CGD: Em caso de empate, Rui Vilar exercerá voto de qualidade
Os estatutos da CGD garantem ao presidente não executivo Rui Vilar o direito ao voto de qualidade em caso de empate no conselho de administração. 'Board' tem número par de elementos.
O número de administradores executivos no board da Caixa Geral de Depósitos (CGD) é par. São oito. Mas, e se uma votação resultar em empate? Emílio Rui Vilar, presidente não executivo, será chamado ao sufrágio, exercendo voto de qualidade para pôr um ponto final no assunto. A notícia é avançada esta quinta-feira pelo JdN (acesso pago), que aponta para os estatutos da CGD onde a aparece essa indicação.
O novo gestor da CGD, Paulo Macedo, aposta num modelo diferente do de António Domingues para conduzir os destinos do banco público. O do antigo gestor incluía um número superior de administradores não executivos, em detrimento dos executivos. Já a administração de Macedo inclui tantos executivos como não executivos. Ainda não se conhecem os nomes destes últimos, à exceção de Rui Vilar.
Para que um administrador não esteja em mais do que uma das quatro comissões de fiscalização, a administração vai precisar da colaboração dos membros do conselho fiscal. Além disso, e tal como a anterior equipa de Domingues, a de Paulo Macedo, com 16 membros, ultrapassa os 15 elementos vistos pelo Banco Central Europeu como o número ideal de elementos a integrar a equipa para o mandato que terminará em 2020.
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