Tsipras em Portugal para reunir com António Costa e socialistas

  • Juliana Nogueira Santos
  • 30 Novembro 2017

Tsipras vai encontrar-se com António Costa e marcar presença na reunião preparatória do Partido Socialista Europeu. A visita estende-se até sábado.

Alexis Tsipras, primeiro-ministro grego, vai visitar Portugal esta sexta-feira, estendendo a estadia até sábado. Nesta visita oficial, Tsipras vai encontrar-se com António Costa e marcar presença na reunião preparatória dos Chefes de Estado do Partido Socialista Europeu.

Segundo a página oficial do primeiro-ministro grego, Tsipras irá encontrar-se com Costa às 18h30 desta sexta-feira, seguindo-se a participação no grupo de trabalho do Partido Socialista Europeu. Na reunião irá falar-se das “reformas da Zona Euro” e das “políticas de coesão da União Europeia”.

No dia 2 de dezembro, sábado, Alexis Tsipras irá reunir-se com o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, que também estará em Lisboa para reuniões bilaterais.

(Atualizado às 17h55 com mais informação)

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Unidades de medida, o que são?

  • ECO
  • 30 Novembro 2017

O que são e como se apresentam as unidades de medida? No 'Que número é este?' desta semana explicamos tudo.

O que são unidades de medida? Indicam o que está a ser contado, ou seja, o valor que representa determinada dimensão. Tome nota dos exemplos:

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Para que serve o fundo côncavo das garrafas de vinho?

  • ECO + BONS RAPAZES
  • 30 Novembro 2017

Para matar a sede (de curiosidade), fomos ler um pouco sobre o assunto e encontrámos as mais variadas teorias e muito poucas certezas.

Selecionámos os cinco argumentos que nos pareceram mais interessantes e lógicos, e apresentamo-los de seguida. Ficamos à espera do vosso feedback. Com qual das teorias se identificam mais?

1. Facilitar o manuseamento

Olhando para a imagem acima, de facto, servir um copo de vinho com o polegar na concavidade da garrafa dá a sensação de que a pessoa sabe o que está a fazer. Mas nem é tanto pela questão do requinte que esta teoria tem alguns apoiantes. É mais pelo facto de, supostamente, se evitar o aumento de temperatura do vinho, uma vez que o contacto entre a mão e a garrafa é menor. A questão é: será assim tão prático? Parece-nos um pouco arriscado, especialmente se se tratar de um branco gelado e de uma garrafa escorregadia…

2. Facilitar o armazenamento e empilhamento

Tem a sua lógica, também. Reparem que o facto de o gargalo de uma garrafa “encaixar” na concavidade da outra não só torna o empilhamento mais compacto (e seguro) como, ao fim de um grande número de garrafas, permite poupar algum espaço. A jornalista e crítica de vinhos Jancis Robinson acredita que existe uma relação com a remuage – técnica de produção do champagne e certos vinhos espumantes. As garrafas são colocadas de cabeça para baixo e, durante o dia, vão sendo giradas para que os sedimentos da fermentação da bebida desçam até ao gargalo para serem depois removidos.

O ato de girar a garrafa pode ser feito manualmente mas alguns produtores utilizam uma espécie de gaiola chamada Gyropalette, que faz esse trabalho mecanicamente. A teoria de Jancis Robinson afirma que durante uma remuage, feita através das Gyropalettes, esta forma de empilhamento reduzia a movimentação das garrafas dentro das gaiolas.

3. Tornar a garrafa mais resistente

Segundo esta teoria, a explicação para a origem do punt pode estar relacionada com os vinhos espumantes. As garrafas dos vinhos espumantes estão sujeitas a uma pressão interna quatro a seisvezes superior à pressão de fora, por culpa do gás carbónico, que resulta da segunda fermentação. Antigamente, acontecia com alguma frequência garrafas estourarem no momento em que a rolha era colocada ou até após o engarrafamento. Supostamente, a concavidade ajudaria a distribuir a pressão interna nas garrafas de espumantes. Se assim for, então, por que razão os vinhos mais tranquilos (brancos, rosé e tintos) também são comummente comercializados neste tipo de garrafas?

4. Manter os sedimentos no fundo da garrafa

Vinhos guardados durante largos anos em adegas ou outros que não passaram pela filtragem, por exemplo, tendem a acumular sedimentos no interior das garrafas. Na hora de servir, os sedimentos são removidos através da decantação. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, estes pequenos resíduos/borras não representam um defeito da bebida. Antes pelo contrário, são um sinal de que se trata de um vinho (tinto, especialmente) mais complexo e potente, e a presença dos sedimentos contribui para apurar o sabor e a longevidade do mesmo.

Assim sendo, o arco formado no interior da garrafa exerceria uma força gravitacional que faz com que os sedimentos fiquem retidos no fundo, em vez de escorrerem para o gargalo no momento em que o vinho é servido. Acontece que, tal como no caso da teoria anterior, esta explicação não abrange todos os casos, uma vez que brancos, rosés e espumantes já são vinhos que não envelhecem como o tinto.

5. Equilibrar a garrafa

Ora bem, decidimos deixar a teoria mais plausível para o fim. De acordo com o livro “The Story of Wine”, do crítico e historiador inglês Hugh Johnson, mencionado pela Wine Spectator, pode ser tudo uma questão histórica. Antigamente, as garrafas eram fabricadas através da técnica do sopro. Os “sopradores de vidro” sopravam uma massa de vidro em brasa, através de um cano, enquanto iam girando o cano para obterem o formato pretendido. Por norma, esta técnica fazia com que se criasse uma ligeira curvatura no fundo da garrafa, que era o suficiente para impedir a sua estabilidade quando colocada de pé. Para resolverem o problema, estes profissionais encaixavam a base da garrafa numa ferramenta chamada punt (tchanã!!), que tinha como função empurrar o fundo para dentro, evitando que a garrafa caísse. E que tal… convencidos?

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Morreu Zé Pedro dos Xutos & Pontapés

  • Lusa
  • 30 Novembro 2017

Zé Pedro estava doente há vários meses, mas a situação foi sempre mantida de forma discreta pelo grupo. Tinha 61 anos.

O guitarrista tinha 61 anos.Rui M Leal

O guitarrista dos Xutos & Pontapés, Zé Pedro, morreu esta quinta-feira, em Lisboa, aos 61 anos, disse à Lusa fonte próxima da família.

Zé Pedro estava doente há vários meses, mas a situação foi sempre mantida de forma discreta pelo grupo, tendo só sido assumida publicamente em novembro, a propósito do concerto de fim de digressão dos Xutos & Pontapés, no Coliseu de Lisboa.

José Pedro Amaro dos Santos Reis nasceu em Lisboa, em 14 de setembro de 1956, numa família de sete irmãos, “com um pai militar, não autoritário, e uma mãe militante-dos-valores-familiares”, como recordou num dos capítulos da biografia “Não sou o único” (2007), escrita pela irmã, Helena Reis.

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8 atividades para fazer no Algarve este inverno

  • ECO + Via Verde
  • 30 Novembro 2017

O Algarve é um ótimo refúgio de inverno. Não acredita? Então aceite estas sugestões e rume até ao sul e a temperaturas mais amenas.

Desde longas caminhadas na praia, a provas de vinhos ou aos sabores da gastronomia local, o que não faltam são bons motivos para ir descobrir a região algarvia.

Andar na praia ou na serra

As praias do Algarve são conhecidas internacionalmente e, no verão, é quase impossível visitá-las sem tropeçar numa toalha ou ir contra um chapéu-de-sol. Agora, imagine ter a Praia Dona Ana, considerada uma das melhores do mundo, com poucas pessoas no areal para apenas a passear e a apreciar o sol de inverno?

Caso não seja grande fã de praia, independentemente da época do ano, tem sempre a serra como opção. Nada como uma viagem até Monchique, Espinhaço de Cão ou ao Caldeirão para ter uma visão diferente sobre a paisagem algarvia.

Visitar os animais

Durante todo o ano os animais do Krazy World Zoo esperam pelos visitantes que trazem mais vida ao recinto. Localizado em Algoz, Silves, este parque temático reúne animais exóticos, como o caimão-de-lunetas, o canguru albino, a iguana verde ou a cabra-anã da Nigéria; mas também espécies mais comuns, como os camelos, os póneis e as tartarugas, entre outros bichos.

Aqui, as crianças podem ainda andar em karts a pedal ou brincar nos insufláveis. De janeiro a meados de março, o Krazy World Zoo está aberto maioritariamente aos fins de semana.

Passear na Ria Formosa

A Ria Formosa é um dos lugares mais fascinantes do Algarve. Abrangendo os concelhos de Vila Real de Santo António, Faro, Olhão e Tavira, o parque natural estende-se por 60 quilómetros, oferecendo paisagens únicas.

Parta à descoberta deste local percorrendo os canais e aproveite para observar as diversas espécies de aves que por lá passam nos meses mais frios do ano.

Dar umas tacadas

Os campos de golfe do Algarve são algumas das joias da coroa da região e jogar uma partida pode ser uma boa opção.

Com vista para o mar ou para a serra, os campos algarvios oferecem condições reconhecidas mundialmente. Do barlavento ao sotavento, o difícil vai ser escolher.

Aprender a surfar

A altura melhor do ano para fazer surf no Algarve é no inverno. As ondulações chegam mais fortes à costa portuguesa, cruzando o cabo de São Vicente e premiando a costa sul com ondas em praias onde normalmente o mar não mexe.

Sagres é um dos destinos de eleição para quem quer fazer surf ou aprender a modalidade. Mas aventure-se pelo litoral algarvio, até localidades como Vila do Bispo, Lagos ou Portimão. E lembre-se que, apesar da água ser fria, está certamente a uma temperatura bem mais agradável do que no resto do país.

Cuidar de si

Com o inverno rigoroso e o tempo a passar desde a última vez que tirou férias, aproveite uma ida ao Algarve para se mimar. A sul vai encontrar alguns dos melhores spas do país!

Entre Portimão e Vilamoura, existem inúmeras unidades hoteleiras que disponibilizam tratamentos de luxo e massagens que convidam ao relaxamento.

Já na Serra de Monchique encontra as Termas das Caldas de Monchique onde, para além das habituais terapêuticas termais, pode optar por um variado leque de tratamentos e rituais de spa, que vão desde os duches de jato e de vichy, às massagens, aplicação de lamas e um circuito de relaxamento com uma piscina interior de hidromassagem aquecida.

Descobrir os doces da região

Dom Rodrigo, Queijos de Figo ou Docinhos de Maçapão: o Algarve oferece uma doçaria única no país e com histórias que vão ao encontro do passado da região.

A amêndoa e o figo fazem quase sempre parte da receita, bem como a canela ou os ovos.

Não resista à tentação e parta à descoberta destes doces tradicionais. Afinal, ainda falta muito para chegar ao verão.

Fazer uma prova de vinhos

Quando falamos de vinho, quase nunca pensamos no Algarve. Mas a verdade é que a região está a ganhar terreno no que toca à produção vinícola.

São quatro as zonas algarvias que produzem vinho com Denominação de Origem [DOC]: Lagos, Portimão, Lagoa e Tavira. Descubra a Rota dos Vinhos do Algarve e faça umas paragens para provar alguns dos néctares produzidos a Sul.

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Startup Lisboa recebe Telles e Microsoft para workshop

A Telles, sociedade de advogados, e a Microsoft, são os convidados da Startup Lisboa para realizar um workshop subordinado ao tema do novo regime de proteção de dados.

A Telles, sociedade de advogados, e a Microsoft, são os convidados da Startup Lisboa para realizar um workshop subordinado ao tema do novo regime de proteção de dados.

A sessão tem lugar no próximo dia 11 de dezembro, às 15 horas, nas instalações da Startup Lisboa, no centro de Lisboa.

“A formação e conhecimentos avançados são fortes aliados das empresas na luta contra o número e complexidade de potenciais perigos, que vão continuar a aumentar perante o crescimento exponencial de startups e projetos de empreendedorismo de grande valor acrescentado à economia portuguesa. Temas como a proteção de dados e o “hacking” são apenas o rosto visível dos riscos que, se não forem corretamente considerados, poderão causar danos irreparáveis nestes recém-criados projetos”, segundo comunicado enviado pela sociedade de advogados.

É assente nesta premissa que a Telles, através do seu projeto Startup@Telles e da área de atividade de “Digital, Privacidade e Cibersegurança”, e a Microsoft, têm vindo a promover sessões de esclarecimento e workshops que já conduziram a que dezenas de startups portuguesas adotassem medidas que correspondem às suas verdadeiras necessidades de proteção e conformidade legal.

A sessão formativa junto das startups incubadas na Startup Lisboa pretende ser um momento para a partilha de importantes conselhos e estratégias, e será conduzida por André Aragão Azevedo, National Technology Officer da Microsoft Portugal, e pelos advogados da Telles, Pedro Vidigal Monteiro, responsável pela área de “Digital, Privacidade e Cibersegurança”, e Miguel Gonzalez Amado, advogado da equipa de Direito Fiscal e Coordenador do Startup@Telles.

Para André Aragão Azevedo, National Technology Officer da Microsoft Portugal, “formação para os temas da proteção de dados deveria fazer parte de todas as incubadoras europeias, porque a legislação que se aplica a partir de maio de 2018 não vai deixar ninguém de fora. Este é um assunto que deve ser objeto de atenção prioritária, não só para evitar situações de incumprimento e sancionamento, mas sobretudo deve ser encarado como uma oportunidade de repensar as organizações e potenciar o valor da informação de que dispõem.”

Pedro Vidigal Monteiro, Of Counsel da Telles, admite que “com o crescimento, em Portugal, do número de soluções disponíveis para um suporte firme ao crescimento das recém-criadas empresas, aumenta também a necessidade de formação e aconselhamento ao empreendedor, para que não deixe para segundo plano a segurança dos seus dados, e a conformidade legal. Vale sempre a pensa recordar que o regulamento para a proteção de dados aplica-se a indivíduos e empresas, que tratem dados pessoais, independentemente da dimensão. As sanções, sejam elas corretivas, financeiras ou reputacionais, não devem ser menosprezadas.”

Para Miguel Fontes, CEO da Startup Lisboa, “Apesar dos ataques parecerem algo distante da nossa realidade, na verdade é que os mesmos são diários e atingem empresas de grande dimensão como a Dropbox ou a Yahoo, mas também pequenas startups, cujos responsáveis adiem a tomada de decisões de segurança. A Startup Lisboa e a TELLES já promovem formação juntas há três anos, assegurando um suporte integral para os nossos projetos”.

O Startup@Telles é um grupo de trabalho vocacionado para todas as iniciativas ligadas ao empreendedorismo. Foi criado em 2012 e tem, desde 2013, a Startup Lisboa como parceira.

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Ordem dos Advogados com Comissão de Igualdade de Género

O Bastonário da Ordem dos Advogados, Guilherme Figueiredo, deu posse à Comissão para a Igualdade de Género e Violência Doméstica da Ordem dos Advogados.

O Bastonário da Ordem dos Advogados, Guilherme Figueiredo, deu posse à Comissão para a Igualdade de Género e Violência Doméstica da Ordem dos Advogados no dia 29 de Novembro, em Lisboa, na presença da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro.

A nova comissão é presidida por Isabel Cunha Gil, vogal do Conselho Geral da Ordem dos Advogados, e constituída pelos advogados Leonor Chastre (na foto), da Cuatrecasas, Cláudia Amorim, da Sérvulo e Henrique Salinas, da CCA Ontier.

De acordo com Guilherme Figueiredo: “ a Comissão para a Igualdade de Género e Violência Doméstica tem como objetivos fundamentais responder a uma formação contínua na área da violência doméstica e igualdade de género; desenvolver um trabalho conjunto e integrado com entidades de vários setores, desde o Ministério Público, às autoridades policiais, passando pelas escolas, serviços de saúde, bem como instituições com competências em matéria de emprego e proteção social e colmatar necessidades legislativas da Assembleia da República e do Governo, procurando encontrar soluções adequadas à necessária proteção da vítima”.


Em breve será estabelecido um protocolo com a Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade para potenciar o trabalho desenvolvido pelas duas entidades.

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CTT dão cartas na bolsa, Lisboa avança pela terceira sessão

Dispararam mais de 5% na bolsa e deram um bom impulso a Lisboa. As ações do CTT foram o destaque do dia. PSI-20 registou ganhos pela terceira sessão consecutiva. Já a Europa fechou a cair.

Com um disparo superior a 5%, os CTT deram cartas na bolsa esta quinta-feira e permitiram que Lisboa avançasse pela terceira sessão consecutiva. Além dos Correios, contribuíram também os bons desempenhos do BCP e ainda da família EDP, evitando que a praça nacional fosse influenciada pelo sentimento negativo da Europa.

O principal índice português, o PSI-20, somou 0,22% para 5.363,07 pontos, com nove cotadas em terreno positivo. Entre estas, destaque para os CTT. As ações têm estado sob pressão vendedora desde que Francisco Lacerda anunciou um corte de 20% do dividendo no final do mês passado. Hoje recuperaram 5,55% para cotar nos 3,25 euros, mas o acumulado do ano continua a ser muito negativo: perdem 49,5%.

Também a EDP e EDP Renováveis avançaram 1,27% e 0,53%, respetivamente. Ambas as empresas estiveram na mira dos investidores nas sessões mais recentes, sobretudo depois de o Bloco de Esquerda ter apresentado uma proposta para alargar a contribuição extraordinária do setor energético ao setor das renováveis. Mas a medida não foi para a frente, chumbada pelo PS no Parlamento esta segunda-feira.

A travar maior ambição nos ganhos lisboetas estiveram outras duas empresas do setor energético: a Galp desvalorizou 0,94% para 15,85 euros; a REN caiu 0,96% para 2,465 euros, pressionada pela queda de 7,14% dos direitos de subscrição do aumento de capital que a gestora da rede elétrica nacional tem em curso.

Um dia depois da morte de Belmiro de Azevedo, a Sonae fechou com uma perda de 0,29% para 1,029 euros. Os analistas da Sonae consideram que o desaparecimento do empresário que tornou a Sonae numa multinacional destacada não terá impacto na vida da empresa.

Lá por fora, dia negativo. Aqui ao lado, Madrid encerrou em baixa de 0,55%. Em Paris, Frankfurt e Londres caíram entre 0,3% e 0,5%. Milão teve o pior registo: perdeu 0,9%.

E do outro lado do Atlântico dia de recorde para o Dow Jones: o índice industrial superou esta quinta-feira a barreira dos 24.000 pontos.

(Notícia atualizada às 16h57)

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CMVM: Atividade dos intermediários financeiros “não é satisfatória”

Administrador da CMVM, Rui Pinto rejeita que DMIF II seja uma "avalanche regulatória" que porá em causa instituições financeiras de menor dimensão. Critica atividade dos intermediários financeiros.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) faz uma avaliação nada satisfatória à atividade dos intermediários financeiros em Portugal, isto ao mesmo tempo que rejeita que a nova Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros II (DMIF II) seja um “tsunami regulatório” que vai varrer muitas instituições assim que entrar em vigor no próximo ano. Pelo contrário.

Falando na abertura de uma sessão de esclarecimento da CMVM sobre a DMIF II, a nova legislação europeia que irá reger o funcionamento dos mercados financeiros e a negociação de produtos financeiros, o administrador Rui Pinto considerou que as conclusões da supervisão feita pelo regulador aos intermediários financeiros “revelam situações não satisfatórias com maior frequência do que a desejada”.

Por exemplo, elencou o responsável, “os relatórios de controlo interno reportados apresentam deficiências e limitações preocupantes na organização das instituições ou as ações de supervisão presencial demonstram a inexistência de políticas e procedimentos internos para atuações em áreas essenciais da atividade da instituição ou demonstram a sua não aplicação na prática”.

Assim, para Rui Pinto, “existe ainda um longo caminho a percorrer” e a nova diretiva DMIF II vai ajudar a melhorar as práticas dos intermediários financeiros em Portugal.

"Com maior frequência do que a desejada, as conclusões da supervisão feita pela CMVM aos intermediários financeiros revelam situações não satisfatórias.”

Rui Pinto

Administrador da CMVM

De resto, face às muitas críticas que tem observado, o administrador da CMVM rejeita que a DMIF II seja “um tsunami regulatório” ou “uma avalanche de novos requisitos” que vai tornar inviáveis entidades financeiras de menor dimensão ou mercados específicos.

“A CMVM está ciente desta questão”, lembra Rui Pinto. Mas “não considero aceitável que a viabilidade de negócios ou mercados específicos seja colocada em causa pela aplicação de normas cujo caráter decisivo pode ser posto em causa”, argumenta.

Neste cenário, o administrador da CMMV diz que está ciente dos custos que a introdução da DMIF II acarreta, mas “estes custos terão que ser encarados como um investimento”. “Um investimento que permitirá uma garantia de viabilidade e sustentabilidade das entidades que operam no mercado, por via de uma reforçada confiança dos investidores, maior eficiência do mercado e menor risco sistémico”, sublinhou Rui Pinto.

"Estes custos terão que ser encarados como um investimento. Um investimento que permitirá uma garantia de viabilidade e sustentabilidade das entidades que operam no mercado, por via de uma reforçada confiança dos investidores, maior eficiência do mercado e menor risco sistémico.”

Rui Pinto

Administrador da CMVM

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PCP quer câmaras com maior acesso a fundos para redes de abastecimento de água

  • Lusa
  • 30 Novembro 2017

A medida pretende facilitar o acesso dos municípios aos fundos comunitários, caso estes pretendam investir na melhoria das redes de abastecimento público de água.

O PCP vai propor na Assembleia da República a alteração das regras dos fundos comunitários para facilitar o acesso dos municípios que pretendam investir na melhoria das redes de abastecimento público de água. A iniciativa parlamentar foi anunciada pelo líder da bancada comunista, João Oliveira, no final de reuniões com associações e câmaras e de uma visita à Barragem dos Minutos, no concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora.

“É uma iniciativa para tornar mais fácil o acesso das autarquias aos fundos comunitários para fazerem investimentos na melhoria das redes de abastecimento às populações”, afirmou à agência Lusa o presidente do Grupo Parlamentar do PCP. João Oliveira disse que os municípios têm a necessidade de avançarem com investimentos nas redes de abastecimento em baixa “para que se reduzem as perdas e desperdícios que existem por causa das redes antigas”.

Contudo, segundo o dirigente comunista, atualmente, são “colocados obstáculos no acesso das autarquias aos fundos comunitários”, nomeadamente no Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR). O líder da bancada do PCP realçou que “o POSEUR restringe as situações em que as autarquias podem obter fundos comunitários” para investimentos nas redes de abastecimento de água, notando que o acesso “deve estar facilitado”.

"É uma iniciativa para tornar mais fácil o acesso das autarquias aos fundos comunitários para fazerem investimentos na melhoria das redes de abastecimento às populações.”

João Oliveira

Deputado do PCP

Caso contrário, alertou, mantêm-se “as redes velhas, que desperdiçam e dão origem a perdas de água que são evitáveis e, num ano de seca como este, justifica-se ainda menos que se mantenha essa situação”.

Num dia dedicado à seca meteorológica e às suas consequências, o também deputado eleito por Évora adiantou que o PCP vai propor a utilização da Barragem dos Minutos para abastecimento público nos concelhos de Montemor-o-Novo e Arraiolos. “É imprescindível avançar, já em 2018, com a concretização desse investimento” para que as populações dos concelhos de Montemor-o-Novo e Arraiolos possam “ficar mais descansadas” em relação ao abastecimento de água, disse.

A Barragem dos Minutos, que encerrou as comportas em 2003, tem atualmente um aproveitamento exclusivamente agrícola e de abeberamento de gado.

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Tito Rendas convidado pela CCA Ontier

Tinto Rendas, Professor da UCP, é o convidado da CCA ONTIER para falar sobre Propriedade Intelectual

Tito Rendas, docente da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa vai falar, a convite da CCA ONTIER, sobre“Propriedade Intelectual UE-EUA: Qual o regime mais favorável e o que fazer para beneficiar do mesmo”, no dia 6 de dezembro no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, às 12h.

Uma sessão de apresentação de direito comparado da União Europeia e EUA que pretende explicar qual o regime mais favorável para Startups e PME e o que fazer para beneficiar do mesmo.

Tito Rendas licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa em 2010, tendo concluído o LL.M. “Law in a European and Global Context” em 2011 pela Universidade Católica e, em 2012, terminou o seu LL.M na Harvard Law School.

Foi assistente convidado na Faculdade de Direito da Universidade Católica em Lisboa entre 2014 e 2015. As áreas de atuação de maior ênfase são Propriedade Inteletual, Direito Internacional e Direito Constitucional.

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Prestação da casa vai ter nova descida. Nos créditos com Euribor a três meses mantém-se

Encargos dos créditos à habitação que usam as taxas a 6 e 12 meses recuam para novo mínimo, em dezembro. Nos contratos que usam Euribor a três meses, fica tudo na mesma.

Boas notícias para quem tem crédito à habitação. As revisões da prestação da casa realizadas em dezembro vão ditar uma nova descida, apesar de curta, nos encargos dos créditos que usam os indexantes com prazos mais longos. Os empréstimos que usam a Euribor a três meses não acompanham esse movimento, mas os encargos mantêm-se.

Assumindo o cenário de um crédito no valor de 100 mil euros, a 30 anos, e com um spread de 1%, quem tiver o crédito associado a este indexante vai continuar a pagar uma prestação de 306,75 euros ao longo dos próximos três meses.

Já quem tiver os seus empréstimos associados às Euribor a seis e 12 meses vão ver as respetivas despesas com a prestação registarem uma nova descida. Assumindo o mesmo cenário base, o valor da prestação mensal recua 0,3%, ou o equivalente a cerca de um euro, para os 309,21 euros, para quem tem o empréstimo associado à Euribor a seis meses.

Euribor a três meses em 2017

Fonte: Bloomberg

No caso dos créditos que usam a Euribor a 12 meses, a taxa de referência mais utilizada atualmente pelos bancos nos créditos de taxa variável, a prestação volta a baixar. A partir de dezembro, e durante um ano, estará fixada nos 313,03 euros, 1,6% ou 5,20 euros, aquém do que se passou ao longo do último ano.

Para qualquer destes dois indexantes, as novas prestações fixadas são as mais baixas de sempre, com as famílias a continuarem a beneficiar do nível historicamente baixo dos juros de referência. Desde março de 2016 que a taxa de juro diretora do Banco Central Europeu está fixada em 0%. E tudo indica que essa tendência se mantenha, com as famílias a poderem contar com dinheiro barato por um período de tempo prolongado, tal como Mario Draghi antecipa que aconteça.

A expectativa do mercado acompanha esse sentimento, com os futuros para a Euribor a três meses a colocam esse indexante em terreno negativo até setembro de 2019. A partir daí o mercado antevê que este indexante assuma valores cada vez mais positivos, mas para apenas em setembro de 2021 chegarem aos 0,5%. Ou seja, a confirmar-se esse cenário, os portugueses poderão contar com encargos baixos nos juros do crédito da casa pelo menos durante quatro anos.

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