O palco a um anjo. Sara Sampaio vem ao Web Summit

Modelo internacional portuguesa vem a Lisboa para ser oradora na maior conferência de tecnologia e empreendedorismo do mundo.

Um anjo… na FIL, em Lisboa. Sara Sampaio, a super modelo portuguesa que é um anjo da marca de lingerie Victoria’s Secret, é o mais recente nome anunciado para ocupar o palco do maior evento de tecnologia e empreendedorismo, em Lisboa.

O anúncio foi feito pela organização do evento. Sara Sampaio junta-se assim a um leque variado de oradores portugueses, que inclui nomes como António Guterres, Luís Figo e Carlos Moedas, entre outros.

O maior evento de empreendedorismo e tecnologia do mundo decorre na FIL e no Meo Arena nos próximos dias 6 a 9 de novembro. São esperadas em Lisboa cerca de 55 mil pessoas, segundo dados da organização.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Reforçar capital próprio das empresas vai dar mais benefícios fiscais

  • ECO
  • 12 Outubro 2017

No fecho do primeiro dia do Congresso dos Economistas, dedicado à globalização e protecionismos, António Costa anuncia novos mecanismos de apoio à recapitalização das empresas.

Viver a globalização no âmbito da União Europeia é mais proveitoso. A conclusão é do primeiro-ministro, António Costa, que encerrou este primeiro dia do 7º Congresso dos Economistas. Pela fundação Calouste Gulbenkian, passaram nomes como o de Jaime Nogueira Pinto, Javier Vega de Seoane e Félix Ribeiro. Discutiu-se o crescimento, o investimento e o tecido empresarial, deixando-se algumas recomendações para o futuro. Releia o melhor de todas as intervenções.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jerónimo Martins cai 3% e arrasta PSI-20 para perdas

  • Juliana Nogueira Santos
  • 12 Outubro 2017

A retalhista segue sob pressão vendedora, levando o principal índice nacional para terreno negativo. Nem a escalada de 5% da Pharol consegue conter as perdas.

Ainda que tenha iniciado a sessão a ganhar 0,09%, o principal índice bolsista nacional não conseguiu manter-se direito com a rasteira passada pela Jerónimo Martins e segue a desvalorizar. A retalhista tropeça nesta quarta-feira e nem a escalada de 5% da Pharol consegue deter as perdas do PSI-20.

Antes de os mercados abrirem, os analistas da Jefferies cortaram a recomendação da retalhista de “comprar” para “manter”. Desta forma, a pressão vendedora aumentou e os títulos da empresa seguem a desvalorizar 2,64% para 15,89 euros, o valor mais baixo desde março deste ano. O preço-alvo também desceu de 18,70 euros para 16 euros.

A aumentar a pressão sobre o principal índice nacional está o BCP, que recua 0,20% para 24,60 cêntimos, bem como a EDP Renováveis, que cai 0,27% para 7,10 cêntimos.

Por outro lado, as notícias da estruturação da Oi estão a fazer escalar os títulos da Pharol, valorizando 4,78% para 43,8 cêntimos. Ainda assim, e mesmo com a maioria dos títulos a negociarem em terreno positivo, estes desempenhos não são suficientes para conter as perdas.

O cenário vermelho é comum às restantes bolsas europeias, com o índice espanhol IBEX-35 a tropeçar 0,14% em dia de celebração nacional e o alemão DAX a recuar 0,08%. O Stoxx 600 perde 0,04%.

(Notícia atualizada às 9h05 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juros da dívida renovam mínimos de dezembro de 2015

  • Juliana Nogueira Santos
  • 12 Outubro 2017

Os juros da dívida portuguesa seguem em queda na maioria das maturidades, com a taxa a dez anos a renovar mínimos de dezembro de 2015.

No dia após o IGCP ter conseguido levantar 1.250 milhões de euros no duplo leilão de dívida, os juros das obrigações nacionais seguem em queda na maioria das maturações. Neste leilão, Portugal obteve os juros mais baixos de fevereiro de 2015 e, nos mercados, os mínimos também estão a ser renovados.

A taxa a dez anos segue nos 2,305%, tendo já cedido três pontos base. Com esta queda, a taxa renova mínimos do início de dezembro de 2015. No prazo a cinco anos, a taxa também recua um ponto base para 0,93%. A três anos, a taxa segue nos 0,175%.

Juros a 10 anos renovam mínimos de dezembro de 2015

Fonte: Bloomberg

O cenário de recuos é comum aos restantes países europeus, com os juros a dez anos da dívida espanhola a cederem para 1,63% e os da dívida alemã a caírem para 0,44%.

No final de setembro, logo após a S&P ter retirado a dívida portuguesa do lixo, os juros das obrigações nacionais aliviaram, o que levou muitos fundos a afirmarem que estava na hora de dizer adeus à dívida nacional. É o exemplo do Blue Bay Asset Management que garante que as dívidas de mais risco com maior retorno passaram a ser mais atrativas.

“Muitos dos retornos que tivemos vieram de Portugal e há mais a retirar de outras dívidas”, considerava Mark Dowding, da Blue Bay. “Temos fundos nos quais podemos investir, mas temos preferido o Chipre ou a Grécia a Portugal.”

(Notícia atualizada às 8h45 com mais informações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PCP dá como “quase certo” subida da derrama do IRC para empresas com mais lucro

  • ECO
  • 12 Outubro 2017

Há dois anos que a esquerda o pede, mas desta vez deverá avançar mesmo a subida da derrama do IRC para empresas no terceiro escalão, de 7% para 9%.

O deputado comunista João Oliveira deu como “quase certo” que a derrama do IRC suba de 7% para 9% na proposta do Orçamento do Estado para 2018, que se espera que seja aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

Por outras palavras, esta medida aumentará o imposto tributado sobre as empresas com maiores lucros. Numa entrevista ao jornal Público [acesso condicionado] e Rádio Renascença, João Oliveira recordou que esta é uma das reivindicações da esquerda e que permite ir “buscar impostos a quem tem mais lucros”, aumentando a receita do Estado.

Como indica o jornal, o PS tem vindo a resistir mas, a avaliar pelas palavras do deputado comunista, que deu como “quase certo” que a medida venha inscrita na proposta do Orçamento, o Governo terá cedido nesta matéria.

Na prática, a ideia é que o terceiro escalão (lucros superiores a 35 milhões de euros) da derrama do imposto sobre os rendimentos das empresas passe de 7% para 9% — algo pedido pela esquerda há já dois anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rede Boutique dos Relógios faz 20 anos

  • Fernando Correia de Oliveira
  • 12 Outubro 2017

Foi em setembro de 1997, no também novel Centro Comercial Colombo, em Lisboa, que se inaugurou o primeiro espaço Boutique dos Relógios.

Para comemorar os 20 anos, há um filme e um spot televisivos, com música da autoria e cantada por Cuca Roseta, embaixadora da marca Boutique dos Relógios; além disso, lança-se uma loja online, inserida no renovado site.

Hoje, um total de 42 lojas físicas está dividido em dois conceitos distintos: Boutique dos Relógios e Boutique dos Relógios Plus, este último direcionado aos clientes mais exigentes, com lojas premium especializadas em alta relojoaria e luxo.

“De entre as Boutiques dos Relógios Plus, destaque para a concept store, inaugurada em 2015, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Um espaço que veio revolucionar o conceito de Alta Relojoaria em Portugal, ao fundir de forma sublime Arte e o universo das peças do tempo”, sublinham os responsáveis pela rede de lojas. “Uma verdadeira Galeria de Arte, a Boutique dos Relógios Plus Art convida a uma viagem pelo universo das obras-primas dos mais variados campos artísticos, onde se destaca o imponente lustre da conceituada artista portuguesa Joana Vasconcelos, criado em exclusividade para a Boutique dos Relógios Plus”.

“À emergência do digital, o grupo responde com a abertura de uma loja online e muda o paradigma de marketing, apostando e reforçando a presença na rede, através de campanhas publicitárias em inúmeras plataformas e posts nas principais redes sociais, como o Facebook ou Instagram”, referem os responsáveis da rede Boutique dos Relógios.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Catalunha: Estados Unidos querem “uma Espanha forte e unida”

  • Lusa
  • 12 Outubro 2017

O secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson disse que os Estados Unidos apoiam "uma Espanha forte e unida", numa altura em que Espanha celebra o Dia da Festa Nacional em plena crise catalã.

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, insistiu na quarta-feira que os Estados Unidos “apoiam uma Espanha forte e unida”, aproveitando a mensagem de felicitação ao povo espanhol que celebra hoje o Dia da Festa Nacional.

“Ao celebrarem hoje [o dia da Festa Nacional], saibam que os Estados Unidos valorizam a nossa parceria duradoura e apoiam uma Espanha forte e unida”, afirmou Rex Tillerson em comunicado, numa referência à questão independentista na Catalunha.

O chefe da diplomacia norte-americana insistiu que “os Estados Unidos e Espanha são grandes amigos e aliados próximos”, e recordou a visita do primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, à Casa Branca, onde se reuniu com o Presidente norte-americano, Donald Trump, há duas semanas. “Como afirmou o Presidente [Trump] durante o seu encontro de 26 de setembro com o Rajoy, a profunda relação entre os nossos povos é uma base sólida para uma cooperação duradoura”, sublinhou Tillerson.

“Os nossos laços, a cultura e o comércio remontam há muitos séculos e continuam a aprofundar-se. Somos aliados e parceiros nos esforços para travar o terrorismo, melhorar a segurança global, apoiar a prosperidade económica e para garantir que as pessoas de todo o mundo possam viver em liberdade e em paz”, frisou.

Espanha celebra esta quinta-feita, 12 de outubro, o Dia da Festa Nacional, mas este ano em plena crise pelo desafio da Catalunha, cujo desenlace ainda se encontra em suspenso. O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, deu na quarta-feira cinco dias ao presidente regional catalão, Carles Puigdemont, para clarificar se declarou ou não a independência na região. Segundo fonte governamental citada pela AFP, Puigdemont tem até segunda-feira para dizer se, no seu discurso de terça-feira no parlamento regional catalão, fez uma declaração de independência ou não.

Caso Puigdemont confirme que declarou a independência da Catalunha, Madrid dar-lhe-á um prazo suplementar — até ao próximo dia 19 — para fazer marcha atrás, antes de recorrer ao artigo 155.º da Constituição, que permite ao governo espanhol suspender a autonomia da região.

Rajoy advertiu, na quarta-feira, no Congresso dos Deputados (parlamento nacional espanhol), Puigdemont de que não há mediação possível entre a lei democrática e a desobediência, sublinhando que está nas mãos do líder independentista o restabelecimento “da normalidade institucional”. O artigo 155.º da Constituição espanhola, nunca usado desde que o texto fundamental foi escrito e aprovado em 1978, permite a suspensão de uma autonomia e dá ao Governo central poderes para adotar “as medidas necessárias” para repor a legalidade.

No seu discurso de terça-feira, Puigdemont disse que assumia o mandato dado pelo povo catalão [na sequência do referendo de 01 de outubro, considerado ilegal pela justiça espanhola] para que a Catalunha seja um “Estado independente”, mas propôs ao Parlamento suspender os efeitos de uma declaração de independência – que nunca referiu explicitamente – por “algumas semanas” para facilitar um diálogo com Madrid.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo com 13 milhões para portos e empresas de transporte, menos do que em 2017

  • Lusa
  • 12 Outubro 2017

A proposta preliminar do OE2018 prevê a entrega de 13 milhões de euros às seis empresas ligadas ao setor dos transportes e às administrações portuárias. É menos um milhão do que em 2017.

O Governo prevê atribuir em 2018 quase 13 milhões de euros a seis empresas públicas de transporte rodoferroviário e a duas administrações portuárias, segundo uma proposta preliminar do Orçamento do Estado (OE2018).

A proposta preliminar do OE2018 datada de 10 de outubro, que poderá ainda sofrer alterações, e a que a agência Lusa teve acesso, contempla a atribuição de 1,8 milhões de euros à CP – Comboios de Portugal [o mesmo valor entregue em 2017] para “financiamento de material circulante e bilhética”, provenientes do Ministério do Planeamento e Infraestruturas.

O Metropolitano de Lisboa e o Metro do Porto devem receber do Ministério do Ambiente, individualmente, 1,3 milhões de euros [menos 400.000 euros cada um face ao valor atribuído este ano], com vista ao “financiamento para infraestruturas de longa duração”.

A proposta prevê que a STCP – Sociedade de Transportes Coletivos do Porto receba 1,2 milhões de euros [menos 255.000 euros do que em 2017] enquanto a Carris (que opera na Grande Lisboa), vai receber 855.000 euros, o mesmo valor atribuído pelo Governo para este ano. O dinheiro sairá do Ministério do Ambiente com vista ao “financiamento para infraestruturas de longa duração” em ambas as empresas.

A 1 de fevereiro deste ano, a gestão da Carris passou para as mãos da Câmara Municipal de Lisboa, mas a sua dívida histórica — de cerca de 700 milhões de euros — irá manter-se na esfera do Estado. Também a gestão da STCP foi transferida no início do ano para os seis municípios onde a empresa opera: Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo.

Em relação ao Metro do Mondego, o Ministério do Planeamento e Infraestruturas estipula atribuir uma verba até dois milhões de euros [o mesmo valor atribuído em 2017] para “financiamento do sistema de Mobilidade do Mondego”.

Já o Ministério da Agricultura Florestas e Desenvolvimento Rural (que tutela as pescas) e Ministério do Mar preveem atribuir quatro milhões de euros à administração dos Portos de Douro, Leixões e Viana do Castelo [o mesmo valor que em 2017], para “financiamento de infraestruturas portuárias e reordenamento portuário”.

Estes dois ministérios vão também atribuir 500.000 euros [igual a 2017] à administração do porto da Figueira da Foz também para “financiamento de infraestruturas portuárias e reordenamento portuário”.

Contas feitas, segundo a proposta preliminar do OE2018, o Governo estima atribuir às seis empresas ligadas ao setor dos transportes e às administrações portuárias perto de 13 milhões de euros, face aos cerca de 14 milhões entregues em 2017.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova hoje o OE2018. Negociações decorreram de forma “muito construtiva”

  • Lusa
  • 12 Outubro 2017

O Governo reúne esta quinta-feira para aprovar a proposta do Orçamento do Estado para 2018. António Costa garante que as negociações decorreram de forma "muito construtiva".

O Governo aprova esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a proposta de Orçamento do Estado para 2018, na qual devem estar incluídas medidas como o aumento das pensões ou o descongelamento de carreiras na Administração Pública. A reunião do Conselho de Ministros inicia-se às 9h30, revela uma nota da presidência do Conselho de Ministros.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, considerou que as negociações do Orçamento para 2018 com os partidos que apoiam o Governo no parlamento — BE, PCP e PEV — decorreram de forma “muito construtiva”, assegurando que, “pelo terceiro ano consecutivo”, exista uma política de crescimento e com finanças sãs.

Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro recusou-se a pormenorizar matérias em negociação como as políticas fiscal, de aumento de pensões ou de descongelamento de carreiras na administração pública. No entanto, no final do dia, fonte governamental confirmou à Lusa que o descongelamento das progressões na carreira dos funcionários públicos será feito em dois anos e não em quatro, como inicialmente previsto.

Para o próximo ano, o Governo já se comprometeu com um alívio do IRS para rendimentos mais baixos que, segundo o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, deve beneficiar 1,6 milhões de agregados.

No último debate quinzenal no Parlamento, realizado no dia 4 de outubro, António Costa anunciou que as pensões mais baixas terão um aumento acima da inflação em 2018, o que resulta da própria lei e dos dados de crescimento económico do país.

A aprovação da proposta acontece um dia depois de o Governo ter apresentado aos partidos com representação parlamentar as linhas gerais da sua proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano. Na sexta-feira, a proposta é formalmente entregue na Assembleia da República.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Toshiba fora dos cuidados intensivos da Bolsa de Tóquio

Dois anos depois do escândalo financeiro que abalou a empresa, a Toshiba vê-se finalmente fora da lista de ativos em alerta da Bolsa de Tóquio. A atravessar um mau período, espera recuperar os lucros.

A Toshiba conseguiu finalmente ver-se fora da lista de observação da Bolsa de Valores de Tóquio, dois anos depois do escândalo financeiro de inflação dos lucros líquidos que a empurrou para lá. A atravessar uma crise financeira, a empresa vendeu atualmente a sua unidade de chips ao consórcio do Grupo Bain Capital e, para o exercício fiscal em curso, prevê regressar aos lucros.

A Tokyo Stock Exchange decidiu retirar a japonesa Toshiba da sua listas de ativos em alerta, ao fim de mais de dois anos, segundo informações avançadas esta quarta-feira pela Bolsa nipónica. Na razão desta saída estão melhorias nos controlos internos financeiros e esforços para melhorar o desempenho corporativa da própria empresa.

A gigante da tecnologia entrou para esta lista de observação da Bolsa de Tóquio depois do escândalo financeiro que abalou a empresa em 2015. Após uma investigação por parte de um grupo de analistas independentes à contabilidade da empresa por suspeitas de alteração dos resultados operacionais, descobriu-se que a empresa alterou os valores dos lucros operacionais em 170 mil milhões de ienes (mais de mil milhões de euros) durante vários anos em irregularidades financeiras “institucionais”, que envolveram vários executivos de topo, segundo dados avançados pela Reuters, e houve ainda um atraso na apresentação das contas para o ano fiscal de 2016.

A investigação apurou ainda que Hisao Tanaka, na altura presidente executivo da Toshiba, e Norio Sasaki, na altura vice-presidente do Conselho, tiveram conhecimento dos lucros exagerados e do atraso no registo de resultados da empresa. Em julho desse ano, a empresa demitiu Hisao Tanaka por ter tido conhecimento da situação.

A atual situação financeira da empresa não é muito positiva, já que a tecnológica regista prejuízos líquidos de 965.660 milhões de ienes (7.474 milhões de euros) no exercício fiscal de 2016, resultados esses apresentados com mais de três meses de atraso. Estas perdas da Toshiba, e todos os problemas de contabilidade que a rodeiam, devem-se às dificuldades financeiras da Westinghouse Electric, a divisão nuclear do gigante tecnológico japonês nos Estados Unidos, que entrou com um pedido de proteção contra falência em março.

Em setembro, a empresa fechou um acordo para vender a sua unidade de chips de memória flash ao consórcio do grupo Bain Capital, que inclui a Apple, a Dell e a Hynix. Um negócio que lhe rendeu cerca de 15 mil milhões de euros e que irá ajudar a Toshiba a ultrapassar a difícil situação financeira em que se encontra. Ainda assim, para o exercício fiscal em curso, que termina em março de 2018, a Toshiba prevê regressar aos lucros e encaixar 230.000 milhões de ienes (1.779 milhões de euros).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

Da inflação em Portugal, às palavras de Draghi nos EUA, passando pela AIE, dados do desemprego nos EUA e resultados da banca norte-americana, há muito a que estar atento nesta quinta-feira.

Com o aproximar da reunião do BCE que decorre no final deste mês de outubro, de onde deverá sair o plano para o arranque da retirada de estímulos económicos na zona euro, os investidores prometem estar atentos às palavras de Mario Draghi que irá falar de política monetária nos EUA. No outro lado do Atlântico serão também divulgados dados sobre o emprego, mas os resultados do JP Morgan e do Citigroup também prometem estar em destaque neste arranque da earnings season norte-americana. A nível nacional, o foco promete estar nos dados da inflação relativos a setembro, que serão divulgados esta quinta-feira.

Como vai a inflação em Portugal?

O Instituto Nacional de Estatística revela o índice de preços do consumidor (IPC) relativo ao mês de setembro, em Portugal. Este indicador será conhecido dois dias depois de o Eurostat ter divulgado a estimativa rápida para a inflação na zona euro, relativa ao mesmo mês. De acordo com o gabinete europeu de estatísticas, o IPC na Europa registou o nono mês consecutivo de subidas, crescendo 1% face a setembro do ano passado. Em agosto, a taxa de inflação nacional situou-se nos 1,1%.

Draghi fala sobre política monetária

O presidente do Banco Central Europeu participa, em Washington, num debate a propósito de um estudo sobre política monetária com Lael Brainard, governador da Reserva Federal (Fed) dos EUA. A discussão será levada a cabo no Peterson Institute for International Economics, num evento que será apresentado pelo antigo presidente da Fed, Ben Bernanke. Esta discussão acontece a cerca de duas semanas da reunião de política monetária do BCE que decorre a 26 de outubro, ocasião em que está previsto que a entidade liderada por Mario Draghi anuncie o plano de redução de estímulos à economia da zona euro.

Dados sobre o desemprego nos EUA

Nesta quinta-feira serão divulgados os dados semanais relativos ao número de pedidos iniciais de subsídio de desemprego. Este indicador é um dos barómetros usados para medir a saúde da economia. De acordo com as estimativas da Bloomberg, na semana terminada a 7 de outubro, 250 mil trabalhadores norte-americanos terão pedido esse apoio social, abaixo dos 260 mil que o fizeram na semana anterior.

Arranca a earnings season com a banca em destaque

Dois gigantes do setor financeiro mundial destacam-se no arranque da earnings season nos EUA. O JP Morgan e o Citigroup agendaram para esta quinta-feira a divulgação das contas relativas ao terceiro trimestre. De acordo com estimativas da Bloomberg, o JP Morgan deverá apresentar lucros de 5,88 mil milhões de dólares (4,97 mil milhões de euros), aquém dos lucros de 6,29 mil milhões de dólares registados no terceiro trimestre do ano passado. No caso, do Citigroup, as estimativas apontam também para uma redução dos lucros: dos 3,84 mil milhões de dólares no terceiro trimestre de 2016, para 3,60 mil milhões de dólares.

AIE divulga relatório mensal sobre o petróleo

A Agência Internacional de Energia (AIE) divulga nesta quinta-feira o seu Relatório mensal do Mercado do Petróleo. Este relatório será conhecido depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter revisto em alta as suas estimativas para a procura de petróleo para este e o próximo ano, nesta quarta-feira, em resultado do crescimento da economia global e da expectativa de um menor abastecimento por parte dos países fora da esfera do cartel. Já no relatório mensal de setembro, a AIE tinha revisto em alta ligeira a sua estimativa da procura mundial de petróleo para este e o próximo ano. As cotações do petróleo podem reagir consoante os dados do relatório da AIE que será hoje divulgado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores do privado voltam a poder optar por subsídios em duodécimos

  • Lusa
  • 11 Outubro 2017

Os trabalhadores devem receber metade dos subsídios de forma diluída ao longo de 12 meses, sendo a restante metade paga nos períodos regulares: até 15 de dezembro e antes do início das férias.

O pagamento em duodécimos de metade dos subsídios de férias e de Natal no setor privado volta a ser opcional em 2018, segundo uma versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado a que a Lusa teve acesso esta quarta-feira.

De acordo com o documento, durante o próximo ano, 50% do subsídio de Natal no setor privado deve ser pago até 15 de dezembro e os restantes 50% em duodécimos ao longo do ano. Quanto ao subsídio de férias, metade deve ser paga antes do início do período de férias e a outra metade em duodécimos.

O regime de duodécimos “pode ser afastado por manifestação de vontade expressa do trabalhador”, que terá cinco dias a contar da entrada em vigor do Orçamento do Estado, a 1 de janeiro, para comunicar à empresa.

Por sua vez, o subsídio de Natal aos funcionários públicos e pensionistas deverá ser pago na íntegra no próximo ano, pela primeira vez desde 2012.

A versão preliminar do OE não refere como será o pagamento dos subsídios no Estado, pelo que deverá aplicar-se a lei do trabalho em funções públicas. O Orçamento do Estado de 2017 já estabelecia aliás que “a partir de 2018, o subsídio de Natal é pago integralmente, nos termos da lei” na administração pública.

Este ano, os funcionários públicos e pensionistas estão a receber 50% do subsídio de Natal em novembro e os restantes em duodécimos. O de férias foi pago na íntegra.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.