Confederação do Turismo: “OE perdeu mais uma oportunidade de fazer grandes reformas”
Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, está preocupado com as próximas reuniões em sede de concertação social, onde serão discutidas alterações à legislação laboral.
A Confederação do Turismo Português (CTP), um dos parceiros sociais que integram a concertação social, não está satisfeita com o Orçamento do Estado para o próximo ano. O presidente da confederação, Francisco Calheiros, critica a ausência de reformas do Orçamento e mostra-se ainda preocupado com as próximas negociações que serão feitas com o Governo, relativamente às alterações à legislação laboral.
“Este é um orçamento em que se perdeu mais uma oportunidade de se fazerem grandes reformas“, disse Calheiros, no encerramento do 43º Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que este ano decorreu em Macau. “Só se pode distribuir aquilo que se tem, não se pode distribuir primeiro e depois tentar ir ganhar”, criticou o presidente da CTP, ressalvando: “Não tenho nada contra pensionistas e função pública”.
"Só se pode distribuir aquilo que se tem, não se pode distribuir primeiro e depois tentar ir ganhar.”
Sobre as próximas reuniões em sede de concertação social, Francisco Calheiros diz que os parceiros sabem que a legislação laboral poderá estar em cima da mesa nas próximas semanas. “Isso é algo que preocupa todos os empresários”, salientou.
O representante dos empresários do setor do turismo aproveitou ainda para abordar a “velha questão do aeroporto”, que deve ser olhado como “um desígnio nacional”, defendeu. “Sou sensível à Força Aérea, às questões ambientais, às questões camarárias, mas nada pode objetar a que o nosso Portela+1 exista rápido. Não pode ser em 2022. Até 2022, temos de aumentar as frequências que temos no aeroporto da Portela”, salientou.
A jornalista viajou a Macau a convite da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
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