O novo iPhone X tem mais bateria. E custa 999 dólares

Realizou-se hoje o mais importante evento da Apple em muitos, muitos anos. A marca da maçã apresenta três novos telemóveis: iPhone 8, iPhone 8 Plus e iPhone X. Reveja aqui os momentos principais.

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Empresa que comprou construtoras ao Fundo Vallis quer faturar 900 milhões

Pedro Antelo, CFO da Nacala, empresa que comprou ao Fundo Vallis, as empresas de construção quer "uma empresa mais rentável". E aponta como meta os 900 milhões de euros de faturação dentro de 5 anos.

A Nacala, empresa que anunciou esta segunda-feira a compra da totalidade do capital do grupo Elevo ao Fundo Vallis, por 90 milhões de euros, diz que tem como ambição “fazer crescer a empresa”.

Em declarações ao ECO, Pedro Antelo, CFO da Nacala, adianta que: “O objetivo da Nacala com esta compra é pegar na empresa como está e fazê-la crescer“.

“A nossa preocupação não é ter grandes volumes de negócios, mas sim sermos mais rentáveis tendo bons volumes de faturação. Daqui a cinco anos podemos estar a duplicar o volume de faturação para os 900 milhões de euros”, refere.

A nossa preocupação não é ter grandes volumes de negócios, mas sim sermos mais rentáveis tendo bons volumes de faturação. Daqui a cinco anos podemos estar a duplicar o volume de faturação para os 900 milhões de euros.

Pedro Antelo

CFO da Nacala Holding

O grupo Elevo, cujo volume de faturação atingiu em 2016, os 450 milhões de euros, tem como principais áreas as atividades de engenharia, construção, concessões rodoviárias e real estate, e resultou da fusão dos grupos Edifer, Monte Adriano, Hagen e Eusébios.

Questionado sobre se a estrutura, nomeadamente o número de funcionários é para manter, Pedro Antelo refere: “Obviamente que as empresas têm de se ajustar às dimensões, mas ainda é cedo para ter esta conversa, uma vez que acabamos de chegar à empresa“.

A Nacala Holding é uma sociedade de direito luxemburguês, detida por Gilberto Rodrigues e por Pedro Antelo, ex-CEO e ex-CFO da Mota-Engil África. “Os detentores da Nacala somos só nós. As decisões são nossas, se amanhã será diferente veremos com o tempo, mas para já a empresa é apenas nossa“, refere o CFO da Nacala.

“Estão criadas as condições de balanço e iremos recentrar a estratégia de internacionalização do grupo, nomeadamente através do aumento do peso dos mercados da América Latina e de África”, diz Pedro Antelo a propósito do grupo Elevo.

Pedro Antelo considera que ainda é cedo para avaliar se vai manter todos os funcionários. Mas diz que “obviamente as empresas têm de se ajustar às dimensões”.

Sem querer adiantar que novos países podem estar na mira da empresa, o CFO da Nacala refere que irão “obviamente estar atentos a países que estão a apostar fortemente em infraestruturas”.

Quanto a África, Pedro Antelo diz que o “objetivo será diversificar” e evoca a sua experiência na Mota-Engil. “A estratégia que seguimos no passado deu resultados e, portanto, será algo semelhante que iremos desenvolver”. E acrescenta: “Nós vivemos em África, temos experiência, sabemos as necessidades e as oportunidades que existem e conhecemos as pessoas”.

Sobre o mercado português, Pedro Antelo considera que “já bateu no fundo” e “está agora mais dinâmico” por isso vão estar “atentos uma vez que é notório que existem oportunidades”.

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BCP e Mota-Engil dão terceira sessão de ganhos a Lisboa

A bolsa de Lisboa avançou esta terça-feira, em linha com a Europa, depois da valorização expressiva das ações do BCP e da Mota-Engil. O dia ficou marcado pela saída do Montepio da bolsa.

As bolsas europeias fecharam esta terça-feira em alta, dando a Lisboa a terceira sessão consecutiva de ganhos. Em Portugal, o dia foi marcado pelo setor bancário, nomeadamente pelo bom desempenho do BCP e a saída do Montepio da bolsa, após a conclusão da Oferta Pública de Aquisição (OPA) levada a cabo pela Associação Mutualista.

Enquanto o Stoxx 600 fechou em máximos desde o início de agosto, após um avanço de 0,54% para 381,5 pontos, o PSI-20 fechou a subir 0,59% para 5.137,22 pontos. A valorização do índice de referência nacional apoiou-se na subida expressiva das ações do BCP, que avançaram 4% para 21 cêntimos.

Destaque também para a Mota-Engil, cujos títulos aceleraram 5,83% para 2,68 euros, face à notícia de que a construtora assinou um contrato de 320 milhões de euros para recolha de lixo na Costa do Marfim. Foi o melhor desempenho desta terça-feira. A dar gás aos ganhos estiveram ainda as energéticas, com a EDP a subir 0,76% para 3,32 euros e a Galp Energia a valorizar 0,53% para 14,26 euros.

Destaque positivo também para as ações do grupo Impresa, cotadas no PSI Geral, que dispararam 7,72% para 26 cêntimos. Desde sexta-feira, os títulos da dona da SIC já ganharam 17,78%, corrigindo as perdas registadas após a notícia de que o grupo quer vender ou fechar a maioria das revistas que detém.

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Greve dos juízes sem impacto significativo nas autárquicas

  • Lusa
  • 12 Setembro 2017

O secretário-geral da Associação Sindical dos Juízes Portugueses garante que "Não vai haver nenhuma perturbação muito sensível", nem no apuramento de votos, nem nas tomadas de posse.

O pré-aviso de greve para 3 e 4 de outubro, apresentado pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) em protesto contra a proposta de Estatutos, propõe que os serviços mínimos não abranjam as operações de apuramento eleitoral. Contudo, a única implicação que a greve terá para o apuramento de votos será o adiamento de um dia, garante o secretário-geral da ASJP.

No pré-aviso, a que a agência Lusa teve hoje acesso, a ASJP entende estar expressamente excluída dos serviços mínimos a intervenção dos juízes, nas operações de apuramento eleitoral, nomeadamente a sua intervenção nas assembleias de apuramento geral.

Não vai haver nenhuma perturbação muito sensível no apurado dos votos nem na tomada de posse dos eleitos, mas haverá um adiamento nas operações de apuramento geral que são validadas por um juiz”, disse o secretário-geral da ASJP, João Paulo Raposo, à agência Lusa.

"Apenas implicará o adiamento por um dia da realização das assembleias de apuramento geral, não pondo em causa o apuramento, em tempo útil, do resultado das eleições autárquicas e a atempada tomada de posse dos cidadãos eleitos.”

João Paulo Raposo

Secretário-geral da ASJP

Tendo em conta que as eleições autárquicas se realizam a 1 de outubro, a ASJP ressalva que a greve “apenas implicará o adiamento por um dia da realização das assembleias de apuramento geral, não pondo em causa o apuramento, em tempo útil, do resultado das eleições autárquicas e a atempada tomada de posse dos cidadãos eleitos”.

Na fixação dos serviços mínimos, a associação propõe que sejam assegurados todos os atos processuais estritamente indispensáveis à garantia da liberdade e das pessoas e os que se destinem a tutelar direitos, liberdades e garantias, designadamente os respeitantes aos “prazos máximos de detenção e prisão preventiva, as providências relativas a menores em perigo ou risco e as providências urgentes ao abrigo da Lei da Saúde Mental”.

Quanto à greve, o pré-aviso esclarece que no dia 3 de outubro esta abrange “todos os juízes colocados nos tribunais de primeira instância da jurisdição comum e administrativa” e no dia 4 “todos os juízes colocados nos tribunais superiores – Supremo Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Administrativo, Tribunal Constitucional, Tribunal de Contas, Tribunais da Relação e Tribunais Centrais Administrativos.

João Paulo Raposo explicou que “a diferenciação dos dois dias foi para dizer que os tribunais superiores são aqueles onde atualmente se faz mais sentir a absoluta ausência de carreira e simbolicamente quer demonstrar isso com uma rejeição autónoma e individualizada”.

Quanto à proposta saída das negociações com o Ministério da Justiça, os juízes consideram que esta contém “mais deveres” e mantém “várias soluções anacrónicas e há muito desajustadas”. “Trata-se pois de uma proposta que é globalmente, total e perfeitamente inaceitável, que não poderá ser acolhida pelos juízes, que vêm totalmente postergadas e postas de lado muitas das suas naturais e legítimas aspirações”, lamenta a associação, observando que a proposta de Estatutos “só lhes exige mais e pouco lhes dá”. A associação acusa o Ministério da Justiça de estar “perfeitamente manietado e subserviente” em relação ao Ministério das Finanças.

"Trata-se pois de uma proposta que é globalmente, total e perfeitamente inaceitável, que não poderá ser acolhida pelos juízes.”

Associação Sindical dos Juízes Portugueses

Sobre a possibilidade de a greve ser desconvocada, João Paulo Raposo garante que a associação está aberta ao diálogo e tem uma “réstia de esperança de que haja capacidade da parte do Governo para desbloquear uma discussão completa do Estatuto, ressalvando que “o esforço de quatro milhões de euros é meramente a reposição de um corte do que foi retirado aos juízes”.

“Que haja abertura da parte do Governo e um propósito firme de discussão de todo o Estatuto e não como temos tido sempre da parte do governo a incapacidade de discutir alguns pontos do Estatutos”, adiantou o secretário-geral. A ASJP solicitou, com caráter de urgência, audiências a todos os grupos parlamentares.

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Costa: Portugal pós-2020 pede “maior legitimação política possível”

  • Marta Santos Silva
  • 12 Setembro 2017

António Costa deu início ao período de reflexão com a sociedade para o Portugal que queremos ser em 2030 com um pedido de uma legitimidade política e também de "uma década de convergência com a UE".

António Costa acredita que Portugal deve partir para a negociação do próximo quadro comunitário de apoio, até 2030, com “a maior legitimação política possível”, segundo afirmou esta terça-feira na abertura de uma reunião extraordinária do Conselho Económico e Social (CES) na Sala do Senado, na Assembleia da República em Lisboa.

O primeiro-ministro apresentou as linhas gerais da reflexão que foi feita ontem, segunda-feira, num Conselho de Ministros extraordinário que se prolongou quase todo o dia. Para António Costa, a reunião desta terça-feira serve assim para “abrir no CES uma reflexão sobre o Portugal pós-2020”, agora que a execução do programa até ao final da década já está em “velocidade de cruzeiro”.

“As negociações no quadro da União Europeia vão ser bastante mais exigentes do que foram no passado”, afirmou o primeiro-ministro no seu discurso de abertura, referindo, por exemplo, a saída do Reino Unido da União Europeia como uma alteração de conjuntura que faz com que Portugal tenha que chegar mais preparado. Para tal, afirmou, será necessária “a maior legitimação política possível”, falando mesmo em procurar uma maioria de dois terços.

“Temos de apurar qual é a vontade coletiva do país para o que desejamos ser no Portugal pós-2020. (…) Não há local melhor para iniciar este debate que não aqui, neste conselho que representa a sociedade”.

A reunião extraordinária do CES decorreu na Sala do Senado no Parlamento.Paula Nunes/ECO

O Governo apresentou ao CES um documento, considerado “conciso”, com algumas das prioridades que estabelecera para a reflexão na sua primeira reunião, esta segunda-feira. Entre elas, mencionou António Costa, “sermos mais competitivos no exterior e mais coesos no nosso interior”, e procurar que estes últimos três trimestres de crescimento convergente com o da União Europeia sejam “o princípio de uma década de convergência”.

Que prioridades tem, então, o Governo? António Costa sintetizou-as perante o CES: “Aquilo que pode fazer a diferença e dar-nos competitividade é aquilo que tem permitido investir na inovação: só é possível se investirmos simultaneamente na qualificação”.

Foi dado o pontapé de saída

No final da reunião do CES, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, garantiu que “foi uma reunião muito boa” e que “foi dado o ‘pontapé de saída’ para a estratégia de Portugal no pós-2020”.

“Hoje foi dado o ‘pontapé de saída’ e, agora, até ao final do ano, os temas vão ser aprofundados. Vamos produzir conhecimento para que haja um consenso alargado sobre qual deve ser a estratégia de Portugal para o período pós-2020″, reforçou o ministro.

Destacando a importância do encontro extraordinário, Pedro Marques, revelou que foram discutidos vários assuntos, como a necessidade de a economia portuguesa aproximar-se mais da tendência global da digitalização.

Em causa está a negociação do futuro quadro comunitário e “é preciso saber o que Portugal quer” para negociar com mais força junto de Bruxelas, assinalou. De resto, Pedro Marques afastou a ideia de que o Executivo socialista esteja a desvalorizar o planeamento já feito pelo Governo anterior (PSD/CDS). “Continuamos a trabalhar. Estamos a implementar projetos, não estamos a rasgar o planeamento anterior”, garantiu.

O objetivo do Governo liderado por António Costa é conseguir “consenso político para a próxima década” sobre a direção que Portugal deve seguir, destacou o ministro. “Começámos hoje a construir esse consenso com os parceiros sociais e vamos construir com os partidos políticos”, frisou.

Artigo atualizado

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Sporting – FC Porto em dia de eleições autárquicas? CNE desaconselha

  • Lusa
  • 12 Setembro 2017

A Liga acredita que "os portugueses têm plena noção dos seus deveres e responsabilidade cívicas". A CNE defende que os jogos vão potenciar a abstenção.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) reiterou, esta terça-feira, que é desaconselhável a realização de eventos como jogos de futebol no dia das eleições autárquicas porque podem potenciar a abstenção. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) justifica a marcação de jogos para o dia das eleições autárquicas — incluindo o clássico Sporting – FC Porto — com a participação dos jogadores em jogos de outras competições.

Contactado pela agência Lusa, o porta-voz da CNE, João Tiago Machado, afirmou que, na reunião plenária desta terça-feira, a comissão reiterou a posição que havia assumido em setembro de 2015, a propósito da realização de jogos de futebol no fim de semana das eleições legislativas de outubro.

“Não havendo lei que expressamente os proíba, é desaconselhável a realização de eventos desta natureza que, em abstrato, potenciam a abstenção de um número que pode ser significativo de eleitores que, para além dos profissionais envolvidos, se deslocam para fora do local da sua residência habitual”, pode ler-se na ata de 8 de setembro de 2015.

Nessa mesma comunicação, a CNE refere ainda que “acresce que a manutenção das condições de tranquilidade pública no dia da eleição, que todos desejamos, recomenda que se evite estimular concentrações significativas de cidadãos, especialmente em ambiente de potencial conflitualidade“.

Em carta dirigida ao presidente da CNE, datada também desta terça-feira, a que a agência Lusa teve acesso, a LPFP explica que a realização de quatro jogos no domingo, 1 de outubro, está relacionada com a participação das equipas portuguesas nas competições europeias e com o jogo seguinte da seleção nacional.

“Face à participação das equipas portuguesas em competição europeia na semana anterior, à necessidade de acautelamento do intervalo regulamentar de descanso entre jogos de pelo menos 72 horas, bem como a obrigatoriedade de libertação de jogadores para as seleções nacionais, no dia 2 de outubro”, o organismo indica que agendou quatro jogos para o dia das eleições autárquicas.

Além do confronto entre o Sporting e o FC Porto, com início às 18h00, estão também marcados para 1 de outubro os jogos Marítimo – Benfica (20h15), Sporting de Braga – Estoril-Praia (16h00) e Belenenses – Vitória de Guimarães (20h30).

A Liga está convicta de que os portugueses têm plena noção dos seus deveres e responsabilidades cívicas. Razão pela qual a lei não prevê qualquer proibição de atividades de entretenimento e desportivas em datas eleitorais”, disse à Lusa o diretor de comunicação da LPFP, António Barroso.

Marcelo ainda não falou com Costa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que ainda não teve oportunidade de falar com o primeiro-ministro, António Costa, sobre o agendamento de jogos de futebol para o dia das eleições autárquicas.

Marcelo foi questionado sobre a possível interferência destes jogos na participação eleitoral durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, no Palácio de Belém, em Lisboa.

“Não tive ainda oportunidade de falar sobre essa matéria com o senhor primeiro-ministro”, respondeu o chefe de Estado, sem adiantar mais sobre este assunto.

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Crescimento da banca angolana em mínimos de 2012

  • Lusa
  • 12 Setembro 2017

A consultora britânica BMI espera, contudo, que a recuperação comece em 2018. A falta de liquidez é uma dos fatores que mais afeta negativamente os bancos de Angola.

A taxa de crescimento dos bancos em Angola abrandou para 2,7% nos 12 meses terminados em julho, o valor mais baixo desde pelo menos 2012, quando a consultora BMI Research começou a recolher dados.

Numa nota sobre o setor bancário em Angola, enviada esta terça-feira aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas dizem que os banco angolanos vão recuperar da crise em 2018, mas o clima de baixo crescimento económico e constrangimentos de liquidez vai manter-se, expondo a vulnerabilidade da banca ao setor petrolífero.

"Apesar de uma melhoria nos preços do petróleo e uma recuperação geral na economia angolana em 2017, o setor bancário do país tem, ainda assim, lutado para manter níveis positivos de crescimento, com o total de ativos a aumentar apenas 2,7% em julho, a taxa mais baixa de que temos registo”

Consultora BMI

“Apesar de esperarmos que os próximos dados mostrem que esta tendência continua durante boa parte do segundo semestre deste ano, esperamos uma perspetiva mais positiva para o setor petrolífero em 2018, o que vai facilitar uma recuperação suave em 2018, com os ativos a crescerem 9,8% no final do próximo ano, segundo a nossa previsão”, acrescentam os analistas.

Os bancos comerciais em Angola vão continuar em dificuldades devido ao clima de baixo crescimento económico e constrangimentos de liquidez, mas o aumento da produção de petróleo e a reestruturação de alguns bancos estatais vão possibilitar alguma recuperação em 2018″, diz esta consultora britânica.

Apesar disso, “o setor permanece vulnerável dada a grande dependência da indústria petrolífera em fase descendente“. As dificuldades da banca em Angola manifestam-se “na forma de pouca procura de crédito, fraca qualidade dos ativos e uma falta de liquidez de dólares nos próximos trimestres”, acrescentam os analistas.

A forte exposição ao setor da indústria petrolífera, que desde 2014 enfrenta uma crise devido à descida dos preços, levou os bancos a “pedirem um resgate financeiro ao Estado para injetar liquidez no sistema financeiro”. A agência de notação financeira Fitch alertou em março para uma falta de liquidez em vários bancos angolanos, incluindo o estatal Banco de Poupança e Crédito.

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UE dá 120 milhões para desenvolver wi-fi público

  • ECO e Lusa
  • 12 Setembro 2017

O Parlamento Europeu aprovou esta terça-feira um programa que vai permitir o acesso à Internet de forma gratuita por toda a zona da União Europeia.

O Parlamento Europeu aprovou esta terça-feira, em Estrasburgo, um programa que visa promover a instalação de vários pontos gratuitos de Internet, espalhados por toda a zona da União Europeia. O projeto vai receber um financiamento de 120 milhões de euros.

O projeto “WIFI4EU” vai permitir a todos os cidadãos o acesso de forma gratuita à Internet, através de uma rede sem fios, em vários espaços públicos da EU, como parques, praças, bibliotecas e hospitais. “Tendo conseguido mobilizar, numa negociação técnica, complexa, 120 milhões de euros para arrancar, vamos conseguir juntar fundos estruturais, fundos nacionais, públicos e privados, para termos um processo muito robusto, muito forte e muito importante para o futuro da Europa”, disse Carlos Zorrinho, o eurodeputado socialista que foi relator do Parlamento Europeu para esta iniciativa, citado num comunicado da Comissão Europeia.

Com 582 votos a favor e 98 contra, o regulamento está acessível a várias entidades públicas, como câmaras municipais, bibliotecas ou hospitais. Apenas é necessária uma candidatura ao financiamento para a instalação de pontos locais de acesso sem fios.

Estima-se que em Bruxelas, até 2020, mais de seis mil locais públicos no espaço comunitário beneficiem desta iniciativa. As primeiras candidaturas devem ser lançadas ainda este ano ou no início do próximo ano. Será a UE a financiar os custos com os equipamentos e instalação, enquanto os usuários suportarão os serviços de Wi-Fi durante, pelo menos, três anos.

“Proporcionar a todos os europeus o acesso gratuito e livre de restrições à internet de alta qualidade em sítios públicos é uma medida de grande simbolismo, que tem muita força política e tem um grande potencial transformador”, disse Carlos Zorrinho.

O regulamento “garante a neutralidade no acesso à internet, garante também a seleção da melhor tecnologia a aplicar em cada caso, garante o acesso de forma independente da localização geográfica e também dos rendimentos dos utilizadores. Não discrimina ninguém nem nenhum território. Tem um sistema simples de candidatura e uma validação única. Por isso, o WiFi4EU é o embrião de uma Sociedade Europeia a Gigabits, competitiva e inclusiva”, diz Carlos Zorrinho.Sebastiaan ter Burg

O eurodeputado acrescentou ainda que os 120 milhões de euros mobilizados para arrancar com o projeto, permitirão juntar fundos estruturais, nacionais, públicos e privados para garantir “um processo muito robusto, muito forte e muito importante para o futuro da Europa”.

O WiFi4EU é um pequeno passo para nós, mas é um grande passo para que a UE tenha um papel liderante no desenvolvimento de uma sociedade digital inclusiva, aberta, transparente, criativa e amiga das pessoas. Liguemo-nos a esta ideia”, concluiu.

O regulamento ainda tem de ser aprovado pelo Conselho (Estados-membros) e deverá entrar em vigor nos próximos meses.

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Já cheira a maçã em Wall Street. S&P 500 abre em máximos

  • Juliana Nogueira Santos
  • 12 Setembro 2017

Os investidores já estão à espera do novo iPhone. A valorização das ações da tecnológica, bem como a passagem do Irma a tempestade tropical, levou o S&P a atingir máximos históricos.

Esta terça-feira é dia de Apple. Ainda que não tenha sido confirmado que vão ser apresentados novos produtos, a tecnológica de Tim Cook vai organizar um evento especial, com transmissão ao vivo para todo o mundo, às 18h00 (hora de Lisboa). Entusiasmados com as novidades que podem surgir, nomeadamente os novos iPhones, os principais índices norte-americanos abriram em alta, com o S&P 500 a registar máximos históricos.

Rumores apontam para que sejam três smartphones a serem apresentados: o iPhone 8, o iPhone 8 Plus e uma edição topo de gama, o iPhone X, que assinala os dez anos de produto. O preço deste último deverá começar nos 1.000 dólares. Para além disto, esperam-se novidades em relação aos AirPods, os auscultadores sem fios da Apple, e da Apple TV.

Assim, as ações da tecnológica começaram a sessão a avançar 0,69% para 162,61 dólares, levando o índice tecnológico Nasdaq a ganhar 0,26% para 6.448,81 pontos. Também o Irma, que passou de furacão a tempestade tropical, deixou mais descansados os investidores, levando o S&P 500 a avançar 0,15%, atingindo máximos históricos. O Dow Jones ganhava 0,15% para 22.090,56 pontos.

S&P renova máximos à espera dos novos iPhones

Fonte: Bloomberg

“Do nosso ponto de vista, este vai ser um lançamento muito diferente, visto que o evento vai acontecer num novo espaço. Esperamos um número recorde de novos iPhones a serem revelados de uma só vez e acreditamos que a Apple vai expandir a sua abordagem ao mercado dos smartphone de luxo, com o iPhone mais caro de sempre”, garantiu à CNBC, Brain White, analista da Drexel Hamilton.

O ECO vai estar a acompanhar em direto o evento da Apple, a partir das 18 horas.

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SRS Advogados tem nova diretora de recursos humanos

  • ECO
  • 12 Setembro 2017

A sociedade de advogados liderada por Pedro Rebelo de Sousa conta agora com uma nova diretora de recursos humanos, que vem diretamente da petrolífera portuguesa Partex.

A SRS Advogados, liderada por Pedro Rebelo de Sousa, está a reformar a equipa e tem uma nova diretora de recursos humanos. Mafalda Castelo Branco, que estava na petrolífera portuguesa Partex, vai a partir de agora ocupar este lugar. A seu cargo terá uma equipa de mais de 130 colaboradores, tanto nacionais como internacionais.

“Mafalda Castelo Branco é a nova responsável do departamento de recursos humanos da SRS Advogados, tendo como principal missão apoiar o crescimento da sociedade“, lê-se no comunicado enviado às redações. A nova diretora, licenciada em Psicologia Social e das Organizações, vem diretamente da Partex Services Portugal. Antes, esteve nove anos na PT Portugal, onde “desenvolveu a sua carreira”.

"Mafalda Castelo Branco é a nova responsável do departamento de recursos humanos da SRS Advogados, tendo como principal missão apoiar o crescimento da sociedade.”

SRS Advogados

“É uma honra abraçar o desafio de liderar os recursos humanos de uma das mais reconhecidas sociedades de advogados do nosso país. Nesta fase, o objetivo será prosseguir a política de atração e retenção de talento, apostando numa base de formação e desenvolvimento contínuos”, refere Mafalda Castelo Branco

“A responsável terá a seu cargo a coordenação de uma equipa de 130 colaboradores, nacionais e internacionais“, explica a SRS Advogados.

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KPMG está a reforçar a equipa. Tem sete novos sócios

  • ECO
  • 12 Setembro 2017

Para além de ter contratado sete novos sócios com experiência profissional, a KPMG também integrou mais de 200 recém-graduados em áreas como economia, gestão ou contabilidade.

A KPMG conta agora com sete novos sócios. Um reforço da equipa que é, segundo a consultora, fruto da sua aposta “no fortalecimento e diversificação das áreas de competência“. Para além disso, a KPMG vai também integrar mais de 200 recém-graduados que foram escolhidos depois de um processo de recrutamento de vários meses. Depois de um período de formação inicial, vão contribuir para várias áreas, como audit & assurance ou tax.

“A KPMG anunciou sete novos membros para a Partnership da firma portuguesa: Céu Carvalho (Tax), Gonçalo Traquina (Management & Risk Consulting), João Madeira (Deal Advisory – Forensic) e Nuno Esteves (Management & Risk Consulting). Filipa Barreto (Deal Advisory – M&A), Manuel J. Martins (IT Advisory) e Marcelo C. Fernandes (IT Advisory)”, lê-se no comunicado enviado às redações. Segundo a KPMG, as nomeações têm efeito a partir de 1 de outubro.

Sikander Sattar, presidente do conselho de administração da KPMG Portugal e chairman da KPMG para a Europa, Médio Oriente e África, refere que a promoção destes membros demonstra a “aposta no fortalecimento e diversificação” das competências. Já Vítor Ribeirinho, vice-chairman da KPMG Portugal, acrescenta que mantêm o compromisso de investir em todas as nossas áreas e este reforço “é consequência desse investimento e do crescimento” da atividade.

A KPMG conta também com mais de 200 novos colaboradores, que acabaram recentemente as licenciaturas ou os mestrados em instituições portuguesas, em áreas como economia, gestão ou contabilidade. “O dia fica ainda marcado pelo acolhimento de mais de 200 novos colaboradores, que após um período de formação inicial, irão integrar as equipas de Audit & Assurance, Tax, Management & Risk Consulting, Deal Advisory e IT Advisory”, refere.

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Jerónimo de Sousa: Geringonça “dificilmente se repetirá”

  • Lusa
  • 12 Setembro 2017

O líder do PCP diz que a aliança está dependente do "voto popular e prática de políticas patrióticas e de esquerda", práticas estas que não se verificam, afirma.

O secretário-geral do PCP declarou esta terça-feira que a denominada ‘geringonça’ foi uma solução “conjuntural” e que “dificilmente se repetirá” a assinatura de posições conjuntas no parlamento entre PS, BE, PCP e PEV, como aconteceu em novembro de 2015.

“O PCP vai para o Governo quando o povo português o entender. Naturalmente, esta nova solução política encontrada foi conjuntural e que dificilmente se repetirá”, anteviu Jerónimo de Sousa, à margem de uma ação de pré-campanha autárquica, em Algés, no concelho de Oeiras, ladeado pela cabeça de lista da Coligação Democrática Unitária (CDU) e líder parlamentar do partido ecologista “Os Verdes”, Heloísa Apolónia.

"O PCP vai para o Governo quando o povo português o entender. Naturalmente, esta nova solução política encontrada foi conjuntural e que dificilmente se repetirá.”

Jerónimo de Sousa

Secretário-geral do PCP

Em entrevista à Agência Lusa, publicada em 16 de julho, o líder comunista já afirmara que a integração dos comunistas num futuro executivo depende da expressão do voto popular e prática de políticas patrióticas e de esquerda, lamentando as contradições cada vez mais evidentes do Governo do PS. “Aquilo que dizemos é que estamos em condições de assumir soluções governativas para realizar uma política diferente, patriótica e de esquerda, que não é o caso daquela que está a acontecer“, reforçou, após ser novamente questionado sobre o assunto.

Relativamente às eleições autárquicas de 1 de outubro, Jerónimo de Sousa definiu como objetivo: “manter e reforçar votos, [eleição de] candidatos”. “Continuamos a considerar que a CDU faz falta em cada município e aqui também, em Oeiras”, concluiu.

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