Trump culpa líderes do seu partido por dificuldades na aprovação do teto da dívida

  • Lusa
  • 24 Agosto 2017

Donald Trump acusa os Republicanos de colocarem entraves à aprovação de um novo limite máximo da dívida. Executivo tem dinheiro suficiente para pagar as suas contas até 29 de setembro.

O presidente norte-americano, Donald Trump, criticou os líderes do Partido Republicano no Congresso devido às dificuldades na aprovação de um novo limite máximo da dívida que permita ao Governo continuar a funcionar.

A administração tem dinheiro suficiente para pagar as suas contas até 29 de setembro. Depois disso o Congresso terá de autorizar o Governo contrair novo empréstimo [emitir mais dívida] para poder cumprir as suas obrigações.

Trump escreveu na rede social Twitter que pediu ao líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, e ao presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, a aprovação de legislação para aumentar o teto da dívida federal em anexo a um outro projeto de lei, sobre veteranos, que foi aprovado facilmente.

Não o fizeram (…) agora temos um grande problema com os democratas (como é costume) para a aprovação do teto da dívida. Poderia ter sido tão fácil e agora é um desastre”, adiantou o presidente norte-americano. McConnell não quis comentar as declarações de Trump no Twitter.

O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, tem repetido as advertências de que é “absolutamente fundamental” conseguir um acordo para “manter a solvência” dos Estados Unidos.

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Salário mínimo nos 600 euros? Sim, “no final da legislatura”

  • Lusa
  • 24 Agosto 2017

Vieira da Silva diz que o Governo mantém o objetivo de aumentar o Salário Mínimo Nacional (SMN) até aos 600 euros, mas não em janeiro como quer o PCP.

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, reiterou hoje que o Governo mantém o objetivo de aumentar o Salário Mínimo Nacional (SMN) para 600 euros “no final da legislatura”.

Questionado, no final do Conselho de Ministros, sobre a exigência que tem sido reiterada pelo PCP de que o aumento para 600 euros do SMN aconteça já em janeiro do próximo ano, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social começou por dizer que este “não foi um tema abordado” na reunião de Governo.

“O Governo irá cumprir o que está no Programa de Governo que é apresentar à concertação social um valor para o SMN para 2018, valor esse que se enquadra no objetivo fixado para esta legislatura de atingir no final da legislatura os 600 euros”, afirmou.

Na semana passada, em Guimarães, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reafirmou que existem “razões de preocupação” porque, disse, “em matérias várias não há resposta a legítimas expectativas dos trabalhadores”.

E entre as medidas elencadas referiu-se ao aumento do salário mínimo: “Lá nos encontrarão determinados a tudo fazer pelo aumento geral dos salários, nomeadamente pelo aumento extraordinário do salário mínimo nacional para 600 euros, em janeiro de 2018 de modo a contribuir para a melhoria das condições de vida e o estímulo ao desenvolvimento económico”, afirmou.

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Sindicato diz que ACT sugere coimas de milhões para a PT

  • Lusa
  • 24 Agosto 2017

O secretário-geral da CGTP revelou que o relatório da Autoridade para as Condições do Trabalho “reconhece violações” da lei por parte da PT/MEO e aponta para coimas de 1,5 milhões até 4,8 milhões.

“O acesso que a CGTP teve ao documento [da ACT] confirma que tudo aquilo que os sindicatos e a Comissão de Trabalhadores (CT) da PT denunciaram está ali espelhado, e o relatório aponta para coimas que podem ser superiores a 1,5 milhões de euros”, afirmou Arménio Carlos aos jornalistas, no Porto, onde participou numa concentração que reuniu cerca de 150 trabalhadores e sindicalistas em defesa dos postos de trabalho e da estabilidade social e laboral na empresa.

Já antes de Arménio Carlos falar, Armindo Carvalho, da CT, tinha referido que no seu relatório “ainda reservado” a “ACT já concluiu que há peças de incumprimento e ataque aos trabalhadores” por parte da PT e que na próxima semana haverá uma reunião entre os órgãos representativos dos trabalhadores para analisar o documento para eventualmente avançar judicialmente contra a empresa.

As preocupações com a situação laboral da operadora de telecomunicações passam pelas cerca de 1.400 rescisões contratuais em dois anos, pelos cerca de 300 trabalhadores que ficaram sem funções, a que se junta a mudança de mais de 150 funcionários para empresas do grupo da multinacional de comunicações e conteúdos, que detém a PT Portugal, recorrendo à figura de transmissão de estabelecimento.

Para o secretário-geral da CGTP, se o montante das coimas for utilizado para responder aos problemas da empresa já não é necessária a transmissão de trabalhadores.

O documento “aponta para a confirmação daquilo que os sindicatos denunciavam e aplica coimas à empresa. Isto demonstra que a empresa pode travar com a transmissão de estabelecimentos, com o assédio que faz a trabalhadores e respeitar as leis”, disse.

Afirmando que “as violações [da PT] são grosseiras e significativas”, Arménio Carlos defendeu a intervenção do Governo neste processo, considerando que deve dizer que, “em relação à transmissão de estabelecimento, a empresa está a subverter a lei”.

A chamada transmissão de estabelecimento não é mais do que um mecanismo de subversão da lei para facilitar despedimentos encapotados”, sublinhou, defendendo que só este caso “justifica que a empresa retorne ao património público”.

“Mas não só: se analisarmos as responsabilidades que o SIRESP [Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal] teve em relação aos incêndios no país, então ainda se reforça mais a ideia de que se esta empresa fosse do Estado provavelmente não teria acontecido muito daquilo que aconteceu e os serviços que atualmente a Altice presta às populações não teriam sido tão degradados como foram ao longo dos tempos, no que respeita às telecomunicações”, acrescentou.

O membro da CT Armindo Carvalho adiantou aos jornalistas que a “luta” dos trabalhadores vai continuar, estando prevista a realização de uma tribuna pública, em Lisboa, em meados de setembro, e que “não está excluída uma greve e uma nova manifestação em Lisboa”.

Representantes de sindicatos e trabalhadores estiveram concentrados entre as 12:00 e as 14:00 junto ao edifício da PT mostrando uma faixa em que se lia “Os trabalhadores reclamam que o Governo impeça a destruição da PT Portugal”.

Maria José Peres, de 42 anos e trabalhadora na PT há 21, afirmou ter sido “transmitida no dia 22 de julho para a Sudtel”, mas sem saber o motivo, adiantando que cumpre “as mesmas funções” e “está sentada na mesma cadeira, no mesmo piso do edifício”.

Para Maria José, que vestia uma ‘t-shirt’ preta onde se lia “Eu sou a escrava do séc. XXI”, os trabalhadores “são tratados como objetos” e com esta transmissão a empresa encontrou “uma forma na lei de despachar” os colaboradores.

Também Alexandre Adrego, de 53 anos, foi transmitido para uma das empresas do grupo Altice que disse ser “quase fictícia” e teme que ao fim de um ano ali perca “as regalias do acordo de empresa da PT” ou que fique desempregado.

Em 30 de junho foi tornado público que a PT Portugal iria transferir 118 trabalhadores para empresas do grupo Altice – Tnord e a Sudtel – e ainda para a Visabeira, utilizando a figura de transmissão de estabelecimento.

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Governo aprova fundo de 200 milhões para startups e PME

  • Lusa
  • 24 Agosto 2017

O Fundo Coinvestimento 200M destina-se a apoiar operações de investimento de capital e quase capital.

O Conselho de Ministros aprovou hoje um fundo de 200 milhões de euros para apoiar pequenas empresas, incluindo as startup, na fase de arranque e crescimento e atrair investimento estrangeiro para Portugal.

O Fundo Coinvestimento 200M destina-se a apoiar operações de investimento de capital e quase capital em Pequenas e Médias Empresas (PME), em regime de coinvestimento com os privados.

“O que pretendemos com este fundo é permitir às empresas que consigam crescer, não fiquem apenas nas fases iniciais”, explicou o ministro da economia, Caldeira Cabral, no briefing sobre a reunião do Conselho de Ministros.

O governante adiantou ainda que a intenção do Governo é atrair investimento estrangeiro, investidores estrangeiros qualificados, que tragam investimento e conhecimento na área tecnológica.

“Este investimento insere-se já na preparação da nova WebSummit, para este ano [em novembro em Lisboa], onde pensamos que este investimento vai ser muito importante para entusiasmar ainda mais os investidores a virem para Portugal”, acrescentou Caldeira Cabral.

Este novo fundo tinha sido anunciado na sequência da última WebSummit, segundo o comunicado do Conselho de Ministros. No mesmo documento, o executivo explica que o novo fundo pretende “fomentar” a constituição ou a capitalização de empresas, “prioritariamente na fase de arranque”, e promover o incremento da atividade de capital de risco em Portugal.

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Elisa Ferreira e Máximo dos Santos já têm “ok” do Governo

  • Lusa
  • 24 Agosto 2017

Elisa Ferreira e Luís Máximo dos Santos foram oficializados vice-presidentes do Banco de Portugal. Luís Laginha de Sousa e Ana Paula Serra são os novos administradores.

O Governo oficializou esta quinta-feira as nomeações de Elisa Ferreira e Luís Máximo dos Santos para o cargo de vice-governadores do Banco de Portugal (BdP), e de Luís Laginha de Sousa e Ana Paula Serra para administradores do banco central. Os responsáveis, que receberam ‘luz verde’ após as suas audições parlamentares há cerca de dois meses, vão assumir os cargos a partir de 4 de setembro de 2017, especifica o comunicado do Conselho de Ministros.

Em junho, quando esteve no parlamento, Elisa Ferreira, responsável pela supervisão bancária no BdP, realçou que durante o último ano houve um reforço do sistema bancário, nomeadamente em entidades como a CGD, BCP e BPI, faltando vender o Novo Banco e estabilizar o Montepio. “Falta estabilizar um banco, que não é sistémico, mas é prioritário, que é a Caixa Económica Montepio Geral“, afirmou Elisa Ferreira durante a audição no parlamento no âmbito da sua promoção a vice-governadora do banco central português. A responsável também sublinhou que “falta terminar a venda” do Novo Banco, mostrando-se confiante na conclusão do processo.

"Falta estabilizar um banco, que não é sistémico, mas é prioritário, que é a Caixa Económica Montepio Geral”

Elisa Ferreira, recém-eleita vice-presidente do Banco de Portugal

De resto, Elisa Ferreira disse aos deputados que integram a Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA) que, atualmente, “a grande diferença entre a banca portuguesa e a banca europeia são os ativos não produtivos [NPL]“, que levam à necessidade de reconhecimento de elevadas imparidades, o que explica a diferença de rentabilidade face aos congéneres europeus.

Por seu turno, Máximo dos Santos afirmou aos deputados que há melhorias ao nível do sistema financeiro português, sublinhando, contudo, que ainda há questões em aberto, como é o caso do impacto da venda do Novo Banco sobre o Fundo de Resolução.

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Oi: Obrigacionistas têm proposta de reestruturação

  • Lusa
  • 24 Agosto 2017

Os obrigacionistas apresentam a proposta de reestruturação após o conselho de administração ter aprovado um aumento de capital de 2,2 mil milhões de euros para a recuperação da empresa.

Os principais credores de títulos da dívida da operadora brasileira Oi firmaram um acordo para apresentar uma proposta alternativa de reestruturação da empresa. A injeção de capital que propõem é de 810 milhões de euros, inferior à recentemente aprovada pelos acionistas.

A informação foi divulgada num comunicado conjunto emitido pelos dois maiores grupos de ‘bondholders’ (detentores de títulos de dívida em dólares) da Oi na quarta-feira à noite, que são representados pela consultoria G5/Evercore e pelo banco Moelis. Juntos, estes dois grupos, possuem cerca 22,6 mil milhões de reais da dívida (6,1 mil milhões de euros) em ‘bondholders’ da Oi, o que totaliza aproximadamente 32 mil milhões de reais (8,6 mil milhões de euros).

As principais propostas citadas no plano de reestruturação dos credores são a injeção de capital, no valor de três mil milhões de reais (810 milhões de euros), e a intenção de trocar 26 mil milhões de reais (7 mil milhões de euros) de títulos da dívida da empresa por uma fatia de 88% da Oi já reestruturada. Os credores afirmaram que esta proposta conjunta é “um marco importante, na medida em que os grupos de credores Oi acreditam que é a primeira estrutura que garante o apoio da maioria dos principais grupos de credores”.

Consideram também que o novo plano pode proporcionar “um caminho para uma potencial solução consensual acerca das reivindicações existentes e o ressurgimento bem-sucedido da Oi” como uma empresa “bem capitalizada, viável e forte no setor de telecomunicações brasileiro”.

A Oi entrou com um pedido de recuperação judicial em junho do ano passado por não conseguir negociar um total de 65,4 mil milhões de reais (19,6 mil milhões de euros) em dívidas. Atualmente a Pharol SGPS, antiga Portugal Telecom, é acionista de referência da operadora brasileira, já que detém 27% de suas ações.

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Investidores focados em Jackson Hole. Wall Street sobe

Os índices norte-americanos abriram em terreno positivo depois de uma sessão manchada por um ultimato de Trump. Agora os investidores estão focados na política monetária.

As atenções passaram da política interna e externa de Trump para a política monetária dos governadores dos bancos centrais reunidos esta semana em Jackson Hole. O foco está sob os discursos de Janet Yellen, a presidente da Reserva Federal norte-americana, e de Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu. Em causa está a retirada dos estímulos na economia de ambos os lados do Atlântico. As bolsas norte-americanas abriram a valorizar ligeiramente, depois de uma sessão de quedas.

O Dow Jones começou esta quinta-feira com uma valorização de 0,18% para os 21.815,67 pontos. Já o Nasdaq sobe 0,26% para os 6.294,47 pontos e o S&P 500 está a avançar 0,23% para os 2.448,51 pontos. Uma das cotadas que está a destacar-se é a Abercrombie & Fitch. As ações do grupo de lojas de roupa abriram a subir mais de 13% depois de ter revelado as suas contas do segundo trimestre. A empresa conseguiu ter perdas menores do que as esperadas pelos investidores.

Ainda não se sabe a agenda completa, mas existe a indicação de que Yellen e Draghi vão falar esta sexta-feira no Estado do Wyoming. Ainda assim, segundo a Bloomberg, os investidores não preveem que existem grandes novidades relativas à política monetária dos próximos meses. Jackson Hole é, por isso, apenas vista como uma distração das notícias da atual administração norte-americana, que têm causado polémica dia após dia.

Quanto à economia, foi divulgado mais um dado esta quinta-feira: os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos subiram ligeiramente para os 234 mil na semana passada, avançou o Departamento do Trabalho norte-americano. Esta subida acontece depois de na semana anterior os pedidos terem atingido um mínimo de seis meses. Tinha sido o registo mais baixo desde fevereiro.

Na quarta-feira, as bolsas tinham sido penalizadas pelo ultimato de Donald Trump aos membros do Congresso. O presidente dos Estados Unidos quer ver aprovado o financiamento para a construção do muro entre os EUA e o México, tendo ameaçado com uma paralisação total do Governo.

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Barcelona pede 9, Neymar exige 26 milhões em prémios

  • Lusa
  • 24 Agosto 2017

No seguimento da transferência para o PSG, o Barcelona reclamou o pagamento de mais de nove milhões de euros de prémio de renovação. Agora, Neymar exige 26 milhões.

O brasileiro Neymar, protagonista da mais cara transferência do futebol mundial, reclama do seu anterior clube, o FC Barcelona, o pagamento de um prémio de 26 milhões de euros, anunciou hoje a FIFA.

De acordo com o organismo que gere o futebol mundial, o pedido de Neymar está a ser analisado pela câmara de resolução de litígios da FIFA.

Em 3 de agosto, Neymar protagonizou a transferência mais cara no futebol, ao trocar o FC Barcelona pelo Paris Saint-Germain a troco de 222 milhões de euros, o valor da cláusula de rescisão.

No início de agosto, o FC Barcelona terá congelado o pagamento de um prémio de 26 milhões de euros, negociado em outubro passado, quando o brasileiro renovou o contrato com o clube até 2021.

Na terça-feira, o FC Barcelona apresentou uma queixa contra Neymar, reclamando o pagamento de mais de nove milhões de euros relativos ao prémio pago aquando da renovação do contrato.

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Maria João Ricou à frente da assembleia-geral do Haitong

  • ECO
  • 24 Agosto 2017

A diretora-geral do escritório de advogados Cuatrecasas vem ocupar um lugar que está vago desde 2015. Já a Deloitte vai continuar a ser o Revisor Oficial de Contas até 2019.

Maria João Ricou assumiu a presidência da mesa da assembleia-geral do Haitong Bank, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O banco também decidiu manter a Deloitte enquanto Revisor Oficial de Contas até 2019.

Foi no final do ano passado que o Haitong Bank informou o regulador de que não tinha procedido à nomeação do presidente da mesa da assembleia-geral, “na sequência da renúncia apresentada pelo seu anterior titular, com efeitos a partir de agosto de 2015”.

A diretora-geral do escritório de advogados Cuatrecasas vem agora ocupar esse lugar deixado vazio por Daniel Proença de Carvalho. Já Sara de Almeida Azevedo Begonha vai assumir o cargo de secretária da mesa da assembleia-geral, substituindo José Miguel Alecrim Duarte. A Deloitte mantém-se como Revisor Oficial de Contas até 2019.

O Haitong tem estado a renovar a equipa. O banco tentou contratar Pedro Rebelo de Sousa para integrar o conselho de administração, mas não foi bem-sucedido. O advogado e sócio da SRS Advogados terá sido indicado para presidente da mesa da Assembleia Geral do Millennium bcp e esta proposta estará diretamente relacionada com a decisão de não integrar a administração.

A instituição financeira também tentou contratar António Domingues, ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos, para ocupar um cargo de administrador não executivo, um convite que foi recusado pelo gestor.

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Governo aprova regime excecional para acelerar reconstrução em caso de incêndio ou cheia

  • Lusa
  • 24 Agosto 2017

Novo instrumento permitirá aos municípios "abreviar os procedimentos prévios à reconstrução de habitações destruídas".

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros um regime excecional que permite acelerar a reconstrução de edifícios habitacionais danificados por cheias, incêndios ou “outras situações de catástrofe devidamente reconhecida”.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, este instrumento permitirá aos municípios “abreviar os procedimentos prévios à reconstrução de habitações destruídas”, desde que se trate de construções devidamente licenciadas.

“O diploma salvaguarda que a reconstrução nas zonas afetadas não implica um agravamento dos riscos em matéria de ambiente e de ordenamento do território”, refere o comunicado, que acrescenta terem sido ouvidos a Associação Nacional de Municípios Portugueses e os órgãos de governo próprios das Regiões Autónomas.

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Reabilitação Urbana estabiliza após três meses de forte aumento

  • Lusa
  • 24 Agosto 2017

O crescimento de 24,1% em julho caiu para 0,7% em julho. O crescimento estagna após três meses de forte subida.

O nível de atividade na reabilitação urbana em Portugal registou em julho uma estabilização, depois de três meses de fortes aumentos, apresentando uma variação de menos 0,7% em termos homólogos trimestrais, foi hoje divulgado.

Segundo o barómetro da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), “houve uma estabilização do nível de atividade, quando nos meses de abril, maio e junho se tinham verificado aumentos de 7,7%, 22,6 % e 24,1%, respetivamente. Estes números baseiam-se num inquérito que é feito aos empresários que operam no segmento da reabilitação urbana.

Por seu turno, o indicador que mede a evolução da carteira de encomendas continuou a apresentar “um crescimento bastante significativo”, com uma variação de 26,08% em termos homólogos trimestrais. Já a produção contratada em meses fixou-se em 8,7 meses, o que, segundo o barómetro da AICCOPN, se traduz num aumento de 17,7% em termos homólogos e “corresponde a um novo máximo da série que se iniciou em junho de 2013.

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Novas regras para reformas antecipadas custam 50 milhões por ano

  • Marta Santos Silva
  • 24 Agosto 2017

Algumas mudanças prometidas ficam à espera pelo princípio de 2018, mas a partir de 1 de outubro as pessoas que começaram a trabalhar com 14 anos ou menos não vão ver as pensões antecipadas cortadas.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira um diploma que muda as regras de penalização das pensões antecipadas, resultando numa despenalização total para as pessoas que começaram a trabalhar com 14 anos ou menos, que aos 60 ou mais anos tenham pelo menos 46 anos de carreira contributiva, ou que tenham carreiras contributivas iguais ou superiores a 48 anos.

Outra novidade é que as pessoas que descontaram para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), ou seja, os funcionários públicos, também ficam incluídos neste novo regime excecional.

O ministro Vieira da Silva explicou no briefing aos jornalistas esta quinta-feira que se espera que o custo da medida se fixe nos 50 milhões de euros anuais nesta fase inicial de implementação, que será a partir de 1 de outubro, data a que o diploma aprovado entrará em vigor.

O ministro explicou o novo regime aos jornalistas num briefing que se seguiu ao Conselho de Ministros.Paula Nunes/ECO

Abrangidas estarão “um pouco mais do que 15 mil pessoas”, um número próximo do avançado antes de ser conhecido que os funcionários públicos, que descontam para a Caixa Geral de Aposentações, também irão ser abrangidos. O valor, sublinha o ministro, é estimado pois a decisão de se aposentar antecipadamente dependerá de cada trabalhador.

Os trabalhadores que cumpram os requisitos explicitados no diploma, ou seja, em muitos casos “pessoas que começaram a trabalhar com idade que hoje se considera trabalho infantil”, continuou o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, passam a poder reformar-se antecipadamente sem serem penalizados, nem nos 0,5% por mês de antecipação, nem com a aplicação do fator de sustentabilidade, que atualmente é de 13,88%.

Conversão de pensão de invalidez em velhice despenalizada

Também foi alterada a penalização das pensões de velhice que são atingidas na sequência de pensões de invalidez. Agora, quem tenha tido uma pensão de invalidez e passe para uma pensão de velhice, já não verá o valor diminuído pela aplicação do fator de sustentabilidade (que se baseia na esperança média de vida e só se aplica no caso das pensões de velhice).

“Como sabem, quando um pensionista de invalidez atingia a idade de ser considerado um pensionista de velhice era-se aplicado o fator de sustentabilidade, o que resultava num corte. A pensão diminuía”, explicou o ministro. “Esse corte foi eliminado por se considerar que, nas condições de equidade das pessoas de idade, não tinha razão de ser”. Em média, por ano, cerca de seis mil pensões de invalidez são convertidas em pensões de velhice, esclareceu o ministro.

Quanto às restantes medidas que estavam prometidas para breve, incluindo o alargamento da despenalização a pessoas que com pelo menos 60 anos de idade tivessem acumulado 40 anos de carreira contributiva, o ministro Vieira da Silva não se quis comprometer com uma data em que começará o debate em sede de concertação social. “Como sabe, o debate a seguir a este período de férias será iniciado em setembro”, disse, embora sem se querer alongar neste tema.

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