Galp sobe à boleia dos lucros e suporta Lisboa

Os lucros da Galp dispararam 68% no primeiro semestre e os investidores estão animados com a notícia. No resto da Europa, a tendência é de quedas.

A Galp arrancou a semana em alta, depois de ter reportado lucros próximos de 400 milhões de euros no primeiro semestre do ano, momentos antes da abertura dos mercados. A petrolífera contribui assim para os ganhos da bolsa, que começa esta semana em terreno positivo, a contrariar a tendência que se faz sentir entre as pares europeias.

O PSI-20 está a valorizar 0,14%, para os 5.622,99 pontos, com nove cotadas em alta, sete em queda e duas inalteradas.

A Galp segue a somar 0,2%, para os 17,53 euros por ação. Isto depois de ter comunicado que os lucros do primeiro semestre aumentaram em 68% relativamente a igual período do ano passado, para um total de 387 milhões de euros, graças ao aumento da produção e à subida dos preços do petróleo.

Por esta altura, o barril de Brent, que serve de referência para a petrolífera nacional, está a valorizar mais de 0,2% e negoceia perto dos 75 dólares, valores que se verificaram pela última vez em 2014.

A maior subida do PSI-20, porém, cabe à REN, que avança 1,85%, para os 2,53 dólares por ação, e está em máximos de mais de dois meses.

A contribuir para este movimento estão também as retalhistas, com a Jerónimo Martins a subir 0,95%, para os 12,69 euros por ação, e a Sonae a valorizar 0,62%, para os 97,7 cêntimos.

No resto da Europa, a tendência é de quedas. O Stoxx 600 está a recuar perto de 0,4%, enquanto as praças grega e francesa apresentam as maiores quedas, ambas superiores a 0,4%.

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CGD obrigada a fazer corte mais agressivo no malparado

  • ECO
  • 30 Julho 2018

Para manter a sucursal de França, a Caixa Geral de Depósitos optou por cortar a exposição em Cabo Verde e em Moçambique.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) estabeleceu um novo objetivo para a diminuição do peso do crédito malparado, depois das exigências da Comissão Europeia, e decidiu trocar os ativos internacionais a alienar.

O rácio de 7% tinha ficado decidido nas negociações entre o Estado e Bruxelas, mas a gestão de Paulo Macedo quer reduzir ainda mais, avança o Jornal de Negócios [acesso condicionado]. No mês passado o rácio dos empréstimos em incumprimento representava já 10,5% da carteira. Um dos objetivos do plano da CGD para 2020 será convergir com a média europeia.

Relativamente aos ativos internacionais, a CGD vai conseguir manter a sucursal de França, mas com condições impostas por Bruxelas. O valor dos ativos no estrangeiro não pode ser superior a 12 mil milhões de euros.

Para isto, o banco optou por cortar a exposição em Cabo Verde, com a venda de uma das duas entidades bancárias e, em Moçambique, onde vão reduzir a posição recentemente aumentada, apesar de se manter acima dos 50%.

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Hoje nas notícias: CGD, Robles e Saúde

  • ECO
  • 30 Julho 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Em época de férias, o Público escreve que os serviços de saúde do Algarve estão a funcionar sem o reforço de 67 médicos que o Ministério da Saúde pretendia. O Jornal de Negócios noticia que a ANA vai ter de aprofundar o estudo de impacte ambiental, entregue ao Governo em maio deste ano, relativamente à construção do aeroporto no Montijo. Na banca, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai ter de cumprir uma meta mais exigente de redução do crédito malparado.

ANA tem de fazer mais estudos sobre Montijo

A ANA, concessionária dos aeroportos nacionais, vai aprofundar o estudo de impacte ambiental para a construção do aeroporto do Montijo, que entregado ao Governo em maio deste ano. O pedido foi feito pelo Ministério do Planeamento e Infraestruturas, que quer mais elementos para tomar uma decisão sobre o novo aeroporto. A ANA garante que as negociações para a construção de um novo aeroporto no Montijo estão a decorrer a bom ritmo.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

CGD obrigada a fazer corte mais agressivo do malparado

A Comissão Europeia apertou o objetivo de diminuição da carteira de crédito malparado da CGD. O banco público tem agora de cumprir um rácio de 7% do total do portefólio de crédito, mas a administração de Paulo Macedo pretende alcançar um rácio ainda mais baixo. No final do primeiro semestre deste ano, estes créditos de difícil cobrança representavam 10,5% do total da carteira do banco.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Algarve precisava de 67 médicos no verão mas não chegou nenhum

O Ministério da Saúde pretendia que houvesse um reforço de 67 médicos no Algarve, entre 1 junho e 30 de setembro, através da mobilidade especial, mas, até agora, nenhum médico foi para a região através deste mecanismo. Segundo o presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve, a resposta à população estará assegurada com o reforço de horas extraordinárias e prestações de serviço. Em causa estão as especialidades de anestesiologia, cardiologia, medicina interna, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, obstetrícia, ortopedia, pediatria, urologia e medicina geral e familiar.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Robles falha prazo para declarar obras

Ricardo Robles, o vereador do Bloco de Esquerda na Câmara Municipal de Lisboa (CML), falhou o prazo de 60 dias para declarar ao Fisco as obras realizadas no prédio que comprou em Alfama em conjunto com a irmã, hoje avaliado em 5,7 milhões de euros. Os contribuintes têm 60 dias a partir da conclusão das obras para comunicá-las às Finanças, de forma a atualizar a matriz do imóvel. As obras ficaram concluídas em março de 2017 e a emissão da licença de utilização da obra foi emitida em setembro do mesmo ano. Robles entregou a declaração ao Fisco em fevereiro de 2018.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã.

138 trabalhadores da RTP ultrapassaram máximo de horas extraordinárias

No ano passado, 1.020 trabalhadores da RTP trabalharam horas extraordinárias. Ao todo, estes trabalhadores cumpriram 111.710 horas extraordinárias, sendo que 138 ultrapassaram o máximo imposto por lei, de 200 horas anuais. A televisão pública garante que cumpriu a lei e justifica que este limite pode ser ultrapassado em casos de interesse público ou catástrofe. “Foi o que aconteceu em 2017, sobretudo com um verão inteiro de grandes incêndios”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã.

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ANA quer aprofundar estudo para o Montijo

  • ECO
  • 30 Julho 2018

Estudo de impacte ambiental para o aeroporto do Montijo deverá ser aprofundado pela concessionária.

A ANA, concessionária dos aeroportos, quer aprofundar o estudo de impacte ambiental para a construção do aeroporto do Montijo, entregue ao Governo em maio deste ano, avança esta segunda-feira o Jornal de Negócios (acesso condicionado).

O pedido veio do Ministério do Planeamento e Infraestruturas, que solicitou outros elementos para a tomada de decisão. O estudo será realizado pela Profico Ambiente e monitorizado pela Universidade Nova de Lisboa.

“Face às dúvidas que surgiram foi decidido desencadear este processo, mas, em paralelo, estão a decorrer a bom ritmo as negociações com o Governo para a construção do aeroporto do Montijo”, disse ao jornal fonte da ANA.

Os trabalhos começaram na sexta-feira e deverão estar concluídos dentro de dois meses.

 

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Lucros da Galp disparam 68% no primeiro semestre

O aumento da produção e a subida dos preços do petróleo compensaram a desvalorização do dólar que se fez sentir nos seis primeiros meses do ano.

A Galp Energia reportou lucros de 387 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, valor que representa um aumento de 68% relativamente a igual período do ano passado. A melhoria dos resultados fica a dever-se ao aumento da produção e à subida dos preços do petróleo.

Os resultados foram comunicados, esta segunda-feira, à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM). A petrolífera indica que o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu os 1.083 milhões de euros no conjunto dos seis primeiros meses do ano, mais 28% do que no mesmo período do ano passado.

Este movimento foi “suportado pelo aumento da produção e do preço do petróleo e do gás natural no âmbito do negócio de exploração e produção, e apesar da desvalorização do dólar“, justifica a empresa. “A produção média working interest aumentou 20% para os 108,1 kboepd [milhares de barris de petróleo por dia], um crescimento suportado pelo desenvolvimento do campo Lula”, indica a Galp.

A empresa conseguiu ainda reduzir a dívida líquida para 1.737 milhões de euros no final de junho, uma quebra de 8% face a junho do ano passado.

Em sentido contrário, no segmento de refinação e distribuição, o EBITDA diminui para os 295 milhões de euros no primeiro semestre, “devido a efeitos de desfasamento nas fórmulas de pricing na atividade de distribuição resultante do aumento do preço das commodities e de dólar/Euro na refinação”.

Notícia atualizada às 7h34 com mais informação.

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5 coisas que vão marcar o dia

Contas da Galp e do desemprego em Portugal, evolução da avaliação das casas pelos bancos e o arranque previsto para a devolução dos juros negativos no crédito da casa marcam esta segunda-feira.

O arranque da semana começa por ser marcado pela divulgação dos resultados da Galp Energia, mas também pelas estimativas para o desemprego relativas a junho. Na banca, destaque para a divulgação da avaliação das casas para efeitos de concessão de crédito à habitação, mas também para o arranque da devolução dos juros negativos da casa. Fique ainda a saber que os combustíveis vão ficar mais caros a partir desta segunda-feira.

Mais lucros a “jorrar” da Galp?

A Galp Energia agendou para esta segunda-feira a divulgação do balanço das suas contas relativo à primeira metade do ano. Depois de ter terminado o primeiro trimestre com lucros de 135 milhões de euros, a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva deverá anunciar resultados líquidos de 206,44 milhões de euros no segundo, de acordo com as estimativas dos analistas consultados pela Reuters. Assim, no acumulado, a petrolífera poderá apresentar lucros de 341 milhões, suportada no negócio da exploração e produção de petróleo, especialmente por causa do Brasil.

Desemprego. Uma nova descida?

Esta segunda-feira, o Instituto Nacional e Estatística divulga a estimativa provisória da taxa de desemprego para o mês de junho. Será assim possível saber se a quebra do desemprego registada em maio teve seguimento no mês seguinte. Os últimos dados mostram que a taxa de desemprego se fixou em maio nos 7,3%.

Avaliação bancária das casas. Preços continuam a subir?

Os preços das casas não param de subir. Esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística divulga os dados para a avaliação bancária dos imóveis relativos ao mês de junho. Este indicador é importante porque serve de barómetro para o rumo dos preços das casas, já que é com base nele que os bancos definem o preço a que avaliam os imóveis para efeitos de concessão de crédito à habitação. Com estes dados será possível determinar aquela que foi a evolução dos preços das casas na primeira metade do ano.

O arranque da devolução dos juros negativos da casa

Esta segunda-feira termina o prazo para os bancos portugueses implementarem a devolução dos juros negativos do crédito à habitação aos clientes que beneficiam atualmente desta medida. A medida não é do agrado dos bancos, mas estes disseram que a iriam cumprir. A maioria das instituições financeiras optou por amortizar os juros negativos já na próxima prestação da casa em vez de adiar essa devolução para períodos em que as Euribor assumam valores positivos.

Gasolina e gasóleo mais caros a partir de hoje

Caso pretenda atestar o depósito de combustível não se assuste. O preço do gasóleo e da gasolina sobem a partir desta segunda-feira. No caso do diesel prepare-se para uma subida de 1,5 cêntimos no preço do litro. Maior será a subida da gasolina: o litro vai encarecer em três cêntimos, naquela que vai ser a maior subida desde novembro.

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Fabricantes e fornecedores automóveis com dificuldades para satisfazer procura por carros a gasolina

Os hábitos de consumo estão a mudar. Fabricantes e fornecedores em dificuldades para dar resposta à procura por carros a gasolina. Autoeuropa já chegou a parar.

O rápido crescimento da procura de carros a gasolina está a causar dificuldades aos fabricantes e fornecedores automóveis. Em causa está a necessidade de adaptação das capacidades produtivas à nova procura, que não é alheia ao escândalo do dieselgate e ao agravamento fiscal deste tipo de veículos. A paragem da Autoeuropa, na Páscoa, foi um exemplo paradigmático deste problema.

“O súbito e imprevisto basculamento de motores a gasolina para motores a diesel pode causar dificuldades aos respetivos fabricantes e seus fornecedores, na medida em que as capacidades produtivas instaladas para motores a gasolina passam a ser insuficientes face a uma procura acrescida, enquanto que as capacidades instaladas para motores a gasóleo ficam sub-aproveitadas”, confirmou ao ECO fonte oficial da Associação de fabricantes para a Indústrias Automóvel (AFIA).

Nos primeiros quatro meses do ano, as vendas de veículos a diesel em Portugal caíram 7,7% em termos homólogos. Ou seja, venderam-se menos 3.764 veículos do que em 2017. Já as vendas de carros a gasolina somaram 34.130 veículos, isto é, mais 7.242 viaturas (crescimento de 26,9%), de acordo com os números da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) divulgados no mês passado. A quota de mercado do diesel caiu para 53% nos primeiros quatro meses deste ano, sendo que há cinco anos valia 76,8%.

O súbito e imprevisto basculamento de motores a gasolina para motores a diesel pode causar dificuldades aos respetivos fabricantes e seus fornecedores.

Fonte oficial da AFIA

Essas dificuldades foram sentidas pela Autoeuropa, desde o início do ano. A fábrica de Palmela parou na Páscoa, a terceira paragem em 2018, sendo que a segunda, em fevereiro, também teve na origem falta de peças (escapes) dos fornecedores. “Houve uma alteração de tendência de consumo, com uma preferência pela gasolina e isso tem um impacto muito grande no momento da compra, mas também do fabrico”, sublinhou fonte oficial da Autoeuropa ao ECO. A paragem da Páscoa — entre 24 de março e 2 de abril — teve exactamente a ver com isso, explicou. Mas não só, a paragem também esteve relacionada com um problema com os fornecedores de Marrocos que, devido ao mau tempo, não conseguiram fazer a travessia de Tânger para Algeciras e assim fazer chegar as peças à Europa — a Palmela e a outras fábricas do grupo.

O problema não foi exclusivo de Palmela. “Todas as fábricas do grupo tiveram de reequilibrar toda a cadeia de fornecedores”, disse ainda fonte oficial da Autoeuropa. Os fornecedores de peças, explicou, não se conseguiram adaptar a esta mudança nas preferências dos clientes com a rapidez necessária. Em causa está a necessidade de adaptação de fundições, fornecedores de bielas, camisas de pistão, etc.

Todas as fábricas do grupo Volkswagen tiveram de reequilibrar toda a cadeia de fornecedores.

Fonte oficial da Autoeuropa

O ECO falou com um fabricante de componentes automóveis que confirmou também a necessidade de adequação dos fornecedores, mas também dos próprios fabricantes, às novas exigências do mercado. Uma adequação que, garante, ainda não foi feita. A empresa, que preferiu o anonimato, não excluiu a possibilidade de os fabricantes, à semelhança do que já aconteceu com a Autoeuropa, terem de interromper a produção por falta de peças para os motores a gasolina.

E como não há fornecedores exclusivos de uma determinada marca, o problema afecta vários fabricantes.

“A procura por motorizações a gasolina teve um crescimento muito rápido em toda a Europa e os aparelhos industriais necessitam de algum tempo para se reconverterem pelo que existe, de facto, uma maior dificuldade na satisfação da procura por motores a gasolina”, reconheceu ao ECO fonte oficial da Renault.

O súbito e imprevisto basculamento de motores a gasolina para motores a diesel pode causar dificuldades aos respetivos fabricantes e seus fornecedores.

Fonte oficial da Renault

A dificuldade de reconversão rápida é válida para os fabricantes de automóveis mas, também, para os fornecedores“, acrescentou a mesma fonte, precisando, contudo, que “riscos de paragens, não existem” no caso da Renault.

O ECO contactou ainda a PSA que garantiu que esta situação não se lhes aplica, já que a fábrica de Mangualde fabrica sobretudo veículos comerciais, um segmento onde o diesel ainda é claramente a opção. “No nosso caso não se verifica. Os motores diesel continuam a ser os mais eficientes em termos energéticos e os mais limpos em termos de emissões. Consequentemente, os nossos clientes, de uma forma racional, continuam a privilegiar estas motorizações”, disse ao ECO Alfredo Amaral, diretor-geral do Groupe PSA Portugal. Por outro lado, o responsável garante que o “dispositivo industrial do Grupo PSA está adaptado à procura existente” ao nível dos motores a gasolina. “Não se verificam atrasos nas entregas aos nossos clientes para além dos prazos considerados normais para este sector“, diz.

Para além da má percepção que o público em geral tem dos motores a diesel, na sequência do escândalo das emissões, as posições assumidas por cidades e países quanto à futura comercialização e circulação de veículo movidos a motores a diesel também não ajuda à popularidade destas motorizações. Há já 11 cidades europeias, incluindo Madrid e Paris, que prometeram proibir a entrada deste tipo de veículos já em 2025. A comissária europeia com as pastas do mercado interno, indústria, empreendedorismo e PME, Elzbieta Bienkowska, vai mais longe e garante que os automóveis a diesel estão condenados e vão desaparecer por completo das estradas em poucos anos.

Em Portugal, um dos países europeus com maior percentagem de carros a diesel, existem 1,4 milhões de veículos deste tipo que datam de anos anteriores a 2014. Isto significa que estes carros deverão desvalorizar, para além de conhecerem novas fronteiras à sua circulação. A única hipótese para os condutores é trocá-los ou fazer alterações que os tornem mais “verdes”.  Não é pois de estranhar que esteja a acelerar a venda de carros elétricos. Nos primeiros meses do ano, as vendas dispararam 170%, ou seja, quase triplicaram, embora estejam em causa pouco mais de mil veículos.

Há, portanto, que pensar em alternativas. Segundo a AFIA, “a legislação deve estar aberta a todas as soluções tecnológicas, regendo-se pela neutralidade tecnológica”. Só assim se poderá “promover a inovação e a competitividade pelas melhores tecnologias”, garante fonte oficial da associação.

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Ricciardi vai ser candidato ao Sporting

  • Lusa
  • 29 Julho 2018

José Maria Ricciardi é candidato à presidência do Sporting e garante que, se ganhar, o clube não perderá a maioria do capital da SAD..

José Maria Ricciardi assumiu este domingo a candidatura às eleições do Sporting, garantindo que tem uma equipa “coesa, forte e transversal” que se apresenta ao ato eleitoral de 8 de setembro “para ganhar”. “Reuni uma equipa coesa, forte e transversal”, disse Ricciardi em entrevista à CMTV, assumindo: “Decidi dar este passo para vencer. Não venho para fazer número”.

O banqueiro, que é o nono sócio a manifestar a intenção de se candidatar às eleições forçadas pela destituição de Bruno de Carvalho, considerou que nenhuma das candidaturas já apresentadas reúne as condições necessárias. “Estive a observar e analisar o processo eleitoral no clube e cheguei à conclusão, com todo o respeito pelos candidatos, que nenhuma das candidaturas reúne as condições necessárias e suficientes para liderar o Sporting nesta fase difícil”, afirmou.

Ricciardi garantiu que, se for eleito, José Peseiro será o seu treinador, e elogiou o trabalho de Sousa Cintra, que está a liderar a SAD do clube desde a saída de Bruno de Carvalho. O antigo presidente do BESI e Haitong  assegurou que caso seja eleito nunca permitirá que “a maioria da SAD deixe de pertencer ao Sporting e aos seus sócios” e admitiu que o clube precisa de “uma gestão eficiente, racional e sustentada”.

Antes de Ricciardi, já anunciaram que iriam concorrer às eleições do Sporting, Bruno de Carvalho, presidente destituído, Carlos Vieira, Frederico Varandas, João Benedito, Dias Ferreira, Pedro Madeira Rodrigues, Zeferino Boal e Fernando Tavares Pereira.

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Trump ameaça com shut down do governo se não lhe derem dinheiro para o muro

O presidente dos EUA usou o Twitter, para ameaçar o Congresso que caso não o apoie na construção do muro na fronteira com o México nem nas alterações às leis da imigração, poderá "fechar" o governo.

Donald Trump voltou ao Twitter. E não foi para dar boas notícias. O presidente norte-americano usou a rede social para avisar os democratas que, caso não o apoiem na construção de um muro junto à fronteira com o México nem noutras alterações às leis da imigração, poderá provocar um shut down do governo.

“Estaria disposto a ‘fechar’ [shut down] o governo caso os democratas não nos dêem os votos para a segurança da fronteira, que inclui o muro!”, escreveu Donald Trump.

O presidente dos EUA já usou por várias vezes a ameaça de uma paralisação do governo desde que assumiu o cargo em 2017, tendo sempre como objetivo tentar forçar as suas prioridades no que respeita aos gastos do Congresso, especialmente o financiamento para a construção de um muro ao longo da fronteira sul do país.

Trump pretende que o Congresso aprove uma legislação que aborde questões de imigração, incluindo o muro fronteiriço, a mudança na forma como os vistos são concedidos, bem como outras restrições à imigração.

Apesar de os republicanos controlarem o Congresso, divergências entre moderados e conservadores do partido impediram uma rápida alteração legislativa.

Os impasses gerados em torno dos níveis de gastos e a imigração levaram a uma paralisação de três dias do governo, a maior parte no fim-de-semana, em janeiro, e uma paralisação de algumas horas em fevereiro.

Donald Trump já solicitou 25 mil milhões de dólares (cerca de 21,4 mil milhões de euros) para construir o muro fronteiriço, sendo que 1,6 mil milhões já tiveram como destino o projeto.

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Governo adota nova medida de apoio à reflorestação das áreas ardidas

  • Lusa
  • 29 Julho 2018

Após as medidas de reflorestação em áreas sem possibilidade de regeneração natural , o Governo está agora a preparar novas ações para 2019, afirmou Miguel Freitas, secretário de Estado das Florestas.

O Governo vai adotar uma nova medida para apoiar a reflorestação, no próximo ano, de áreas ardidas nos incêndios de 2017, anunciou este domingo o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas.

Segundo o governante, este ano o Governo avançou com medidas de reflorestação em áreas que não tinham possibilidade de regeneração natural e está agora a preparar novas ações para 2019.

“Estamos a abrir, exatamente nesta altura, uma medida para começarmos a atuar em áreas ardidas para o próximo ano, porque é exatamente nessa altura que nós podemos fazer esse trabalho”, disse Miguel Freitas aos jornalistas na fronteira de Vilar Formoso, Almeida, no distrito da Guarda, à margem da 16.ª edição da campanha de sensibilização rodoviária “Sécur’Eté 2018: Verão em Portugal”.

A campanha promovida pela associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan, que é destinada aos emigrantes que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de verão, inclui conselhos de segurança rodoviária e de cuidados a ter na floresta para evitar os incêndios.

O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural esclareceu ainda que as novas medidas de apoio à reflorestação das zonas ardidas em 2017 “vão abrir, exatamente, este verão“.

“Estamos a preparar a próxima época. Essa sim, já é uma época em que podemos começar a fazer a reflorestação dessas áreas ardidas”, afirmou.

Explicou que as áreas ardidas são reflorestadas após, pelo menos, a passagem de duas campanhas, para “perceber o que é que vai acontecer nas áreas ardidas e só depois fazer a reflorestação”.

Este ano, para as áreas onde se sabia que não havia regeneração natural, o Governo abriu um anúncio, com apoios financeiros, para iniciar a reflorestação.

Miguel Freitas disse que foi aberta uma medida de 2,5 milhões de euros para o Pinhal Interior “para fazer a reflorestação das áreas de proteção” e uma outra para atuação em sítios onde o pinheiro não tinha hipóteses de regenerar.

Sobre as ações de reflorestação voluntárias realizadas em algumas áreas públicas, o governante explicou que o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) tratou de encontrar talhões adequados e limpos.

“Fizemos muitas ações de voluntariado, particularmente no Pinhal de Leiria, mas [foi um trabalho] devidamente controlado. Não foi feito nada avulso. Foi conversado, projetado, foi planeado, e dentro desse planeamento nós conseguimos incorporar aquilo que eram as iniciativas da sociedade civil”, justificou o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

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Mais receitas, mais lucros. Media estão a dar a volta à crise?

As empresas de comunicação social aumentaram os lucros e as receitas no primeiro semestre e o mercado da publicidade ganhou fôlego, sobretudo no digital. Além disso, estão menos endividadas.

As três empresas de media cotadas na bolsa nacional melhoraram as contas no primeiro semestre.

O setor da comunicação social está a recuperar em Portugal, pelo menos a avaliar pelos resultados apresentados pelos três grupos de media cotados na bolsa de Lisboa, relativos ao primeiro semestre deste ano. Cofina, Impresa e Media Capital conseguiram aumentar os lucros e as receitas, ao mesmo tempo que reduziram a dívida na ordem das centenas de milhões de euros. O mercado da publicidade está novamente a crescer, mas as receitas de circulação na imprensa em papel continuam a cair.

No geral, as empresas que detêm a SIC, a TVI e o Correio da Manhã registaram crescimentos expressivos nos lucros. A Media Capital, que detém a maior quota de mercado com a TVI, foi a que lucrou maisviu o resultado líquido subir 26% em termos homólogos, para os 10,5 milhões de euros. Isto depois da venda falhada do grupo à Altice, dona da operadora Meo.

Já a concorrente Imprensa IPR 0,00% , dona da SIC, lucrou 2,51 milhões de euros, uma subida expressiva face aos 35 mil euros que tinha obtido no mesmo período em 2017. No entanto, o valor deve ser visto à luz da venda do portefólio de revistas ao empresário Luís Delgado, no início deste ano, por 10,2 milhões de euros.

A Impresa tem levado a cabo um ambicioso plano de reestruturação. Depois de vender as revistas, vai juntar a SIC no mesmo espaço do semanário Expresso. Recentemente, vendeu esse edifício ao Novo Banco, encaixando 24,2 milhões de euros com a operação. De seguida, alugou-o por dez anos e vai pagar uma renda mensal. A venda vai ajudar a financiar a expansão daquele espaço e a liquidar um empréstimo obrigacionista que vence nos próximos meses.

Também a Cofina CFN 0,00% , dona do Correio da Manhã e da CMTV, foi capaz de multiplicar os lucros nos primeiros seis meses de 2018. O grupo mais do que triplicou o resultado líquido, para os 2,6 milhões de euros, algo que explica com os bons resultados com o negócio da televisão. Aliás, foi um dos dois pontos destacados num comunicado à CMVM: por um lado, o “excelente desempenho do segmento de televisão” com a CMTV e, por outro, “os resultados do processo de reestruturação, que se estão a materializar no crescimento da rentabilidade do segmento de imprensa”.

Cofina ultrapassa Impresa nos lucros do primeiro semestre

Fonte: Empresas

O EBITDA consolidado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) das três empresas também melhorou significativamente. O da Impresa subiu 69,2% para 10,2 milhões de euros; o da Media Capital cresceu 12% para 19,4 milhões de euros e o da Cofina aumentou 24,3% para sete milhões de euros.

As três empresas também foram capazes de gerar mais dinheiro no semestre, sobretudo a Media Capital MCP 0,00% . A dona da TVI obteve rendimentos de 86,7 milhões de euros, uma subida homóloga de 10%. A Cofina melhorou as receitas em 2,1%, para 44,9 milhões de euros. A Impresa também subiu as receitas, mas timidamente: cresceram 0,2% para 86,8 milhões de euros, segundo os mais recentes resultados reportados à CMVM.

Publicidade a ganhar fôlego. Cresce mais no digital

Numa altura em que a Google e o Facebook ainda detêm a “fatia” esmagadora do mercado, o negócio da publicidade deu mais receitas à Impresa e Media Capital. Só com este segmento de negócio, a dona da SIC gerou 55,4 milhões de euros, mais 2,3% do que há um ano. Já a dona da TVI aumentou os rendimentos com publicidade em 3%, para 58,6 milhões de euros. A Cofina,e em contrapartida, viu estas receitas encolherem em 3,3%.

O crescimento evidencia que o mercado publicitário voltou a ganhar fôlego, mas a Media Capital destaca ainda um pormenor: os anunciantes estão a voltar-se cada vez mais para o digital. “Na área digital, o semestre ficou pautado por uma forte melhoria dos resultados a nível de audiências e receitas. Na comparação com o período homólogo, o número de visitas, páginas vistas e vídeos visionados subiu 21%, 18% e 46%, respetivamente, contribuindo decisivamente para os 19% de crescimento da publicidade” neste segmento, sublinha a companhia liderada por Rosa Cullell.

No caso dos dois maiores grupos de media portugueses, a esmagadora maioria das receitas com publicidade ainda são geradas com a televisão. E os canais da SIC, neste campo, são mais rentáveis: a Impresa registou receitas com publicidade na TV na ordem dos 48,6 milhões de euros, enquanto a Media Capital ficou nos 48 milhões.

O crescimento é mais acelerado no caso da dona da TVI e vale a pena notar que, no global, as receitas da Impresa com televisão caíram 2% no semestre. A explicar esta queda está o fim de alguns programas, como o A Vida nas CartasJuntos à Tarde, levando a dona da SIC a uma queda de 31,8% nas receitas com os IVRs, as chamadas de valor acrescentado.

Na área digital, o semestre ficou pautado por uma forte melhoria dos resultados (…), contribuindo decisivamente para os 19% de crescimento da publicidade.

Media Capital

Apesar de a Cofina destacar “o importante contributo” da CMTV para os resultados do grupo, e apesar de deter o jornal com maior circulação no país, as receitas com publicidade caíram 3,3% para 7,8 milhões de euros. Também foi visível uma queda nas receitas de circulação de jornais, que deslizaram 7,4% no semestre, para 10,8 milhões de euros.

Queda semelhante, mas menos expressiva, teve a Impresa, que ainda detém títulos como o Expresso: viu as receitas de circulação caírem 1,2% no semestre, para 4,6 milhões de euros. A tendência é de queda numa altura em que o negócio da imprensa em papel tem vindo a perder fôlego com o crescimento do digital.

Já a Media Capital não detém revistas ou jornais no seu portefólio, mas detém rádios. E as receitas com a rádio cresceram 4%, para os 9,5 milhões de euros. A empresa detém, por exemplo, a Comercial, e tem vindo a conseguir um bom retorno com este negócio. Só os rendimentos com publicidade cresceram 3%, para os 9,1 milhões de euros.

Indicadores reportados pelas empresas no final do primeiro semestre

(Variações calculadas em termos homólogos)

Despesas ainda pesam. Mas a dívida cai

A rubrica das despesas é menos “convergente” entre os três principais grupos. Impresa e Cofina, que têm planos de reestruturação, reduziram os gastos no semestre: os custos da primeira caíram 4,9% para 76,6 milhões de euros, enquanto os da segunda reduziram-se em 1,2% para 37,9 milhões de euros. Em sentido inverso, a Media Capital tem vindo a reduzir esta rubrica, mas viu as despesas subirem 9% este semestre, para os 67,4 milhões de euros.

Um último fator de relevo é a dívida. E a conclusão é a de que as empresas de media cotadas na bolsa portuguesa estão menos endividadas do que há um ano, na ordem das centenas de milhões de euros.

A dívida da Impresa continua a ser a mais elevada, mas caiu 1,8% no semestre, para os 185,7 milhões de euros. Já a da Media Capital foi a que mais encolheu: caiu 22% para os 74,1 milhões de euros. A dona do Correio da Manhã e Jornal de Negócios recuou 5,7% em termos homólogos, para os 47,3 milhões de euros.

O que dizem os analistas? Ainda há crise

Face aos mais recentes resultados da Impresa, os analistas do CaixaBank BPI notam que o segundo trimestre deverá ser o melhor trimestre do grupo durante este ano, “por causa do efeito do Mundial e do Rock in Rio”.

Antecipam ainda uma estagnação ou queda do mercado publicitário em julho e um aumento das despesas com a reestruturação neste segundo semestre do ano. “Isto será causado pela transferência de pessoal no novo edifício e, também, as novas tecnologias que estão a ser implementadas vão reduzir o número de funcionários, o que deverá acontecer antes do final do ano”, lê-se numa nota a que o ECO teve acesso.

"No segmento de negócio de imprensa, as receitas de circulação e publicidade [da Cofina] continuam a cair.”

Helena Barbosa

Analista do CaixaBI

Em relação à Cofina, os analistas do CaixaBI destacam o desempenho da CMTV: “A CMTV tem registado subidas constantes nos níveis de audiências, sendo o canal com maior audiência no cabo e o quarto maior canal, atrás dos canais TVISIC RTP1, os quais são transmitidos em sinal aberto”, indica a analista Helena Barbosa numa nota de research a que o ECO teve acesso.

“A Cofina apresentou um crescimento significativo dos resultados suportado no desempenho do canal CMTV e na redução dos custos operacionais na sequência do processo de reestruturação levado a cabo no ano passado”, refere ainda a analista. Em contrapartida, conclui: “No segmento de negócio de imprensa, as receitas de circulação e publicidade continuam a cair”.

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Nintendo quer pôr jogadores a conduzir com acessórios de papelão

  • ECO
  • 29 Julho 2018

A empresa japonesa investiu num novo conjunto de acessórios feitos de papelão para a consola Switch.

A empresa japonesa fabricante de jogos eletrónicos Nintendo surpreendeu os gamers e os investidores com os novos acessórios que interagem com jogos para a consola Switch. A grande novidade é mesmo o material de que são feitos: papelão. De acordo com o Engadget (conteúdo em inglês), a partir de 14 de setembro, os fãs desta consola da Nintendo vão poder pilotar um avião, conduzir um carro ou um submarino através destes novos acessórios.

A Nintendo Labo apresenta folhas de papelão, que os jogadores podem destacar e dobrar para formar o que quiserem, desde volantes, pedais ou joysticks. Uma vez construídos, o utilizador pode ligá-los à sua Switch e começar a jogar, conduzindo veículos aéreos, terrestres ou marítimos. Quando começar a ser comercializado, o kit estará à venda por 70 dólares, o equivalente a cerca de 60 euros.

A empresa com sede em Kyoto, ex-fabricante de brinquedos e cartas para jogar, tem um longo histórico no que diz respeito ao lançamento de acessórios físicos para as suas consolas, desde bonecos Amiibo para a Wii U a volantes ou canas de pesca para a Wii. Quando saiu a Switch, a Nintendo afirmou que esta consola seria uma peça central, com um vasto leque de acessórios que poderiam ampliar a receita da empresa.

Veja o vídeo para ficar a conhecer a nova gama de acessórios de papelão da Nintendo.

Sony e Google também entram neste jogo

Os acessórios físicos que interagem com o software também agradam a outras empresas. No final de 2016, a rival Sony apresentou o Project Field, um dispositivo leve e do tamanho de uma tábua de cortar de cozinha, que se conecta a objetos do mundo real para que possam ser usados para controlar os jogos nos smartphones ou tablets. A Google quis, também, usar o papelão e montou um visualizador capaz de transformar smartphones em óculos de realidade virtual.

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