Marques Mendes: “Ministério Público fez um disparate no caso Centeno”

Marques Mendes diz que foi um “absurdo completo” a investigação relâmpago do Ministério Público ao caso dos bilhetes pedidos por Mário Centeno para ir ver o Benfica.

No seu comentário semanal na SIC, Marques Mendes diz que a forma como decorreu a investigação foi um “absurdo completo” e aventou três razões para sustentar essa opinião:

  1. “Pedir bilhetes para um camarote presidencial pode ser uma atitude politicamente infeliz, mas não é crime”;
  2. “Há um crime, que é o do recebimento indevido de vantagem. Mas neste caso, como é um camarote, as pessoas estão lá por convite. A alegada vantagem deixa de ser crime porque é um uso e costume, é uma conduta habitual. Se o Ministério Público lá for, nesses camarotes estão lá os próprios magistrados”,
  3. “Sobre o IMI, essa é matéria das autarquias e não das Finanças”.

Resumindo, para Marques Mendes, “foi uma falta de senso, que causou incómodo” e por isso é que o Ministério Público pediu para “rapidamente se abafar este disparate”.

“Causou dano reputacional”, segundo o comentador, lembrando a iniciativa do PPE no Parlamento Europeu. “O disparate está internacionalizado”, rematou.

Na semana passada, o Ministério Público decidiu arquivar o processo que envolvia Mário Centeno e o alegado recebimento indevido de vantagem após os bilhetes que o ministro das Finanças pediu para ir ver um jogo do Benfica na tribuna presidencial. Segundo o Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP), a decisão foi tomada “por inexistência de crime”.

Num comunicado enviado às redações, o MP assumia que “ordenou a instauração do processo-crime na sequência da publicação nos órgãos de comunicação social de notícias sobre a solicitação de bilhetes para assistência a jogo de futebol (…) em tribuna presidencial”. As notícias, recordava a mesma nota, apontavam que “no mesmo período temporal, veio a ser concedida uma isenção de IMI a um familiar do presidente do clube que tinha oferecido os bilhetes ao ministro das Finanças”.

A nota, enviada na quinta-feira passada, afirmava ainda que, “realizado o inquérito, recolhida prova documental e pessoal necessária ao apuramento dos factos, o MP concluiu pela não verificação do crime de obtenção de vantagem indevida ou qualquer outro, uma vez que as circunstâncias concretas eram suscetíveis de configurar adequação social e política própria de previsão legal”.

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Bloco de Esquerda quer reversão da legislação laboral este ano

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2018

O BE exigiu a concretização de medidas ainda este ano para reverter a legislação laboral alterada durante a intervenção da "troika", sublinhando que a valorização salarial faz parte do acordo com o PS

O BE exigiu hoje a concretização de medidas ainda este ano para reverter a legislação laboral alterada durante a intervenção da ‘troika’, sublinhando que a valorização salarial faz parte do acordo assinado com o PS para a legislatura.

“O problema não está em saber o que pensa o BE mas a escolha que o PS e o Governo têm de fazer nesta matéria. O acordo que fizemos sobre esta matéria foi claro”, afirmou a coordenadora do BE, no final da reunião da Mesa Nacional do partido, que decorreu num hotel em Lisboa.

A coordenadora do BE definiu as alterações à lei laboral como “o maior desafio do atual momento político”, lamentou que estas “tardem a ser efetivadas” quando já se vai a mais de metade da legislatura e colocou 2018 como o ano limite para que possam avançar.

“Se não dermos este passo que é essencial, que fez parte da essência do acordo em 2015, se não o fizermos estamos a defraudar as expectativas populares de que uma nova maioria política trouxesse uma melhoria das condições de vida para os trabalhadores”, defendeu, considerando que só a alteração da legislação laboral permitirá que os salários dos portugueses deixem de estar estagnados.

Questionada sobre as consequências de uma não aprovação da legislação que o BE pretende, Catarina Martins salientou que o partido “nunca foi tremendista” e manifestou sempre disponibilidade para “chegar às melhores soluções técnicas”, sem responder se esta matéria poderia pôr em causa a estabilidade política.

O PS fará as suas escolhas”, afirmou Catarina Martins, considerando que “a ambiguidade é uma não escolha e seria desastrosa do ponto de vista económico”.

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Ex-presidente da Fed diz que preço das ações está elevado

  • ECO
  • 4 Fevereiro 2018

Janet Yellen assumiu durante uma entrevista publicada este domingo, pela CBS que ficou decepcionada por não continuar no cargo. Yellen considera que o preço das ações e do imobiliário está elevado.

Apesar de não falar em bolha imobiliária, nem em bolha do mercado de capitais, a ex- presidente da Reserva Federal Americana (Fed), Janet Yellen considera que o preço das ações está em níveis elevados.

As afirmações foram feitas durante uma entrevista concedida pela ex-presidente da FED, numa entrevista transmitida este domingo pela CBS, no programa “Sunday Morning”, onde acaba por confessar que ficou desiludida com Trump por não ter sido reconduzida à frente da FED.

“Deixei claro que queria continuar, por isso, sim posso dizer que fiquei com uma sensação de desilusão”, deixou escapar a ex-mulher forte da FED.

A propósito do preço das ações, e depois do mercado de capitais dos Estados Unidos estar a registar máximos históricos, referiu: “Não quero dizer muito elevado, mas quero dizer elevado”.

De resto, a ex-presidente da FED, que foi substituída este sábado por Jerome Powell, considerou também que os preços no imobiliário estão também elevados. “Também estão elevados em relação ao valor das rendas”, sublinhou.

Apesar destas notas, Janet Yellen disse não saber dizer se trata de uma bolha ou de uma valorização elevada, mas não deixou de dizer que é “uma fonte de preocupação que as avaliações dos ativos estejam tão elevadas“.

Ainda assim, a ex-presidente da FED não mostra preocupação com um eventual impacto de uma correção desses ativos na economia e no sistema financeiro.

“O sistema financeiro está muito mais capitalizado. O sistema bancário está mais resiliente. A acontecer uma descida na avaliação dos ativos não vai danificar indevidamente o coração do nosso sistema financeiro”, garantiu.

Para o sucessor, Jerome Powell, a ex-presidente da FED, teve apenas palavras elogiosas. “É cuidadoso, equilibrado e dedicado ao serviço público”, referiu.

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Este videojogo português já está disponível para a Playstation

Três portugueses criaram o Strikers Edge, um projeto que demorou dois anos até estar concluído. Foi lançado esta semana para a Playstation 4 e para a plataforma Steam.

Não passava de uma brincadeira entre amigos, mas rapidamente ganhou outra dimensão. Estes três portugueses criaram o Strikers Edge, um videojogo online e multiplayer, que foi lançado esta semana para a Playstations 4 e computadores dos adeptos de videojogos. Um jogo competitivo e da era medieval que conta com o apoio da Sony e da Playstation, e que correu o mundo até se tornar a profissão destes programadores.

Nasceu em 2014, durante uma game jam — um evento onde programadores se juntam para criar um jogo num espaço de 24 a 72 horas. Foi durante um desses eventos que os colegas Tiago Franco e Filipe Caseirito criaram uma espécie de protótipo daquele que viria a ser o Strikers Edge. Um ano mais tarde, durante um concurso de videojogos que a dupla ganhou, apareceu Ricardo Santos, já ligado à indústria, que viu no projeto uma hipótese de ir mais longe. “Fui ter com eles e disse: ‘vamos tentar que o jogo aconteça na realidade’. Eles acharam piada à ideia mas ficaram de pensar, obviamente, porque tinham as suas profissões”, conta ao ECO.

A resposta final por parte dos fundadores surgiu um pouco mais tarde, em Barcelona, durante um evento indie — onde pequenas equipas se juntam para criar jogos sem apoios financeiros –, com mais pessoas envolvidas e mais visibilidade. Tiago e Filipe regressaram a Portugal entusiasmados com o potencial do projeto e decidiram arriscar. “Contactaram-me, quiseram saber como poderíamos tornar o projeto realidade e criamos um plano de negócios, uma estratégia e, finalmente, a Fun Punch Games enquanto empresa“, recorda Ricardo. A partir daí começaram a ser definidos objetivos, o principal era “ser, no mínimo, finalista” em algum evento, algo que seria “essencial para ter um pouco de qualidade e conseguir chegar ao estrangeiro”.

A equipa da Fun Punch Games, durante a primeira edição dos prémios Playstation

“Rápido, para descarregar energia e lançar umas setas”

O Strikers Edge demorou cerca de dois anos até estar operacional. Enquanto isso, ia sendo desenvolvido ao mesmo que a equipa corria o mundo para participar em eventos e concursos da área: Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos, etc. “Isso serviu de catapulta para que o jogo fosse conhecido à medida que ia sendo feito”, explica Ricardo. Em inícios de 2016, a equipa venceu a primeira edição dos prémios Playstation, que lhe valeu um patrocínio financeiro por parte da Sony Ibéria, e ainda o prémio Imprensa, para além da oportunidade de ser lançado para esta consola. Esta semana ficou disponível para venda na Europa, tanto para a Playstation 4 como na plataforma Steam, com o custo de 14,99 euros.

“O jogo está completamente desenhado para os fãs de jogos competitivos e de ação. No fundo, para um gamer que goste de jogos multiplayer e competitivos”, explica. Semelhante a um “jogo do mata medieval”, o Strikers Edge combina “machados, setas, facas e outros artefactos num cenário medieval, com o intuito de atingir os outros jogadores. Eu tenho que atingir o adversário e o adversário tem de me atingir a mim, basicamente são estas as regras”. Funciona à base de partidas, “uma das coisas que o torna bastante competitivo”, e cada partida dura, normalmente, cerca de três minutos. No entanto, “as pessoas vão jogando uma, depois outra e outra, e quando dão por si já passou uma hora”, brinca o programador.

Jogo Strikers EdgeD.R.

“Se é para fazer isto, tem de ser uma coisa a tempo inteiro”

Ricardo está ligado à indústria de videojogos desde 2004, tendo passado a maior parte da carreira a trabalhar na área do mobile, jogos Java e, mais tarde, jogos para Android e iOS. No entanto, com Filipe e Tiago as coisas não eram assim. Filipe era arquiteto e o colega designer. A decisão foi igual para os dois: “Se é para fazer isto, tem de ser uma coisa a tempo inteiro“, conta Ricardo, ao lembrar das palavras dos sócios quando lhes fez a proposta. E assim foi, ambos deixaram de parte os empregos que tinham para se dedicarem 100% ao projeto.

Mais tarde, a equipa da Fun Punch conseguiu um parceiro financeiro, a empresa francesa Playdius, que os conheceu em Amesterdão, durante mais um evento. Foi então que surgiu o primeiro investimento. No total, a Fun Punch “teve cerca de 130 mil euros de investimento“, metade desse valor veio diretamente da equipa e a outra metade angariado, incluindo os dez mil euros conseguidos com o prémio Sony.

Olhando para trás, Ricardo, Filipe e Tiago fazem um balanço “bastante positivo” destes anos, tendo em conta todos os esforços que fizeram para se conseguirem destacar no mercado dos videojogos. “O mercado em si, de consumo, é enorme neste momento. Portugal consome bastantes videojogos, temos mais de três milhões de jogadores registados na plataforma Steam [a única que oferece estatísticas]”, explica Ricardo. Desta forma, só com “excelência, esforço e dedicação ao projeto” foi possível chegar às casas dos portugueses. Um jogo para ser jogado “com amigos, em casa”, pois foi assim que nasceu… “um jogo de sofá”.

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Rajoy pede aos independentistas catalães um candidato que respeite a lei

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2018

Chefe do Governo espanhol pediu aos separatistas catalães que nomeiem um candidato à presidência daquela região que respeite a lei e substitua Carles Puigdemont.

O chefe do Governo espanhol pediu aos separatistas catalães que nomeiem um candidato à presidência daquela região que respeite a lei e substitua Carles Puigdemont, que se instalou na Bélgica e está sob uma ordem de prisão em Espanha.

Durante uma reunião do Partido Popular (PP, de direita) em Córdova, no sul da Espanha, Mariano Rajoy disse esperar que seja “nomeada uma pessoa que veja as coisas de forma diferente e, acima de tudo, que diga: sou um líder político e é por isso que vou respeitar a lei, porque é minha obrigação e é assim que acontece nos países democráticos”.

Carles Puigdemont, o presidente independente da Generalitat, o governo autónomo da Catalunha, foi demitido juntamente com toda a sua equipa a 27 de outubro pelo Governo central espanhol, que colocou a região sob guarda algumas horas após a proclamação de um “República Catalã” em Barcelona.

Sob ordem de prisão por rebelião e sedição em Espanha, Puigdemont mudou-se para Bruxelas.

Os independentistas obtiveram a maioria absoluta no Parlamento da Catalunha nas eleições regionais antecipadas de 21 de dezembro, convocadas por Madrid com a esperança de acabar com a crise.

Puigdemont esperava recuperar o seu cargo como presidente depois de ser investido à distância, mas o Tribunal Constitucional espanhol proibiu este procedimento.

Prevista para 30 de janeiro, a investidura do presidente pelo Parlamento catalão foi adiada ‘sine die’.

Algumas tensões têm surgido entre os independentistas catalães, divididos entre os que querem manter a todo o custo a candidatura de Puigdemont e os que defendem que deve ser encontrado outro candidato presidencial para sair da crise.

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Santo Tirso dá pacote de benefícios fiscais em troca de 36 milhões de investimentos

A autarquia de Santo Tirso vai dar benefícios fiscais no montante de 1,2 milhões de euros a um conjunto de seis empresas. Como contrapartida estas investem 36 milhões de euros e criam 150 empregos.

A Câmara Municipal de Santo Tirso está apostada em atrair investimento para o concelho. Nesse sentido, a autarquia liderada por Joaquim Couto, está a lançar um agressivo pacote fiscal que entre outras coisas atribui benefícios fiscais a novas empresas que se instalem no concelho, ou a empresas que estejam a expandir-se.

Do primeiro pacote, que vai ser assinado esta segunda-feira, com a presença do ministro da Economia, Caldeira Cabral, vão beneficiar seis empresas que já se encontram na região mas que estão a expandir a atividade.

No total a Câmara de Santo Tirso vai atribuir benefícios fiscais no montante de 1,2 milhões, como contrapartida as empresas investem 36 milhões de euros e criam 150 postos de trabalho.

Os incentivos fiscais da Câmara passam pela redução em licenças municipais/taxa municipal de urbanização (TMU), derrama, IMT e IMI.

As empresas em causa são a Panike, a ADI Center, Felpinter, CS Plastic, DUX Interiores e Albino& Filhos, Lda.

A Panike vai investir 24 milhões de euros, com o objetivo de duplicar a produção e a unidade de panificação. As novas instalações deverão entrar em funcionamento em outubro.

Já a ADI Center, empresa de distribuição e comercialização de produtos químicos para a indústria têxtil, está a terminar a construção de uma unidade no centro empresarial da Ermida (Santo Tirso) para onde irá transferir a produção que até agora estava na cidade da Maia. Trata-se de um investimento de 2,7 milhões de euros e deverá estar concluído no final de março.

Também ligada ao setor têxtil, aparece a Felpinter com um investimento de seis milhões de euros. A empresa que já está sediada em Santo Tirso, fabrica e comercializa têxteis domésticos, comprou umas novas instalações para a expansão e reforço da capacidade produtiva.

A DUX Interiores, empresa que produz imobiliário e têxteis lar, vai investir 700 mil euros para expandir as instalações.

Ligada ao setor do plástico, surge a CS Plastic. A empresa, que fabrica e comercializa produtos de plástico, vai ser responsável por uma deslocalização dentro do próprio concelho, passando da freguesia da Várzea para a zona industrial em Santa Cristina do Couto. O objetivo é aumentar a capacidade produtiva num investimento de 2,9 milhões de euros.

Finalmente, aparece uma oficina automóvel, Albino & Filhos que vai investir 200 mil euros, também no aumento da capacidade.

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Efacec: Nova fábrica de mobilidade elétrica e Isabel dos Santos marcam dia de amanhã

  • ECO
  • 4 Fevereiro 2018

A empresária angolana estará pela primeira vez, em Portugal, para uma inauguração. Fábrica de mobilidade elétrica da Efacec pronta para começar a produzir.

Quando, esta segunda-feira, a Efacec inaugurar a nova unidade de mobilidade elétrica, negócio onde a empresa controlada por Isabel dos Santos está a depositar todas as fichas, os olhos vão estar concentrados na empresária angolana.

A ida de Isabel dos Santos à Maia, para a inauguração da fábrica, está a ser preparada ao pormenor e reveste-se de especial importância, na medida em que as aparições da empresária são raras, sendo mesmo a primeira vez que está presente em Portugal para uma inauguração.

A filha do ex-presidente de Angola, que se fará acompanhar no evento pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral e por Mário Leite Silva, o seu braço direito em Portugal e chairman da Efacec, está a dar um sinal da importância que a mobilidade elétrica assume dentro da empresa.

A Efacec que, em 2016, voltou aos lucros (4,3 milhões de euros, face a prejuízos de 20,5 milhões de euros, no ano anterior), está presente na área da mobilidade elétrica desde 2008, antes inclusive do lançamento de veículos elétricos no mercado nacional, que só viria a acontecer em 2010.

A Efacec assume-se como um dos principais fabricantes mundiais de infraestruturas de carregamento de veículos elétricos com presença em mais de 40 países, repartidos por cinco continentes.

A mobilidade elétrica pesa já 6% do volume de negócios da Efacec, cerca de 26 milhões de euros, e tem a ambição de atingir os 15% num futuro próximo.

O evento tem início agendado para as 11h00, estando a abertura a cargo do ministro da Economia e de Isabel dos Santos. Para além da inauguração, o dia fica também marcado pela conferência Plug in Talks sobre “O futuro da mobilidade elétrica”, que será encerrada por Mário Leite Silva.

A conferência terá como oradores Helena Braga, investigadora da nova geração de baterias sólidas, da Universidade de Austin, nos Estados Unidos; Pedro Silva, diretor-geral da mobilidade elétrica da Efacec; Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto; e Ricardo Oliveira, fundador do WorldShopper e autor do estudo “2025 Automative 360º Vision”.

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Mandatários de Manuel Vicente criticam mandado e desmentem presença em Portugal

A resposta dos mandatários de Manuel Vicente surge depois das notícias que dão conta que o MP emitiu, na passada sexta-feira, um mandado de detenção ao ex-vice-Presidente de Angola.

Os mandatários de Manuel Vicente criticam o mandado de detenção a Manuel Vicente e desmentem que o ex- vice-Presidente da Angola esteja este fim de semana em Portugal, segundo uma nota a que o ECO teve acesso.

Esta é a primeira resposta de Manuel Vicente, depois de ter sido conhecido este domingo, através da Lusa, que o Ministério Público emitiu um mandado de detenção com o objetivo de o notificar da sua condição de arguido no âmbito da Operação Fizz. Um mandado que é apenas válido para este fim de semana e que surge porque o Ministério Público acredita que o ex-vice-Presidente de Angola estará em Portugal este fim de semana.

No documento, os mandatários do ex-vice-Presidente de Angola dão conta de que foram informados da emissão de mandado através da comunicação social. Relembram que este mandado tem o “propósito único de notificação da acusação ao Senhor Eng. Manuel Vicente, prestação de TIR e termos de constituição como arguido com informação dos respetivos direitos, mandado esse válido apenas em Portugal e durante o fim de semana”.

Na nota de resposta de Vicente, os mandatários afirmam que “sem prejuízo de reações que outros possam porventura entender tomar em face do significado e das implicações, inclusive de Estado, deste ato e neste momento, matéria que compete a quem de direito” irão “analisar e tomar posição nas instâncias devidas se e quando entenderem e, sempre com o respeito devido às instituições judiciárias e judiciais, mesmo quando firmemente discordam das suas iniciativas”.

Os signatários da nota, Rui Patrício e João Lima Cluny, assinalam a sua estranheza relativamente a três aspetos. Desde logo, “o facto da iniciativa do MP ser baseada em invocadas informações da PSP, as quais não têm qualquer verdade quanto à alegada viagem do Senhor Eng. Manuel Vicente, e estamos certos que estas informações serão devidamente averiguadas por quem de direito”.

Em segundo lugar, os dois advogados dão nota da inoportunidade processual da iniciativa do MP.

“A (in)oportunidade processual desta iniciativa do MP, quando o processo separado não está ainda sequer constituído nem numerado e autuado (atos pelos quais os mandatários aguardam, aliás, para tomar iniciativas processuais) e, mais ainda, quando se encontra por apreciar em toda a sua extensão e nas suas várias implicações a resposta recente da República de Angola à carta rogatória expedida em 27 de novembro passado, encontrando-se também por decidir a posterior tramitação processual no processo separado a constituir nos termos da lei; além disso, e como é sabido, estão pendentes também recursos sobre matérias relevantes em instâncias superiores”, pode ler-se no documento.

Os mandatários de Vicente falam ainda no timing da iniciativa do Ministério Público falando na coincidência desta coincidir “com a concentração do Tribunal e da atenção mediática na análise dos factos e das versões dos arguidos que têm estado a depor e das provas apresentadas, bem como das vicissitudes da investigação e nas interrogações e perplexidades que a mesma suscita”.

A questão da imunidade de Estado a que Manuel Vicente é também referida, com os mandatários do mesmo a referirem que esta “é uma questão de Estado, que não depende do Senhor Eng. Manuel Vicente, razão pela qual não está na sua disponibilidade sujeitar-se ou não à jurisdição portuguesa”.

A acabar o documento, os advogados recordam que Manuel Vicente “apesar de nada ter a ver com os factos que lhe são imputados na acusação como sempre disse e certamente ficará ainda mais claro com o decurso do julgamento”, deseja “que o processo seja apreciado, por isso aliás requereu já, e mais do que uma vez e, em instâncias várias, a delegação do processo na República de Angola”. Os advogados garantem mesmo que não será Manuel Vicente a “criar qualquer obstáculo à normal tramitação desse processo e à boa administração da justiça em tudo o que de si pessoalmente dependa”.

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Emitido mandado de detenção para Manuel Vicente

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2018

A decisão a ordenar a detenção em Portugal de Manuel Vicente para notificá-lo da acusação na Operação Fizz é válida apenas para este fim de semana.

O tribunal que julga o processo Operação Fizz emitiu na sexta-feira um mandado de detenção para notificar em Portugal o ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente da acusação, segundo despacho a que a agência Lusa teve acesso.

A decisão a ordenar a detenção em Portugal de Manuel Vicente para notificá-lo da acusação na Operação Fizz é válida apenas para este fim de semana.

A decisão judicial surge após o Ministério Público ter tomado conhecimento, através da PSP, da possibilidade de Manuel Vicente se deslocar a Portugal durante este fim de semana, segundo documentos que constam dos autos.

O Ministério Público solicitou ao tribunal coletivo a emissão de mandados para que Manuel Vicente seja notificado do teor da acusação e preste Termo de Identidade e Residência (TIR), com indicação de morada em Portugal.

No primeiro dia do julgamento da Operação Fizz, a 25 de janeiro, foi determinado pelo coletivo de juízes separar o processo que envolve Manuel Vicente, acusado de corrupção ativa e branqueamento de capitais, do outro caso que está julgado e que tem como principal arguido o ex-procurador Orlando Figueira, acusado de ter sido corrompido por Manuel Vicente, também antigo presidente da Sonangol, para que arquivasse inquéritos em que este era visado.

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Presidente turco rejeita qualquer outra solução que não a adesão à União Europeia

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2018

Erdogan, que visita a Itália, esta segunda-feira, rejeitou qualquer outra opção que não a adesão à UE, depois da proposta francesa da Turquia ser um simples "parceiro" da UE.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que visita a Itália na segunda-feira, rejeitou qualquer outra opção que não a adesão à União Europeia (UE), depois da proposta francesa da Turquia ser um simples “parceiro” da UE.

A posição de Erdogan consta de uma entrevista do presidente turco publicada hoje no jornal italiano Stampa.

Erdogan defendeu que a União Europeia deve “manter as promessas feitas” à Turquia quanto à adesão, em vésperas de iniciar uma visita de 24 horas a Itália onde terá encontros com o papa Francisco, com o presidente e chefe do Governo transalpino e com importantes empresários italianos.

“A UE bloqueou as negociações sobre a adesão e transmite a ideia que o impasse nas negociações é por nossa causa. É uma injustiça, assim como é o facto de certos países da UE avançarem com outras propostas alternativas à adesão”, criticou Erdogan.

No início de janeiro, o presidente francês, Emmanuel Macron, propôs ao chefe de Estado turco uma “parceria” com a União Europeia, em vez da adesão.

“Nós desejamos uma plena adesão à UE. As outras opções não nos satisfazem”, insistiu Erdogan.

O chefe de Estado turco sublinhou ainda o papel crucial que a Turquia desempenha na questão da migração, observando que o seu país é fundamental para travar a avalanche de imigrantes que de Oriente se dirigem para a Europa.

Em conexão com o problema da migração, salientou a importância da Turquia em garantir a “estabilidade e a segurança da Europa”.

Erdogan apontou igualmente os esforços da Turquia em combater as organizações terroristas como o PKK, YPG e Estado Islâmico.

O exército turco e os seus aliados sírios lançaram a 20 de janeiro a operação “Ramo de Oliveira” visando expulsar do enclave sírio de Afrinei os elementos do YPG, acusados por Ancara de serem o ramo na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização classificada como terrorista pela Turquia.

“As forças armadas turcas não estão em ASfrine para combater os grupos curdos armados. Nós não tempos problemas com os curdos sírios. Nós combatemos apenas os terroristas e temos esse direito”, justificou Erdogan, negando que a Turquia pretenda obter ganhos territoriais na Síria.

No encontro previsto com o Papa Francisco, Erdogan, de 59 anos, deverá agradecer ao santo padre por contestar a decisão do presidente norte-americano Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

“Nós dois somos pela defesa do `status quo´ e temos vontade de o proteger. Nenhuma nação tem o direito de tomar decisões unilaterais e de ignorar a lei internacional sobre uma questão que interessa a muitos milhares de pessoas”, disse Erdogan, que recebeu o papa Francisco na Turquia em 2014.

De acordo com o Presidente turco, se se pretende a paz entre israelitas e palestinianos a única solução é haver dois Estados”, pelo que é urgente que a Itália reconheça a Palestina.

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Garantias de Moçambique sobre dívida oculta não convencem

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2018

A Economist Intelligence Unit (EIU) considerou hoje que "não é particularmente convincente" a estratégia de Moçambique de mostrar que quer punir os responsáveis nacionais pelas dívidas ocultas.

A Economist Intelligence Unit (EIU) considerou hoje que “não é particularmente convincente” a estratégia de Moçambique de mostrar que quer punir efetivamente os responsáveis nacionais pelas dívidas ocultas do Estado.

“O Governo vai tentar argumentar que a ação legal da Procuradoria-Geral da República (PGR) demonstra a capacidade de responsabilizar os envolvidos, mas isto não é particularmente convincente”, argumentam os peritos da unidade de análise da revista britânica The Economist.

Numa análise ao recente pedido de responsabilização financeira dos gestores públicos e das empresas do Estado que contraíram uma dívida oculta de dois mil milhões de dólares entre 2013 e 2014, enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas mostram-se descrentes num desfecho positivo.

“A ação legal da PGR é pequena com um foco muito limitado”, escrevem os analistas, lembrando que “o antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, que foi identificado pela Kroll como o signatário das garantias soberanas ilegais, não está incluído na ação da PGR”.

De resto, acrescentam os analistas, “nem a antiga secretária permanente do Ministério das Finanças, Isaltina Lucas, atualmente vice-ministra das Finanças, que, segundo a Kroll, é suspeita de ter ajudado a que os empréstimos fugissem ao escrutínio do FMI”.

Para os analistas da Economist, “mesmo que as ações legais se tornem mais agressivas, é duvidoso que isso satisfaça o FMI e os outros doadores”.

Isto porque, concluem os analistas, “as dúvidas sobre a independência das instituições públicas em Moçambique, incluindo o poder judicial, tornam improvável que o FMI abrande as suas exigências de transparência, mesmo que as futuras investigações da PGR levem a declarações sobre a identificação dos beneficiários dos empréstimos”.

A dívida de dois mil milhões de dólares – num episódio conhecido como escândalo da dívida oculta – foi contraída em 2013 e 2014, durante a presidência de Armando Guebuza, por três empresas públicas detidas pelo Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE): a Ematum, supostamente dedicada a uma frota de pesca, a Proindicus, de segurança e vigilância marítima, e a MAM, ligada à manutenção naval.

Uma auditoria da consultora internacional Kroll pedida pela PGR e divulgada em junho do ano passado descreve as firmas como uma fachada, sem planos de gestão credíveis, e implica vários detentores de cargos públicos em todo o processo, sem os nomear.

A Kroll queixa-se ainda de lhe ter sido negado acesso a informação relevante para perceber para onde foi o dinheiro, sob justificação de ser material sensível relativa à segurança do Estado.

Este caso levou ao corte do financiamento externo por parte do FMI e dos doadores internacionais e a uma descida dos ‘ratings’ atribuídos ao país, no seguimento do incumprimento financeiro do Estado sobre a emissão de dívida soberana e sobre os empréstimos destas empresas.

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Guerra entre Finanças e ERSE termina em tribunal

  • ECO
  • 4 Fevereiro 2018

O ex- regulador de energia, Vítor Santos e dois ex-vogais foram condenados pelo TdC a pagar ao Tesouro 2,4 milhões de euros, por terem recusado transferir saldos de gerência para o Estado.

O diferendo entre as Finanças e a Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) , no valor de 2,4 milhões de euros, deu origem a um processo que está a decorrer no Tribunal de Contas (TdC).

O Público, escreve na edição deste domingo, que na origem do processo está a recusa da ERSE em transferir para o Tesouro 85% dos saldos de gerência acumulados até 2009, no valor de 2,44 milhões de euros. Vítor Santos, ex-presidente da ERSE, e dois antigos ex-vogais, José Braz e Ascenso Simões defendem que o dinheiro pertence aos consumidores de luz e de gás.

Em vez da ERSE, são precisamente estes três ex-administradores do regulador de energia que estão sentados no banco dos réus. Aliás, a Procuradoria- Geral da República (PGR) confirmou aquele diário que estes três ex-membros foram recentemente condenados ao pagamento de uma multa individual de 2550 euros e à reposição solidária dos 2,44 milhões de euros, a que acrescem juros legais.

A PGR explicou ainda que, depois de uma primeira sentença absolutória do TdC, em junho, o ministério Público interpôs recurso para o plenário da 3ª secção deste tribunal e a sentença foi revogada, tendo os demandados sido condenados em outubro.

Vítor Santos, José Braz e Ascenso Simões reclamaram, mas a reclamação “foi indeferida”. Ainda segundo a PGR explicou ao Público, neste momento “encontra-se interposto recurso pelos demandados para o Tribunal Constitucional” que ainda está “pendente de despacho de admissão”.

A lei que está em causa, definia que em 2010 constituía receita do Estado 85% dos saldos de gerência dos reguladores acumulados em 2009. O Ministério Público defende que os ex-administradores da ERSE devem ser responsabilizados financeiramente pelo facto de a transferência exigida pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) não ter sido feita.

Contactada pelo Público, a ERSE afirmou que não comentava a ação porque não é parte, mas em nota enviada sintetizou que “o que está em causa no processo que corre no TdC resulta da divergência da aplicabilidade à ERSE de disposição legal aprovada em 2010 que impunhas, para algumas entidades, a entrega do saldo de gerência ao Estado (e não aos consumidores).

A ERSE nota ainda que todos os seus saldos de gerência, “posteriores a 2005, estão depositados no IGCP, por tal lhe ser imposto legalmente“. Entre 206 e 2016 o valo acumulado é de 11,6 milhões de euros.

Ainda segundo o Público, embora os 2,44 milhões de euros estejam depositados no IGCP, como a ERSE não é demandada no processo, aparentemente caberá aos três ex-administradores do regulador de energia, em caso de condenação efetiva, repor o valor, tal como é requerido pelo Ministério Público.

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