre excedeu todas as expectativas. Fátima assumiu a sua condição de altar do mundo e projetou Portugal no turismo religioso a nível mundial, trazendo até nós peregrinos de todo o mundo”, resume Pedro Machado, citando dados de um relatório de avaliação à visita do papa conduzido pela Entidade Regional de Turismo do Centro e pela ACISO (Associação Empresarial Ourém-Fátima).

O responsável pela Turismo Centro não esconde a surpresa pelo facto de Portugal surgir apenas na nona posição dos “mercados emissores de turistas” para Fátima, lista que é encabeçada pelo Brasil. Seguem-se os Estados Unidos da América, a Coreia do Sul, a Espanha e a Polónia.

"A visita do Santo Padre excedeu todas as expectativas. Fátima assumiu a sua condição de altar do mundo e projetou Portugal no turismo religioso a nível mundial, trazendo até nós peregrinos de todo o mundo.”

Pedro Machado

Presidente da Turismo Centro

O relatório centrou-se no período de 9 a 15 de maio e abordou diversas vertentes económicas relacionadas com a visita do líder da igreja católica, que canonizou os pastorinhos Francisco e Jacinta durante as celebrações do centenário das “aparições” em Fátima. Segundo dados fornecidos por Pedro Machado, a visita gerou 4,5 milhões de euros em alojamento, 1,5 milhões em refeições e ainda mais dez milhões em vendas na zona do Santuário e nas duas localidades abrangidas pelo estudo.

Nas máquinas Multibanco situadas no Santuário e zonas limítrofes foram feitos levantamentos num valor total de 2,3 milhões de euros entre 9 e 15 de maio, segundo dados fornecidos pela SIBS, entidade que gere a rede de caixas automáticos portuguesa. No mesmo período foram feitas transações com cartão multibanco num valor total superior a 2,4 milhões de euros.

A taxa de ocupação das unidades hoteleiras da região foi de 86% (um aumento de sete por cento em relação a 2016), com o preço do quarto a atingir uma média de 93 euros. “Não se confirmaram assim os piores receios relativamente ao preço dos quartos”, sublinha Pedro Machado, lembrando a publicação de notícias que denunciavam a existência de hotéis que estariam a pedir dois mil euros por quarto durante a visita do papa.

Turismo Centro pede novo aeroporto em Fátima

Dados fornecidos pela Associação Rodoviária de Transporte de Passageiros apontam para um aumento de 174%, em relação a 2016, no número de autocarros que transportaram peregrinos para Fátima. “Os números impressionantes da visita de Sua Santidade reforçam a pretensão do Centro de adaptar a Base Aérea de Monte Real para voos comerciais”, diz Machado, lembrando que Fátima “é a única cidade-santuário que não é servida por um aeroporto”.

O presidente da Turismo Centro deixa a pergunta: “Qual seria o impacto da visita do papa Francisco a Fátima se a região Centro fosse servida por um aeroporto?” O presidente da Turismo Centro tem pedido reiteradamente ao Governo que não seja tomada “uma decisão precipitada” sobre o novo aeroporto no Montijo, apresentando como alternativa a adaptação para voos comerciais da Base Aérea de Monte Real.

"Digam-nos por que razão não querem estudar a possibilidade de instalar o novo aeroporto em Monte Real. E digam-nos também por que razão insistem numa solução mais cara e que não tem em conta a coesão nacional, como é o Montijo.”

Pedro Machado

Presidente da Turismo Centro

Pedro Machado apelou ao primeiro-ministro, António Costa, que não permita que seja tomada qualquer decisão definitiva sobre a localização do novo aeroporto antes de ser “devidamente estudada a hipótese Monte Real (Leiria)”, base aérea situada na única região plano do país que não é servida por uma infraestrutura aeroportuária.

“Digam-nos por que razão não querem estudar a possibilidade de instalar o novo aeroporto em Monte Real. E digam-nos também por que razão insistem numa solução mais cara e que não tem em conta a coesão nacional, como é o Montijo”, apela Pedro Machado.

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Central de biomassa em Mangualde vai custar 54 milhões de euros

  • ECO e Lusa
  • 14 Julho 2017

O grupo Sonae vai instalar uma central de biomassa no concelho de Mangualde, num investimento global de 54 milhões de euros.

Não uma, mas duas. No espaço de uma semana, o país vê lançadas duas centrais de biomassa. A primeira em Viseu. A segunda em Mangualde.

Desta feita é o grupo Sonae que vai instalar a central, num investimento global de 54 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira a Câmara Municipal. Em comunicado, o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo, explica que o investimento visa “maximizar a utilização eficiente dos recursos naturais”.

“A central permitirá a criação de outras empresas no setor da recolha dos recursos florestais, tratando-se de um investimento que vai permitir produzir melhor eletricidade, fomentar o ordenamento do território e criar empregos indiretos”, acrescentou.

"A central permitirá a criação de outras empresas no setor da recolha dos recursos florestais, tratando-se de um investimento que vai permitir produzir melhor eletricidade, fomentar o ordenamento do território e criar empregos indiretos.”

João Azevedo

Presidente da Câmara de Mangualde

De acordo com o autarca, este é “um projeto a andar e não algo virtual”, que visa abastecer a própria unidade fabril do Grupo Sonae, já instalada no concelho – a Sonae Arauco -, “tornando-a mais competitiva e autossuficiente”. “É primordial para o concelho dispor de uma unidade com a capacidade de fazer um investimento tão importante. A central termoelétrica a biomassa florestal poderá injetar até 12 MVA de energia elétrica na rede pública”, evidenciou.

Na nota do município, pode ainda ler-se que este investimento engloba a engenharia, projeto e construção de uma caldeira de biomassa de última geração, com 90 MegaWatts (MW) de potência de combustão, equivalente a 266 mil toneladas biomassa por ano, que utilizará como combustível biomassa florestal residual. Uma capacidade bastante superior face à central que vai nascer em Viseu que terá uma potência instalada de 15 MW e uma necessidade anual de resíduos florestais de 140 mil toneladas.

“Ao associar a utilização da biomassa residual à utilização da fibra virgem no processo industrial, e permitindo a utilização completa do recurso disponível, a utilização da biomassa é mais rentável e permite aplicações mais nobres. Também ao combinar a produção de energia térmica e elétrica, se maximiza o rendimento global do processo de geração de energia”, refere.

Outro benefício da instalação desta central no concelho “é o investimento numa indústria fortemente exportadora”, que “pode contribuir para a criação de postos de trabalho diretos e indiretos”.

Recorde-se que o Governo tinha já atribuído quatro licenças de produção — Viseu, Famalicão, Fundão e Porto de Mós –, mas em julho o Executivo anunciou que deu luz verde a quatro novas centrais elétricas de biomassa florestal, a instalar nos concelhos de Vila Velha de Ródão, Mangualde, Figueira da Foz e Famalicão, representando um investimento de cerca de 185 milhões de euros.

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Luta nos media abre apetite, mas a bolsa caiu

  • Juliana Nogueira Santos
  • 14 Julho 2017

A Media Capital e a Impresa foram as estrelas desta sessão, que não encerrou com boas notícias para o PSI-20. O BCP pressionou o principal índice nacional.

A “guerra” entre os principais meios de comunicação portugueses está a abrir o apetite dos investidores. O anúncio da venda da Media Capital à Altice por 440 milhões de euros e os rumores de uma investida semelhante da Nos sobre a Impresa levaram os títulos destas duas cadeias de media a avançarem mais de dois dígitos.

O grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão fechou a última sessão da semana a valorizar 13,30% para 0,43 cêntimos, enquanto a Media Capital, que passou das mãos da espanhola Prisa para as da francesa Altice, avançou 17% para 3,64 euros. No campo dos media, a Cofina também registou ganhos, com as ações a avançarem 1,48% para 0,41 cêntimos.

Depois de terem circulados vários rumores, a Altice efetivou a compra da Media Capital através da Meo por 440 milhões de euros. Na conferência de imprensa de anuncio da decisão, o presidente executivo do grupo, Michel Combes, afirmou que “não estamos aqui para fazer política”, e que o negócio “é um grande projeto para o país.”

Nenhuma destas empresas está no PSI-20 que foi palco de quedas. O índice nacional quebrou o ciclo de quatro dias seguidos a fechar em terreno positivo. O principal índice nacional encerrou a última sessão da semana a desvalorizar 0,36%, pressionado pelo BCP. As ações da instituição bancária liderada por Nuno Amado caíram 2,86% para 25,14 cêntimos, corrigindo da escalada de mais de 6% registada esta quinta-feira.

No final da sessão, nove títulos encerram a valorizar, outros nove encerraram a cair e um, a Novabase, fechou inalterada. A liderar os ganhos esteve o setor energético, com a EDP a avançar 0,99% para 2,96 euros, a EDP Renováveis a subir 0,95% para 6,93 euros e a Galp Energia a avançar 0,86% para 13,56 euros.

No campo contrário, o BCP liderou as perdas, seguindo-se a Jerónimo Martins, que recuou 0,62% para 17,54 euros, e a Sonae, que caiu 1,10% para 0,985 cêntimos.

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Portugal tenta obter até 1.750 milhões em bilhetes do Tesouro na próxima semana

Portugal volta ao mercado na próxima semana com dois leilões de dívida de muito curto prazo. Casalinho sinalizou hoje maior conforto dos investidores com a capacidade de crédito do soberano.

Portugal volta ao mercado de dívida já na próxima quarta-feira, com o objetivo de conseguir financiar-se entre 1.500 e 1.750 milhões de euros em bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses.

Os dois leilões de dívida de curto prazo foram anunciados esta sexta-feira pelo IGCP e surgem depois da estreia no mercado de muito longo prazo esta semana, com um levantamento de 315 milhões de euros em obrigações a 28 anos a uma taxa de juro abaixo de 4%.

Cristina Casalinho revelou esta sexta-feira que há cada vez mais investidores interessados e confortáveis com Portugal, razão pela qual considerou o resultado do último leilão “encorajador” e um sinal de que o mercado já está a antecipar uma subida do rating para fora do nível “lixo”.

Em 2016, o total da dívida de curto prazo emitida pagou em média um juro perto de zero. Bilhetes do Tesouro tem taxas muito mais baixas porque são título bastante líquidos e o prazo de maturidade bastante curto, até 12 meses, retira algum do risco com a capacidade de crédito do Estado.

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Rosa Cullell fica na Media Capital. Mas por quanto tempo?

A Altice comprou a Media Capital e garantiu estar "empenhada" em trabalhar com Rosa Cullell na gestão dos destinos da dona da TVI. A dúvida é saber quanto tempo ficará a gestora à frente da empresa.

Está fechado o acordo entre a Altice e a Prisa para a aquisição da Media Capital. Mas uma das incógnitas que permanecem acerca do futuro d a dona da TVI é a manutenção do cargo de Rosa Cullell na liderança do grupo de media.

O assunto não passou ao lado da conferência de imprensa desta sexta-feira, onde o negócio foi apresentado ao público. Rosa Cullell apenas se juntou ao evento quando a apresentação já ia a meio, acompanhada do ainda presidente executivo da Prisa, José Luis Sainz. E logo surgiu a questão: vai ou não ficar no cargo? Segundo a Altice, sim, fica. Só não ficou explícito por quanto tempo.

“[Ficar] é a minha intenção. A minha intenção é ficar cá em Lisboa, com a minha equipa. Mas depende do novo acionista”, apontou. E deixou um alerta: “Acho que os media independentes são fundamentais para qualquer país.” Michel Combes, presidente executivo da Altice, logo foi questionado acerca do assunto. “Estamos extremamente empenhados em trabalhar com a Rosa no conselho de administração.” Não houve um não. Mas também não houve um claro sim.

"Estamos extremamente empenhados em trabalhar com a Rosa no conselho de administração.”

Michel Combes

Presidente executivo da Altice

As dúvidas tornaram-se mais evidentes quando Rosa Cullell foi abordada pelos jornalistas no final. Questionada se sentia “alguma tristeza” com o negócio, a gestora respondeu: “Eu não quero estar triste, sabe? Porque eu continuo a trabalhar com a minha equipa e continuo a trabalhar na Media Capital. E acho que vamos ter oportunidades que provavelmente não tínhamos antes. Portanto, se conseguir trabalhar com a minha equipa e em Lisboa, em Portugal e na Media Capital, eu vou estar contente.”

Eu não quero estar triste, sabe? Porque eu continuo a trabalhar com a minha equipa e continuo a trabalhar na Media Capital. (…) Se conseguir trabalhar com a minha equipa e em Lisboa, em Portugal e na Media Capital, eu vou estar contente.

Rosa Cullell

Presidente executiva da Media Capital

Como o ECO avançou em primeira mão há algumas semanas, a Altice apresentou uma proposta para comprar a Media Capital à Prisa. O aperto de mão só foi dado na madrugada desta sexta-feira, com o revelar do valor do negócio: 440 milhões de euros. Primeiro, a Prisa vende os seus 94,7% da dona da TVI à Altice e segue-se uma oferta pública de aquisição obrigatória para tentar garantir os restantes 5,3% da empresa.

O acordo está agora dependente do parecer final dos reguladores portugueses e espanhóis. A compra da Media Capital pela Altice, a dona da PT Portugal e que detém a operadora Meo, deverá desencadear uma tendência de consolidação entre os setores das telecomunicações e dos media, à semelhança do que já tem vindo a acontecer em mercados como França e Estados Unidos.

A suportar este facto está a escalada das ações do grupo concorrente, a Impresa, com os investidores expectantes de que um negócio do género envolvendo a dona da SIC possa ser anunciado nos próximos tempos. Quanto à Media Capital MCP 0,00% , avançava 17,04% na reta final da sessão desta sexta-feira.

Rosa Cullell, líder da Media Capital.Henrique Casinhas/ECO

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Pedro Machado regressa ao Banco de Portugal, vindo da PwC

  • ECO
  • 14 Julho 2017

O antigo diretor adjunto de supervisão prudencial do regulador da banca estará de regresso à instituição, para aí ocupar o cargo de diretor de serviços jurídicos.

Pedro Machado vai voltar ao Banco de Portugal, depois de mais de dois anos como Partner na PwC. O antigo diretor adjunto de supervisão prudencial do regulador da banca estará de regresso à instituição, para aí ocupar o cargo de diretor de serviços jurídicos.

A notícia foi avançada esta quarta-feira pelo Jornal de Negócios, que afirma que a contratação não será imediata, visto que Pedro Machado manterá o seu cargo na auditora até final de agosto. Machado avançará para o Banco de Portugal a 1 de setembro, apurou o ECO.

Quando saiu, no final de 2014, acompanhou-o Luís Costa Ferreira que também foi admitido na PwC. Entretanto, Costa Ferreira já regressou ao cargo de diretor do Departamento de Supervisão Prudencial do Banco de Portugal.

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SIBS desiste de comprar Redunicre

A dona da rede Multibanco estava a negociar com a Autoridade da Concorrência a compra da Redunicre, mas considera "desproporcionadas" as exigências do regulador.

A SIBS desistiu de comprar a Redunicre e retirou o processo que tinha enviado à Autoridade da Concorrência. A informação é avançada pelo Expresso e já foi confirmada pelo ECO. A empresa considera que as exigências da Concorrência neste processo são “desproporcionadas” em relação a outros processos e acusa o regulador de fazer “discriminação negativa”.

A intenção de comprar o negócio de processamento de transações da Unicre, que pertence à Redunicre, foi anunciada pela SIBS em setembro do ano passado. Contudo, em dezembro, a Autoridade da Concorrência abriu uma investigação aprofundada a esta operação. O objetivo da SIBS era “passar a servir diretamente as empresas para as quais já assegura o processamento de transações através dos serviços que presta à Redunicre”.

Ao longo dos últimos dez meses, “a SIBS colaborou, sem reservas, com a Autoridade da Concorrência, revelando total disponibilidade para demonstrar os benefícios desta operação e também esclarecer as dúvidas da Autoridade e das partes interessadas no processo”, justifica agora a empresa, em comunicado enviado às redações. A dona da rede Multibanco diz ainda ter apresentado “soluções e compromissos destinados a resolver os obstáculos que a Autoridade foi identificando”.

Contudo, “a negociação de soluções e compromissos com a Autoridade revelou-se infrutífera“, sublinha a SIBS.

“A SIBS considerou a atuação e exigências da Autoridade desproporcionadas face à sua própria prática em processos anteriores, e à prática das Autoridades congéneres em operações semelhantes, tendo optado por retirar da Autoridade da Concorrência o seu processo de aquisição da Redunicre”, refere ainda o comunicado.

“A Autoridade da Concorrência insiste numa visão de mercado de pagamentos estritamente nacional, de forma contraditória aos diversos atos legislativos e regulamentares das autoridades europeias, e não atribuindo relevância à evidente facilidade de prestação de serviços interoperáveis pelos vários players internacionais em Portugal”, acrescenta a SIBS, que acusa a Autoridade da Concorrência de fazer uma “discriminação negativa dos players nacionais, que ficam impedidos de ganhar dimensão e de reunir as mesmas valências competitivas que os demais players europeus com os quais concorrem”.

Entretanto, é a própria SIBS que está à venda. Os moldes dessa operação, que está a ser assessorada pelo Deutsche Bank, ainda não estão definidos e a venda não deverá estar concluída antes do final deste ano. Atualmente, a SIBS é controlada pelos bancos do sistema nacional.

Notícia atualizada às 16h00 com declarações da SIBS.

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Estou, ERC? Altice já avisou que vai comprar a TVI

  • Lusa
  • 14 Julho 2017

A ERC anunciou que já foi notificada por telefone da compra da Media Capital pela Altice. Dará em breve o devido parecer sobre a negociação à Autoridadde da Concorrência.

A Media Capital, dona da TVI, foi comprada pela Altice por 440 milhões de euros.Henrique Casinhas/ECO

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Carlos Magno, disse à Lusa que a entidade já foi “formalmente notificada” por telefone do acordo sobre a compra da Media Capital pela Altice. Acrescenta ainda que tem acompanhado o negócio e que já há uma equipa destacada para trabalhar esta questão e dar o parecer à Autoridade da Concorrência.

“O presidente da ERC recebeu um telefonema do representante da Altice a informar sobre o fecho do acordo”, disse Carlos Magno, adiantando que o grupo francês também já se manifestou disponível para responder a qualquer questão do regulador dos media sobre o negócio. A Altice, grupo que comprou há dois anos a PT Portugal, anunciou hoje que chegou a acordo com a espanhola Prisa para a compra da Media Capital, dona da TVI, entre outros meios, numa operação que avalia a empresa em 440 milhões de euros.

A ERC tem de se pronunciar sobre a operação quando for contactada pela Autoridade da Concorrência (AdC), antes desta última dar o seu parecer sobre o negócio. O parecer do regulador dos media é vinculativo. Segundo Carlos Magno, a ERC tem já “uma equipa pronta a trabalhar” sobre esta operação, sendo que o regulador tem vindo a acompanhar o negócio.

Além disso, o presidente da ERC e o presidente do CSA – Conselho Superior do Audiovisual francês, Oliver Schrameck, já abordaram o tema por mais do que uma vez, tendo a última ocorrido há cerca de duas semanas.

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