Mango abre megastore em Lisboa. Experimentámos os provadores inteligentes

Nova flagship da marca tem 1.000 metros quadrados: a empresa espera que se torne a loja mais importante da Mango em Portugal.

Nova Mango dos Restauradores tem 1.000 metros quadrados.Mariana de Araújo Barbosa/ECO

São três pisos, três linhas Mango, uma escada que pesa 34 toneladas e mede dez metros e… tecnologia de ponta. A Mango inaugura esta sexta-feira a nova flagship da marca em Lisboa, um investimento de 2,6 milhões da marca catalã na capital portuguesa. A nova loja, no emblemático edifício Éden desenhado pelos arquitetos Cassiano Branco e Carlos Florêncio Dias, nos Restauradores, tem 1.000 metros quadrados de área divididos por três pisos e junta-se às outras três lojas — Avenida da Liberdade, Chiado e Rua Augusta — num raio de dois quilómetros. No entanto, a expectativa relacionada com a nova abertura é enorme.

Esperamos que esta loja se torne a mais relevante da Mango em Portugal“, disse esta manhã Daniel López, vice-presidente da Mango, na inauguração da nova loja em Lisboa que conta com uma equipa de 36 pessoas.

A flagship de Lisboa é a terceira da marca — depois de Nova Iorque e da calle Serrano, em Madrid — e segue o conceito de loja Line, que reúne dentro do mesmo espaço as linhas ‘Woman’, ‘Man’ e ‘Kids’ sem qualquer diferença em termos de espaço, sublinhando a vontade da marca de se vender e “criar um espaço uno”.

A ideia das flagships é ter, além das grandes novidades e avanços de coleção da marca, um espaço no qual os clientes se sintam parte da marca.

Daniel López

Vice-presidente da Mango

“A ideia das flagships é ter, além das grandes novidades e avanços de coleção da marca, um espaço no qual os clientes se sintam parte da marca. Colocamos nestas lojas todo o esforço para que os clientes possam viver a marca”, explica Daniel sobre o desafio de vender em loja numa altura em que as vendas online crescem a dois dígitos. “Queremos ter todas as pessoas Mango alinhadas com esta estratégia”, sublinha.

Compras com tecnologia de ponta

Além de a nova loja dos Restauradores ser a primeira do país a receber as novidades das coleções da marca, o espaço conta com tecnologia que não existe em qualquer outra Mango do país: os provadores da nova flagship Mango de Lisboa são inteligentes. Isso não quer dizer que fazem comentários aos looks escolhidos e experimentados pelos clientes — lá chegaremos — mas que basta encostar o código de barras de uma peça ao espelho para poder pedir outro número ou, até, enquanto espera pela nova peça, conjugar o vestido desejado com um casaco, brincos ou até com os sapatos perfeitos para a ocasião. Uma espécie de experiência online… em regime offline.

“Com a pujança do online, o cliente decide onde e quando toma contacto com as marcas. E queremos que esta interação com os clientes seja consistente com todos os pontos de contacto. Queremos que os clientes possam tocar a marca porque este é o espaço em que a genética nos permite estar mais em contacto com os clientes”, aponta Lopéz.

Daniel López, vice-presidente da Mango (à esquerda) com Jan Rivera Bosch, diretor criativo e da imagem da marca.Mariana de Araújo Barbosa/ECO

Portugal, país histórico para a Mango

Com sete lojas em Lisboa e 55 em todo o país, Portugal está no Top 10 dos mercados mais importantes para a Mango e representa 2% da faturação da marca catalã. No primeiro semestre do ano, acrescenta Daniel López, o negócio da marca em Portugal “cresceu a dois dígitos”. “É um país muito importante para a empresa também porque foi o primeiro mercado para o qual internacionalizámos negócio”, detalha.

Presente em 111 países do mundo, a Mango fechou 2016 pela primeira vez na história com números vermelhos: perdas de 61 milhões e queda de vendas de 2.260 milhões de euros, que representam uma quebra de 2,9% face ao ano anterior. O EBITDA da empresa ficou em 2016 nos 77 milhões frente aos 170 milhões alcançados no ano anterior, anunciou a empresa em agosto deste ano. A linha de mulher continua a ser a mais expressiva e representa 85% da faturação da empresa.

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VIP-Booking.com compra portuguesa Musicverb

Startup portuguesa fundada em 2014 foi adquirida pela líder europeia de informação musical, de origem dinamarquesa.

A startup portuguesa Musicverb.com, com residência oficial na Founders Founders, no Porto, e fundada em 2014, foi comprada pela líder europeia de negócio B2B de informação musical, a dinamarquesa VIP-Booking.com, anunciou em comunicado.

A empresa portuguesa tem negócios em 20 países, desde o Brasil à Suécia. Já a VIP-Booking, conta com uma carteira de clientes em mais de 50 países e disponibiliza online ferramentas e dados da indústria musical desde há 18 anos.

Os clientes do negócio têm acesso a uma carteira de mais de 19.000 artistas e 3.500 espaços de espetáculos, que permite aos promotores e agentes perceberem qual o interesse de determinado artista em localizações específicas.

“Sabemos que o negócio de Live Music B2B está a tornar-se cada vez mais sofisticado, portanto, a compra da Musicverb faz sentido porque podemos oferecer serviços ainda mais poderosos para ajudar a tornar o trabalho do dia-a-dia melhor, mais rápido e mais preciso”, explica Ronni Didriksen, fundador e CEO da startup dinamarquesa.

Rui Couto, fundador da Musicverb, explica que a empresa cresceu significativamente em 2016 e que, em 2017, o desafio passou por “atacar” os líderes de mercado. “A VIP-Booking trabalha com esta indústria há muitos anos, têm ótimos produtos e conhecem bem os clientes com os quais trabalham”.

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Farmácias com quebra de 12% na venda das vacinas contra a gripe

  • Lusa
  • 30 Novembro 2017

As farmácias estão a vender menos vacinas contra a gripe do que em igual período do ano passado. O Estado comprou para a época gripal atual 1,4 milhões de vacinas para o SNS.

As farmácias estão a vender menos vacinas contra a gripe do que em igual período do ano passado, com menos 57.500 vacinas dispensadas, o que representa uma quebra de 12%, revelou a Associação Nacional das Farmácias (ANF).

O barómetro da época gripal 2017/2018 da ANF indica que entre 01 de outubro e quarta-feira foram vendidas nas farmácias 433.741 vacinas, contra as 491.213 dispensadas em igual período do ano passado.

"O frio está a chegar e este ano é expectável que o vírus seja mais agressivo. As pessoas devem vacinar-se já. Nunca é tarde para prevenir.”

Rute Hora

Diretora dos serviços farmacêuticos da ANF

Em outubro, a diminuição nas vendas das vacinas contra a gripe situou-se nos 14,83%, passando das 339.402 embalagens vendidas em 2016 para as 298.080 este ano. A quebra continuou em novembro, com menos 10.727 embalagens dispensadas nestes estabelecimentos.

À Lusa, a diretora dos serviços farmacêuticos da ANF, Rute Hora, deixou um alerta sobre a importância da vacinação. “O frio está a chegar e este ano é expectável que o vírus seja mais agressivo”, afirmou, sublinhando que “as pessoas devem vacinar-se já. Nunca é tarde para prevenir”.

Na terça-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou que mais de um milhão de vacinas contra a gripe foram administradas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde outubro, o que representa mais 19 por cento face ao mesmo período do ano passado.

O Estado comprou para a época gripal atual 1,4 milhões de vacinas, que este ano passaram a ser também gratuitas para as pessoas com diabetes e para os bombeiros que tenham recomendação para a vacina, a juntar aos grupos que já as recebiam gratuitamente nos centros de saúde, como os idosos.

Em Portugal, há 2.500 farmácias habilitadas a administrar a vacina contra a gripe.

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Wall Street recupera. Dow Jones passa a barreira dos 24.000

Os principais índices bolsistas americanos abrem todos no verde. Destaque para o Dow Jones que ultrapassa pela primeira vez a barreira dos 24.000 pontos.

Wall Street abre esta quinta-feira a recuperar. Todos os índices avançam em terreno positivo num dia em que a economia americana dá sinais de força, com quebras nos pedidos ao centro de desemprego. O Dow Jones bate novos recordes. A atenção recai ainda sobre o mercado de petróleo, com a reunião da OPEP a ditar subidas acima de 1%.

O tecnológico Nasdaq, que fechou a sessão anterior com uma quebra de 1,27%, abre firme no sentido oposto com uma subida de 0,42% para os 6.852,801 pontos. A Apple sobe 0,56% e a Amazon 0,50% depois de as respetivas ações estarem a cair mais de 2% no dia anterior.

O industrial Dow Jones também valorizava 0,31% para os 24.013,80 pontos e o generalista S&P 500 subia 0,30% para os 2.633,93 pontos na hora da abertura. O índice industrial abre assim, pela primeira vez, acima da fasquia dos 24.000 pontos.

Dow Jones atinge novo marco

Fonte: Bloomberg

O número de pedidos ao centro de desemprego nos EUA caiu pela segunda vez consecutiva, dando sinais positivos acerca da economia americana. Os dados, relativos à semana passada, mostram uma descida de 2.000 pedidos para os 238.000.

A sessão de quinta-feira é também marcada pelas subidas nos mercados petrolíferos na sequência da reunião da OPEP, na qual será decidido um possível prolongamento dos cortes na produção até março de 2018 — o que a verificar-se ditará uma subida nos preços. O West Texas Intermediate já atingiu um pico de 1,19% para os 57,98 dólares e o barril de Brent, referência para a Europa, já tocou os 64,21 dólares, um aumento de 1,74%.

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Eurogrupo: Mário Centeno tem três concorrentes

  • Lusa
  • 30 Novembro 2017

A lista de pretendentes à sucessão de Jeroen Dijsselbloem foi conhecida mais cedo do que o previsto.

A corrida à presidência do Eurogrupo conta com quatro candidatos, entre os quais Mário Centeno, anunciou esta quinta-feira o Conselho da União Europeia, confirmando, mais cedo que o previsto, a lista de pretendentes à sucessão de Jeroen Dijsselbloem.

Apesar de a divulgação da lista definitiva de candidaturas à presidência do fórum de ministros das Finanças da zona euro ter sido agendada para sexta-feira, o Conselho publicou hoje, cerca das 15:40 de Bruxelas (14:40 de Lisboa) um comunicado a confirmar que foram quatro os ministros a apresentar candidaturas até ao prazo limite para o efeito (12:00 locais de hoje): Mário Centeno, Pierre Gramegna (Luxemburgo), Peter Kazimir (Eslováquia) e Dana Reizniece-Ozola (Letónia).

“A eleição do novo presidente terá lugar em 4 de dezembro, através de uma votação por maioria simples”, indica o Conselho, acrescentando que “o vencedor será anunciado aos ministros no final da votação e apresentado na conferência de imprensa do Eurogrupo, imediatamente a seguir”.

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Centeno vê consensos internos como trunfo para o Eurogrupo

O ministro das Finanças fez uma declaração ao país esta quinta-feira onde destacou os "consensos": aqueles que conseguiu internamente e os que quer alcançar na Europa.

Em 20 minutos de declarações, a palavra eleita por Mário Centeno foi “consensos”. O ministro das Finanças quer usar a sua experiência interna num contexto europeu. Centeno diz que o Governo português não vai abdicar das suas posições relativamente à Zona Euro e à União Europeia — admite até criticar “às vezes” –, mas assumiu que o objetivo é criar entendimentos. A oficialização da sua candidatura foi anunciada esta quinta-feira.

Do Salão Nobre diretamente para Bruxelas, o ministro das Finanças português não se comprometeu: não disse que apoios tem, não falou dos seus adversários nem da votação de segunda-feira que ditará quem é o próximo presidente do Eurogrupo. No entanto, Centeno explicou que posição Portugal terá na Europa caso vença a eleição, quais são os objetivos principais para o futuro próximo da Zona Euro e como fará a quadratura do círculo entre uma Europa maioritariamente ortodoxa e à direita e o apoio interno do BE e do PCP.

O ministro das Finanças defendeu que “não há melhor forma” de mudar ou defender diferentes opiniões no Eurogrupo do que “assumir responsabilidades”. “Um Estado-membro que não participa não pode daí tirar os benefícios”, afirmou, destacando que “há a vontade de afirmar Portugal no contexto europeu”. Na sua carteira de trunfos, Centeno diz estar “a robustez da condução da política orçamental em Portugal nos últimos anos” que lhe dá “toda a confiança”.

Mas também assumiu que a sua atitude será “crítica às vezes”, assumindo que existem divergência na política orçamental, como é o caso do cálculo do saldo estrutural. Por outro lado, Mário Centeno decidiu destacar o apoio da Comissão Europeia em dois anos de governação. “Alguns dos sucessos da política económica e financeira deste Governo foram conquistados em colaboração com as instituições europeias”, assegurou, referindo o cancelamento do processo de sanções, suspensão dos fundos ou a capitalização da CGD.

Questionado pelo ECO, o ministro das Finanças clarificou que o Governo não vai mudar de posição quanto ao futuro da Zona Euro e da UE, mesmo com as críticas do PCP e do BE: “Não há rigorosamente nenhuma alteração face a esta candidatura nos objetivos e no quadro em que nos relacionamos dentro da Europa”. O candidato à presidência do Eurogrupo considerou que a capacidade de criar consensos é um trunfo. “Temos a nossa própria experiência de diálogo de construir consensos interna e externamente, ponto positivo também para a construção da Europa”, afirmou, explicando que o capital interno de estabilidade política foi um fator para esta candidatura.

Nunca abdicaremos da nossa posição, mas estaremos sempre prontos a acompanhar os consensos que são feitos”, garantiu Centeno, quando questionado sobre que posição e que poder terá no Eurogrupo. O ministro das Finanças argumentou que “num contexto de agregação de vontades como é qualquer ambiente político, já demonstrámos que sabemos como fazer, e trazer isso para um nível europeu será seguramente um desafio que abraçamos com todo o gosto”.

O candidato português à presidência do Eurogrupo destacou como prioridade o reforço da moeda única, das economias dos Estados-membros da Zona Euro e a conclusão da União Bancária. “Vivemos num tempo de decisões importantes na Zona Euro”, afirmou na sua declaração inicial, assinalando que o futuro de Portugal estará ligado ao da União Europeia.

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Governo acredita que eventual eleição de Centeno reforçará solidariedade europeia

  • Lusa
  • 30 Novembro 2017

A ministra da Presidência disse que a eventual eleição de Centeno representará um reforço da visão europeia que combina solidariedade e crescimento com equilíbrio das finanças públicas.

A ministra da Presidência defendeu esta quinta-feira que a eventual eleição de Mário Centeno para o cargo de presidente do Eurogrupo representará um reforço da visão europeia que combina solidariedade e crescimento com equilíbrio das finanças públicas.

Maria Manuel Leitão Marques falava no final do Conselho de Ministros, depois de questionada sobre o cenário de a eleição de Mário Centeno para o cargo de presidente do Eurogrupo passar a inibir o Governo português de defender uma linha mais flexível em matéria de disciplina orçamental na Zona Euro.

“Ao longo destes dois anos, o ministro Mário Centeno demonstrou que sabia combinar políticas de apoio ao crescimento económico com políticas que preservam o equilíbrio das finanças públicas. Se vier a ser eleito presidente do Eurogrupo, será uma vitória desta visão da Europa, onde não está sozinho – uma Europa que seja mais solidária, atenta ao emprego e ao crescimento económico, sem prejuízo do equilíbrio das finanças públicas”, respondeu a titular da pasta da Presidência.

Maria Manuel Leitão Marques adiantou que a candidatura de Mário Centeno ao cargo de presidente do Eurogrupo, cuja eleição está prevista para segunda-feira, “não foi objeto de discussão em Conselho de Ministros” e que o ministro das Finanças não esteve presente na reunião.

Estamos contentes com esta candidatura, consideramos que reconhece o mérito do nosso ministro das Finanças. No caso de ser aprovada, não será incompatível (bem pelo contrário) com o exercício do cargo de titular da pasta das Finanças do Governo português”, disse ainda Maria Manuel Leitão Marques.

Interrogada se o Governo português está confiante no sucesso da candidatura do seu ministro das Finanças, Maria Manuel Leitão Marques afirmou apenas que o Governo português considera que Mário Centeno “é um candidato forte”.

“Mas vitórias só acontecem no final do jogo. A decisão final será tomada na segunda-feira em reunião dos ministros das Finanças do Eurogrupo. A cimeira de chefes de Estado e de Governo tomará nota a 15 de dezembro e o início de funções terá lugar a partir de 1 de janeiro”, acrescentou.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 30 Novembro 2017

Não sabe o que se passou durante a manhã? Não faz mal. Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, num minuto.

A candidatura do ministro das Finanças, Mário Centeno, à liderança do Eurogrupo e o crescimento do PIB nos primeiros trimestres do ano estiveram em destaque esta manhã.

Mário Centeno apresentou esta quinta-feira a sua candidatura ao Eurogrupo. A informação foi confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro, António Costa. Se vencer a votação da próxima segunda-feira, dia 4 de dezembro, o ministro das Finanças português vai suceder a Jeroen Dijsselbloem.

Depois de crescimentos de 2,8% e 3% nos dois primeiros trimestres do ano, a economia portuguesa abrandou. O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quinta-feira que o PIB subiu 2,5% no terceiro trimestre, em comparação homóloga.

As reformas antecipadas que venham a ser iniciadas em 2018 estão sujeitas a um corte de 14,5% à custa do fator de sustentabilidade, pelo menos enquanto o Governo não alterar regras. Esta penalização já foi eliminada no caso de carreiras contributivas muito longas, mas o corte ainda afeta outras pensões antecipadas.

Mariana Mortágua garante que o Bloco de Esquerda vai regressar à sua proposta de alargar as contribuições extraordinárias da energia às empresas de renováveis, após o Partido Socialista ter recuado no seu apoio à medida e provocado o seu chumbo: “Vamos voltar a esta medida durante a legislatura”.

Um “exemplo de que tudo é possível”, a prova de que “nada é inalcançável” se houver resiliência e persistência. Assim é visto “o verdadeiro empreendedor” de Portugal, pelos empreendedores de hoje.

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Black Friday: Deco sem queixas. Portal da Queixa recebeu 32

  • Lusa
  • 30 Novembro 2017

As principais queixas apontam para o aumento do preço antes da promoção por forma a aplicar o desconto e a falta de ‘stock’ para fazer face à procura.

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) não registou “qualquer reclamação ou denúncia” relativamente aos recentes dias de descontos no país, como a Black Friday, enquanto a plataforma Portal da Queixa recebeu 32 queixas. Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, a Deco indica que, até ao momento, não recebeu “qualquer reclamação ou denúncia sobre a Black Friday ou a Black Week”.

Também questionada pela Lusa, a rede social de consumidores Portal da Queixa indicou que, “com a natural tendência de consumo na Black Friday, verificou-se um exponencial aumento na procura e por consequência nas reclamações efetuadas relativamente à oferta”. “Por conseguinte, até esta quinta-feira, registámos 32 reclamações relativas à Black Friday em Portugal”, acrescentou a plataforma, admitindo que “será natural que no decorrer da semana este número possa ser mais elevado”.

O Portal da Queixa assinala que este número representa um aumento de 39% face ao ano anterior, que se deve ao aumento “na procura e na oferta”.

Na passada sexta-feira, assinalou-se em Portugal a Black Friday, iniciativa que começou nos Estados Unidos e foi replicada em outros países e na qual várias marcas de retalho aplicam descontos sobre os seus produtos. Esta iniciativa foi acompanhada por outras paralelas, como o Black Weekend (no fim de semana), a Cyber Monday (na segunda-feira) ou a Black Week (durante esta semana).

Aludindo aos motivos destas reclamações, a plataforma precisa que são semelhantes aos do ano passado, “estando no topo da tabela o aumento do preço antes da promoção por forma a aplicar o desconto”. Segue-se a falta de ‘stock’ para fazer face à procura: “Os consumidores relataram que alguns dos melhores descontos apresentados constituíram um chamariz, na medida em que, na hora de os adquirir, não estavam disponíveis por falta de ‘stock’ ou dificuldade na aquisição dos mesmos”.

Segundo o Portal da Queixa, as principais visadas nestas queixas foram as lojas Worten, Media Markt e El Corte Inglés devido à “elevada procura” de produtos na área da tecnologia. Acrescem reclamações sobre lojas como a Toys´R’us (de brinquedos), La Redoute (roupa e acessórios), Bluebird (joias e relógios), Equivalenza (perfumes) e Prozis (suplementos alimentares). Para evitar este tipo de casos, o Portal da Queixa aconselha à realização de pesquisas antes da compra em iniciativas do género, adiantando que esta é “a melhor arma para o consumidor atual”.

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As reações à candidatura de Mário Centeno à liderança do Eurogrupo nas redes sociais

  • Rita Frade
  • 30 Novembro 2017

O ministro das Finanças, Mário Centeno, apresentou esta quinta-feira a candidatura à presidência do Eurogrupo. Veja as reações nas redes sociais.

Depois de muita especulação sobre se o ministro das Finanças, Mário Centeno, se iria ou não candidatar à presidência do Eurogrupo, o gabinete do primeiro-ministro, António Costa, confirmou a informação:

O Governo português apresentou a candidatura do Ministro das Finanças, Mário Centeno, à presidência do Eurogrupo. A eleição terá lugar na próxima reunião do Eurogrupo, agendada para segunda-feira, dia 4 de dezembro“, pode ler-se na nota enviada pelo Governo às redações.

O primeiro-ministro, António Costa, disse que a candidatura portuguesa à presidência do Eurogrupo procura estabelecer consensos e “reunir todos” à volta dos desafios que a moeda única europeia enfrenta e das reformas de que precisa.

A líder do CDS, Assunção Cristas, também já reagiu dizendo, em declarações à SIC Notícias, que “pode não ser positivo para o país, porque precisamos muito de um ministro das Finanças que se ocupe” dos problemas do país.

Nas redes sociais, o ex-embaixador Francisco Seixas da Costa afirmou que apesar de “não sabemos ainda se virá a ser escolhido, mas, mesmo que isso não venha a acontecer, o anunciado conjunto de apoios que a sua candidatura já concitou é um fantástico reconhecimento para o próprio, uma vingança do tamanho do mundo para António Costa“:

O eurodeputado Carlos Zorrinho diz que Mário Centeno é “um excelente candidato“:

O deputado do PS Miguel Vale de Almeida pergunta “por que raio haveríamos de ficar contentes com a ida de Centeno para o Eurogrupo?“:

O também deputado do PS Filipe Neto Brandão partilha um artigo do Financial Times, que assinala que os líderes europeus preferem Mário Centeno ao seu principal concorrente, o italiano Padoan, devido às eleições que se aproximam em Itália.

Acima de tudo: a Europa precisa de gente competente e que relance a reforma da UEM“, diz o deputado do PS Eurico Brilhante Dias.

O Partido Ecologista “Os Verdes” considera que “a eventual designação do ministro das Finanças para presidente do Eurogrupo não representa, por si, um benefício para Portugal em particular, nem para a União Europeia em geral e esperam que não represente uma maior submissão de Portugal à UE“:

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Abreu Advogados assessora Associação Natureza Portugal

ANP representará a WWF Internacional em Portugal através da celebração de um acordo de cooperação

A Abreu Advogados acaba de participar na constituição da associação “ANP – Associação Natureza Portugal”, instituição que visa a conservação da natureza e a proteção do meio ambiente a nível nacional.

O processo, liderado por César Bessa Monteiro Jr., contou ainda com o envolvimento de Ricardo Henriques, Vanessa Patrocínio e Inês Neves dos Santos.

A Associação, alinhada com os valores e estratégia da WWF – World Wide Fund for Nature, representará a organização de conservação global no nosso país.

Assegurar a conservação da diversidade biológica, da fauna e da flora, dos ecossistemas, das paisagens, das águas, do solo, do ar puro, dos processos ecológicos e dos sistemas de suporte de vida, dos serviços prestados pelos ecossistemas e de outros recursos naturais, são apenas alguns dos objetivos da recém-criada organização.

Assim, o grupo de trabalho contempla uma área de direito Comercial sob a alçada de César Bessa Monteiro, Jr. (advogado principal), Vanessa Patrocínio (advogada associada) e Inês Neves dos Santos (advogada associada), direito do Trabalho com Carmo Sousa Machado (Presidente do Conselho de Administração da Abreu Advogados) e Sofia Silva e Sousa (advogada associada). A equipa de assessoria inclui também um departamento vocacionado para direito Público & Ambiente, da responsabilidade de Mafalda Teixeira de Abreu (advogada associada).

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Subida de 2,5% do PIB confirma-se: maioria das pensões vai ter aumentos acima da inflação

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 30 Novembro 2017

O Governo já tinha anunciado que o avanço do PIB no terceiro trimestre garantia aumentos acima da inflação para a maioria das pensões. E esta quinta-feira, o INE confirmou os dados provisórios.

O PIB cresceu 2,5% no terceiro trimestre do ano, indicou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), confirmando os dados provisórios avançados a 14 de novembro. Com este valor, a maioria das pensões terá um aumento real em janeiro de 2018.

Para que a maioria dos pensionistas — entre 80% e 90% do total — tivesse um aumento acima da inflação, o PIB do terceiro trimestre tinha de ter avançado 2,44%, de acordo com o cenário do Governo. A estimativa rápida publicada no dia 14 já apontava para um avanço mais significativo, tal como noticiou o ECO. Os dados publicados hoje confirmam.

Na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, Vieira da Silva focou isso mesmo. “Hoje foram conhecidos os dados, não diria definitivos mas consolidados, do Produto Interno Bruto, que garantem que o crescimento da economia para efeitos da atualização das pensões — como já era previsto pelo Governo mas que é hoje confirmado — se situou na média dos dois anos acima dos 2%”, afirmou o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, acrescentando que “este ano, pela primeira vez desde há muitos anos haverá para a generalidade dos trabalhadores um aumento real do poder de compra das pensões”.

Falta agora conhecer o valor da inflação de novembro, a publicar em dezembro, para conhecer em concreto a dimensão deste aumento, bem como da subida do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que tem impacto em vários apoios sociais.

O Governo projetou aumentos de 1,7% para o primeiro escalão de pensões e o dado mais recente da inflação — 1,24% — já permite uma subida deste nível. Isto porque quando o crescimento médio anual dos últimos dois anos (terminados no terceiro trimestre) do PIB fica entre 2% e 3%, as pensões até dois IAS têm um crescimento real. Em concreto, a atualização corresponde ao nível do Índice de Preços no Consumidor (IPC) acrescido de 20% da taxa de crescimento real do PIB, com o limite mínimo de 0,5 pontos percentuais acima do valor do IPC.

Pensões mais altas também sobem, mas menos. Assim, de acordo com as projeções do Executivo, as pensões até cerca de 857 euros (dois IAS acrescido de 1,7%) têm aumentos de 1,7% em janeiro de 2018. Pensões mais elevadas, até cerca de 2.570 euros, aumentam 1,2% e, acima deste valor, até 5.142 euros, as reformas crescem 0,95% (inflação menos 0,25 pontos percentuais). Ao todo, estão em causa 3,6 milhões de pensões e 2,8 milhões de pensionistas.

Em agosto, haverá novo aumento, mas apenas para garantir que, contando já com a atualização de janeiro, os pensionistas têm um aumento de 6 ou de dez euros (consoante tenham pensões, ou não, atualizadas entre 2011 e 2015). Neste caso, o aumento é feito por pensionista (não por pensão).

(notícia atualizada às 13:24 com declarações do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social)

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