Governo vai lançar concurso para novos comboios e desmente privatização da CP

O gabinete de Pedro Marques negou que esteja a ser ponderada a privatização de serviços da CP. Esclarece ainda que vai lançar um concurso internacional para desenvolver a empresa nas várias frentes.

“Fantasiosa” é a palavra usada pelo Governo para classificar uma eventual intenção de privatizar a CP. O gabinete de Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, desmentiu a manchete do Público deste domingo que dava conta que o Governo tinha deixado de fora o reforço do longo curso, colocando a possibilidade de tal resultar de uma eventual intenção de privatizar a CP. O ministério avança mesmo que vai lançar um concurso internacional para desenvolver a empresa nas várias frentes em que opera: serviços suburbanos, regionais e longo curso.

Num esclarecimento enviado às redacções, o gabinete de Pedro Marques afirma que CP e Governo estão a preparar o lançamento de um concurso internacional para aquisição de comboios que permita o desenvolvimento da empresa “nas várias frentes em que opera: serviços suburbanos, regionais e longo curso”.

“O lançamento desse concurso está previsto no Orçamento do Estado para 2018 e resulta de uma proposta apresentada pelo atual Conselho de Administração da CP, cuja concretização tem vindo a ser desenvolvida em coordenação com o Governo”, esclarece ainda o gabinete de Pedro Marques.

O Governo diz ainda que “tendo em conta a tramitação temporal normalmente associada a este tipo de aquisições, a CP e o Governo entenderam manter o programa de aluguer de material circulante a Espanha, de forma a suprir as necessidades de curto no serviço regional”. Acrescenta que “em simultâneo, a CP está a investir fortemente na manutenção do material circulante, através da reestruturação da EMEF, para a qual acaba de ser autorizado o recrutamento de 102 trabalhadores”.

Este desmentido surge depois de neste domingo, o Público ter escrito que o Governo tem travado várias soluções que poderiam melhorar o serviço de longo curso da CP. O jornal referia que o caderno de encargos da anterior administração da CP, liderada por Miguel Queiró, previa a aquisição de 35 comboios, dos quais dez para as ligações internacionais e para “o serviço de alta qualidade nacional”, mas que o Governo não deu seguimento a essa proposta, autorizando apenas a compra de 22 comboios para o serviço regional.

O Jornal associou essa recusa a uma eventual intenção de o Ministério de Pedro Marques em privatizar serviços de longo curso da CP, salientando que a liberalização do serviço ferroviário de passageiros terá aberto o mercado português às empresas estrangeiras, explica o jornal, nomeadamente, à Renfe, mas também à DB (através da Arriva), à SNCF e até a operadores portugueses de que a Barraqueiro é um exemplo.

O gabinete de Pedro Marques nega essa associação. “É completamente fantasiosa a notícia”, começa por dizer o comunicado, acrescentando ser “completamente fantasioso […] o cenário de privatização de qualquer atividade da CP que enquadra a notícia”.

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Bolas de Berlim de spirulina são novidade nas praias algarvias este verão

  • Lusa
  • 29 Julho 2018

Spirulina, uma microalga considerada um "superalimento", é a novidade usada na ementa de bolas de Berlim produzidas numa fábrica em Moncarapacho.

Uma bola de Berlim com massa feita à base de spirulina, uma microalga considerada um “superalimento”, é a inovação deste verão na ementa de bolas produzidas numa fábrica em Moncarapacho, Olhão, já disponível em várias praias algarvias.

“Queríamos procurar um produto que fosse mais saudável e em conjugação com uma marca de farinhas pedimos que ajustassem um produto feito à base de spirulina”, contou à Lusa Carlos Cipriano, que há dez tem uma fábrica no Sítio do Laranjeiro, aberta apenas nos meses de verão, para produzir e vender bolas de Berlim.

Da fábrica “Bolinhas do Carlos” saem diariamente, no verão, bolas com quatro variedades de massa: normal, alfarroba, beterraba (ou ‘red velvet’) e spirulina. Quanto aos recheios possíveis, há mais de uma dezena de sabores: desde o tradicional creme de pasteleiro, ao mirtilo, maçã, limão, maracujá, quivi, coco, morango e vários tipos de chocolate, incluindo chocolate branco.

Antes de irem para a fritadeira, saltam à vista as cores vivas das bolas feitas à base de spirulina, que têm um tom azulado, e de beterraba, de cor vermelha, mas depois de fritas ganham todas uma cor acastanhada e é a cor interior da massa que as denuncia.

Apesar da ementa variada e inovadora – em 2014 a empresa lançou também a bola de Berlim de alfarroba – a verdade é que a bola tradicional, sem creme ou com creme de pasteleiro, continua a ser a mais procurada nas praias algarvias, sobretudo pelos portugueses, já que os estrangeiros não apreciam tanto a iguaria.

Quanto à massa de spirulina, lançada este ano, ainda é cedo para medir a sua aceitação junto dos consumidores, mas Carlos acredita que é um produto com potencial e que pode conquistar os públicos mais saudáveis ou que apreciem produtos inovadores.

Na praia da Rocha Baixinha, que marca a divisão entre Vilamoura (concelho de Loulé) e o concelho de Albufeira, o casal Gil e Kelica Sousa não tem mãos a medir para a quantidade e variedade de pedidos que lhes chega nos areais, depois de um início de verão tímido e que começa agora a aquecer.

Kelica revelou que a bola de Berlim mais vendida continua a ser a tradicional e a seguir a que tem recheio de chocolate, acrescentando que a bola de spirulina tem tido aceitação, mas simples, sem creme.

A vendedora trabalha naquela praia a vender bolas de Berlim há dez anos, em parceria com o marido, Gil, que já ali está há 14, e é ela quem faz a reposição das bolas quando estas começam a escassear.

“Nós temos pessoas que vêm para aqui há muitos anos e já vimos crianças tornarem-se adultos. Durante anos, uma menina pensou que o meu marido se chamava Carlos e quando descobriu que não era, disse-lhe que, para ela, ele iria sempre chamar-se Carlos”, gracejou.

As “Bolinhas do Carlos” estão presentes, por enquanto, nas praias de Albufeira e nas ilhas-barreira da Ria Formosa, em alguns supermercados e até em hotéis de cinco estrelas.

Com uma carteira de clientes que tem vindo a crescer, o empresário Carlos Cipriano teve este ano de recusar pedidos de vendedores de praia, que queriam ser abastecidos pela sua fábrica.

Já receberam também pedidos para venderem para a zona de Lisboa e até para o sul de Espanha, mas por enquanto as bolas de Berlim “do Carlos” só podem ser saboreadas mesmo no Algarve.

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Governo trava operação da CP nas linhas de longo curso

  • ECO
  • 29 Julho 2018

O aluguer e a compra de comboios rápidos foram proibidas pelo ministro das Infraestruturas, o que poderá antever uma privatização do serviço de longo curso.

O Governo só deverá autorizar a CP a comprar 22 comboios para o serviço regional, deixando de fora a aquisição de comboios idênticos aos pendulares para reforçar o longo curso. A notícia é avançada pelo Público (acesso condicionado) neste domingo, que diz ainda que o executivo de António Costa poderá estar a preparar-se para privatizar o serviço de longo curso.

O caderno de encargos da anterior administração da CP, liderada por Miguel Queiró, previa a aquisição de 35 comboios, dos quais dez para as ligações internacionais e para “o serviço de alta qualidade nacional”, cita o jornal. Essa proposta visava responder à crescente procura e preparar a CP para o impacto da liberalização do transporte ferroviário de passageiros, prevista para 2019. A tutela só estará, contudo, a preparar a aquisição de automotoras híbridas (que podem circular com tracção diesel ou eléctrica) destinadas ao serviço regional.

É referido um documento de 97 páginas a que o Público teve acesso que foi entregue pela CP ao Governo em março de 2017, onde previa a aquisição dessas 35 composições (das quais dez para o longo curso), num investimento global estimado em 339 milhões de euros.

O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, porém, não deu seguimento a esta proposta, que nunca chegaria a ser formalmente discutida entre a tutela e a CP. O jornal dá conta de que esta última tentou forçar, em Junho de 2017, o lançamento do concurso público para que os novos comboios começassem a operar em finais de 2019, ainda a tempo da liberalização do transporte ferroviário de passageiros. Mas Pedro Marques não se terá deixado convencer e semanas depois, em Junho de 2017, a administração de Manuel Queiró é substituída pela equipa liderada por Carlos Nogueira.

O diário salienta que não é a primeira vez que o ministério de Pedro Marques trava as intenções da CP em potenciar o serviço de longo de curso. Dá como exemplo, o que aconteceu em dezembro de 2015, quando a administração da empresa pretendia alugar à sua congénere Renfe comboios S-120, capazes de circular a 250 Km/hora, para reforçar a frota dos 10 pendulares que estavam a atingir o período de meia vida. Nove meses mais tarde, em setembro de 2016, Pedro Marques, ministro das Infraestruturas negou os pedidos da administração da CP.

Entretanto a liberalização do serviço ferroviário de passageiros terá aberto o mercado português às empresas estrangeiras, explica o jornal, nomeadamente, à Renfe, mas também à DB (através da Arriva), à SNCF e até a operadores portugueses de que a Barraqueiro é um exemplo. No cenário limite, poderá estar uma eventual privatização do serviço de longo curso da CP, antecipa o Público.

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Plataforma KuantoKusta investe mais de 2 milhões para permitir venda de produtos

  • Lusa
  • 29 Julho 2018

A partir de setembro vai passar a ser possível a venda de produtos através da plataforma online. KuantoKusta vai funcional como intermediário, para tal investiu mais de dois milhões de euros

A plataforma online de comparação de preços KuantoKusta vai passar a permitir, a partir de setembro, a venda de produtos, funcionando como intermediária entre os utilizadores e as lojas, num projeto de mais de dois milhões de euros.

O objetivo é que “o utilizador possa comparar e comprar produtos de diferentes lojas [das que estão presentes no KuantoKusta] num único lugar e num único pagamento”, explicou à agência Lusa o diretor de parcerias estratégicas da empresa, Thiago Borba.

O responsável apontou que este “market place”, como a empresa designa, vai funcionar “transpondo para o mundo offline [o ato de] ir a um centro comercial e fazer compras numa loja de roupa e de tecnologia e, no final, ir para numa única caixa”.

“Hoje a pessoa entra no KuantoKusta e é direcionada para outras lojas, como a Worten. Se essa mesma pessoa quiser uma mochila da Decathlon, vai ter de voltar ao KuantoKusta para procurar a mochila e ir para o ‘site’ da Decathlon. No “market place”, vai ser possível comprar tudo num único check out, independentemente da loja”, notou Thiago Borba.

Neste processo, o KuantoKusta funciona como intermediário entre as lojas e o cliente.

“O nosso papel é dar visibilidade à loja, fazer a comunicação com o cliente e tratar de toda a questão do pagamento”, enquanto “o que o lojista faz é recolher o produto e assegurar a logística da entrega”, indicou o responsável.

Ao KuantoKusta caberá também “controlar o processo de envio dos produtos e se, por exemplo, a entrega é feita no prazo indicado”, referiu Thiago Borba, realçando que, para controlar a qualidade do processo, vão ser pedidas avaliações aos clientes.

A empresa espera avançar em setembro com este novo modelo, que vai funcionar dentro do site já existente, e está agora numa fase de testes.

Thiago Borba ressalvou que este será um processo gradual já que, de início, abrange novas 50 lojas.

“Temos 13 categorias no ‘site’ [como tecnologia, desporto e moda] e em cada um há pelo um lojista com contrato assinado” para o novo projeto, precisou, notando que algumas destas novas lojas associadas “não operavam em Portugal”.

Além destas, o KuantoKusta tem cerca de 700 lojas ativas, entre grandes marcas e pequenos retalhistas, permitindo a comparação de mais de 10 milhões de produtos, sendo que nem todas estão ainda associadas ao novo projeto.

Quanto ao investimento, ascende já a dois milhões de euros, de acordo com Thiago Borba, que explicou que o valor inclui contratação de pessoal e aquisição de novos sistemas.

Até ao final do ano, o KuantoKusta espera investir mais um milhão de euros em ferramentas.

Numa fase inicial, entre setembro e dezembro, a plataforma estima chegar às 100 mil encomendas, número que deverá ser de 850 mil em 2020.

Criada em 2005 em Portugal, a plataforma já esteve presente no Brasil e em Espanha, mas agora só se dedica ao mercado nacional.

No ano passado, o KuantoKusta gerou vendas de 450 milhões de euros para as 700 lojas associadas.

Quanto à faturação da própria empresa que gere a plataforma ascendeu aos cerca de dois milhões de euros em 2017, tendo por base cliques dos utilizadores e comissões sobre as transações feitas (que foram monitorizadas).

No primeiro semestre deste ano, a empresa já arrecadou 1,5 milhões de euros em faturação, isto porque fez “pequenas mudanças” na plataforma como a criação de uma área privada para o utilizador e a aposta em campanhas, adiantou Thiago Borba à Lusa.

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Esta startup portuguesa faz janelas únicas no mundo. Vai exportar 40% da produção

A FWD é a única empresa europeia a fabricar janelas em fibra de vidro. A startup vai exportar 40% do total que produz. Reino Unido é o principal mercado a que se junta este ano a Alemanha.

Produção de janelas em fibra de vidro da FWD.

A startup portuguesa FWD é a única no país e a primeira na Europa a fabricar janelas em fibra de vidro. A empresa, que nasceu no pico da crise — em 2011 — focada no setor da construção, espera faturar, este ano, um milhão de euros.

Francisco Pereira Branco, presidente executivo da FWD, adianta ao ECO que “apesar de a empresa ter começado em 2011, só em finais de 2016 começou a vender, uma vez que os anos iniciais foram dedicados à investigação e desenvolvimento”.

Para este ano, explica o CEO da startup, são esperadas vendas de um milhão de euros, 40% dos quais destinadas ao mercado externo. Hoje, já é possível encontrar janelas Boavista, a marca da FWD, em edifícios portugueses e britânicos. Uma realidade que tenderá a alargar-se uma vez que já este ano, mercados como Alemanha e Suíça deverão passarão a constar no lote de mercados para onde a FWD exporta.

A estes há ainda que juntar Gibraltar e, brevemente, o Benelux. Sempre, frisa o CEO da empresa, com “recurso a parcerias locais”. Francisco Pereira Branco adianta que “a grande novidade do ano é o crescimento do mercado nacional muito impulsionado pelo bom momento que vive o setor da construção”.

Habitação com janelas em fibra de vidro da startup portuguesa, FWD.

É, aliás com base no setor exportador que a empresa estima atingir, daqui a cinco anos, uma faturação acima dos 7,5 milhões de euros.

Francisco Pereira Branco diz que “esse montante será impulsionado pelas vendas no mercado europeu e o início do mercado asiático”. Na Ásia, a empresa pensa sobretudo, em países como a Índia e a Indonésia, mercados muito habituados a fortes chuvas ácidas e onde a fibra de vidro pode ter um desempenho importante.

Uma aposta certeira

A fibra de vidro é um material com um elevado isolamento térmico e acústico, durabilidade e sustentabilidade. A utilização deste material vem substituir os materiais tradicionais como a madeira, o pvc ou o alumínio. Uma aposta “certeira”, como salienta Francisco Pereira Branco, para quem “estes perfis de caixilharia conferem às janelas melhores propriedades a nível de performance térmica e acústica, bem como grande durabilidade, ao mesmo tempo que apresentam uma reduzia pegada ecológica ao longo do seu ciclo de vida”.

Até ao momento foram investidos na FWD um milhão de euros, resultando sobretudo de capitais próprios. No entanto, a empresa apresentou uma candidatura ao Portugal 2020, Investigação e Desenvolvimento, de onde surgirá uma janela 100% não metálica. O projeto, no montante global de 400 mil euros, já foi aprovado e está em fase de execução.

Esta nova janela junta-se, assim, aos outros cinco modelos de caixilharia que a FWD já produz e comercializa. A patente para a Europa desta nova janela já deverá ter registo no final do verão. A empresa, cuja fábrica está localizada em Vila Nova de Gaia, emprega 15 pessoas devendo, até ao final do ano, atingir os 20 colaboradores.

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CEO da Jerónimo Martins: “Não há banca portuguesa, acabou”

  • ECO
  • 28 Julho 2018

Pedro Soares dos Santos diz que hoje "seria impossível" contar com o apoio da banca portuguesa caso o grupo que lidera precisasse de apoio financeiro do setor.

Não há banca portuguesa, acabou”. Foi desta forma que Pedro Soares dos Santos, presidente executivo da Jerónimo Martins, reagiu perante a questão de que caso o grupo que lidera precisasse de apoio financeiro poderia contar com a banca nacional. O CEO do grupo que detém o Pingo Doce disse em entrevista ao Expresso, neste sábado, que “hoje seria impossível” ter esse tipo de apoio face ao perfil atual da banca.

Questionado sobre o apoio da banca às empresas portuguesas, Pedro Soares dos Santos afirmou que replicar o que aconteceu com o grupo que lidera no início dos anos 2000 quando se viu confrontado por dificuldades e foi apoiado “pelo engenheiro jardim Gonçalves [à época presidente do BCP]”, como fez questão de frisar, esse cenário “hoje seria impossível”.

O presidente da retalhista baseou a sua visão com a realidade atual do setor financeiro. “Não há banca portuguesa, acabou”, disse, acrescentando que “agora os bancos são todos estrangeiros, vivem de rácios que são decididos fora de Portugal” e lembrou ainda que ” temos uma CGD intervencionada”.

“Isso é muito difícil para os empresários, não só ao nível do apoio como também da relação pessoal”, contextualizou então Pedro Soares dos Santos.

O gestor também teceu críticas à oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges sobre a EDP. “É o princípio do desmantelamento da EDP”, acredita, antecipando ainda que “pode ser o fim de mais uma grande empresa portuguesa“, dando nesse âmbito o exemplo da PT. Relativamente à empresa de telecomunicações “é um bom exemplo de decisões estratégicas mal tomadas”, disse.

Esta entrevista acontece depois de na passada semana, a retalhista ter apresentado o balanço das suas contas relativas ao primeiro semestre. Viu os seus lucros crescerem, mas não o suficiente para agradar aos investidores. As suas ações registaram uma queda acentuada em bolsa após essa divulgação.

Relativamente a esse tema, Pedro Soares dos Santos não encontra explicação. “Não consigo gerir o preço das ações nem as expectativas. O que é gerível é a solidez e a sustentabilidade dos resultados ao longo do tempo. Isso estamos a fazer. E também não consigo perceber porque é que as ações sobem aos 18 euros ou descem aos 12 euros…“, comentou.

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Battaglia regressa ao Sporting por cinco anos. Cláusula de rescisão é de 60 milhões

O jogador aceitou regressar aos relvados para vestir a camisola do Sporting, depois de ter rescindido com o clube após o ataque à Academia de Alcochete

Battaglia está de regresso ao Sporting. A confirmação foi dada pela SAD do Sporting que, em comunicado enviado ao mercado, informa que o jogador assinou por cinco épocas para defender as cores do clube leonino. O contrato do médio argentino inclui uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.

A Sporting Clube de Portugal – Futebol SAD vem, nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º-A, nº1 al. do Código dos Valores Mobiliários, informar o mercado que a Sociedade e o jogador Rodrigo Andrés Battaglia acordaram em celebrar, na presente data, um novo contrato de trabalho desportivo, válido por cinco épocas desportivas, tendo sido fixada uma cláusula de rescisão no valor de 60 milhões de euros”, refere o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), neste sábado.

Este regresso acontece depois de Rodrigo Battaglia ter optado por rescindir o contrato com o clube de Alvalade, por justa causa, no seguimento do ataque à Academia de Alcochete em maio. Na altura, o médio foi o oitavo do nove jogadores que optaram por essa via.

É também o terceiro jogador a decidir regressar ao Sporting após os incidentes de Alcochete. Antes Bas Dost e Bruno Fernandes também já tinham sido contratados novamente.

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Equipa de Fórmula 1 Force India colocada sobre recuperação judicial

  • Lusa
  • 28 Julho 2018

A Force India, com sede em Silverstone, está com sérias dificuldades financeiras há vários meses. Entrada em recuperação judicial não trava a equipa indiana de acelerar nas pistas.

A escuderia Force India, em dificuldades financeiras, foi colocada na sexta-feira num processo de recuperação judicial, indicou este sábado à AFP o administrador judicial, à margem do Grande Prémio da Hungria, 12.ª etapa do Mundial de Fórmula 1.

Geoff Rowley disse que vai “entrar urgentemente em contacto com as principais partes interessadas para conseguir o melhor resultado para os credores” da equipa indiana com sede em Silverstone, na Inglaterra.

“Entretanto, a equipa vai continuar a funcionar normalmente e, inclusivamente, participar na corrida na Hungria neste fim de semana. O nosso objetivo é avaliar as opções para garantir o futuro da equipa”, referiu Rowley, que já tinha feito a administração judicial da Manor F1 em 2016.

A saúde financeira da Force India é delicada há vários meses, com o mexicano Sergio Pérez, um dos pilotos da escuderia, a considerar “crítica” a situação da equipa, em conferência de imprensa, na quinta-feira.

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Quem é mais inteligente? Assistente da Google bate Siri, Alexa e Cortana

  • ECO
  • 28 Julho 2018

Um teste de inteligência pôs à prova os assistentes virtuais das quatro gigantes: Google, Apple, Microsoft e Amazon. O assistente da Google foi o que mostrou acertar corretamente a mais questões.

Um teste realizado pela empresa Loup Ventures, do analista Gene Munster, concluiu que o assistente virtual da Google é o mais inteligente, comparativamente aos outros assistentes testados. Os concorrentes que a gigante tecnológica levou a melhor frente à Siri, da Apple, à Cortana, da Microsoft, e à Alexa, da Amazon.

O teste realizado consistiu em 800 perguntas, iguais para todos os assistentes. O conjunto de perguntas, concebido para testar a capacidade e utilidade de um assistente digital, dividiu-se em cinco categorias: local, comércio, navegação, informações e comando. As respostas foram classificadas segundo duas métricas, primeiro se o assistente virtual entendeu a questão e segundo se deu a resposta correta.

A melhor pontuação da prova foi a do assistente da Google, que respondeu corretamente a 85,5% das perguntas. A Siri ficou em segundo lugar, com uma diferença de 0,7 pontos percentuais (78,5%). A Alexa conseguiu o terceiro lugar, registando uma percentagem de 61,4% respostas certas. Em último lugar ficou a Microsoft, com a Cortana a responder corretamente a 52,4% das perguntas do teste, que foi realizado por todos os assistentes de voz em smartphones.

Em abril de 2017, a equipa da Loup Ventures já tinha feito testes de inteligência a todos os assistentes, excepto a Alexa. Quando comparados aos mais recentes testes confirmam que os três assistentes de voz dos quais têm histórico melhoraram de um ano para o outro, principalmente o da Google e da Apple.

A empresa afirmou que, agora, os quatro entendem a grande maioria das perguntas feitas pelo utilizador. “Tanto o reconhecimento de voz como a linguagem natural dos assistentes digitais melhorou, no geral, ao ponto que, dentro do razoável, entenderão tudo o que lhe seja dito”, escreveram os analistas.

Quanto aos aspetos mais problemáticos, a equipa salientou que os substantivos próprios ainda são a grande dificuldade dos assistentes. A conclusão foi tirada com base na constatação de que quase todas as questões mal compreendidas envolviam um nome próprio, muitas vezes o nome de uma cidade ou de um restaurante local.

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Sindicatos médicos querem primeiro-ministro a intervir nas negociações

  • Lusa
  • 28 Julho 2018

Os sindicatos médicos acusam o Governo de “continuar a destruição do Serviço Nacional de Saúde e apelam a que António Costa que intervenha nas negociações.

Os sindicatos médicos apelaram ao primeiro-ministro para intervir nas negociações, que se “têm vindo a arrastar por responsabilidade do Governo”, e que estas sejam “prontamente retomadas” na “forma adequada e na presença de todos os necessários interlocutores”.

Numa carta enviada na sexta-feira ao primeiro-ministro, António Costa, com conhecimento do Presidente da República, divulgada este sábado, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acusam o Governo de “continuar a destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na senda dos governos anteriores”.

Uma das facetas desta deterioração é a “total indisponibilidade revelada pelo ministro encarregue da pasta da Saúde em negociar com os sindicatos médicos os problemas desta classe profissional, problemas esses, por extensão, também da essência do SNS”, referem os sindicatos na carta, lembrando que este conflito determinou a realização das três últimas greves médicas de âmbito nacional.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral do SIM, Roque da Cunha, explicou que a carta apela para que “haja respeito” pelo papel que os sindicatos desempenham numa sociedade democrática.

“Além do que está expresso na carta, temos 24 ofícios dirigidos ao Ministério da Saúde que não tiveram qualquer resposta e, portanto, esta atitude de não querer negociar, por um lado, e de nem sequer responder às questões que os sindicatos estão a colocar, lamentavelmente está a fazer com que não nos reste outra hipótese que não seja endurecer as formas de luta, nomeadamente voltarmos a pensar num surto grevista dos médicos”, salientou Roque da Cunha.

Para o presidente do SIM, “é necessário que se respeite o papel que os sindicatos têm na sociedade portuguesa e democraticamente responder às questões que são colocadas, de uma forma séria, e que se retome o processo negocial”.

“O primeiro ministro não deverá fazer a mesma coisa que o ministro da Saúde que é ignorar que a situação existe, concorda connosco, mas não faz nada para que isso seja ultrapassado”, vincou.

Para o sindicalista, António Costa “não se pode refugiar no desconhecimento da matéria”, porque o que os sindicatos pretendem “é encontrar soluções e não perpetuar os problemas”.

Os sindicatos defendem que “um processo de negociação sério caracteriza-se pela frontalidade das posições que a cada uma das partes cabe assumir”.

Contudo, acrescentam, “ao longo da presente experiência, a mesa de contratação coletiva estabelecida entre no Ministério da Saúde com os sindicatos médicos, caracteriza-se por três particularíssimas novidades”: Não existem atas do trabalho efetuado em cada sessão, não são formuladas contrapropostas escritas, face às propostas sindicais escritas de modificação clausular dos instrumentos de regulamentação coletiva do trabalho em discussão, e “não se consta nunca com a presença dos titulares das pastas da área das Finanças e da Administração Pública”.

Perante esta situação, os sindicatos reiteram a “absoluta necessidade de – muito urgentemente – se promover que as sessões de trabalho da Mesa negocial passem a contar com a presença conjunta dos membros do Governo”.

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Fachada de prédio de Ricardo Robles vandalizada

O prédio de que Ricardo Robles é proprietário em Alfama foi alvo de vandalismo este sábado. Para além do logótipo do Bloco de Esquerda, está inscrita na fachada a frase “aqui podia morar gente”.

Os esclarecimentos de Ricardo Robles e de Catarina Martins não parecem estar a ser suficientes face à polémica da aquisição do vereador de Lisboa, em 2014, de um prédio em Alfama por 347 mil euros, que foi reabilitado, avaliado em 5,7 milhões de euros e posto à venda em 2017. O prédio que está no centro desta polémica foi vandalizado com grafiti, avança o Observador.

Para além do logótipo do Bloco de Esquerda, na fachada deste prédio situado em Alfama está escrita a frase “aqui podia morar gente”, à semelhança de outras mensagens habitualmente escritas em prédios abandonados na capital.

O jornal online apurou que estas mensagens foram escritas esta tarde, já depois dos esclarecimentos de Ricardo Robles nesta sexta-feira, em que o bloquista afasta qualquer intenção especulativa associada à colocação à venda deste imóvel no ano passado. Mas também já depois de, na manhã deste sábado, a coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, ter-se mostrado solidária com o vereador da Câmara Municipal de Lisboa e membro do Bloco.

Catarina Martins disse que o vereador do seu partido “já explicou a situação familiar, explicou tudo o que tinha a a explicar”. E defendeu ainda que não houve especulação imobiliária porque o prédio não foi vendido, acrescentando que os jornais fizeram “manchetes falsas ontem, que hoje repetem”.

Nessas mesmas declarações, a líder bloquista aproveitou ainda a ocasião para lançar críticas ao PSD, falando em hipocrisia e cinismo, face ao pedido de demissão de Ricardo Robles.

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Conselheiros no Luxemburgo acusam CGD e Governo de votar portugueses ao “ostracismo”

  • Lusa
  • 28 Julho 2018

As Comunidades Portuguesas no Luxemburgo criticaram a decisão de encerrar os balcões da Caixa Geral de Depósitos no Grão-Ducado, acusando o banco e o Governo de votar os emigrantes ao "ostracismo".

Os conselheiros das Comunidades Portuguesas no Luxemburgo criticaram este sábado a decisão de encerrar os balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Grão-Ducado, acusando o banco e o Governo de votar os emigrantes que ali vivem “ao ostracismo”.

Num comunicado divulgado hoje, os dois conselheiros, Rogério Oliveira e João Verdades dos Santos, lamentam que o fecho no Luxemburgo surja “como facto consumado, ao contrário de França”, onde o banco anunciou que vai manter os balcões abertos, questionando o “que fizeram os portugueses residentes no Grão-Ducado” para “merecer o encerramento e tão elevado grau de ostracismo” por parte “da administração da CGD” e “do Estado Português”.

Em declarações à Lusa, João Verdades acusou também a CGD de tomar a decisão numa altura em que “toda a gente vai de férias”, o que terá levado a um afluxo de clientes às duas agências do banco no Luxemburgo para retirar dinheiro, provocando “o pânico”, tal como a Lusa noticiou na sexta-feira.

“Esta notícia aparece que nem uma bomba, o que para mim significa que iria ser feita pela calada, no conforto dos gabinetes da Avenida João XXI em Lisboa (Sede do banco), e que os clientes seriam os últimos a saber”, denunciou João Verdades.

O conselheiro disse à Lusa esperar que “a administração ainda volte atrás, ou que o governo interceda” para manter a atividade do banco no Luxemburgo.

“Eu gostaria muito que houvesse uma volta a dar nisto, porque acho que a Caixa Geral de Depósitos faz muita falta ao Luxemburgo, atendendo a que tem tantos portugueses”, afirmou.

Os conselheiros consideram ainda que o encerramento “será altamente prejudicial, quer dos clientes particulares”, “quer das empresas luxemburguesas e portuguesas”, que “contavam com esta entidade bancária” quer para “as suas operações no Luxemburgo, quer em Portugal”, apontando ainda que “os fluxos de investimento direto do Luxemburgo em Portugal (IDE), ascenderam, em termos líquidos, a cerca de 1.161 milhões de Euros”, “ocupando a segunda posição do ‘ranking’ dos países que investiram em Portugal”, segundo dados de 2016 da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) citados no comunicado.

Falta certamente visão estratégica internacional à administração da CGD, a qual não usa todo o potencial da praça financeira do Luxemburgo, ao contrário dos principais grupos bancários mundiais”, criticam.

Os conselheiros defendem também que “os montantes que irão ser pagos em indemnizações aos 23 funcionários da CGD” no Luxemburgo seriam “bem mais empregues em ‘marketing’ e desenvolvimento de negócio das operações desta instituição bancária”.

Para os representantes do Luxemburgo no Conselho das Comunidades Portugueses, um órgão consultivo do Governo em matéria de emigração, o Estado, enquanto “único acionista desta entidade bancária de referência em Portugal”, deveria mostrar “apoio às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo”.

A CGD vai fechar as duas agências que tem no Luxemburgo, uma decisão que afeta 23 trabalhadores, segundo informação avançada em 26 de julho num comunicado conjunto do sindicato bancário do Luxemburgo (Aleba) e das centrais sindicais OGB-L e LCGB.

Em comunicado divulgado no mesmo dia, já depois das notícias do encerramento, a CGD confirmou que “irá encerrar as suas sucursais de Nova Iorque e do Luxemburgo até ao final de 2018, cumprindo as determinações do Plano Estratégico negociado com as autoridades europeias e que incluem um redimensionamento da atividade internacional da Caixa”.

No Luxemburgo, o banco tem como clientes “cerca de 5% da população portuguesa aí residente, dos quais 40% são igualmente clientes em Portugal”, segundo a nota.

No país vivem cerca de 96 mil portugueses, de acordo com o Statec.

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